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CURSO DE PERÍCIA VISTORIA E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS • Prof. Benito Bueno • Fone / Whatsapp +55 (0xx21) 9.8038-7291 (TIM) • E-mail: benitobueno@gmail.com CURSO DE PERÍCIA VISTORIA E AVALIAÇÃO DE IMÓVEIS Prof. Benito Bueno P E R IC IA V IS TO R IA E A V A LI A Ç Ã O D E I M Ó V E IS MÓDULO 4 • Método Comparativo de custo de Reprodução e benfeitorias; • Método Evolutivo; • Método de Renda; • Método Residual; • Método Involutivo; • Laudos de Avaliação; • A importância da Avaliação; • Benfeitorias; • Área de Condomínio Edilício; • Qual é a área real de um apartamento ? Método Comparativo de Custo de Reprodução de Benfeitorias Principio Método em que o valor das benfeitorias resulta de orçamento sumário ou detalhado, ou da composição de custos de outras, iguais às que são objeto da avaliação (custo de reprodução) ou equivalentes (custo de substituição). Método Comparativo de Custo de Reprodução de Benfeitorias Principio Esse método é particularmente aplicável quando a propriedade sob avaliação compreende melhorias novas, que representam o maior e melhor uso da terra ou quando há melhorias relativamente excepcionais ou especializadas, para as quais não há propriedades comparáveis no mercado. Método Comparativo de Custo de Reprodução de Benfeitorias Principio No método do custo, a propriedade que está sendo avaliada é tratada, para esse fim, como duas parcelas separadas: o terreno e as benfeitorias; o valor do terreno mais o valor atual das benfeitorias nos fornecem uma indicação do valor da propriedade. Método Comparativo de Custo de Reprodução de Benfeitorias Principio O valor atual das benfeitorias é obtido pela dedução do custo de reprodução como novas da quantia correspondente a depreciação. A prática moderna de avaliações geralmente coloca o método do custo em plano secundário, porque o custo não reflete inteiramente as condições de valor do mercado. Método Comparativo de Custo de Reprodução de Benfeitorias Principio Desde logo encontramos, nesse método, três termos que devem ser definidos: custo de reposição, custo de reprodução e depreciação. Método Evolutivo Principio Este método permite alcançar o valor do imóvel somando os valores das suas partes constituintes. Método Evolutivo Principio No caso de imóvel com benfeitorias, ao valor do terreno soma-se o custo de reprodução das benfeitorias devidamente atualizado por fator de depreciação física aplicável que tem em consideração quer a idade, quer o estado de conservação do imóvel. A depreciação física é por vezes também determinada por orçamento elaborado com vista a beneficiação do imóvel que o recoloque na condição de novo. Ao custo de reprodução das benfeitorias e aplicado o fator de comercialização considerável. Método Evolutivo O valor do imóvel é definido pelo somatório dos valores do terreno e da(s) edificação(ões) existente(s) sobre este terreno. O valor do terreno pode ser definido pelo Método Comparativo Direto de Dados de Mercado ou pelo Método Involutivo. A Avaliação da(s) benfeitoria(s) pode ser determinada pelo Método do Custo. Emprega-se o Método Evolutivo nas situações em que não é possível obter imóveis similares ao imóvel avaliando. Na aplicação do Método Evolutivo é imprescindível ao Perito Avaliador o conhecimento de custo de construção e valor de venda do m² das edificações avaliandas. Método Evolutivo O MÉTODO EVOLUTIVO vem a ser a combinação do MÉTODO COMPARATIVO DIRETO DE DADOS DE MERCADO e o MÉTODO DO CUSTO. O valor da casa é determinado somando-se o valor do terreno + o valor da edificação. Quando não houver AMOSTRAS a serem colhidas faça a mesma avaliação utilizando o MÉTODO EVOLUTIVO em que no Terreno você irá aplicar MÉTODO COMPARATIVO DIRETO DE DADOS DE MERCADO. Já a Benfeitoria (Casa, etc...) irá aplicar o MÉTODO DO CUSTO. O MÉTODO EVOLUTIVO é a combinação destes dois métodos. Método Evolutivo Para chegar ao Valor de Mercado da casa (Benfeitoria), primeiro você vai Avaliar SOMENTE o