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www.pciconcursos.com.br LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES 1 - A duração das provas será de 4 (quatro) horas, já incluído o tempo de preenchimento do Cartão de Respostas. 2 - O candidato que, na primeira hora de prova, se ausentar da sala e a ela não retornar, será eliminado. 3 - Os 3 (três) últimos candidatos a terminar a prova deverão permanecer na sala até que todos tenham finalizado suas provas e somente poderão sair juntos do recinto, após aposição em ata de suas respectivas assinaturas. 4 - O candidato NÃO poderá levar o seu Caderno de Questões (Provas Objetivas) e NÃO poderá copiar o gabarito (assinalamentos). A imagem do seu Cartão de Respostas será disponibilizada na página do concurso em http://concursos.biorio.org.br na data prevista no cronograma. INSTRUÇÕES - PROVA OBJETIVA 1 - Confira atentamente se este Caderno de Questões (Provas), que contém 50 (cinquenta) questões objetivas, está completo. 2 - Cada questão da Prova Objetiva conterá 5 (cinco) opções e somente uma correta. 3 - Confira se os seus dados pessoais, o cargo escolhido, indicados no cartão de respostas, estão corretos. Se notar qualquer divergência, notifique imediatamente ao Fiscal de Sala ou ao Chefe de Local. Terminada a conferência, você deve assinar o cartão de respostas no espaço apropriado. 4 - Confira atentamente se o cargo e o número do caderno que estão no caderno de questões é o mesmo do que consta em seu cartão de respostas e na etiqueta com seus dados colada na mesa/cadeira onde foi designado para sentar. Se notar qualquer divergência, notifique imediatamente ao Fiscal de Sala ou ao Chefe de Local. 5 - Cuide de seu cartão de respostas. Ele não pode ser rasurado, amassado, dobrado nem manchado. 6 - Se você marcar mais de uma alternativa, sua resposta será considerada errada mesmo que uma das alternativas indicadas seja a correta. 7 - No decorrer da prova objetiva o fiscal de sala irá colher a sua digital no selo que está no seu cartão de respostas. 8 - O fiscal de sala não poderá prestar qualquer esclarecimento sobre o conteúdo da prova. Caso discorde de qualquer questão o candidato deverá entrar com recurso administrativo contra as questões na data prevista no cronograma. AGENDA l 06/12/2015 (Manhã e Tarde), PROVAS OBJETIVAS/RECEBIMENTO DE TITULOS. l 07/12/2015, Divulgação do Gabarito Preliminar das Provas Objetivas/Exemplares das Provas. l 10/12/2015, Disponibilização das Imagens dos Cartões Respostas das Provas Objetivas. l 11/12 e 14/12/2015, Interposição de Recursos contra as questões das Provas Objetivas. l 23/12/2015, Divulgação dos Gabaritos Definitivos das Provas Objetivas. l 23/12/2015, Resultado do Recurso contra as questões das Provas Objetivas. l 29/12/2015, Divulgação Relação Preliminar das Notas das Provas Objetivas. l 05/01 a 06/01/2016, Interposição de Recursos contra a Relação Preliminar de Notas da Prova Objetiva. l 07/01/2016, Resultado do Recurso contra a Relação Preliminar de Notas da Prova Objetiva. l 07/01/2016, Divulgação da Relação Final das Notas das Provas Objetivas. l 16/01/2016, Relação dos candidatos que terão os seus títulos analisados. l 18/01 a 19/01/2016, Interposição de Recursos contra a Relação Preliminar de Notas da Avaliação de Títulos. l 25/01/2016, Resultado do Recurso contra as Notas Preliminares da Avaliação de Títulos. l 25/01/2016, Divulgação da Relação Final das Notas da Avaliação de Títulos. l 26/01/2016, Resultado Final do Concurso. INFORMAÇÕES: l Tel: (21) 3525-2480 das 09 às 18h l Internet: http://concursos.biorio.org.br l E-mail: ifrj2015@biorio.org.br CÓDIGO: ND-44, ND-45, ND-46, ND-47, ND-48, ND-49, ND-50, ND-51, ND-52, ND-53, ND-54 e ND-55. TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO: 2 www.pciconcursos.com.br TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 2 LÍNGUA PORTUGUESA TEXTO ENTREVISTA PERGUNTA – O que nos dá o direito de submeter outros seres vivos indefesos ao sofrimento em pesquisas médicas? RESPOSTA – O fato de que existe um meio termo entre abusar dos animais e acreditar que eles não devem ser usados em pesquisas de maneira nenhuma. E não é preciso ser médico, ou estar envolvido nas pesquisas, para pensar assim. O caso do Dalai Lama, um líder espiritual que não come carne, é interessante nesse aspecto. Ele afirma que devemos tratar os animais com respeito e que não devemos explorá-los. Especificamente em resposta à experimentação animal, ele já disse que as perdas são de curto prazo, mas os benefícios de longo prazo são muitos. Se surgir a necessidade de sacrificar um animal, afirma o Dalai Lama, devemos fazê-lo com empatia, causando o mínimo de dor possível. Menciono o Dalai Lama como um exemplo de que é possível desenvolver um raciocínio ético a respeito deste assunto, compatível inclusive com outras formas de respeito à vida animal, como o vegetarianismo. PERGUNTA – Há quem diga que o único motivo por que os cientistas se preocupam com o bem-estar dos animais é porque o estresse e o sofrimento alteram o resultado das pesquisas. É assim que os cientistas agem? ENTREVISTADO – Penso que os cientistas são pessoas extremamente morais. Em nosso laboratório, por exemplo, os cientistas tratam os animais como indivíduos muito especiais. Passamos muito tempo cuidando deles, pois vivemos da pesquisa de animais. Nós nos certificamos de que eles estão confortáveis e suas necessidades, supridas. As instalações nas quais a maioria dos animais de pesquisas são acomodados são muito superiores às dos animais de estimação. A entrevista acima é realizada com Michael Conn, que defende a ideia do uso de cobaias nos laboratórios como essencial ao progresso da medicina. QUESTÃO 1 “Ele afirma que devemos tratar os animais com respeito”; a forma de reescrever essa frase do texto que apresenta incorreção ou modificação do sentido original é: (A) Afirma ele que devemos tratar com respeito os animais. (B) Ele afirma que os animais devem ser tratados com respeito. (C) Ele afirma respeitosamente que devemos tratar os animais. (D) Ele afirma que os animais devem ser tratados respeitosamente. (E) Devemos tratar os animais com respeito, é o que afirma ele. QUESTÃO 2 “Há quem diga que o único motivo por que os cientistas se preocupam com o bem-estar dos animais é porque o estresse e o sofrimento alteram o resultado das pesquisas”. Sobre as duas formas gráficas sublinhadas, podemos dizer que: (A) As duas formas estão corretas. (B) As duas formas estão erradas. (C) Só a primeira forma está errada. (D) Só a segunda forma está errada. (E) As duas formas pertencem à mesma classe gramatical. QUESTÃO 3 A primeira pergunta do entrevistador indica: (A) um posicionamento contrário ao do entrevistado. (B) uma posição simpática ao sacrifício de animais nos laboratórios. (C) um pensamento religioso apoiado na Bíblia. (D) uma defesa das pesquisas com animais em função do progresso. (E) uma visão muito sentimentalista sobre o sacrifício de animais. QUESTÃO 4 A finalidade de o entrevistado citar o posicionamento do Dalai Lama é: (A) indicar uma crítica ao que pensam os religiosos. (B) citar uma famosa liderança religiosa em apoio de suas opiniões. (C) mostrar amplo conhecimento a respeito do assunto. (D) apelar para uma opinião científica semelhante à sua. (E) demonstrar a sabedoria oriental a respeito do assunto. QUESTÃO 5 “O fato de que existe um meio termo entre abusar dos animais e acreditar que eles não devem ser usados em pesquisas de maneira nenhuma”. As posições citadas nesse trecho da resposta do entrevistado indicam: (A) respectivamente, uma posição favorável e outra contrária ao sacrifício de animais. (B) duas posições contrárias ao emprego de animais em pesquisas. (C) duas posições favoráveis ao emprego de animais em pesquisas. (D) respectivamente, uma posição contrária e uma favorávelao sacrifício de animais. (E) a apresentação de posicionamentos extremamente sentimentais. www.pciconcursos.com.br 3 TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 QUESTÃO 6 “...é possível desenvolver um raciocínio ético a respeito deste assunto”; a forma de reescrever-se essa frase do texto que mostra incorreção ou modificação do sentido original é: (A) é possível o desenvolvimento de um raciocínio ético a respeito deste assunto. (B) é possível, a respeito deste assunto, desenvolver um raciocínio ético (C) há possibilidade de que se desenvolva um raciocínio ético a respeito deste assunto. (D) é possível que se desenvolvesse um raciocínio ético a respeito deste assunto. (E) é possível desenvolver-se um raciocínio ético sobre este assunto. QUESTÃO 7 O entrevistado destaca o fato de que o Dalai Lama não come carne; a finalidade desse destaque é: (A) indicar que o Dalai Lama despreza os animais em geral. (B) mostrar que os hábitos alimentares no mundo variam bastante. (C) comprovar que a opinião do Dalai Lama é imparcial. (D) demonstrar que as pesquisas com animais são universalmente aceitas. (E) ironizar uma contradição na opinião do Dalai Lama. QUESTÃO 8 “Ele afirma que devemos tratar os animais com respeito e que não devemos explorá-los. Especificamente em resposta à experimentação animal, ele já disse que as perdas são de curto prazo, mas os benefícios de longo prazo são muitos. Se surgir a necessidade de sacrificar um animal, afirma o Dalai Lama, devemos fazê-lo com empatia, causando o mínimo de dor possível. Menciono o Dalai Lama como um exemplo de que é possível desenvolver um raciocínio ético a respeito deste assunto...”