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IMAGENOLOGIA RADIOLOGIA

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P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
INTRODUÇÃO A RADIOLOGIA 
 
Descoberta dos RAIOS X 
Físico alemão Wilhelm Conrad Rontgen 
1895—raios catódicos em tubos de vácuo 
Papel com platinocianeto de bário 
 
TESTES 
Propriedade de atravessar alguns materiais 
(vidro, papelão, madeira) 
*Não atravessava metais pesados (chumbo) 
• Primeiro filme radiográfico 
 
PAI da radiologia de diagnóstico Primeiros filmes radiográficos 
 
 Testou em si mesmo e na sua esposa -> Primeiras imagens do esqueleto 
 
RAIOS ‘’X’’ são ondas do espectro eletromagnético 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Propriedades dos Raios X: 
 Ondas eletromagnéticas 
Alta frequência 
Pequeno comprimento de onda 
 
V A N E S S A L U D W I G 
MÉTODOS DE IMAGEM 
Quais 
Formação das imagens 
Vantagens 
Desvantagens 
Riscos 
ANATOMIA RADIOLÓGICA 
Normal 
PATOLÓGICA (Básica) 
SOLICITAÇÃO DO EXAME 
Qual o melhor exame para a 
suspeita clinica e perfil do 
paciente? 
Como interpretar o laudo e 
imagens? 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 Podem atravessar ou serem absorvidos pela matéria orgânica 
 Propagam-se em linha reta 
 Velocidade da luz 
 Produzem imagens em superfícies fotossensíveis 
 Produzem efeitos biológicos 
 
METODOS DE IMAGEM - RAIO X - 
 
 
 
RADIOGRAFIA 
Densidades radiográficas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qualidade da imagem: 
CONTRASTE: diferença entre áreas claras e escuras 
Depende das condições técnicas do exame (mAS e kV) 
• Penetração dos feixes de raios x 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
RADIOGRAFIA RADIOGRAFIA CONSTRASTADA MAMOGRAFIA 
DENSITOMETRIA ÓSSEA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
Radiação espalhada (radiação secundária) 
• Vela o filme radiográfico de maneira uniforme (imagem fica pior) 
• Meios para reduzi-la: 
Diafragma e colimadores 
Grade antidifusora 
Filtros 
Parte posterior do chassi de chumbo 
 
 
 
 
 
 
 
NITIDEZ: nível de detalhamento das estruturas 
 Imobilidade do corpo: maior nitidez 
Vísceras ocas, coração -> utilizar o menor tempo de exposição 
 Distancia do objeto ao filme 
Objeto deve estar mais próximo possível ao filme para evitar ampliação 
 
Avaliar 
coração: 
PA 
 
 
 Tamanho do foco 
Deve ser o menor possível para evitar a penumbra que borra o contorno da imagem 
 
INCIDÊNCIAS RADIOGRÁFICAS 
Posições em que os pacientes são colocados 
 
Representação de estrutura tridimensional (paciente) em 1 só plano (filme radiográfico) 
Superposição das estruturas 
Fundamental: posições diferentes (planos opostos ou complementares) 
 
Denominação da incidência: 
PARTE DO CORPO QUE ESTÁ VOLTADA PARA O TUBO DE RAIO X 
Sentido do raio x: 
V A N E S S A L U D W I G 
* artefatos de 
movimento 
AP PA Perfil 
Oblíquas Ortostase Decúbito dorsal, lateral 
 
Ortostase: 
demarcado 
em cima 
 
Decúbito dorsal: 
demarcado 
embaixo 
Lado direito é marcado 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
RADIOGRAFIAS CONTRASTADAS 
Contraste: densidade metálica 
Melhorar a diferenciação entre estruturas de densidade semelhante 
 
BÁRIO 
 Trato digestório alto (paciente ingere o contraste baritado) 
Seriografia do esôfago, estomago e duodeno (SEED) 
Trânsito do intestino delgado 
 
 
 Trato digestório baixo (contraste baritado é introduzido no colon 
por via retal) 
Enema opaco 
AR = Duplo contraste 
 
 
IODO 
 Colangiografia (para estudo das vias biliares) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Urografia excretora 
Contraste iodado intravenoso (excretado pelos rins) 
Esta em DESUSO (preferência pela tomografia computadorizada) 
 
 
 Uretrocistografia 
Sonda vesical (contraste pela sonda) 
Radiografias do abdome (antes e durante a micção) 
Avaliação de refluxo vesicoureteral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
**URETROCISTOGRAFIA MICCIONAL RETRÓGRADA 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 Histerossalpingografia (para pesquisa de infertilidade) 
 
 Angiografia (para estudar os vasos sanguíneos) *cerebral, renal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Artrografia 
 
MAMOGRAFIA 
Papel fundamental na identificação precoce de neoplasias malignas 
 
4 imagens: 
2 de cada mama (craniocaudal e mediolateral oblíqua) 
Implantes mamários: incidências adicionais 
 
 Comparativo com exames anteriores 
 
Aparelhos com recursos semelhantes aos aparelhos de radiografia 
 
 
Incidências: 
RCC : incidência crânio caudal 
RMLO: incidência médio lateral oblíqua 
 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
Angiografia 
renal 
Angiografia 
cerebral 
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I M A G E N O L O G I A 
DENSITOMETRIA ÓSSEA (DEXA) 
Método quantitativo de avaliação da massa óssea 
 
Feixe de raios X com dois níveis de energia é captado por um detector. 
 
O tecido mole (gordura, água, músculos, órgãos viscerais) atenua a energia de forma di-
ferente do tecido ósseo, permitindo a construção de uma imagem da área de interesse 
 
Densidade mineral óssea (DMO) calculada em g/cm² 
 
Locais avaliados: 
 Coluna lombar (L1-L4) e fêmur proximal 
 Rádio (quando a coluna ou fêmur não puderem ser avaliados) 
 
Indicações: 
1. Mulheres com idade ≥ a 65 anos e homens com idade ≥ a 70 
anos. 
2. Mulheres acima de 40 anos, na transição menopausal e ho-
mens acima de 50 anos de idade, com fatores de risco*. 
3. Adultos com antecedente de fratura por fragilidade, condição 
clínica ou uso de medicamentos associados à baixa massa óssea ou perda óssea. 
4. Indivíduos para os quais são consideradas intervenções farmacológicas para osteopo-
rose. 
5. Indivíduos em tratamento para osteoporose, para monitoramento de sua eficácia. 
6. Indivíduos que não estejam sob tratamento, porém nos quais a identificação de perda 
de massa óssea possa determinar a indicação do tratamento. 
7. Mulheres interrompendo terapia hormonal (TH). 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO 
 
Radiações ionizantes: capacidade de alterar as características 
físico-químicas das moléculas de um determinado tecido biológico 
 
Alguns efeitos nocivos: dano causado pela radiação é CUMULATIVO 
 
Radiossensibilidade celular é variável 
 Células com alta taxa de proliferação são mais sensíveis 
 É inversamente proporcional à diferenciação celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURTO PRAZO 
Grande quantidade de radiação em grandes áreas corporais 
 
EFEITOS: 
• Síndrome aguda de radiação (náuseas, vômitos, infecções, hemorragias, diarreia, desi-
dratação e alopecia) 
 
LONGO PRAZO 
Grandes exposições em curto espaço de tempo 
Pequenas quantidades de radiação em um longo período de tempo (pacientes radiografa-
dos com frequência) 
 
EFEITOS: 
• Somáticos: na pessoa irradiada (radiodermites, câncer, cataratas, leucemia, malforma-
ções—exposição no feto) 
• Genéticos: gerações futuras (órgãos reprodutores expostos a radiação) 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
Radiodermites 
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I M A G E N O L O G I A 
EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO NA GESTAÇÃO 
Unidades de dose = estimar a radiação absorvida pelo feto em exames radiológicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IDADE GESTACIONAL 
 
Exames radiológicos em gestantes 
 Avaliar os riscos e benefícios 
 Exames alternativos inócuos ao feto: US ou RM 
 Exposição a doses < 50 mGy NÃO AUMENTA OS RISCOS 
 > 250mGy—> risco MUITO ALTO 
Essa dose não é atingida em um exame radiológico único 
Pode ser atingida quando ocorre a combinação de múltiplos exames 
 
DOSE CUMULATIVA (células jovens são mais sensíveis) -> 
EVITAR ao máximo solicitar exames desnecessários 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
EFEITOS BIOLÓGICOS DA RADIAÇÃO NO CÂNCER 
 
 
 
 
 
*RADIOTERAPIA 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO 
 
Proteção ao paciente 
• Redução da área radiografada (colimadores, diafragma) 
• Redução da radiação (dose de irradiação, n° de fases do exame, limitação do numero 
de exames - principalmente em crianças) 
• Proteção plúmbica para gônadas, tireoide ecristalino 
 
Proteção ao profissional 
• Biombos e aventais plúmbicos 
• Monitor individual de radiação (dosímetro) 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
Desenvolvida na década de 70 
Uso de raio-x (radiação ionizante) 
 
Composto por tubo de raio-x e detectores dispostos em um ‘’gantry’’, 
que gira ao redor do paciente formando as imagens 
 
 Aquisição das imagens em um único plano (plano AXIAL) 
 
 
 
Noções básicas da imagem: 
*pé 
 
 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 Reconstruções multiplanares realizadas por computador em qualquer plano 
desejado (MPR, MIP e 3D) 
 
 Resolução das imagens reconstruídas depende da espessura de corte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Densidades Radiográficas 
Escala de densidade (escala de cinza) 
 
• Densidade é medida em unidades Hounsfield (H ou UH) 
• Padronização 
Ar: - 1000 H 
Água: 0 H 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
JANELAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA COM CONSTRATE 
 
IODADO 
 Vias de administração 
Endovenoso (realça vasos e tecidos) 
Via oral ou retal (opacificação do trato gastrointestinal) 
 Excreção: renal 
 Essencial em grande parte dos exames 
 
Fases do exame 
 Sem contraste 
 Arterial (25-35 segundos) 
 Venosa/Portal (+/- 90 segundos) 
 Tardia (3-5 minutos) 
 
ARTEFATOS 
Endurecimento do feixe de raios x 
 
 Bloqueio do feixe por alguma estrutura com alta densidade 
Metal (próteses, clipes de aneurismas, aparelho ortodôntico..) 
Contraste EV em alta concentração (veias do braço, coração) 
 
 Movimento (paciente se movimentou) 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
*Não sendo necessário a aplicação de todas as fases 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
• Imagens com alta resolução 
• Tempo de exame (emergências) possui 
menor tempo em relação à RM 
• Maior reprodutibilidade de exames com 
qualidade adequada (em relação à RM) 
do paciente e do tecnólogo 
• Reconstruções multiplanares em qualquer 
plano 
• Artefatos de alguns dispositivos metálicos 
• Custo 
• Pacientes com insuficiência renal 
(contraste) 
• Pacientes com anafilaxia (contraste) 
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I M A G E N O L O G I A 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 
Utilização clinica inicial em década de 70 
Ressonância Magnética (nuclear não) 
Não utiliza raios X (sem radiação ionizante) 
 
