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Prova IFRJ - BIORIO - 2015 - para Tradutor e Intérprete de Linguagem de Sinais.pdf

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LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES
1 - A duração das provas será de 4 (quatro) horas, já incluído o tempo de 
preenchimento do Cartão de Respostas. 
2 - O candidato que, na primeira hora de prova, se ausentar da sala e a ela 
não retornar, será eliminado. 
3 - Os 3 (três) últimos candidatos a terminar a prova deverão permanecer na 
sala até que todos tenham finalizado suas provas e somente poderão sair 
juntos do recinto, após aposição em ata de suas respectivas assinaturas. 
4 - O candidato NÃO poderá levar o seu Caderno de Questões (Provas 
Objetivas) e NÃO poderá copiar o gabarito (assinalamentos). A imagem 
do seu Cartão de Respostas será disponibilizada na página do concurso 
em http://concursos.biorio.org.br na data prevista no cronograma. 
INSTRUÇÕES - PROVA OBJETIVA
1 - Confira atentamente se este Caderno de Questões (Provas), que 
contém 50 (cinquenta) questões objetivas, está completo.
2 - Cada questão da Prova Objetiva conterá 5 (cinco) opções e somente 
uma correta.
3 - Confira se os seus dados pessoais, o cargo escolhido, indicados no cartão 
de respostas, estão corretos. Se notar qualquer divergência, notifique 
imediatamente ao Fiscal de Sala ou ao Chefe de Local. Terminada a 
conferência, você deve assinar o cartão de respostas no espaço apropriado.
4 - Confira atentamente se o cargo e o número do caderno que estão 
no caderno de questões é o mesmo do que consta em seu cartão de 
respostas e na etiqueta com seus dados colada na mesa/cadeira onde 
foi designado para sentar. Se notar qualquer divergência, notifique 
imediatamente ao Fiscal de Sala ou ao Chefe de Local.
5 - Cuide de seu cartão de respostas. Ele não pode ser rasurado, 
amassado, dobrado nem manchado.
6 - Se você marcar mais de uma alternativa, sua resposta será considerada 
errada mesmo que uma das alternativas indicadas seja a correta.
7 - No decorrer da prova objetiva o fiscal de sala irá colher a sua digital no 
selo que está no seu cartão de respostas.
8 - O fiscal de sala não poderá prestar qualquer esclarecimento sobre o 
conteúdo da prova. Caso discorde de qualquer questão o candidato 
deverá entrar com recurso administrativo contra as questões na data 
prevista no cronograma.
AGENDA 
l 06/12/2015 (Manhã e Tarde), PROVAS 
OBJETIVAS/RECEBIMENTO DE TITULOS. 
l 07/12/2015, Divulgação do Gabarito Preliminar 
das Provas Objetivas/Exemplares das Provas.
l 10/12/2015, Disponibilização das Imagens 
dos Cartões Respostas das Provas Objetivas.
l 11/12 e 14/12/2015, Interposição de Recursos 
contra as questões das Provas Objetivas.
l 23/12/2015, Divulgação dos Gabaritos 
Definitivos das Provas Objetivas.
l 23/12/2015, Resultado do Recurso contra 
as questões das Provas Objetivas.
l 29/12/2015, Divulgação Relação Preliminar 
das Notas das Provas Objetivas.
l 05/01 a 06/01/2016, Interposição de 
Recursos contra a Relação Preliminar de 
Notas da Prova Objetiva.
l 07/01/2016, Resultado do Recurso contra a 
Relação Preliminar de Notas da Prova Objetiva.
l 07/01/2016, Divulgação da Relação Final 
das Notas das Provas Objetivas.
l 16/01/2016, Relação dos candidatos que 
terão os seus títulos analisados.
l 18/01 a 19/01/2016, Interposição de 
Recursos contra a Relação Preliminar de 
Notas da Avaliação de Títulos.
l 25/01/2016, Resultado do Recurso contra as 
Notas Preliminares da Avaliação de Títulos.
l 25/01/2016, Divulgação da Relação Final 
das Notas da Avaliação de Títulos.
l 26/01/2016, Resultado Final do Concurso.
INFORMAÇÕES: 
l Tel: (21) 3525-2480 das 09 às 18h 
l Internet: http://concursos.biorio.org.br 
l E-mail: ifrj2015@biorio.org.br
CÓDIGO: ND-44, ND-45, ND-46, ND-47, ND-48, ND-49, ND-50, 
ND-51, ND-52, ND-53, ND-54 e ND-55.
TRADUTOR E INTERPRETE 
DE LINGUAGEM DE SINAIS
CADERNO: 2 
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TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
2
LÍNGUA PORTUGUESA
TEXTO 
ENTREVISTA
PERGUNTA – O que nos dá o direito de submeter outros 
seres vivos indefesos ao sofrimento em pesquisas médicas?
RESPOSTA – O fato de que existe um meio termo entre 
abusar dos animais e acreditar que eles não devem 
ser usados em pesquisas de maneira nenhuma. E não é 
preciso ser médico, ou estar envolvido nas pesquisas, para 
pensar assim. O caso do Dalai Lama, um líder espiritual 
que não come carne, é interessante nesse aspecto. Ele 
afirma que devemos tratar os animais com respeito e que 
não devemos explorá-los. Especificamente em resposta à 
experimentação animal, ele já disse que as perdas são de 
curto prazo, mas os benefícios de longo prazo são muitos. 
Se surgir a necessidade de sacrificar um animal, afirma o 
Dalai Lama, devemos fazê-lo com empatia, causando o 
mínimo de dor possível. Menciono o Dalai Lama como um 
exemplo de que é possível desenvolver um raciocínio ético 
a respeito deste assunto, compatível inclusive com outras 
formas de respeito à vida animal, como o vegetarianismo.
PERGUNTA – Há quem diga que o único motivo por que os 
cientistas se preocupam com o bem-estar dos animais é 
porque o estresse e o sofrimento alteram o resultado das 
pesquisas. É assim que os cientistas agem?
ENTREVISTADO – Penso que os cientistas são pessoas 
extremamente morais. Em nosso laboratório, por exemplo, 
os cientistas tratam os animais como indivíduos muito 
especiais. Passamos muito tempo cuidando deles, pois 
vivemos da pesquisa de animais. Nós nos certificamos de 
que eles estão confortáveis e suas necessidades, supridas. 
As instalações nas quais a maioria dos animais de pesquisas 
são acomodados são muito superiores às dos animais de 
estimação.
A entrevista acima é realizada com Michael Conn, que 
defende a ideia do uso de cobaias nos laboratórios como 
essencial ao progresso da medicina.
QUESTÃO 1
“Ele afirma que devemos tratar os animais com respeito”; 
a forma de reescrever essa frase do texto que apresenta 
incorreção ou modificação do sentido original é:
(A) Afirma ele que devemos tratar com respeito os animais.
(B) Ele afirma que os animais devem ser tratados com respeito.
(C) Ele afirma respeitosamente que devemos tratar os animais.
(D) Ele afirma que os animais devem ser tratados 
respeitosamente.
(E) Devemos tratar os animais com respeito, é o que afirma 
ele.
QUESTÃO 2
“Há quem diga que o único motivo por que os cientistas se 
preocupam com o bem-estar dos animais é porque o estresse 
e o sofrimento alteram o resultado das pesquisas”.
Sobre as duas formas gráficas sublinhadas, podemos dizer que:
(A) As duas formas estão corretas.
(B) As duas formas estão erradas.
(C) Só a primeira forma está errada.
(D) Só a segunda forma está errada.
(E) As duas formas pertencem à mesma classe gramatical.
QUESTÃO 3
A primeira pergunta do entrevistador indica:
(A) um posicionamento contrário ao do entrevistado.
(B) uma posição simpática ao sacrifício de animais nos 
laboratórios.
(C) um pensamento religioso apoiado na Bíblia.
(D) uma defesa das pesquisas com animais em função do 
progresso.
(E) uma visão muito sentimentalista sobre o sacrifício de 
animais.
QUESTÃO 4
A finalidade de o entrevistado citar o posicionamento do Dalai 
Lama é:
(A) indicar uma crítica ao que pensam os religiosos.
(B) citar uma famosa liderança religiosa em apoio de suas 
opiniões.
(C) mostrar amplo conhecimento a respeito do assunto.
(D) apelar para uma opinião científica semelhante à sua.
(E) demonstrar a sabedoria oriental a respeito do assunto.
QUESTÃO 5
 “O fato de que existe um meio termo entre abusar dos animais 
e acreditar que eles não devem ser usados em pesquisas de 
maneira nenhuma”.
As posições citadas nesse trecho da resposta do entrevistado 
indicam:
(A) respectivamente, uma posição favorável e outra contrária 
ao sacrifício de animais.
(B) duas posições contrárias ao emprego de animais em 
pesquisas.
(C) duas posições favoráveis ao emprego de animais em 
pesquisas.
(D) respectivamente, uma posição contrária e uma favorávelao sacrifício de animais.
(E) a apresentação de posicionamentos extremamente 
sentimentais.
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3
TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
QUESTÃO 6
 “...é possível desenvolver um raciocínio ético a respeito deste 
assunto”; a forma de reescrever-se essa frase do texto que 
mostra incorreção ou modificação do sentido original é:
(A) é possível o desenvolvimento de um raciocínio ético a 
respeito deste assunto.
(B) é possível, a respeito deste assunto, desenvolver um 
raciocínio ético
(C) há possibilidade de que se desenvolva um raciocínio ético 
a respeito deste assunto.
(D) é possível que se desenvolvesse um raciocínio ético a 
respeito deste assunto.
(E) é possível desenvolver-se um raciocínio ético sobre este 
assunto.
QUESTÃO 7
O entrevistado destaca o fato de que o Dalai Lama não come 
carne; a finalidade desse destaque é:
(A) indicar que o Dalai Lama despreza os animais em geral.
(B) mostrar que os hábitos alimentares no mundo variam 
bastante.
(C) comprovar que a opinião do Dalai Lama é imparcial.
(D) demonstrar que as pesquisas com animais são 
universalmente aceitas.
(E) ironizar uma contradição na opinião do Dalai Lama.
QUESTÃO 8
 “Ele afirma que devemos tratar os animais com respeito e 
que não devemos explorá-los. Especificamente em resposta 
à experimentação animal, ele já disse que as perdas são de 
curto prazo, mas os benefícios de longo prazo são muitos. Se 
surgir a necessidade de sacrificar um animal, afirma o Dalai 
Lama, devemos fazê-lo com empatia, causando o mínimo de 
dor possível. Menciono o Dalai Lama como um exemplo de 
que é possível desenvolver um raciocínio ético a respeito deste 
assunto...”.
Entre as formas verbais sublinhadas, aquela que não corresponde 
a um infinitivo, mas sim ao futuro do subjuntivo, é:
(A) tratar.
(B) explora(r).
(C) surgir.
(D) sacrificar.
(E) desenvolver.
LEGISLAÇÃO E ÉTICA
QUESTÃO 9
A Lei nº 12.527/11 preconiza que os procedimentos nela 
previstos destinam-se a assegurar o direito fundamental de 
acesso à informação e devem ser executados em conformidade 
com os princípios básicos da administração pública e com as 
seguintes diretrizes, EXCETO UMA, que está ERRADA. Assinale-a. 
(A) Observância da publicidade como exceção e do sigilo como 
preceito geral. 
(B) Divulgação de informações de interesse público, 
independentemente de solicitações. 
(C) Utilização de meios de comunicação viabilizados pela 
tecnologia da informação.
(D) Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência 
na administração pública. 
(E) Desenvolvimento do controle social da administração 
pública. 
QUESTÃO 10
Avalie se, de acordo com a Lei nº 12.527/11, cabe aos órgãos 
e entidades do poder público, observadas as normas e 
procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: 
I. Gestão transparente da informação, propiciando amplo 
acesso a ela e sua divulgação. 
II. Proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, 
autenticidade e integridade. 
III. Proteção da informação sigilosa e da informação 
pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, 
integridade e eventual restrição de acesso. 
Está correto o que se afirma em:
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
QUESTÃO 11
De acordo com a Lei 11.892/08, os Institutos Federais são 
instituições de educação superior, básica e profissional, 
pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de 
educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades 
de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos 
e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. Nesse sentido, 
avalie se as afirmativas a seguir são falsas (F) ou verdadeiras (V):
 Para efeito da incidência das disposições que regem a 
regulação, avaliação e supervisão das instituições e dos 
cursos de educação superior, os Institutos Federais são 
equiparados às universidades federais.
 É vedado aos Institutos Federais exercer o papel de instituições 
acreditadoras e certificadoras de competências profissionais.
 Os Institutos Federais têm autonomia para criar e extinguir 
cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem 
como para registrar diplomas dos cursos por eles oferecidos, 
mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando-se, 
no caso da oferta de cursos a distância, a legislação específica
As afirmativas são respectivamente:
(A) V, V e V.
(B) V, F e V.
(C) F, V e F.
(D) F, F e V.
(E) F, F e F.
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TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
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QUESTÃO 12
Avalie se, de acordo com a Lei 11.892/08, os Institutos Federais 
têm, entre outras, as seguintes finalidades e características:
I. Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos 
os seus níveis e modalidades, formando e qualificando 
cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos 
setores da economia, com ênfase no desenvolvimento 
socioeconômico local, regional e nacional.
II. Desenvolver a educação profissional e tecnológica como 
processo educativo e investigativo de geração e adaptação 
de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e 
peculiaridades regionais.
III. Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência 
de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à 
preservação do meio ambiente.
Estão corretos:
(A) I, apenas.
(B) III, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
QUESTÃO 13
De acordo com a Lei 11.892/08, são objetivos dos Institutos 
Federais, entre outros, os a seguir listados, EXCETO UM, que 
está ERRADO. Assinale-o.
(A) Ministrar educação profissional técnica de nível médio, 
prioritariamente na forma de cursos integrados, para os 
concluintes do ensino fundamental e para o público da 
educação de jovens e adultos.
(B) Ministrar cursos de formação inicial e continuada 
de trabalhadores, objetivando a capacitação, o 
aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de 
profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas 
áreas da educação profissional e tecnológica.
(C) Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o 
desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, 
estendendo seus benefícios à comunidade.
(D) Apoiar processos educativos que levem à emancipação 
do cidadão na perspectiva do desenvolvimento 
socioeconômico local e regional e desestimular os que 
levem à geração de trabalho e renda.
(E) Desenvolver atividades de extensão de acordo com os 
princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, 
em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos 
sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e 
difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos.
QUESTÃO 14
De acordo com a Lei 8027/90, que dispõe sobre normas de 
conduta dos servidores públicos civis da União, das Autarquias 
e das Fundações Públicas, são faltas administrativas puníveis 
com a pena de demissão a bem do serviço público, entre outras, 
as seguintes, EXCETO UMA, que está ERRADA. Assinale-a.
(A) recusar fé a documentos públicos.
(B) valer-se, ou permitir dolosamente que terceiros tirem 
proveito de informação, prestígio ou influência, obtidos 
em função do cargo, para lograr, direta ou indiretamente, 
proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da 
dignidade da função pública.
(C) utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em 
serviços ou atividades particulares.
(D) apresentar inassiduidade habitual, assim entendida a falta 
ao serviço, por vinte dias, interpoladamente, sem causa 
justificada no período de seis meses.
(E) aceitar ou prometer aceitar propinas ou presentes, de 
qualquer tipo ou valor, bem como empréstimos pessoais ou 
vantagem de qualquer espécie em razão de suas atribuições.
QUESTÃO 15
Avalie se são deveres dos servidores públicoscivis:
I. Exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e 
regulamentares inerentes ao cargo ou função.
II. Cumprir as ordens superiores, exceto quando 
manifestamente ilegais.
III. Atender com presteza ao público em geral, prestando as 
informações requeridas, sejam elas protegidas ou não 
pelo sigilo.
IV. Manter conduta compatível com a moralidade pública.
Estão corretos:
(A) I e II, apenas.
(B) III e IV, apenas.
(C) I, II e IV, apenas.
(D) II, III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
INFORMÁTICA
QUESTÃO 16
No uso dos recursos do browser Firefox Mozilla, um ícone deve 
ser acionado para verificar o andamento dos downloads. Esse 
ícone é: 
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
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5
TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
QUESTÃO 17
No trabalho com computadores, os funcionários do IFRJ têm 
preocupação com a segurança de dados e, por isso, geram 
cópias de segurança por meio do uso de pen-drives e discos 
rígidos como mídias no armazenamento das informações. 
Tendo por objetivo garantir a integridade dos dados, essa é 
uma atividade de alta importância no contexto da informática 
conhecida como:
(A) firewall.
(B) backup. 
(C) swap.
(D) sniffer.
(E) spyware. 
QUESTÃO 18
Um funcionário de nível médio do IFRJ está trabalhando em 
um microcomputador com sistema operacional Windows 8.1 
BR e executou um atalho de teclado, que permite a alternância 
de acesso a programas em execução concorrente, por meio de 
uma janela de diálogo. Esse atalho de teclado corresponde a 
pressionar, em sequência, as teclas e:
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QUESTÃO 19
No Word 2013 BR, para alterar a cor do texto, deve-se acionar 
o seguinte ícone:
(A) 
(B) 
(C) 
(D) 
(E) 
QUESTÃO 20
Observe a planilha abaixo, criada no Excel 2013 BR.
 