. Entre as formas verbais sublinhadas, aquela que não corresponde a um infinitivo, mas sim ao futuro do subjuntivo, é: (A) tratar. (B) explora(r). (C) surgir. (D) sacrificar. (E) desenvolver. LEGISLAÇÃO E ÉTICA QUESTÃO 9 A Lei nº 12.527/11 preconiza que os procedimentos nela previstos destinam-se a assegurar o direito fundamental de acesso à informação e devem ser executados em conformidade com os princípios básicos da administração pública e com as seguintes diretrizes, EXCETO UMA, que está ERRADA. Assinale-a. (A) Observância da publicidade como exceção e do sigilo como preceito geral. (B) Divulgação de informações de interesse público, independentemente de solicitações. (C) Utilização de meios de comunicação viabilizados pela tecnologia da informação. (D) Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na administração pública. (E) Desenvolvimento do controle social da administração pública. QUESTÃO 10 Avalie se, de acordo com a Lei nº 12.527/11, cabe aos órgãos e entidades do poder público, observadas as normas e procedimentos específicos aplicáveis, assegurar a: I. Gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela e sua divulgação. II. Proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade. III. Proteção da informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de acesso. Está correto o que se afirma em: (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. QUESTÃO 11 De acordo com a Lei 11.892/08, os Institutos Federais são instituições de educação superior, básica e profissional, pluricurriculares e multicampi, especializados na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com as suas práticas pedagógicas. Nesse sentido, avalie se as afirmativas a seguir são falsas (F) ou verdadeiras (V): Para efeito da incidência das disposições que regem a regulação, avaliação e supervisão das instituições e dos cursos de educação superior, os Institutos Federais são equiparados às universidades federais. É vedado aos Institutos Federais exercer o papel de instituições acreditadoras e certificadoras de competências profissionais. Os Institutos Federais têm autonomia para criar e extinguir cursos, nos limites de sua área de atuação territorial, bem como para registrar diplomas dos cursos por eles oferecidos, mediante autorização do seu Conselho Superior, aplicando-se, no caso da oferta de cursos a distância, a legislação específica As afirmativas são respectivamente: (A) V, V e V. (B) V, F e V. (C) F, V e F. (D) F, F e V. (E) F, F e F. www.pciconcursos.com.br TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 4 QUESTÃO 12 Avalie se, de acordo com a Lei 11.892/08, os Institutos Federais têm, entre outras, as seguintes finalidades e características: I. Ofertar educação profissional e tecnológica, em todos os seus níveis e modalidades, formando e qualificando cidadãos com vistas na atuação profissional nos diversos setores da economia, com ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional. II. Desenvolver a educação profissional e tecnológica como processo educativo e investigativo de geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais. III. Promover a produção, o desenvolvimento e a transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. Estão corretos: (A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) I, II e III. QUESTÃO 13 De acordo com a Lei 11.892/08, são objetivos dos Institutos Federais, entre outros, os a seguir listados, EXCETO UM, que está ERRADO. Assinale-o. (A) Ministrar educação profissional técnica de nível médio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do ensino fundamental e para o público da educação de jovens e adultos. (B) Ministrar cursos de formação inicial e continuada de trabalhadores, objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas áreas da educação profissional e tecnológica. (C) Realizar pesquisas aplicadas, estimulando o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, estendendo seus benefícios à comunidade. (D) Apoiar processos educativos que levem à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional e desestimular os que levem à geração de trabalho e renda. (E) Desenvolver atividades de extensão de acordo com os princípios e finalidades da educação profissional e tecnológica, em articulação com o mundo do trabalho e os segmentos sociais, e com ênfase na produção, desenvolvimento e difusão de conhecimentos científicos e tecnológicos. QUESTÃO 14 De acordo com a Lei 8027/90, que dispõe sobre normas de conduta dos servidores públicos civis da União, das Autarquias e das Fundações Públicas, são faltas administrativas puníveis com a pena de demissão a bem do serviço público, entre outras, as seguintes, EXCETO UMA, que está ERRADA. Assinale-a. (A) recusar fé a documentos públicos. (B) valer-se, ou permitir dolosamente que terceiros tirem proveito de informação, prestígio ou influência, obtidos em função do cargo, para lograr, direta ou indiretamente, proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função pública. (C) utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou atividades particulares. (D) apresentar inassiduidade habitual, assim entendida a falta ao serviço, por vinte dias, interpoladamente, sem causa justificada no período de seis meses. (E) aceitar ou prometer aceitar propinas ou presentes, de qualquer tipo ou valor, bem como empréstimos pessoais ou vantagem de qualquer espécie em razão de suas atribuições. QUESTÃO 15 Avalie se são deveres dos servidores públicoscivis: I. Exercer com zelo e dedicação as atribuições legais e regulamentares inerentes ao cargo ou função. II. Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais. III. Atender com presteza ao público em geral, prestando as informações requeridas, sejam elas protegidas ou não pelo sigilo. IV. Manter conduta compatível com a moralidade pública. Estão corretos: (A) I e II, apenas. (B) III e IV, apenas. (C) I, II e IV, apenas. (D) II, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. INFORMÁTICA QUESTÃO 16 No uso dos recursos do browser Firefox Mozilla, um ícone deve ser acionado para verificar o andamento dos downloads. Esse ícone é: (A) (B) (C) (D) (E) www.pciconcursos.com.br 5 TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 QUESTÃO 17 No trabalho com computadores, os funcionários do IFRJ têm preocupação com a segurança de dados e, por isso, geram cópias de segurança por meio do uso de pen-drives e discos rígidos como mídias no armazenamento das informações. Tendo por objetivo garantir a integridade dos dados, essa é uma atividade de alta importância no contexto da informática conhecida como: (A) firewall. (B) backup. (C) swap. (D) sniffer. (E) spyware. QUESTÃO 18 Um funcionário de nível médio do IFRJ está trabalhando em um microcomputador com sistema operacional Windows 8.1 BR e executou um atalho de teclado, que permite a alternância de acesso a programas em execução concorrente, por meio de uma janela de diálogo. Esse atalho de teclado corresponde a pressionar, em sequência, as teclas e: (A) (B) (C) (D) (E) QUESTÃO 19 No Word 2013 BR, para alterar a cor do texto, deve-se acionar o seguinte ícone: (A) (B) (C) (D) (E) QUESTÃO 20 Observe a planilha abaixo, criada no Excel 2013 BR. Para determinar o menor número entre todos os números no intervalo de A3 a E3, deve ser inserida em F3 a seguinte expressão: (A) =MENOR(A3:E3;1) (B) =MENOR(A3:E3) (C) =MENOR(A3:E3:1) (D) =MENOR(A3;E3) (E) =MENOR(A3;E3:1) CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÃO 21 “Iniciamos repetindo que o aluno não é do intérprete, portanto, algumas posturas que eu, você, enfim, nós intérpretes vínhamos adotando, devem ser aos poucos modificadas. Com certeza uma mudança radical seria o mais apropriado para todos, mas em respeito ao aluno surdo, que não tem culpa da forma como o sistema educacional lhe é imposto, sugerimos que as mudanças de postura sejam gradativas, se ainda não o fizeram. As posturas que queremos mencionar são as que nós intérpretes passamos a nos atribuir por conta própria, como: cuidar do caderno do aluno, se ele terminou ou não de copiar, responder as perguntas que o aluno faz sem repassá-las ao professor que é o responsável pelo conteúdo, controlar a saída e a entrada do aluno em sala de aula, liberando-o para o banheiro ou não. Enfim, estas são atitudes simples que muitos intérpretes ainda realizam pela falta de conhecimento, ou muitas vezes por falta de competência em interpretação. Sim, de fato muitos intérpretes usam de “compensação”, isto é, compensam suas insuficiências e falhas na língua de sinais e na interpretação, por fazer outras atribuições nas quais, definitivamente, não lhes compete”. AMPESSAN; GUIMARÃES; LUCHI. Intérpretes educacionais de Libras: orientações para a prática profissional. Florianópolis: DIOESC, 2013 Na perspectiva do texto apresentado acima, assinale a alternativa, dentre as apresentadas a seguir, que claramente fazem parte das funções do tradutor e intérprete de língua de sinais educacional num ponto de vista profissional. (A) avaliar o rendimento dos alunos surdos lhes atribuindo conceitos e atividades extras de reforço quando diagnosticar que esses não acompanharam as atividades regulares, pois esse profissional é um especialista de referência nessas questões. (B) traduzir