Revisão de Direito Constitucional

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Direito Constitucional
Revisão de
By Tia Ray
Pontos da Revisão:
1. Poder Constituinte;
2. Processo Legislativo;
3. Controle de Constitucionalidade;
4. Poder Executivo;
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O que é o Poder Constituinte?
O poder que fundamenta a criação de uma nova constituição (PCO), a
reforma desse texto constitucional (PCDR) e, nos estados federativos, o
poder que legitima a auto-organização dos estados membros por meio de
suas próprias constituições (PCDD), bem como os respectivas reformas aos
textos estaduais.
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Glossário:
PCO: Poder Constituinte Originário;
PCDR: Poder Constituinte Derivado Reformador
PCDD: Poder Constituinte Derivado Decorrente
PODER CONSTITUINTE 
ORIGINÁRIO
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OS PODERES E A CONSTITUIÇÃO
Cria:
PODER CONSTITUINTE 
DERIVADO:
REFORMADOR DECORRENTE
CONSTITUIÇÕES 
ESTADUAIS:
ART. 60, CRFB/88: EMENDAS 
CONSTITUCIONAIS
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ART. 11, ADCT
OBS: Os municípios
não têm constituição,
se organizam por leis
orgânicas.
ART. 11, PARÁGRAFO 
ÚNICO, ADCT
Revisão da Direito Constitucional
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PODER 
CONSTITUINTE 
ORIGINÁRIO
Inicial
autônomoincondicionado
Permanente (Fica 
em estado de 
latência)
soberano ilimitado 
juridicamente
PODER 
CONSTITUINTE 
DERIVADO
Secundário
SubordinadoCondicionado
Limitado
FENÔMENOS DE DIREITO 
CONSTITUCIONAL INTERTEMPORAL
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❖Quando uma nova Constituição é promulgada, salvo disposição em sentido contrário,
haverá a revogação total (ab-rogação) no texto constitucional anterior. Essa revogação é
tácita.
❖ Desconstitucionalização: Ocorre quando a nova Constituição dispõe que alguns
dispositivos da ordem constitucional anterior serão mantidos válidos perante o novo
ordenamento, mas não sob a forma de Constituição, e sim sob a forma de norma
infraconstitucional. Não é um fenômeno automático e, para acontecer, deverá vir
expresso no novo texto da Constituição. – Em regra, a teoria da desconstitucionalização
não é adotada no Brasil,
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❖ Recepção: A recepção é um fenômeno de natureza material porque não analisa o
processo legislativo que fundamentou a elaboração da norma, fixando-se na verificação
de seu conteúdo, se este for compatível com os princípios e as regras da nova
Constituição, vai ser mantida, não sendo compatível, será afastada, deixando de produzir
seus efeitos jurídicos.
A recepção é um fenômeno automático. As normas anteriores, incompatíveis
formalmente com a nova Constituição, serão por ela recebidas se houver
compatibilidade material e passarão a ter status formal determinado pelo novo
ordenamento constitucional.
• Exemplo: o Código Tributário Nacional – CTN, que foi feito sob a forma de lei
ordinária e a Constituição de 1988 determina que as normas gerais tributárias
sejam tratadas por lei complementar.
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MUTAÇÃO CONSTITUCIONAL
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❖ A mutação constitucional é uma das formas de atuação do poder constituinte derivado 
reformador.
❖ A mutação constitucional é uma alteração de significado de norma constitucional
sem que haja qualquer mudança no texto da Constituição Federal.
❖ EXEMPLO:
✓ União Homoafetiva (art. 226, §3º, da CF):
“Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a União Estável entre o homem e a mulher 
como entidade familiar, devendo a Lei facilitar sua conversão em casamento.”
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• “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a União Estável entre o homem e a 
mulher como entidade familiar, devendo a Lei facilitar sua conversão em casamento.”
• O STF mudou a interpretação dessa norma para que a união estável entre pessoas do mesmo 
sexo fosse possível legalmente.
❖ A mutação constitucional não é feita apenas pelo judiciário, o poder legislativo e
executivo também podem mudar a interpretação de determinada norma.
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EMENDAS CONSTITUCIONAIS
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❖ Forma de reforma ao texto - Diferente da Mutação Constitucional - da Constituição 
(Exercício do Poder Constituinte Derivado Reformador).
