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HOMOFOBIA E SUAS INTERFACES NAS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS

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HOMOFOBIA E SUAS INTERFACES NAS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS
INTRODUÇÃO
Lendo os textos sugeridos, e trazendo essa discussão para a nossa área, tive a sensação que a formulação de questionamentos historiográficos não é tarefa simples, tendo em vista as dificuldades de diálogo e as incompreensões que pautam, em grande medida, o contato entre os indivíduos e as diversas instâncias de poder. Os preconceitos já estão enraizados e a sociedade mantém o conservadorismo como instrumento de dominação, retirando o acesso à cidadania de grande parte da população. No caso específico da História, esse distanciamento se acentua pela perpetuação de certas visões da disciplina há muito tempo ultrapassadas.
É ainda muito comum encontrar concepções próximas à narrativa dos grandes homens entre a opinião pública e pessoas que estão diretamente associadas ao poder, pois frequentemente apresentam visões lineares, progressivas e teleológicas a respeito da História. Isso se observa muito claramente em muitos manuais ainda utilizados. Dessa maneira, perpetua-se a exclusão de pobres, mulheres, negros, indígenas e homossexuais pela sociedade em geral.
Nesse sentido, o jogo é uma excelente oportunidade para desenvolver outras propostas dentro da sala de aula. Ele possibilita a participação efetiva dos alunos e permite a utilização de dinâmicas que propõem a busca ativa e a pesquisa dos participantes. O professor torna-se o mediador do processo, não sendo o protagonista, mas exercendo a experiência de uma “sala de aula invertida”.
O Escritor Jaime Pinsky em seu livro o “Brasil tem Futuro”, faz crítica robusta ao sistema de ensino proposto atualmente, bem como, suscita profunda reflexão sobre nossas ações referentes à educação de nossos filhos.
 Nesse contexto devemos ter em mente que nossas ações individuais em relação ao próximo serão modelo a ser seguido por nossos filhos, assim devemos nos conscientizar que o caráter das nossas crianças está sendo forjado nesse exato momento, dessa forma devemos dar sempre exemplos positivos, esclarecer aos alunos que vivemos em uma sociedade e somos responsáveis pelas pessoas que convivem conosco, como nos ensina o filósofo Sartre: “Assim, quando dizemos que o homem é responsável por si mesmo, não queremos dizer que o homem é apenas responsável pela sua estrita individualidade, mas que ele é responsável por todos os homens” (SARTRE,1970,P.5).
 Devemos salientar que vivemos em um ambiente moldado por conceitos e preceitos, que somos dotados com o raciocínio lógico, fazemos juízos de valores, de ordem moral e social. Dessa premissa, nossas escolas devem envidar esforços para que o aluno busque e consiga a sua autonomia intelectual.
Percebemos aqui, o perigo que formamos alunos desprovidos de simpatia mútua e amor ao próximo, com certeza seriam pessoas capazes de praticar ações ilegais e contrários aos direitos humanos. Portanto, cabe à escola brasileira formar alunos que serão no futuro pessoas compromissadas em exercer a cidadania e, como cidadão, saber exigir os direitos e também respeitar o direito alheio.
 Nesse contexto, refletir sobre a presença africana no Brasil é reconstruir a história existencial de um povo que sofreu a escravidão criminosa e, mesmo assim, superou todas as mazelas imposta pelo preconceito e racismo, impondo-se como viga mestra e parte integrante da nação brasileira.
 A História nos cobra esse compromisso, devemos incentivar nossos alunos a edificar novos horizontes e firmar novos compromissos, impulsioná-los a lutarem contra qualquer tipo de ação preconceituosa e racista que por ventura eles presenciarem. 
No presente Trabalho, nos propusemos trazer um referencial teórico bibliográfico acerca de concepções das pessoas em relação às diversas orientações sexuais, compreendendo o preconceito, homofobia e as políticas públicas, levando em conta a diversidade sexual no desenrolar dos tempos.