e interpretar (de Libras para Português e vice-versa) construindo seu discurso sempre em função do entendimento dos alunos surdos, mesmo que esse discurso precise sofres fortes alterações e complementos quanto ao conteúdo. www.pciconcursos.com.br TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 6 (C) assumir regência de turma sempre que o professor e titular se ausentar, visto todo tempo de interação não deve ser dispensado já que a maioria dos alunos surdos não tem a oportunidade de interagir com línguas de sinais fora do ambiente escolar. (D) traduzir e interpretar (de Libras para Português e vice- versa) buscando estrategicamente, por meio de sua postura ética, produzir autonomia e incentivo para interação direta entre os sujeitos da relação. (E) mediar de maneira estratégica as relações travadas no ambiente escolar, prezando que todas as suas ações sejam sempre em defesa dos alunos surdos. QUESTÃO 22 “De’VIA [“Deaf View/Image Art”] representa [a produção em sua maioria] de artistas surdos e suas percepções construídas com base em suas experiências surdas. (...) Essas experiências podem incluir metáforas, perspectivas e entendimentos surdos em relação ao ambiente (tanto no nível do mundo natural como a interpretação dada pela cultura surda), envolvem tanto vida espiritual como a cotidiana. (...) Há uma diferença entre artistas surdos e De’VIA. Artistas surdos são aqueles que usam a arte em qualquer forma, mídia ou assunto, obras que são realizadas com os mesmos padrões artísticos como outros artistas. De’VIA é criada quando o artista pretende expressar a sua experiência surda através da arte visual. De’Via (...) é possível a todos, inclusive não-surdos como filhos de pais surdos, se a intenção é criar um trabalho que nasce das suas experiências surdas. É evidente que é possível para os artistas surdos não trabalhar necessariamente na área de De’VIA.” Criada em maio de 1989, no The Deaf Way. Signatários: Dr. Betty G. Miller, pintora; Dr. Paul Johnston, escultor; Dr. Deborah M. Sonnenstrahl, historiadora de arte; Chuck Baird, pintor; Guy Wonder, escultor; Alex Wilhite, pintor; Sandi Inches Vasnick, fiber artist; Nancy Creighton, fiber artist; e Lai-Yok Ho, vídeoart. [Tradução livre do “Manifesto Deaf View/Image Art: De’VIA”. Retirado de http://www.rit.edu/expressionsofculture/DeVIA/index.htm] Identifique, entre das alternativas a seguir, qual seria a sentença que apresenta – em sua totalidade – a afirmação mais coerente com o que esse manifesto diz sobre aquilo que tornaria uma obra de arte plástica em uma arte surda (De’VIA). (A) somente artistas surdos, pois é impossível para qualquer ouvinte entender profundamente da cultura surda, pois sua condição biológica de audição ativa não os permitem experimentar essa realidade. (B) artistas surdos e ouvintes que estejam produzindo suas obras com base naquilo que sabem pela intensidade que estão ligados e cientes das relações – de línguas, culturas e hábitos – vividos como experiência dentro de uma comunidade surda real. (C) exclusivamente artistas surdos que estudem academicamente a cultura, a língua e a comunidade dos surdos de seus países. (D) artistas surdos oralizados que não participam das relações linguísticas e culturais das comunidades de surdos sinalizantes fazem da sua arte uma arte surda, pois o fato de serem surdos classifica suas obras assim. (E) apenas artistas ouvintes que sejam filhos de pais e mães surdos fazem arte surda, pois a vivência dessa realidade e as facilidades alcançadas por serem ouvintes os autoriza e responsabiliza para falarem pelos surdos. QUESTÃO 23 Observe a situação da tirinha a seguir: [adap facebook.com/thatdeafguycomic/] Considerando os códigos de conduta e ética da profissão de tradutores e intérpretes, a situação construída pela postura que o intérprete de línguas de sinaistomou na tirinha acima deixa claro que: (A) o intérprete de línguas de sinais deve se apresentar prontamente em defesa das pessoas surdas, tanto no pronto auxílio das suas necessidades básicas como na intervenção em situações em que a pessoa surda não tiver competência gerir. (B) o intérprete da tirinha tomou a postura mais correta para esse tipo de caso, pois parecia ter domínio (ou até formação) sobre o que falava, mas o menino não queria ser medicado e, por isso, o desmentiu. (C) intervenções de cunho pessoal, vindas da parte do intérprete de língua de sinais atuando em situação profissional, deve ser evitada ao máximo independente do quanto esse acredite que possa contribuir intervindo na situação em que atua. (D) o intérprete de línguas de sinais pode prescrever diagnósticos e avaliações da situação inserindo-as em sua interpretação somente quando tiver formação específica na área em que interpreta. (E) tendo o objetivo de dar os melhores encaminhamentos as situações que ele participa, o intérprete de línguas de sinais deve fazer complementações de qualquer natureza e grau nas falas de quem ele interpreta sempre que ele julgar necessário. www.pciconcursos.com.br 7 TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 QUESTÃO 24 Ao falarmos de traduções, seja no caso das línguas de sinais ou das orais, cairemos comumente em discussões sobre as possibilidades e/ ou impossibilidades da tradução, ou seja, da intraduzibilidade entre as línguas. Pergunta-se, por exemplo, como seria possível fazer uma boa tradução, se, segundo o determinismo linguístico, cada língua estabelece de modo singular a maneira como seus usuários percebem e organizam o mundo? Por isso, quando o tradutor constrói um projeto de tradução vive a necessidade de fazer escolhas constantes, aproximamos ou afastamos termos (palavras e expressões) de no mínimo duas línguas diferentes. E sobre esse afrouxamento ou ajustamento entre o texto de partida (original) e o de chegada (tradução), encontra-se um grande arcabouço de discussões e teorias que tanto defendem uma técnica em detrimento de outras, como também que apresentam todas as técnicas como ferramentas disponíveis para o tradutor frente a cada tipo de situação. Partindo de um conhecimento sobre técnica de tradução, assinale qual das alternativas citadas a seguir corresponde a uma técnica de tradução que opta por gerar o máximo de conforto no receptor fazendo diversos tipos de adaptações orientadas a cultura da língua de chegada, pois considera que o mais importante seja plena receptividade (compreensiva e apreciativa de conteúdo) daqueles que estão tendo contato apenas com a tradução e não com o texto original. (A) tradução naturalizadora ou domesticadora. (B) tradução de literatura técnica. (C) tradução literal ou fidedigna. (D) tradução consecutiva. (E) tradução histórico-hermenêutica. QUESTÃO 25 Sendo um profissional que atua para uma área e público específico, o tradutor e intérprete de línguas de sinais não deve estar afastado das discussões que envolvem os campos diretos e indiretos dessa atuação. De modo que, ao ponderar sobre a educação de surdos no Brasil não pode deixar de conhecer as recorrentes mudanças que essa sociedade vive desde o reconhecimento legal da Libras. Uma das lutas mais atuais refere-se a entrada de pessoas surdas usuárias de Libras nas universidades brasileiras. Vemos a comunidade surda se manifestando nas redes sociais levantando argumentos específicos a esse respeito. Observamos, por exemplo, nos últimos dias, a própria articulação de instituições que formam a sua sociedade civil organizada. No caso, a Federação Nacional de Educação e Integração de Surdos (FENEIS) e a Federação Brasileira das Associações dos Profissionais Tradutores e Intérpretes e Guia-intérpretes de Línguas de Sinais (FEBRAPILS) apresentaram publicamente argumentos sobre as atuais conjunturas ponderando sobre eficácia dos sistemas que gerenciam a entrada no Ensino Superior do Brasil considerando suas falhas no caso dos brasileiros surdos usuários de língua de sinais. Como um conhecimento das atualidades da comunidade surda do Brasil, identifique qual das alternativas apresentadas a seguir tem sido usada como título para essa discussão. (A) “Respeito ao decreto: prioridade para professores surdos!” (B) “Enem em LIBRAS já!” (C) “Intérpretes surdos nas Universidades já!” (D) “Eu quero mais materiais didáticos bilíngues!” (E) “Curso de Pedagogia Bilíngue para todos!” QUESTÃO 26 As apresentações iniciais dos estudos gramaticais das Línguas de Sinais no Brasil se deram – reconhecidamente – pelas obras da professora e pesquisadora Lucinda Ferreira Brito, UFRJ, na década de 1990. Seu trabalho mais conhecido é Por uma Gramática de Língua de Sinais, de 1995. Nesse trabalho, além de compilar os estudos que a antecederam do exterior, a autora apresenta um panorama das línguas de sinais do Brasil a partir de uma análise dos fenômenos identificados no território nacional. Uma das maiores relevâncias de seus estudos está na identificação e denominação do que ela classifica como as duas Línguas de Sinais do Brasil. E, exatamente como a autora nomina, são elas: (A) a Língua Urbana de Sinais Brasileira (LUSB) e a Língua de Sinais Brasileira (LSB). (B) a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e a Língua de Sinais dos Índios do Brasil (LSIB). (C) a Língua de Sinais dos Centros Urbanos Brasileiros (LSCB) e a Língua de Sinais dos Urubu-Kaapor Brasileira (LSKB). (D) a Língua Gestual Brasileira (LGB) e a Língua Brasileira de Sinais (Libras). (E) a