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Seguridade social_ a política de saúde e o SUS

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Seguridade social: a política de saúde e o SUS
1.
Alternativas:
I-A; II-C; III-B.
I-B; II-A; III-C.
I-C; II-A; III-B.
I-A; II-B; III-C.
I-C; II-B; III-A.
Resolução comentada:
A afirmativa I associa-se à letra C, pois as doenças pestilenciais ou doenças infecciosas ou parasitárias foram predominantes nesta fase, levando as
pessoas a se contaminarem por uma série de doenças até então não conhecidas. A afirmativa II associa-se à letra B, tendo em vista que a febre
amarela, tuberculose, varíola, sífilis, endemias rurais, foram as doenças mais recorrentes nesta fase, levando a corte portuguesa a tomar algumas
medidas de saneamento, por exemplo: a quarentena dos navios ao chegarem aos portos. E a afirmativa III está associada à letra A, pois foi na ‘Era
Vargas’ que temos uma política nacional de saúde, com o Mesp desenvolvendo ações principalmente voltadas às campanhas sanitárias, obedecendo,
assim, a mesma lógica do período da República Velha, porém de uma forma mais organizada.
2. Por meio desse fórum de debate foi possível contemplar a participação popular, a qual reuniu estudantes, trabalhadores, pesquisadores que
aclamavam por justiça social, por uma medicina curativa gratuita para toda a população, uma mudança no modelo social vigente. Foi um
momento de extrema importância para a definição do SUS. Estas características referem-se à(ao) ______________.
Alternativas:
8ª Conferência Nacional de saúde.
Conselho Nacional de Saúde.
Reforma Sanitária Brasileira.
12ª Conferência Nacional de Saúde.
Conferência de Alma-Ata.
Resolução comentada:
A alternativa correta é “8ª Conferência Nacional de saúde”, que ocorreu no ano de 1986. Neste momento reuniram-se estudantes, trabalhadores,
pesquisadores aclamando por justiça, por uma medicina curativa. Foi um marco histórico para o SUS, no qual a população exigiu mudança no
modelo social vigente, tendo em vista que até o que se tinha era o Inamps, financiado pelo Ministério da Previdência, e o Ministério da Saúde do
outro lado, que oferecia apenas políticas de prevenção. Assim, o povo queria a retirada do Inamps do Ministério da Previdência e realocá-lo para
que o Ministério da Saúde coordenasse o Inamps e oferecesse gratuitamente para o povo tanto a medicina preventiva quanto a curativa.
3. A primeira fase de cuidado e atenção à saúde coletiva no Brasil não foi marcada por grandes avanços, sendo que estes somente começaram
a surgir com a chegada do século XIX, com vinda da Família Real para o Brasil. Dentre alguns desses avanços, voltados à atenção à saúde
neste período, assinale a opção correta:.
Alternativas:
Instituição de campanhas sanitárias.
Assistência hospitalocêntrica.
Instalação da medicina privativa.
Proteção à saúde pública do trabalhador.
Rituais e práticas curativas.
Resolução comentada:
Durante o período da República Velha, com a vinda da Família Real para o Brasil começou a haver uma preocupação em controlar as epidemias
que alastravam os grandes centros urbanos, principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo. Devido a isso, durante o governo de Rodrigues Alves,
foram instituídas algumas ações no sentido de saneamento das cidades na tentativa de combater as epidemias.
4. Para organizar, facilitar e garantir o acesso da população à saúde pública, o Brasil seguiu algumas linhas definidas pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), as quais são defendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em três níveis (primário, secundário e terciário). A
este respeito, podemos afirmar que:
I. O nível primário de atenção à saúde se preocupa mais no sentido de promoção, manutenção da saúde e prevenção de algumas doenças.
II. A subdivisão da saúde em níveis de atenção ocorre devido à necessidade de se garantir o acesso universal e igualitário aos serviços e saúde.