Para determinar o menor número entre todos os números 
no intervalo de A3 a E3, deve ser inserida em F3 a seguinte 
expressão: 
(A) =MENOR(A3:E3;1) 
(B) =MENOR(A3:E3) 
(C) =MENOR(A3:E3:1) 
(D) =MENOR(A3;E3) 
(E) =MENOR(A3;E3:1) 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
QUESTÃO 21
“Iniciamos repetindo que o aluno não é do intérprete, portanto, 
algumas posturas que eu, você, enfim, nós intérpretes 
vínhamos adotando, devem ser aos poucos modificadas. Com 
certeza uma mudança radical seria o mais apropriado para 
todos, mas em respeito ao aluno surdo, que não tem culpa da 
forma como o sistema educacional lhe é imposto, sugerimos 
que as mudanças de postura sejam gradativas, se ainda não o 
fizeram.
As posturas que queremos mencionar são as que nós 
intérpretes passamos a nos atribuir por conta própria, como: 
cuidar do caderno do aluno, se ele terminou ou não de copiar, 
responder as perguntas que o aluno faz sem repassá-las ao 
professor que é o responsável pelo conteúdo, controlar a 
saída e a entrada do aluno em sala de aula, liberando-o para 
o banheiro ou não. Enfim, estas são atitudes simples que 
muitos intérpretes ainda realizam pela falta de conhecimento, 
ou muitas vezes por falta de competência em interpretação. 
Sim, de fato muitos intérpretes usam de “compensação”, isto 
é, compensam suas insuficiências e falhas na língua de sinais 
e na interpretação, por fazer outras atribuições nas quais, 
definitivamente, não lhes compete”.
AMPESSAN; GUIMARÃES; LUCHI. Intérpretes educacionais de Libras: 
orientações para a prática profissional. Florianópolis: DIOESC, 2013
Na perspectiva do texto apresentado acima, assinale a 
alternativa, dentre as apresentadas a seguir, que claramente 
fazem parte das funções do tradutor e intérprete de língua de 
sinais educacional num ponto de vista profissional.
(A) avaliar o rendimento dos alunos surdos lhes atribuindo conceitos 
e atividades extras de reforço quando diagnosticar que esses não 
acompanharam as atividades regulares, pois esse profissional é 
um especialista de referência nessas questões.
(B) traduzir e interpretar (de Libras para Português e vice-versa) 
construindo seu discurso sempre em função do entendimento 
dos alunos surdos, mesmo que esse discurso precise sofres 
fortes alterações e complementos quanto ao conteúdo.
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TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
6
(C) assumir regência de turma sempre que o professor e 
titular se ausentar, visto todo tempo de interação não deve 
ser dispensado já que a maioria dos alunos surdos não tem 
a oportunidade de interagir com línguas de sinais fora do 
ambiente escolar.
(D) traduzir e interpretar (de Libras para Português e vice-
versa) buscando estrategicamente, por meio de sua 
postura ética, produzir autonomia e incentivo para 
interação direta entre os sujeitos da relação.
(E) mediar de maneira estratégica as relações travadas no 
ambiente escolar, prezando que todas as suas ações sejam 
sempre em defesa dos alunos surdos.
QUESTÃO 22
“De’VIA [“Deaf View/Image Art”] representa [a produção 
em sua maioria] de artistas surdos e suas percepções 
construídas com base em suas experiências surdas. (...) 
Essas experiências podem incluir metáforas, perspectivas 
e entendimentos surdos em relação ao ambiente (tanto 
no nível do mundo natural como a interpretação dada 
pela cultura surda), envolvem tanto vida espiritual como 
a cotidiana. (...) Há uma diferença entre artistas surdos e 
De’VIA. Artistas surdos são aqueles que usam a arte em 
qualquer forma, mídia ou assunto, obras que são realizadas 
com os mesmos padrões artísticos como outros artistas. 
De’VIA é criada quando o artista pretende expressar a 
sua experiência surda através da arte visual. De’Via (...) é 
possível a todos, inclusive não-surdos como filhos de pais 
surdos, se a intenção é criar um trabalho que nasce das 
suas experiências surdas. É evidente que é possível para 
os artistas surdos não trabalhar necessariamente na área 
de De’VIA.”
Criada em maio de 1989, no The Deaf Way.
Signatários:
Dr. Betty G. Miller, pintora; Dr. Paul Johnston, escultor; 
Dr. Deborah M. Sonnenstrahl, historiadora de arte; Chuck 
Baird, pintor; Guy Wonder, escultor; Alex Wilhite, pintor; 
Sandi Inches Vasnick, fiber artist; Nancy Creighton, fiber 
artist; e Lai-Yok Ho, vídeoart.
[Tradução livre do “Manifesto Deaf View/Image Art: De’VIA”. Retirado 
de http://www.rit.edu/expressionsofculture/DeVIA/index.htm]
 