Língua de Sinais Brasileira (LSB) e a Língua de Sinais dos Urubu-Kaapor (LSUK). QUESTÃO 27 Um dos marcos do reconhecimento das Línguas de Sinais no mundo foram os estudos encabeçados pelo linguista William Stokoe nos anos 60. Professor e pesquisador da Gallaudet University, em Washington (Estados Unidos), Stokoe amplia as compreensões sobre as línguas de sinais quando aponta para as unidades mínimas e articulações das estruturas internas da Língua de Sinais Americana (ASL) demonstrando suas semelhanças e distinções lógicas em comparação com as formas estruturais e modais das línguas orais. Entre várias proposições para compreensão das línguas de sinais como fenômeno linguístico, sua proposta de descrição dos aspectos e parâmetros fonológicos (por eles chamados de quirológicos) são, ainda hoje, a parte mais conhecida do seu trabalho. Os três parâmetros fonológicos propostos por Stokoe são: (A) configurações de mãos, localização e orientação da palma das mãos. (B) configuração das mãos, ponto de articulação e expressões faciais. (C) orientação das palmas das mãos, configuração das mãos e movimento. (D) movimento da mão, expressões faciais e corporais e localização. (E) configuração de mão, locação da mão e movimento da mão. www.pciconcursos.com.br TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 8 QUESTÃO 28 É, atualmente, muito difundido entre os estudiosos do tema da aprendizagem e aquisição de línguas por pessoas surdas que as línguas de sinais devem ocupar o status de primeira língua (L1) e as línguas orais o de uma segunda língua (L2) prioritariamente aprendida em sua modalidade escrita. Nesse caso, dizer que um aluno surdo – que, por exemplo, cursa o segundo segmento do ensino fundamental – terá sua produção em língua portuguesa escrita avaliada como segunda língua, implica em: (A) corrigir rigorosamente os desvios da língua padrão focando na correção dos erros ortográficos para que o aluno surdo saiba como escrever na língua oral tal como um nativo. (B) deixar que escrevam livremente em uma espécie escrita híbrida de palavras em português ordenadas com estruturas da Libras, poisessa é a escrita verdadeira dos surdos que usam línguas de sinais. (C) inibir que os alunos usem língua de sinais durante a aula para que eles não fiquem influenciados pela sua primeira língua na hora de escrever na segunda língua – gerando assim uma imersão completa em língua portuguesa. (D) avaliar as produções textuais considerando os diferentes níveis de proficiência na língua escrita e a construção do pensamento, compreendendo o que são marcas de sua primeira língua, antes de classificar desvios da língua padrão como erros. (E) fazer os alunos surdos lerem em voz alta os textos escritos por eles para que eles possam treinar a produção oral e assim aperfeiçoar suas competências de associar a língua oral com a escrita. QUESTÃO 29 Declaração sobre o papel dos Intérpretes de Língua de Sinais | Junho de 2014 A Associação Mundial de Intérpretes de Língua de Sinais (WASLI) é frequentemente questionada sobre o papel que os intérpretes de línguas de sinais devem desempenhar nas comunidades surdas. (...) Muitos países estão em diferentes fases de desenvolvimento no que se refere à formação desse intérprete: fornecendo serviços de intérprete, criando associações nacionais de intérprete e ofertando oportunidades de desenvolvimento profissional e formação para intérpretes de línguas de sinais. No entanto, independentemente do estágio de desenvolvimento, os intérpretes estão diretamente ligados no trabalho de apoio aos direitos humanos das pessoas surdas. Por isso, é importante que os intérpretes considerem os seguintes tópicos na compreensão de suas funções: 1. O papel do intérprete é interpretar, de maneira profissional, as falas entre pessoas que usam línguas de sinais e/ou línguas orais fornecendo informações completas e precisas tanto para pessoas surdas como para as ouvintes (...). 2. É também importante o intérprete estar ciente de como tomar decisões éticas (...). Os surdos têm o direito de representar a si mesmos e dirigir suas próprias vidas. Eles esperam que os intérpretes compreendam isso ao serem contratado em atividades destinadas a obter igualdade e respeito às pessoas surdas. (...) [ Tradução livre de: http://wasli.org/wp-content/ uploads/2014/06/WASLI-Statement-on-Role.pdf ] A ideia de relação que os intérpretes de línguas de sinais (ILS) profissionais devem ter com sua profissão e com as pessoas surdas está melhor representada na seguinte afirmativa: (A) os ILS demonstram profissionalismo e ética se agirem ativamente pelos direitos das pessoas surdas – tomando a frente sempre que o surdo não demonstrar competências específicas para esclarecerem questões e sua própria defesa. (B) os surdos nem sempre são competentes para gerenciar suas próprias vidas, então, ao ser contratado ou convocado por uma pessoa surda, os ILS devem se dispor, para ajudá-los em suas questões pessoais, seja com ou sem remuneração. (C) os ILS devem reproduzir fielmente o pensamento, a intenção e o espírito dos surdos sempre adequando suas falas para o registro mais formal e acadêmico da língua portuguesa para que eles sejam respeitados perante os ouvintes da sociedade. (D) sabendo que é um ato político que pessoas surdas encabecem suas próprias discussões, os ILS os compreendem como competentes e contribuem para a comunidade surda com seu próprio aprimoramento (teórico e prático) profissional e ético. (E) prestar serviços voluntários de interpretação e assistência social às pessoas surdas, é obrigação de todos ILS, pois compreende que a comunidade surda vive muitas barreiras impostas pela sociedade majoritariamente ouvinte. QUESTÃO 30 “Quando assumimos a língua de sinais como uma realidade em nosso país e atribuímos a ela o status de língua muitas mudanças são possíveis. Compreendemos, então, que a maioria das leituras e estudos de caso feitos sobre as línguas orais sejam também aplicáveis no exame dessas línguas gestuais – obviamente considerando suas realidades de modalidade distinta. Dentre as mais diversas possibilidades, metodológicas e conceituais, de análises aplicáveis tem sido comum surgirem estudos sobre as línguas de sinais no campo da Sociolinguística. Nele encontramos, por exemplo, os estudos sobre o Preconceito Linguístico; muito aplicáveis na leitura das realidades vividas nas comunidades surdas. Sabidos como recorrente nas relações travadas em todas as línguas, o preconceito linguístico torna-se um fenômeno advindo das políticas construídas em torno de línguas em disputa e/ou do controle de suas variações de uso de uma mesma língua. Nas bases dos preconceitos linguísticos encontramos um conjunto de ideias cristalizadas, o que o teórico Marcos Bagno (2011) chamou de “A mitologia do preconceito linguístico”. Dentre os tópicos, por esse teórico apresentados, está o mito da Unidade Linguística que discute a mística ao redor da imagem de que uma língua só atingiria seu estado de maturidade social quando apresentasse uma unidade total, homogenia e repetida em si. Pensamento esse muito questionado por diferentes estudos linguísticos atuais.” [Reflexão construída com base em: BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico – o que é, como se faz? São Paulo: Ed. Loyola, 2011.] www.pciconcursos.com.br 9 TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 O seguinte campo de estudos teóricos é forte e diretamente usado para desconstruir os equívocos levantados pela ideia de unidade linguística. (A) estudos de defesa da normatividade da língua padrão. (B) estudos da semiótica peirceana aplicada às artes. (C) estudos aplicados sobre variações linguísticas. (D) estudos da linguística clássica de base estruturalista. (E) estudos de aperfeiçoamento ortográfico. QUESTÃO 31 Em 24 de abril de 2002 foi sancionada a lei nº 10.436. Essa lei, como diz seu texto: “dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras – e dá outras providências”. Desde então, a sociedade brasileira viveu muitas mudanças em sua organização geral – considerando que os surdos, desde então, não estavam garantidos de uma inclusão social e educacional que considerasse sua cultura ou as línguas de sinais. Contudo, é comum nem mesmo os mais incluídos nessas discussões (como os professores de surdos, tradutores e intérpretes, por exemplo,) conhecerem com acuidade as estruturas reais dessa deliberação legal, permanecendo, então, nos níveis aparentes superficiais dos argumentos a esse respeito. Em relação à real oficialidade da Libras, visto o texto original proposto em Lei, é correto afirmar que essa lei: (A) sanciona que Libras é compreendida como uma estratégia de comunicação codificada pela comunidade surda do Brasil e por isso, um direito agora garantido a essas pessoas. (B) aponta que Libras é aceita como língua própria e exclusiva dos surdos do Brasil, sendo dado o direito optativo quanto ao uso da Língua Portuguesa escrita ou falada por qualquer pessoa surda no território nacional. (C) indica que Libras é reconhecida, constitucionalmente, como segunda língua do país, impondo adequação em todas as esferas do território e documentos nacionais. (D) delibera que Libras deve ser ofertada a todo brasileiro que quiser dominar essa que é versão gestual do Português – pois, desse maneira é reconhecida como um patrimônio imaterial do Brasil. (E) aprova que Libras – e