A homossexualidade ainda é tratada como um tabu, a demanda de populações não heterossexuais, nos traz a busca por direitos e respeito por esta população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros nos últimos anos no Brasil. O texto, que tem como título principal “HOMOFOBIA E SUAS INTERFACES NAS POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS “está dividido em três momentos distintos” “.
Buscando refletir mais sobre o assunto, contudo, tentar buscar respostas definitivas, em um primeiro momento pontuamos sobre “As Origens do Preconceito” onde apresentamos a conceituação de preconceito, algumas conceituações sobre a possível origem da homossexualidade, e discutimos a orientação sexual e a relação desta com a homossexualidade.
Na segunda parte trazemos o título “Homofobia”, onde conceituamos o tema e discutimos a preocupante e crescente questão da homofobia na sociedade atual, buscando possíveis causas do preconceito.
A terceira parte está denominada como “Identidade de gênero”, trazemos reflexões acerca da conceituação do tema, e a liberdade de expressão, e efetivação dos Direitos Humanos, direitos LGBTTT, políticas públicas. Faz-se uma breve reflexão sobre a busca de visibilidade e quebra da resistência à elaboração de leis, sendo tolerante com a diversidade, reconhecendo as novas entidades familiares e assegurando direitos a homossexuais em igualdade com heterossexuais.
E por fim, trazemos as considerações finais, nos apontando que nada é conclusivo em termos de preconceito e políticas públicas, que ainda há um vasto caminho a ser percorrido para se chegar ao tão almejado patamar de leis que venham beneficiar e igualar os direitos.
TEMA
HOMOFOBIA E SUAS INTERFACES NAS POLITICAS
PÚBLICAS EDUCACIONAIS.
PROBLEMA DE PESQUISA:
Delimitamos como problema de pesquisa a seguinte questão: Quais as principais manifestações de preconceito homofóbico em relação ao grupo LGBTTT nas instituições educacionais do município de São Luiz Gonzaga?
OBJETIVO GERAL
Compreender o preconceito em suas diversas manifestações no cotidiano do ser humano, dando visibilidade a população LGBTTT, e os preconceitos homofóbicos em instituições educacionais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 - Identificar as principais manifestações de preconceito relativas à população LGBTTT.
 - Realizar pesquisa bibliográfica, desde a antiguidade até a contemporaneidade, destacando os modos de vida e preconceitos homofóbicos em instituições educacionais.
 - Investigar as consequências dos atos preconceituosos aos indivíduos vítimas de manifestações homofóbicas.
JUSTIFICATIVA
 
O presente trabalho trata de aspectos e manifestações de preconceito acerca das relações de preconceito homofóbico relativo ao grupo de Lesbícas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros (LGBTTT), buscando elementos culturais na história da homossexualidade, desde os primeiros tempos da humanidade até os dias atuais.
Tendo em vista o preconceito homofóbico em relação aos grupos LGBTTT, verifica-se que estas opressões sofridas são questões de relevância para que se possa compreender a necessidade de efetivação do direito de opção quanto à orientação sexual e de inclusão desta população em políticas públicas, de modo especial nas políticas educacionais. A partir das conceituações preliminares que nos deram embasamento para a compreensão das raízes da homofobia, trataremos do tema na perspectiva de nos apontar medidas protetivas já existentes.
1 ORIGENS DO PRECONCEITO
Preconceito é a convicção de que determinadas características físicas, condições financeiras, opções eclesiásticas e sexuais ou até mesmo a nacionalidade do cidadão (entre outros motivos) determinam também os traços de caráter, capacidade e inteligência do mesmo. Sendo um dos preconceitos mais evidenciados e base para os demais o relacionado ao conceito de pureza aplicado aos homens focando a cor de pele. Esse conceito que advém de um conjunto de opiniões pouco coerente, e chamado de preconceito racial ou racismo, tem seu início na ideia de concepção das chamadas raças puras, superiores as demais.