terreno, separado da casa (Área Construída) Para tanto você irá pegar 10, 20, 30 Amostras de Terrenos (o Máximo de Amostras que puder) e montará um QUADRO AMOSTRAL. Façamos a hipótese que o seu Terreno a ser avaliado tenha 300m². Pegue o Máximo de Amostras variando de 150m² a 600m². Após a montagem do QUADRO AMOSTRAL, irá elaborar uma PLANILHA de cálculo buscando a MÉDIA ARITMÉTICA, A MÉDIA HOMOGEINIZADA E por último a MÉDIA PONDERADA, que vem a ser a MÉDIA FINAL. Método Evolutivo A MÉDIA PONDERADA nada mais que o Desvio Padrão, onde você acaba eliminando TODAS as Amostras que estão fora do perfil do terreno que você está avaliando. Daí irá fazer a Parte Conclusiva, onde encontrará o Limite Inferior e Limite Superior. É dentro deste intervalo dos Limites que você irá arbitrar o Valor de Mercado só do Terreno. Após TUDO ISTO você ira aplicar o MÉTODO DO CUSTO para definir o Valor da Benfeitoria, isto é, da Área Construída, onde você irá aplicar a fórmula do Método do Custo. O Valor de Referência do CUB você irá achar no http://www.cub.org.br/ ou https://sindusconsp.com.br/cub/ (Exemplo para o Estado de São Paulo). OUTROS MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Métodos Indiretos ; ✔ Método de renda; ✔ Método Residual; ✔ Método Involutivo. Método de Renda Principio Método em que o valor do imóvel – ou de suas partes constitutivas – é obtido pela capitalização de sua renda líquida real ou prevista. Método de Renda Principio O valor de um imóvel é representado pelo valor atual dos benefícios futuros que resultam do direito de propriedade; assim, um investidor adquire uma propriedade pelos benefícios que ela há de lhe proporcionar, quer seja para seu uso próprio, quer seja pela renda que há de dar, se for arrendada. P E R IC IA V IS TO R IA E A V A LI A Ç Ã O D E I M Ó V E IS Método de Renda Principio O valor de uma propriedade depende, assim, de sua capacidade de produzir renda e o método da renda é o meio de estimar o valor atual de esperados benefícios futuros. Método de Renda Principio São três as variáveis interligadas por uma equação neste processo: 1. o valor da renda ou o valor locativo; 2. o valor venal ; 3. e a taxa de capitalização. Método Residual Principio Método em que, a partir do valor total do imóvel, o do terreno é obtido pela subtração do valor das benfeitorias e o destas resulta da subtração do valor do terreno. Deverá ser subtraída também, quando for o caso, a parcela correspondente ao lucro e às taxas financeiras e administrativas que oneram o valor final do imóvel. Método Involutivo Principio Método baseado em modelo de estudo de viabilidade técnico-econômica para apropriação do valor do terreno, alicerçado no seu aproveitamento eficiente. Método Involutivo Principio Este método permite atingir o valor do imóvel recorrendo a estudos de viabilidade econômica realizado a partir da suposição de hipotético investimento que com ele seja compatível e que seja o de melhor aproveitamento possível, de acordo com as condições próprias do mercado, considerando-se, para o efeito, cenários para a execução e comercialização do produto. Método Involutivo Principio A pesquisa de valores é realizada com os cuidados e metodologia expressa no número anterior, intentando determinar o valor de mercado do produto imobiliário projetado, através do Método Comparativo Direto; a variação do correspondente valor no tempo e o tempo de absorção no mercado. A analise dos investimentos é preferencialmente realizada através de modelos dinâmicos, dando-se preferência expressa pela análise por fluxos de caixa descontados, os quais explicitam todos os parâmetros considerados, nomeadamente. Método Involutivo Principio Método Involutivo Ao se Avaliar o terreno pelo MÉTODO INVOLUTIVO, havendo PERMUTA é praxedo mercado operar desta forma. NÃO SE TRABALHA COM DIFERENÇA. Quando a definição do Potencial Construtivo for complexa, recomenda-se ao Perito Avaliador que solicite um estudo de aproveitamento do terreno aos engenheiros e arquitetos, que sabidamente dominam