outros recursos de expressão a ela associados – é reconhecida como meio legal de comunicação e expressão oriundos de comunidades de pessoas surdas do Brasil. QUESTÃO 32 No ano de 2005, com a publicação do Decreto 5.626 que regulamenta a lei de LIBRAS, são apresentas orientações quanto a formação do tradutor e intérprete de LIBRAS/Português em dois níveis de ensino: médio e superior. Indica que a formação desse profissional em cargo de nível superior deve se dar por meio de curso superior de Tradução e Interpretação, com habilitação em LIBRAS/LínguaPortuguesa. E complementa indicando que a formação, quando ao cargo de nível médio, deve ser realizado por meio de alguns tipos de cursos. Observe os itens citados a seguir: I. cursos de educação profissional. II. cursos livres certificados por associações de surdos. III. cursos de extensão universitária. IV. cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por secretarias de educação. V. cursos de capacitação promovidos em igrejas e outros ambientes religiosos onde exista um grande agrupamento de pessoas surdas. Os tipos de cursos de formação apresentados em que o TILPS de nível médio pode ser capacitado segundo o decreto 5.626/05 são (A) apenas I, II e III. (B) apenas II e V. (C) apenas I, III e IV. (D) apenas III, IV e V. (E) I, II, III, IV e V. QUESTÃO 33 Com o regulamento da profissão de Tradutor e Intérprete de Libras, lei 12.319/10, muitas mudanças ocorreram na vida desses profissionais que antes foram, inúmeras vezes, confundidos com cuidadores ou agentes especializados na totalidade das necessidades de pessoas surdas. Segundo as competências profissionais indicadas por essa lei, é correto afirmar que o tradutor e intérprete de LIBRAS: (A) reproduzirá fielmente a totalidade do pensamentos do emissor interpretando sempre para Língua Portuguesa independente da Língua de Sinais que está sendo usada. (B) mediará as relações políticas entre surdos e ouvintes, sempre defendendo as pessoas surdas de qualquer ameaça social advinda do preconceito e da incompreensão. (C) construirá discurso fluido em Língua Portuguesa garantindo inclusive a tradução de/para surdos que não dominem Libras, mas usem uma gestualidade particular. (D) terá proficiência em tradução e interpretação da Libras e da Língua Portuguesa apresentando altas competências linguísticas e tradutórias nessas duas línguas. (E) auxiliará a comunicação entre surdos e ouvintes, versando falas entre línguas de sinais e línguas orais – com foco nas estruturas das línguas orais. www.pciconcursos.com.br TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 10 QUESTÃO 34 No dia 26 de setembro de 1857 foi fundado no Brasil o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos, hoje conhecido como Instituto Nacional de Educação de Surdos. Desde sua fundação, o Instituto passou por várias mudanças – da sua localidade ao seu nome. Os moldes nos quais o instituto brasileiro foi fundado seguiram as resoluções e ajustes de um brasileiro do Império a partir das proposições de um estrangeiro que foi o proponente direto da abertura do Instituto para pessoas surdas do Brasil; tal qual os padrões do instituto para surdos que já existia em seu país de origem. Esses homens que protagonizaram a abertura da instituição dedicada a surdos mais antiga e ainda em funcionamento em nosso país foram: (A) Dom João VI e E. Huet. (B) Marques de Abrantes e Samuel Heinicke. (C) Imperador Pedro II e E. Huet. (D) Imperador Pedro II e Abade Charles-Michel L’Epée. (E) Dom Pedro I e Flausino José da Gama. QUESTÃO 35 O tema da ética surge frequentemente nas discussões que envolvem a atuação do tradutor e intérprete de línguas de sinais profissional. Contudo, é muito comum que esse tema seja aplicado muito mais à questões de comportamento do que propriamente ao ato de traduzir e interpretar textos e falas. Dispensa-se muito mais atenção em estudos sobre as intenções e ações das pessoas envolvidas na interpretação do que propriamente as questões de fidelidade aplicadas aos princípios de manuseio das textualidades que emergem dessa relação. Pois propriamente os textos e falas seriam o objeto central do profissional tradutor e intérprete de qualquer língua. Sabendo que a realidade do ambiente educacional deixa essa situação ainda mais complexa, pois não há consenso sobre as funções desse profissional nesses contextos, assinale qual das alternativas a seguir exemplifica um caso de uma postura NÃO ética, no campo da tradução, por parte do profissional tradutor e intérprete de Libras que atua em ambientes educacionais. (A) por meio de materiais e pesquisas, esse profissional se muni, antecipadamente, do máximo de conhecimentos referenciais nas línguas e áreas disciplinares com as quais atuará – buscando ser coerente nas duas línguas e evitando, ao máximo, fazer intromissões pessoais enquanto atua. (B) considerando a impossibilidade de que sua tradução venha atingir a total equivalência com os texto e falas de partida, esse profissional aprimora suas técnicas com a finalidade de construir versões cada vez mais agradáveis e menos distanciadas dos conteúdos e formas apresentados pelos textos e falas de partida. (C) esse profissional evita intervir nas relações entres os sujeitos para quem está prestando o serviço de interpretação, permitindo que todos os esclarecimentos sobre termos e/ou outros elementos que surgirem no discurso sejam feitas pelos principais interlocutores da relação. (D) o intérprete constrói os limites de sua interação com usuários de seu serviços, restringindo-se a traduzir e interpretar a fala dessas pessoas sem omitir ou manipular informações de nenhuma natureza mesmo que elas soem equivocadas, desconfortáveis, ofensivas ou constrangedoras. (E) sabendo que a aprendizagem e o entendimento pleno dos alunos surdos é marcado por sofrimentos históricos, esse profissional tece explicações extras quando domina eximiamente o conteúdo que está sendo ministrado na aula; ele preza pelo bom cuidado e acompanhamento para que os surdos não fiquem atrasados na matéria. QUESTÃO 36 O Prolibras, Programa Nacional de Certificação de Proficiência no Uso e no Ensino da Libras e para Certificação em Tradução e Interpretação em Libras/Língua Portuguesa/Libras, foi criado em conformidade com o Decreto 5.626/05 e tem finalidades muito específicas. Aponte entre as alternativas abaixo qual NÃO corresponde à função direta do Exame Prolibras descrita no referido Decreto. (A) o Prolibras deve avaliar a fluência no uso, conhecimento e competência para o ensino e/ou tradução de Libras/ Português. (B) o Prolibras deve ser promovido, anualmente, pelo Ministério da Educação e instituições de educação superior, por ele credenciadas para essa finalidade. (C) o Prolibras tem a função tanto de substituir como abona permanentemente qualquer necessidade de formação de ensino superior para professores e tradutores intérpretes de Libras no território nacional. (D) o Prolibras tem a função de atribuir dupla habilitação, uma de avaliação da proficiência em Libras e outra de certificação para o exercício da profissão de docente e tradutor/intérprete de Libras/Português/Libras. (E) o Prolibras deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento em Libras, constituída por docentes surdos e linguistas de instituições de ensino superior. www.pciconcursos.com.br 11 TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 QUESTÃO 37 Quadros (2004) ao perguntar “O que envolve o ato de Interpretar?”, responde que se trata de “um ato COGNITIVO-LINGUÍSTICO, ou seja, é um processo em que o intérprete estará diante de pessoas que apresentam intenções comunicativas específicas e que utilizam línguas diferentes. O intérprete está completamente envolvido na interação comunicativa (social e cultural).” (Trecho de O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Brasília, MEC, 2004, p. 27). Desse modo, em um procedimento básico de interpretação, na perspectiva do trecho citado acima, é inteiramente correto afirmar que o intérprete profissional: (A) processa informações dadas na língua fonte fazendo escolhas lexicais, estruturais, semânticas e pragmáticas na língua alvo; suaprodução deve se aproximar, na medida do possível, das informações e níveis de registro dados nos discursos na língua fonte. (B) preza pela plena compreensão, prazer e confiança do público que está recebendo as informações por meio de sua tradução, para isso eleva registro em Língua Portuguesa quando traduz de Libras e simplifica quando traduz de Língua Portuguesa para Libras. (C) cria termos em Libras para cada público e situação sempre na qual não houver um sinal equivalente para cada palavra em língua portuguesa, pois ele tem consciência de que a Libras ainda é muito carente de termos. (D) fala pausadamente em “glosas”, para que as pessoas possam saber a real estruturação do pensamento do falante surdo, pois quando interpreta de Libras para Língua Portuguesa deve ser fiel às estruturas da Libras. (E) depende do conhecimento prévio e pessoal dos falantes de Libras ou Português que interpretará, pois assim ele poderá se sentir confortável e livre para adequar seu discurso defendendo os interesses de seus pares e evitando conflitos. QUESTÃO 38 A tradução de poesias no caso das línguas de sinais se assemelha, em parte, com a realidade vivida pelos tradutores de línguas orais. Esse se trata de um processo que exige – além de sensibilidade e afinidade com esse gênero textual – um conhecimento de várias técnicas de tradução e suas múltiplas possibilidades de combinação e aplicação. Nesse processo, o tradutor/intérprete especialista orienta sua produção precisando e compreendendo as articulações entre os vários níveis estruturais (imagéticos, semântico-pragmáticos e propriamente das estruturas fonomorfosintáticas) que o texto poético possa apresentar. Funções estéticas, construídas verbal e não verbalmente, são globalmente consideradas na análise e no tratamento das estruturas textuais a serem traduzidas, pois são compreendidas como um complexo entrelaçamento de sentidos e formas propositalmente ajustados. Das estratégias possíveis para manipulações tradutórias de poesias, a que considera a totalidade harmônica e equilibrada entre o texto original e o traduzido compreendendo a manipulação das estruturas linguístico-textuais da língua como principal eixo de tratamento dos textos poéticos é: (A) dramatização do texto: uso de mímicas e outras estratégias em substituição direta da língua de sinais que é diminuída priorizando as qualidades cênicas da interpretação. (B) adequação de vocabulário e estruturas: busca coesão e coerência pelo uso criativo de personificação, uso de descritores imagéticos, dêixis, anáforas e classificadores. (C) hiperfidelidade de elementos originais: mantém o máximo das construções gramaticais da língua fonte do texto original ainda que marcas dessa língua permaneçam fortes. (D) desprendimento total do texto original: busca criar uma tradução que releva o prazer e satisfação do receptor em detrimento da permanência de estruturais originais. (E) inserção de referências explicativas: notas e comentários são agregados ao texto objetivando apresentar os contextos intencionados pelo autor em seu texto original. QUESTÃO 39 Uma das características dos estudos em gramática das línguas de sinais é a análise de como suas estruturas sintáticas se articulam por meio de elementos espaciais no campo de enunciação do enunciador. Textualmente menções construídas no discurso em línguas de sinais geram marcações de referentes no espaço de sinalização. Segundo Quadros e Karnopp (2004) este uso referencial das localidades pode ser construído através de vários mecanismos discursivos próprios às línguas de sinais que fazem uso de atributos espaciais. Pondere se os itens dispostos abaixo estão corretos, observando quais seriam ou não tipos de uso do espaço como elemento sintático. I. Se a estrutura formal do sinal permitir, pronunciá-lo em um local do espaço de forma enfática para se referir pronominalmente ao termo sinalizado ali ao longo da fala. II. Marcar mais de uma localidade como referentes para posteriormente relacionar seus termos por meio de uma sinalização que usa essas localidades direcionalmente. III. Usar a cabeça, os olhos e/ou o corpo para apontar uma localização antes demarcada com um termo para ligar esse termo a um novo elemento do discurso. IV. Apontar para um local do espaço antes de pronunciar o sinal nesse ponto construindo a função de um advérbio que ainda será especificado. V. Construção de coesão pelo uso de verbos direcionais que incorporem os referentes introduzidos no espaço anteriormente. Assinale a alternativa correta: (A) apenas a afirmativa I está correta. (B) apenas a afirmativa II está correta. (C) apenas as afirmativas I e II estão corretas. (D) apenas as afirmativas II e III estão corretas. (E) todas as afirmativas estão corretas. www.pciconcursos.com.br TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 12 QUESTÃO 40 “Em vários países há tradutores e intérpretes de língua de sinais. (...) A participação de surdos nas discussões sociais representou e representa a chave para a profissionalização dos tradutores e intérpretes de língua de sinais. Outro elemento fundamental neste processo é o reconhecimento da língua de sinais em cada país. À medida em que a língua de sinais do país passou a ser reconhecida enquanto língua de fato, os surdos passaram a ter garantias de acesso a ela enquanto direito linguístico. Assim, consequentemente, as instituições se viram obrigadas a garantir acessibilidade através do profissional intérprete de língua de sinais.” QUADROS, Ronice. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa / Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos - Brasília: MEC; SEESP, 2004. [Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/ arquivos/pdf/tradutorlibras.pdf] As citações apresentadas nas alternativas abaixo conjecturam, cada qual, sobre qual seria a característica mais comum no início do percurso histórico na profissionalização da carreira de tradutor e intérprete das línguas de sinais. Cada uma elenca e descreve uma característica apresentando-a como comum e compartilhada pela maioria dos países onde as diferentes etapas da profissionalização dessa função foram estudadas – e compreendidas como fenômeno impulsionado por mudanças sociais. Contudo, a maioria dessas citações correspondem a inverdades caricatas ou a mitos a esse respeito. Apenas uma citação – tendo sido retirada do texto supracitado – é uma proposta de resposta para essa questão concluída e validada por estudos e pesquisas reais sobre essa questão. Identifique, qual seria essa citação. (A) “As origens desse profissional, tanto no Brasil como no mundo, foi marcada pela necessidade de formação em nível superior como exigência para o exercício pleno e assalariado dessa profissão – justificada pela necessidade de apoio às pessoas surdas”. (B) “A solidariedade e o desprendimento de sua vida pessoal em nome do crescimento das pessoas surdas foi não só um grande marco da construção dessa profissão, como uma valiosa e positiva característica que se perdeu com o passar do tempo”. (C) “A história da constituição deste profissional se deu a partir de atividades voluntárias que foram sendo valorizadas enquanto atividades laborais na medida em que os surdos foram conquistando o seu exercício de cidadania”. (D) “A formação em espaços religiosos foi o principal pilar para o surgimento dos mais qualificados entre esses que hoje são profissionais, pois as ações que essas pessoas dispensam sobre os surdos ultrapassam as responsabilidades linguísticas”. (E) “O marco mais significativo do início da história desses profissionais, compartilhado entre vários países do mundo, é a presença e grande número de pessoas surdas assumindo o lugar de intérpretes de Libras – como vemos até hoje”.QUESTÃO 41 Ao ser reconhecida por lei, todas as profissões ganham registro e descrição de funções no Código Brasileiro de Ocupações (CBO) emitido pelo Ministério do Trabalho do Brasil. No caso dos tradutores e intérpretes de línguas de sinais o código de referência gerado é o 2614-25 que inclui esse profissional entre “Filólogos, Tradutores, Intérpretes e afins”. Dentre as funções descritas pelo CBO, identifique quais itens citados a seguir são verdadeiros (V) ou falsos (F). traduzir textos, documentos e imagens. interpretar discursos orais, línguas de sinais e/ou imagens. resgatar a língua como expressão de uma cultura. assistir múltiplas carências de surdos e ouvintes que desconheçam Libras. prestar acessória a clientes orçando e planejando o serviço. Os itens são respectivamente: (A) F, V, F, V e F (B) V, V, V, F e V. (C) V, V, V, V e V. (D) V, F, F, V e F. (E) V, V, F, V e F. QUESTÃO 42 “Enquanto de um lado existe uma grande produção de dicionários terminológicos sendo criados a partir dos mais diferentes critérios, de outro se defende que deve se ter mais cautela nas motivações que levam a criação de novos termos em Libras. Uns defendem que não se alcançará plenamente a complexidade dos conceitos expostos pelos termos do Português sem termos equivalentes específicos em Libras. Outros afirmam que toda língua é competente para descrever os fenômenos com os elementos que já a compõe. Assim como tem elementos para descrever a descrição que outras línguas já fizeram para esses fenômenos. Ficamos então divididos. De um lado a inserção de novas terminologias fundamentada por uma urgência de que os surdos compreendam a realidade colocada em português. Do outro, a defesa de que esses termos surgirão espontaneamente por uma necessidade interna da língua no interior dos diálogos entre seus utentes. Mas toda essa discussão, assim como posta, apaga a necessidade de uma observação dos modos de encaminhamento e justificativas políticas postos como fundamentos para cada uma dessas defesas. (...) Questões como um estado de colonização do pensamento e linguistização da vida na comunidade surda, ainda não emergiram para denunciar que determinação ou modificação de termos de uma língua não deveriam se dar por uma aparente dificuldade de equivalências na tradução das formas de conteúdos elaborados em outras línguas. E se assim são feitas, por que o são?” LINHARES, R. “Sinal não tem nome”: sobre os problemas da equivalência biunívoca no mapeamento das línguas de sinais do Brasil. No prelo, 2014, p.30-31. www.pciconcursos.com.br 13 TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 O tipo de literatura técnica que os estudos acadêmicos de criação e eleição de novos termos da língua de sinais tem mais prezado atualmente na produção acadêmica brasileira são: (A) os textos das disciplinas de graduação em Libras. (B) as apostilas de exercícios e atividades