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www.pciconcursos.com.br PREFEITURA MUNICIPAL DE ANDRADAS Estado de Minas Gerais HISTORIADOR CONCURSO PÚBLICO 01/2015 NÃO ABRA ESTE CADERNO DE QUESTÕES ANTES QUE LHE PEÇAM. AGUARDE AUTORIZAÇÃO PARA INICIAR A PROVA. Você está recebendo um Caderno de Questões com 30 (trinta) questões da Prova do seu Cargo. Verifique se este caderno corresponde com a sua opção de inscrição. Procure responder as questões na ordem em que elas aparecem no Caderno de Questões. Responda a todas as questões. Os candidatos poderão levar consigo o caderno de questões restando 30 (trinta) minutos do término da prova. Você deve assinalar na Folha de Respostas somente uma letra (alternativa) para cada questão. Preencha na Folha de Respostas, com caneta de tinta azul ou preta, a letra escolhida conforme o exemplo: Desligue o celular e outros aparelhos. É vedado qualquer tipo de consulta e/ou comunicação durante a Prova. A prova terá duração de 2 horas. O tempo mínimo de permanência na sala é de 1 hora. Os três últimos candidatos sairão simultaneamente da sala. Deixe sobre a carteira apenas RG, Caneta, Lápis e Borracha. Qualquer dúvida, fale exclusivamente com o fiscal de sala. BOA PROVA ! REALIZAÇÃO www.pciconcursos.com.br HISTORIADOR PREFEITURA MUNICIPAL DE ANDRADAS 1 / 5 ʭ CONHECIMENTOS GERAIS ʭ ATUALIDADES ¿ ? 01 Em junho de 2015, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Medida Provisória 665, que restringe o acesso a alguns direitos trabalhistas, como: FONTE: http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/imagens-do-dia/2015/06/30/retrospectiva-1-semestre- de-2015---brasil.htm#fotoNav=40 (A) Pagamento de hora-extra. (B) Férias remuneradas. (C) 13º Salário. (D) Seguro-desemprego. 02 Em outubro de 2015, o plenário do Tribunal de Contas da União não aprovou a prestação de contas de 2014 do Governo Federal. Dentre as irregularidades detectadas pelo TCU, estão as chamadas “pedaladas fiscais”, que consistem: FONTE: http://veja.abril.com.br/pedaladas-fiscais.html (A) No atraso dos repasses para bancos públicos do dinheiro de benefícios sociais e previdenciários. (B) No aumento do ICMS e na alíquota do Imposto de Renda. (C) Na isenção, por tempo determinado, do IPI. (D) No aumento dos valores dos benefícios sociais, como o Bolsa Família. 03 O papa Francisco desembarcou em Cuba em setembro de 2015. É a primeira visita do pontífice à ilha, após a retomada das relações diplomáticas de Cuba com os Estados Unidos. O presidente do Conselho de Estado da República de Cuba e, portanto, o presidente daquele país é: FONTE: https://oresumodanoticia.wordpress.com/2015/09/18/papa-francisco-comeca-amanha-visita-de-quatro-dias-a- cuba/ (A) Fidel Castro. (B) Raúl Castro. (C) Evo Morales. (D) Ernesto Guevara. 04 A Câmara dos Deputados aprovou em 2º turno, em 19/08/2015, a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos de: FONTE: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/DIREITO-E- JUSTICA/494248-CAMARA-APROVA-EM-2-TURNO-REDUCAO-DA- MAIORIDADE-PENAL-EM-CRIMES-GRAVES.html (A) Crimes hediondos e acidentes de trânsito. (B) Homicídio doloso, lesão corporal e furto. (C) Crimes hediondos, homicídio doloso e lesão corporal seguida de morte. (D) Crimes hediondos, acidentes de trânsito com vítimas fatais e uso de drogas ilícitas. 05 Após 12 anos de governo na Argentina, o kirchnerismo sofreu uma inesperada derrota nas urnas, em 25 de outubro: o candidato da oposição à presidência recebeu mais votos que o esperado, o que levou a eleição para um segundo turno – fato que não acontecia desde 1983. O nome do candidato da oposição, representante da aliança Cambiemos, é: FONTE: http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/imagens-do-dia/2015/10/25/confira-os-fatos- da-semana-de-25-a-31-de-outubro-de-2015.htm#fotoNav=28 (A) Daniel Scioli (B) Nestor Kirchner (C) Mauricio Macri (D) Carlos Menem LÍNGUA PORTUGUESA ¿ ? Texto para as questões 06, 07 e 08. MIL PERDÕES Chico Buarque Te perdoo Por fazeres mil perguntas Que em vidas que andam juntas Ninguém faz Te perdoo Por pedires perdão Por me amares demais Te perdoo Te perdoo por ligares Pra todos os lugares De onde eu vim Te perdoo Por ergueres a mão Por bateres em mim Te perdoo Quando anseio pelo instante de sair E rodar exuberante E me perder de ti Te perdoo Por quereres me ver Aprendendo a mentir (te mentir, te mentir) Te perdoo Por contares minhas horas Nas minhas demoras por aí Te perdoo Te perdoo porque choras Quando eu choro de rir Te perdoo Por te trair 06 Assinale a alternativa correta sobre o texto. (A) O uso reiterado da 2ª. pessoa do plural confere o tom de distanciamento entre o enunciador e a pessoa a quem ele se dirige. (B) O uso da 2ª. pessoa do singular contribui para a aproximação entre o enunciador e a pessoa a quem ele se dirige, condição necessária para que existam as acusações implícitas e o perdão explícito. (C) O eu-lírico se defende de acusações explícitas, daí o uso constante da 2ª. pessoa do plural. (D) O uso da 2ª. pessoa do singular gera distanciamento, uma vez que a discussão estabelecida entre o eu-lírico e o personagem a quem ele se dirige faz com que ambos se afastem. 