 
Imagens geradas por: 
 
Componentes: 
 Magneto (imã) 
Gerador do campo magnético 
Metal supercondutor resfriado por hélio 
1,5 e 3 T (campo magnético gerado) 
 Bobinas gradiente 
 Bobinas de radiofrequência 
 O sistema receptor de imagem 
 
 Aquisição das imagens multiplanares (AXIAL, SAGITAL, CORONAL, OBLÍQUAS) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame composto de várias sequencias 
• Principais ponderações (ponderar é escolher qual parâmetro você deseja que se so-
bressaia na imagem): T1 e T2 
• Características inerentes de cada tecido 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
T1 T2 
HIPERSINAL ou hiperintenso (‘’branco’’) 
Gordura, sangue, melanina, liquido hiper-
proteico, gadolínio (contraste) 
 
HIPOSSINAL ou hipointenso (‘’preto’’) 
Água, tendão, ecido cicatricial, ar, cortical 
óssea 
HIPERSINAL ou hiperintenso (‘’branco’’) 
Gordura, agua, líquido, inflamação 
 
HIPOSSINAL ou hipointenso (‘’preto’’) 
Tendão, tecido cicatricial, ar, cortical óssea 
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I M A G E N O L O G I A 
SATURAÇÃO DE GORDURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FAT SAT (gordura—preto) 
 
DIFUSÃO (DWI) 
Moléculas de água se movimentando livremente em qualquer direção em um tecido 
 
Restrição à difusão: 
• Tumores (alta celularidade) 
• AVC agudo (edema reduz a difusão das moléculas de água) 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA COM CONTRASTE 
 
Gadolínio 
Linear ou macrocíclicos 
Administrado via endovenosa 
Sequencias ponderadas em T1 
Realça vasos e tecidos -> ficam ‘’mais brancos’’ 
Essencial na avaliação de algumas condições inflamatórias/infecciosas, tumorais e vascu-
lares 
 
 
 
 
 
 
 
 
ARTEFATOS 
 
 Diversos artefatos descritos 
*Suscetibilidade magnética (elementos metálicos) 
 
 Movimento (paciente se movimentou / respirou..) 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
tumor hipovascular 
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I M A G E N O L O G I A 
Orientações: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTRASTES 
 
Iodado 
Riscos: 
 Reações Alérgicas 
 Lesão renal induzida pelo contraste 
 
REAÇÕES ALÉRGICAS: 
*iodo (0,6%; graves: 0,04%) tem reações alérgicas com maior frequência do que o gado-
línio (0,01-0,22%; graves: 0,008%) 
V A N E S S A L U D W I G 
VANTAGENS 
• Ausência de radiação ionizante 
• Excelente contraste -> pode diferenciar água, gordura, músculo e outros tecidos 
• Aquisição da imagem em qualquer plano 
DESVANTAGENS 
• Custo 
• Tempo de exame (pode ser desconfortável—principalmente em pacientes com dores 
ou claustrofóbicos) 
• Qualidade do exame depende da cooperação do paciente—arterfatos de movimentos 
• Sujeita a artefatos 
• Apresenta risco a pacientes com certos implantes metálicos e corpos estranhos 
RISCOS 
• Forte campo magnético pode atrair objetos metálicos (chaves; objetos grandes e pe-
sados, como macas e cilindros de oxigênio; disparo de armas de fogo—mesmo com o 
aparelho em ‘’repouso’’) 
• Pode movimentar dispositivos metálicos no interior do paciente (risco de morte) 
• Pode aquecer dispositivos metálicos e causar queimaduras graves 
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I M A G E N O L O G I A 
Fatores de risco: 
 Reação previa a contraste EV—risco aumenta 5x (considerar exame alternativo) 
 Reação alérgica previa não relacionada a contraste—risco aumenta 2,3x (alergia a fru-
tos do mar ou povidine entram nesse grupo) 
 Asma 
 
Medicação profilática: 
• Controversa (não há confirmação de que reduza reações moderadas e graves) 
• Indicações (ACR): 
 Paciente com reação prévia ao mesmo meio de contraste (ex.: iodo-iodo) 
Metilprednisolona 32 mg 12 hs e 2 hs antes do exame ou; 
Prednisona 50 mg 13, 7 e 1 h antes do exame + difenidramina 50 mg IM ou 
EV 1 hora antes do exame 
 Em casos de urgências, pode-se realizar o exame sem profilaxia (avaliação indi-
vidualizada do risco/benefício) 
 Esquema emergência 
Hidrocortisona EV 200 mg + difenidramina 50mg EV 1 hora antes (sem evi-
dências de eficácia com menos de 4hs antes do exame; pode ser considerado 
quando não há alternativas) 
• Contratraindicada pelo Esur (Sociedade Europeia) 
 
Tratamento: 
Urticária: anti-histamínico H1 
Broncoespasmo, edema laríngeo, reação anafilactoide generalizada: oxigênio, flui-
do EV e adrenalina IM 
 
LESÃO RENAL AGUDA INDUZIDA POR CONTRASTE: 
Aumento da creatina > 0,3 mg/dl ou > 1,5 x basal dentro de 48-72 horas após adminis-
tração de contraste 
 
 Gadolínio 
Risco muito baixo nas doses aprovadas 
 
 Iodado 
Fatores de risco: 
• Clearance de creatinina < 30 ml/min (injeção EV) ou < 45ml/min (injeção arterial) 
Quando calcular clearance de creatinina: Doença renal (clearance < 60 ml/min), Cirurgia 
renal, Proteinúria, Hipertensão, Hiperuricemia, Diabetes mellitus 
 
• Paciente com insuficiência renal aguda confirmada ou suspeitada 
• Injeções múltiplas dentro de 48-72 hs 
• Altas doses de contraste (especialmente intra-arterial) 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
Precauções: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*nenhuma profilaxia farmacológica tem demonstrado proteção consistente 
 
DIÁLISE 
Iodado 
Não é necessário correlacionar a sessão da hemodiálise com a hora do exame 
Não é necessária sessão extra para remoção do contraste 
 
Jejum: não é necessário 
Metformina (clearance > 30ml/min: não suspender/ <30ml/min: interromper uso a partir 
da administração constraste 
Terapia com iodo radioativo: não administrar constaste iodado 2 meses antes e 2 meses 
após 
 
Gadolínio 
Recomendado correlacionar sessão de hemodiálise com a hora do exame 
Recomendada sessão extra de hemodiálise pararemover o meio de contraste o mais cedo 
possível após o exame 
*porem não há evidencias de que a hemodiálise reduza o risco de FNS 
 
 
COMPLICAÇÕES TARDIAS 
Iodado 
Tireotoxicose: não deve ser administrado em pacientes com manifestações de hipertireoi-
dismo 
 
Gadolínio 
Fibrose nefrogênica sistêmica: pacientes com clearance < 30 mlmin; Deve-se utilizar o 
contraste macrocíclico; esperar 7 dias entre exames sucessivos 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
GADOLÍNIO—RISCOS 
Fibrose nefrogênica sistêmica 
• Condição iatrogênica relacionada à deposição de gadolínio nos tecidos, 
com reação fibrótica progressiva 
• Pacientes com insuficiência renal (Cl Cr < 30 ml/min) 
• Praticamente todos os casos -> contrastes lineares 
• Centenas de casos diagnosticados entre 2006 e 2010 (raro após 2012) 
• Frequentemente fatal 
espessamento cutâneo, fibrose de múltiplos órgãos (pulmão, fígado, esô-
fago, diafragma, coração, músculos…), contratura articular em flexão 
• Não há tratamento eficaz 
 
Deposição e retenção de gadolínio no encéfalo 
• Hipersinal em T1 em estruturas encefálicas de pacientes submetidos a 
múltiplos exames com uso de gadolínio 
• Maior associação com contrastes lineares -> também relacionada com 
macrocíclicos 
• Independe da função renal 
• Não há até o momento estudos demonstrando associação entre a depo-
sição de gadolínio e déficit neurológico em humanos ou animais 
• Lineares proibidos na Europa, permitidos nos EUA e Brasil 
 
LACTAÇÃO 
Iodado: lactação pode continuar normalmente 
Gadolínio: lactação pode continuar normalmente quando usado macrocíclicos 
 
GESTAÇÃO 
Iodado: administrar somente em circustancias expeciais, quando o exame for essencial 
RN deve ter a função tireoidiana avaliada na 1° semana 
Função renal reduzida: seguir orientações ‘’não-gestantes’’ 
 
Gadolínio: administrar somente quando houver indicação muito robusta para RM com 
contraste *Usar macrocíclicos 
RN não necessita testes especiais 
Função renal reduzida: não administrar 
 
Recomendações: 
Ultrassonografia e RM 
Métodos de escolha na gestante 
Sem risco, porém devem ser utilizados com prudência e apenas quando houver indicação 
clínica 
 
Tomografia computadorizada, radiografia e medicina nuclear 
Doses utilizadas muito abaixo daquelas associadas a danos fetais 
Caso necessárias, em adição a US e RM, devem ser utilizadas 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
ULTRASSONOGRAFIA 
Sinônimo: ecografia 
Década de 1960 
*Sonares da II Guerra para localizar submarinos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPECTRO SONORO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APARELHOS E TRANSDUTORES 
 
Transdutor 
Principio semelhante ao do sonar 
Possui cristais com propriedades piezoelétricas 
 
 
 
 
 
 
Uso de gel aquoso 
 
 
Energia elétrica -> cristal -> onda sonora -> ultrassom -> 
estruturas -> som volta -> energia elétrica -> imagem 
V A N E S S A L U D W I G 
US transvaginal/próstata 
Convexo—abdome/gestante 
Linear (maior frequência) - superficiais 
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I M A G E N O L O G I A 
NOMENCLATURA 
Imagem Anecoica 
*Preta 
*Sem ecos no interior 
*Líquido 
Bile, urina, liquor, cisto 
Melhora a avaliação de estruturas localizadas posteriormente (bexiga cheia durante exame) 
*Produz uma imagem branca posteriormente (reforço acústico posterior—ajuda diferenciar) 
 
Vesícula Biliar Veias Hepáticas Bexiga 
Reforço acústico posterior (branco atrás) 
 
 
Feto Cisto 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
VANTAGENS DESVANTAGENS 
• Menor custo em relação a outros méto-
dos (TC, RM) 
• Não invasivo 
• Não utiliza radiação ionizante 
• Boas taxas de sensibilidade e especifici-
dade para diversos usos 
• Operador dependente (qualidade depende 
de quem faz o exame) 
• Não avalia ossos e estruturas com ar/gás 
• Interposição de gás prejudica a avaliação 
• Avaliação limitada em pacientes obesos 
(espessura do subcutâneo) 
• Menor resolução em relação a TC/RM 
P
R
1
 
