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Resumo Terceirização

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Capítulo XII 
Trabalhador temporário
No direito do trabalho, a regra são os contratos de duração indeterminada.
No brasil a disciplina do trabalho temporário surgiu com a lei nº6.019/74. 
 Conceito
“aquele prestado por pessoa física a uma empresa, para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviço. Contrato obrigatoriamente escrito.”
 Vantagens
Maior flexibilidade.
 Prazo de Duração
90 dias, salvo autorização do Ministério do Trabalho.
 Co-contratantes
O contrato de trabalho será nulo se não se destinar a serviço transitório, de substituição de pessoal ou acréscimo extraordinário de serviço. A nulidade acarreta vínculo empregatício direto com a tomadora (art. 3ª da CLT). Vedada a contratação de estrangeiro.
 Poder de comando
O empregador se submete à dupla autoridade: a da empresa de trabalho temporário e a da empresa cliente ou tomadora.
A empresa de trabalho temporário delega o poder de comando ao tomador, mas com ele o empregado não mantem relação de emprego. Seu empregador é a empresa de trabalho temporário
 Direitos assegurados ao trabalhador temporário
Exemplo: - gratificação natalina, adicional noturno, horas extras, PIS, terço de férias, mas não o aviso prévio, pois trata-se de contrato por prazo determinado. Jornada de trabalho de 44 horas.
 Contrato de trabalho temporário seguido de contrato de experiência
A jurisprudência tem considerado fraudulenta a celebração de contrato de experiência apos contrato temporário.
 Justa causa
O trabalhador temporário pode ser dispensado por justa causa (482 da CLT). Se a falta for do empregador, o trabalhador poderá pedir a rescisão indireta.
Competência
A Justiça do Trabalho é competente para dirimir controvérsia existente entre as partes, devendo ser chamada em juízo pelo reclamante as duas empresas	, pois, em caso de falência da empresa de trabalho temporário, responde solidariamente a tomadora.
TERCEIRIZAÇÃO NO DIREITO DO TRABALHO
2.1. Terceirização lícita e ilícita. Entes estatais e terceirização. Responsabilidade.
	O fenômeno da terceirização consiste em transferir para outrem atividades consideradas secundárias, ou seja, de suporte, atendo-se a empresa a sua atividade principal. Assim, a empresa se concentra na sua atividade-fim, transferindo as atividades-meio.
Teoricamente, o objetivo da terceirização é diminuir os custos e melhorar a qualidade do produto ou do serviço.
Entre os malefícios da terceirização em atividade-fim das empresas encontram-se a violação ao princípio da isonomia, a impossibilidade de acesso ao quadro de carreira da empresa usuária dos serviços terceirizados, além do esfacelamento da categoria profissional.
A função da responsabilidade é servir como sanção civil, de natureza compensatória. Essa sanção funda-se na culpa (responsabilidade subjetiva) e no risco (responsabilidade objetiva).
O tomador de serviços responderá, na falta de previsão legal ou contratual, subsidiariamente, pelo inadimplemento das obrigações sociais a cargo da empresa prestadora de serviços. Trata-se de uma responsabilidade indireta.

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