07 Observe a seguinte a passagem. “Te perdoo Por fazeres mil perguntas Que em vidas que andam juntas Ninguém faz” O termo em destaque estabelece ideia de: (A) Causa (B) Oposição (C) Condição (D) Finalidade 08 Na passagem “Te perdoo por ligares / Pra todos os lugares / De onde eu vim”, se substituíssemos o verbo vir pelo verbo ir e se mantivéssemos a linguagem padrão, teríamos: (A) Te perdoo por ligares / Pra todos os lugares / Onde eu fui. (B) Te perdoo por ligares / Pra todos os lugares / Aonde eu fui. (C) Te perdoo por ligares / Pra todos os lugares / Pra onde eu fui (D) Te perdoo por ligares / Pra todos os lugares / De onde eu fui http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/imagens-do-dia/2015/06/30/retrospectiva-1-semestre-de-2015---brasil.htm#fotoNav=40 http://noticias.bol.uol.com.br/fotos/imagens-do-dia/2015/06/30/retrospectiva-1-semestre-de-2015---brasil.htm#fotoNav=40 http://veja.abril.com.br/ https://oresumodanoticia.wordpress.com/2015/09/18/papa-francisco-comeca-amanha-visita-de-quatro-dias-a-cuba/ https://oresumodanoticia.wordpress.com/2015/09/18/papa-francisco-comeca-amanha-visita-de-quatro-dias-a-cuba/ www.pciconcursos.com.br HISTORIADOR PREFEITURA MUNICIPAL DE ANDRADAS 2 / 5 Texto para as questões 09, 10 e 11. www.laerte.com.br 09 Levando em conta os elementos verbais e visuais da tira, é possível afirmar que: (A) O rapaz está apenas interessado em alugar um filme na videolocadora e se irrita com a atendente, que não está disposta a ajudá-lo. (B) O rapaz esquece o nome do filme e pede ajuda à funcionária da videolocadora, que também não se lembra do nome do filme, mas conhece a história porque já assistiu a ele. (C) O rapaz está interessado na atendente da videolocadora, tenta seduzi-la, mas ela não cede às tentativas dele. (D) O rapaz se irrita no último quadrinho porque não consegue se lembrar do nome do filme e, de certa forma, ameaça a funcionária. 10 Na expressão “garota da videolocadora” (1º. quadrinho), o termo em destaque: (A) Especifica uma garota, que, na tira, é a própria atendente. (B) Generaliza a garota a que o personagem masculino se refere, uma vez que o rapaz conta uma história incerta. (C) Estabelece ideia de algo incerto, possível apenas nos sonhos do rapaz. (D) Indica que o rapaz se dirige diretamente à garota. 11 Sobre a fala “depois ela acaba achando ele sensacional” (2º. quadrinho), podemos afirmar que: (A) Considerando que uma tira é um meio de informação e de divertimento, a fala é inaceitável.A única possibilidade seria “depois ela acaba achando-o sensacional”. (B) No contexto formal, a fala do personagem poderia ser redigida da seguinte maneira: “depois ela o acha sensacional”; mas, se assim fosse, haveria o distanciamento entre a linguagem da tira e a do leitor, além da perda da espontaneidade. Justifica-se, portanto, o uso da linguagem informal. (C) Mesmo em se tratando de uma tira de humor, a gramática formal deveria ser rigorosamente respeitada. (D) A gramática formal não precisa ser respeitada em situação alguma, uma vez que a linguagem escrita deve reproduzir da maneira mais fiel possível o falar de um grupo social. Texto para as questões 12, 13, 14 e 15. TRIUNFO NO ALÉM Ruy Castro RIO DE JANEIRO - Um intelectual carioca, morto há mais de dois anos, andou se manifestando com alguma frequência em seu antigo endereço. Não ria. Suspirava, mudava coisas de lugar, fazia barulho com papéis – sempre invisível, claro. O relato, apavorado, é dos porteiros e operários que foram chamados a retirar seu material, fazer obras e cuidar da faxina do apartamento. Um deles passou a trabalhar com um terço no pescoço. Outros fugiram e não voltaram. Há pouco, quando se anunciou que o apartamento seria alugado, surgiu um problema na caixa-d'água, que ninguém solucionava. Quando finalmente o resolveram, as luzes do hall do andar deram para piscar, como que em código. Mas não ficou ninguém para decifrá-lo. A história não é de hoje. Começou pouco depois que dissemos adeus a nosso amigo e nos perguntamos como o mundo se viraria sem ele. Pelo visto, ele nunca esteve muito longe. Acompanho o caso desde o início, mas só a pouco me ocorreu uma explicação. Nosso amigo, um homem lógico, descrente de qualquer possibilidade de vida no Além, pode ter caído das nuvens (literalmente) ao descobrir que, sabe-se lá como, conservara certa consciência depois de morto. Ou seja, a morte não era o fim. Seu desapontamento ao constatar que levara a vida equivocado a esse respeito (e quem o conheceu sabe que ele nunca se equivocava) pode ter provocado os suspiros. De repente, convenceu-se de que, ao contrário, foi a força dos seus poderes mentais que o fez vencer a morte. Mais uma vez, a última palavra era a dele. Ficou eufórico, daí o enguiço na caixa-d'água e o pisca-pisca das lâmpadas -é ele testando os seus poderes, enquanto não descobre uma maneira mais cerebral de se comunicar. Vamos esperar. O casalzinho que alugou o apartamento sem saber de nada é quem em breve nos dirá. In: http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2015/10/1692520-triunfo-no-alem.shtml 12 Considere a passagem “Um deles passou a trabalhar com um terço no pescoço. Outros fugiram e não voltaram”. Reescrevendo-a em um único período e usando a pontuação adequada, teríamos: (A) Um deles, passou a trabalhar com um terço no pescoço: outros fugiram e não voltaram. (B) Um deles passou a trabalhar com um terço no pescoço, outros fugiram e não voltaram. (C) Um deles, passou a trabalhar com um terço no pescoço; outros, fugiram e não voltaram. (D) Um deles passou a trabalhar com um terço no pescoço outros fugiram e não voltaram. 