Identifique, entre das alternativas a seguir, qual seria a 
sentença que apresenta – em sua totalidade – a afirmação 
mais coerente com o que esse manifesto diz sobre aquilo que 
tornaria uma obra de arte plástica em uma arte surda (De’VIA).
(A) somente artistas surdos, pois é impossível para qualquer 
ouvinte entender profundamente da cultura surda, pois 
sua condição biológica de audição ativa não os permitem 
experimentar essa realidade.
(B) artistas surdos e ouvintes que estejam produzindo suas obras 
com base naquilo que sabem pela intensidade que estão ligados 
e cientes das relações – de línguas, culturas e hábitos – vividos 
como experiência dentro de uma comunidade surda real.
(C) exclusivamente artistas surdos que estudem academicamente 
a cultura, a língua e a comunidade dos surdos de seus países.
(D) artistas surdos oralizados que não participam das relações 
linguísticas e culturais das comunidades de surdos 
sinalizantes fazem da sua arte uma arte surda, pois o fato 
de serem surdos classifica suas obras assim.
(E) apenas artistas ouvintes que sejam filhos de pais e mães 
surdos fazem arte surda, pois a vivência dessa realidade e 
as facilidades alcançadas por serem ouvintes os autoriza e 
responsabiliza para falarem pelos surdos.
QUESTÃO 23
Observe a situação da tirinha a seguir:
 
 
[adap facebook.com/thatdeafguycomic/]
Considerando os códigos de conduta e ética da profissão de tradutores 
e intérpretes, a situação construída pela postura que o intérprete de 
línguas de sinaistomou na tirinha acima deixa claro que:
(A) o intérprete de línguas de sinais deve se apresentar 
prontamente em defesa das pessoas surdas, tanto no pronto 
auxílio das suas necessidades básicas como na intervenção em 
situações em que a pessoa surda não tiver competência gerir.
(B) o intérprete da tirinha tomou a postura mais correta 
para esse tipo de caso, pois parecia ter domínio (ou até 
formação) sobre o que falava, mas o menino não queria 
ser medicado e, por isso, o desmentiu.
(C) intervenções de cunho pessoal, vindas da parte do intérprete 
de língua de sinais atuando em situação profissional, deve ser 
evitada ao máximo independente do quanto esse acredite 
que possa contribuir intervindo na situação em que atua.
(D) o intérprete de línguas de sinais pode prescrever 
diagnósticos e avaliações da situação inserindo-as em sua 
interpretação somente quando tiver formação específica 
na área em que interpreta.
(E) tendo o objetivo de dar os melhores encaminhamentos as 
situações que ele participa, o intérprete de línguas de sinais 
deve fazer complementações de qualquer natureza e grau nas 
falas de quem ele interpreta sempre que ele julgar necessário.
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TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
QUESTÃO 24
Ao falarmos de traduções, seja no caso das línguas de sinais ou das 
orais, cairemos comumente em discussões sobre as possibilidades e/
ou impossibilidades da tradução, ou seja, da intraduzibilidade entre 
as línguas. Pergunta-se, por exemplo, como seria possível fazer uma 
boa tradução, se, segundo o determinismo linguístico, cada língua 
estabelece de modo singular a maneira como seus usuários percebem 
e organizam o mundo? Por isso, quando o tradutor constrói um 
projeto de tradução vive a necessidade de fazer escolhas constantes, 
aproximamos ou afastamos termos (palavras e expressões) de 
no mínimo duas línguas diferentes. E sobre esse afrouxamento 
ou ajustamento entre o texto de partida (original) e o de chegada 
(tradução), encontra-se um grande arcabouço de discussões e 
teorias que tanto defendem uma técnica em detrimento de outras, 
como também que apresentam todas as técnicas como ferramentas 
disponíveis para o tradutor frente a cada tipo de situação.
Partindo de um conhecimento sobre técnica de tradução, 
assinale qual das alternativas citadas a seguir corresponde 
a uma técnica de tradução que opta por gerar o máximo de 
conforto no receptor fazendo diversos tipos de adaptações 
orientadas a cultura da língua de chegada, pois considera que 
o mais importante seja plena receptividade (compreensiva e 
apreciativa de conteúdo) daqueles que estão tendo contato 
apenas com a tradução e não com o texto original.
(A) tradução naturalizadora ou domesticadora.
(B) tradução de literatura técnica.
(C) tradução literal ou fidedigna.
(D) tradução consecutiva.
(E) tradução histórico-hermenêutica.
QUESTÃO 25
Sendo um profissional que atua para uma área e público específico, 
o tradutor e intérprete de línguas de sinais não deve estar afastado 
das discussões que envolvem os campos diretos e indiretos dessa 
atuação. De modo que, ao ponderar sobre a educação de surdos 
no Brasil não pode deixar de conhecer as recorrentes mudanças 
que essa sociedade vive desde o reconhecimento legal da 
Libras. Uma das lutas mais atuais refere-se a entrada de pessoas 
surdas usuárias de Libras nas universidades brasileiras. Vemos a 
comunidade surda se manifestando nas redes sociais levantando 
argumentos específicos a esse respeito. Observamos, por exemplo, 
nos últimos dias, a própria articulação de instituições que formam 
a sua sociedade civil organizada. No caso, a Federação Nacional de 
Educação e Integração de Surdos (FENEIS) e a Federação Brasileira 
das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e 
Guia-intérpretes de Línguas de Sinais (FEBRAPILS) apresentaram 
publicamente argumentos sobre as atuais conjunturas ponderando 
sobre eficácia dos sistemas que gerenciam a entrada no Ensino 
Superior do Brasil considerando suas falhas no caso dos brasileiros 
surdos usuários de língua de sinais. 
Como um conhecimento das atualidades da comunidade surda 
do Brasil, identifique qual das alternativas apresentadas a 
seguir tem sido usada como título para essa discussão.
(A) “Respeito ao decreto: prioridade para professores surdos!”
(B) “Enem em LIBRAS já!”
(C) “Intérpretes surdos nas Universidades já!”
(D) “Eu quero mais materiais didáticos bilíngues!”
(E) “Curso de Pedagogia Bilíngue para todos!”
QUESTÃO 26
As apresentações iniciais dos estudos gramaticais das Línguas 
de Sinais no Brasil se deram – reconhecidamente – pelas obras 
da professora e pesquisadora Lucinda Ferreira Brito, UFRJ, 
na década de 1990. Seu trabalho mais conhecido é Por uma 
Gramática de Língua de Sinais, de 1995. Nesse trabalho, além 
de compilar os estudos que a antecederam do exterior, a autora 
apresenta um panorama das línguas de sinais do Brasil a partir 
de uma análise dos fenômenos identificados no território 
nacional. Uma das maiores relevâncias de seus estudos está 
na identificação e denominação do que ela classifica como as 
duas Línguas de Sinais do Brasil. E, exatamente como a autora 
nomina, são elas:
(A) a Língua Urbana de Sinais Brasileira (LUSB) e a Língua de 
Sinais Brasileira (LSB).
(B) a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Língua de Sinais 
dos Índios do Brasil (LSIB).
(C) a Língua de Sinais dos Centros Urbanos Brasileiros (LSCB) e 
a Língua de Sinais dos Urubu-Kaapor Brasileira (LSKB).
(D) a Língua Gestual Brasileira (LGB) e a Língua Brasileira de 
Sinais (Libras).
(E) a Língua de Sinais Brasileira (LSB) e a Língua de Sinais dos 
Urubu-Kaapor (LSUK).
QUESTÃO 27
Um dos marcos do reconhecimento das Línguas de Sinais no 
mundo foram os estudos encabeçados pelo linguista William 
Stokoe nos anos 60. Professor e pesquisador da Gallaudet 
University, em Washington (Estados Unidos), Stokoe amplia 
as compreensões sobre as línguas de sinais quando aponta 
para as unidades mínimas e articulações das estruturas 
internas da Língua de Sinais Americana (ASL) demonstrando 
suas semelhanças e distinções lógicas em comparação com 
as formas estruturais e modais das línguas orais. Entre várias 
proposições para compreensão das línguas de sinais como 
fenômeno linguístico, sua proposta de descrição dos aspectos 
e parâmetros fonológicos (por eles chamados de quirológicos) 
são, ainda hoje, a parte mais conhecida do seu trabalho. Os 
três parâmetros fonológicos propostos por Stokoe são:
 
