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E QU AL I Z ADOR E S F el ipe Gr yt z A grande maior ia dos aparelhos de som domés ticos ou mesmo de automóveis nos pos s ibilita operar o botão de controle de graves e agudos . Equalização é o termo profis s ional para o processo de alteração da respos ta de freqüência1 de um determinado s inal sonoro que acontece de uma maneira bas tante s imilar à manipulação des ses controles dos aparelhos domés ticos . As s im, sendo um dos mais conhecidos e usados processadores de som, o equalizador é um aparato eletrônico que altera a respos ta de freqüência aumentando ou diminuindo o nível de um s inal numa porção específica de seu espectro. Há dois processos para es sa alteração, que nos equalizadores vêm indicados por seus nomes em inglês : boos t/ cut e shelving. Através do processo de boos t/ cut pode-se aumentar ou diminuir o nível de uma banda de freqüência ao redor de uma freqüência central específica. No caso do shelving também acontece uma var iação de amplitude das bandas de freqüência, mas es sa pode ser acompanhada de uma " achatamento" da onda a par tir de uma freqüência selecionada, ficando contínuo nível das freqüências à par tir dela. O passo entre as bandas de freqüências manipuláveis var ia de equalizador para equalizador , mas geralmente eles são de um terço, meia ou de uma oitava completa. Como é previs ível, quanto menor es se pas so, maior o poder de manipulação sonora e maior o cus to do aparelho. T ipos de E qualizador es Há dois tipos mais usados de equalizadores : os equalizadores de freqüência fixa e os equalizadores paramétr icos . O pr imeiro tipo, como diz o seu nome, opera em freqüências fixas do espectro sonoro, geralmente graves e agudos ou graves , médios e agudos . Cada grupo de freqüências es ta as sociada a um controle específico, mas apenas uma freqüência central por vez em cada controle pode ser selecionada. Com o controle específico da banda ao redor des sa freqüência central pode-se aumentar ou diminuir a sua presença no s inal. Em mesas de som, é muito comum que es tes equalizadores se apresentem como anéis concêntr icos por ques tões de economia de espaço: o externo determina a freqüência central e o interno aumenta ou diminui o nível. Um tipo par ticular de equalizador de freqüência fixa é o equalizador gráfico. Ao invés de pos suir anéis , ele apresenta botões des lizantes que aumentam ou atenuam as freqüências selecionadas . O nome desse equalizador advém do fato de que o pos icionamento de seus botões des lizantes resultam num gráfico da curva de equalização das freqüências . Como nes te aparelho cada banda pos sui um botão específico, é pos s ível a utilização de vár ios ao mesmo tempo. A pr incipal diferença entre o equalizador paramétr ico e o de freqüência fixa é que o paramétr ico pos sui um controle continuo de bandas e freqüências . As s im, geralmente através de anéis , é pos s ível alterar a curva de uma banda tornando-a mais ou menos larga, selecionando quais as freqüências alteradas e seu nível. Es sa caracter ís tica de var iação contínua confere maior flex ibilidade e precisão na equalização. Ainda exis tem também os equalizadores paragráficos , que são uma combinação dos botões des lizantes dos equalizadores gráficos com a flex ibilidade dos equalizadores paramétr icos . Com o advento do computador , diver sos processadores de s inais pas saram se tornaram plug inns de softwares de manipulação sonora. T ais plug inns são programáveis e as diferentes programações podem ser salvadas e reutilizadas . Há ainda a pos s ibilidade de se programar alterações de equalização que podem se feitas em trechos específicos do mater ial sonoro. 1 O termo se refere à amplitude de resposta das diferentes freqüências, ou às diferentes bandas de freqüência. Algumas Ques t ões P r át icas no P r oces s o de E qualização Em seu livro Audio in Media - T he Recording S tudio, S tanley R. Alten sugere que para uma melhor equalização, deve-se conhecer as freqüências dos ins trumentos envolvidos nela, conhecer qual a contr ibuição de cada oitava do espectro sonoro audível para o som geral, ouvir os sons em seu contexto e, finalmente, pos suir uma boa idéia do resultado que se pretende obter ainda antes de se começar a mixagem. Alten res salta diver sas ques tões que cons idera impor tantes no processo de equalização baseando-se em sua exper iência como produtor mus ical: ♣ Equalizar altera a es trutura harmônica do som ♣ Qualquer uso de equalização afeta a fase do som ♣ Pouquís s imas pes soas , mesmo em condições ideais , conseguem perceber a mudança igual ou menor a 1dB, e muitas pes soas nem percebem a alteração de 2 ou 3 dB ♣ Grandes aumentos ou diminuições nas equalizações devem ser evitados ♣ A equalização não deve ser usada como uma subs tituta de uma boa seleção e dispos ição de microfones ♣ S omente um cer to número de pis tas devem ser alteradas na mesma faixa de freqüência. S e diver sas faixas forem alteradas da mesma maneira, o efeito cumulativo des sas alterações pode desbalancear a sonor idade geral ♣ Uma vez que se aumenta a amplitude de determinadas freqüências , Deve-se tomar um cuidado na equalização, para que não se res salte os ruídos ♣ É interes sante se cons iderar a equalização subtrativa em um pr imeiro momento. Ao invés de se aumentar a presença de graves , por exemplo, pode-se buscar a diminuição de agudos ♣ Freqüências que es tão fora do alcance do ins trumento em ques tão devem ser filtradas para se buscar maior definição e reduzir a presença de sons inopor tunos ♣ Às vezes , para se obter uma boa sonor idade geral, pode-se atingir uma regulagem em uma determinada pis ta que, ouvida isoladamente, não pareça satis fatór ia ♣ É recomendável utilizar a equalização complementar de pis tas com freqüências s imilares para se evitar mascaramento, buscando que es tas pis tas complementem-se ao invés de inter fer irem uma na outra ♣ A ausência de freqüências acima de 600Hz afeta a compreensão das consoantes , enquanto a ausência d freqüências abaixo de 600Hz afeta a compreensão de vogais ♣ Graus s imilares de equalização de 400Hz a 2.000 Hz são mais notáveis que na equalização acima ou abaixo des sas freqüências ♣ A maior ia dos ins trumentos amplificados não pos sui faixas que vão muito além de 7.500Hz. Aumentar a presença de freqüências super iores a es se limite pode gerar ruído ♣ Deve-se atentar para a banda de res sonância dos diferentes sons e para a superpos ição de sons ou harmônicos que geram picos . R ef er ências B ibl iogr áf icas : ALT EN, S tanley R. Audio in Media - T he Recording S tudio - Belmont, California - Wadsworth Publishing Company - 1996 ALT EN, S tanley R. Audio I n Media - Belmont, California - Wadsworth Publishing Company - 1993 HOLMAN, T omlinson S ound for Film and T elevis ion - EUA - Focal Pres s 2002
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