I M A G E N O L O G I A 
Imagem Hiperecoica 
*Branca 
*Sombra acústica posterior 
*Som não ultrapassa a estrutura 
Cálcio, Cálculos, Ossos 
*Som interage com a estrutura e se dispersa 
Gases, Ar 
 
 US transvaginal: útero (branco: gás intestinal da paciente) / Vertebras / Ombro 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cálculo renal Calculo na vesícula Calculo na vesícula 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imagem Hipoecoica 
*Cinza 
*Tecidos com densidade de partes moles 
 
 Fígado Pâncreas Rim 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nódulo (tons de cinza) 
 
Baço 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
1
 
I M A G E N O L O G I A 
PREPARO US de Abdome 
Jejum 
Avaliar a distensão, parede e conteúdo da vesícula biliar 
 
Encher o estômago com água 
Melhora a avaliação do pâncreas 
 
Encher a bexiga 
Estudo dos órgãos pélvicos por via supra púbica 
 
Urgência 
Sem preparo 
 
Paciente internado 
Imobilização no leito, acúmulo de gases 
Falta de lucidez, desorientação: dificuldade de apneia 
Curativos, sondas, cateteres 
 
Espessura do panículo adiposo 
 
REGIÕES AVALIADAS 
 
SNC 
Transfontanela (prematuro, pesquisa de hemorragia periventricular) 
Doppler transcraniano 
 
Globo ocular 
Avaliação da retina 
 
Tórax 
Derrame pleural 
 
Cardiologia 
Estrutura e função do coração 
Válvulas e vasos 
 
Abdome e pelve 
Pâncreas, fígado, vesícula biliar, baço, rins, vasos abdominais, bexiga, útero, ovários, 
próstata, vesículas seminais e linfonodos 
Liquido nas cavidades 
Hernias 
Apendicite 
 
 
Apendicite aguda 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
ESTRUTURAS SUPERFICIAIS 
 
Mama ——————-————> 
Tireoide 
Bolsa escrotal 
Pênis 
Glândulas salivares 
Sistema musculoesquelético 
 
DOPPLER 
 
Objetos de interesse que estão em movimento -> células sanguíneas 
 
 Transdutor detecta a presença do fluxo sanguíneo 
 Direção 
 Velocidade 
 
 
Frequência do som 
Mais perto 
Mais longe 
Ex: ambulância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
-> Aplicações: 
Vascularização 
Avaliação de nódulos, cistos 
 
Doppler vascular: 
Trombose venosa 
Estenoses, oclusões arteriais 
Varizes, refluxos venosos 
Torção testicular (analisa lado normal 1°) 
V A N E S S A L U D W I G 
Bolsa escrotal 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
Interpretação: 
 
VERMELHO: não é sinônimo de artéria 
 
AZUL: não é sinônimo de veia 
 
 
 
 
 
DOPPLER 
COLORIDO 
 
 
 
 
 
Sentidos mudam a cor* 
Sentidos mudam a cor* Doppler renal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOPPLER ESPECTRAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Veia Arterial 
 
Artéria: fluxo pra cima 
Veia: fluxo pra baixo 
Conforme o paciente respira o doppler muda 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
ELASTOGRAFIA 
Avaliação da dureza e elasticidade do tecido 
 
Uso clínico: 
 
Fígado 
Grau de fibrose hepática em paciente com doença hepática crônica 
Lesões hepáticas 
 
Rim 
Alterações parenquimatosas difusas 
 
Tumores de mama 
 
Câncer de próstata 
 
Caracterização de lesões tireoidianas 
 
INTERVENÇÃO 
 
 
 
Segurança da lesão biopsiada 
 
 
 
 
MEDICINA NUCLEAR 
 
 
Ingerir o radio fármaco, inalar ou EV. 
Se espalha no corpo e capta em diferentes tecidos 
quando há algum tumor. 
 O próprio paciente emite a radiação 
 O aparelho capta a radiação 
V A N E S S A L U D W I G 
RX, US, TC, RM MEDICINA NUCLEAR (cintilografia, PET) 
• Boa resolução espacial 
• Informações anatômicas e estruturais 
• Boa resolução funcional 
• Informações funcionais e fisiológicas• Melhora na sensibilidade e especificidade 
de alterações da neuro, cardio e oncologia 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
RADIOISÓTOPO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cintilografia miocárdica: avaliar a função 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (PET) 
 
Aplicações clínicas: 
Oncologia (cerca de 80%) 
Neurologia (Alzheimer, epilepsia) 
Complicações cardíacas (DAC, viabilidade miocárdica) 
Infecção e inflamação (febre de origem desconhecida, pacientes 
imunocomprometidos 
 
PET 
detalhes morfológicos limitados 
difícil de interpretar 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
ANATOMIA 
 
 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
HILOS PULMONARES 
 
Direito -> brônquio, ar-
téria, veia 
Esquerdo -> artéria, 
brônquio e veia 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
RAIO-X 
Incidências 
 
RADIOGRAFIA DO TÓRAX 
Boa relação custo-benefício 
Pode demonstrar lesões não suspeitadas no exame clinico ou em pacientes assintomático 
Útil na evolução da doença 
 
V A N E S S A L U D W I G 
 
 
 
PA + Perfil (rotina mínima) 
 
 
AP 
Ampliação da área cardíaca 
Realizado em decúbito dorsal (crianças, pa-
cientes acamados) 
 
ÁPICO-LÓRDICA 
Avaliação dos ápices pulmonares 
Evita sobreposição da clavícula e da 1° cos-
tela sobre o pulmão 
*lordose forçada para avaliar melhor 
*avaliação da tuberculose antigamente 
 
 
 
DECÚBITO LATERAL 
com raios horizontais 
 
 
INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO 
Pode ser útil na detecção de pneumotórax e 
áreas de aprisionamento aéreo 
Avaliação da mobilidade do diafragma 
* visto muito bem na TC também 
 
P
R
1
 
I M A G E N O L O G I A 
POSICIONAMENTO ADEQUADO 
 
PA 
Bordos mediais da clavícula equidistantes 
Traqueia na linha média 
Escápulas devem estar fora dos campos pulmonares 
Ambos seios costofrênicos devem aparecer no filme 
10 porções posteriores das costelas acima do diagrama (inspiração adequada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERFIL 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
POSICIONAMENTO INADEQUADO 
 
Ambos seios costofrênicos devem aparecer no filme 
O restante encontra-se inadequado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTERPRETAÇÃO 
 
Os materiais absorvem os raios X de maneira diferente 
Pulmões 
Coração 
Ossos 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
Silhueta cardíaca 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PA 
O que avaliar? 
ENTRE OS PULMÕES PULMÕES AO REDOR DOS PULMÕES 
 
Mediastino 
Hilos pulmonares 
Pulmões 
Pleura 
Cúpulas diafragmáticas 
Seios costofrênicos 
Esqueleto 
Partes moles 
Abdome superior 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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I M A G E N O L O G I A 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
Sempre comparar um com o outro, 
Avaliar os tons de cinza. 
 
 
 
 
 
 
Quando pneumonia do lobo médio 
direito, a limitação do coração não se 
torna visível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando pneumonia da LÍNGULA 
(lobo médio inexistente do pulmão 
esquerdo), a limitação do coração 
não se torna visível 
 
 
 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
SINAL DA SILHUETA 
Opacidade em contato com o coração -> perda da interface entre ar e coração 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LOBO INFERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁ NA LÍNGUA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DERRAME PLEURAL 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 atentar-se para um PNEUMOPERITÔNIO 
 Observar as estruturas ósseas 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Consolidação retrocardíaca (atrás do coração) 
* gradiente, vai do mais claro para o mais escuro 
(embaixo) - se mais escuro -> pneumonia. 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
Seio costofrênico posterior (perfil) 
Pode detectar derrame pleural a partir de 30-50ml 
 
Seio costofrênico lateral (PA) 
Pode detectar derrame pleural a partir de 150-300ml 
 
 
 
 
 
HILOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESPAÇO RETROTRAQUEAL 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
IMPORTANTE SEMPRE AVALIAR 
 
1– atrás do coração 
2—ângulos cardiofrênicos 
3– Ângulos costofrênicos 
4– Ápices 
5– Periferia (pleura) 
6– Ossos 
7- Partes moles 
8– Abaixo do diafragma 
 
 
 
 
 
 
 
PSEUDOANORMALIDADES 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
PADRÕES PULMONARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSOLIDAÇÃO 
alvéolos preenchidos por alguma substancia 
 
FISIOPATOLOGIA 
Presença de uma substancia dentro dos alvéolos, deslocando do ar 
 
SUBSTÂNCIAS POSSIVEIS: 
 Pus (exsudato) 
Pneumonia 
 
 Água (transudato) 
edema pulmonar—falência cardíaca, afogamento 
 
 Sangue: 
hemorragia pulmonar 
 
 Células: 
tumor, inflamação crônica 
 
 Materiais estranhos: 
aspiração (vomito, óleo mineral) 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
SINÕNIMOS 
Opacidade alveolar 
Opacidade do espaço aéreo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Opacidade no lobo inferior direito 
 
 
(mancha branca) 
Pode ser delimitadas ou mal delimitadas 
 
 
 
 
MANCHA BRANCA 
 
 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
AEROBRONCOGRAMAS 
 
 
 
 
 
 
*padrão de consolidação 
 
Nem sempre estão presentes 
Quando presentes, são úteis na correta identificação da consolidação 
 
A consolidação não é um processo específico, pode representar processos agudos/crônicos 
 
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL 
V A N E S S A L U D W I G 
AGUDAS CRÔNICAS 
• Pneumonia 
• Edema agudo de pulmão 
• Aspiração 
• Hemorragia/contusão pulmonar 
• Infarto pulmonar (TEP) 
• Neoplasia 
Pós-obstrução 
Adenocarcinoma in situ (bronquioalveolar) 
Linfoma 
• Sarcoidose 
• Pneumonia em organização 
• Pneumonia eosinofilica 
• Proteinose alveolar 
LOCALIZAÇÃO/DISTRIBUIÇÃO 
Pode ajudar a estabelecer o diagnóstico 
Peri-hilares: infecções atípicas, falência VE 
Multifocal: sarcoidose, pneumonia eosinofílica 
OUTROS PADRÕES ASSOCIADOS 
 Índice cardiotorácico + linhas septais (edema pulmonar) 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
DISTRIBUIÇÃO 
Difusa, focal, lobar, peri-hilar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INFARTO PULMONAR 
Minoria dos pacientes com TEP (10-15%) 
 