(A) configurações de mãos, localização e orientação da palma 
das mãos.
(B) configuração das mãos, ponto de articulação e expressões 
faciais.
(C) orientação das palmas das mãos, configuração das mãos e 
movimento.
(D) movimento da mão, expressões faciais e corporais e 
localização.
(E) configuração de mão, locação da mão e movimento da 
mão.
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TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
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QUESTÃO 28
É, atualmente, muito difundido entre os estudiosos do tema da 
aprendizagem e aquisição de línguas por pessoas surdas que as 
línguas de sinais devem ocupar o status de primeira língua (L1) 
e as línguas orais o de uma segunda língua (L2) prioritariamente 
aprendida em sua modalidade escrita. Nesse caso, dizer que um 
aluno surdo – que, por exemplo, cursa o segundo segmento do 
ensino fundamental – terá sua produção em língua portuguesa 
escrita avaliada como segunda língua, implica em:
(A) corrigir rigorosamente os desvios da língua padrão focando 
na correção dos erros ortográficos para que o aluno surdo 
saiba como escrever na língua oral tal como um nativo.
(B) deixar que escrevam livremente em uma espécie escrita 
híbrida de palavras em português ordenadas com 
estruturas da Libras, poisessa é a escrita verdadeira dos 
surdos que usam línguas de sinais.
(C) inibir que os alunos usem língua de sinais durante a aula 
para que eles não fiquem influenciados pela sua primeira 
língua na hora de escrever na segunda língua – gerando 
assim uma imersão completa em língua portuguesa.
(D) avaliar as produções textuais considerando os diferentes níveis 
de proficiência na língua escrita e a construção do pensamento, 
compreendendo o que são marcas de sua primeira língua, 
antes de classificar desvios da língua padrão como erros.
(E) fazer os alunos surdos lerem em voz alta os textos escritos 
por eles para que eles possam treinar a produção oral e 
assim aperfeiçoar suas competências de associar a língua 
oral com a escrita.
QUESTÃO 29
Declaração sobre o papel dos Intérpretes 
de Língua de Sinais | Junho de 2014
A Associação Mundial de Intérpretes de Língua de Sinais 
(WASLI) é frequentemente questionada sobre o papel que 
os intérpretes de línguas de sinais devem desempenhar nas 
comunidades surdas. (...) Muitos países estão em diferentes 
fases de desenvolvimento no que se refere à formação 
desse intérprete: fornecendo serviços de intérprete, criando 
associações nacionais de intérprete e ofertando oportunidades 
de desenvolvimento profissional e formação para intérpretes 
de línguas de sinais. No entanto, independentemente do 
estágio de desenvolvimento, os intérpretes estão diretamente 
ligados no trabalho de apoio aos direitos humanos das pessoas 
surdas. Por isso, é importante que os intérpretes considerem 
os seguintes tópicos na compreensão de suas funções:
1. O papel do intérprete é interpretar, de maneira profissional, 
as falas entre pessoas que usam línguas de sinais e/ou 
línguas orais fornecendo informações completas e precisas 
tanto para pessoas surdas como para as ouvintes (...).
2. É também importante o intérprete estar ciente de como 
tomar decisões éticas (...). 
 Os surdos têm o direito de representar a si mesmos e dirigir suas 
próprias vidas. Eles esperam que os intérpretes compreendam 
isso ao serem contratado em atividades destinadas a obter 
igualdade e respeito às pessoas surdas. (...)
[ Tradução livre de: http://wasli.org/wp-content/
uploads/2014/06/WASLI-Statement-on-Role.pdf ]
A ideia de relação que os intérpretes de línguas de sinais (ILS) 
profissionais devem ter com sua profissão e com as pessoas 
surdas está melhor representada na seguinte afirmativa:
(A) os ILS demonstram profissionalismo e ética se agirem 
ativamente pelos direitos das pessoas surdas – tomando a 
frente sempre que o surdo não demonstrar competências 
específicas para esclarecerem questões e sua própria defesa.
(B) os surdos nem sempre são competentes para gerenciar suas 
próprias vidas, então, ao ser contratado ou convocado por 
uma pessoa surda, os ILS devem se dispor, para ajudá-los 
em suas questões pessoais, seja com ou sem remuneração.
(C) os ILS devem reproduzir fielmente o pensamento, a 
intenção e o espírito dos surdos sempre adequando suas 
falas para o registro mais formal e acadêmico da língua 
portuguesa para que eles sejam respeitados perante os 
ouvintes da sociedade.
(D) sabendo que é um ato político que pessoas surdas 
encabecem suas próprias discussões, os ILS os 
compreendem como competentes e contribuem para 
a comunidade surda com seu próprio aprimoramento 
(teórico e prático) profissional e ético.
(E) prestar serviços voluntários de interpretação e assistência 
social às pessoas surdas, é obrigação de todos ILS, pois 
compreende que a comunidade surda vive muitas barreiras 
impostas pela sociedade majoritariamente ouvinte.
QUESTÃO 30
“Quando assumimos a língua de sinais como uma realidade 
em nosso país e atribuímos a ela o status de língua muitas 
mudanças são possíveis. Compreendemos, então, que a 
maioria das leituras e estudos de caso feitos sobre as línguas 
orais sejam também aplicáveis no exame dessas línguas 
gestuais – obviamente considerando suas realidades de 
modalidade distinta. Dentre as mais diversas possibilidades, 
metodológicas e conceituais, de análises aplicáveis tem sido 
comum surgirem estudos sobre as línguas de sinais no campo 
da Sociolinguística. Nele encontramos, por exemplo, os 
estudos sobre o Preconceito Linguístico; muito aplicáveis na 
leitura das realidades vividas nas comunidades surdas. Sabidos 
como recorrente nas relações travadas em todas as línguas, 
o preconceito linguístico torna-se um fenômeno advindo das 
políticas construídas em torno de línguas em disputa e/ou do 
controle de suas variações de uso de uma mesma língua.
Nas bases dos preconceitos linguísticos encontramos 
um conjunto de ideias cristalizadas, o que o teórico 
Marcos Bagno (2011) chamou de “A mitologia do 
preconceito linguístico”. Dentre os tópicos, por esse 
teórico apresentados, está o mito da Unidade Linguística 
que discute a mística ao redor da imagem de que uma 
língua só atingiria seu estado de maturidade social quando 
apresentasse uma unidade total, homogenia e repetida 
em si. Pensamento esse muito questionado por diferentes 
estudos linguísticos atuais.”
[Reflexão construída com base em: BAGNO, Marcos. Preconceito 
linguístico – o que é, como se faz? São Paulo: Ed. Loyola, 2011.]
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TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
O seguinte campo de estudos teóricos é forte e diretamente 
usado para desconstruir os equívocos levantados pela ideia de 
unidade linguística.
(A) estudos de defesa da normatividade da língua padrão.
(B) estudos da semiótica peirceana aplicada às artes.
(C) estudos aplicados sobre variações linguísticas.
(D) estudos da linguística clássica de base estruturalista.
(E) estudos de aperfeiçoamento ortográfico.
QUESTÃO 31
Em 24 de abril de 2002 foi sancionada a lei nº 10.436. Essa 
lei, como diz seu texto: “dispõe sobre a Língua Brasileira de 
Sinais – Libras – e dá outras providências”. Desde então, 
a sociedade brasileira viveu muitas mudanças em sua 
organização geral – considerando que os surdos, desde então, 
não estavam garantidos de uma inclusão social e educacional 
que considerasse sua cultura ou as línguas de sinais. Contudo, 
é comum nem mesmo os mais incluídos nessas discussões 
(como os professores de surdos, tradutores e intérpretes, por 
exemplo,) conhecerem com acuidade as estruturas reais dessa 
deliberação legal, permanecendo, então, nos níveis aparentes 
superficiais dos argumentos a esse respeito. 
Em relação à real oficialidade da Libras, visto o texto original 
proposto em Lei, é correto afirmar que essa lei:
(A) sanciona que Libras é compreendida como uma estratégia 
de comunicação codificada pela comunidade surda do 
Brasil e por isso, um direito agora garantido a essas 
pessoas.
(B) aponta que Libras é aceita como língua própria e exclusiva 
dos surdos do Brasil, sendo dado o direito optativo quanto 
ao uso da Língua Portuguesa escrita ou falada por qualquer 
pessoa surda no território nacional.
(C) indica que Libras é reconhecida, constitucionalmente, 
como segunda língua do país, impondo adequação em 
todas as esferas do território e documentos nacionais.
(D) delibera que Libras deve ser ofertada a todo brasileiro que 
quiser dominar essa que é versão gestual do Português – 
pois, desse maneira é reconhecida como um patrimônio 
imaterial do Brasil.
(E) aprova que Libras – e outros recursos de expressão 
a ela associados – é reconhecida como meio legal de 
comunicação e expressão oriundos de comunidades de 
pessoas surdas do Brasil.
QUESTÃO 32
No ano de 2005, com a publicação do Decreto 5.626 que 
regulamenta a lei de LIBRAS, são apresentas orientações quanto 
a formação do tradutor e intérprete de LIBRAS/Português em 
dois níveis de ensino: médio e superior. Indica que a formação 
desse profissional em cargo de nível superior deve se dar por 
meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com 
habilitação em LIBRAS/LínguaPortuguesa. E complementa 
indicando que a formação, quando ao cargo de nível médio, 
deve ser realizado por meio de alguns tipos de cursos. 
Observe os itens citados a seguir:
I. cursos de educação profissional.
II. cursos livres certificados por associações de surdos.
III. cursos de extensão universitária.
IV. cursos de formação continuada promovidos por 
instituições de ensino superior e instituições credenciadas 
por secretarias de educação.
V. cursos de capacitação promovidos em igrejas e outros 
ambientes religiosos onde exista um grande agrupamento 
de pessoas surdas.
Os tipos de cursos de formação apresentados em que o 
TILPS de nível médio pode ser capacitado segundo o decreto 
5.626/05 são
(A) apenas I, II e III.
(B) apenas II e V.
(C) apenas I, III e IV.
(D) apenas III, IV e V.
(E) I, II, III, IV e V.
QUESTÃO 33
Com o regulamento da profissão de Tradutor e Intérprete 
de Libras, lei 12.319/10, muitas mudanças ocorreram na 
vida desses profissionais que antes foram, inúmeras vezes, 
confundidos com cuidadores ou agentes especializados na 
totalidade das necessidades de pessoas surdas. Segundo as 
competências profissionais indicadas por essa lei, é correto 
afirmar que o tradutor e intérprete de LIBRAS:
(A) reproduzirá fielmente a totalidade do pensamentos do 
emissor interpretando sempre para Língua Portuguesa 
independente da Língua de Sinais que está sendo usada.
(B) mediará as relações políticas entre surdos e ouvintes, 
sempre defendendo as pessoas surdas de qualquer ameaça 
