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apol03 analise da politica brasileira

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Questão 1/10 - Análise da Política Brasileira
Decorre de todas essas circunstâncias citadas até aqui o que Abranches (1988) chamaria de “dilema institucional” brasileiro. Esse dilema consiste em como criar uma estrutura institucional capaz de receber e processar toda a pluralidade de demandas sociais em um contexto de conflito de interesses, com uma sociedade dividida social, econômica e politicamente. A resposta a esse dilema deveria ser dada pela Constituinte de 1988. Fonte: Rota de Aprendizagem 1, Tema “O Dilema Institucional Brasileiro”
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo sobre as bases institucionais adotadas pelo País, e assinale a alternativa que faz uma análise correta.
I. O Brasil adota o modelo unicameral. Ou seja, na esfera federal possuímos apenas uma casa legislativa que é a Câmara Federal
II.  O Brasil adotou o federalismo como forma de Estado até 1988. A Constituição de 1988 adotou o modelo Nacional-Unitário, onde foram suprimidos os poderes dos Estados e do Municípios.
III. O multipartidarismo é uma das características de nossas bases institucionais.
IV.  Outra característica de nossas bases institucionais é a representação proporcional
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas as assertivas I e III estão corretas
	
	B
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas
Você assinalou essa alternativa (B)
	
	C
	Apenas as assertivas II e III estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
Analisando a tradição brasileira, Abranches (1988) – que escreve em meio à realização da Assembleia Constituinte – afirma que cinco elementos fazem parte das bases institucionais historicamente adotadas no país: presidencialismo, federalismo, bicameralismo, multipartidarismo e a representação proporcional. Fonte: Rota de Aprendizagem 1, Tema “O Dilema Institucional Brasileiro”
	
	E
	Apenas as assertivas II, III e IV
Questão 2/10 - Análise da Política Brasileira
A Constituição de 1988 atribuiu prerrogativas que concedem elevado poder ao presidente – superior ao período democrático de 1946-1964 e ao presidencialismo norte-americano – concedendo, portanto, maiores poderes ao chefe do Executivo.
Partindo da contextualização acima, e dos conteúdos da disciplina, assinale a alternativa que descreve corretamente as prerrogativas do presidente que lhe conferem amplos poderes para realização de sua agenda:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	O poder de veto, o poder de iniciativa legislativa e o poder de instituir medidas provisórias.
O poder de veto, o poder de iniciativa legislativa e o poder de instituir medidas provisórias. Diferentemente do que ocorria na democracia de 1946 a 1964 no Brasil, bem como ao contrário do que ocorre com o presidente dos Estados Unidos, a Constituição de 1988 concedeu maiores poderes ao chefe do Executivo. Isso pode ser entendido como resposta a duas circunstâncias: um sinal de não rompimento com os poderes atribuídos ao presidente no regime militar ou ainda como uma maneira de evitar rupturas institucionais em momentos de instabilidade na relação entre Executivo e Legislativo. Portanto, comparando os poderes presidenciais em dois momentos democráticos brasileiros (1946-1964 e 1988 até os dias de hoje) e com o presidencialismo norte-americano, temos as seguintes distinções:
a. As duas Constituições democráticas brasileiras concederam maior liberdade de ação ao presidente por meio da possibilidade de vetar parcialmente as decisões aprovadas no Legislativo (nos Estados Unidos, o veto é total);
b. Ao contrário dos presidentes norte-americanos, que não possuem nenhuma iniciativa legislativa, no Brasil, em ambos os períodos, o chefe do Executivo teve a prerrogativa legislativa (que é exclusiva em algumas matérias, como a orçamentária) concedida pela Constituição;
c. Diferentemente da democracia de 1946-1964 e dos Estados Unidos, a partir de 1988, o presidente brasileiro passou a contar com a possibilidade de instituir medidas provisórias (matérias que assumem, por um tempo determinado, o caráter de lei, imediatamente após a sua publicação);
d. O chefe de governo no Brasil não submete ao julgamento do Legislativo os nomes indicados para os ministérios (nos Estados Unidos, os ministros devem ser aprovados pelo parlamento). Como se observa, a Constituição de 1988 atribuiu prerrogativas que concedem elevado poder ao presidente – superior ao período democrático de 1946-1964 e ao presidencialismo norte-americano. (aula 1, tema 3).
Ou seja, a CF/88 confere ao chefe do Executivo um papel central no processo legislativo: a) o Presidente tem o poder de propor projetos de lei e emendas constitucionais b) tem iniciativa legislativa exclusiva em sede de orçamento e impostos c) prerrogativa de vetar parcial ou totalmente as leis aprovadas pelo Congresso (sendo o veto derrubado por maioria absoluta em sessão conjunta do congresso). d) tem o poder de editar medidas provisórias – decretos com força de lei – o que dá um considerável controle sobre o processo legislativo. Hoje deve ser apreciada pelo legislativo em 60 dias e somente pode ser reeditada uma vez. Só cabe em assuntos de urgência e relevância. É um poderoso instrumento nas mãos do Poder executivo pois tem o poder de mudar o status quo legal do país de modo unilateral, já que entram em vigor com sua publicação. Também controlam o tempo e o conteúdo da agenda legislativa. Cada presidente fez seu uso destas medidas. FHC reeditou muitas medidas provisórias e tem a prerrogativa constitucional de requerer urgência para projetos de lei, o congresso terá 45 dias para votar projetos considerados urgentes pelo presidente. Passado o prazo de 45 dias em cada casa, entrará automaticamente em votação, trancando a pauta. Se houver emenda por uma das casas, a outra terá 10 dias para apreciar.
	
