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1-_Tema_1-Introducao_a_parasitologia_PARTE1_12_10_2021

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Prévia do material em texto

- Hermenegildo Osvaldo Chitumba
- Ardaia Tomás 
PARASITOLOGIA MÉDICA
UNIVERSIDADE JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS
FACULDADE DE MEDICINA 
HUAMBO
HUAMBO, 12/10/2021
Sumário: 
❑ Parasitologia (introdução)
❑ Ramos da parasitologia
❑ Associações biológicas
❑ Hospedeiro
❑ Ciclo evolutivo ou biológico
❑ Classificação taxonómica
❑ Processo infecioso parasitário
❑ Fontes de infecção parasitárias
❑ Reservatórios e vectores
❑ Portas de entrada dos parasitas no hospedeiro
❑ Adaptação parasitária
❑ Reprodução parasitária
TEMA 1 – PARASITOLOGIA GENERALIDADE
(PARTE 1)
Primeiro transplante de 
coração humano.
3 de dezembro de 1967, o 
cirurgião sul-africano 
Christiaan Barnard paciente 
só sobreviveu 18 dias, 
morrendo de infecção
1. Conhecer os ramos da 
Parasitologia médica.
2. Conhecer as formas de 
reprodução parasitárias
3. Dominar aspectos gerais 
relacionados com a 
parasitologia
OBJECTIVOS
❑ Dentre as enfermidades infecciosas, as produzidas por parasitas
constituem um importante problema de saúde pública. Pois, muitos
estão envolvidos entre as principais causas de morbi-mortalidade
fundamentalmente em África e Ásia.
❑ As parasitoses afectam a milhões de pessoas, prejudicando o
desenvolvimento económico das nações e estão estreitamente
vinculadas com a pobreza e com os sectores sociais mais
desfavorecidos.
❑ Nos países desenvolidos estão sendo reconhecidas com uma
frequência cada vez maior. O controlo das parasitoses é um dos
objectivos prioritários da OMS.
O 1⁄4 apresenta afecção parasitária segundo 
OMS
PARASITOLOGIA 
(INTRODUÇÃO)
ENFERMEDADE QUANTIDADE DE 
INFECTADOS
• Toxoplasmose________1 000 000 000 - 2 000 000 000 
• Ascariose____________1 000 000 000
• Ancilostomídeos______800 000 000- 900 000 000
• Amebíase____________200 000 000- 400 000 000
• Esquistosomose_______200 000 000- 300 000 000
• Malária (paludismo)____200 000 000 - 300 000 000
• Filariose_____________ 250 000 000
• Giardiose____________ 200 000 000
• Oxiurose_____________ 60 000 000 -100 000 000 
• Estrongiloidose________50 000 000 - 80 000 000
• Dracunculose__________ 20 000 000 - 40 000 000 
• Tripanosomose_________ 15 000 000 - 20 000 000
• Leishmaniose__________1 000 000 - 2 000 000 
Paras. introdução CONT.
Assim sendo, torna-se imprescindível para o médico de assistência
o conhecimento da morfología e ciclo evolutivo dos parasitas, com
o objectivo de chegar a um correcto diagnóstico e estabelecer as 
medidas necessárias para o controlo dos mesmos.
Prevalência 
mundial 
estimada das 
infecções
parasitárias
❑ A parasitología é a parte da biología que estuda os
fenómenos de dependência entre os seres vivos.
❑ Qualquer organismo, desde um vírus (parasitário por
definição), à planta o animal mais complexo podem ser
parasitas. Portanto, o campo da parasitología médica está
circunscrito ao estudo de:
✓ Protozoários,
✓ Helmintos
✓ e Artrópodes que afectam ao homem.
Paras. introdução CONT.
1. Protozoología (Filos): 
• Sarcomastigophora, 
• Apicomplexa, 
• Ciliophora
• Microspora. 
RAMOS DA PARASITOLOGIA
2. Helmintología (Filos):
a) Nemathelminthes - Nematelmintos
b) Platyhelminthes - Platelmintos,
compreende: 
• Classe Cestoda e 
• Classe Trematoda.
3. Artropodología : 
a) Artropoda compreende: 
• Classe Insecta, 
• Classe Arachnida
• Crustácea.