Com o Renascimento, surgiram diversas ideologias quepretenderam explicar e justificar a subserviência dos demais continentes pelos países europeus, legando existir na Europa uma raça superior, destinada por Deus ou pela história a dominar as raças não-européias, consideradas inferiores. Mais tarde, tal ideologia fora convertida em programa político pelo Nazismo. A perseguição dos judeus e a escravização de povos da Europa oriental em nome da superioridade da pretendida raça ariana resultou, por suas atrocidades, na adoção pela opinião pública mundial de critérios opostos ao racismo, a partir do final da segunda guerra mundial.
Frente ao exposto, considera-se que o preconceito está inserido em todas as interações humanas, sendo um artifício estigmatizado no convívio, em momentos em que nos encontramos com algo que não nos é familiar, o desconhecido ou o diferente, assim como o preconceito, a orientação sexual é considerada um assunto que gera muitos debates acerca de comportamentos “ditos” normais ou anormais. Falar de normal ou anormal em relação a orientação sexual está cada vez mais difícil, pois estudos nesta área demonstram que o comportamento sexual está relativo. Depende da cultura, da época, e do conceito de normalidade de quem o pratica, pois o que é normal para uns, pode ser anormal para outros. A sexóloga Marta Suplicy em seu livro “Conversando sobre sexo” nos coloca sobre o que é ser normal ou anormal:
Dependendo do ângulo sob o qual o conceito seja analisado, o social, o biológico, o mental ou ético, o conceito de “normal” diferem.
Se formos entender sob o angulo social, o “normal” seria o que é frequente e aceito por determinada sociedade. Entretanto, dentro de uma mesma sociedade, o critério de normalidade é, geralmente, determinado pelo que aquela pessoa “acha” que é ser normal, pelo que ela sente. O que os outros pensam e fazem de diferente é o anormal. (SUPLICY. 1993, p.289).
Os conceitos de normal ou anormal estão cunhados com a instituição da família, formação que na história das sociedades coloca associada ao casamento e filhos, supondo sempre uma relação heterossexual. Identificando vínculos familiares que supõem mais a ordem da afetividade do que da ordem da sexualidade, tendem as novas formações familiares, serem reconhecidas. Tendo a sociedade o encargo de normatizá-los segundo regras que lentamente estão em maturação.
No entanto, o conceito de normal ou anormal difere em cada cultura e época. Ao longo da história humana, e na atualidade, é latente o debate sobre o
preconceito e suas várias vertentes. Os relacionamentos homoafetivos vêm de longa data, mas a visibilidade aos olhos da sociedade é nova, sendo imprescindível um novo olhar, reformulando leis frente às transformações sociais. Adentramos o século XXI sob o legado do preconceito contra diversidades sociais que há tempos vêm sendo discriminadas, se destacando fortemente, o homossexual e o negro.
A homofobia vem se manifestando nas mais diversas formas, sendo essa rejeição geradora de ódio, catalisado ou materializado em diferentes formas de violência contra pessoas.
Iniciando com o bullyng nas escolas, mais tarde nas relações de trabalho, nas agressões físicas e psíquicas, muitos homicídios, sendo esta descriminação contra a população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e
Transgêneros (LGBTTT) histórica, universal e realidade social a ser questionada e revista perante as leis e políticas públicas direcionadas a esta população. As barreiras do preconceito não podem se sobrepor à dignidade, à igualdade e ao direito a felicidade. Aos poucos a sociedade nas últimas décadas, busca ser mais tolerante e lentamente vem mudando o cenário e maneira de encarar as mudanças nas relações sociais de pessoas do mesmo sexo.