13 Na passagem “(...) surgiu um problema na caixa-d'água, que ninguém solucionava”, se substituíssemos o termo em destaque por alguns problemas, o fragmento deveria ser redigido da seguinte forma: (A) Surgiram alguns problemas na caixa-d'água, que ninguém solucionava. (B) Surgiu alguns problemas na caixa-d'água, que ninguém solucionava. (C) Surgiram alguns problemas na caixa-d'água, que ninguém solucionavam. (D) Surgiu alguns problemas na caixa-d'água, que ninguém solucionavam. 14 No fragmento “Quando finalmente o resolveram, as luzes do hall do andar deram para piscar, como que em código”, o termo em destaque recupera: (A) Apartamento (B) Caixa-d’água (C) Problema (D) Porteiro 15 Se reescrevêssemos a passagem “Acompanho o caso desde o início, mas só a pouco me ocorreu uma explicação” na primeira pessoa do plural – nós – e se fizéssemos a devida correção gramatical, teríamos: (A) Acompanhamos o caso desde o início, mas só há pouco me ocorreu uma explicação. http://www.laerte.com.br/ http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ruycastro/2015/10/1692520-triunfo-no-alem.shtml www.pciconcursos.com.br HISTORIADOR PREFEITURA MUNICIPAL DE ANDRADAS 3 / 5 (B) Acompanhei o caso desde o início, mas só há pouco me ocorreu uma explicação. (C) Acompanhamos o caso desde o início, mas só há pouco nos ocorreram uma explicação. (D) Acompanhamos o caso desde o início, mas só há pouco nos ocorreu uma explicação. Texto para a questão 16. O ESCURO "O escuro é onde a gente vê o que não está lá. Vem quando a mamãe diz: "Boa noite, dorme direitinho, meu filhinho" e apaga a luz. Aí a gente só sente os barulhos e fica pensando noutras coisas completamente diferentes daquelas que tem no quarto quando o quarto está claro. Aí dá muito medo e a gente chora até que a mãe da gente volta e acende a luz e o escuro sai pro corredor." Millôr Fernandes, Conpozissõis Imfãtis 16 Assinale a alternativa correta sobre o texto. (A) No texto, o autor se vale de uma linguagem intencionalmente infantil, para revelar o mundo através da ingenuidade das crianças. (B) No texto, o autor revela que não sabe utilizar corretamente as normas gramaticais. (C) O autor pretende zombar dos políticos, valendo-se de uma linguagem muito distante da que eles utilizam. (D) O uso dos diminutivos – direitinho, filhinho – sugere desvalorização. NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS ¿ ? 17 O Estatuto do Idoso (Lei Federal nº 10.741/2003) dispõe sobre uma série de normas que asseguram direitos específicos às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos. De acordo com esta lei, configura-se um direito do idoso em relação aos transportes coletivos públicos urbanos e semiurbanos: (A) embarcar e desembarcar em locais de risco. (B) exigir veículos exclusivos. (C) a gratuidade do transporte. (D) o desconto de 50% no valor da passagem. 18 De acordo com o definido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, a liberdade é um direito fundamental garantido a toda criança e adolescente. Assinale a alternativa que não apresenta um dos aspectos desse direito à liberdade. (A) Consumir bebidas alcoólicas. (B) Brincar, praticar esportes e divertir-se. (C) Ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários. (D) Crença e culto religioso. ʭ CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS ʭ 19 "Algumas vezes se disse: 'A História é a ciência do passado'. É erro dizê-lo, em meu entender. Primeiro que tudo, a própria ideia de que o passado, como tal, possa ser objeto de ciência é absurda. De fenômenos cuja única característica comum é não terem sidos nossos contemporâneos, como faremos, sem decantação prévia, matéria de um conhecimento racional? Será possível imaginar, simetricamente, uma ciência total do universo em seu estado presente? É certo que nos primórdios da historiografia os velhos avalistas se não embaraçavam com escrúpulos desta ordem. Contavam, desordenadamente, acontecimentos cujo único vínculo era terem ocorrido no mesmo momento: eclipses, granizos, aparição de espantosos meteoros com as batalhas, mortes de heróis e de reis. (...). 