	B
	O poder de nomear de Ministros, o poder de sancionar leis, o poder de instituir decreto-lei.
	
	C
	O poder de emendar a Constituição, o poder de requerer urgência para projetos de lei, o poder de promulgar leis.
	
	D
	O poder de dirigir a mesa diretora, o poder de distribuir emendas, o poder de publicar leis.
	
	E
	O poder de nomear dirigentes das estatais, o poder de convocar plebiscito, o poder de negociar as lideranças partidárias.
Questão 3/10 - Análise da Política Brasileira
Tratar do processo de institucionalização e profissionalização do campo político, ou seja, analisar a composição social dos parlamentares brasileiros permite identificar o quanto o Congresso Nacional espelha a sociedade. Mais do que isso, possibilita encontrar possíveis padrões e distinções entre os partidos políticos, que podem estar ligados à ideologia que eles representam. Para Leôncio Martins, era necessário investir em uma pesquisa que pudesse alargar o que se sabia sobre o sistema partidário brasileiro e sua consistência no que diz respeito ao perfil social dos seus eleitos
 
A reflexão acima aponta para a necessidade de adotar uma abordagem distinta da institucionalista para conseguirmos encontrar algumas respostas sobre o sistema brasileiro. Assinale a alternativa que descreve corretamente característica da abordagem focada na composição social dos parlamentares brasileiros.
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	A
	A importância da teoria das elites e de sua perspectiva voltada aos indivíduos para compreender tais fenômenos políticos.
 
A importância da teoria das elites e de sua perspectiva voltada aos indivíduos para compreender tais fenômenos políticos. Nas duas primeiras aulas desta disciplina, vimos abordagens pautadas em explicações institucionalistas para os fenômenos políticos. Eram trabalhos que destacavam o papel desempenhado pelas instituições na compreensão do nosso sistema político presidencialista com base em coalizões. Um exemplo disso é a utilização dos partidos políticos como variável explicativa à governabilidade. Os partidos são, nesse caso, instituições que afetam o comportamento individual dos atores em suas tomadas de decisão e que tornamos resultados políticos mais ou menos previsíveis. Para autores mais otimistas em relação ao funcionamento do presidencialismo de coalizão, por exemplo, a figura do líder partidário (outra instituição) favorece a coesão interna dos partidos e é um elemento importante para a compreensão da aprovação de medidas do Executivo no parlamento. Já autores que se demonstraram mais pessimistas afirmaram que os partidos brasileiros eram frágeis e não possuíam meios de punir deputados infiéis que representassem interesses particularistas. Nesse caso, a instituição (partido político) tinha importância sobre a baixa fidelidade dos deputados e era um dos fatores que tornavam o presidencialismo de coalizão mais suscetível a crises de governabilidade e a impasses entre os poderes executivo e legislativo. Entretanto, a abordagem neoinstitucionalista apresenta algumas limitações. Para Marenco (2008, p. 14), “se, de um lado, a introdução de instituições nos modelos explicativos para ação coletiva e escolhas individuais permitiu resolver o paradoxo da cooperação, por outro, não parece possível desconhecer a presença de lacunas relacionadas à interpretação sobre a formação e origem dessas instituições, as condições que contribuem para sua manutenção e estabilidade e os fatores que provocam decadência e mudança institucional”. Nesse sentido, ao tratar do processo de institucionalização e profissionalização do campo político, é necessário que se recorra à outra abordagem. A ênfase da teoria das elites é a sua perspectiva voltada aos indivíduos para compreender tais fenômenos políticos (Aula 3). E neste caso o foco não será mais as instituições, mas os indivíduos que a constroem. Assim, olhar para os partidos político através deste prisma pode nos oferecer outras explicações. A partir da teoria das elites, podemos dizer que “os partidos políticos brasileiros se diferenciam em termos de representação social e que tais diferenças são coerentes e refletem também as distinções ideológicas que eles apresentam” (Aula 3). Assim, os partidos são distintos no que tange ao perfil social e às carreiras de seus quadros.
 