1.1 A HOMOSSEXUALIDADE E SUA HISTÓRIA
Recuando para os tempos antigos nos deparamos com uma visão bastante peculiar ao notarmos que afeto e prática sexual não se distinguiam naquele período. As relações sexuais não eram hierarquizadas por meio de uma distinção daqueles que praticam ou optavam pelos hábitos homo ou heterossexuais. As relações sexuais não eram hierarquizadas por meio de uma distinção daqueles que praticam ou optavam pelos hábitos homo ou heterossexuais. Na Grécia, por exemplo, o envolvimento entre pessoas do mesmo sexo chegava, em certos casos, a ter uma função pedagógica.
Nas tribos de Marind e Kiman, os jovens destas tribos, com idade de 12 e 13 anos, entrada na puberdade, eram penetrados por seus tios maternos, sendo que o esperma de seu tio seria essencial para se tornarem fortes, e assim passar da infância para a fase adulta. (SPENSER, 1999, p.20) Mesmo causando muito preconceito e relevante tabu entre as pessoas, devemos perceber que a identidade sexual não pode ser vista como um dado a ser controlado por alguém ou por alguma instituição. Antes de qualquer justificativa, seja contra ou a favor dos homossexuais, devemos colocar o respeito ao outro como princípio máximo dessa questão.
Deste modo, o reconhecimento destas relações de uniões de pessoas do mesmo sexo pautadas em afeto, respeito e cumplicidade descortina o nascimento de uma nova família. Com este reconhecimento a lei assegura-lhes direitos, como casamento, à adoção e à tecnologia reprodutiva.
1.2 ORIENTAÇÃO SEXUAL E HOMOSSEXUALIDADE
Atualmente a homossexualidade está sendo muito estudada, não sendo mais considerada como doença, nem distúrbio sexual. Estes estudos seguem não somente o campo comportamental, mas também o biológico e funcional. Para tanto, devemos ter bem definido que o sexo da pessoa é determinado por uma definição biológica.
As leis culturais e sociais determinam o papel sexual, que indica como cada sexo deve se portar. A sociedade culturalmente heteronormativa, indica que meninos devem brincar de futebol, carrinhos, e a menina de boneca, se pintar e jamais brincar juntos, pois futebol é coisa de menino e boneca de menina. A identidade sexual é a percepção de ser homem ou mulher conforme o indivíduo se identifique ou se reconheça, sendo diferenciada principalmente após o nascimento e infância. Muito cedo é determinada, até 2 anos de idade, provavelmente. (SUPLICY, 1993, p. 265-267).
2 HOMOFOBIA
O termo Homofobia surgiu de dois radicais gregos de “medo e semelhante”, “phobia” que designa medo ou ansiedade irracional em relação a certo objeto, pessoa ou situação, sendo usado quando se refere à homofobia, traduzindo um preconceito sexual, que vem caracterizado por sentimentos negativos como de repudia, hostilidade ou ódio elevados a estágios extremos, demostrados em diferentes exteriorizações. (DIAS, 2014, p.91).
O termo homofobia foi empregado inicialmente em 1971por Kenneth Smith, e o psicólogo George Weinberg em 1972 pela responsabilidade de divulgar e popularizar o termo homofobia. Esta palavra, de origem grega, remete a um medo irracional do homossexualismo, com uma conotação profunda de repulsa, total aversão, mesmo sem motivo aparente.
Trata-se de uma questão enraizada ao racismo e a todo tipo de preconceito.
Daniel Borrillo em seu livro “Homofobia- História e Crítica de um Preconceito” diz que: “(...) A homofobia mostra hostilidade não só contra os homossexuais, mas igualmente contra o conjunto de indivíduos considerados como não conformes à norma sexual.” (BORRILLO, 2010, p.26).
Em outras palavras, o autor defende que a hostilidade não acontece somente aos homossexuais, mas ao próprio conceito da homossexualidade. Explicando assim porque os homofóbicos não se opõem apenas a homoafetivos, mas a heterossexuais que ostentam traços ou trejeitos parecidos com grupo repudiado. Sendo assim, a partir deste breve entendimento acerca do surgimento do preconceito em sua gênese, pontuou-se o porquê da homofobia latente na sociedade atual.
