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ética e filosofia política2

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Andréa B

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Questões resolvidas

De acordo com a moral kantiana, a “falsa promessa de pagamento” representada no texto:
Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira?
a) assegura que a ação seja aceita por todos a partir da livre discussão participativa.
b) garante que os efeitos das ações não destruam a possibilidade da vida futura na terra.
c) opõe-se ao princípio de que toda ação do homem possa valer como norma universal.
d) materializa-se no entendimento de que os fins da ação humana podem justificar os meios.
e) permite que a ação individual produza a mais ampla felicidade para as pessoas envolvidas.

A virtude ética, segundo o texto e seus conhecimentos sobre o assunto:
A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática.
a) reside no meio-termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta.
b) implica a escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta.
c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta.
d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas.
e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna mais perfeitos.

A vantagem da democracia, segundo o ponto de vista de Aristóteles, seria a de
Aristóteles considerava que era melhor para a sociedade a soberania política ser entregue ao povo, como ocorre na democracia, do que a alguns homens notáveis, como na oligarquia ou aristocracia.
a) combinar as qualidades de muitos e neutralizar seus defeitos.
b) garantir que os defeitos do povo sejam corrigidos pela elite.
c) proporcionar à maioria as vantagens da corrupção.
d) permitir que os grandes homens falem em nome de todos.
e) promover o anonimato das opiniões e decisões.

Sob o ponto de vista filosófico, os valores éticos envolvidos no fato relatado envolvem problemas essencialmente relacionados:
A condenação à violência pode ser estendida à ação dos militantes em prol dos direitos animais que depredaram os laboratórios do Instituto Royal, em São Roque.
a) à legitimidade do domínio da natureza pelo homem.
b) a diferentes concepções de natureza religiosa.
c) a disputas políticas de natureza partidária.
d) à instituição liberal da propriedade privada.
e) aos interesses econômicos da indústria farmacêutica.

De acordo com o texto acima, é possível afirmar que:
Considera-se que a tolerância corresponde à tendência em “admitir nos outros maneiras de pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente opostas às nossas, e, neste sentido, a tolerância nas relações sociais é uma virtude”.
a) tolerância e intolerância se equivalem.
b) necessidades econômicas geram a intolerância.
c) o egoísmo é um exemplo de intolerância.
d) devemos ser intolerantes com atitudes de intolerância.
e) podemos ser tolerantes com atitudes de intolerância.

No mito Édipo Rei, são dignos de destaque os temas do destino e do determinismo.
A expressão filosófica que toma como pressuposta a tese do determinismo é:
a) “Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu tinha de mim mesmo.” Jean Paul Sartre
b) "Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser.” Santo Agostinho
c) “Quem não tem medo da vida também não tem medo da morte.” Arthur Schopenhauer
d) “Não me pergunte quem sou eu e não me diga para permanecer o mesmo.
Michel Foucault
e) “O homem, em seu orgulho, criou a Deus a sua imagem e semelhança.
Friedrich Nietzsche

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral em Habermas, é correto afirmar:
Uma moral racional se posiciona criticamente em relação a todas as orientações da ação, sejam elas naturais, auto evidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos através de padrões de socialização.
a) a formação racional de normas de ação ocorre independentemente da efetivação de discursos e da autonomia pública.
b) o discurso moral se estende a todas as normas de ações passíveis de serem justificadas sob o ponto de vista da razão.
c) a validade universal das normas pauta-se no conteúdo dos valores, costumes e tradições praticados no interior das comunidades locais.
d) a positivação da lei contida nos códigos, mesmo sem o consentimento da participação popular, garante a solução moral de conflitos de ação.
e) os parâmetros de justiça para a avaliação crítica de normas pautam-se no princípio do direito divino.

A tirinha de Laerte e a passagem de Voltaire discutem uma questão filosófica debatida desde a Antiguidade até nossos dias.
A tirinha de Laerte e a passagem de Voltaire discutem uma questão filosófica debatida desde a Antiguidade até nossos dias. O problema filosófico em questão é:
a) a existência de algum ato gratuito, ou seja, uma ação em que não se cobra nada pelos serviços prestados.
b) o conhecimento das causas últimas de todas as coisas, permitindo a previsão exata das ações humanas.
c) a relação entre o livre-arbítrio e o determinismo, discutindo se é necessário haver uma causa para as vontades e ações.
d) a liberdade de opinião, visto que a autonomia de pensamento é um dos direitos fundamentais do homem.
e) a teoria dos jogos, discutindo a questão se é possível conhecer qual será o resultado de um jogo de par ou ímpar.