social advinda do preconceito e da incompreensão.
(C) construirá discurso fluido em Língua Portuguesa garantindo 
inclusive a tradução de/para surdos que não dominem 
Libras, mas usem uma gestualidade particular.
(D) terá proficiência em tradução e interpretação da Libras e 
da Língua Portuguesa apresentando altas competências 
linguísticas e tradutórias nessas duas línguas.
(E) auxiliará a comunicação entre surdos e ouvintes, versando 
falas entre línguas de sinais e línguas orais – com foco nas 
estruturas das línguas orais. 
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QUESTÃO 34
No dia 26 de setembro de 1857 foi fundado no Brasil o Imperial 
Instituto dos Surdos-Mudos, hoje conhecido como Instituto 
Nacional de Educação de Surdos. Desde sua fundação, o 
Instituto passou por várias mudanças – da sua localidade ao seu 
nome. Os moldes nos quais o instituto brasileiro foi fundado 
seguiram as resoluções e ajustes de um brasileiro do Império a 
partir das proposições de um estrangeiro que foi o proponente 
direto da abertura do Instituto para pessoas surdas do Brasil; 
tal qual os padrões do instituto para surdos que já existia 
em seu país de origem. Esses homens que protagonizaram a 
abertura da instituição dedicada a surdos mais antiga e ainda 
em funcionamento em nosso país foram:
(A) Dom João VI e E. Huet.
(B) Marques de Abrantes e Samuel Heinicke.
(C) Imperador Pedro II e E. Huet.
(D) Imperador Pedro II e Abade Charles-Michel L’Epée.
(E) Dom Pedro I e Flausino José da Gama.
QUESTÃO 35
O tema da ética surge frequentemente nas discussões que 
envolvem a atuação do tradutor e intérprete de línguas de 
sinais profissional. Contudo, é muito comum que esse tema 
seja aplicado muito mais à questões de comportamento do 
que propriamente ao ato de traduzir e interpretar textos e 
falas. Dispensa-se muito mais atenção em estudos sobre as 
intenções e ações das pessoas envolvidas na interpretação 
do que propriamente as questões de fidelidade aplicadas aos 
princípios de manuseio das textualidades que emergem dessa 
relação. Pois propriamente os textos e falas seriam o objeto 
central do profissional tradutor e intérprete de qualquer língua.
Sabendo que a realidade do ambiente educacional deixa essa 
situação ainda mais complexa, pois não há consenso sobre as 
funções desse profissional nesses contextos, assinale qual das 
alternativas a seguir exemplifica um caso de uma postura NÃO 
ética, no campo da tradução, por parte do profissional tradutor 
e intérprete de Libras que atua em ambientes educacionais.
(A) por meio de materiais e pesquisas, esse profissional se 
muni, antecipadamente, do máximo de conhecimentos 
referenciais nas línguas e áreas disciplinares com as quais 
atuará – buscando ser coerente nas duas línguas e evitando, 
ao máximo, fazer intromissões pessoais enquanto atua.
(B) considerando a impossibilidade de que sua tradução 
venha atingir a total equivalência com os texto e falas de 
partida, esse profissional aprimora suas técnicas com a 
finalidade de construir versões cada vez mais agradáveis e 
menos distanciadas dos conteúdos e formas apresentados 
pelos textos e falas de partida.
(C) esse profissional evita intervir nas relações entres 
os sujeitos para quem está prestando o serviço de 
interpretação, permitindo que todos os esclarecimentos 
sobre termos e/ou outros elementos que surgirem no 
discurso sejam feitas pelos principais interlocutores da 
relação.
(D) o intérprete constrói os limites de sua interação com 
usuários de seu serviços, restringindo-se a traduzir 
e interpretar a fala dessas pessoas sem omitir ou 
manipular informações de nenhuma natureza mesmo 
que elas soem equivocadas, desconfortáveis, ofensivas ou 
constrangedoras.
(E) sabendo que a aprendizagem e o entendimento pleno 
dos alunos surdos é marcado por sofrimentos históricos, 
esse profissional tece explicações extras quando domina 
eximiamente o conteúdo que está sendo ministrado na 
aula; ele preza pelo bom cuidado e acompanhamento para 
que os surdos não fiquem atrasados na matéria.
QUESTÃO 36
O Prolibras, Programa Nacional de Certificação de Proficiência 
no Uso e no Ensino da Libras e para Certificação em Tradução 
e Interpretação em Libras/Língua Portuguesa/Libras, foi criado 
em conformidade com o Decreto 5.626/05 e tem finalidades 
muito específicas. Aponte entre as alternativas abaixo qual 
NÃO corresponde à função direta do Exame Prolibras descrita 
no referido Decreto.
(A) o Prolibras deve avaliar a fluência no uso, conhecimento 
e competência para o ensino e/ou tradução de Libras/
Português.
(B) o Prolibras deve ser promovido, anualmente, pelo 
Ministério da Educação e instituições de educação 
superior, por ele credenciadas para essa finalidade.
(C) o Prolibras tem a função tanto de substituir como abona 
permanentemente qualquer necessidade de formação de 
ensino superior para professores e tradutores intérpretes 
de Libras no território nacional.
(D) o Prolibras tem a função de atribuir dupla habilitação, 
uma de avaliação da proficiência em Libras e outra de 
certificação para o exercício da profissão de docente e 
tradutor/intérprete de Libras/Português/Libras.
(E) o Prolibras deve ser realizado por banca examinadora de 
amplo conhecimento em Libras, constituída por docentes 
surdos e linguistas de instituições de ensino superior.
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TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
QUESTÃO 37
Quadros (2004) ao perguntar “O que envolve o ato de Interpretar?”, 
responde que se trata de “um ato COGNITIVO-LINGUÍSTICO, ou 
seja, é um processo em que o intérprete estará diante de pessoas 
que apresentam intenções comunicativas específicas e que utilizam 
línguas diferentes. O intérprete está completamente envolvido na 
interação comunicativa (social e cultural).” (Trecho de O tradutor 
e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. 
Brasília, MEC, 2004, p. 27). Desse modo, em um procedimento 
básico de interpretação, na perspectiva do trecho citado acima, é 
inteiramente correto afirmar que o intérprete profissional: 
(A) processa informações dadas na língua fonte fazendo 
escolhas lexicais, estruturais, semânticas e pragmáticas na 
língua alvo; suaprodução deve se aproximar, na medida 
do possível, das informações e níveis de registro dados nos 
discursos na língua fonte.
(B) preza pela plena compreensão, prazer e confiança do 
público que está recebendo as informações por meio 
de sua tradução, para isso eleva registro em Língua 
Portuguesa quando traduz de Libras e simplifica quando 
traduz de Língua Portuguesa para Libras.
(C) cria termos em Libras para cada público e situação sempre 
na qual não houver um sinal equivalente para cada palavra 
em língua portuguesa, pois ele tem consciência de que a 
Libras ainda é muito carente de termos.
(D) fala pausadamente em “glosas”, para que as pessoas 
possam saber a real estruturação do pensamento do 
falante surdo, pois quando interpreta de Libras para Língua 
Portuguesa deve ser fiel às estruturas da Libras.
(E) depende do conhecimento prévio e pessoal dos falantes 
de Libras ou Português que interpretará, pois assim 
ele poderá se sentir confortável e livre para adequar 
seu discurso defendendo os interesses de seus pares e 
evitando conflitos.
QUESTÃO 38
A tradução de poesias no caso das línguas de sinais se 
assemelha, em parte, com a realidade vivida pelos tradutores 
de línguas orais. Esse se trata de um processo que exige – além 
de sensibilidade e afinidade com esse gênero textual – um 
conhecimento de várias técnicas de tradução e suas múltiplas 
possibilidades de combinação e aplicação. Nesse processo, 
o tradutor/intérprete especialista orienta sua produção 
precisando e compreendendo as articulações entre os vários 
níveis estruturais (imagéticos, semântico-pragmáticos e 
propriamente das estruturas fonomorfosintáticas) que o texto 
poético possa apresentar. Funções estéticas, construídas verbal 
e não verbalmente, são globalmente consideradas na análise e 
no tratamento das estruturas textuais a serem traduzidas, pois 
são compreendidas como um complexo entrelaçamento de 
sentidos e formas propositalmente ajustados.
Das estratégias possíveis para manipulações tradutórias de 
poesias, a que considera a totalidade harmônica e equilibrada 
entre o texto original e o traduzido compreendendo a 
manipulação das estruturas linguístico-textuais da língua como 
principal eixo de tratamento dos textos poéticos é:
(A) dramatização do texto: uso de mímicas e outras estratégias 
em substituição direta da língua de sinais que é diminuída 
priorizando as qualidades cênicas da interpretação.
(B) adequação de vocabulário e estruturas: busca coesão 
e coerência pelo uso criativo de personificação, uso de 
descritores imagéticos, dêixis, anáforas e classificadores.
(C) hiperfidelidade de elementos originais: mantém o máximo 
das construções gramaticais da língua fonte do texto 
original ainda que marcas dessa língua permaneçam 
fortes.
(D) desprendimento total do texto original: busca criar uma 
tradução que releva o prazer e satisfação do receptor em 
detrimento da permanência de estruturais originais.
(E) inserção de referências explicativas: notas e comentários 
são agregados ao texto objetivando apresentar os 
contextos intencionados pelo autor em seu texto original.
QUESTÃO 39
Uma das características dos estudos em gramática das línguas 
de sinais é a análise de como suas estruturas sintáticas se 
articulam por meio de elementos espaciais no campo de 
enunciação do enunciador. Textualmente menções construídas 
no discurso em línguas de sinais geram marcações de referentes 
no espaço de sinalização. Segundo Quadros e Karnopp (2004) 
este uso referencial das localidades pode ser construído 
através de vários mecanismos discursivos próprios às línguas 
de sinais que fazem uso de atributos espaciais. Pondere se os 
itens dispostos abaixo estão corretos, observando quais seriam 
ou não tipos de uso do espaço como elemento sintático.
I. Se a estrutura formal do sinal permitir, pronunciá-lo em 
um local do espaço de forma enfática para se referir 
pronominalmente ao termo sinalizado ali ao longo da fala.
II. Marcar mais de uma localidade como referentes para 
posteriormente relacionar seus termos por meio de uma 
sinalização que usa essas localidades direcionalmente.
III. Usar a cabeça, os olhos e/ou o corpo para apontar uma 
localização antes demarcada com um termo para ligar esse 
termo a um novo elemento do discurso.
IV. Apontar para um local do espaço antes de pronunciar o 
sinal nesse ponto construindo a função de um advérbio 
que ainda será especificado.
V. Construção de coesão pelo uso de verbos direcionais 