3 IDENTIDADE DE GÊNERO
Pode-se inferir que é de extrema importância compreender a identidade de gênero e seu conceito, sendo gênero sinônimo de identidade sexual, onde a pessoa acredita ser masculino ou feminino, excluindo o fator biológico, não levando em consideração a natureza física, mas a natureza de identidade,ou seja, a que ele acredita ser. Sendo, portanto, as identidades trans como transgressões ao ideal de homem/ mulher, na discrepância dado as identidades do corpo biológico e a identidade de gênero, desafiam as bases da sociedade heteronormativa, surgindo assim, as vítimas recorrentes da violência homofóbica.
Surgindo um ponto em que geram dúvidas quanto ao atendimento educacional a crianças com um jeito mais afeminado ou masculinizado, homem ou mulher, qual tratamento a ser direcionado, o que leva muitos desses usuários a não procurarem seus direitos na rede pública de ensino. Sendo a discriminação um dos principais
obstáculos que impedem os usuários de frequentarem as escolas, as
universidades, o que os leva a baixa frequência ou até mesmo a evasão escolar, o que os leva a um desconhecimento sobre seus direitos, aparecendo esta incidência, como o maior ponto de riscos e vulnerabilidade, gerando dúvidas
sobre o posicionamento dos profissionais da área de educação em relação ao atendimento, impossibilitando-os a um acompanhamento psicopedagógico com profissionais para amenizar sequelas de bullying, descriminação, homofobia, deixando os usuários à mercê de um atendimento pedagógico de qualidade e diferenciado.
Perpassando diversas dificuldades em relação à garantia de políticas públicas em âmbito nacional, precisam subsidiar condições a essas pessoas de terem acesso a direitos assegurados com o reconhecimento das diferentes novas formações de grupos sociais, que os coloca em situação de distinção e desigualdade. A democratização do acesso a políticas públicas de qualidade abriria possibilidades para que a população LGBTTT exerça seus direitos plenos e sem discriminação, fortalecendo o trabalho em rede para um atendimento profissional sem preconceito, e sem danos a essa população.
Já tivemos avanços consideráveis, mas em muito temos que crescer quanto cidadãos, para reformular leis e dar acesso às novas formações que a sociedade vem apresentando quanto à família e relações homem/homem, mulher/mulher, ou homem/mulher/homem ou mulher/homem/mulher.
Um marco nesse processo reside na fundamentação dos Direitos Humanos, com base no Artigo I da Declaração de 1948: “Todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direito”. Assim sendo: pessoas iguais = direitos iguais. (MARCILIO, M. L. & PUSSOLI, L. 1998).
Nesse sentido, Boaventura de Souza Santos (2002) contribui afirmando que “Temos o direito de ser iguais quando a diferença nos inferioriza; temos o direito de ser diferentes quando a igualdade nos descaracteriza”. Trata-se da equidade, que busca oportunizar aos indivíduos condições igualitárias de sobrevivência, de modo que possamos ter as nossas especificidades respeitadas, ao mesmo tempo em que sejamos tratados com igualdade em relação aos demais. Ou seja, garantir que todos tenham vida digna, tendo acesso às condições mínimas de sobrevivência com saúde, habitação, educação, etc., não significa apagar as distinções entre os seres humanos.
Novas práticas para desencadear as ações que tenham como pressupostos da formação de um novo profissional capaz de atuar no cenário complexo da realidade atual. Tal cenário requer uma nova postura profissional de todos os indivíduos, tornando-se receptivos a uma nova epistemologia sociocultural, buscando permanentemente novos saberes, de forma crítica e reflexiva, capazes de inter-relacionar com a finalidade de transformar a realidade ao interagir com ela.