III. No nível secundário de atenção à saúde o atendimento se volta aos casos mais especializados, porém de média complexidade.
IV. No nível secundário de atenção à saúde há uma orientação e um cuidado mais global da saúde, promovendo, mantendo a saúde e prevenindo
doenças.
V. No nível de atenção terciária à saúde tem-se os atendimentos e o cuidado com a saúde dos casos mais raros, que envolvem risco de morte do
paciente.
São verdadeiras:
Alternativas:
I - III - V.
I - II - IV.
IV - V.
II - III.
II - III - V.
Resolução comentada:
A alternativa I está correta, pois temos no nível primário de atenção à saúde uma preocupação centrada na promoção, manutenção da saúde e
prevenção de algumas doenças, por sua vez, o nível secundário se preocupa com a prevenção e a restauração da saúde, e o nível terciário
basicamente se preocupa com a restauração da saúde. A alternativa II está incorreta, pois a maioria dos serviços públicos não só no Brasil, mas em
outros países, se utilizam desses níveis de atenção à saúde para justamente evitar que casos mais simples e que não tenham tanta urgência sejam
atendidos em áreas de maior complexidade, em hospitais de altas especializações. A alternativa III está correta, pois no nível secundário de atenção
à saúde se volta aos atendimentos mais especializados, porém de média complexidade. No nosso serviço público isso vai corresponder às UPAs
(Unidade de Pronto Atendimento), os hospitais e o AME (Unidades de Assistência Médica e Especializada). A alternativa IV está incorreta, pois é
no nível primário de atenção à saúde que há uma orientação e um cuidado mais global da saúde, no sentido tanto de promover e manter a saúde,
como prevenir algumas doenças. Então, cabe ao profissional da saúde neste nível não ficar restrito somente ao corpo biológico, e sim a todos os
problemas de saúde que podem estar tanto diretamente quanto indiretamente relacionados com os problemas deste paciente. E cabe a este
profissional organizar, coordenar e integrar todos os cuidados, e muitas vezes até encaminhar para cuidados mais especializados.
No Brasil este tipo de cuidado é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos postos de saúde. A alternativa V está correta, pois no nível
de atenção terciária à saúde tem-se os atendimentos e o cuidado com a saúde dos casos mais raros, que envolvem risco de morte do paciente, e
também os casos mais complexos. Normalmente estes casos serão atendidos nos hospitais de grande porte, em grandes centros, de modo a
comportar esse tipo de atendimento.
5. O Sistema Único de Saúde pode ser considerado em processo de implementação e de constante aperfeiçoamento. Diante disso, por meio
deste ato, as regras do repasse financeiro do Ministério da saúde para Estados e municípios mudaram. Os gestores então terão mais
autonomia para executar o orçamento do SUS.
Sobre essa normativa a respeito do financiamento do SUS, assinale a opção correta:
Alternativas:
Lei n. 8.142/90.
Emenda Constitucional n. 95/16.
Portaria n. 3.992/17.
Lei Complementar n. 141/12.
Emenda Constitucional n. 86/15.
Resolução comentada:
A Lei n. 8.142/90 versa sobre as transferências de recursos no âmbito da saúde e do controle social do SUS. Já a Portaria n. 3.992/17 possibilitou
aos gestores maior autonomia para executar o orçamento do SUS. Por sua vez, a Lei Complementar n. 141/12 trouxe a definição de despesas com
ações e serviços de saúde. A Emenda Constitucional n. 86/15 garantiu que a União deveria investir 15% dos seus recursos para as ações e serviços
em saúde de forma progressiva, e a Emenda Constitucional n. 95/16 revogou a progressão de recursos pela União, acarretando num grande
retrocesso para o financiamento do SUS.
6. Falar do SUS é falar de grandes lutas e grandes avanços, mas também de muitos _________, o que têm exigido dos _________do sistema
um movimento constante de mudanças. De um lado a dificuldade de se ter normas gerais num país tão grande e desigual. De outro, pelo
seu processo de funcionamento, que em alguns casos é de enorme __________.
Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas acima:
Alternativas:
Atores sociais;Secretários;Luta.
Problemas;Profissionais;Facilidade.
Impasses;Políticos;Dever.
Recursos;Clientes;Desafio.
Desafios;Gestores;Complexidade.Resolução comentada:
O SUS foi implantado no Brasil há duas décadas como um sólido sistema de saúde, oferecendo bons serviços à população brasileira. Assim, falar
do SUS é falar de grandes lutas e grandes avanços, mas também de muitos desafios, o que têm exigido dos gestores do sistema um movimento
constante de mudanças. De um lado a dificuldade de se ter normas gerais num país tão grande e desigual. De outro, pelo seu processo de
funcionamento, que em alguns casos é de enorme complexidade. Para vencer estes problemas, os gestores do SUS devem assumir o compromisso
público da construção de um pacto pela saúde, um pacto arrojado com responsabilidades e metas claras que são reavaliadas a cada ano.
7. Pensar o Sistema Único de Saúde a partir de seus princípios, como o princípio da descentralização do sistema, parte da necessidade de
reconhecer a saúde como um direito de todo cidadão e o Estado brasileiro tendo a responsabilidade de formular políticas públicas para o
seu cumprimento.
A respeito da competência legislativa prevista constitucionalmente para garantia da saúde, assinale a opção correta:
Alternativas:
Competência exclusivamente estatal.
Esferas federal, estadual e municipal.
Competência dos municípios.
Competência das esferas estaduais.
Competência dos Estados e municípios.
Resolução comentada:
A respeito da competência legislativa prevista constitucionalmente para garantia da saúde pública, conforme a CF de 1988 e legislações da saúde,
será de competência dos legisladores: federal, estadual e municipal, dependendo da competência legislativa prevista na CF que irá concretizar o
direito à saúde, promovendo as normas administrativas e a criação de órgãos destinados ao cumprimento da constituição.
8. A _________ é considerada um contraponto para as ___________. É sabido que existem desigualdades injustas em nossa sociedade.
Sejam elas culturais, econômicas em acesso à saúde. E o papel desta no __________ é justamente diminuir essas diferenças no momento
da oferta da saúde para todos.
Assinale a alternativa que completa adequadamente as lacunas acima:
Alternativas:
Integralidade; Instâncias coletivas; Hospital.
Hierarquização; Unidades Básicas de Saúde; Hospital.
Descentralização; Vigilância sanitária; Ambulatório.
Universalidade; Políticas públicas; Serviço público.
Equidade; Desigualdades; Sistema Único de Saúde.
Resolução comentada:
A equidade é considerada um contraponto para as desigualdades. É sabido que existem desigualdades injustas em nossa sociedade. Sejam elas
culturais, econômicas em acesso à saúde. E o papel da equidade no SUS é justamente diminuir essas diferenças no momento de se ofertar a saúde
para todos. Assim, as pessoas que sofrem desigualdade não devem ser tratadas no âmbito da saúde pública de forma igual, pois assim se perpetuam
essas desigualdades.
9. A Portaria n. 399/2006 estabeleceu o Pacto pela Saúde objetivando estabelecer prioridades e metas para o Sistema Único de Saúde. No
entanto, levando-se em consideração que as necessidades de saúde da população são diversas, foram escolhidas algumas prioridades para
se estabelecer esse pacto.
Acerca dessas prioridades,podemos afirmar que:
I. O Pacto pela Vida visa garantir o compromisso em cada município, região ou estado brasileiro por meiode macroprioridades sobre as questões
sanitárias.
II.O Pacto em Defesa do SUS estabelece responsabilidades de cada ente federativo para que diminuam as competências concorrentes.
III.O Pacto pela Gestão do SUS evidencia a importância da descentralizada gestão do SUS, de modo a se fortalecer uma gestão compartilhada.
