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Anne Karolyne Morato – P4 Introdução: Endometriose: → Células do tecido glandular e estroma endometrial encontrados fora da cavidade uterina. Pelve, ovário, diafragma, intestino e também cavidade pleural. → Processo não maligno de tecido ectópico (patologia benigna). → Processo inflamatório resulta em: Dismenorréia; Dispareunia; Dor crônica; Infertilidade. → Doença estrogênio-dependente. → Não confundir Adenomiose com Endometriose: Endometriose = fora da cavidade uterina. Adenomiose = crescimento ectópico de tecido endometrial no interior do miométrio. → Prevalência: Relacionada com a idade reprodutiva; Adolescentes e menopausadas em uso de terapia hormonal; Acomete aproximadamente 10% a 15% das mulheres. Dor pélvica e infertilidade = 20% a 60%; Infertilidade sem causa aparente com ou sem história de dor = 50%. → Fatores de risco: Idade – menacme; Etnia; Menarca precoce; Ciclos curtos e com fluxo intenso; Infertilidade; Nuliparidade; Genética/história familiar – 7x mais risco; Dieta rica em gordura, consumo de álcool, cafeína. Afecções Anne Karolyne Morato – P4 → Etiologia (teorias da endometriose): Transplante ectópico do endométrio – menstruação retrógrada. Metástase linfovascular – endometriose pulmonar. Fatores imunológicos + inflamatórios – citocinas podem influenciar. Metaplasia celômica – tecido epitelial de revestimento do peritônio se diferencia em tecido endometrial. Teoria iatrogênica – endometrioses em cicatrize de cesárea e laparoscopia. Genética – ativação do k-ras oncogênico. → Quadro clinico: Pode ser assintomático ou desenvolver: • Dismenorréia – aspecto progressivo; • Dispareunia de profundidade; • Infertilidade; • Distensão abdominal; • Alterações de hábitos intestinais; • Hematoquezia (hemorragia retal); • Disquezia (dor/dificuldade ao defecar) • Massa abdominal palpável; • Hematúria (sangue na urina); • Hemoptise. → Exames de imagem: Para tentar verificar o processo de endometriose. Porém, não é padrão ouro. USG, tomografia, retossigmoidoscopia e colonoscopia. Diagnóstico definitivo = biópsia, laparoscopia. → Padrão de lesão: Lesões vermelhas – atividade funcional grave, estroma típico e vascularização . Lesões negras – torna-se profunda, menor atividade funcional, fibrose e estroma. Lesões brancas (Albicans) – torna-se profundas, menor atividade funcional, fibroses. Anne Karolyne Morato – P4 Más formações: → Curvatura do útero. → Úteros duplos (Didelphys). Prolapso uterino: → É descrito como a descida do útero em direção ao introito vaginal ou ultrapassando-o. → Classificação em 4 graus: 1. Até a parte superior da vagina; 2. Até o início do canal vaginal; 3. Já se exterioriza; 4. Procidência – o útero e o colo uterino se projetam. Neoplasias: Miomas: → É um tumor benigno, composto de tecido muscular e fibroso. → Localização: Pediculado – solta do útero. Intramural – dentro da camada muscular do útero. Subseroso – abaixo da camada serosa. Submucoso – abaixo do tecido epitelial mucoso, endométrio. Intracavitário – ocupando toda a cavidade uterina. Intraligamentar – ligamento do útero. Cervical – região da cérvice. → Sintomas, à medida que vão crescendo/desenvolvendo, pode apresentar: Menstruação irregular, de forte intensidade, períodos + prolongados. Sangramentos fora de época (entre os períodos menstruais). Dores abdominais, pélvicas, cólicas. Anne Karolyne Morato – P4 Neoplasias malignas: → Carcinoma do cérvix – mais comum. → Carcinoma do útero. Carcinoma de endométrio: → Tumor maligno originado do epitélio da mucosa que reveste a cavidade do corpo do útero acima do limite superior do istmo uterino. → Fisiopatologia: Progressão de hiperplasia endometrial por influência do estrógeno. → Características: Espessamento do endométrio com proliferação glandular, morfologia atípicas. → Classificação: Por extensão: • Circunstrito – área limitada da mucosa. • Difuso – estende e compromete todo o endométrio. Forma de crescimento: • Exofítico – em direção a cavidade. • Endofítico – infiltra-se no miométrio. • Superficial – se estende planimetricamente. Carcinoma in situ do colo uterino:
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