as especificações do Plano Diretor do Município. Método Involutivo ESTUDO DE MASSA A metodologia apresentada na aula é também denominada de ESTUDO DE MASSA pelas construtoras que a utilizam para decidir se podem, ou não, pagar determinado valor por um terreno. Sabendo-se o valor ofertado do terreno e os parâmetros de custo e venda, pode-se determinar a lucratividade final que seria obtida pela construtora caso executasse o empreendimento. Método Involutivo PERMUTA POR ÁREA CONSTRUÍDA EM EMPREENDIMENTOS A Permuta Por Área Construída Em Empreendimentos se caracteriza quando o proprietário de um terreno faz a cessão deste terreno para que uma construtora edifique um empreendimento sobre o mesmo, em troca de unidades que serão construídas neste empreendimento. Método Involutivo No mercado imobiliário atual a PERMUTA É CADA VEZ MAIS UTILIZADA, porque os terrenos disponíveis para edificação estão cada vez mais raros e valorizados. São disputadíssimos pelas Incorporadoras. Para as construtoras a opção de troca é interessante, pois elas não necessitam desembolsar verba para aquisição da área, que normalmente é de valor elevadíssimo e que pode comprometer o fluxo de caixa. Para os proprietários também fica interessante, porque eles conseguem auferir um valor maior que aquele que seria o da venda do terreno simplesmente. Para muitos proprietários a permuta se torna uma forma de investimento. Método Involutivo Na permuta existe o risco de a construtora falir e, consequentemente, o proprietário não receber sua área prometida em imóveis, além de herdar uma obra inacabada problemática em cima de seu patrimônio. O mercado adota algumas formas de garantias para os proprietários de áreas. As mais utilizadas são: - CARTA DE FIANÇA BANCÁRIA O Banco em que a construtora opera emite uma carta de fiança bancária em nome do proprietário do terreno. Se a construtora não entregar as unidades, o Banco paga o valor das unidades permutadas para o proprietário. Método Involutivo - HIPOTECA DE IMÓVEL PRONTO DA CONSTRUTORA EM NOME DO PROPRIETÁRIO: A Construtora hipoteca imóveis de sua propriedade, que tenham valores correspondentes aos valores das unidades recebidas na permuta, em nome do proprietário. - SEGURO DE ENTREGA DE OBRA: A construtora faz um seguro em uma seguradora para que, no caso de a construtora não concluir a obra, a seguradora garante a conclusão do empreendimento. Método Involutivo O percentual de permuta varia de acordo com o mercado, levando em consideração a cidade e o bairro do empreendimento. No Brasil as permutas oscilam entre 8% e 52% (estes percentuais são negociáveis). Quanto maior o valor de venda do m², mais alto é o percentual de permuta. Os contratos de permuta, além de determinar a quantidade de metros quadrados, ou número de unidades que o proprietário do terreno tem direito a receber, estabelecem também a localização dos imóveis permutados no empreendimento. Método Involutivo Se o proprietário do terreno reside na casa que será demolida para a edificação do empreendimento, normalmente a construtora suporta o pagamento de um aluguel de um imóvel para o proprietário até a entrega da obra. Definem também que o proprietário somente poderá comercializar suas unidades após a venda de um determinado percentual pela Incorporadora, pois se o valor de venda dos imóveis permutados for diferente (inferior) do valor ofertado pela construtora no lançamento, seguramente o lançamento ficará comprometido comercialmente. Método Involutivo O VALOR DO TERRENO NA PERMUTA PRECISA SER MAIOR QUE O VALOR DE VENDA À VISTA, pois o proprietário vai correr um risco e esperar um determinado prazo (prazo de edificação do empreendimento) para transformar seu investimento em capital. É certo que no final do prazo o valor será outro, mas o cálculo é realizado no momento presente. Em uma análise preliminar, A PERMUTA é vantajosa para o proprietário e a construtora, mas a construtora deixa de lucrar Exemplo: 30% (este percentual é negociado) sobre o valor da PERMUTA. a) Custos