3.1 OS DIREITOS LGBTTT, POLÍTICAS PÚBLICAS E OS AVANÇOS LEGAIS
Os avanços no reconhecimento não têm provocado grandes reflexos em âmbito legal, que caminha vagarosamente para o entendimento e validação dos direitos homossexuais. A identificação das uniões homoafetivas, da união estável, do casamento, como entidade familiar, abre um leque de possibilidades, assegurando direitos no âmbito previdenciário e sucessório. Partindo deste reconhecimento, surgem direitos como a meação, direito a alimentos e a adoção conjunta de crianças, juridicamente protegida rejeitando a exclusão social e jurídica.
A decisão do Supremo Tribunal Federal que interpretou o Art. 1.723 do Código Civil, conforme a Constituição Federal declarou serem as uniões homoafetivas entidade familiar, entendendo-lhes todos os direitos e deveres das uniões estáveis. Em face da natureza das ações julgadas, o resultado veio promover a vinculação dos direitos em todas as esferas federal, estadual e municipal dos órgãos do judiciário e da administração pública direta e indireta, impondo a efetividade da decisão. Esta resolução proibiu negar acesso ao reconhecimento de casamento e uniões de relações homoafetivas que tramitavam nos juízos cíveis. A Ordem dos Advogados do Brasil vislumbrou a necessidade de normatização do anteprojeto do Estatuto da Diversidade Sexual que apresentava propostas de Emendas Constitucionais.
Considerando a relação afetiva entre duas pessoas do mesmo sexo como entidade familiar em nada compromete a estabilidade social, não acaba com a família e nem enfraquece as relações heterossexuais em que se transformarão em casamento, não aumenta a prática homossexual, mas dá visibilidade a esta prática que por muito tempo esteve na clandestinidade, e deixe de ser marginalizada e passe a desfrutar de todas as garantias de quem vive em um estado democrático e de direitos.
Com avanços consideráveis, as barreiras do preconceito, aos poucos se desfazem, colocando em foco o amor sem fronteiras, sem que se indague ou questione sobre a identidade sexual. Ultrapassar estas barreiras do preconceito tem sido uma luta constante e árdua. Os movimentos estruturados e articulados pelas comunidades LGBTTT, tem manifestado uma abertura na aceitação desta nova realidade, que determina uma maneira de viver diferente.
As conquistas já estabelecidas precisam de mobilização permanente, para que não haja retrocesso. Apesar das limitações na legislação, já vislumbramos alguns avanços, com regras específicas no Código Civil.
A Lei 26.743, ou Lei João Nery, dispõe sobre o direito à identidade de gênero e altera o art. 58 da Lei 6.015 de 1973. O nome social pode ser definido como um nome civil, para aquela pessoa que possui uma identidade de gênero, portanto sendo um prenome utilizado publicamente de quem o utiliza usado somente por transexuais e travesti, que para muitos transexuais e travesti é o nome utilizado fora do nome de registros de nascimento não adequando para sua nova forma seja feminina ou masculina, assim usa novo nome para outros casos devidos para o reconhecimento de sua identidade de gênero adequado, em repartições públicas, hospitais, na vida escolar, quando, por exemplo, um aluno trans não quer ser chamado por seu nome civil, um detalhe importantíssimo não confunda nome social com um apelido, se assim o fosse todas as pessoas poderiam dispor do nome social.
A medida dará oportunidades iguais a todos e é consequência da lei. Esta lei vem ao encontro de sanar os problemas decorrentes do preconceito, bullying e múltiplas violências que os homossexuais sofrem e que os torna mais vulneráveis a aquisição de depressão, crises de ansiedade, sensações de pânico, deixando-os com a saúde mental fragilizada, o que os impede de realizar uma boa aprendizagem educacional. Existem casos de transexuais, que pelo fato de ser chamado por seu nome dado pelos pais, passa por grande constrangimento e exposição alheia por não estar condizente – uma transexual ser chamada pelo nome masculino – algo ridículo, dado que o nome não representa a pessoa natural.