'Ciência dos homens', dissemos nós. É ainda muito vago. Temos de acrescentar: 'dos homens no tempo'. O historiador não pensa apenas o humano. A atmosfera em que o seu pensamento respira naturalmente é a categoria da duração." Adaptado de BLOCH, Marc. Introdução ao estudo da história. Mem-Martins: Publicações Europa-América, 1976, p. 25-29. De acordo com o texto é correto afirmar: (A) A história constitui-se exclusivamente da memorização e narração de acontecimentos, datas e personagens envolvidos nos eventos do passado. (B) A história pode ser definida como o estudo da humanidade no tempo, conjugandoe articulando uma reflexão sobre a temporalidade e a ação humana. (C) Os historiadores fabricam os fatos, ou seja, eles inventam a história que desejarem com os critérios que escolherem. (D) A história é uma ciência que analisa e estuda todo o passado, especialmente aquele relativo aos homens. 20 "Termos como 'ficção' ou 'possibilidade' não devem induzir ao erro. A questão da prova permanece mais que nunca no cerne da pesquisa histórica, mas seu estatuto é inevitavelmente modificado no momento em que são enfrentados temas diferentes em relação ao passado, com a ajuda de uma documentação que também é diferente. A tentativa feita por Natalie Zemon Davis de contornar as lacunas com uma documentação arquivística, contígua no espaço e no tempo à que se perdeu ou nunca se materializou, é apenas uma das muitas soluções possíveis (até que ponto? valeria a pena discutir esse problema). Entre as que certamente têm de ser excluídas está a invenção." GINZBURG, Carlo. O fio e os rastros. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 334. Sobre o texto de Carlo Ginzburg e suas reflexões sobre o ofício do historiador pode-se afirmar que: (A) No caso de falta de documentação é admissível ao historiador recorrer à imaginação e criação ficcional na elaboração de seu estudo sobre o passado. (B) Na ausência de fontes sobre um determinado objeto o historiador não pode utilizar fontes semelhantes como forma de sugerir aproximações e evidências. (C) Há uma diferença entre o inventado e o possível, o primeiro é vedado ao historiador enquanto o segundo é uma alternativa válida no caso de falta de provas. (D) A documentação/fonte histórica encontra-se no centro do ofício, seu estatuto é constante e inalterado, daí a importância dos arquivos para a pesquisa histórica. 21 "A escolha relativa do historiador é feita, apenas, entre uma história que ensina mais e explica menos e uma história que explica mais e ensina menos. A história biográfica e anedótica, que está bem embaixo na escala, é uma história fraca que não contém sua própria inteligibilidade, e só quando transportada, em bloco, para dentro de uma história mais forte do que ela, é que lhe advém essa inteligibilidade. Contudo, estaríamos enganados se acreditássemos que esses encaixes reconstituem, progressivamente uma história total, pois o que ganha de um lado perde-se de outro. A história biográfica e anedótica é a menos explicativa, mas a mais rica do ponto de vista da informação, já que considera os indivíduos nas suas particularidades e detalha, seus motivos, as etapas de sua deliberação. Essa informação é esquematizada, depois abolida, quando se passa a histórias cada vez mais fortes." LÉVI-STRAUSS, Claude Apud in VEYNE, Paul. Como se escreve a história; Foucault revoluciona a história. Brasília: Editora da UnB, 2008, p. 26. Sobre a produção do conhecimento histórico é correto afirmar, segundo o autor, que: (A) Lévi-Strauss realiza uma defesa da história "acontecimental" (événementielle) como um tipo de "história forte" na medida em que oferece um quadro mais rico em detalhes e, portanto, mais complexo. (B) A inteligibilidade é a linha mestra da história-problema, pois valoriza a reflexão do processo e do conhecimento histórico em detrimento dos fatos históricos. (C) Uma história é mais "forte" e consistente quanto maior o número de documentos e fontes, devido à sua comprovação empírica. (D) A história que ensina mais é aquela que faz pensar ao oferecer críticas e análises que decorrem fundamentalmente da acumulação de um vasto conjunto de fatos e dados. www.pciconcursos.com.br HISTORIADOR PREFEITURA MUNICIPAL DE ANDRADAS 4 / 5 22 "Em 1856, Alexis de Tocqueville abre suas reflexões sobre a Revolução Francesa com uma advertência: 'Nada é mais apropriado a trazer de volta filósofos estadistas à modéstia que a história de nossa Revolução; pois jamais houve evento maior, remontando mais no tempo, mais bem preparado e menos previsto'. Desde Tocqueville, o princípio mesmo da previsibilidade histórica, caro aos séculos XVIII e XIX, foi aos poucos posto em causa. Em 1928, antes portanto de Karl Popper, Paul Valéry emitia seu certificado de óbito: 'Nada foi mais arruinado pela última guerra que a pretensão de prever'." MARQUES, Luiz. Capitalismo e colapso mundial. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 2015, p. 13. Em relação à história e ao processo histórico é correto afirmar: (A) A ausência de leis naturais no processo histórico que pode ser compreendido em seu todo por meio de leis sociais como a luta de classes. (B) A inépcia dos historiadores em prever os acontecimentos futuros e o decorrente sucesso de livros de futurologia. (C) A descrença na "pretensão de prever" indicada por Paul Valéry após os horrores da Segunda Guerra Mundial. (D) A importância em considerar a contingência no processo histórico e a liberdade como condição humana. 