em Libras. (C) os DVDs de Literatura infantil em Libras. (D) os glossários bilíngues Português/Libras. (E) as enciclopédias trilíngues Português/ASL/Libras. QUESTÃO 43 A autora Karin Strobel (2009) apresenta algumas características da cultura surda compreendendo-as como “ilustrações” da cultura surda, como algo que se coloca além dos predicados fisiológicos, constituindo o sujeito e suas formas de ver, interpretar e agir no mundo. São essas características: “(...) a experiência visual, que constitui os surdos como indivíduos que percebem o mundo através de seus olhos; o linguístico que se refere à criação, utilização e difusão das línguas de sinais; o familiar que abrange a questão do nascimento de crianças surdas em lares ouvintes e de crianças ouvintes em famílias de surdos, sendo que, na maioria dos casos, as crianças surdas são uma dádiva para famílias surdas e uma lástima para famílias ouvintes. A literatura surda que abrange criações, tais como: poesia em língua de sinais e livros publicados por autores surdos. As artes visuais que são consideradas o artefato onde se localizam as artes plásticas e o teatro surdo. Existem, ainda, os artefatos compostos pela vida social e esportiva e o artefato político, destacando-se pelos líderes surdos e as lutas sociais através de organizações e associações. Por último, a autora aponta as criações e transformações materiais, tais como telefones adaptados, campainhas luminosas, entre outras tecnologias criadas para melhorar as condições de acessibilidade”. NEVES, G. Conjectura. v. 15, n. 1, jan./abr. 2010. [ucs.br/etc/revistas/index.php/conjectura/ article/download/189/180] O conceito apresentado por Karin Strobel (2009) como proposta teórica para agrupar as características descritas no texto acima é: (A) cultura surda dos grandes centros urbanos. (B) identidade surda das culturas sinalizadas. (C) unidade privativa da comunidade surda do Brasil. (D) cultura universitária dos polos de Letras Libras. (E) artefatos culturais da cultura surda. QUESTÃO 44 “ O intérprete de libras deve ser um profissional capacitado e/ou habilitado em processos de interpretação de língua de sinais, atuando em situações formais como: escolas, palestras, reuniões técnicas, igrejas, fóruns judiciais, programas de televisão etc. (...) [No ambiente escolar o] intérprete de Libras tem a função de ser o canal comunicativo entre o aluno surdo, o professor, colegas e equipe escolar. Seu papel em sala de aula é servir como tradutor entre pessoas que compartilham línguas e culturas diferentes. Essa atividade exige estratégias mentais na arte de transferir o conteúdo das explicações, questionamentos e dúvidas, viabilizando a participação do aluno em todos os contextos da aula e fora dela, nos espaços escolares. Quanto a sua postura, o intérprete deve se conscientizar de que ele não é o professor, e em situações pedagógicas não poderá resolver, limitando-se as funções comunicativas de sua área. Seu contato com os alunos surdos não poderá ser maior que o do professor de sala.” [Fonte: PORTAL EDUCAÇÃO] A respeito do tradutor e intérprete de língua de sinais profissional é correto afirmar que: (A) professores ouvintes de crianças surdas podem ser intérpretes de línguas de sinais porque aprendem essa língua na relação intensa e natural que vivem com os alunos e esse tipo de domínio da língua é o essencial para fazer interpretações. (B) a interpretação em línguas de sinais exige que os intérpretes sejam responsáveis por auxiliar os surdos a entenderem o que não estão ouvindo, por isso uma pessoa surda não pode ser intérprete no caso das línguas de sinais. (C) as pessoas ouvintes que dominarem a língua de sinais tem a responsabilidade natural de serem intérpretes, pois saber a língua de sinais traz a responsabilidade de auxiliar os surdos em suas necessidades comunicativas. (D) os intérpretes de línguas de sinais devem ser bilíngues, pois na mediação entre as duas línguas quanto maior for seu domínio sobre as estruturas de uso e técnicas de tradução/interpretação, melhor será o desempenho nas versões que produzirá. (E) os filhos de pais surdos são melhores tradutores e intérpretes de língua de sinais e estão prontos para o exercício profissional, pois essa é sua língua materna e esse tipo de domínio da língua se sobrepõe ao conhecimento técnico e formação específica. www.pciconcursos.com.br TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 14 QUESTÃO 45 “Tradicionalmente o conceito de leitura está vinculado ora ao ato de decifrar os grafemas impressos, ora a uma certa atitude em compreender textos. Esta visão, no entanto, é por vezes limitada em relação àquilo que a produção textual possa significar. Tais concepções há muito vêm sendo criticadascomo únicas formas de leitura. Atualmente, é consensual que a leitura é um processo de interpretação que um sujeito faz do seu universo sócio-histórico-cultural. A leitura é, portanto, entendida de maneira mais ampla, em que certamente o sistema linguístico cumpre um papel fundamental, tendo em vista que “a leitura do mundo precede a leitura da palavra e a leitura desta é importante para a continuidade da leitura daquele’ (Freire, 1982, p.20).” SALLES, Heloisa. Ensino de língua portuguesa para surdos: caminhos para a prática pedagógica. Brasília: MEC, SEESP, 2004, p.19. No texto apresentado acima são expostas algumas mudanças de paradigmas nas relações que se travam entre o leitor e o texto. A revisão desses modos foi muito importante para as visões mais contemporâneas sobre a interação entre pessoas surdas e a língua oral em sua modalidade escrita. No caso da educação de pessoas surdas, as seguintes afirmativas correspondem ao tipo de compreensão sobre o tema da “Leitura” nas propostas descritas no trecho supracitado, EXCETO: (A) todos os procedimentos que se dedicam ao ensino de língua oral escrita para surdos devem ser construídos sobre uma profunda reflexão e conhecimento sobre a língua de sinais que é usada por esse grupo de alunos surdos. (B) é preferencial que o educando surdo seja inserido no universo da escrita da língua oral por meio de situações reais (ou em casos simulados pedagogicamente) onde se possa construir uma relação de significância com as palavras e suas ordenações nas frases. (C) o intérprete de línguas de sinais educacional é um elemento importante na aprendizagem da escrita, pois ao inserir termos por meio de datilologia (soletração) deve compreender as relações de significado que construirá ao redor desses termos. (D) a escrita reflete fielmente as estruturas da língua falada e, assim, é preferencial que o exercício da língua oral seja usado como suporte na aprendizagem da escrita; o que não significa que os surdos usarão a oralidade nas relações sociais. (E) a língua portuguesa escrita, como segunda língua para educandos surdos, não deve ser apresentada como vocabulário solto ou traduzido literalmente em uma sinalização que utiliza o vocabulário de Libras sob às formas das estruturas do português. QUESTÃO 46 No caso das orientações governamentais para escolarização de pessoas surdas em idade escolar, o que há de mais atual se refere ao atendimento educacional especializado (AEE) principalmente sob os moldes descritos no Plano Nacional de Educação (PNE). A descrição a seguir mais adequada à proposta de escolas bilíngues apresentadas pelo PNE em vigência e instituído pelo Ministério da Educação para o período de 2014 a 2024 é: (A) as escolas bilíngues propostas pelo PNE são preferencialmente ocupadas por pessoas surdas, tanto alunos como docentes e, se possível, demais funcionários; por isso a presença do intérprete se aplica na interação com o público externo e/ou visitantes. (B) as escolas bilíngues para surdos, no modelo estipulado pelo PNE, apresentam a LIBRAS como língua de instrução e o Português oral como suporte para aquisição de escrita e interação nos demais espaços do âmbito institucional. (C) segundo o PNE as escolas bilíngues são umas das opções de atendimento educacional possível para pessoa surda – que também pode ser ofertado em classes bilíngues e escolas inclusivas com a presença do tradutor e intérprete de Libras/Português. (D) pelas normativas do PNE as escolas bilíngues para surdos são de responsabilidade da sociedade civil organizada, ou seja, dos grupos e instituições especializadas no atendimento desse público – cabendo ao Estado apoiar essas ações. (E) o PNE estipula que a inclusão educacional de surdos vai desde a Educação Infantil até o Ensino Superior – contando obrigatoriamente com o auxílio de um professor-intérprete particular e especializado. QUESTÃO 47 Durante anos as línguas de sinais foram consideradas agrafas. Foi, então, pelo encontro entre linguistas dessas línguas e notadores de movimento, de outras áreas de saberes, que surgiu o SignWriting (SW). Esse não é o único e nem o primeiro sistema de escrita de sinais, mas, no caso das línguas de sinais, é hoje o mais difundido no mundo. Especialistas na área do amplo campo da análise e notação de movimentos compreendem que todos esses sistemas de notação (sejam para línguas de sinais ou para outros tipos de escrita de movimentos) podem ser classificados por um escalonamento estipulado pelo exame dos seus sinais gráficos, observando os níveis de arbitrariedade e/ou iconicidade de suas estruturas. Nesses estudos, o SW é considerado como um sistema de alto nível de