ASSOCIAÇÕES BIOLÓGICAS 
❑Parasitismo
❑Comensalismo
❑Mutualismo
❑Inquilinismo
❑Simbiose
ASSOCIAÇÕES 
BIOLÓGICAS 
❑ Hóspede ou hospedeiro: são aqueles seres (vertebrados e
invertebrados) implicados no ciclo evolutivo dos parásitas aos quais
o recebem ou alojam; é o organismo que recebe ao parasita.
❑ Hospedeiro definitivo (HD): é o que alberga a forma adulta do
parasita no qual reproduz-se sexualmente. Ex: o homem é o HD d
Ascaris lumbricóides.
❑ Hospedeiro intermediário (HI): é o que alberga as formas larvais
em desenvolvimento no qual se reproduzem de maneira assexual.
Por ex., caracóis do género Lymnaea são HI da Fascíola hepática.
-ACTIVO - Quando inocula o parásita a um novo hospedeiro.
-PASSIVO - apenas serve de albergue provisório a uma larva em
tránsito.
HOSPEDEIRO
❑ Hospedeiro accidental (HA): É aquele que não está envolvido no
ciclo natural de uma parasitose.
❑ Hospedeiro paraténico ou de transporte (HP): É o hospedeiro
acidental no qual o parasita não evoluciona, ou seja não continua
com o seu ciclo habitual, portanto pode sobreviver alojado nos
tecidos. Ex: o homem como hospedero paraténico de larvas de
moscas; os peixes são HP de Gnathostoma spinigerum.
❑ Hospedeiro habitual (HH): É o que regularmente e de maneira
habitual, aloja um parasita determinado.
❑ Hospedeiro vicariante (HV): É o que, em condições especiais, na
ausência do hospedeiro habitual serve de hospedeiro a um dado
parasita.
Hospedeiro CONT.
❑ Ciclo evolutivo é o conjunto de processos, transformações ou estádios
que realiza um parasita para chegar ao hospedeiro, desenvolver-se e
nele produzir formas infectantes que assegurem a sobrevivencia da
propia espécie. O ciclo de vida mais simples é o que permite aos parasitas dividirem-se no
interior de seu hospedeiro, aumentar seu número, e ao mesmo tempo, produzir formas que saiam ao
exterior para infectar outros novos hospedeiros. Este ciclo existe principalmente nos protozoários.
❑ Nos helmintos apresentam-se outros tipos de ciclos que requerem a
saída ao exterior de ovos ou larvas, que em circunstâncias propícias de
temperatura e humidade chegam a ser infectantes.
❑ Nos ciclos mais complexos existem HI nos quais as formas larvais
crescem ou multiplicam-se antes de passar aos hospedeiros definitivos.
CICLO EVOLUTIVO OU BIOLÓGICO
1. Ciclo directo: 
• O parasita têm apenas um hospedeiro, em cujo
organismo chega sem intervenção de outro.
2. Ciclo indirecto: 
• O parasita necessita de um HD e um ou mais
HI.
O dominio de cada 1 dos ciclos biológicos dos parasitas facilita ao médico o diagnóstico 
das enfermidades infecciosas e, sobretudo, permite-lhe tomar medidas curativas que 
restauram a saúde de seus pacientes, assim como as medidas preventivas que protejam a 
comunidade do surgimento de novos casos. 
Ciclo evolutivo CONT.
Os ciclos 
biológicos 
comprendem
dois tipos 
básicos:
1. Sua localização no hospedeiro
2. Maior ou menor exigência a vida parasitária
3. De acordo com seu grau de parasitismo
4. A capacidade ou não de produzir enfermedade no homem
5. As anormalidades de localização
6. Localização habitual
7. As especificidades alimentares
8. Número de hospedeiros necessários para o ciclo evolutivo
9. A especificidade hospedeiro-parasita.
CLASSIFICAÇÃO TAXONÓMICA
Os parasitas se 
podem classificar de 
distintas formas:
1. Sua localização no hospedeiro
A. Ectoparasitas: vivem sobre a superficie externa do corpo dos hospedeiros;
parasitam pele, faneras e mucosas das cavidades naturais abertas até ao
méio externo. Ex: piolhos, ácaros, carraças, algumas larvas de moscas.
B. Endoparasitos: são aqueles que vivem dentro do corpo do hospedeiro,
locali- zam-se nos pulmões, tubo digestivo, fígado e outros tecidos. Ex:
céstodosz tremátodos, nemátodos e protozoários.