Nos textos anteriores, é apresentada a concepção compatibilista de liberdade, explicando como ela é compatível com o determinismo.
De acordo com os textos e seus conhecimentos, pode-se afirmar corretamente que:
a) apenas o conhecimento das causas garante a liberdade do agente.
b) a ausência de coações e causas externas é condição para a ação livre.
c) só são livres as ações indeterminadas, isto é, sem nenhuma causa.
d) ser virtuoso é condição para liberdade, pois só o sábio é verdadeiramente livre.
e) a liberdade é pura ilusão, visto que tudo no mundo tem causa determinada.

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Questões resolvidas

De acordo com a moral kantiana, a “falsa promessa de pagamento” representada no texto:
Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira?
a) assegura que a ação seja aceita por todos a partir da livre discussão participativa.
b) garante que os efeitos das ações não destruam a possibilidade da vida futura na terra.
c) opõe-se ao princípio de que toda ação do homem possa valer como norma universal.
d) materializa-se no entendimento de que os fins da ação humana podem justificar os meios.
e) permite que a ação individual produza a mais ampla felicidade para as pessoas envolvidas.

A virtude ética, segundo o texto e seus conhecimentos sobre o assunto:
A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática.
a) reside no meio-termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta.
b) implica a escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta.
c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta.
d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas.
e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna mais perfeitos.

A vantagem da democracia, segundo o ponto de vista de Aristóteles, seria a de
Aristóteles considerava que era melhor para a sociedade a soberania política ser entregue ao povo, como ocorre na democracia, do que a alguns homens notáveis, como na oligarquia ou aristocracia.
a) combinar as qualidades de muitos e neutralizar seus defeitos.
b) garantir que os defeitos do povo sejam corrigidos pela elite.
c) proporcionar à maioria as vantagens da corrupção.
d) permitir que os grandes homens falem em nome de todos.
e) promover o anonimato das opiniões e decisões.

Sob o ponto de vista filosófico, os valores éticos envolvidos no fato relatado envolvem problemas essencialmente relacionados:
A condenação à violência pode ser estendida à ação dos militantes em prol dos direitos animais que depredaram os laboratórios do Instituto Royal, em São Roque.
a) à legitimidade do domínio da natureza pelo homem.
b) a diferentes concepções de natureza religiosa.
c) a disputas políticas de natureza partidária.
d) à instituição liberal da propriedade privada.
e) aos interesses econômicos da indústria farmacêutica.

De acordo com o texto acima, é possível afirmar que:
Considera-se que a tolerância corresponde à tendência em “admitir nos outros maneiras de pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente opostas às nossas, e, neste sentido, a tolerância nas relações sociais é uma virtude”.
a) tolerância e intolerância se equivalem.
b) necessidades econômicas geram a intolerância.
c) o egoísmo é um exemplo de intolerância.
d) devemos ser intolerantes com atitudes de intolerância.
e) podemos ser tolerantes com atitudes de intolerância.

No mito Édipo Rei, são dignos de destaque os temas do destino e do determinismo.
A expressão filosófica que toma como pressuposta a tese do determinismo é:
a) “Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu tinha de mim mesmo.” Jean Paul Sartre
b) "Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser.” Santo Agostinho
c) “Quem não tem medo da vida também não tem medo da morte.” Arthur Schopenhauer
d) “Não me pergunte quem sou eu e não me diga para permanecer o mesmo.
Michel Foucault
e) “O homem, em seu orgulho, criou a Deus a sua imagem e semelhança.
Friedrich Nietzsche

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral em Habermas, é correto afirmar:
Uma moral racional se posiciona criticamente em relação a todas as orientações da ação, sejam elas naturais, auto evidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos através de padrões de socialização.
a) a formação racional de normas de ação ocorre independentemente da efetivação de discursos e da autonomia pública.
b) o discurso moral se estende a todas as normas de ações passíveis de serem justificadas sob o ponto de vista da razão.
c) a validade universal das normas pauta-se no conteúdo dos valores, costumes e tradições praticados no interior das comunidades locais.
d) a positivação da lei contida nos códigos, mesmo sem o consentimento da participação popular, garante a solução moral de conflitos de ação.
e) os parâmetros de justiça para a avaliação crítica de normas pautam-se no princípio do direito divino.