	
	B
	O fato de que a introdução de instituições nos modelos explicativos para ação coletiva e escolhas individuais permitiu resolver o paradoxo da cooperação.
 
	
	C
	Os trabalhos que destacavam o papel desempenhado pelas instituições na compreensão do nosso sistema político presidencialista com base em coalizões.
	
	D
	A contribuição das teses marxistas para a compreensão do comportamento parlamentar e do sistema político brasileiro.
	
	E
	A relevância das explicações pluralistas para o papel desempenhado pelas instituições na compreensão do nosso sistema político presidencialista com base em coalizões.
Questão 4/10 - Análise da Política Brasileira
Contrariamente ao que imaginaram Abranches (1988) e Mainwaring (1993), os presidentes brasileiros, ainda que tenham algumas dificuldades, não têm encontrado tantos obstáculos quanto o previsto para governarem o país (esse não é o caso, por exemplo, da presidente Dilma Rousseff, entretanto, analisaremos com calma os fatores que a levaram a situações adversas nos anos de 2015 e 2016). Mas o que explica a estabilidade democrática em um regime que, segundo seus críticos, não proporcionaria mecanismos nem possuiria instituições capazes de mantê-lo em funcionamento? Fonte: Rota de Aprendizagem 2, Tema “O Poder de Agenda e o Papel dos Líderes Partidários”.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas sobre a diferenças que deram maior estabilidade ao presidencialismo pós-1988, em relação ao período 1946-1964, segundo Fernando Limongi e Argelina Figueiredo. Depois assinale somente a alternativa correta.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	O presidente tem menos poderes e os partidos são mais fracos. Por isso, segundo os autores, o regime pós-88 é mais estável que o regime que vigorou entre 1946 e 1964.
	
	B
	Segundo Limongi e Figueiredo, os partidos são mais fortes devido à adoção do voto majoritário, ou distrital, para as eleições para a Câmara Federal. Esses fatos deram maior estabilidade ao regime de 1988.
	
	C
	De acordo com os autores, as atribuições legislativas do presidente, e o papel desempenhado pelos líderes partidários na Câmara e o Senado, trouxeram maior estabilidade ao regime presidencialista pós 1988.
A resposta a esse questionamento está nas atribuições legislativas do presidente, sobretudo em seu poder de agenda – Limongi e Figueiredo entendem o poder de agenda como “a capacidade de determinar não só que propostas serão consideradas pelo Congresso, mas também quando o serão” (Limongi e Figueiredo, 1998, p. 86) – e no papel desempenhado pelos líderes partidários dentro da Câmara e do Senado. Fonte: Rota de Aprendizagem 2, Tema “O Poder de Agenda e o Papel dos Líderes Partidários”.
	
	D
	Limongi e Figueiredo consideram que a adoção do semi-presidencialismo, em que o primeiro ministro divide o poder executivo com o Presidente, foi fundamental para trazer maior estabilidade ao presidencialismo brasileiro.
	