23 "Primeira característica que não será motivo de surpresa: o tempo da história é, precisamente, o das coletividades, Estados e civilizações. Trata-se de um tempo que serve de referência comum aos membros de um grupo. A observação é tão banal que, para compreender seu alcance, convém identificar o que ela exclui." Adaptado de PROST, Antoine. Doze lições sobre a história. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014, p. 96. De acordo com o texto, podemos afirmar que o tempo da história é o: (A) Tempo social. (B) Tempo psicológico. (C) Tempo cronológico. (D) Tempo da natureza. 24 "Digamos, para resumir, que a história, em sua forma tradicional, se dispunha a 'memorizar' os monumentos do passado, transformá-los em documentos e fazer falarem estes rastros que, por si mesmos, raramente são verbais, ou que dizem em silêncio coisa diversa do que dizem; em nossos dias, a história é o que transforma os documentos em monumentos, onde se decifram rastros deixados pelos homens, onde se tentava reconhecer em profundidade o que tinham sido, uma massa de elementos que devem ser isolados, agrupados, tornados pertinentes, interrelacionados, organizados em conjuntos." Adaptado de FOUCAULT, Michel. Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008, p. 9. A propósito do trabalho dos historiadores nos arquivos e nos acervos documentais é correto afirmar, de acordo com a historiografia contemporânea: (A) As pesquisas dos historiadores dão sentido de monumento aos conjuntos documentais, pois tornam inteligíveis os vestígios deixados pelos seres humanos. (B) As séries documentais públicas e privadas resultam da preservação dos documentos e da sua organização sem qualquer influência dos elementos sociais e culturais. (C) Os arquivos e seus acervos documentais possuem um sentido único e intrínseco, independente do olhar do pesquisador. (D) Os conjuntos de fontes históricas devem ser organizados, inter-relacionados e agrupados para que os documentos falem por si mesmos e exponham sua verdade. 25 "Qualquer que se encarregar de escrever a História do Brasil, país que tanto promete, jamais deverá perder de vista quais os elementos que aí concorreram para o desenvolvimento do homem. São porém estes elementos de natureza muito diversa, tendo para a formação do homem convergido de um modo particular três raças, a saber: a de cor cobre ou americana, a branca ou a caucasiana, e enfim a preta ou etiópica. Do encontro, das mesclas, das relações mútuas e mudanças dessas três raças, formou-se a atual população, cuja história por isso mesmo tem um cunho muito particular." MARTIUS, Karl Friedrich Phillip von. "Como se deve escrever a história do Brasil". Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, nº 6 (24), janeiro de 1845, p. 384. Sobre a história e historiografia brasileira é incorreto afirmar que: (A) O autor propõe a construção e interpretação da história do Brasil a partir da noção de miscigenaçãodas "três raças" como motor formativo da sociedade brasileira. (B) A população indígena foi escassamente utilizada no trabalho forçado em virtude dos lucros gerados pelo tráfico negreiro no Brasil colonial. (C) Do ponto de vista populacional, o Brasil até o século XIX foi colonizado majoritariamente por africanos escravizados. (D) Essa corrente historiográfica encontrará reverberação nas ideias de Gilberto Freyre, particularmente no conceito de "democracia racial". 26 "Afirmando que a geografia (isto é, a natureza) era a base da raça, os imigrantes 'brancos' no Brasil criariam uma identidade nacional semelhante à europeia, que viria a esmagar, com sua superioridade, as populações nativa e africana. Até mesmo a palavra raça era fluida: ela poderia se referir a pessoas (a raça humana) ou a animais, e, ainda mais genericamente, a espécies. A mesma palavra poderia designar a identidade cultural de uma pessoa ou desumanizá-la como sendo 'de raça mista'. A raça era uma categoria obscura, e a linguagem da raça mostra uma preocupação visceral em definir o 'outro'. Nada melhor que os imigrantes para autorizar os químicos sociais a chamarem seu país de um 'laboratório racial' - essa onipresente metáfora para o Brasil. (...). Os imigrantes desafiavam os conceitos simplistas de raça, acrescentando à mistura um elemento novo: a etnicidade. Todos os 4,55 milhões de imigrantes que entraram no Brasil entre 1872 e 1949 trouxeram consigo uma cultura pré-migratória e criaram novas identidades étnicas." LESSER, Jeffrey. A negociação da identidade nacional: imigrantes, minorias e a luta pela etnicidade no Brasil. São Paulo: Editora UNESP, 2001, p. 24-25. Sobre o processo migratório e a construção da identidade brasileira é correto afirmar que: (A) O Brasil foi considerado por diversos estudiosos um "laboratório racial" e a formação populacional brasileira foi resultado exclusivo de uma conflituosa relação entre europeus, africanos e indígenas. (B) Inexiste uma concepção étnica ou racial da identidade brasileira, considerando o respeito à diversidade e o fato de que todos fazemos parte de uma mesma e única humanidade. (C) Devido às suas origens geográficas e conhecimentos, os imigrantes europeus e a cultura desenvolvida que possuíam conseguiram sobrepujar as culturas indígenas e africanas. (D) A presença de grupos asiáticos, árabes e judeus questionou continuamente as ideias acerca da identidade nacional em virtude de sua limitada assimilação como parte do "ser brasileiro". 