É evidente que a utilização de um prenome que possui diferença do nome civil junto à sociedade, a casos dá-se o direito à personalidade e respeito aos que, por motivos de sua identidade de gênero, querem ser chamados de nomes distintos do nome civil.
METODOLOGIA
Através de uma pesquisa de caráter bibliográfico, pela qual segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a Pesquisa Bibliográfica trata-se do levantamento, seleção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisados, em livros,revistas, jornais, boletins, monografias, teses, dissertações, material cartográfico, artigos, sites com o objetivo de colocar o pesquisador em contato direto com todo o material já escrito sobre o mesmo.
Dessa forma, a pesquisa bibliográfica não é mera repetição do que já foi dito ou escrito sobre certo assunto, mas propicia o exame de um tema sob novo enfoque ou abordagem, chegando a conclusões inovadoras. Para que realmente de forma coerente o enfoque do tema seja analisado apontando informações para aprofundar estudos quanto à políticas sociais que venham atender as demandas das populações LGBTTT respeitando suas peculiaridades e especificidades, que permitirá a possibilidade de investigação, interpretação, análise e intervenção em determinada expressão da questão social. Vale salientar que a aplicação destes instrumentos, e o trabalho em rede são detentores de transformação social.
Entende-se o quanto é importante à defesa dos direitos da comunidade LGBTTT inserida no contexto de desigualdade social, com privação de direitos, de liberdade de expressão, de exteriorização de suas preferências afetivas e expostas a toda forma de violência homofóbica. O profissional em qualquer área do serviço público deve despir-se de todo e qualquer forma de preconceito na perspectiva de enfrentamento do mesmo, e respeitando à diversidade humana, sem ser discriminado e nem discriminar.
Mostrando assim, a preocupação frente aos descasos sociais que afligem a comunidade LGBTTT, e estabelecendo propostas de enfrentamento a problemática de questões relacionadas às lutas de direitos dos homossexuais.
Aos poucos a sociedade e a comunidade LGBTTT passaram a enfrentar os temas relacionados a seus direitos de maneira corajosa e arrojados, vislumbrando o reconhecimento dos mesmos pela sociedade heteronormativa. Buscando visibilidade, vai surgindo uma vasta bibliografia que visa apresentar subsídios para vencer a resistência dos detentores da elaboração de direitos, e da própria sociedade como um todo, que vem se mostrando tolerante com a diversidade.
RESULTADOS OBTIDOS
Entendemos que a instituição escola não deve somente ensinar conteúdos contidos em sua grade curricular, mas um lugar que se pode aprender sobre cidadania, tolerância, diferença, sendo a escola um espaço significativo para a construção das subjetividades em nossa sociedade, sendo este elemento chave para esta construção.
Os processos educacionais são importantes para a construção das subjetividades, a escola deve estar preparada para um mundo plural onde práticas e desejos sexuais diferentes sejam possíveis e igualmente respeitados. Ética e tecnicamente os profissionais da educação não estão preparados, qualificados e sensibilizados para lidar com o tema diversidade sexual, com isso se calam diante de tantos atos de preconceito,
discriminação e homofobia. Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) publicados pela Secretaria de Educação Fundamental do Ministério da Educação e Cultura em 1997 depois da aprovação da Lei de Diretrizes e Bases refere-se a “criar condições, nas escolas, que permitam aos nossos jovens ter acesso ao conjunto de conhecimentos socialmente elaborados e reconhecidos como necessários ao exercício da cidadania” (BRASIL, 1998, P. 5). Entre os temas que são definidos como transversais encontra-se Orientação sexual, que deveria estar comtemplada em todas as áreas do conhecimento, mas aparece nos PCN como sinônimo de “educação sexual” que traz os temas: corpo- matriz da sexualidade; relações de gênero; e prevenção de dst/aids. As críticas geralmente apontam para o reducionismo biológico do conceito de sexualidade adotado, que resulta na invisibilidade da homossexualidade e que não contribui para uma visão plural da sexualidade nem para a diminuição de preconceitos contra a diversidade de expressões da sexualidade humana (ALMEIDA e MOTA, s/d; ALTMANN, 2001). Nada no documento sugere que as professoras devam incluir discussões sobre homossexualidade.