❖ Passível de controle de constitucionalidade;
❖ Artigo 60, CRFB/88: “A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal;
II - do Presidente da República;
III - de mais da metade das Assembléias Legislativas das unidades da Federação, manifestando-se,
cada uma delas, pela maioria relativa de seus membros”
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LIMITAÇÕES À EC:
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1. LIMITAÇÃO CIRCUNSTANCIAL: 
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de 
defesa ou de estado de sítio.
2. LIMITAÇÃO FORMAL (PROCEDIMENTAL OU PROCESSUAL):
- Caput e incisos do art. 60, CRFB/88 (Iniciativa - Quem pode propor ?)
Legitimados:
- 1/3 dos membros da Câmara ou do Senado;
- Presidente da República
- mais da 1/2 das Assembleias Legislativas das unidades da Federação. – COM MAIORIA 
RELATIVA DE VOTOS -
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- § 2º A proposta será discutida e votada em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, 
considerando-se aprovada se obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos respectivos membros.
Quórum para Aprovação: 3/5 dos votos em dois turnos em cada casa (Senado e Câmara);
- O quórum mais gravoso é um reflexo da rigidez constitucional, o que “dificulta” a 
modificação do texto, 
- § 3º A emenda à Constituição será promulgada pelas Mesas da Câmara dos Deputados e do 
Senado Federal, com o respectivo número de ordem.
Promulgação: Mesas da Câmara e do Senado.
OBSERVAÇÃO! NÃO HÁ SANÇÃO, NEM VETO NA EC.
A participação do Presidente da República na EC se limita a possibilidade de propor a EC 
(iniciativa). – Art. 60, II, da CRFB/88 -
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- § 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode 
ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.
É vedada à reedição! Essa limitação não pode ser contornada por proposta dos 
membros do congresso nacional.
“Art. 67, CF. A matéria constante de projeto de lei rejeitado somente poderá constituir objeto
de novo projeto, a mesma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos
membros de qualquer das Casas do Congresso Nacional.”
Diferente do que ocorre no processo legislativo das leis em que mediante proposta 
da maioria absoluta dos membros de qualquer das casas pode-se rediscutir 
matéria.
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3. LIMITAÇÃO MATERIAL: 
§ 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir:
I - a forma federativa de Estado;
II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
III - a separação dos Poderes;
IV - os direitos e garantias individuais.
NÃO LIMITAÇÃO TEMPORAL ! A constituição não traz essa previsão.
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PROCESSO LEGISLATIVO
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ASPECTOS GERAIS 
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❖ O vício de iniciativa não pode ser sanado pela sanção presidencial nos projetos de lei de iniciativa 
privativa do presidente. Esse projeto de lei será inconstitucional por vício formal.
❖ Exemplo:
o A lei que cria cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica é de 
iniciativa privativa do presidente da república, só ele pode propor esse projeto de lei.
o Na hipótese em que um deputado ou senador proponha o referido projeto de lei no lugar do 
presidente.
o O presidente não pode sanar o vício de iniciativa (o fato de não ter sido ele a propor o projeto de lei) 
pela sanção presidencial.
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❖ Art. 61, § 1º, CF. São de iniciativa privativa do Presidente da República as leis que:
I - fixem ou modifiquem os efetivos das Forças Armadas;
II - disponham sobre:
a) criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta e autárquica ou aumento de sua
remuneração;
b) organização administrativa e judiciária, matéria tributária e orçamentária, serviços públicos e pessoal da
administração dos Territórios;
c) servidores públicos da União e Territórios,seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e
aposentadoria;
d) organização do Ministério Público e da Defensoria Pública da União, bem como normas gerais para a
organização do Ministério Público e da Defensoria Pública dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios;
e) criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública, observado o disposto no art. 84, VI;
f) militares das Forças Armadas, seu regime jurídico, provimento de cargos, promoções, estabilidade,
remuneração, reforma e transferência para a reserva.
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TRÂMITE DE PROJETO DE LEI
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Casa
Iniciadora
Casa 
Revisora
Poder 
Executivo 
(Presidente)
Câmara dos 
Deputados 
(Casa Iniciadora 
por excelência)
ou
Senado Federal
Senado Federal 
(Casa Revisora 
por excelência)
ou
Câmara dos 
Deputados
Comissões 
Permanentes que 
dão pareceres nos 
projetos (EX: CCJ)
Caso haja alguma 
alteração substancial, 
não apenas correção 
redacional, o projeto 
de lei volta para casa 
iniciadora.