que incorporem os referentes introduzidos no espaço 
anteriormente.
Assinale a alternativa correta:
(A) apenas a afirmativa I está correta.
(B) apenas a afirmativa II está correta.
(C) apenas as afirmativas I e II estão corretas.
(D) apenas as afirmativas II e III estão corretas.
(E) todas as afirmativas estão corretas.
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QUESTÃO 40
“Em vários países há tradutores e intérpretes de língua de 
sinais. (...) A participação de surdos nas discussões sociais 
representou e representa a chave para a profissionalização dos 
tradutores e intérpretes de língua de sinais. Outro elemento 
fundamental neste processo é o reconhecimento da língua de 
sinais em cada país. À medida em que a língua de sinais do país 
passou a ser reconhecida enquanto língua de fato, os surdos 
passaram a ter garantias de acesso a ela enquanto direito 
linguístico. Assim, consequentemente, as instituições se viram 
obrigadas a garantir acessibilidade através do profissional 
intérprete de língua de sinais.”
QUADROS, Ronice. O tradutor e intérprete de língua 
brasileira de sinais e língua portuguesa / Secretaria 
de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à 
Educação de Surdos - Brasília: MEC; SEESP, 2004.
[Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/
arquivos/pdf/tradutorlibras.pdf]
As citações apresentadas nas alternativas abaixo conjecturam, 
cada qual, sobre qual seria a característica mais comum no início 
do percurso histórico na profissionalização da carreira de tradutor 
e intérprete das línguas de sinais. Cada uma elenca e descreve uma 
característica apresentando-a como comum e compartilhada pela 
maioria dos países onde as diferentes etapas da profissionalização 
dessa função foram estudadas – e compreendidas como 
fenômeno impulsionado por mudanças sociais. Contudo, a 
maioria dessas citações correspondem a inverdades caricatas ou 
a mitos a esse respeito. Apenas uma citação – tendo sido retirada 
do texto supracitado – é uma proposta de resposta para essa 
questão concluída e validada por estudos e pesquisas reais sobre 
essa questão. Identifique, qual seria essa citação.
(A) “As origens desse profissional, tanto no Brasil como no 
mundo, foi marcada pela necessidade de formação em 
nível superior como exigência para o exercício pleno e 
assalariado dessa profissão – justificada pela necessidade 
de apoio às pessoas surdas”. 
(B) “A solidariedade e o desprendimento de sua vida pessoal 
em nome do crescimento das pessoas surdas foi não só 
um grande marco da construção dessa profissão, como 
uma valiosa e positiva característica que se perdeu com o 
passar do tempo”.
(C) “A história da constituição deste profissional se deu a partir 
de atividades voluntárias que foram sendo valorizadas 
enquanto atividades laborais na medida em que os surdos 
foram conquistando o seu exercício de cidadania”.
(D) “A formação em espaços religiosos foi o principal pilar 
para o surgimento dos mais qualificados entre esses 
que hoje são profissionais, pois as ações que essas 
pessoas dispensam sobre os surdos ultrapassam as 
responsabilidades linguísticas”.
(E) “O marco mais significativo do início da história desses 
profissionais, compartilhado entre vários países do mundo, 
é a presença e grande número de pessoas surdas assumindo 
o lugar de intérpretes de Libras – como vemos até hoje”.QUESTÃO 41
Ao ser reconhecida por lei, todas as profissões ganham registro 
e descrição de funções no Código Brasileiro de Ocupações 
(CBO) emitido pelo Ministério do Trabalho do Brasil. No caso 
dos tradutores e intérpretes de línguas de sinais o código de 
referência gerado é o 2614-25 que inclui esse profissional entre 
“Filólogos, Tradutores, Intérpretes e afins”. Dentre as funções 
descritas pelo CBO, identifique quais itens citados a seguir são 
verdadeiros (V) ou falsos (F).
 traduzir textos, documentos e imagens.
 interpretar discursos orais, línguas de sinais e/ou imagens.
 resgatar a língua como expressão de uma cultura.
 assistir múltiplas carências de surdos e ouvintes que 
desconheçam Libras.
 prestar acessória a clientes orçando e planejando o serviço.
Os itens são respectivamente:
(A) F, V, F, V e F
(B) V, V, V, F e V. 
(C) V, V, V, V e V.
(D) V, F, F, V e F.
(E) V, V, F, V e F.
QUESTÃO 42
“Enquanto de um lado existe uma grande produção de 
dicionários terminológicos sendo criados a partir dos mais 
diferentes critérios, de outro se defende que deve se ter mais 
cautela nas motivações que levam a criação de novos termos 
em Libras. Uns defendem que não se alcançará plenamente 
a complexidade dos conceitos expostos pelos termos do 
Português sem termos equivalentes específicos em Libras. 
Outros afirmam que toda língua é competente para descrever 
os fenômenos com os elementos que já a compõe. Assim como 
tem elementos para descrever a descrição que outras línguas 
já fizeram para esses fenômenos.
Ficamos então divididos. De um lado a inserção de novas 
terminologias fundamentada por uma urgência de que os 
surdos compreendam a realidade colocada em português. Do 
outro, a defesa de que esses termos surgirão espontaneamente 
por uma necessidade interna da língua no interior dos diálogos 
entre seus utentes.
Mas toda essa discussão, assim como posta, apaga a necessidade 
de uma observação dos modos de encaminhamento e 
justificativas políticas postos como fundamentos para cada uma 
dessas defesas. (...) Questões como um estado de colonização 
do pensamento e linguistização da vida na comunidade surda, 
ainda não emergiram para denunciar que determinação ou 
modificação de termos de uma língua não deveriam se dar por 
uma aparente dificuldade de equivalências na tradução das 
formas de conteúdos elaborados em outras línguas. E se assim 
são feitas, por que o são?”
LINHARES, R. “Sinal não tem nome”: sobre os problemas 
da equivalência biunívoca no mapeamento das línguas 
de sinais do Brasil. No prelo, 2014, p.30-31.
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13
TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
O tipo de literatura técnica que os estudos acadêmicos de 
criação e eleição de novos termos da língua de sinais tem mais 
prezado atualmente na produção acadêmica brasileira são:
(A) os textos das disciplinas de graduação em Libras.
(B) as apostilas de exercícios e atividades em Libras.
(C) os DVDs de Literatura infantil em Libras.
(D) os glossários bilíngues Português/Libras.
(E) as enciclopédias trilíngues Português/ASL/Libras.
QUESTÃO 43
A autora Karin Strobel (2009) apresenta algumas características 
da cultura surda compreendendo-as como “ilustrações” da 
cultura surda, como algo que se coloca além dos predicados 
fisiológicos, constituindo o sujeito e suas formas de ver, 
interpretar e agir no mundo. São essas características:
“(...) a experiência visual, que constitui os surdos como 
indivíduos que percebem o mundo através de seus olhos; 
o linguístico que se refere à criação, utilização e difusão 
das línguas de sinais; o familiar que abrange a questão do 
nascimento de crianças surdas em lares ouvintes e de crianças 
ouvintes em famílias de surdos, sendo que, na maioria dos 
casos, as crianças surdas são uma dádiva para famílias surdas 
e uma lástima para famílias ouvintes. A literatura surda que 
abrange criações, tais como: poesia em língua de sinais e 
livros publicados por autores surdos. As artes visuais que são 
consideradas o artefato onde se localizam as artes plásticas e 
o teatro surdo. Existem, ainda, os artefatos compostos pela 
vida social e esportiva e o artefato político, destacando-se 
pelos líderes surdos e as lutas sociais através de organizações 
e associações. Por último, a autora aponta as criações e 
transformações materiais, tais como telefones adaptados, 
campainhas luminosas, entre outras tecnologias criadas para 
melhorar as condições de acessibilidade”.
NEVES, G. Conjectura. v. 15, n. 1, jan./abr. 2010.
[ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/
 article/download/189/180] 
O conceito apresentado por Karin Strobel (2009) como 
proposta teórica para agrupar as características descritas no 
texto acima é:
(A) cultura surda dos grandes centros urbanos.
(B) identidade surda das culturas sinalizadas.
(C) unidade privativa da comunidade surda do Brasil.
(D) cultura universitária dos polos de Letras Libras.
(E) artefatos culturais da cultura surda.
QUESTÃO 44
“ O intérprete de libras deve ser um profissional capacitado 
e/ou habilitado em processos de interpretação de língua de 
sinais, atuando em situações formais como: escolas, palestras, 
reuniões técnicas, igrejas, fóruns judiciais, programas de 
televisão etc.
(...) [No ambiente escolar o] intérprete de Libras tem a função 
de ser o canal comunicativo entre o aluno surdo, o professor, 
colegas e equipe escolar. Seu papel em sala de aula é servir 
como tradutor entre pessoas que compartilham línguas e 
culturas diferentes. Essa atividade exige estratégias mentais na 
arte de transferir o conteúdo das explicações, questionamentos 
e dúvidas, viabilizando a participação do aluno em todos os 
contextos da aula e fora dela, nos espaços escolares. Quanto 
a sua postura, o intérprete deve se conscientizar de que ele 
não é o professor, e em situações pedagógicas não poderá 
resolver, limitando-se as funções comunicativas de sua área. 
Seu contato com os alunos surdos não poderá ser maior que o 
do professor de sala.”
[Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO]
A respeito do tradutor e intérprete de língua de sinais 
profissional é correto afirmar que:
(A) professores ouvintes de crianças surdas podem ser 
intérpretes de línguas de sinais porque aprendem essa 
língua na relação intensa e natural que vivem com os 
alunos e esse tipo de domínio da língua é o essencial para 
fazer interpretações.
(B) a interpretação em línguas de sinais exige que os intérpretes 
sejam responsáveis por auxiliar os surdos a entenderem 
o que não estão ouvindo, por isso uma pessoa surda não 
pode ser intérprete no caso das línguas de sinais.
(C) as pessoas ouvintes que dominarem a língua de sinais 
tem a responsabilidade natural de serem intérpretes, pois 
saber a língua de sinais traz a responsabilidade de auxiliar 
os surdos em suas necessidades comunicativas.
(D) os intérpretes de línguas de sinais devem ser bilíngues, 
pois na mediação entre as duas línguas quanto maior 
for seu domínio sobre as estruturas de uso e técnicas de 
tradução/interpretação, melhor será o desempenho nas 
versões que produzirá.
(E) os filhos de pais surdos são melhores tradutores e 
intérpretes de língua de sinais e estão prontos para o 
exercício profissional, pois essa é sua língua materna e esse 