	E
	Para os autores, o fato do Presidente da República continuar sendo eleito pelo Colégio Eleitoral após 1988, deu maior estabilidade ao presidencialismo brasileiro
Questão 5/10 - Análise da Política Brasileira
“O regime democrático inaugurado pela Constituição Federal promulgada em de 5 de outubro de 1988 (Brasil, 1988) restabeleceu um sistema político com características semelhantes as daquele que vigorara durante a Terceira República (1946-1964), isto é, uma combinação entre forma republicana de governo, sistema presidencialista e arranjo partidário de coalizão. A combinação desses e de outros elementos do atual ordenamento político brasileiro tem sido, desde sua origem, terreno de amplos e calorosos debates”. Fonte: NUNES, WELLINGTON. Análise da política brasileira: instituições, elites, eleitores e níveis de governo. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 1).
  Tendo como base o contexto histórico discutido na contextualização acima, assinale a alternativa que contém críticas ao presidencialismo de coalizão relacionadas à inovação promovida pelo modelo institucional brasileiro.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	(1) Presidente minoritário (2) Fragilidade das coligações (3) Indisciplina partidária (4) Falta de medidas institucionais para resolver os impasses entre Executivo e Legislativo.
A alternativa correta é: ((1) Presidente minoritário (2) Fragilidade das coligações (3) Indisciplina partidária (4) Falta de medidas institucionais para resolver os impasses entre Executivo e Legislativo). De acordo com a rota de aprendizagem 2, “Algumas das principais críticas feitas ao presidencialismo de coalizão brasileiro estão relacionadas à inovação promovida pelo modelo institucional, ao presidente minoritário, à fragilidade das coligações, à indisciplina partidária e à falta de medidas institucionais que pusessem fim aos impasses entre Executivo e Legislativo (Abranches, 1988; Mainwaring, 1993) (Adaptado) (p.2). As demais alternativas, estão, portanto, incorretas.
Referência: ROTA DE APRENDIZAGEM, 2 (p.2).
	
	B
	 (1) Executivo majoritário (2) Descentralização administrativa (3) Ingovernabilidade (4) Falta de medidas institucionais para resolver os impasses entre Executivo e Legislativo.
	
	C
	(1) Presidente minoritário (2) Coesão dos deputados dentro da Câmara (3) Previsibilidade de resultados (4) Falta de “poder de agenda”.
	
	D
	(1) Presidente minoritário (2) Fragilidade das coligações (3) Disciplina partidária (4) Estabilidade democrática.
	
	E
	(1) Legislativo minoritário (2) Fragilidade das coligações (3) Indisciplina partidária (4) Instabilidade democrática.
Questão 6/10 - Análise da Política Brasileira
“O debate em torno das características adotadas pelo sistema político que se inauguraria após a redemocratização iniciou-se ainda no período de transição entre regimes. A essa altura, a discussão girava em torno daquilo que se convencionou chamar de engenharia institucional,ou seja, a definição de qual seria o conjunto de características institucionais mais adequado ao novo ordenamento político. Isso ocorreu porque, segundo os teóricos, as chances de sobrevivência do regime democrático instaurado dependeriam do arranjo institucional escolhido - sistema de governo (presidencialista ou parlamentarista), grau de fragmentação do sistema partidário (número efetivo de partidos), sistema de representação de interesses (majoritário ou proporcional), regras eleitorais, entre outros aspectos”. Fonte: NUNES, WELLINGTON. Análise da política brasileira: instituições, elites, eleitores e níveis de governo. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 1).
 
Com base no conteúdo da disciplina Análise da Política Brasileira, examine os enunciados abaixo e assinale a alternativa que apresenta as características corretas do arranjo institucional do sistema político brasileiro.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Parlamentarismo, bipartidarismo e representação majoritária.
	
	B
	 Presidencialismo, multipartidarismo e representação proporcional de lista aberta.
A alternativa correta é: (Presidencialismo, multipartidarismo e representação proporcional de lista aberta). De acordo com o livro base da disciplina, “A especificidade do caso brasileiro não está no governo presidencialista nem no sistema de partidos multipartidário ou no de representação proporcional tomados separadamente, mas no fato de nosso ordenamento político associar "representação proporcional, multipartidarismo e presidencialismo" (Abranches, 1988, p. 19). Essa combinação de elementos institucionais, segundo o autor, tem como característica adicional o fato de o poder Executivo organizar-se em grandes coalizões partidárias” (p.40). Além disso, o Brasil também adota “o método de lista aberta, que é utilizado na representação proporcional para definir quais candidatos serão eleitos (e em qual ordem) levando-se em conta a quantidade de votos recebida pelos partidos em disputa” (p.49). As demais alternativas, estão, portanto, incorretas.
Referência: NUNES, WELLINGTON. Análise da política brasileira: instituições, elites, eleitores e níveis de governo. Curitiba: InterSaberes, 2018 (p.40 e 49).
	
