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1 Coelhos Criação Manejo Doenças Temperatura corporal: 38,3ºC Comportamento • Dóceis; • Contenção incorreta pode causar mordidas e arranhões (se sentem inseguros); • Muito susceptíveis ao estresse; • Animais podem ser mantidos em gaiolas individuais, pois machos causam brigas e várias fêmeas juntas podem desenvolver pseudociese; • Mais sensíveis ao calor do que ao frio: temperatura recomendável de 17ºC – 21ºC e umidade relativa de 40% a 60% • Realizam coprofagia noturna Caso não seja necessário individualizar o animal para o experimento em si, é possível mantê-los em gaiolas conjuntas (desde que de uma mesma família) e retirar o indivíduo para realizar o experimento; a convivência familiar melhora o bem-estar. Particularidades anatômicas e fisiológicas • Dentição: Incisivos 2/1, pré-molares 3/2 e molares 3/3 • Urina alcalina, de coloração amarelo intenso ou turvo-pardo, com muito cristal de forfato e carbonato • Sensíveis a penicilina (causa disbiose); ampicilina é tóxica Digestão Ocorre por compactação. Isso faz com que não seja necessário o jejum sólido em procedimentos anestésicos Contenção A forma mais segura de conter um coelho é pegando- se com uma das mãos a pele do pescoço e com a outra as patas traseiras, segurando-o junto ao corpo. Para grandes trajetos, coloca-se o animal sobre o antebraço com a cabeça dirigida para o corpo, segurando firmemente as patas traseiras. Nunca se deve levantar um coelho pelas patas ou pelas orelhas, pois são propensas a lesões de coluna vertebral e freqüentes fraturas. Os coelhos também podem ser controlados por uma forma de hipnose física, por meio de carícias muito delicadas, que permite sua tranqüilidade por algum tempo. Para inoculação ou retirada de sangue da veia marginal da orelha, utilizamos caixa apropriada para contenção. Via de acesso Veia marginal – pavilhão auricular Reprodução Fêmea pode ser coberta a qualquer época do ano; Ovulação provocada: ocorre apenas após a cópula ou fonte de excitação sexual (assim como gatas e fêmeas de furões) Sexagem Distância ano-genital do macho recém-nascido é visivelmente maior que da fêmea. Pênis possui extremidade arredondada 2 Referências Molinaro, E. M., Majerowicz, J., Couto, S. E. R., Borges, C. C. A., & Moreira, W. C. (2009). Animais de laboratório. EPSJV. ANDRADE, Antenor; PINTO, Sergio Correia; OLIVEIRA, Rosilene Santos de. Animais de laboratório: criação e experimentação. Editora Fiocruz, 2006.
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