Achados radiográficos: 
 Consolidação periférica, justapleural em forma de cunha 
(corcova e Hampton) sem aerobroncogramas 
 Lobos inferiores 
 Leva meses para resolver (pode deixar uma cicatriz linear) 
V A N E S S A L U D W I G 
DADOS CLÍNICOS 
História da doença atual 
Seguimento (houve resolução com o tratamento?) 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
DISTRIBUIÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSCESSO PULMONAR 
 
 
 
 
 
 
 
CONSOLIDAÇÃO PERI-HILAR 
 
 
 
 
EDEMA PULMONAR 
Linhas septais 
Cardiomegalia 
Derrame pleural 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
Broncopneumonia 
Pneumocystis jirovecii 
Pneumonia viral 
 
PONTOS-CHAVE 
 
 
Achado inespecífico 
Alguns padrões e achados adicionais podem sugerir a etiologia 
Controle evolutivo é importante para confirmar resolução 
Melhora clínica acontece antes da resolução radiológica 
 
 
 
 
 
ATELECTASIA 
colapso pulmonar, lobar, segmentar ou subsegmentar 
 
Redução volumétrica do pulmão decorrente de menor aeração de uma parte ou de todo o 
pulmão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIPOS: 
OBSTRUTIVA (secundária à obstrução brônquica): muco, tumor, corpo estranho 
PASSIVA/COMPRESSIVA (outra estrutura ocupa o lugar do pulmão): derrame pleural, 
pneumotórax. 
V A N E S S A L U D W I G 
 
 
P
R
1
 
I M A G E N O L O G IA 
PONTOS-CHAVE 
 
Redução volumétrica é um sinal importante de atelectasia 
Desvio das estruturas anatômicas é sinal de redução volumétrica 
Atelectasia produz perda da interface entre ar e partes moles 
Cada um dos 5 lobos pulmonares tem um padrão específico 
Controle evolutivo é fundamental para confirmar resolução 
 
 
 
 
PADRÃO INTERSTICIAL 
acometimento do interstício pulmonar (tecido conectivo de sustentação dos alvéolos) 
 
Tecido conectivo de sustentação que mantém a arquitetura alveolar (onde se situam va-
sos, bronquíolos e linfáticos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lóbulo secundário (unidade funcional do pulmão) 
‘’Chave’’ para entender a nomenclatura da tomografia de alta resolução 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 Padrão reticular, reticulonodular, micronodular 
 Difícil caracterização pela radiografia 
 Melhor caracterização pela tomografia computadorizada (padrões reticular, micronodu-
lar, cístico) 
 Amplo diagnóstico diferencial 
 
 
LINHAS B SEPTAIS DE KERLEY 
 
Pequenas linhas nas periferias das bases pulmonares 
Perpendiculares à superfície pleural 
Indicam espessamento de septo interlobular 
Frequentemente relacionadas a edema pulmonar 
 
 
 
 
PONTOS-CHAVE 
 
Reticulado está relacionado a acometimento de vias aéreas, veias, 
linfáticos e interstício do pulmão 
Comparação com exames prévios pode ajudar a definir a patologia 
Diferentes patologias cursam com padrões reticulares particulares 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
NÓDULO 
benigno ou maligno 
 
Nódulo < 3cm 
Massa > 3cm (maior chace de malignidade) 
 
CAUSAS 
Granulomas (causa mais comum) 
Tumores malignos 
Abscessos 
Metástases 
Hamartomas.. 
 
CARACTERÍSTICAS: 
 
CALCIFICAÇÕES 
 
V A N E S S A L U D W I G 
BENIGNIDADE MALIGNIDADE 
• Margens regulares 
• Calcificações 
• Lobos inferiores 
• Pequeno, sem aumento no decorrer do 
tempo (2 anos) 
• Sem cavitação 
• Presença de gordura 
• Ausência de realce na tomografia 
• Perifissural triangular 
• Margens espiculadas 
• Não calcificados 
• Hilar / lobos superiores 
• Grande (> 2-3cm), aumento de tamanho 
no decorrer do tempo 
• Cavitação 
• Broncogramas aéreos 
• Nódulo parcialmente sólido e subsólido 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
CONTORNOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DENSIDADE 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
MANEJO 
 
 
 
 
 
 
 
PONTOS-CHAVE 
 
Nódulos podem ser sutis (olhar com atenção) 
Certas características sugerem causas benignas ou malignas, contu-
do, não são específicas 
Comparação com filmes anteriores é fundamental 
Localização, distribuição e tamanho são características importantes 
Procure por características secundárias de malignidade (ex: destrui-
ção óssea) 
 
 
 
REDUÇÃO DAS LINHAS PULMONARES 
enfisema, bronquiectasias, cistos 
 
 
ENFISEMA PULMONAR 
Aumento permanente dos espaços aéreos distais aos bronquíolos 
terminais com destruição das paredes dos alvéolos 
 
Predomínio nos lobos superiores (tabagismo) 
Lobos inferiores (deficiência de alfa-1-antitripsina) 
 
Achados radiográficos: 
NORMAL: padrão mais comum 
Rebaixamento e retificação das cúpulas diafragmáticas 
Aumento variável do volume pulmonar 
Aumento do espaço retrosternal 
Atenuação das estruturas vasculares 
Aumento do diâmetro AP do tórax 
Hipertransparência generalizada 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
BRONQUIECTASIA 
Dilatação das vias aéreas 
 
 
Causas: 
Pós-infecciosa (+ comum) 
Fibrose cística 
Arpergilose bronco-pulmonar alérgica 
Tuberculose 
Síndrome de Kartagener 
 
 
 
ALTERAÇÕES DA PLEURA 
Pneumotórax, derrame pleural 
 
 
PNEUMOTÓRAX 
Gás no espaço pleural 
 
Mecanismo: espontâneo x traumático 
Hipertensivo: mecanismo de válvula em que ar entra no espaço 
pleural, mas não sai; emergência 
Hidropneumotórax: quando associado a liquido 
 
 
ACHADOS RADIOGRÁFICOS 
 Ar ente as pleuras visceral e parietal, sem vasos nesse espaço aéreo 
 Nível liquido quando há hidropneumotórax 
 Desvio mediastinal quando hipertensivo 
 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DERRAME PLEURAL 
Líquido no espaço pleural 
 
TRANSUDATO: 
Pleura normal, derrame por outras afecções sistêmicas (ICC, cirrose, síndrome nefrótica..) 
Frequentemente bilateral 
 
EXSUDATO: 
Alteração da superfície pleural em consequência de inflamação ou malignidade 
 
RADIOGRAFIA: 
Liquido acumula-se primeiramente no seio costofrênico posterior (visível no perfil ou de-
cúbito lateral com raios horizontais) 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUBERCULOSE PULMONAR 
 
 
 
Infecção primária 
Consolidação do parênquima 
Linfadenopatia 
Derrame pleural 
 
 
 
 
 
 
Infecção pós-primária 
Consolidação heterogênea 
Cavitação 
Cicatrizes/fibrose 
Doença pleural 
 
 
 
 
TUBERCULOSE MILIAR 
Nódulos miliares 1-3mm 
Tamanho e distribuição uniformes em ambos os pulmões 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
ANATOMIA 
Mediastino 
Não há limites físicos entre os compartimentos, por isso, as doenças podem se espalhar 
de um compartimento ao outro. 
 
Divisão em COMPARTIMENTOS 
Objetivo: raciocínio para o diagnostico diferencial 
 
Identificar o compartimento mediastinal envolvido ajuda a determinar qual método de 
imagem será mais apropriado na investigação. 
 
 
 
Corte sagital 
Perfil 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
Mediastino anterior 
 
Timo 
Linfonodos 
Tecido adiposo 
Vasos mamários internos 
 
Obs: a tireoide, caso se estenda ao mediastino, tradicionalmente é 
considerada do compartimento anterior 
 
 
Mediastino médio 
 
Saco pericárdico 
Coração 
Aorta ascendente e arco aórtico 
Veia cava superior 
Veia cava inferior 
Vasos braquiocefálicos 
Vasos pulmonares (tronco pulmonar, veias pulmonares) 
Traqueia e brônquios principais 
Linfonodos 
Nervos frênico, vago, laríngeo recorrente 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
 
Mediastino posterior 
 
Esôfago e plexo esofágico 
Aorta torácica e seus ramos 
Sistemas venosos ázigos e hemiázigos 
Ducto torácico 
Tronco simpático 
Nervos esplâncnicos torácicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RAIO-X 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
Radiografia PA 
Diversas linhas mediastinais são descritas (porém são de difícil identificação) 
 
 
 
Lembrar como é o contorno normal das estrutu-
ras: 
 
HILOS PULMONARES: MEDIASTINO MÉDIO 
 
CONTORNO DA AORTA DESCENDENTE: MEDI-
ASTINO POSTERIOR 
 
 
 
 
Exemplos 
Sinal da sobreposição hilar 
Estruturas hilares normais são projetadas sobre a massa 
Alteração está no mediastino anterior ou posterior 
 
Estruturas do mediastino médio e posterior estão visíveis: lesão é do 
mediastino anterior 
 
 
 
PATOLOGIAS 
 
Mediastino anterior 
Lesões do timo (timoma, carcinoma, hiperplasia, cisto, timolipoma) 
Linfonodomegalia 
Linfoma 
Bócio mergulhante 
Teratoma 
 
 
TIMO 
Bordas suaves 
Permanece visível ao Raio X até 3 anos de idade 
 
Sinal da onda: impressões geradas pelos arcos costais 
 
Sinal da vela do barco 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mediastino médio 
 
Linfonodomegalia 
Pericárdio (derrame pericárdico, cisto pericárdico) 
Coração (aumento atrial ou ventricular, Dextrocardia) 
Arco aórtico (aneurisma do arco aórtico, dissecção aórtica) 
 Variantes anatômicas vasculares: arco aórtico à direita, duplo arco 
aórtico, VCS à E. 
Aumento da artéria pulmonar 
Cistos de duplicação (broncogênico, neuroentérico, esofágico) 
Traqueia: tumor, cisto 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUMENTO ATRIAL DIREITO 
Abaulamento do contorno cardíaco direito 
 
 
 
 
 
 
 
AUMENTO ATRIAL ESQUERDO 
 
Radiografiaem PA: 
Duplo contorno cardíaco direito 
Aumento do ângulo da carina (horizontalização 
do brônquio esquerdo—normal: cerca de 70°) 
 
Em alguns casos: prótese valvar mitral 
 
 
 
 
Radiografia em Perfil: 
Abaulamento do contorno posterior do 
coração 
 
Em alguns casos: prótese valvar mitral 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
AUMENTO DO VENTRÍCULO DIREITO 
 
Radiografia em PA: 
Elevação da ponta do coração 
Contorno cardíaco esquerdo arredondado 
 
 
 
 
 
Radiografia em Perfil: 
Preenchimento do espaço retroesternal 
Normal: 1/3 do espaço retroesternal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AUMENTO DO VENTRÍCULO ESQUERDO 
 