C. Citoparasitos: são os parasitas obrigatoriamente endocelulares. Ex:
Plasmódios, e Toxoplasma gondii.
D. Histoparásitos: são parasitas dos tecidos não obrigatoriamente
endocelulares. Ex: aglomerados de amastigotes de Trypanosoma cruzi no
miocárdio; larvas de Trichinella spiralis nos músculos; Entamoeba histolytica
nos tecidos da parede intestinal.
E. Hemoparasitos: são aqueles que de forma transitória são observados no
sangue. Por exemplo, plasmódios e tripanosomas em suas fases
sanguíneas.
Classificação taxonómica CONT.
2. Maior ou menor exigência a vida parasitária
A. Obrigatórios:os que não podem prescindir da vida parasitária, têm
de parasitar para viver. Estes por sua vez podem ser permanentes,
periódicos ou temporários.
B. Facultativos: os que têm a facultade de viver indistintamente, livres
na natureza ou parasitando a outro ser. São seres de vida livre que em
circunstancias favoráveis fazem vida parasitária, seja em forma larvária
ou estagio adulto; é o que sucede com certos protozoários e larvas de
artrópodos, que puedem parasitar feridas e ulcerações em indivíduos
com pouca higiene; outro exemplo são os fungos .
C. Acidentais: são os que se implantam transitoriamente, em condições
fortuitas, em diferentes hospedeiros. Não são verdadeiros parasitas e
ocasionalmente podem passar ao hospedeiro; encontram-se fazendo um
parasitismo para o mesmo que para o qual estão adaptados.
Classificação taxonómica CONT.
A. Permanentes: são os que indispensavelmente devem
viver toda sua vida no hospedeiro.
B. Periódicos: quando comportam-se como obrigatótios
isolamente durante algum período de seu ciclo
evolutivo.
C. Temporários: os que são parasitas no momento de
procurar alimento, e fazem vida livre o resto do tempo.
Ex: as pulgas.
Classificação taxonómica CONT.
3. De acordo com seu grau de parasitismo
4. De acordo com a capacidade ou não de produzir enfermedade no homem
A. Patógenos: aqueles que têm a capacidade produzir lesão
ou enfermedade. Ex: Plasmodium spp.
B. Não patógenos: aqueles que não causam enfermedade ou
dano. Ex: Entamoeba coli.
5. De acordo com as anormalidades de localização:
A. Atópicos ou erráticos: quando o parasita localiza-se em algum
orgão que não é aquele em que habitualmente pode encontrar-se,
ou regularmente vive e ocasionam algumas vezes graves
perturbações. Ex: A. lumbricoides, habitante do ID, pode-se localizar
no colédoco ou conducto de Wirsung onde produz graves
obstruções.
B. Extraviados ou desviados: são parasitas de um hospedeiro que
se implantam em outros. Refere-se ao parasita que anormalmente
aloja-se em um hospedeiro que não é o habitual para ele. Ex:
Dipylidium caninum, própio do cão, localiza-se no homem.
Classificação taxonómica CONT.
6. De acordo com sua localização habitual:
A. Cavitários: são aqueles encontrados no interior das
cavidades do organismo e na luz de orgão como ID e G. Ex:
Giardia lamblia, Entamoeba
B. Hísticos: são parasitas do sangue, linfa e o líquido intersticial
dos diferentes tecidos, desde o conjuntivo ao sistema nervoso
central. Ex: Trypanosoma cruzi e Toxoplasma gondii.
7. De acordo com as especificidades alimentares
A. Estenotróficos: são os que têm exigência para um único
alimento. Ex: piolhos da cabeça e o corpo.
B. Euritróficos: são os que se alimentam das diferentes
substâncias que encontram no organismo do hospedeiro. Ex:
Necator americanus, Enterobius vermicularis e E. histolytica.
Classificação taxonómica CONT.
8. De acordo com o número de hospedeiros necessários para o 
ciclo evolutivo:
A. Monoxenos ou parasitas de evolução directa: são os que
completam seu ciclo parasitando um único hospedeiro, o
definitivo. Não têm hospedeiros intermediários. Ex: E. histolytica
e A. lumbricoides.