	C
	Presidencialismo, bipartidarismo e representação proporcional de lista aberta.
	
	D
	Presidencialismo, multipartidarismo e representação proporcional de lista fechada.
	
	E
	Parlamentarismo, multipartidarismo e representação proporcional de lista aberta.
 
Questão 7/10 - Análise da Política Brasileira
Como demonstraram Limongi e Figueiredo (1998) e Santos (2002), as instituições brasileiras apresentaram um período de funcionamento estável após a saída de Fernando Collor da presidência do Brasil. Contudo, a partir de 2003, com o PT assumindo o governo federal, novos períodos de conflito e instabilidade surgiram. Fonte: Rota de Aprendizagem 2, Tema “A Crise do Presidencialismo de Coalizão nos Governos Petistas”.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas sobre as diferenças na governabilidade entre os Governos FHC e os Governos Petistas, e assinale a alternativa que faz uma análise correta. 
I.  Nos governos de FHC, a governabilidade era tida apenas como a capacidade de tomar decisões. 
II.  Para os presidentes petistas, pela própria trajetória do partido, o entendimento de governabilidade incluía não só a capacidade de tomar decisões como também de que estas fossem compatíveis com o que seus eleitores esperam do partido.
III. No governo FHC, o apoio da base parlamentar, a coerência programática entre os partidos governistas e uma cobertura midiática mais favorável contribuíram para a legitimidade das decisões.
IV.  Lula e Dilma montaram coalizões fortemente ideológicas. Assim, nos governos petistas, a coerência programática da base parlamentar foi maior do que nos governos de FHC.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas as assertivas I, II e III estão corretas
Apenas as assertivas I, II e III estão corretas: (i) nos governos de FHC, a governabilidade era tida apenas como a capacidade de tomar decisões; (ii) Para os presidentes petistas, pela própria trajetória do partido, o entendimento de governabilidade incluía não só a capacidade de tomar decisões como também de que estas fossem compatíveis com o que seus eleitores esperam do partido; (iii) No governo FHC, o apoio da base parlamentar, a coerência programática entre os partidos governistas e uma cobertura midiática mais favorável contribuíram para a legitimidade das decisões.
Fonte: Rota de Aprendizagem 2, Tema “A Crise do Presidencialismo de Coalizão nos Governos Petistas”, adaptado
	
	B
	Apenas as assertivas I, III e IV estão corretas
	
	C
	Apenas as assertivas II e III estão corretas
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas
	
	E
	Apenas as assertivas II, III e IV
Questão 8/10 - Análise da Política Brasileira
O Brasil é uma democracia presidencialista, não adotando, portanto, o modelo próprio de países como Reino Unido e Espanha: o parlamentarismo. Mas para Sérgio Abranches, em seu texto seminal sobre o presidencialismo no Brasil, o modelo presidencialista brasileiro é marcado por uma inovação que passa a ser sua singularidade.
 
A contextualização acima aborda uma singularidade das instituições políticas brasileiras, ou ainda, uma forma específica de organizar o presidencialismo no Brasil. Assinale a alternativa que denomina corretamente essa singularidade do presidencialismo brasileiro para Sérgio Abranches:
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Presidencialismo Imperial
	
	B
	Semi Presidencialismo
	
	C
	Parlamentarismo de Gabinete
	
	D
	Presidencialismo de Coalizão
A resposta correta é Presidencialismo de Coalizão. No Tema 1 da Aula 1 vemos que o Presidencialismo Brasileiro tem uma especificidade em relação às demais democracias liberais que surgem no momento pós-guerra. E segundo o Professor Abranches: “Apenas uma característica, associada à experiência brasileira, ressalta como uma singularidade: o Brasil é o único país que, além de combinar a proporcionalidade, o multipartidarismo e o "presidencialismo imperial", organiza o Executivo com base em grandes coalizões. A esse traço peculiar da institucionalidade concreta brasileira chamarei, à falta de melhor nome, "presidencialismo de coalizão", distinguindo-o dos regimes da Áustria e da Finlândia (e a França gaullista), tecnicamente parlamentares, mas que poderiam ser denominados de "presidencialismo de gabinete" (uma não menos canhestra denominação, formada por analogia com o termo inglês cabinet government). Fica evidente que a distinção se faz fundamentalmente entre um "presidencialismo imperial", baseado na independência entre os poderes, se não na hegemonia do Executivo, e que organiza o ministério como amplas coalizões, e um presidencialismo "mitigado" pelo controle parlamentar sobre o gabinete e que também constitui este gabinete, eventual ou frequentemente, através de grandes coalizões. O Brasil retorna ao conjunto das nações democráticas, sendo o único caso de presidencialismo de coalizão.” (ABRANCHES, Sérgio. Presidencialismo de coalizão: o dilema institucional brasileiro, p. 22)
	