Radiografia em PA: 
Alongamento e arredondamento da borda ventricular esquerda 
Deslocamento caudal da ponta 
Aumento do diâmetro transverso do coração 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
 
Radiografia em Perfil 
Abaulamento do contorno cardíaco posterior inferior 
 
 
 
 
 
 
ÍNDICE CARDIOTORÁCICO 
(medida do tamanho do coração) 
 
Traçar linha mediana 
A: medir da linha mediana até o contorno cardiaco direito 
B: medir da linha mediana até o contorno cardíaco esquerdo 
C: maior diâmetro transverso do tórax 
 
Diâmetro do coração deve ser menor do que a metade do diâmetro do tórax cardiomegalia 
 
Mediastino médio 
 
Aorta torácica 
Avaliação por imagem: 
 Raio X 
 AngioTC e AngioRM (CONTRASTE É FUNDAMENTAL) 
Calibre 
Trajeto 
Parede (placas calcificadas, placas não calcificadas) 
Flap intimal 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AORTA TORÁCICA 
 
Aneurisma 
Torácico é menos frequente que o abdominal 
Aorta ascendente > 5cm 
Aorta descendente > 4cm 
 
Dissecção 
Idosos, hipertensos, doenças do tecido conectivo 
 
Raio-x (normal ou achados); Achados: 
Alargamento do mediastino > 8.0-8.8cm no nível do arco aórtico (PA) 
Duplo contorno cardíaco (sobreposição) 
Contorno aórtico irregular 
Deslocamento de placas calcificadas (>1cm da margem aórtica) 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mediastino médio 
 
Tromboembolismo pulmonar 
 
Raio-x: 
Pouco sensível e pouco específico 
Útil no diagnostico diferencial 
 
Achados: 
Fleischner sign: aumento da artéria pulmonar (20%) 
Hampton hump: consolidação periférica com ampla base de contato pleural—infarto pul-
monar (10-20%) 
Derrame pleural 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
Diagnóstico: 
Angiotomografia das artérias pulmonares (PARA TEP) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mediastino posterior 
 
Esôfago: hernia de hiato, acalasia, neoplasia 
Aorta torácica: aneurisma da aorta descendente 
Neoplasias neurogênicas 
Massas paravertebrais anteriores: abcesso, neoplasia 
Hematopoiese extramedular 
Cistos de duplicação esofágica, neuroentericos 
 
 
 
Hérnia de hiato 
Retrocardíaca 
Arredondada e bem delimitada 
Nível hidroaéreo 
 
 
 
 
Aneurisma da aorta descendente 
 
 
 
 
 
Cisto broncogênico 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
IMAGEM CARDÍACA AVANÇADA 
 
Tomografia computadorizada 
Aparelhos + rápidos (acima de 64 canais) 
 
Preparo do paciente 
Reduzir a frequência cardíaca (betabloqueadores) 
Aumentar o calibre das artérias coronárias (nitratos) 
 
 
ESCORE DE CÁLCIO CORONARIANO 
 
TC sem contraste 
 
Estratificação do risco cardiovascular 
Associação com ocorrência de eventos cardiovasculares maiores (morte, IAM) no médio e 
longo prazo 
Caracterização das calcificações coronárias tem equivalência com a carga aterosclerótica 
global 
 
Indicação: 
Assintomáticos com risco intermediário 
Baixo risco em subgrupos específicos 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
ANGIOTOMOGRAFIA DAS CORONARIAS 
 
TC COM contraste (como toda angiotomografia) 
ECG 
Anatomia cardíaca e coronariana 
Doença arterial coronariana 
Patência de stents 
 
Indicação: 
Sintomáticos com baixa, moderada probabilidade de DAC 
Avaliação de stents 
Falência cardíaca recente 
 
Pós processamento 
MPR, MIP, 3D 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
Ressonância magnética 
 
Em comparação com outras técnicas, oferece: 
Melhor definição de estruturas de partes moles 
Protocolo de acordo com a suspeita clinica 
Inúmeras sequencias podem ser realizadas 
Imagens dinâmicas: avaliação funcional 
Sem radiação ionizante 
 
Inferior à angiotomografia na avaliação das artérias coronárias 
 
Técnica desafiadora (entender os planos de imagem cardíaca) 
 
Indicações: 
Cardiomiopatias, 
Pesquisa de miocardite, 
Estratificação de risco de doença arterial coronariana (pesquisa de isquemia miocárdica 
sob estresse farmacológico) 
Avaliação de viabilidade miocárdica 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
GINECOLOGIA, OBSTETRÍCIA, MAMA 
 
GINECOLOGIA 
Métodos de imagem, ovários, anatomia, útero 
 
• Ultrassonografia 
Método de escolha (baixo custo, ausência de radiação e ampla disponibilidade) 
 
Via transvaginal (resolução superior a via transabdominal) 
Frequentemente o único exame necessário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Ressonância magnética 
Imagens multiplanares, ótima resolução, altamente efetiva em demons-
trar anatomia normal e patologias 
 
Geralmente indicada em pacientes em que ultrassonografia é inconclusiva 
ou estadiamento de patologias específicas 
 
• Histerossalpingografia 
Principal indicação: avaliação da patência das tubas uterinas 
Contraindicações: gestação, DIP 
 
Porções das tubas uterinas 
 Intersticial: curto segmento que atravessa parede do útero 
 Ístmica: segmento mais largo e estreito 
 Ampular: segmento mais largo próximo ao ovário 
V A N E S S A L U D W I G 
Via com melhor resolução 
Bexiga vazia 
Pacientes que já iniciaram a vida sexual 
Bexiga deve estar cheia 
**crianças 
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I M A G E N O L O G I A 
Ação terapêutica da HSG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Tomografia computadorizada 
Geralmente não indicada na avaliação do trato reprodutivo (avaliação 
limitada da anatomia normal) 
 
Realizada principalmente em pacientes com sintomas agudos 
 
 
ANATOMIA 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
TRATO REPRODUTIVO DURANTE A VIDA 
 
• Mudanças drásticas decorrentes da influencia dos hormônios (pp útero e ovários) 
• Alterações fisiológicas, como corpos lúteos nas mulheres em idade reprodutiva, devem 
ser distinguidas de alterações patológicas 
 
 
 
 
 
 
 
OVÁRIOS 
V A N E S S A L U D W I G 
ÓRGÃO 
 
ÚTERO ENDOMÉTRIO OVÁRIOS 
 
 
FASE PRÉ-PUBERE 
• US pélvica 
transabdominal 
Aspecto tubular 
Proporção corpo/colo: 
1:1 
Visível em apenas 
50% (linha ecogêni-
ca) 
Dimensões reduzidas 
 
 
MENACME 
• US pélvica 
transvaginal 
 
Formato de pera 
Proporção corpo/colo: 
2:! 
Posição: anteflexão 
ou retroflexão 
Espessura varia de 
acordo com a fase do 
ciclo 
Homogêneo 
Trilaminar: periovula-
tório 
Folículos 
Corpo lúteo 
 
 
PÓS MENOPAUSA 
• US pélvica 
transvaginal 
Proporção corpo/colo: 
1:! 
Miométrio mais hete-
rógeno 
Calcificações vascula-
res miometrais (vasos 
arqueados) 
Espessura varia de 
acordo com a terapia 
de reposição hormo-
nal: 
Sem TRH < 4-5mm 
Com TRH: < 8-10mm 
Atróficos 
 
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
EMBRIOLOGIA 
 
• Malformações congênitas 
Ductos müllerianos: par de estruturas responsáveis pela formação do útero, trompas, colo 
e 2/3 superiores da vagina 
• Anomalias de fusão e reabsorção ductos müllerianos 
• Ovários e terço distal da vagina não são afetados 
Ampla variação da prevalência na literatura (até 25% em mulheres com perdas gestacio-
nais recorrentes) 
 
Associações: 
Anomalias renais em 30-50% dos casos 
Anomalias da coluna vertebral 
Anomalias cardíacas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que diferencia os 3 é o contorno do fundo uterinoV A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
Métodos de imagem: 
 Histerossalpingografia 
Avaliação da cavidade endometrial 
Não consegue avaliar contorno externo do utero 
 
 Ultrassonografia 
Pode avaliar morfologia e contorno do fundo uterino 
3D 
 
 Ressonância magnética 
MÉTODO DO ESCOLHA!! 
 
ENDOMÉTRIO 
 
 Ultrassonografia transvaginal 
MÉTODO DO ESCOLHA!! 1° linha para avaliação endometrial 
 
 Ressonância magnética 
Geralmente reservada para aqueles casos em que há dificuldade de avaliação pela ultras-
sonografia 
Estadiamen- to de neoplasia endometrial 
 
 
PÓLIPO 
 
 
 
 
LEIOMIOMA SUBMUCOSO 
 
 
 
HIPERPLASIA ENDOMETRIAL 
Proliferação anormal de glândulas e estroma 
Potencial de transformação maligna 
Não é possível diferenciar adequadamente de neoplasia maligna apenas 
por exames de imagem (US ou RM) 
 
 
NEOPLASIA ENDOMETRIAL 
Câncer ginecológico mais comum 
Suspeita quando espessura > 4mm na pós-menopausa 
> 75% sangramento vaginal 
Valor preditivo negativo muito alto quando endométrio < 4mm em US transvaginal 
V A N E S S A L U D W I G 
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
ESTADIAMENTO 
 Ressonância magnética 
MÉTODO DE ESCOLHA!! 
Permite avaliar grau de invasão miometrial, extensão extra-uterina e linfonodal 
 
 Tomografia computadorizada 
Útil para avaliar acometimento à distancia e linfonodal 
Limitação na avaliação da pelve 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADENOMIOSE / ENDOMETRIOSE 
Tecido endometrial ectópico no endométrio 
 
Sintomas: Dismenorreia, menorragia, sangramento vaginal anormal, dispareunia, dor pél-
vica crônica 
 
Achados: Útero difusamente aumentado ou acometimento focal (adenomioma); Espessa-
mento da zona juncional 
 
Métodos de imagem: 
 
 
Histerossalpingografia 
 
Pequenos divertículos que se estendem para o miométrio 
 
 
 
 
Ultrassonografia 
 
Útero aumentado, globoso, textura heterogênea 
 
 Realizada com protocolo específico com preparo intestinal 
 Operador dependente Especificidade e sensibilidade próximas à RM 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
RM (método de escolha) 
 
Espessura da zona juncional (> 12mm) 
Pequenos cistos periendometriais 
Focos de hipersinal em T1 (focos hemorrágicos) 
 
 
 
 Maior especificidade no diagnóstico de endometriomas ovarianos 
 Útil na avaliação da resposta ao tratamento 
 
ENDOMETRIOSE PROFUNDA 
Que penetra no espaço retroperitoneal ou órgão pélvicos por mais de 5 mm 
 