B. Heteroxenos ou parasitas de evolução indirecta: tem um
hospedeiro definitivo e outro ou outros intermediários para que
sua evolução se complete. Ex: Wuchereria bancrofti e
Schistosoma mansoni.
Classificação taxonómica CONT.
Os heteroxenos por sua vez podem ser:
i. Diheteroxenos: têm dois hospedeiros diferentes, um que é
o definitivo, alberga histolytica, ancilostomídeos, etc. A forma
adulta e outro que é o intermediário, que aloja a forma
larvária. Por Ex: Taenia saginata.
ii. Poliheteroxenos: tem um hospedeiro definitivo e dois
hospedeiros intermediários sucessivos que albergam duas
formas larvárias diferentes. Ex: Clonorchis sinensis e
Diphyllobothrium latum.
iii. Diheteromonoxenos: são os que podem realizar
indistintamente uma evolução directa em um só hospedeiro
e uma indirecta a través de dois hospedeiros, um definitivo e
outro intermediário. Ex: Hymenolepis nana.
iv. Autoxenos: são parasitas para os quais um mesmo
organismo desempenha o papel de hospedeiro definitivo e
intermediário; os adultos oucupam uma localização e as
larvas outra. Ex: Trichinella spiralis.
Classificação taxonómica CONT.
9. De acordo com a relação com especificidade do 
hospedeiro-parásito:
A. Estenoxenos: são aqueles que em um estádio determinado de sua
vida (forma adulta o larvária) apenas localizam-se em uma espécie
zoológica determinada. Tem uma elevada selectividade de
hospedeiros. Ex: Enterobius vermicularis.
B. Eurixenos: podem infectar a diversas espécies de animais. O
mesmo localizam-se no homem que em qualquer outra espécie
animal, embora mais distantes zoológicamente; por tanto, têm
pouca especificidade. Ex: Fascíola hepática.
C. Oligoxenos: são aqueles que podem localizar-se em espécies
zoológicamente muito próximas. Ex: Echinococcus granulosus.
Classificação taxonómica CONT.
❑ Os parasitas, como todos os seres vivos, estão classificados em
grupos estudados pelos taxonomistas. Estes grupos de maor a menor
são:
✓ Reino, Phyllum,
✓Classe, Ordem,
✓familia, Género
✓e a Espécie (é a unidade biológica)
❑ O nome científico dos parasitas expressa-se em duas palavras; o
primeiro vocábulo no sistema binomial corresponde ao género e o
segundo à espécie. O nome genérico deve escrever-se sempre com
maiúscula em tanto que o específico deve escrever-se com minúscula.
Sempre se usa letra itálica o sublinhada. Ex: Ascaris lumbricoides.
❑ A combinação que se usa para denominar uma espécie animal ou
vegetal se chama-se nomenclatura binomial.
Classificação taxonómica CONT.
❑ A infecção parasitária sucede quando o hospedeiro alberga
parasitas que não o causam lesão ou enfermedade, o qual
constitue o estado de portador são, no entanto muitas vezes pode
haver infecção parasitária sem que haja manifestações clínicas.
❑ A enfermedade parasitária apresenta-se quando o hospedeiro
sofre alterações patológicas e apresenta sintomas; é dizer, há
alteração da saúde do homem como resultado de uma
interrelação “não exitosa” entre o hospedero e o parasita. Ante
este feito, as enfermedades parasitárias podem ser assintomáticas
e inclusive em caso de existir manifestações clínicas, estas são
diferentes, como tambem diferente pode ser o dano.
❑ O termo infestação utiliza-se para parasitismo externo por
artrópodos ectoparasitos o a presença de parasitas sobre a terra
ou plantas.
PROCESSO INFECCIOSO PARASITÁRIO
❑ N´alguns casos a mesma pessoa infectada pode ser a fonte de
reexposição, neste caso trata-se de uma autoinfecção, a qual
pode ser externa ou interna.
❑ Os conceitos de infecção e processo infeccioso reflexam o
conjunto de eventos biológicos que ocorrem no macroorganismo
ao ser agredido com éxito pelo agente agente patógeno,
independentemente de que tal agressão desencadeie um
processo patológico, encoberto ou manifesto, o mantenha um
estado de portador de duração variável, devido a persistência do
parasita dentro do hospedeiro.
Processo infeccioso parasitário CONT.