	E
	Presidencialismo Parlamentarista
Questão 9/10 - Análise da Política Brasileira
“No que se refere ao protagonismo do Executivo, de acordo com Figueiredo e Limongi (2001a), ele passou a ocorrer porque a Constituição de 1988 ampliou imensamente os poderes legislativos do presidente da República, quando comparados aos do período regido pela Carta de 1946. Isso se deu porque, como mostram os mesmos autores em outro trabalho (Figueiredo; Limongi, 2001c), houve uma continuidade legal (pouco notada, por sinal) entre os períodos ditatorial-militar (1964-1985) e democrático (inaugurado em 1988). Os autores explicam que a Constituição de 1988, embora tenha devolvido ao Congresso os poderes que lhe foram retirados durante a ditadura, manteve boa parte dos poderes legislativos que haviam sido atribuídos ao Executivo naquele período. Ou seja,muitas das prerrogativas que permitiram ao Poder Executivo dirigir o processo legislativo durante a ditadura militar não foram revogadas (Figueiredo; Limongi, 2001c)”. Fonte: NUNES, WELLINGTON. Análise da política brasileira: instituições, elites, eleitores e níveis de governo. Curitiba: InterSaberes, 2018 (Capítulo 1).
  Partindo dos conteúdos da disciplina Análise da Política Brasileira, examine as afirmativas abaixo, que tratam das atribuições legislativas do presidente da república no presidencialismo de coalizão, e depois assinale a alternativa que contém a análise correta.
 I - Indicação de membros para as comissões permanentes do legislativo.
II - Exclusividade do presidente sobre a elaboração do orçamento anual do Estado e matérias tributárias e administrativas.
III - Pedido de urgência em votações de seu interesse.
IV - Medidas provisórias.
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas as afirmativas I, II estão corretas
	
	B
	Apenas as afirmativas II, IV estão corretas
	
	C
	Apenas as afirmativas I, II e III estão corretas
	
	D
	Apenas as afirmativas II, III e IV estão corretas
A alternativa correta é: (As afirmativas II, III e IV estão corretas). As afirmativas II (Exclusividade do presidente sobre a elaboração do orçamento anual do Estado e matérias tributárias e administrativas), III (Pedido de urgência em votações de seu interesse) e IV (Medidas provisórias) estão corretas. De acordo com a rota de aprendizagem 2, “Com relação aos poderes legislativos, e mais especificamente ao poder de agenda, esse mecanismo permite ao presidente exercer influência sobre o processo legislativo, minimizando os efeitos da separação dos poderes. Algumas outras atribuições legislativas relevantes são: 1. Exclusividade do presidente sobre a elaboração do orçamento anual do Estado e matérias tributárias e administrativas; 2. Pedido de urgência em votações de seu interesse; 3. Medidas provisórias” (p.4).
A afirmativa I (Indicação de membros para as comissões permanentes do legislativo) está, portanto, incorreta.
Referência: ROTA DE APRENDIZAGEM, 2 (p.4).
	
	E
	As afirmativas I, II, III e IV estão corretas
Questão 10/10 - Análise da Política Brasileira
Há quem aponte, como Sérgio Abranches, para as fragilidades do presidencialismo brasileiro pós-88, com o diagnóstico que enfatizava a necessidade de preterir o presidencialismo “em função de sua tendência a gerar conflitos institucionais insolúveis...” (LIMONGI, FIGUEIREDO, 1998, p. 83). Mas, conforme vimos na Aula 2, podemos nos deparar com outras análises mais otimistas sobre o funcionamento das instituições no Brasil e a estabilidade democrática. Para Limongi e Figueiredo (1998), os críticos do sistema desconsideram algumas características do presidencialismo brasileiro que podem contradizer essa visão pessimista. Até porque os presidentes brasileiros, mesmo que se deparem com algumas dificuldades, não encontraram até Dilma Roussef, tantos obstáculos como os previstos pelos pessimistas, para governar o país.
Tendo como base a contextualização acima, e os conteúdos da disciplina, examine as assertivas abaixo acerca das características que contradizem o diagnóstico pessimista sobre o presidencialismo brasileiro, e depois assinale a alternativa que faz uma análise correta:
 
I – A fragilidade dos partidos políticos no Brasil baseada no interesse localista dos deputados, que os faria votar de acordo com preferências individuais, e não partidárias, é uma das características que contradizem o diagnóstico pessimista sobre o presidencialismo brasileiro.
 