b) Receitas c) Taxas (valorização imobiliária, evolução dos custos, juros de capitais investidos, impostos, taxa de atratividade, etc.) d) Prazos Método Involutivo Principio *MÉTODO COMPARATIVO DIRETO DE DADOS DE MERCADO:* TIPO DE IMÓVEL a) APARTAMENTOS b) CASAS c) TERRENOS/LOTES d) SALAS/CONJUNTOS e) GALPÕES/DEPÓSITOS/PAVILHÕES/BARRACÕES f) LOJAS g) PRÉDIOS h) ÁREAS i) GLEBAS j) IMÓVEIS RURAIS k) LOCAÇÕES Métodos Avaliatórios *MÉTODO EVOLUTIVO:* TIPO DE IMÓVEL a) CASAS b) PRÉDIOS c) GALPÕES/DEPÓSITOS/PAVILHÕES/BARRACÕES d) LOJAS *MÉTODO EVOLUTIVO* e) IMÓVEIS RURAIS f) FAZENDAS g) SÍTIOS h) CHÁCARAS i) GRANJAS j) GLEBAS Métodos Avaliatórios *MÉTODO INVOLUTIVO:* TIPO DE IMÓVEL a) TERRENOS/LOTES b) GLEBAS Métodos Avaliatórios *MÉTODO DA CAPITALIZAÇÃO DA RENDA:* TIPO DE IMÓVEL a) SALAS/CONJUNTOS b) LOJAS c) VALOR LOCATIVO - LOCAÇÕES Métodos Avaliatórios LAUDOS DE AVALIAÇÃO São relatórios que apresentam um estudo técnico e preciso do valor do imóvel. Os laudos de avaliação devem ser absolutamente criteriosos, relatando com precisão as características da propriedade (localização, zoneamento, descrição, estado geral e etc.), inclusive apresentando informações que reforçam e comprovam o valor do imóvel (plantas, fotografias, leis, pesquisas de mercado e etc.). A IMPORTANCIA DA AVALIAÇÃO A avaliação é importante e imprescindível nestes principais casos: ✔Operações de Compra, Venda e Locação de imóveis residenciais, comerciais e industriais, permitindo dessa maneira segurança e tranqüilidade aos negociantes; ✔Ação Revisional de Aluguéis; ✔Reavaliações de Ativo; ✔Inventários ✔Partilha de bens; ✔Incorporação e Fusão de Empresas; ✔Dissolução de sociedade ✔Desapropriações; A IMPORTANCIA DA AVALIAÇÃO ✔Avaliação de Garantias; ✔Seguros ✔Hipotecas ✔Cobranças de tributos ✔Estudos de dinâmica imobiliária ✔Entre outras A IMPORTANCIA DA AVALIAÇÃO BENFEITORIAS Benfeitorias são obras executadas no imóvel com a intenção de conservá-lo, melhorá-lo ou embelezá- lo. Existem várias espécies de benfeitorias e cada uma produz um efeito jurídico diverso. As benfeitorias podem ser Necessárias, Úteis ou Voluptuárias. BENFEITORIAS NECESSÁRIAS São aquelas que se destinam a conservação do imóvel ou que evitem que ele se deteriore. Os reparos de um telhado, infiltração ou a substituição dos sistemas elétricos e hidráulicos danificados serão benfeitorias necessárias, vez que conservam o imóvel e evitam sua deterioração. BENFEITORIAS ÚTEIS São obras que aumentam ou facilitam o uso do imóvel. A construção de uma garagem, a instalação de grades protetoras nas janelas, ou o fechamento de uma varanda são benfeitorias úteis, porque tornam o imóvel mais confortável, seguro ou ampliam sua utilidade. BENFEITORIAS VOLUPTUÁRIAS São as obras que não aumentam ou facilitam o uso do imóvel, mas podem torná-lo mais bonito ou mais agradável. São as obras de jardinagem, de decoração ou alterações meramente estéticas. BENFEITORIAS A Lei trata essas benfeitorias de maneiras diferentes. As benfeitorias necessárias introduzidas pelo Locatário, ainda que não autorizadas pelo Locador, são indenizáveis e dão direito ao Locatário de reter o imóvel até o recebimento dos gastos comprovados, mesmo quando houver pedido de retomada pelo Locador, salvo se do contrato constar renúncia do Locatário quanto às mesmas. BENFEITORIAS Mas, ainda que conste do contrato que as benfeitorias só poderão ser executadas com autorização prévia e formaldo Locador, no caso de benfeitorias necessárias, deve o Locatário notificar o Locador para realizá-las; se este não o fizer, e as danificações do imóvel puderem comprometer o uso normal do mesmo, terá o Locatário o direito de executá-las, mediante três orçamentos, notas fiscais e recibos respectivos, para, em seguida, postular pela via judicial a compensação do valor gasto quando do pagamento das mensalidades de aluguéis. BENFEITORIAS ÚTEIS Quando se tratar de benfeitorias úteis, estas só serão indenizáveis se houver prévia autorização do Locador para que o Locatário possa executá-las. Nesse