Outros termos que se devem ter em conta:
❑ Período de incubação: é o intervalo que ocorre entre a infecção e a
aparição de manifestações clínicas.
❑ Período pre-patente: Corresponde ao tempo que transcorre entre a
entrada do parasita ao hospedeiro e o momento em que seja possível
observar a presença de alguma das formas do parasita ou seus
productos, nas fezes, no sangue circulante (parasitémia), mediante
aspiração, biópsia ou outros procedimentos de diagnóstico. Este período
varía de um ou mais días a semanas ou meses, dependiendoda espécie
particular de parasito e ou capacidade de desenvolver-se no hospedeiro
determinado.
❑ Período patente: é o tempo no qual o parasita pode ser demonstrado no
hospedeiro. Este período geralmente coincide com a fase activa da
enfermedade.
❑ Período subpatente: É aquele em que não se encontram parasitas
durante algum tempo, porque permaneceem em menor quantidade em
lugares difíceis de demostrar. Pode coincidir com períodos clínicos de melhoría,
equivalentes a etapas latentes da enfermedade. Cuando os parasitos se fazem patentes de
novo e aparecem os síntomas outra vez, se considera-se que houve uma recaída. Pode
suceder no caso da malária por Plasmódium vivax.
Processo infeccioso parasitário CONT.
❑ As propiedades agressivas de cada espécie e/ou cepa de
parasita desempenham um papel de primera ordem no
desenvolvimento da infecção e seu desenvolvimento ou não
em enfermedade:
1. Patogenicidade: é a capacidade de um agente infeccioso de
producir enfermedade.
2. Virulência: é o grau de patogenicidade de um agente infeccioso.
3. Invasividade: refere-se a capacidade para penetrar nos tecidos do
hospedeiro, multiplicar-se, disseminar-se.
E outras…
Processo infeccioso parasitário CONT.
❑ Água e solo contaminados
❑ Alimentos contaminados que contenham estágios imaturos infectantes do
parasita
❑ Insectos hematófagos
❑ Animais domésticos o selvagens que alberguem o parasita
❑ Outras pessoas, suas vestes ou meio ambiente imediato que os parásitos
tenham contaminado.
❑ Autoinfecções repetidas.
FONTES DE INFECÇÃO PARASITÁRIA
RESERVATÓRIOS
❑ Consideram-se como reservatórios o homem, animais, plantas ou matéria
inanimada, que contenham parasitas ou outros organismos que possam viver ou
multiplicar-se neles ser fonte de infecção para um hospedeiro susceptível. É o habitat
natural do parasita. No caso das parasitoses humanas, o homem é o principal
reservatorio, debido a que a maioría dos parasitas que o afectam passam de homem
a homem. Podem ser tambem outros animais como os porcos , ex. caso das
triquinoses e a ténia do porco.
• VECTORES
❑ É um artrópode ou animal invertebrado que transmite o parasita ao hospedeiro, seja
por inoculação ao picar, por depositar o material infectante na pele ou mucosas, ou
por contaminar alimentos e outros objectos. Os mesmos podem ser:
✓ Portadores mecánicos: aquelos em que o agente patógeno é transportado
na superfície do vector. O vector é es um transportador simples, não
indispensável para a sobrevivencia natural do agente patógeno. Por
exemplo, moscas e baratas.
✓ Portadores biológicos: os paraditas evoluem multiplicam-se neles, e
desenvolvem alguma fase de sua evolução. Neste caso, o vector é um H
indispensável para a sobrevida natural do agente patógeno. Ex: simúlidos e
insectos da família Reduviidae.
RESERVATÓRIOS E VECTORES
❑ Digestiva: no caso dos protozoários intestinais, o estádio de quisto
é a forma infectante; nos vermes redondos comuns, o estagio de ovo
embrionado; e em outros pela ingestão de alimentos que contenham
estágios larvares infectantes.
❑ Respiratoria: inalação de ovos de E. vermicularis do ar até a
faringe posterior.
❑ Cutánea e mucosa: penetração a partir do solo e atravéz da pele.
Ex: Strongyloides stercoralis e ancilostomídeos.
❑ Orifícios de cavidades naturais: transmámaria (aleitamento) com
espécies de Strongyloides e ancilostomídeos.
❑ Transplacentária (congénitas): Toxoplasma gondii, Plasmodium
spp.