Fase Legislativa Fase Executiva
Sanção
Veto
Total Parcial
Pode-se vetar 
projeto que seja 
inconstitucional 
ou contrário ao 
interesse público.
Controle prévio de 
constitucionalidade
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In
íc
io
LEI ORDINÁRIA E COMPLEMENTAR
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❖ Há hierarquia entre a LO e a LC ?
Ambas extraem o fundamento de validade da constituição, logo não há subordinação
jurídica entre elas.
❖ Diferenças entre LO e LC:
• A LC é exigida para algumas matérias específicas. A LO tem caráter residual.
• Art. 22, parágrafo único e art. 7º, I, da CRFB/88.
• O Quórum da LO é a maioria simples/relativa (Art. 47, CRFB/88). O Quórum da LC é a
maioria absoluta (Art. 69, CRFB/88).
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QUÓRUM
ESPÉCIE NORMATIVA VOTAÇÃO MAIORIA
LEI COMPLEMENTAR
METADE DOS 
PARLAMENTARES DE 
TODA A CASA 
LEGISLATIVA + 1
ABSOLUTA
LEI ORDINÁRIA
METADE DOS 
PARLAMENTARES 
PRESENTES NA SESSÃO 
+ 1
SIMPLES
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MEDIDA PROVISÓRIA
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❖ Ato normativo com força de lei editada pelo Presidente da República (Único ato normativo editado pelo chefe do
executivo) em situações de relevância e urgência.
“Art. 62, CRFB/88. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas
provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional.”
❖ A Medida Provisória tem caráter temporário e precisa de posterior apreciação pelo Congresso Nacional para se
converter definitivamente em lei ordinária.
• O prazo inicial de vigência de uma MPV é de 60 dias e é prorrogado automaticamente por igual período caso
não tenha sua votação concluída nas duas Casas do Congresso Nacional. (TOTAL = 120 dias)
• Se não for apreciada em até 45 dias, contados da sua publicação, entra em regime de urgência, sobrestando
todas as demais deliberações legislativas da Casa em que estiver tramitando.
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§ 1º É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:
I - relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o
previsto no art. 167, § 3º;
II - que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
III - reservada a lei complementar;
IV - já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente
da República.
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❖ O Quórum para deliberação é de maioria simples.
❖ A Medida Provisória NÃO sofre SANÇÃO ou VETO. – O presidente cria a MP, logo não faz sentido a
SANÇÃO ou VETO –
❖ É vedada a reedição, na mesma sessão legislativa, de MP que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua
eficácia por decurso de prazo.
• Essa limitação não pode ser contornada por proposta dos membros do congresso nacional.
❖ DECRETO LEGISLATIVO: O Congresso Nacional tem a prerrogativa de disciplinar, por decreto legislativo, as
relações jurídicas (contratos, contratos de trabalho, ...) decorrentes da edição da Medida Provisória.
• Caso o decreto legislativo não seja editado, as relações jurídicas constituídas durante o período
de vigência conservam-se regidas pela MP.
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CONTROLE DE 
CONSTITUCIONALIDADE
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INCONSTITUCIONALIDADE
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❖ É inconstitucional todo ato normativo que vai contra o que dispõe a constituição.
❖ As normas constitucionais originárias (Produzidas pelo Poder Constituinte Originário), que integram o
texto constitucional desde que ele foi promulgado, gozam de presunção absoluta de
constitucionalidade, e, por isso, não podem ser declaradas inconstitucionais.
✓ Isso não se aplica as normas constitucionais derivadas – EMENDAS CONSTITUCIONAIS
– que PODEM ser declaradas INCONSTITUCIONAIS.
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❖ TIPOS DE INCONSTITUCIONALIDADE:
❖ Formal: Esse tipo de inconstitucionalidade tem relação com o processo legislativo. A
inconstitucionalidade formal vem de um vício de iniciativa ou pelo descumprimento de alguma
regra de procedimento.
❖ EX: Projeto de Lei que não passou pela sanção ou veto presidencial – Viola o art. 66, §1º, da
CRFB/88.
❖ Material: Esse tipo de inconstitucionalidade tem relação com a matéria/conteúdo do ato
normativo. A inconstitucionalidade material vem pelo descumprimento de princípios ou de
conteúdo das normas constitucionais.
❖ EX: Edição de lei penal que cria pena de morte – Viola o art. 5º, XLVII, a, da CRFB/88.
