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Resumo corpo uterino

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Júlia Camargos 
CORPO UTERINO 
 
ENDOMÉTRIO: 
 
MIOMÉTRIO: 
 
Hemorragia 
Uterina 
Anormal 
- causa disfuncional ou hormonal (75% dos casos): diagnóstico de exclusão → ciclos 
anovulatórios, estresse emocional 
- causa orgânica local: endometrite crônica, pólipos endometriais, adenomiose, 
hiperplasia/neoplasia e leiomioma submucoso 
Endometrites - específica (infecciosa), pouco comum (endométrio é resistente) 
- provoca espessamento endometrial difuso (US transv. + curetagem) 
Aguda:​ infecções bacterianas (parto, abosto, curetagem) 
 - micro: neutrófilos - febre, dor, corrimento purulento, amarelado e fétido 
 - pode evoluir para sepse, DIP e salpingite aguda 
Crônica: ​DIP crônica, DIU, clamídia, TBC 
 - micro: plasmócitos - sangramento uterino anormal (pode causar infertilidade) 
Adenomiose - dismenorreia (principal), sangramento uterino anormal e dor pélvica 
- micro: glândulas e estroma endometrial s/ atipias no miométrio c/ reação hiperpl. 
- macro: hipertrofia do miométrio com focos hemorrágicos 
Pólipos 
Endometriais 
- massas sésseis ou pediculadas; solitários ou múltiplos (polipose); neoplásicos 
(benignos ou malignos) ou não neoplásicos (hiperplásicos, atróficos e funcionais) 
- assintomáticos ou sangramento anormal - causados por hiperplasia endometrial 
Hiperplasia 
Endometrial 
- desbalanço estrógeno-progesterona → hiperestrogenismo (perimenopausa → ciclos 
anuvolatórios) - fatores de risco: obesidade, reposição hormonal (estrógeno), 
tamoxifeno, tumores ovarianos produtores de estrógeno, ovários policísticos 
- lesão pré maligna → adenocarcinoma de endométrio 
- macro: espessamento endometrial difuso ou polipóide 
- micro: simples ou complexa; típica ou atípica (pior prognóstico) 
Adenocarcino
ma do 
endométrio 
- 55 a 65 anos, sangramento uterino anormal 
- Tipo I (Adenocarcinoma endometróide) 85% dos casos - estrogênio dependente: 
hiperestrogenismo → precedido por hiperplasia, nuliparidade, menopausa tardia, 
obesidade, estrogenoterapia, tamoxifeno 
- Tipo II (Carcinoma seroso) - estrogênio independente: pior prognóstico (G3), mais 
raro, idade avançada 
- macro: difuso infiltrativo (endofítico) ou vegetante, polipóide (exofítico) 
- micro: proliferação glandular atípica, infiltrativa (pode atingir serosa, outros órgãos) 
- G1 (bem diferenciado), G2 (moderadamente) e G3 (<50% padrão glandular - pior) 
Endometriose - glândulas/estroma endometrial fora do útero (ovário, tuba uterina, peritônio…) 
- teoria da regurgitação, metaplasia e disseminação vascular linfática 
- dismenorreia, dor (aderências), infertilidade 
- micro: glândulas/estroma endometriais sem atipias cíclicos, hemossiderina, fibrose 
- macro: nódulos avermelhados (hemossiderina) e brancacentos (fibrose) e retração 
Leiomioma 
uterino 
- neoplasia benigna → proliferação de células musculares lisas, sem atipias 
- estimulação hormonal (estrógeno e progesterona) + lactogênico placentário 
- único ou múltiplo (leomiomatose), firme, fasciculado, branco/cinza e bem delimitado 
- subseroso, intramural ou submucoso (pode confundir com pólipo, propício a sangrar) 
- assintomáticos, sangramento uterino anormal, eliminados, compressão de órgãos 
vizinhos, alterações da gravidez e parto 
Leiomiossar 
coma 
- neoplasia maligna → tratamento é cirúrgico 
- necrose, hemorragia, infiltração 
- atipias do núcleos, muitas figuras de mitose

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