IV. O Pacto pela Vidareafirma a fidelidade, a repolitização em defesa do sistema público de saúde, como uma retomada do Movimento de Reforma
Sanitária.
V.O Pacto em Defesa do SUS é uma estratégia clara de mobilização social reconhecendo a saúde como direito de cidadania.
São verdadeiras:
Alternativas:
II - III.
IV - V.
I - II - IV.
I - III- V.
II - III - V.
Resolução comentada:
A alternativa I está correta, poiso Pacto pela Vida faz com que os três entes federativos tracem as responsabilidades de cada um e estabeleçam
prioridades para a política de saúde. A alternativa II está incorreta, pois é o Pacto de Gestão do SUS que estabelece tais responsabilidades para
cada ente federativo, para que diminuam as competências concorrentes e para convergir no fortalecimento do Programa de Participação Integrada
(PPI).A alternativa III está correta, poiso Pacto pela Gestão do SUS evidencia a importância da descentralizada gestão do SUS, de modo a se
garantir que os municípios possam se consorciaruns com os outros .
A alternativa IV está incorreta, pois é o Pacto em Defesa do SUS que reafirma essa fidelidade de todos com o Sistema Único de Saúde. É retomar
essa reforma sanitária. A alternativa V está correta, pois o Pacto em Defesa do SUS visa lutar por ações concretas e articuladas às três esferas:
federal, estadual e municipal, reconhecendo a saúde como direito de cidadania.
10. Uma das ações de relevância que a Constituição de 1988 trouxe em termos de garantia para a população brasileira no que tange à gestão do
SUS é a corresponsabilização dos entes federativos na efetivação das políticas públicas de saúde.
A respeito da temática de descentralização do Sistema Único de Saúde, considere as seguintes afirmações:
Ao se falar em descentralização do Sistema Único de Saúde é importante que seja mantida a corresponsabilidade dos três entes federados.
A descentralização por si só garante uma maior democratização do SUS e a resolução espontânea dos problemas da saúde pública.
A descentralização propicia uma maior participação da população, e por sua vez, uma aproximação das necessidades de saúde dos
municípios.
A descentralização defende um processo de desresponsabilização dos níveis centrais de governo para níveis mais baixos como municípios
e estados.
O amadurecimento do Sistema Único de Saúde está relacionado ao processo de descentralização, dando força aos municípios,
descentralizando as decisões.
Assinale a alternativa que contenha a sequência correta:
Alternativas:
F - V - F - V - F.
V - V - F - V - F.
V - F - V - F - V.
F - F - F - V - V.
V - V - V - V - F.
Resolução comentada:
Descentralizar as ações de saúde diz respeito à sua dimensão política, no sentido de definição das regras que orientam a organização do SUS,
possibilitando uma maior participação popular, a garantia do controle social e o amadurecimento do sistema de saúde. No entanto, para a
efetivação do SUS é imprescindível que o Ministério da Saúde no Governo Federal, as secretarias estaduais de saúde nos governos estaduais, as
secretarias municipais de saúde no âmbito municipal estejamjuntos atuando especialmente no que diz respeito ao financiamento das ações de saúde.
Nesse sentido, a descentralização por si só não carrega esse significado de maior democratização, de resolução automática de todos os problemas.
Esse foi um mito construído ao redor da descentralização, sobretudo nos anos 1980, mas o processo ao longo dos anos 1990 a 2000 nos mostrouque
a descentralização pode promover resultados para um lado ou para o outro dependendo da maneira como ela é conduzida, da maneira como ela é
implementada. Pensar a descentralização como desresponsabilização do Governo Federal e repasse de responsabilidades para os outros entes
federativos, e não necessariamente garantir um financiamento que faça com que esse outro ente consiga organizar de forma satisfatória a
assistência, produz entre outros aspectos um processo de precarização do trabalho, um processo de focalização da cobertura.

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