Compreende nódulos, cistos e tecido cicatricial 
Principais locais: 
 Fundo de saco 
 Tórus uterino e retrocervical 
 Ligamentos uterossacros 
 Septo retovaginal 
 Espaço vesicouterino 
 
DIU 
Exame para avaliação: ultrassonografia transvaginal 
*Posicionamento adequado: inteiro na cavidade endometrial 
*Posicionamento inadequado: parte dele no canal cervical ou no miométrio 
 
 
 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
 Ovários 
 Parede abdominal 
 Ureteres 
 Intestino 
 Bexiga 
P
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I M A G E N O L O G I A 
MIOMÉTRIO 
 Leiomioma 
Prevalência = 25% das mulheres em idade reprodutiva 
Influência hormonal, podem crescer na gestação e involuem após menopausa 
Intramural, subseroso e submucoso 
 
 Leiomiossarcoma 
Raro 
Transformação sarcomatosa de leiomiomas é rara 
 
 
Nenhum exame de imagem consegue diferenciar 
adequadamente leiomiomas 
de leiomiossarcomas 
 
 
 
 
CÂNCER DE COLO UTERINO 
 
Ressonância magnética 
Estadiamento: permite avaliar invasão parametrial 
**seguimento pós-tratamento 
 
 
OVÁRIOS 
Métodos de imagem: 
 Ultrassonografia 
MÉTODO DE ESCOLHA inicial 
Distinção entre lesões císticas simples e complexas e solidas 
 
 Tomografia computadorizada 
Estadiamento de neoplasia maligna já confirmada 
 
 Ressonância magnética 
Caracterização das lesões indeterminadas na ultrassonografia 
 
OVÁRIOS 
Cistos funcionais 
Mais prevalentes nos exames: 
 
Cisto folicular 
Cisto simples, anecoico 
Paredes finas e lisas 
Sem fluxo ao doppler 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
Corpo lúteo 
Pequena imagem cística complexa com paredes pouco 
espessas 
 
 
 
 
Cisto hemorrágico 
Folículo com sangramento no interior 
Cistos de paredes finas, com conteúdo heterógeno, rendilhado, sem fluxo 
no interior. Pode ter fluxo parietal (periférico) ao doppler 
 
 
ENDOMETRIOMA 
Ovários acometidos em aproximadamente 75% dos casos de endometriose 
 
 
Cisto unilocular, hipoecoico e homogêneo, com ecos internos difusos de 
baixa ecogenecidade, sem fluxo ao Doppler 
 
 
TERATOMA MADURO 
Lesão benigna, também chamada de CISTO DERMOIDE 
 
Maduro = teratoma benigno; imaturo = teratoma maligno 
Pode conter gordura, calcificações, cabelo... 
 
ULTRASSONOGRAFIA 
Lesão heterogênea, áreas hiperecoicas, calcificações ▪ Pode ser 
confundida com alça intestinal, não sendo diagnosticada 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
Confirmação diagnóstica ao demonstrar áreas de gordura no interi-
or (queda de sinal nas sequências com saturação de gordura – fica 
“preta”) 
 
 OVÁRIOS POLICÍSTICOS 
 
Critérios ultrassonográficos 
Mais de 20 folículos (entre 2 e 9 mm) por ovário e/ou; 
Volume > 10 cm³ (sem corpo lúteo, folículos dominantes ou cistos) 
 
Não usar ultrassonografia como critério de SOP em mulheres com menos de 
8 anos após a menarca (achados se sobrepõe a alterações fisiológicas nesse 
período) 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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1
 
I M A G E N O L O G I A 
LESÕES COMPLEXAS 
 
ACHADOS SUGESTIVOS DE MALIGNIDADE 
Dimensões 
Septos espessos (>3mm) e vascularizados 
Componentes sólidos (nódulo mural, projeções papilares, massas sólidas) 
Paredes espessas e irregulares 
Achados secundários: ascite, linfonodomegalia, espessamento peritoneal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBSTETRÍCIA 
Exame de escolha: ultrassonografia 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
Ultrassonografia 1° trimestre 
 
Medida do CCN (comprimento cabeça-nádegas) 
Primeira ultrassonografia com medida do CNN é a mais fidedigna para avaliação da idade 
gestacional 
 
Gestação gemelar? 
Di/monocoriônica 
Di/monoamniótica 
 
 
 
 
 
 
 
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE INVIABILIDADE GESTACIONAL 
 Ausência de embrião com saco gestacional maior ou igual a 25 mm 
 Ausência de batimentos cardíacos (BCF) com CCN (comprimento cabeça-nádegas) 
maior que 7 mm 
 Ausência de embrião com BCF 14 dias ou mais após US com saco gestacional sem ve-
sícula vitelina 
 Ausência de embrião com BCF 11 dias ou mais após US com saco gestacional com ve-
sícula vitelina 
 
Sangramento no 1° trimestre 
 
 
Hematoma subcoriônico 
 
 
Endométrio normal 
Gestação inicial < 4,5-5 semanas 
Gestação ectópica oculta 
Aborto completo 
 
 
Endométrio heterogêneo 
Abortamento em curso 
 
 
 
Doença trofoblástica gestacional 
Endométrio espessado heterogêneo com áreas císticas + B-HCG elevado 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
Ultrassonografia 1° trimestre com transluscência nucal 
Medida entre 11 e 14 semanas (CNN entre 45-84mm) 
 
Normal abaixo de 2,2-2,8mm 
Quando espessada, há risco aumentado de cromossomopatia, anormalidades cardíacas 
congênitas e outras malformações congênitas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ultrassonografia morfológica 
Realizada entre 18 e 24 semanas 
 
Avaliação detalhada da anatomia fetal 
 
Ultrassonografia obstétrica 
2° e 3° trimestre 
 
Avaliação da anatomia fetal 
Avaliação do crescimento e peso fetal 
Avaliação do liquido amniótico 
Avaliação placentária (detecção de sofrimento fetal) 
 
Índice de liquido amniótico (ILA) 
Normal: 
Maior bolsão vertical entre 2-8cm ou ILA entre 5-7cm e 25cm 
 
MAMA 
BI-RADS 
Padroniza laudos dos exames, reduzindo confusão na interpretação. 
Facilita padronização da conduta e avaliação da qualidade do exame 
Termos descritivos para mamografia, ultrassonografia e RM 
 
ESTRUTURA LAUDO BI-RADS 
1. Indicação clínica 
2. Composição da mama 
3. Descrição dos achados conforme terminologia 
4. Comparaçãocom exames prévios 
5. Categoria (0 a 6) 
6. Recomendações de conduta 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
INCIDÊNCIAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Magnificação (permite melhro caracterização de microcalcificações) 
 
 
 
 
 
Composições da mama 
 
A. Predominantemente adiposas 
B. Áreas esparsas com densidade fibroglandular 
C. Heterogeneamente densas, o que pode ocultar pequenos nó-
dulos 
D. Extremamente densas, o que diminui a sensibilidade da ma-
mografia 
 
 
 
PRINCIPAIS ACHADOS 
 
Nódulos 
FORMA (redonda, oval, irregular) 
DENSIDADE (baixa, igual, alta) 
MARGENS (circunscritas, obscurecidas, microlobuladas, indistintas, espiculadas) 
V A N E S S A L U D W I G 
Mais suspeitas**** 
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I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
ASSIMETRIAS 
▪ Focal, global ou em desenvolvimento 
 
Assimetria: Áreas semelhantes a tecido fibroglandular, que não são observadas na mama 
contralateral 
Nódulo: Lesão visualizada em 2 incidências diferentes (se visualizada em apenas 1 inci-
dência é chamada de assimetria) 
 
DISTORÇÃO ARQUITETURAL 
Quando há distorção sem nódulo bem definido 
 
Pode corresponder a cicatriz ou câncer 
 
 
 
 
Calcificações 
 
**distribuição 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ULTRASSONOGRAFIA 
Pacientes com mamas densas 
 
Permite diferenciação entre nódulo solido e cisto 
Avaliação de lesões com margens obscurecidas em mamografia 
Lesões palpáveis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cisto: anecoico, reforço acústico posterior, BI-RADS 2 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
Ex: Nódulo provavelmente 
benigno—BIRADS fibro-
adenoma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Características suspeitas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BENIGNO X 
MALIGNO 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 
Casos equívocos ou discordantes pelos outros métodos 
Screening em pacientes de alto risco 
Diferencial entre tecido cicatricial e tumor no pós-operatório 
Avaliação de implantes mamários 
V A N E S S A L U D W I G 
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2
 
I M A G E N O L O G I A 
EXAMES DE IMAGEM 
Radiografia 
Seios da face, cavum, crânio 
 
SEIOS DA FACE 
CAVUM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRÂNIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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2
 
I M A G E N O L O G I A 
Ultrassonografia 
Tireoide, doppler de carótidas e vertebrais, linfonomegalias / massas, glândulas salivares 
 
Tomografia computadorizada e Ressonância magnética 
Linfonodomegalias / massas, seios da face, estadiamento de tumores, glândulas salivares 
 
 
SEIOS PARANASAIS 
 
V A N E S S A L U D W I G 
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2
 
I M A G E N O L O G I A 
Exames de imagem: SOMENTE estão indicados em sinusites recorrentes ou complicadas 
 
Avaliação clínica é SUFICIENTE para diagnosticas sinusite na maioria dos casos 
 tratamento empírico é barato e seguro 
 
 
RADIOGRAFIA 
Papel limitado 
 
Achados inespecíficos (podem ser encontrados em assintomáticos) 
Interpretação muito variável entre os observados, alta taxa de falsos negativos 
 
Possíveis achados: 
 Espessamento mucoso (mais de 90% dos casos) 
-> muito inespecífico 
 Nível hidroaéreo: achado mais típico. Somente de 
25-50% dos casos 
 Velamento (completa opacificação) do seio 
 
< 3 anos de idade: não é útil 
‘’falsa’’ opacificação dos seios ainda não desenvolvidos 
 
 
 
 
 
RX normal 
 
 
 
 
 
 
TOMOGRAFIA 
 
Informações mais detalhadas da anatomia e alterações em relação ao RX 
Etmoide e esfenoide 
Também pode ser pouco específica -> não usar em sinusite aguda 
Indicações: sinusite crônica e recorrente e avaliação pré-cirúrgica 
 
 
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA 
 
Indicações: suspeita de tumores ou sinusite fúngica 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
**CISTOS BRANQUIAIS 
Maioria: remanescente da segunda fenda branquial. Cistos ao nível da tireoide costumam 
ser remanescentes da terceira ou quarta 
 
Localização: 
Ao longo da borda anterior do esternocleidomastoide 
Lateral à ACC 
 
Ultrassonografia: 
Cisto com ecos internos móveis (cristais de colesterol) 
Cisto compressível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIREOIDE 
 
Anatomia: 
Órgão endócrino único 
Linha media 
Anterior à traqueia 
Aspecto em borboleta ou ‘’H’’ 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
Ultrassonografia 
Melhor modalidade de imagem para avaliação de nódulos tireoideanos 
-> estrutura superficial 
-> custo-benefício 
 