A tirinha de Laerte e a passagem de Voltaire discutem uma questão filosófica debatida desde a Antiguidade até nossos dias.
A tirinha de Laerte e a passagem de Voltaire discutem uma questão filosófica debatida desde a Antiguidade até nossos dias. O problema filosófico em questão é:
a) a existência de algum ato gratuito, ou seja, uma ação em que não se cobra nada pelos serviços prestados.
b) o conhecimento das causas últimas de todas as coisas, permitindo a previsão exata das ações humanas.
c) a relação entre o livre-arbítrio e o determinismo, discutindo se é necessário haver uma causa para as vontades e ações.
d) a liberdade de opinião, visto que a autonomia de pensamento é um dos direitos fundamentais do homem.
e) a teoria dos jogos, discutindo a questão se é possível conhecer qual será o resultado de um jogo de par ou ímpar.

Nos textos anteriores, é apresentada a concepção compatibilista de liberdade, explicando como ela é compatível com o determinismo.
De acordo com os textos e seus conhecimentos, pode-se afirmar corretamente que:
a) apenas o conhecimento das causas garante a liberdade do agente.
b) a ausência de coações e causas externas é condição para a ação livre.
c) só são livres as ações indeterminadas, isto é, sem nenhuma causa.
d) ser virtuoso é condição para liberdade, pois só o sábio é verdadeiramente livre.
e) a liberdade é pura ilusão, visto que tudo no mundo tem causa determinada.