caso, sendo autorizadas, também darão ao Locatário o direito de reter o imóvel até o recebimento dos valores comprovadamente despendidos. BENFEITORIAS VOLUPTUÁRIAS Já as benfeitorias voluptuárias não geram direito ao Locatário de reter o imóvel Quando executadas, deve ser levado em conta que o custo do investimento não será recuperado. É que a Lei entende que as benfeitorias voluptuárias nem sempre trazem um efetivo beneficio para o Locador, que pode ter outro conceito de beleza e estética. BENFEITORIAS As únicas benfeitorias que agregam valor ao imóvel são as Benfeitorias externas como Lavanderia compartilhada; Coworking; Espaço fitness; Pet place; Horta compartilhada; Espaço gourmet; Transporte compartilhado; playground; piscina, quadra, etc.. BENFEITORIAS Imagine um imóvel no osso de R$ 200.000,00. Agora pense num igual, todo reformado. Você não acha que este vai sair de R$ 200.000,00 para R$ 300.000,00. Se isto acontecer ele estará fora do Valor de Mercado. Todo imóvel tem um binômio preço e liquidez (velocidade de venda). Para o exemplo acima teremos uma velocidade de venda maior do que aquele que está no osso. A reforma interna nas benfeitorias são mais acentuadas num imóvel com fins locatícios. O valor de aluguel muda, mas não num preço exorbitante. BENFEITORIAS A Lei trata essas benfeitorias de maneiras diferentes. É que a Lei entende que as benfeitorias nem sempre trazem um efetivo benefício para o adquirente, que pode ter outro conceito de beleza e estética. Quando alguém realiza uma reforma no imóvel, este está sendo "personalizado". Ao imóvel esta sendo introduzido o gosto do proprietário, isto é você está personalizando êle. Nem sempre o que é bom para uma determinada pessoa é do agrado de outra. A Lei interpreta desta forma. As Benfeitorias Voluptuárias nem sempre são do agrado de quem ali vai morar. BENFEITORIAS Segundo o Bureau of Internal Revenue, uma agência do Departamento de Finanças das Filipinas, a expectativa de vida de um apartamento é 60 anos; a de uma casa de alvenaria é 65 anos; a de um edifício de escritórios ou de um galpão, 70 anos. Ocorre que na avaliação mercadológica de um imóvel o seu estado de conservação, ou idade aparente, influi mais no seu valor do que a sua idade real. Aliás, é comum imóveis com mais de 100 anos, em perfeito estado de conservação e uso, ocupados por instituições poderosas. BENFEITORIAS Também vale ressaltar que existem situações em que as benfeitorias pouco ou nada influem no valor mercadológico do imóvel, como acontece com aqueles cujo valor consiste eminentemente no seu terreno, no ponto estratégico, na sua localização comercial privilegiada, por exemplo. Liquidez é um conceito econômico que considera a facilidade com que um ativo pode ser convertido no meio de troca da economia, ou seja, é a facilidade com que ele pode ser convertido em dinheiro. O grau de agilidade de conversão de um investimento sem perda significativa de seu valor mede sua liquidez. BENFEITORIAS Todo imóvel tem um binômio: preço e liquidez. Liquidez é velocidade de venda. Os imóveis com liquidez baixa, pois muitas vezes demora dias ou meses para vender um imóvel pelo preço que ele realmente vale. BENFEITORIAS Nos laudos de avaliação de imóveis para constituir prova de valor junto às instituições financeiras, principalmente, é exigido, além do valor de mercado para venda do bem imóvel, o valor de liquidação forçada ou valor do imóvel para venda em período inferior àquele que normalmente ocorre no mercado imobiliário. Tal demanda se justifica com fundamento na hipótese de inadimplemento com consequente execução da dívida e nas possibilidades de recuperação, por meio de leilão público, do capital cedido ao hipotecante. BENFEITORIAS Habitualmente, nos laudos de avaliação de imóveis que elaboramos, adotamos o conceito de liquidez estabelecendo o seguinte: Liquidez alta: Quando se presume que o imóvel pode ser vendido em até 3 meses depois de colocado à venda; BENFEITORIAS Liquidez média (normal): Quando se presume que a venda se