II – O fato de desconsiderar os fatores endógenos que podem afetar a atuação do parlamentar é uma das características que contradizem o diagnóstico pessimista sobre o presidencialismo brasileiro. 
 
III – A revelação de que o sistema eleitoral, como uma instituição, afeta a decisão dos deputados em suas votações no parlamento é uma das características que contradizem o diagnóstico pessimista sobre o presidencialismo brasileiro. 
 
IV – O fato da organização do processo legislativo no Brasil se dar de maneira muito descentralizada é uma das características que contradizem o diagnóstico pessimista sobre o presidencialismo brasileiro.
 
 
Nota: 0.0Você não pontuou essa questão
	
	A
	Apenas as assertivas II e III estão corretas.
Apenas as assertivas II e III estão corretas. Pois a fragilidade dos partidos políticos no Brasil baseada no interesse localista dos deputados, que os faria votar de acordo com preferências individuais, e não partidárias é argumento que os críticos do presidencialismo brasileiro apontam como um dos fatores responsáveis pelo fracasso, e o problema da organização do processo legislativo no Brasil se dar de maneira muito mais descentralizada, não procede pois não é argumento utilizado pelos críticos do sistema. Na verdade, o fato do processo legislativo se dar de maneira centralizada é uma das características apontadas por aqueles que defendem a estabilidade do sistema. Conforme vimos na aula 2 “as principais críticas feitas ao presidencialismo de coalizão brasileiro estavam relacionadas à inovação promovida pelo modelo institucional, ao presidente minoritário, à fragilidade das coligações, à indisciplina partidária e à falta de medidas institucionais que pusessem fim aos impasses entre Executivo e Legislativo (Abranches, 1988; Mainwaring, 1993). Todavia, para Limongi e Figueiredo (1998), esses apontamentos desconsideram algumas características do presidencialismo brasileiro que afetam o funcionamento das instituições e a estabilidade democrática. Um ponto essencial para compreender a suposta fragilidade dos partidos políticos no Brasil é o interesse localista dos deputados, que os faria votar de acordo com preferências individuais, e não partidárias. Limongi e Figueiredo (1998) argumentam no sentido de que essa avaliação considera apenas as circunstâncias eleitorais pelas quais os parlamentares chegam ao poder. Nesse sentido, todo o processo que ocorre dentro da Câmara não interferiria sobre o comportamento legislativo. Para os autores, este é um primeiro equívoco das análises precedentes: desconsiderar os fatores endógenos que podem afetar a atuação do parlamentar. Uma segunda crítica feita aos primeiros trabalhos sobre presidencialismo de coalizão também está relacionada às instituições. Isso porque trabalhos como o de Abranches (1988) e de Mainwaring (1993) dão a entender que as preferências coletivas podem ser compreendidas a partir da soma das consciências individuais dos atores. Entretanto, tal análise é contrária à matriz neoinstitucionalista, a qual esses autores se filiam ao afirmar, por exemplo, que o sistema eleitoral (uma instituição, neste caso) afeta a decisão dos deputados em suas votações no parlamento. Por fim, Limongi e Figueiredo (1998) salientam que as atribuições presidenciais e o poder que elas concedem para a governabilidade foram minimizados por aqueles autores. Além disso, as comparações com os Estados Unidos ignorariam que a organização do processo legislativo nesse país se dá de maneira muito mais descentralizada do que no Brasil. Assim, não seria possível transpor a experiência presidencial norte-americana para o caso brasileiro sem que se levasse em consideração esses aspectos.” (Aula 2)
 
	
	B
	Apenas as assertivas I e III estão corretas.
	
	C
	Apenas as assertivas II e IV estão corretas.
	
	D
	Apenas as assertivas III e IV estão corretas.
	
	E
	Apenas as assertivas I e III estão corretas.

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