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Profa. Eliane Marinho Fisioterapeuta Especialista em Traumatologia e Ortopedia Mestranda em Biociências Sinais Vitais: Temperatura Pressão Arterial (P.A.) Freqüência cardíaca Freqüência respiratória * Oximetria EXAME FÍSICO - Inspeção: - Integridade da pele. - Coloração da pele e mucosas. - Trofismo muscular. - Distribuição pilosa. - Zonas de sudorese. - Deformidades. - Padrões alterados de mobilidade. - Cicatrizes. - Sinais. EXAME FÍSICO - Palpação: - Temperatura. - Tônus muscular. - Presença de bloqueios ou limitações. - Avaliação de edema. - Pontos dolorosos. ▪ Cacifo, sinal de cacifo ou sinal de Godet ▪ Pressão digital sobre a pele, por pelo menos 5 segundos. ▪ Considerado positivo se a depressão ("cacifo") formada não se desfizer imediatamente após a descompressão. ▪ Relacionado a edemas localizados, ou generalizado (anasarca). ▪ Graus: quantificado a partir deste sinal, em função do tempo de retorno da pele após a compressão e da profundidade do cacifo formado. ▪ Padrões de Dor /Tipos de Dor: ▪ Localização ▪ Padrão referido ▪ Descrição da intensidade e da duração da dor ▪ Dor Aguda: Decorrente de processos inflamatórios recentes resultam do acúmulo local de metabólitos deste processo. Geralmente está associada à edema, hiperemia e hipertermia local. CARACTERÍSTICAS: - Bem Localizada e Delimitada; - Latejante ou em Pontada; - Proporcional; - Bastante Limitante; - Resolvida em Poucos Dias (Após 48 ou 72 horas). ▪Dor Crônica: Persiste após o tempo fisiológico esperado de cura e não guarda relação com o processos inflamatórios nítidos. CARACTERÍSTICAS: - Difusa (sem Limites Precisos); - Dor Surda ou Pesada (incômoda); - Pode ser “Desproprocional”; - Em Geral é Pouco Limitante; - Pode Persistir de 1 a 6 Meses. • Formas Clínicas da Dor: - Fontes da Dor: • Dor Cutânea • Dor Somática • Dor Visceral • Dor Referida - Tipos de Dor: • Dor Miofascial • Dor Articular • Dor Radicular: • Dor Arterial: • Dor Pleural e Traqueal: • Dor Gastrointestinal: • Dor em Repouso: EXAME FÍSICO • Testes Específicos: - Variam de acordo com o tipo de paciente, e aquilo que se quer investigar. • Avaliação Traumato-ortopédica: - Força muscular. - Amplitude de movimento (A.D.M.) -Testes Osteomioarticulares e ligamentares. ▪ Constitui parte integrante do exame físico e fornece informações úteis no diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento das doenças neuromusculares e musculoesqueléticas. ▪ Uma tentativa de determinar a capacidade do indivíduo contrair um músculo ou um grupo muscular voluntariamente. ▪ A força muscular também pode ser avaliada de várias maneiras (dinamometria, eletromiografia, etc.)... ▪ Por mais que seja subjetivo, o teste manual é ainda um método barato e utilizável em qualquer consultório. ▪ Indicação: - Determinar o grau de funcionalidade de determinado paciente; - Auxiliar na determinação do diagnóstico e prognóstico; - Estabelece uma base de dados para elaborar um plano de assistência fisioterapêutica. * Fraqueza muscular deve ser diferenciada da restrição da ADM ▪ Conhecimentos necessários: - Anatomia; - Cinesiologia e Biomecânica; - Planos e eixos; - Trofismo (normal, hipo ou atrofiado) • Conhecimento e habilidade do fisioterapeuta determina a exatidão do teste: - Localização e características anatômicas dos músculos; - Função de cada músculo; - Direção das fibras; - Habilidade para detectar atividade contrátil; - Sensibilidade para observar contornos e volume muscular; - Habilidade para identificar músculos com mesma inervação; - Etc. ▪ E então... Devo fazer em todos os músculos??? - Observar enquanto estiver na sala de exame (marcha); - Observar sentar e levantar, se despir, preencher questionário; - Pedir ao paciente para