27 "Para Walter Benjamin, a proletarização crescente da sociedade contemporânea levou as massas a se oporem a um determinado tipo de capitalismo, na tentativa de refutar-se o sistema de propriedade. No Brasil, em contrapartida, com a Revolução de 1930, a burguesia consolidou-se no poder, graças ao apoio dos mais diversos tipos de forças sociais, aliando-se, a partir de 1937, a um Executivo forte - muito interessado na disciplina das massas - que instituiu, inaugurando uma censura e um aparelho repressivo para combaterem-se violentamente todos os possíveis focos de resistência ao regime (sindicatos, imprensa liberal, grupos anarquistas). Esse regime procurava criar mecanismo sofisticados para o controle das massas". CONTIER, Arnaldo. Passarinhada do Brasil: canto orfeônico, educação e getulismo. Bauru, SP: EDUSC, 1998, p. 37. Entre os mecanismos de controle das massas criados pelo Estado Novo, podemos citar: (A) O Ministério da Educação sob a gestão de Gustavo Capanema como forma de aproximar os intelectuais do poder, de modo que seu potencial transformador e crítico estivesse inteiramente submetido ao Estado autoritário. (B) O controle e a censura dos meios de comunicação (estações de rádios, canais de televisão, internet, revistas, www.pciconcursos.com.br HISTORIADOR PREFEITURA MUNICIPAL DE ANDRADAS 5 / 5 jornais e outros) por meio do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP), que também atuava na elaboração da propaganda governamental oficial. (C) A apropriação por Vargas de pautas do movimento operário como forma de subordinar os sindicatos e o poder de mobilização dos trabalhadores ao Estado por meio, por exemplo, da criação de leis trabalhistas. (D) O direito ao voto feminino e o direito de elegibilidade de mulheres para cargos públicos eletivos utilizando-se de uma reivindicação histórica do movimento feminista brasileiro como forma de ampliar suas bases populares de apoio. 28 "Em meados dos anos 1960 'democracia racial' voltou a ter o significado original freyreano da mestiçagem e mistura étnico- cultural tout court. Tornou-se, assim, para a militância negra e para intelectuais como Florestan Fernandes, a senha do racismo à brasileira, um mito racial. Finalmente, para alguns intelectuais contemporâneos, o mito transforma-se em chave interpretativa da cultura brasileira. Morta a democracia racial, ela continua viva enquanto mito, seja no sentido de falsa ideologia, seja no sentido ideal que orienta a ação concreta dos atores sociais, seja como chave interpretativa da cultura. (...). Noção criada durante a ditadura varguista para nos incluir no mundo dos valores políticos universais, a 'democracia racial' precisa agora ser substituída pela simples democracia, que inclui a todos sem menção a raças. Estas, que não existem, faríamos melhor se não a mencionássemos como ideal, como o que deve ser, reservando-as para denunciar o que não deveria existir (o racismo)". GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. "Classes, raças e democracia" In: PEDROSA, Adriano; SCHWARCZ, Lilia. Histórias Mestiças. Rio de Janeiro: Cobogó, 2014, p. 296. Sobre a "democracia racial" e as questões étnico-raciais no Brasil é incorreto afirmar: (A) A "democracia racial" é uma das chaves interpretativas da cultura brasileira e uma de suas consequências é a negação da existência do racismo e da discriminação racial por muitos setores da sociedade. (B) A categoria "raça" não é uma verdade biológica e sim uma construção cultural elaborada pelo racismo científico do século XIX que possibilitou sua institucionalização por meio de uma pseudocientificidade. (C) A desconstrução e negação da concepção de raça contribuem para a continuidade do racismo na medida que não reconhecem as diferenças naturais e as desigualdades raciais que existem na sociedade. (D) A menção à ideia de raça, para o autor, deve ser exclusivamente feita em nome da elaboração de uma crítica do racismo, pois a discriminação e a exclusão existem devido à visão racializada do outro. 