❑ Contacto sexual: Trichomonas vaginalis.
❑ Vectorial: requerem artrópodes chupadores de sangue e os
parasitas são introduzidos com a picadura. A transmissão por
artrópodes depende de medidas sanitárias inadequadas. Ex: filárias e
tripanossomas.
VÍAS DE ENTRADA AO HOSPEDEIRO
❑ Os parasitas durante sua evolução sofreram
tansformações morfológicas e fisiológicas para poder
adaptar-se a vida parasitária. A maioría carece de orgão
dos sentidos desenvueltos e o SN é rudimentar. O aparelho
digestivo quando existe está adaptado para a absorção de
alimentos já ingeridos.
❑ O aparelho circulatório, respiratório e de excreção são
muito simples. Alguns adquiriram orgãos de fixação como
ventosas, ganchos, etc., o sistema que apresenta maiores
mudanças é o reproductor, a morfología modificou-se para
facilitar seu contacto com os orgãos do hospedeiro.
ADAPTAÇÕES PARASITÁRIAS
1. Assexuada
REPRODUÇÃO DOS PARASITAS
a) Fissão binária: é mais frequente. Consiste na divisão longitudenal ou
transversal das formas vegetativas, dando 2 células filhas iguais a que
lhes deu origem. Este tipo de divisão pode ser mitótica ou amitótica. Ex: amebas, flagelados
e ciliados.
b) Fissão múltipla (esquizogonia): divisão múltipla do núcleo com
migração a periferia do citoplasma e a formação dos esquizontes com
número variável de merozoitos. Neste tipo de divisão uma célula dá
origem a várias formas vegetativas. A célula hospedeira destroi-se os
merozóitos repetem este processo.
c) Endodiogenia: processo de brotação interna (em Apicomplexa) que
da formação de duas células filhas as quais ocupam todo o citoplasma da
célula mãe, que termina por desaparecer.
a) Singamia: união de duas células sexuais haplóides para formar o ovo 
ou zigoto.
b) Conjugação: intercâmbio de material nuclear das células progenitoras, 
o que se observa apenas nos ciliados. 
Nos helmintos, vermes parasitas pode ocorrer que: 
c) Que sejam de sexos separados (dióicos) e logo após a fecundação da fêmea ,
esta elimine ovos (ovípara) ou embriões (vivípara).
d) Que sejam hermafroditas e eliminam ovos.
e) Que desenvolvem óvulos não fecundados que originarão larvas; que evolucionem
a adultos sexualmente diferenciados (partenogenéticos).
2. Sexuada:
CONCLUSÕES
❑ As enfermidades parasitárias constituem um
importante problema de saúde no mundo actual, sendo
sua prevalência maior nos países do terceiro mundo.
❑ A parasitología médica dedica-se ao estudo de
artrópodes, helmintos e protozoários, parasitas
capazes de produzir enfermidades no homem.
❑ Muitos dos protozoários são patogênicos ao homem e
encontram-se entre as principais causas de
enfermidade e mortalidade.
TRABALHO INDEPENDENTE
❑ Buscar as complicações das enfermidades causadas
pelos géneros estudados
• “Si lo escucho lo olvido”
• “Si lo veo lo entiendo”
• “Si lo hago lo aprendo”
Confucio
•Muito obrigado 
•Twapandula
•Thanks
Contacto: 
Chitumba16@gmail.com 
FIM
Referência Básica: 
1. Llop Hernández, A. ; Valdés-Dapena Vivanco, M. M. & Zuazo Silva, J. L. 
Microbiología, Parasitología Médicas TOMOIII, 2001. La Habana: Editorial 
Ciencias Médicas. ISBN 959-7132-52-4.
PARASITOLOGIA GENERALIDADE CAP. 76
Referências complementares:
1. Neves DP, Melo AL, Linardi PM, Vitor RWA. Parasitologia Humana, 2005.
11ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
2. Ministério da Saúde. Doenças infecciosas e parasitárias : Guia de bolso,
2010. 8. Ed. Brasil: Ministério da Saúde. ISBN 978-85-334-1657-4.
3. Armour J, Duncan JL, Dunn, AM; Jennings FN e Urquhart GM. Parasitologia
veterinária 1998. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A.
ACTIVIDADE 4-5

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