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Exercícios sobre ética e filosofia política
Questão 1
 Esclarecimento é a saída do homem de sua menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa menoridade se a causa dela não se encontra na falta de entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem. Tem coragem de fazer uso de teu próprio entendimento, tal é o lema do esclarecimento. A preguiça e a covardia são as causas pelas quais uma tão grande parte dos homens, depois que a natureza de há muito os libertou de uma condição estranha, continuem, no entanto, de bom grado, menores durante toda a vida.
KANT, I. Resposta à pergunta: o que é esclarecimento? Petrópolis: Vozes, 1985 (adaptado).
Kant destaca no texto o conceito de Esclarecimento, fundamental para a compreensão do contexto filosófico da Modernidade. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa:
a) a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade.
b) o exercício da racionalidade como pressuposto menor diante das verdades eternas.
c) a imposição de verdades matemáticas, com caráter objetivo, de forma heterônoma.
d) a compreensão de verdades religiosas que libertam o homem da falta de entendimento.
e) a emancipação da subjetividade humana de ideologias produzidas pela própria razão.
Questão 2
(Enem 2017) Uma pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedi-lo emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá.
KANT, I. Fundamentação da metafísica dos costumes. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
De acordo com a moral kantiana, a “falsa promessa de pagamento” representada no texto:
a) assegura que a ação seja aceita por todos a partir da livre discussão participativa.
b) garante que os efeitos das ações não destruam a possibilidade da vida futura na terra.
c) opõe-se ao princípio de que toda ação do homem possa valer como norma universal.
d) materializa-se no entendimento de que os fins da ação humana podem justificar os meios.
e) permite que a ação individual produza a mais ampla felicidade para as pessoas envolvidas.
Questão 3
Considere o texto a seguir:
A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha e consiste numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática.
Aristóteles. Ética a Nicômaco. Trad. de Leonel Vallandro e Gerd Bornheim. São Paulo: Abril Cultural, 1973. Livro II, p. 273.
A virtude ética, segundo o texto e seus conhecimentos sobre o assunto:
a) reside no meio-termo, que consiste numa escolha situada entre o excesso e a falta.
b) implica a escolha do que é conveniente no excesso e do que é prazeroso na falta.
c) consiste na eleição de um dos extremos como o mais adequado, isto é, ou o excesso ou a falta.
d) pauta-se na escolha do que é mais satisfatório em razão de preferências pragmáticas.
e) baseia-se no que é mais prazeroso em sintonia com o fato de que a natureza é que nos torna mais perfeitos.
Questão 4
 Aristóteles considerava que era melhor para a sociedade a soberania política ser entregue ao povo, como ocorre na democracia, do que a alguns homens notáveis, como na oligarquia ou aristocracia. Ele argumentava que, mesmo que um indivíduo isoladamente não fosse muito competente no ato de julgar, quando unido a outros cidadãos julga melhor, porque a união reúne as qualidades de cada um.
A vantagem da democracia, segundo o ponto de vista de Aristóteles, seria a de:
a) combinar as qualidades de muitos e neutralizar seus defeitos.
b) garantir que os defeitos do povo sejam corrigidos pela elite.
c) proporcionar à maioria as vantagens da corrupção.
d) permitir que os grandes homens falem em nome de todos.
e) promover o anonimato das opiniões e decisões.
Questão 5
A condenação à violência pode ser estendida à ação dos militantes em prol dos direitos animais que depredaram os laboratórios do Instituto Royal, em São Roque. A nota emocional é difícil de contornar: 178 cães da raça beagle, usados em testes de medicamentos, foram retirados do local. De um lado, por mais que seja minimizado e controlado, há o sofrimento dos bichos. Do outro lado, está nosso bem maior: nas atuais condições, não há como dispensar testes com animais para o desenvolvimento de drogas e medicamentos que salvarão vidas humanas.
(Direitos animais. Veja, 25.10.2013.)
Sob o ponto de vista filosófico, os valores éticos envolvidos no fato relatado envolvem problemas essencialmente relacionados:
a) à legitimidade do domínio da natureza pelo homem.
b) a diferentes concepções de natureza religiosa.
c) a disputas políticas de natureza partidária.
d) à instituição liberal da propriedade privada.
e) aos interesses econômicos da indústria farmacêutica.
Questão 6
Considere o texto a seguir:
Considera-se que a tolerância corresponde à tendência em “admitir nos outros maneiras de pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente opostas às nossas, e, neste sentido, a tolerância nas relações sociais é uma virtude”. Assim, emitir juízos de valor negativos sobre culturas diferentes das nossas seria uma manifestação de intolerância. Todavia, ser tolerante com o assassinato de albinos vem a justificar uma atitude de intolerância daqueles tanzanianos que assassinam albinos.
De acordo com o texto acima, é possível afirmar que:
a) tolerância e intolerância se equivalem.
b) necessidades econômicas geram a intolerância.
c) o egoísmo é um exemplo de intolerância.
d) devemos ser intolerantes com atitudes de intolerância.
e) podemos ser tolerantes com atitudes de intolerância.
Questão 7
 Quando Édipo nasceu, seus pais, Laio e Jocasta, os reis de Tebas, foram informados de uma profecia na qual o filho mataria o pai e se casaria com a mãe. Para evitá-la, ordenaram a um criado que matasse o menino. Porém, penalizado com a sorte de Édipo, ele o entregou a um casal de camponeses que morava longe de Tebas para que o criasse. Édipo soube da profecia quando se tornou adulto. Saiu então da casa de seus pais para evitar a tragédia. Eis que, perambulando pelos caminhos da Grécia, encontrou-se com Laio e seu séquito, que, insolentemente, ordenou que saísse da estrada. Édipo reagiu e matou todos os integrantes do grupo, sem saber que entre eles estava seu verdadeiro pai. Continuou a viagem até chegar a Tebas, dominada por uma Esfinge. Ele decifrou o enigma da Esfinge, tornou-se rei de Tebas e casou-se com a rainha, Jocasta, a mãe que desconhecia.