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CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
CONTROLE CONCENTRADO:
• Esse controle é feito pelo STF (O controle
é concentrado ‘nas mãos’ desse tribunal).
• Principal.
• É o controle da norma em abstrato. –
Processo Objetivo que busca apenas
questionar a constitucionalidade da
norma.
• Efeito erga omnes (Aplica para todos).
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CONTROLE DIFUSO:
• Controle de Constitucionalidade feito nos
autos de QUALQUER processo judicial.
• Esse controle é feito por qualquer tribunal
que pode deixar de aplicar ato normativo
por entender inconstitucional.
• Incidental.
• Controle do caso concreto.
• Efeito inter partes (Aplica para as partes
do processo).
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TEORIA DA INCONSTITUCIONALIDADE 
SUPERVENIENTE
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• O STF não adota a teoria da inconstitucionalidade superveniente.
• O que é a teoria da inconstitucionalidade superveniente?
Essa teoria entende que após a promulgação de uma nova constituição as normas que
não são compatíveis com a nova constituição são declaradas supervenientemente
inconstitucionais.
• O que acontece com atos normativos anteriores a constituição e que não são
materialmente compatíveis com ela?
No Brasil, as normas anteriores a nova constituição que não são materialmente
compatíveis não são recepcionadas, apenas não se aplicam mais as normas.
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AÇÃO DIRETA DE 
INCONSTITUCIONALIDADE
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❖ É a ação do controle concentrado que tem por objetivo declarar inconstitucional lei 
ou ato normativo federal ou estadual.
❖ A ação é julgada pelo STF.
❖ A ação, em regra, tem efeito ex tunc (Retroage desde o inicio da vigência da norma, 
visto que ela nasceu com vício.)
❖ EXCEÇÃO: Modulação de efeitos: O STF pode modular os efeitos do 
julgamento e não aplicar a regra do efeito ex tunc.
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❖ Os legitimados para propor a ADI estão no Art. 103, CRFB/88.
I - o Presidente da República;
II - a Mesa do Senado Federal;
III - a Mesa da Câmara dos Deputados;
IV - a Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (NECESSITA
DE PERTINÊNCIA TEMÁTICA)
V - o Governador de Estado ou do DistritoFederal (NECESSITA DE PERTINÊNCIA
TEMÁTICA)
VI - o Procurador-Geral da República;
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional;
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. (NECESSITA DE
PERTINÊNCIA TEMÁTICA)
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PERTINÊNCIA TEMÁTICA: Os legitimados precisam de uma justificativa para
propor a ADI, é uma espécie de interesse de agir. Eles só podem propor a Ação se o ato
afeta esses legitimados de alguma forma.
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PODER EXECUTIVO
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SUCESSÃO PRESIDENCIAL
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Posição Cargo
1.º Vice-presidente da República
2º Presidente da Câmara dos Deputados
3º Presidente do Senado Federal
4º
Presidente do Supremo Tribunal 
Federal
- VACÂNCIA NOS DOIS PRIMEIROS ANOS -
Art. 81. Vagando os cargos de Presidente e Vice-
Presidente da República, far-se-á eleição noventa dias
depois de aberta a última vaga.
- VACÂNCIA NOS DOIS ÚLTIMOS ANOS -
§ 1º – Ocorrendo a vacância nos últimos dois anos do
período presidencial, a eleição para ambos os cargos
será feita trinta dias depois da última vaga, pelo
Congresso Nacional, na forma da lei.
§ 2º – Em qualquer dos casos, os eleitos deverão
completar o período de seus antecessores.
ARTIGO 80, CRFB/88:
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VACÂNCIA NOS DOIS 
PRIMEIROS ANOS DO MANDATO
VACÂNCIA NOS DOIS ÚLTIMOS ANOS 
DO MANDATO
TIPO DE 
ELEIÇÃO
Eleição por voto popular Eleição pelo Congresso Nacional
SUCESSÃO Art. 80:
1) Presidente da Câmara dos
Deputados;
2) Presidente do Senado Federal
3) Presidente da Supremo
Tribunal Federal.
Art. 80:
1) Presidente da Câmara dos 
Deputados;
2) Presidente do Senado Federal 
3) Presidente da Supremo Tribunal 
Federal.
PRAZO 90 dias depois de aberta a última
vaga (Presidente e Vice-presidente)
30 dias depois de aberta a última vaga
(Presidente e Vice-presidente)
BOA 
SORTE!
@avossaexcelencia