concretizará no intervalo de 3 meses a um ano da data de disponibilização para venda e Liquidez Baixa: Quando a concretização de venda demorará mais de um ano. BENFEITORIAS Ressalte-se que há entendimentos diversos quanto ao conceito que adotamos. Por exemplo, para os lançamentos de prédios novos de apartamentos, o conceito de atratividade do empreendimento pode ser: Atratividade Alta: venda em 12 meses; Atratividade média: venda em 24 meses e Atratividade Baixa: venda em 36 meses. A reforma interna nas benfeitorias são mais acentuadas num imóvel com fins locatícios. O valor de aluguel muda, mas não num preço exorbitante. ÁREA DE CONDOMÍNIO EDILÍCIO Condomínio edilício é uma única construção com diversas unidades autônomas pertencentes a diversos proprietários. Ex: Edifício com diversos apartamentos. QUAL É A ÁREA REAL DE UM APARTAMENTO ? Esta questão é motivo de discussões acaloradas, tendo levado até mesmo a disputas judiciais, especialmente quando se trata de imóveis de alto padrão, uma vez que as camadas mais baixas preocupam-se simplesmente com a casa própria, a classe média volta-se para o número de aposentos, enquanto o topo da pirâmide social prioriza o espaço, valorizando a área da unidade habitacional. QUAL É A ÁREA REAL DE UM APARTAMENTO ? Na verdade não existe uma área real, mas diversos conceitos de área, antes porém, torna-se importante destacar os elementos onde iremos buscar resposta à indagação. Primeiramente, no Memorial de Incorporação, um documento público e obrigatório, nas construções em condomínio, que fica registrado em cartório, e contem todos os elementos referentes ao edifício e seus componentes. QUAL É A ÁREA REAL DE UM APARTAMENTO ? Inserido neste documento, encontram-se tabelas numéricas padronizadas referenciadas na Norma Brasileira NBR-12.721, da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, onde são detalhados todos os quantitativos da edificação, especialmente suas áreas, devidamente individualizadas pelas diversas tipologias QUAL É A ÁREA REAL DE UM APARTAMENTO ? Usualmente é comum as pessoas utilizarem expressões como “área útil” ou “área de vassoura”, entretanto, tais definições inexistem na citada norma para incorporações. Quando emitem estes conceitos estão na verdade se referindo à denominada “área privativa”. QUAL É A ÁREA REAL DE UM APARTAMENTO ? Esta é a área onde o proprietário detém a integridade do seu domínio, constituída pela superfície limitada pela linha que contorna as paredes das dependências de seu uso privativo e exclusivo, sejam elas cobertas ou descobertas. QUAL É A ÁREA REAL DE UM APARTAMENTO ? Além desta, devem ser consideradas ainda as “áreas comuns”, como aquelas que podem ser utilizadas em conjunto por todos os proprietários das unidades autônomas, sendo franqueado seu acesso de forma comunitária, tais como área de lazer e corredores de circulação. QUAL É A ÁREA REAL DE UM APARTAMENTO ? Independente da destinação da área existe um conceito muito importante, que é da “área equivalente”, que toma por base o custo de construção de determinados locais, como, por exemplo, a área de uma varanda, cujo custo pode equivaler a metadedo custo do apartamento. QUAL É A ÁREA REAL DE UM APARTAMENTO ? Este conceito é muito importante, pois em função destas pontuações é que são calculadas as “frações ideais” da edificação, denominadas pela norma como “coeficiente de proporcionalidade“ e a “área total da construção”, que corresponde ao rateio das despesas de construção, uma vez que o pagamento da obra impõe gastos não só com a unidade autônoma, mas também com as partes comuns. QUAL É A ÁREA REAL DE UM APARTAMENTO ? Além destes, outros aspectos mais técnicos poderiam ser abordados, ficando aqui ainda registrado o conceito de “área do pavimento”, que ganha importância quando se tratam de prédios de elevado padrão, com uma unidade por andar, passando o hall a ser de fato uso exclusivo deste condômino, embora legalmente ainda constitua uma área comum. 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