Disponível em: http://www.culturabrasil.org. Acesso em: 28 ago. 2010 (adaptado).
No mito Édipo Rei, são dignos de destaque os temas do destino e do determinismo. Ambos são características do mito grego e abordam a relação entre liberdade humana e providência divina. A expressão filosófica que toma como pressuposta a tese do determinismo é:
a) “Nasci para satisfazer a grande necessidade que eu tinha de mim mesmo.” Jean Paul Sartre
b) "Ter fé é assinar uma folha em branco e deixar que Deus nela escreva o que quiser.” Santo Agostinho
c) “Quem não tem medo da vida também não tem medo da morte.” Arthur Schopenhauer
d) “Não me pergunte quem sou eu e não me diga para permanecer o mesmo." Michel Foucault
e) “O homem, em seu orgulho, criou a Deus a sua imagem e semelhança." Friedrich Nietzsche
Questão 8
Uma moral racional se posiciona criticamente em relação a todas as orientações da ação, sejam elas naturais, auto evidentes, institucionalizadas ou ancoradas em motivos através de padrões de socialização. No momento em que uma alternativade ação e seu pano de fundo normativo são expostos ao olhar crítico dessa moral, entra em cena a problematização. A moral da razão é especializada em questões de justiça e aborda em princípio tudo à luz forte e restrita da universalidade.
HABERMAS, Jürgen. Direito e democracia: entre facticidade e validade. v. I. Trad. Flávio Beno Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997. p. 149.
Com base no texto e nos conhecimentos sobre a moral em Habermas, é correto afirmar:
a) a formação racional de normas de ação ocorre independentemente da efetivação de discursos e da autonomia pública.
b) o discurso moral se estende a todas as normas de ações passíveis de serem justificadas sob o ponto de vista da razão.
c) a validade universal das normas pauta-se no conteúdo dos valores, costumes e tradições praticados no interior das comunidades locais.
d) a positivação da lei contida nos códigos, mesmo sem o consentimento da participação popular, garante a solução moral de conflitos de ação.
e) os parâmetros de justiça para a avaliação crítica de normas pautam-se no princípio do direito divino.
Questão 9
Considere os textos a seguir:
Texto I
Tirinha Laerte
Texto II
A: Por que quereis casar?
B: Porque estou apaixonado por uma bela rapariga, bem educada, muito rica, que canta muito bem, filha de pais honestos e que me ama, assim como sua família.
A: Eis uma razão. Vedes, pois, que não podeis querer sem razão. Declaro-vos que tendes a liberdade de vos casar: isto é, que tendes o poder de assinar o contrato.
B: Como! Eu não posso querer sem motivo? Que sucede então a este outro provérbio: minha vontade é minha razão, eu quero porque quero?
A: Isso é um absurdo, meu caro amigo, pois haveria em vós um efeito sem causa.
B: Que? Quando jogo par ou ímpar tenho então um motivo para escolher par em vez de ímpar?
A: Sim, sem nenhuma dúvida.
B: E qual é essa, razão, por favor?
A: É que a ideia de par se apresentou ao vosso espírito mais do que a ideia oposta. Seria muito cômico que nalguns casos desejásseis por existir uma razão para o vosso desejo e que noutros desejásseis sem motivo. Quando vos quereis casar, sentis a razão dominante, evidentemente; não a sentis quando jogais par ou ímpar, e contudo é necessário que exista uma.
B: Mas, uma vez ainda: sou ou não sou livre?
A: Vossa vontade não é livre, mas vossas ações são. Tendes a liberdade de fazer quando tendes o poder de fazer.
Adaptado de Voltaire. Dicionário filosófico. Disponível em:
<www.dominiopublico.gov.br/download/texto/cv000022.pdf>.
Verbete “liberdade (Da)”.
A tirinha de Laerte e a passagem de Voltaire discutem uma questão filosófica debatida desde a Antiguidade até nossos dias. O problema filosófico em questão é:
a) a existência de algum ato gratuito, ou seja, uma ação em que não se cobra nada pelos serviços prestados.
b) o conhecimento das causas últimas de todas as coisas, permitindo a previsão exata das ações humanas.
c) a relação entre o livre-arbítrio e o determinismo, discutindo se é necessário haver uma causa para as vontades e ações.
d) a liberdade de opinião, visto que a autonomia de pensamento é um dos direitos fundamentais do homem.
e) a teoria dos jogos, discutindo a questão se é possível conhecer qual será o resultado de um jogo de par ou ímpar.
Questão 10 Considere os textos a seguir:
Texto I:
Podemos resumir a ideia do compatibilíssimo dizendo que “livre” não significa “não causado” – significa antes algo como “isento de coerção”. Assim, o fato de o nosso comportamento ser ou não ser livre não depende de se é ou não é causado; depende apenas do modo como é causado.
J. Rachels. Problemas da Filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009.
Texto II:
Então, ser inca usada ou ser indeterminada é uma definição incorreta de ação livre. (...) Atos livres são todos aqueles cujas causas imediatas são estados psicológicos do agente; atos não livres são todos aqueles cujas causas imediatas são estados ou condições externas ao agente.
W. Stace. “Compatibilíssimo”. Disponível em: <http://qualia-esob.
blogspot.com.br/2008/06/walter-t-stace-compatibilismo.html>.
Acesso em: 24 nov. 2015.
Nos textos anteriores, é apresentada a concepção compatibilista de liberdade, explicando como ela é compatível com o determinismo. De acordo com os textos e seus conhecimentos, pode-se afirmar corretamente que:
a) apenas o conhecimento das causas garante a liberdade do agente.
b) a ausência de coações e causas externas é condição para a ação livre.
c) só são livres as ações indeterminadas, isto é, sem nenhuma causa.
d) ser virtuoso é condição para liberdade, pois só o sábio é verdadeiramente livre.
e) a liberdade é pura ilusão, visto que tudo no mundo tem causa determinada.
GABARITO:
1A- 2C- 3A- 4A- 5A- 6D- 7D- 8B- 9C- 10B

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