tipo de domínio da língua se sobrepõe ao conhecimento 
técnico e formação específica.
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TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
14
QUESTÃO 45
“Tradicionalmente o conceito de leitura está vinculado ora 
ao ato de decifrar os grafemas impressos, ora a uma certa 
atitude em compreender textos. Esta visão, no entanto, é por 
vezes limitada em relação àquilo que a produção textual possa 
significar. Tais concepções há muito vêm sendo criticadascomo únicas formas de leitura. Atualmente, é consensual que 
a leitura é um processo de interpretação que um sujeito faz 
do seu universo sócio-histórico-cultural. A leitura é, portanto, 
entendida de maneira mais ampla, em que certamente o 
sistema linguístico cumpre um papel fundamental, tendo em 
vista que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra e 
a leitura desta é importante para a continuidade da leitura 
daquele’ (Freire, 1982, p.20).”
SALLES, Heloisa. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos 
para a prática pedagógica. Brasília: MEC, SEESP, 2004, p.19.
No texto apresentado acima são expostas algumas mudanças de 
paradigmas nas relações que se travam entre o leitor e o texto. 
A revisão desses modos foi muito importante para as visões 
mais contemporâneas sobre a interação entre pessoas surdas 
e a língua oral em sua modalidade escrita. No caso da educação 
de pessoas surdas, as seguintes afirmativas correspondem ao 
tipo de compreensão sobre o tema da “Leitura” nas propostas 
descritas no trecho supracitado, EXCETO:
(A) todos os procedimentos que se dedicam ao ensino de 
língua oral escrita para surdos devem ser construídos sobre 
uma profunda reflexão e conhecimento sobre a língua de 
sinais que é usada por esse grupo de alunos surdos.
(B) é preferencial que o educando surdo seja inserido no 
universo da escrita da língua oral por meio de situações 
reais (ou em casos simulados pedagogicamente) onde 
se possa construir uma relação de significância com as 
palavras e suas ordenações nas frases.
(C) o intérprete de línguas de sinais educacional é um 
elemento importante na aprendizagem da escrita, pois ao 
inserir termos por meio de datilologia (soletração) deve 
compreender as relações de significado que construirá ao 
redor desses termos.
(D) a escrita reflete fielmente as estruturas da língua falada e, 
assim, é preferencial que o exercício da língua oral seja usado 
como suporte na aprendizagem da escrita; o que não significa 
que os surdos usarão a oralidade nas relações sociais.
(E) a língua portuguesa escrita, como segunda língua para 
educandos surdos, não deve ser apresentada como 
vocabulário solto ou traduzido literalmente em uma 
sinalização que utiliza o vocabulário de Libras sob às 
formas das estruturas do português.
QUESTÃO 46
No caso das orientações governamentais para escolarização 
de pessoas surdas em idade escolar, o que há de mais atual 
se refere ao atendimento educacional especializado (AEE) 
principalmente sob os moldes descritos no Plano Nacional de 
Educação (PNE). A descrição a seguir mais adequada à proposta 
de escolas bilíngues apresentadas pelo PNE em vigência e 
instituído pelo Ministério da Educação para o período de 2014 
a 2024 é:
(A) as escolas bilíngues propostas pelo PNE são 
preferencialmente ocupadas por pessoas surdas, tanto 
alunos como docentes e, se possível, demais funcionários; 
por isso a presença do intérprete se aplica na interação 
com o público externo e/ou visitantes.
(B) as escolas bilíngues para surdos, no modelo estipulado 
pelo PNE, apresentam a LIBRAS como língua de instrução 
e o Português oral como suporte para aquisição de escrita 
e interação nos demais espaços do âmbito institucional.
(C) segundo o PNE as escolas bilíngues são umas das opções 
de atendimento educacional possível para pessoa surda 
– que também pode ser ofertado em classes bilíngues e 
escolas inclusivas com a presença do tradutor e intérprete 
de Libras/Português.
(D) pelas normativas do PNE as escolas bilíngues para surdos 
são de responsabilidade da sociedade civil organizada, 
ou seja, dos grupos e instituições especializadas no 
atendimento desse público – cabendo ao Estado apoiar 
essas ações.
(E) o PNE estipula que a inclusão educacional de surdos vai 
desde a Educação Infantil até o Ensino Superior – contando 
obrigatoriamente com o auxílio de um professor-intérprete 
particular e especializado.
QUESTÃO 47
Durante anos as línguas de sinais foram consideradas agrafas. 
Foi, então, pelo encontro entre linguistas dessas línguas e 
notadores de movimento, de outras áreas de saberes, que 
surgiu o SignWriting (SW). Esse não é o único e nem o primeiro 
sistema de escrita de sinais, mas, no caso das línguas de 
sinais, é hoje o mais difundido no mundo. Especialistas na 
área do amplo campo da análise e notação de movimentos 
compreendem que todos esses sistemas de notação (sejam 
para línguas de sinais ou para outros tipos de escrita de 
movimentos) podem ser classificados por um escalonamento 
estipulado pelo exame dos seus sinais gráficos, observando os 
níveis de arbitrariedade e/ou iconicidade de suas estruturas. 
Nesses estudos, o SW é considerado como um sistema de alto 
nível de apelos icônicos, contudo não chega a ser diretamente 
o desenho dos gestos.
O quadro a seguir apresenta o trecho de um importante texto 
para os surdos e ouvintes do Brasil. 
http://www.signwriting.org/archive/docs1/sw0086-BR.pdf
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TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 
O trecho escrito em SW pode ser identificado como retirado da (o):
(A) Constituição Brasileira.
(B) Declaração dos Direitos Humanos.
(C) Hino Nacional Brasileiro.
(D) Carta de Pero Vaz de Caminha.
(E) Lei de reconhecimento da Libras.
QUESTÃO 48
“(...) até a aparição de outras alternativas metodológicas 
e educativas até o fim da década de 70 do último século, os 
surdos foram objetos de uma única e constante preocupação 
por parte dos ouvintes: a aprendizagem da língua oral e, como 
se fosse consequência direta, a integração ao mundo dos 
demais... ouvintes e normais. (...)
Em verdade, a magnitude e a influência das recomendações 
desse (...) [evento] nos levam a considerar a existência de dois 
grandes períodos históricos: uma história prévia, que vai desde 
a metade do século XVIII até a primeira metade do século XIX, 
onde eram normais as experiências educativas por intermédio 
do uso das linguagens de sinais; e outra história posterior (...), 
em alguns países até em nossos dias – de predomínio absoluto 
de uma única equação, segundo a qual a educação de surdos 
se reduz à língua oral.
SKLIAR, Carlos (Org.). “Uma perspectiva sócio-histórica sobre 
a psicologia e a educação dos surdos”. In: _____. Educação 
e exclusão: abordagens socioantropológicas em educação 
especial. Porto Alegre: Ed. Mediações, 2013.
O trecho supracitado apresenta uma discussão ainda muito 
recorrente na atualidade dos debates sobre educação de 
surdos. Skliar, reconhecido autor dessa área, liga a imposição 
da oralidade a decisões tomadas e documentadas em um 
evento considerado histórico para o estabelecimento dessa 
relação de superioridade de valor das línguas orais sobre as 
línguas de sinais., Os relatos e as deliberações desse evento 
são encontrados no seguinte documento:
(A) Anais do I Congresso Internacional do INES.
(B) Atas do Congresso de Milão.
(C) Declaração de Salamanca.
(D) Declaração Universal dos Direitos Humanos.
(E) Compêndio para o ensino do surdo-mudo.
QUESTÃO 49
Considerando as estruturas do Decreto 5.626/05, observe 
os tópicos abaixo ponderando quais delas correspondem e 
quais não correspondem aos tópicos e estruturas dispostas no 
conteúdo desse decreto.
I. a inclusão da Libras como disciplina curricular obrigatória 
para todas graduações.
II. a formação prioritária de pessoas surdas como professores 
e instrutores de Libras.
III. o uso e da difusão da Libras e do Português para o acesso 
de surdos à educação.
IV. a formação para o cargo de intérprete-docente de Libras/
Português.
V. o direito à educação e saúde das pessoas surdas e/ou com 
deficiência auditiva.
Estão corretos os itens:
(A) II, III e V, somente.
(B) I, II e III, somente.
(C) II, III e IV, somente.
(D) IV e V, somente.
(E) I, II, III, IV e V.
QUESTÃO 50
“(...) [A filosofia “Bi-Bi” é composta de] muitos dos argumentos 
advindos dasComunidades Surdas, tanto a respeito de sua condição 
de minoria linguística como de seus elementos culturais. Ela coloca 
ênfase em um ensino de crianças surdas baseado na construção de 
suas percepções por meio da língua de sinais, de modo que essa 
servirá de base para as relações vividas no contato com a língua 
nacional [oral] em modalidade escrita. Os países escandinavos 
foram pioneiros na utilização dessa filosofia como política nacional 
(...). [Contudo,] O número limitado de habilidades dos professores 
ouvintes (e treinamento orientado à filosofia “Bi-Bi”), assim como o 
entendimento muito limitado sobre a Cultura Surda, demonstram 
que todas essas [e outras] indicações apresentadas pela abordagem 
Bi-Bi ainda está longe de uma práxis educativa verdadeiramente 
centrada nas pessoas surdas.”
Tradução e adaptação livre de LADD, Paddy. Understanding deaf culture: in 
Search of deafhood. Frankfurt Lodge: Multilingual Matters Ltd., 2003
A publicação supracitada releva-se, entre os estudos surdos 
contemporâneos, como um marco das obras a esse respeito. Isso, 
por se tratar de um tipo de produção de conhecimento que não 
toma o surdo como objeto de estudo – estático, frio e passivo. 
Pesquisas como essa constroem uma interpretação da realidade 
que compreende os sujeitos surdos como produtores ativos de 
sentidos, como elaboradores de diretrizes para construção e gerência 
de suas próprias existências. Pelo autor desse texto, uma série de 
características devem ser consideradas na organização respeitosa 
de espaços educativos onde convivam surdos e ouvintes. O conceito 
apresentado pela abreviação “Bi-Bi” reflete a articulação entre dois 
princípios fundantes dessa filosofia. Compreendendo o pensamento 
explicitado no texto e a integridade das discussões que envolvem a 
atualidade dos estudos surdos, indique qual das alternativas a seguir 
corresponde ao termo apresentado pela sigla “Bi-Bi”.
(A) Biológico e Bicultural.
(B) Biarticulado e Bilíngue.
(C) Bilíngue e Bicultural.
(D) Biarticulado e Biológico.
(E) Biogenético e Bifásico.
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 Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 
 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO 
 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO 
 Gabarito Preliminar 
 