Avaliação: 
Textura (hipo, hipertireoidismo) 
Dimensões (bócio) 
Cistos 
Nódulos (TIRADS) 
Vascularização 
 
Tomografia computadorizada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anomalias congênitas 
Persistência do ducto tireoglosso 
 
 Cisto do ducto tireoglosso 
 
 
Ultrassonografia: 
Conteúdo espesso 
 
 
Tomografia: 
 
 
 
Ressonância: 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
 Glândula tireoide ectópica 
 
Tomografia 
 Tecido tireoideano acessório 
LOBO PIRAMIDAL (remanescente do ducto tireoglosso) 
 
 Agenesia da tireoide 
 
LESÕES BENIGNAS E MALIGNAS DA TIREOIDE 
 
TIREOIDITE 
Tireoidite linfocítica crônica (autoimune e Hashimoto) + comum 
Tireoidite de Quervain (subaguda ou granulomatosa) 
Tireoidite aguda (infecciosa) 
Tireoidite de Riedel (fibrosa) 
 
Ultrassonografia: 
Ultrassonografia pode ser normal 
Ecotextura difusamente heterogênea 
Aumento difuso da vascularização 
Pode haver um ou mais nódulos 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
BENIGNO MALIGNO 
Nódulo folicular benigno 
Adenoma folicular 
Tireoidite (tireoidite linfocítica cronica—
Hashimoto) 
Carcinoma papilar/folicular/anaplásico 
Carcinoma medular 
Linfoma 
Metástase 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIRADS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPOSITION 
V A N E S S A L U D W I G 
BENIGNO MALIGNO 
Halo uniforme ao redor do nódulo 
Predominantemente cístico 
Avascular 
Tireoide aumentada com múltiplos nódulos 
Características específicas: 
Microcalcificações 
Extensão além das margens da tireoide 
Metástases linfonodais 
‘’Mais alto que largo’’ 
Marcadamente hipoecoico 
 
Menos específicas: 
Sem halo 
Margem mal definida ou irregular 
Sólido 
Vascularização central aumentada 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
ECHOGENECITY 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SHAPE 
 
 
 
 
 
 
 
 
MARGIN 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECHOGENIC FOCI 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
Classificação de Chammas (vascularização) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baixa sensibilidade na detecção dos nódulos com citopatologia maligna. 
Doppler colorido não deve substituir a punção com agulha fina e o estudo citopatológico 
no diagnóstico dos nódulos malignos da tireoide. 
 
LINFONODOS 
Ultrassonografia: 
 
Linfonodo normal 
Imagem ovalada hipoecogênica com hilo hiperecogênico 
Hilo pode ser vascularizado 
 
 
 
 
 
 
 
Linfadenopatia (ou adenopatia) 
Qualquer patologia dos linfonodo 
Não necessariamente aumentará o tamanho 
Numero aumentado 
Alteração da arquitetura interna (linfonodos císticos ou necróticos) 
 
Linfonodomegalia 
Não é sempre patológica 
Alguns são normalmente maiores do que os outros 
Linfonodos reativos (resposta saudável) 
V A N E S S A L U D W I G 
Comparação 
das classifica-
ções dos nódu-
los de tireoide 
ao Doppler 
colorido 
descritas por 
Lagalla e 
Chammas. 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tomografia computadorizada 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TUMORES de cabeça e pescoço 
 
Grupo diverso de processos malignos primários 
 Tumores da mucosa/cutâneos 
 Glandulares 
 Osseos 
 Partes moles 
 Linfoides 
 
Maior parte: carcinoma de células escamosas que se originam na mucosa da faringe e ca-
vidade oral (90% dos tumores primários de cabeça e pescoço) 
 
Demais: pele, tireoide, parótida, nasosinusal 
 
Ultrassonografia 
Papel importante no grupo pediátrico 
Adultos com patologias tireoideanas suspeitas ou conhecidas 
Avaliação de massas cervicaissuperficiais 
Biópsias guiadas 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
Tomografia computadorizada 
DEVE SER REALIZADA COM CONTRASTE 
É frequentemente o primeiro xame de imagem realizado em pacientes com tumores de 
cabeça e pescoço 
Massa cervical nova em um adulto deve ser considerada maligna até que se prove o con-
trário 
 
 Localização 
 Caracterização do tecido 
 Pesquisa de outras massas (adenopatia ou síito primário) 
 
 
IMPORTANTE!!!! 
Em casos de tumores de cavidade oral, faringe, laringe a TOMOGRAFIA TEM PAPEL DE ES-
TADIAMENTO 
 nem sempre o tumor vai ser caracterizado na TC 
 laringoscopia 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
Ultrassonografia: 
 
Modo B 
Sangue (líquido): anecoico 
 
Avalia: 
Calibre 
Parede do vaso 
Placas 
Trombos 
 
Doppler colorido 
Detecta a presença de fluxo sanguíneo (azul ou vermelho) 
 
 
Doppler espectral 
Representação em um gráfico 
Padrão de fluxo arterial 
Padrão de fluxo venoso 
 
 
Princípios do doppler 
mudança na frequência de onda do som que se produz quando existe movimento relativo 
entre a fonte emissora e o receptor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fluxo arterial 
V A N E S S A L U D W I G 
 
Fluxo venoso 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
Ângulo O 
Velocidade aferida é a velocidade real 
Difícil de obter 
 
Valores que não dependem do ângulo 
 Relação S/D 
 IR (índice de resistividade) 
 PI (índice de pulsatilidade 
 
 
Ângulo de até 60 
Aceitável para avaliação da velocidade 
 
 
 
Doppler de membros 
Definir se a suspeita clinica é de alteração arterial ou venosa 
 
 Arterial: claudicação intermitente, suspeita de oclusão arterial 
Doppler arterial do membro XXX 
 
 Venosos: suspeita de TVP, avaliação de varizes 
Doppler venosos do membro XXX 
 
Doppler de carótidas 
Estratificação do risco cardiovascular: espessura do complexo mediointimal (< 0,8mm) 
Pesquisa de placas (avaliação do grau de estenose: VELOCIDADE) 
PVS < 125 cm/s (normal ou estenose < 50%) 
PVS 125—230 cm/s (estenose de 50 a 69%) 
PVS > ou = 230 (estenose > ou = 70%) 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
Doppler da aorta e artérias ilíacas 
Avaliação de aneurisma (aorta) 
Avaliação de estenoses (ilíacas, estenose -> velocidade) 
 
 
 
Doppler das artérias renais 
Investigação de hipertensão arterial 
Pesquisa de estenoses (velocidade) 
 
Doppler das artérias uterinas 
Invasão trofoblástica—redução da resistência vascular 
Rastreamento de pré-eclâmpsia 
Avaliação de suspeita de RCIU (2° e 3° trimestre) 
 
 
Doppler das artérias umbilicais 
NORMAL: fluxo de baixa resistência 
ALTERADO: PI> P95, fluxo diastólico final ausente ou invertido 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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2
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doppler das artérias cerebrais médias 
 
DUAS INDICAÇÕES: 
 
1. Avaliação do bem estar fetal 
Medidas de resistência (IP, IR e relação S/D) 
▪ Normalmente tem alta resistência 
▪ Em casos de centralização fetal, a resistência diminui 
▪ Alterado quando o IP < P5 
 
2. Avaliação não invasiva de anemia (incompatibilidade Rh) ▪ Medida do pico de velocida-
de sistólica (avaliar em gráficos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relação cerebral—umbilical: 
IP ACM/ IP AU > 1 (normal) 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
 
RADIOGRAFIA 
Frequentemente o 1° exame realizado em pacientes com dor abdominal na emergência 
 
Contudo: 
Informações limitadas 
Estruturas anatômicas não são adequadamente demonstradas 
Anormalidades podem ser obscurecidas por estruturas anatômicas (ex: intestino obscure-
cendo cálculo renal) 
 
Quando a imagem apresenta baixa qualidade, dificilmente poderá ser melhorada (repetir a 
radiografia não costuma ajudar) 
 
Incidências: 
Radiografia simples de abdome 
 1 imagem 
 É realizada em decúbito e AP 
 Não evidencia níveis hidroaéreos 
 
Rotina de abdome agudo*** 
 3 imagens 
 AP decúbito dorsal 
 AP em ortostase 
 Radiografia do tórax (pesquisa de patologias pulmonares) 
 
Avaliação padronizada 
 Órgãos: fígado, baço, rins, psoas e bexiga 
 Trato gastrointestinal: estomago, intestino delgado e grosso 
 Estruturas ósseas 
 Dispositivos médicos (cateteres) 
 Corpo estranho 
 Calcificações (cálculos, calcificações vasculares) 
 Pesquisa de pneumoperitônio 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
Pesquisa de níveis hidroaéreos 
• Nível hidroaéreo: 
obstrução 
intestinal 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
INTESTINO DELGADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTESTI- NO GROSSO 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
DOR ABDOMINAL AGUDA 
+ comum para o - comum 
 
Realizada em 50-75% dos casos com suspeita clínica de apendicite, apesar de evidências 
demonstrarem que não tem valor diagnóstico nesses pacientes 
 
Papel limitado na avaliação de dor abdominal aguda 
raramente o diagnóstico clínico ou o grau de confiança muda após a radiografia 
 
Principais indicações: 
Cólica renal, obstrução intestinal e dor abdominal generalizada 
 
Um estudo demonstrou que apenas na obstrução intestinal de delgado há aumento da 
sensibilidade 
 
Exames avançados (US, TC e RM) demonstram anormalidades não visíveis na radiografia 
em até 80% dos pacientes 
 
Porém, um estudo demonstrou que naqueles pacientes com história e exame físico 
“benignos”, a radiografia pode “reafirmar” o médico e o tratamento empírico, além de 
acelerar a alta da emergência. 
 
ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO 
Causa mais comum de dor abdominal aguda 
 
É causado por processo inflamatório e/ou infeccioso na cavidade abdominal, órgãos ou es-
truturas. -> Apendicite, diverticulite, pancreatite, colecistite 
 
APENDICITE AGUDA 
 
Fisiopatologia: a obstrução da luz do apêndice promove 
acumulo de secreções e aumento da pressão intraluminal 
 
Radiografia 
(não tem valor diagnostico na apendicite aguda) 
 
 
 
Achados: 
Apendicolito (fezes endurecidas/calculo biliar) 
Borramento do psoas 
Níveis hidroareos no QID do abdome 
Gás livre 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
Ultrassonografia 
(Método inicial em crianças e gestantes 
Melhor desempenho em pacientes magros; pior em obesos e idosos) 
 
Achados: 
Espessamento do apêndice 
Perda da compressibilidade 
Aumento do fluxo parietal ao Doppler 
Hiperecogenicidade dos planos adiposos periapendiculares 
Liquido livre 
 
Tomografia computadorizada 
(Pode ser utilizada como método inicial ou após ultrassonografia inconclusiva 
 
 
Achados: 
Diâmetro normal ate 6mm 
Espessamento parietal com realce aumentado ao 
contraste 
Apendicolito 
Sinal secundário: densificação adiposa e/ou líquido periapendicular 
Gás extra-luminal: perfuração 
 
DIVERTICULITE AGUDA 
 
Fisiopatologia: microperfuração do divertículo 
*Sigmoide e descendente (+ frequentes) 
 
Pode ser dividida em: 
 
Ultrassonografia (baixa sensibilidade) 
 
Tomografia Computadorizada (é o método de escolha no diagnostico e estadiamento) 
Sensibilidade: 94% e Especificidade: 99% 
 
Achados: 
Densificação pericólica 
Espessamento e relace segmentar da parede colônica 
Perfuração do divertículo (extravasamento de gás e liquido, abscesso, fístulas) 
V A N E S S A L U D W I G 
NÃO COMPLICADA COMPLICADA 
Espessamento da parede dos divertículos 
Aumento da densidade da gordura pericolô-
nica 
Abscesso 
Bolhas de ar pericolônicas 
Pneumoperitônio distante 
Líquido difuso 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
Conduta 
Casos leves e moderados 
• apenas densificação da gordura mesentérica 
• com pequenos abscessos 
• manejados de forma conservadora. 
 
Abscessos maiores que 5 cm - 
• drenagem percutânea ou cirúrgica. 
 
Peritonite purulenta e fecal 
• devem ser tratados cirurgicamente. 
 
 
 
 
Divertículos 
(doença diverticular) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diverticulite aguda 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnóstico diferencial 
 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
VIASBILIARES 
Ultrassonografia 
Método de escolha inicial para patologia das vias biliares. 
- Colelitíase, colecistite aguda, dilatação de vias biliares intra-hepáticas, coledocolitíase 
(em alguns casos). 
 
Tomografia computadorizada 
Avaliação de icterícia quando há suspeita de patologia hepática, biliar ou pancreática 
- A maioria dos cálculos biliares são radiotransparentes (não aparecem na TC) 
- Colecistite aguda, dilatação de vias biliares intra e extra-hepáticas, tumores 
 
Colangioressonância magnética 
Indicada quando ultrassonografia ou TC são inconclusivas 
- Reduziu a necessidade de colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) CPRE 
- Método de referência no diagnóstico definitivo de patologias biliares 
- Indicada quando se diagnostica coledocolitíase por outro método (remoção) 
 
 
COLELITÍASE 
Calculo na via biliar; cólica biliar, assintomáticos 
 
Ultrassonografia 
Ótimo método 
 
 
COLECISTITE AGUDA 
Cálculo preso no infundíbulo da via biliar 
*espessamento parietal 
 
Achados: 
Distensão (hidrópica) 
Lama biliar 
Calculo fixo no infundíbulo 
Espessamento parietal 
Hiperemia parietal ao doppler 
Densificação dos planos adiposos perivesiculares 
Liquido/coleção perivesicular 
 
COLEDOCO LITÍASE 
Cálculo no colédoco 
*dilatação de vias biliares 
Achados: 
Visualização do cálculo 
Aumento do calibre do colédoco (> 6mm) 
Dilatação de vias biliares intra-hepáticas 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
Colangioressonância magnética 
Padrão-ouro (acurácia semelhante à CPRE, sem as complicações) 
 
PANCREATITE AGUDA 
Principais causas: 1° biliar, 2° alcoólica 
 
Diagnóstico: pelo menos 2 dos seguintes critérios: 
Dor sugestiva de pancreatite 
Aumento da amilase e/ou lipase superior a 3x o valor de referencia 
Exame de imagem sugestivo 
 
*Exame não é necessário para o diagnóstico 
 
EXAMES DE IMAGEM 
Objetivo: classificação (Pancreatite edematosa intersticial ou Pancreatite necrotizante) 
 
Quando realizar a tomografia computadorizada para classificação/estadiamento? 
Pelo menos 48hs após o inicio dos sintomas (ideal entre 5-7 dias) 
Complicações locais presentes e necrose bem distinta 
 
O que pode ser feito antes? 
Ultrassonografia para avaliar a causa (pesquisa de litíase biliar) 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
PANCREATITE EDEMATOSA INTERSTICIAL PANCREATITE NECROTIZANTE 
Mais comum 
Sem necrose pancreática 
Aumento das dimensões pancreáticas om 
densificação ou liquido peripancreático 
5-10% dos casos 
Necrose pancreática ou peripancreática ou 
ambas (mais comum) 
< 30% / > 30% 
 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
Avaliação da gravidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como avaliar se há necrose? ÁREA DE AUSÊNCIA DE REALCE AO CONTRASTE 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
 
Fora e dentro do pâncreas 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
Nomenclatura das coleções 
 
Edematosa intersticial 
< 4 semanas = Acúmulo líquido agudo peripancreático 
> 4 semanas = Pseudocisto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Necrotizante 
< 4 semanas = Coleção necrótica aguda 
> 4 semanas = Necrose pancreática delimitada (“walled-off necrosis – WON”) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Qualquer dessas coleções pode ser estéril ou infectada 
*RM pode caracterizar melhor o conteúdo da coleção (debris, tecido necrótico...) 
 
 
 
 
Quando suspeitar de infecção pela imagem? 
Presença de gás no interior da coleção 
V A N E S S A L U D W I G 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
OBSTRUÇÃO INTESTINAL 
 
Radiografia 
Aumento do calibre de alças intestinais 
Níveis hidroaéreos em alturas diferentes (sensibilidade: 53% e especificidade 71%) 
Alças colabadas distais ao ponto de obstrução 
Ausência de gás no reto 
 
Tomografia computadorizada 
Zona de transição do calibre 
Pode demonstrar a causa da obstrução 
 
Etiologia: 
 Congênitas (atresia ileal, jejunal, ...) 
 Aderências (Causa mais frequente) 
Diagnóstico exclusão (não são visualizadas na TOMOGRAFIA ou RX) 
 Hérnias 
Parietais 
Internas 
 Neoplasias 
 Processo Inflamatório/infeccioso (Crohn, diverticulite, tuberculose..) 
 Íleo biliar 
Raro 
Fístula Colecistoduodenal com passagem de cálculo para o intestino 
Obstrução na maioria dos casos no íleo terminal 
 Intussuscepção 
Rara em adultos (suspeitar da possibilidade de tumor na cabeça da invaginação) 
 Isquemia intestinal.. 
 
 
Obstrução intestinal—delgado 
 
 
 
 
Calibres normais (3/6/9 cm) 
• Delgado < 3cm 
• Cólon < 6cm 
• Ceco < 9cm 
 
 
 
 
 
Obstrução intestinal—grosso 
V A N E S S A L U D W I G 
Ultrassonografia? Ruim pelo gás* 
 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
Íleo adinâmico/paralítico 
 
Ausência de peristalse, sem obstrução mecânica 
Ausência de ponto de transição de calibre 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fecaloma 
 
 
 
 
 
 
 
Volvo 
Torção de segmento do trato gastrointestinal 
 
CECO: deslocamento do ceco 
 
SIGMOIDE: ‘’grão de café’’ (U invertido); 
Linha vertical densa entre os segmentos que aponta para o 
hipocôndrio direito (com perda das haustrações) 
Ápice do sigmoide acima do transverso 
 
 
Megacólon tóxico 
Dilatação severa colônica, sem obstrução, com 
Quadro clínico de toxicidade sistêmica (febre, 
leucocitose, taquicardia) 
 
 Cólon transverso > 6 cm 
 Considerar quando HX de Colite ulcerativa ou 
pseudomembranosa com distensão colônica 
 Lembrar de procurar Pneumoperitônio na radi-
ografia (perfuração) 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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2
 
I M A G E N O L O G I A 
ABDOME AGUDO PERFURATIVO 
Perfuração de uma víscera oca com extravasamento do seu conteúdo para 
a cavidade peritoneal 
 
Etiologia: 
 Úlceras pépticas perfuradas; 
 Diverticulite perfurada; 
 Síndrome de Crohn; 
 Apendicites perfurada; 
 Ingestão de corpos estranhos; 
 Neoplasias com alto grau de invasão; 
 
 
Pneumoperitônio 
Gás na cavidade peritoneal 
 
Achado normal no pós operatório (pode persistir por algumas semanas) 
Sem HX de procedimento cirúrgico geralmente é considerado uma emergência 
 
 
ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO 
Sangue na cavidade abdominal 
Etiologia: 
 Trauma abdominal: penetrante ou não penetrante (frequentemente associado a lesão 
de órgãos) 
 Gestação ectópica rota 
 Rotura de cisto ovarianos 
 Rotura de aneurisma ou pseudoaneurisma 
 Rotura de tumor 
 Pancreatite aguda hemorrágica 
 Iatrogenia 
 Sangramento espontâneo (coagulopatias ou terapia anticoagulante (pouco comuns) 
 
 
 
 
 
 
V A N E S S A L U D W I G 
Sinal do ligamento 
falciforme (delimitado 
pelo gás) 
P
R
2
 
I M A G E N O L O G I A 
 
 
Ultrassonografia 
Líquido intracavitário (não especifico) 
 
 
 
 
 
Tomografia computadorizada 
A densidade do líquido pode sugerir a composição (ascite/bile/conteúdo intestinal x 
hemorragia) 
Hemorragia recente (sangramento agudo): 30-45 UH 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABDOME AGUDO ISQUÊMICO/VASCULAR 
Interrupção do fluxo sanguíneo intestinal secundário a embolia, trombose 
ou estado de baixo fluxo 
 
Etiologia: 
 Isquemia mesentérica 
 Dissecção aórtica 
 Lesão iatrogênica 
 
Tomografia computadorizada: 
Com contraste (procura da obstrução do vaso) 
Pneumatose interninal/portal 
Pneumoperitôneo 
Líquido livre 
V A N E S S A L U D W I G 
P
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2
 
I M A G E N O L O G I A 
contraste: bário 
 
 
 
ESÔFAGO 
Endoscopia digestiva -> gastroenterologia 
 
Métodos de imagem 
Radiografia contrastada (esofagograma) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NORMAL MEGAESÔFAGO (acalasia) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTENOSE DIVERTÍCULOS 
 
 
Tomografia computadorizada 
(estadiamento de tumores, corpo estranho, divertículos) 
 
Estadiamento da neoplasia esofágica (TNM) 
 
V A N E S S A L U D W I G 
Doença de chagas 
P
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I M A G E N O L O G I A 
Radiografia e US abdominal não usual* 
 
ESTOMAGO 
Endoscopia digestiva -> gastroenterologia 
 Melhor método 
 Amplamente utilizado 
 Ultrassonografia endoscópica 
 
Métodos de imagem

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