Exceto a tímida e superficial inclusão da temática “homossexualidade” nos PCN, em 1997, somente no início do século XXI a temática acerca do reconhecimento das diversas orientações sexuais nas instituições públicas de educação passou a ser incluída no campo das políticas educacionais brasileiras. Dois importantes instrumentos indicadores de inclusão de propostas de políticas públicas educacionais voltadas ao enfrentamento da homofobia no campo da Educação em âmbito nacional, o Programa Brasil sem Homofobia e o Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos, a nível municipal muito pouco se fala nas instituições educacionais sobre homossexualidade, em algumas está iniciando uma abertura ao receberem alunos filhos de mães com um relacionamento homoafetivo.
A pesquisa nos remete a necessidade da quebra do tabu da visão de professores, diretores, secretários de que a homossexualidade “não é de Deus”, sendo um dos principais problemas a sensibilidade e qualificação dos professores para acolher esta demanda no desenvolvimento de formulação e de implementação das políticas públicas, e que dentro da educação a laicidade seja respeitada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A homossexualidade, ainda que com muitas e diferentes designações, é referida como existente em todas as sociedades humanas e em todas as épocas, apesar de haver algumas, cuja linguagem não possui uma palavra para nomeá-la. A interação sexual entre indivíduos do mesmo sexo é ainda observável, num grande número de outras espécies animais.
Os esforços ao realizar a pesquisa, estudando o referido tema, nos mostrou a carência na defesa de direitos que respeitem a diversidade sexual, bem como o comprometimento com a quebra de tabus e de preconceitos por parte da sociedade heteronormativa. Buscamos ampliar nossas leituras, aprofundando nossos conhecimentos acerca do preconceito que é latente com as comunidades LGBTTTs, na sociedade atual. Através de movimentos organizados esta comunidade tem buscado visibilidade, mostrando sua organização e estruturação para enfrentamento do preconceito, levando a uma aceitação, desta nova realidade, por parte da sociedade.
O empenho na busca de direitos por parte das comunidades LGBTTTs, deu mais visibilidade, e certa aceitação. A homossexualidade não é uma opção, ela é a simples manifestação do pluralismo sexual, e devem ser protegidos como qualquer outra manifestação da vida heterossexual. Não se sabe ao certo os fatores que levam a homossexualidade, se são biológicos ou genéticos, sociais ou comportamentais, o certo é que a homossexualidade faz parte da personalidade de cada um, se desenvolve com o crescimento, portanto não se vira homossexual, e homossexualismo não se “pega”.
Partindo de uma reorganização da grade curricular, incluindo uma abordagem abrangente sobre cidadania, tolerância, diferença, faz-se necessário o trabalho em rede, de autores e vítimas de preconceito homofóbico, na perspectiva de transformação social e respeito à diversidade. As instituições públicas e educacionais deveriam trabalhar com as famílias e com os homossexuais na busca pela aceitação da diversidade sexual, viabilizando direitos dos mesmos e conscientização dos autores de violência homofóbica quanto à necessidade de respeito mútuo. Considerando que os envolvidos entendam melhor esta identidade sexual ou de gênero, desconstruindo práticas homofóbicas.
Viabilizar direitos a esta categoria social, protegera-os de agressões e preveniria violências, em um serviço de prevenção e combate a estas violências homofóbicas. Esperamos ter contribuído com a comunidade acadêmica, a sociedade, e que esta mesma sociedade busque o combate à discriminação em prol dos seres humanos que não estão nos “padrões” sexuais heteronormativos. E são pessoas livres e vivem na mesma sociedade e nela buscam viver com tolerância a diversidade e inclusão.
REFERÊNCIAS
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