andar nas pontas dos pés ou calcanhares; - Solicitar ao paciente que aperte a mão do examinador. ▪ Princípios do método: - O paciente não deve sentir dor ou desconforto; - Ambiente silencioso e temperatura agradável; - Maca firme; Superfície dura; - Altura ajustável (alavancas); - Posição do paciente, estabilização; - Clareza na explicação do teste; - Função contra gravidade. ▪ Formas de avaliação: Normal, parcialmente paralisado ou completamente paralisado; ▪ Graduação do Teste Muscular: - Peso do membro ou segmento distal; - Peso do membro + gravidade; - Peso do membro + gravidade + resistência manual. ▪ Gonia (ângulo) + metron (medida) ▪ Goniômetro: Moore, 1949. - barato, fácil manuseio e medidas rápidas. ▪ Precisão: - Qualidade do goniômetro - Diferenças articulares - Procedimento utilizado - Diferenças nas patologias (presença de limitações e dor) - Movimentos (passivo/ativo) ▪ Determinar presença ou não de disfunção; ▪ Estabelecer um diagnóstico e objetivos do tto; ▪ Avaliar a melhora ou recuperação funcional do pcte; ▪ Modificar o tto; ▪ Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares; ▪ Direcionar a fabricação de órteses. ▪ Movimento Ativo ▪ Movimento passivo EXAME FÍSICO - Testes Específicos: - Avaliação Neurológica: - Reflexos e reações primitivos. - Atenção/memória/cognição. - Sensibilidade. - Força muscular. - Coordenação e equilíbrio. -Avaliação Pneumológica: - Força muscular (Grupo muscular respiratório). - Espirometria. - Ausculta respiratória. ▪Testes específicos: - Traumato-ortopédicos - Neurológicos DIAGNÓSTICO - Principais Termos: -Limitação : - Disfunção: - Déficit: - Incapacidade: DIAGNÓSTICO Diagnóstico Clínico: Hérnia Discal Lombar Diagnóstico Fisioterapêutico: Limitação funcional para o segmento lombar, decorrente de Hérnia discal lombar. DIAGNÓSTICO Diagnóstico Clínico: Acidente vascular encefálico (A.V.E.) Diagnóstico Fisioterapêutico: Déficit sensitivo-motor para o hemicorpo esquerdo (ou direito), de predominância crural, decorrente de Acidente vascular encefálico. DIAGNÓSTICO Diagnóstico Clínico: Encefalopatia Crônica Não-degenerativa (Paralisia cerebral - P.C.) Diagnóstico Fisioterapêutico: Déficit sensitivo-motor e cognitivo, com tetraespasticidade de predomínio à direita (ou esquerda), decorrente de Encefalopatia crônica não-degenerativa. DIAGNÓSTICO Diagnóstico Clínico: Má oclusão bucal Diagnóstico Fisioterapêutico: Disfunção da articulação temporomandibular, decorrente de má oclusão bucal. ▪ Paciente A. B. C., 24 anos, sexo masculino, sofreu acidente de trânsito, com fratura na diáfise do fêmur D em 14/04/2018, realizou cirurgia com colocação de osteossíntese metálica em 30/04/2018, no HMS. Foi encaminhado hoje para fisioterapia em virtude de déficit funcional de MID, com diminuição de força muscular no membro afetado, diminuição de ADM em joelho e tornozelo, edema em joelho e tornozelo, déficit de marcha pois ainda não faz descarga total de peso sobre o membro afetado. De acordo com seus conhecimentos e as informações acima, indique: ▪ Diagnóstico Clínico ▪ Diagnóstico Cinético-funcional ▪ História da doença atual ▪ Paciente L. M. N, 64 anos, sexo feminino, hipertensa, sofreu AVC hemorrágico em 14/02/2018, ficando internada por um mês no HMS. Após alta hospitalar ficou em repouso em casa, até que em uma consulta de retorno, foi encaminhada à fisioterapia devido hemiplegia espástica à D. Com déficit funcional de força, ADM, alteração de sensibilidade, déficit de equilíbrio e marcha. De acordo com seus conhecimentos e as informações acima, indique: ▪ Diagnóstico Clínico ▪ Diagnóstico Cinético-funcional ▪ História da doença atual ▪Pratique! ▪“Avaliar, deve ser um exercício diário do fisioterapeuta”.
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