apelos icônicos, contudo não chega a ser diretamente o desenho dos gestos. O quadro a seguir apresenta o trecho de um importante texto para os surdos e ouvintes do Brasil. http://www.signwriting.org/archive/docs1/sw0086-BR.pdf www.pciconcursos.com.br 15 TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS CADERNO 2 O trecho escrito em SW pode ser identificado como retirado da (o): (A) Constituição Brasileira. (B) Declaração dos Direitos Humanos. (C) Hino Nacional Brasileiro. (D) Carta de Pero Vaz de Caminha. (E) Lei de reconhecimento da Libras. QUESTÃO 48 “(...) até a aparição de outras alternativas metodológicas e educativas até o fim da década de 70 do último século, os surdos foram objetos de uma única e constante preocupação por parte dos ouvintes: a aprendizagem da língua oral e, como se fosse consequência direta, a integração ao mundo dos demais... ouvintes e normais. (...) Em verdade, a magnitude e a influência das recomendações desse (...) [evento] nos levam a considerar a existência de dois grandes períodos históricos: uma história prévia, que vai desde a metade do século XVIII até a primeira metade do século XIX, onde eram normais as experiências educativas por intermédio do uso das linguagens de sinais; e outra história posterior (...), em alguns países até em nossos dias – de predomínio absoluto de uma única equação, segundo a qual a educação de surdos se reduz à língua oral. SKLIAR, Carlos (Org.). “Uma perspectiva sócio-histórica sobre a psicologia e a educação dos surdos”. In: _____. Educação e exclusão: abordagens socioantropológicas em educação especial. Porto Alegre: Ed. Mediações, 2013. O trecho supracitado apresenta uma discussão ainda muito recorrente na atualidade dos debates sobre educação de surdos. Skliar, reconhecido autor dessa área, liga a imposição da oralidade a decisões tomadas e documentadas em um evento considerado histórico para o estabelecimento dessa relação de superioridade de valor das línguas orais sobre as línguas de sinais., Os relatos e as deliberações desse evento são encontrados no seguinte documento: (A) Anais do I Congresso Internacional do INES. (B) Atas do Congresso de Milão. (C) Declaração de Salamanca. (D) Declaração Universal dos Direitos Humanos. (E) Compêndio para o ensino do surdo-mudo. QUESTÃO 49 Considerando as estruturas do Decreto 5.626/05, observe os tópicos abaixo ponderando quais delas correspondem e quais não correspondem aos tópicos e estruturas dispostas no conteúdo desse decreto. I. a inclusão da Libras como disciplina curricular obrigatória para todas graduações. II. a formação prioritária de pessoas surdas como professores e instrutores de Libras. III. o uso e da difusão da Libras e do Português para o acesso de surdos à educação. IV. a formação para o cargo de intérprete-docente de Libras/ Português. V. o direito à educação e saúde das pessoas surdas e/ou com deficiência auditiva. Estão corretos os itens: (A) II, III e V, somente. (B) I, II e III, somente. (C) II, III e IV, somente. (D) IV e V, somente. (E) I, II, III, IV e V. QUESTÃO 50 “(...) [A filosofia “Bi-Bi” é composta de] muitos dos argumentos advindos dasComunidades Surdas, tanto a respeito de sua condição de minoria linguística como de seus elementos culturais. Ela coloca ênfase em um ensino de crianças surdas baseado na construção de suas percepções por meio da língua de sinais, de modo que essa servirá de base para as relações vividas no contato com a língua nacional [oral] em modalidade escrita. Os países escandinavos foram pioneiros na utilização dessa filosofia como política nacional (...). [Contudo,] O número limitado de habilidades dos professores ouvintes (e treinamento orientado à filosofia “Bi-Bi”), assim como o entendimento muito limitado sobre a Cultura Surda, demonstram que todas essas [e outras] indicações apresentadas pela abordagem Bi-Bi ainda está longe de uma práxis educativa verdadeiramente centrada nas pessoas surdas.” Tradução e adaptação livre de LADD, Paddy. Understanding deaf culture: in Search of deafhood. Frankfurt Lodge: Multilingual Matters Ltd., 2003 A publicação supracitada releva-se, entre os estudos surdos contemporâneos, como um marco das obras a esse respeito. Isso, por se tratar de um tipo de produção de conhecimento que não toma o surdo como objeto de estudo – estático, frio e passivo. Pesquisas como essa constroem uma interpretação da realidade que compreende os sujeitos surdos como produtores ativos de sentidos, como elaboradores de diretrizes para construção e gerência de suas próprias existências. Pelo autor desse texto, uma série de características devem ser consideradas na organização respeitosa de espaços educativos onde convivam surdos e ouvintes. O conceito apresentado pela abreviação “Bi-Bi” reflete a articulação entre dois princípios fundantes dessa filosofia. Compreendendo o pensamento explicitado no texto e a integridade das discussões que envolvem a atualidade dos estudos surdos, indique qual das alternativas a seguir corresponde ao termo apresentado pela sigla “Bi-Bi”. (A) Biológico e Bicultural. (B) Biarticulado e Bilíngue. (C) Bilíngue e Bicultural. (D) Biarticulado e Biológico. (E) Biogenético e Bifásico. www.pciconcursos.com.br www.pciconcursos.com.br Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO Gabarito Preliminar ASSISTENTE DE ALUNO CADERNO 1 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A B B D C C E E C C A A D B D C E D E A 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 B A B B E D A C A E C E A D B C D B B C 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 A E A B C E D A E C www.pciconcursos.com.br Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO Gabarito Preliminar AUXILIAR DE BIBLIOTECA CADERNO 1 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A B C C E D B E D D C A E A E B C D E A 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 C A B E C C A B D E D A E C B D E B A B 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 C A C E D B A C E D www.pciconcursos.com.br Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO Gabarito Preliminar AUXILIAR DE ENFERMAGEM CADERNO 1 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A B B D C C D A B E D A C A E C E A D B 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 A D A B C B E C A E B B E C A D B E C A 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 B E A E C D A B A C www.pciconcursos.com.br Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO Gabarito Preliminar AUXILIAR EM ADMINISTRAÇÃO CADERNO 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B D A B B D C C E E C C A A D A B C E D 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 E A B A E B E D A C D B C E A B E A D E 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 B C B E D C C A D E www.pciconcursos.com.br Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO Gabarito Preliminar FONOAUDIÓLOGO CADERNO2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 C C E A D B B E B C B E D C A B E E C D 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 A D B B C A E B C B D E A D A B C C E B 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 B B E C A D A A C C www.pciconcursos.com.br Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO Gabarito Preliminar ENGENHEIRO/ÁREA: CÍVEL CADERNO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E A D B B E C C B E D C A B C B A D C D 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 A E E A E A E D C D D C B A C A C E B D 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 A D C B E A C E D B www.pciconcursos.com.br Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO Gabarito Preliminar ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO CADERNO 1 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 A B B D C C E E C C A A D B D C E D E A 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 B A B B E D A C A E C E A D B B B A D C 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 E C B A D B E E C A www.pciconcursos.com.br Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO Gabarito Preliminar ADMINISTRADOR CADERNO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E A D B B E C C B E D C A B C B E B E B 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 A A C B D D C E A D C D A B A D B E A C 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 E D C A B D E E B C www.pciconcursos.com.br Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO Gabarito Preliminar ANALISTA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO CADERNO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E A D B B E C C B E D C A B C A D C E B 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 D E C D B E C B A B A A C E E D A B E B 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 C D D E B A D C C A www.pciconcursos.com.br Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLO GIA DO RIO DE JANEIRO CONCURSO PÚBLICO PARA PROVIMENTO DE CARGOS TÉC. ADM. EM EDUCAÇÃO Gabarito Preliminar ARQUITETO E URBANISTA CADERNO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 E A D B B E C C B E D C A B C C E C D D 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 A E E A D B B C D B D B E E D E E A B A 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 B B C C D A E D A A www.pciconcursos.com.br Fundação BIO-RIO – Concursos 07/12/2015 INSTITUTO FEDERAL DE
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