29 "Quarenta anos depois da conquista do direito feminino de voto no Brasil, em 1932, mas também da vitória dos padrões normativos da ideologia da domesticidade, entre os anos trinta e sessenta, assistimos à emergência de um expressivo movimento feminista, questionador não só da opressão machista, mas dos códigos da sexualidade feminina e dos modelos de comportamento impostos pela sociedade de consumo. No contexto de um processo de modernização acelerado, promovido pela ditadura militar e conhecido como 'milagre econômico', em que se desestabilizavam os vínculos tradicionais estabelecidos entre indivíduos e grupos e a estrutura da família nuclear, as mulheres entraram maciçamente no mercado de trabalho e voltaram a proclamar o direito à cidadania, denunciando as múltiplas formas da dominação patriarcal". RAGO, Margareth. Os feminismos no Brasil: dos “anos de chumbo” à era global, Labrys: Estudos feministas, nº 3, jan./jul. 2003. Disponível em http://www.labrys.net.br/labrys3/web/bras/marga1.htm Acesso 15 nov. 2015. Sobre a história das mulheres no Brasil republicano é correto afirmar: (A) As primeiras associações organizadas de mulheres surgem durante a Terceira República com a campanha das sufragistas reivindicando direito ao voto feminino. (B) Devido à igualdade de condições entre homens e mulheres na cultura nacional o movimentofeminista perdeu sua vitalidade após a conquista do voto feminino. (C) Os modelos impostos pela sociedade de consumo não foram transformados pela entrada das mulheres no mercado de trabalho no Brasil contemporâneo. (D) O movimento feminista organizado emerge no Brasil conjuntamente à resistência político-cultural à ditadura civil- militar. 30 "A virada do século tem sido marcada por uma pergunta que também acompanhou a maior parte da década de 1990: o feminismo acabou? A pergunta faz sentido, tanto pelo esmaecimento do movimento como tal quanto pelo aparecimento, com mais ou menos força, de manifestações antifeministas ou pós-feministas, como algumas se definem. (...) Deve-se prestar atenção nesse início de milênio às novas formas que o pensamento e o próprio movimento tomaram, e, para tanto, dois cenários são particularmente importantes: o primeiro refere-se à dissociação entre o pensamento feminista e o movimento; o segundo, à profissionalização do movimento por meio do aparecimento de um grande número de ONGs voltadas para a questão das mulheres. Essas duas movimentações são complementares e, ao mesmo tempo, agem em direções diversas. Enquanto o pensamento feminista se generaliza, o movimento, por meio de ONGs, se especializa." PINTO, Célia Regina Jardim. Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2003, p. 91. Sobre a questão de gênero no Brasil contemporâneo é correto afirmar: (A) O feminismo brasileiro contemporâneo é um movimento universalista que não distingue diferenças de classe, etnia ou religião. (B) O feminismo é um movimento plural, envolvendo o combate à violência de gênero, a emancipação das mulheres de diferentes classes sociais e o combate ao racismo. (C) A ideologia de gênero defendida pelo movimento feminista não reconhece as diferenças naturais entre homens e mulheres, daí a importância em ser proibida no âmbito educacional. (D) O movimento feminista pode ser considerado encerrado, pois não se comunica com as novas gerações, ficando restrito às militâncias tradicionais ligadas às ONGs ou aos partidos políticos. ___________ www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 AUXILIAR DE OBRAS E MANUTENÇÃO 1 B 16 A 2 D 17 A 3 A 18 B 4 C 19 D 5 D 20 C 6 B 21 - 7 A 22 - 8 D 23 - 9 B 24 - 10 A 25 - 11 A 26 - 12 D 27 - 13 D 28 - 14 D 29 - 15 C 30 - Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 ASSISTENTE SOCIAL 1 D 16 D 2 A 17 A 3 D 18 B 4 D 19 D 5 A 20 C 6 A 21 D 7 B 22 B 8 C 23 D 9 A 24 B 10 B 25 A 11 C 26 A 12 B 27 C 13 B 28 D 14 A 29 B 15 B 30 C Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 AUXILIAR ADMINISTRATIVO 1 D 16 D 2 B 17 C 3 C 18 D 4 A 19 B 5 A 20 B 6 C 21 C 7 A 22 D 8 D 23 C 9 A 24 B 10 B 25 A 11 B 26 C 12 B 27 D 13 A 28 A 14 B 29 A 15 B 30 D Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 AUXILIAR DE BIBLIOTECA 1 C 16 D 2 A 17 A 3 C 18 B 4 A 19 A 5 A 20 B 6 B 21 B 7 B 22 B 8 C 23 B 9 D 24 D 10 D 25 C 11 D 26 A 12 B 27 D 13 C 28 C 14 C 29 D 15 B 30 A Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 AUXILIAR DE LIMPEZA PÚBLICA 1 B 16 A 2 D 17 A 3 A 18 B 4 C 19 D 5 D 20 C 6 B 21 - 7 A 22 - 8 D 23 - 9 B 24 - 10 A 25 - 11 A 26 - 12 D 27 - 13 D 28 - 14 D 29 - 15 C 30 - Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 AUXILIAR DE MANUTENÇÃO DE ESTRADAS 1 C 16 A 2 A 17 D 3 D 18 B 4 A 19 A 5 D 20 A 6 A 21 - 7 D 22 - 8 B 23 - 9 C 24 - 10 C 25 - 11 A 26 - 12 A 27 - 13 B 28 - 14 A 29 - 15 C 30 - Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 AUXILIAR DE SERVIÇO EDUCACIONAL 1 B 16 B 2 D 17 C 3 A 18 A 4 C 19 B 5 D 20 C 6 B 21 - 7 A 22 - 8 A 23 - 9 C 24 - 10 D 25 - 11 D 26 - 12 D 27 - 13 D 28 - 14 C 29 - 15 A 30 - Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS 1 C 16 A 2 A 17 D 3 D 18 B 4 A 19 A 5 D 20 A 6 A 21 - 7 D 22 - 8 B 23 - 9 C 24 - 10 C 25 - 11 A 26 - 12 A 27 - 13 B 28 - 14 A 29 - 15 C 30 - Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 CONTADOR 1 D 16 D 2 A 17 A 3 D 18 B 4 D 19 C 5 A 20 A 6 A 21 D 7 B 22 B 8 C 23 B 9 A 24 C 10 B 25 B 11 C 26 A 12 B 27 B 13 B 28 C 14 A 29 B 15 B 30 A Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 ENFERMEIRO 1 D 16 C 2 A 17 A 3 D 18 B 4 A 19 D 5 A 20 D 6 B 21 A 7 C 22 C 8 A 23 B 9 B 24 B 10 C 25 C 11 B 26 C 12 B 27 B 13 B 28 D 14 D 29 B 15 