 
 
ASSISTENTE DE ALUNO 
 
CADERNO 1 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
A B B D C C E E C C A A D B D C E D E A 
 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B A B B E D A C A E C E A D B C D B B C 
 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
A E A B C E D A E C 
 
 
 
 
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 Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 
 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO 
 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO 
 Gabarito Preliminar 
 
 
 
AUXILIAR DE BIBLIOTECA 
 
CADERNO 1 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
A B C C E D B E D D C A E A E B C D E A 
 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
C A B E C C A B D E D A E C B D E B A B 
 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
C A C E D B A C E D 
 
 
 
 
 
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 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO 
 Gabarito Preliminar 
 
 
 
AUXILIAR DE ENFERMAGEM 
 
CADERNO 1 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
A B B D C C D A B E D A C A E C E A D B 
 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
A D A B C B E C A E B B E C A D B E C A 
 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
B E A E C D A B A C 
 
 
 
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 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO 
 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO 
 Gabarito Preliminar 
 
 
 
 
 
AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO 
 
CADERNO 2 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
B D A B B D C C E E C C A A D A B C E D 
 
 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
E A B A E B E D A C D B C E A B E A D E 
 
 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
B C B E D C C A D E 
 
 
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 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO 
 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO 
 Gabarito Preliminar 
 
 
 
 
 
FONOAUDIÓLOGO 
 
CADERNO2 
 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
C C E A D B B E B C B E D C A B E E C D 
 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
A D B B C A E B C B D E A D A B C C E B 
 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
B B E C A D A A C C 
 
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 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO 
 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO 
 Gabarito Preliminar 
 
 
 
 
 
ENGENHEIRO/ÁREA: CÍVEL 
 
CADERNO 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
E A D B B E C C B E D C A B C B A D C D 
 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
A E E A E A E D C D D C B A C A C E B D 
 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
A D C B E A C E D B 
 
 
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ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO 
 
CADERNO 1 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
A B B D C C E E C C A A D B D C E D E A 
 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
B A B B E D A C A E C E A D B B B A D C 
 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
E C B A D B E E C A 
 
 
 
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ADMINISTRADOR 
 
CADERNO 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
E A D B B E C C B E D C A B C B E B E B 
 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
A A C B D D C E A D C D A B A D B E A C 
 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
E D C A B D E E B C 
 
 
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 Gabarito Preliminar 
 
 
 
 
 
ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO 
 
CADERNO 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
E A D B B E C C B E D C A B C A D C E B 
 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
D E C D B E C B A B A A C E E D A B E B 
 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
C D D E B A D C C A 
 
 
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 Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 
 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO 
 CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO 
 Gabarito Preliminar 
 
 
 
 
 
ARQUITETO E URBANISTA 
 
CADERNO 1 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 
E A D B B E C C B E D C A B C C E C D D 
 
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
A E E A D B B C D B D B E E D E E A B A 
 
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 
B B C C D A E D A A 
 
 
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 Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 
 INSTITUTO FEDERAL DE

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