B 30 A Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 ENGENHEIRO AMBIENTAL 1 D 16 A 2 A 17 C 3 B 18 A 4 C 19 C 5 C 20 C 6 C 21 B 7 A 22 C 8 B 23 D 9 B 24 D 10 A 25 A 11 B 26 C 12 B 27 C 13 A 28 B 14 C 29 A 15 D 30 B Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 ENGENHEIRO DE OBRAS 1 D 16 D 2 A 17 A 3 D 18 B 4 D 19 D 5 A 20 C 6 A 21 B 7 B 22 C 8 C 23 D 9 A 24 B 10 B 25 A 11 C 26 C 12 B 27 D 13 B 28 A 14 A 29 B 15 B 30 D Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 FARMACÊUTICO 1 D 16 D 2 A 17 A 3 D 18 B 4 D 19 B 5 A 20 A 6 A 21 C 7 B 22 D 8 C 23 A 9 A 24 D 10 B 25 B 11 C 26A 12 B 27 C 13 B 28 C 14 A 29 C 15 B 30 D Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 FISCAL DE POSTURAS 1 C 16 A 2 A 17 D 3 C 18 B 4 A 19 A 5 A 20 B 6 B 21 B 7 B 22 B 8 C 23 D 9 D 24 D 10 D 25 C 11 D 26 A 12 B 27 A 13 C 28 B 14 C 29 D 15 B 30 C Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 FISCAL TRIBUTÁRIO 1 C 16 A 2 A 17 B 3 C 18 D 4 A 19 A 5 A 20 B 6 B 21 A 7 B 22 C 8 C 23 C 9 D 24 D 10 D 25 B 11 D 26 D 12 B 27 D 13 C 28 A 14 C 29 B 15 B 30 B Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 FUNILIEIRO/PINTOR DE MÁQUINAS E VEÍCULOS 1 D 16 A 2 B 17 B 3 A 18 C 4 A 19 B 5 D 20 B 6 A 21 B 7 C 22 B 8 A 23 B 9 D 24 A 10 B 25 B 11 C 26 C 12 A 27 A 13 A 28 C 14 B 29 A 15 B 30 B Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 HISTORIADOR 1 D 16 A 2 A 17 C 3 B 18 A 4 C 19 B 5 C 20 C 6 B 21 B 7 A 22 D 8 B 23 A 9 C 24 A 10 A 25 B 11 B 26 D 12 B 27 C 13 A 28 C 14 C 29 D 15 D 30 B Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 LIXEIRO 1 B 16 A 2 D 17 A 3 A 18 B 4 C 19 D 5 D 20 C 6 B 21 - 7 A 22 - 8 D 23 - 9 B 24 - 10 A 25 - 11 A 26 - 12 D 27 - 13 D 28 - 14 D 29 - 15 C 30 - Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 MECÂNICO DE MANUTENÇÃO DE MÁQUINAS E VEÍCULOS 1 D 16 A 2 B 17 B 3 A 18 C 4 A 19 B 5 D 20 B 6 A 21 B 7 C 22 C 8 A 23 B 9 D 24 D 10 B 25 C 11 C 26 B 12 A 27 D 13 A 28 A 14 B 29 A 15 B 30 B Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 MECÂNICO ELETRICISTA 1 C 16 A 2 B 17 D 3 C 18 B 4 A 19 A 5 A 20 B 6 B 21 B 7 B 22 D 8 A 23 B 9 C 24 D 10 D 25 B 11 B 26 C 12 D 27 C 13 C 28 D 14 C 29 A 15 C 30 C Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 MÉDICO CLÍNICO GERAL 1 A 16 D 2 B 17 B 3 C 18 B 4 C 19 A 5 B 20 D 6 A 21 D 7 C 22 B 8 D 23 A 9 C 24 C 10 A 25 C 11 B 26 A 12 A 27 C 13 B 28 D 14 A 29 B 15 A 30 D Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 MÉDICO GINECOLOGISTA 1 D 16 C 2 A 17 A 3 D 18 B 4 A 19 B 5 A 20 D 6 B 21 C 7 C 22 B 8 B 23 A 9 C 24 D 10 B 25 A 11 B 26 D 12 A 27 C 13 B 28 A 14 D 29 B 15 B 30 D Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 MÉDICO PEDIATRA 1 D 16 C 2 A 17 A 3 D 18 B 4 A 19 B 5 A 20 D 6 B 21 C 7 C 22 B 8 B 23 D 9 C 24 A 10 B 25 A 11 B 26 D 12 A 27 B 13 B 28 B 14 D 29 C 15 B 30 A Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 MOTORISTA 1 D 16 D 2 B 17 C 3 C 18 D 4 A 19 B 5 A 20 B 6 C 21 A 7 A 22 C 8 D 23 D 9 A 24 B 10 B 25 A 11 B 26 D 12 B 27 B 13 A 28 C 14 B 29 A 15 B 30 D Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 OPERADOR DE MÁQUINAS PESADAS 1 C 16 A 2 B 17 D 3 C 18 B 4 A 19 A 5 A 20 B 6 B 21 B 7 B 22 D 8 A 23 C 9 C 24 D 10 D 25 A 11 B 26 C 12 D 27 A 13 C 28 B 14 C 29 C 15 C 30 A Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 PEDREIRO 1 D 16 A 2 B 17 B 3 A 18 C 4 A 19 B 5 D 20 B 6 A 21 C 7 C 22 B 8 A 23 B 9 D 24 A 10 B 25 B 11 C 26 C 12 A 27 C 13 A 28 B 14 B 29 D 15 B 30 D Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 PINTOR 1 C 16 A 2 B 17 D 3 C 18 B 4 A 19 A 5 A 20 B 6 B 21 C 7 B 22 A 8 A 23 C 9 C 24 D 10 D 25 B 11 B 26 D 12 D 27 D 13 C 28 C 14 C 29 C 15 C 30 A Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 PROFESSOR DE EDUCAÇÃO BÁSICA II 1 D 16 D 2 A 17 A 3 D 18 B 4 D 19 B 5 A 20 C 6 A 21 A 7 B 22 D 8 C 23 B 9 A 24 B 10 B 25 D 11 C 26 C 12 B 27 A 13 B 28 D 14 A 29 B 15 B 30 A Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 SERVENTE DE PEDREIRO 1 B 16 A 2 D 17 A 3 A 18 B 4 C 19 D 5 D 20 C 6 B 21 - 7 A 22 - 8 D 23 - 9 B 24 - 10 A 25 - 11 A 26 - 12 D 27 - 13 D 28 - 14 D 29 - 15 C 30 - Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 SUPERVISOR EDUCACIONAL I 1 D 16 A 2 A 17 C 3 B 18 A 4 C 19 C 5 C 20 B 6 C 21 B 7 A 22 D 8 B 23 A 9 B 24 A 10 A 25 A 11 B 26 D 12 B 27 D 13 A 28 A 14 C 29 C 15 D 30 A Realização www.pciconcursos.com.brCONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 TÉCNICO EM ENFERMAGEM 1 C 16 A 2 B 17 D 3 C 18 B 4 A 19 A 5 A 20 B 6 B 21 D 7 B 22 B 8 A 23 A 9 C 24 C 10 D 25 D 11 B 26 B 12 D 27 A 13 C 28 C 14 C 29 D 15 C 30 A Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 TRABALHADOR BRAÇAL 1 C 16 A 2 A 17 D 3 D 18 B 4 A 19 A 5 D 20 A 6 A 21 - 7 D 22 - 8 B 23 - 9 C 24 - 10 C 25 - 11 A 26 - 12 A 27 - 13 B 28 - 14 A 29 - 15 C 30 - Realização www.pciconcursos.com.br CONCURSO PÚBLICO 01/2015 GABARITO OFICIAL 10 jan 016 VIGIA 1 B 16 A 2 D 17 A 3 A 18 B 4 C 19 D 5 D 20 C 6 B 21 - 7 A 22 - 8 D 23 - 9 B 24 - 10 A 25 - 11 A 26 - 12 D 27 - 13 D 28 - 14 D 29 - 15 C 30 - Realização
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