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Prova Pref. FlorianópolisSC - ESAG - 2004 - para Professor de História.pdf

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Prefeitura Municipal de Florianópolis – Edital 002/2004 
Cargo – 6094 – Professor III – História 
 
Execução Fundação ESAG Página 1 de 15 
CARGO – 6094 – PROFESSOR III – HISTÓRIA 
PROVA OBJETIVA – CONHECIMENTOS GERAIS 
 
1. Segundo a Lei Complementar n° 170 – Lei do Sistema Estadual de 
Ensino de Santa Catarina, a educação escolar, no Estado de Santa 
Catarina, obedece aos seguintes princípios: 
 
I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola. 
II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o 
pensamento, a arte e o saber. 
III. Respeito à individualidade, às diferenças pessoais, aos valores e 
capacidades coletivas, reforço às desigualdades e defesa do 
patrimônio público. 
IV. Gestão democrática do ensino, valorização dos profissionais da 
educação e promoção da justiça social. 
 
 Estão corretas as assertivas: 
 
a) Somente I, II e IV. 
b) Somente II, III e IV. 
c) Somente II e III. 
d) Somente I, III e IV. 
 
 
2. Quando o/a professor/a elabora seu plano de ensino, encontra-se diante 
de uma opção ou dilema muito genérico. Precisa “ensinar” a certos 
alunos/as determinados conteúdos, ou seja, necessita desenvolver um 
currículo. Nessa situação, é preciso partir, ao menos de três 
considerações corretas e usuais em educação. Assinale a alternativa 
correta: 
 
a) Desconsiderar as condições situacionais da escola, rever o 
reagrupamento de alunos/as para formação de turmas, e a 
experiência do professor. 
b) Condições da situação na qual se realiza o planejamento, a garantia 
de implantação de novos paradigmas de avaliação, e os conselhos 
do corpo diretivo, em virtude de conhecerem melhor a escola. 
c) Condições da situação na qual se realiza o planejamento, o currículo 
dado aos professores e as condições materiais, e o grupo de 
alunos/as por possibilidades e necessidades concretas. 
d) Inexperiência dos/as professores/as e equipe pedagógica, o 
currículo imposto pelos sistemas de ensino, e a forma de gestão da 
unidade educativa. 
 
 
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Prefeitura Municipal de Florianópolis – Edital 002/2004 
Cargo – 6094 – Professor III – História 
 
Execução Fundação ESAG Página 2 de 15 
3. As práticas do cotidiano escolar têm, por trás de si, vários condicionantes 
políticos e sociais que configuram diferentes concepções de homem e 
sociedade, e como conseqüência, diferentes concepções de escola, 
aprendizagem, relação professor/a – aluno/a, técnicas pedagógicas, entre 
outras. Conforme Libâneo (1988), as tendências pedagógicas 
classificam-se em duas grandes vertentes: 
 
a) Pedagogia Liberal (libertadora, libertária e crítico-social dos 
conteúdos) e Pedagogia Progressista (tradicional, renovada 
progressista, renovada não diretiva e tecnicista). 
b) Pedagogia Autoritária (tradicional, renovada progressista, renovada 
não diretiva e tecnicista) e Pedagogia Capitalista (libertadora, 
libertária e crítico-social dos conteúdos). 
c) Pedagogia Liberal (tradicional, renovada progressista, renovada não 
diretiva e tecnicista) e Pedagogia Progressista (libertadora, libertária 
e crítico-social dos conteúdos). 
d) Pedagogia Liberal (tradicional, renovada não diretiva e tecnicista) e 
Pedagogia Emancipatória (libertadora, renovada progressista, 
libertária e crítico-social dos conteúdos). 
 
4. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96, em um 
dos seus artigos afirma: “Os currículos do ensino fundamental e médio 
devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, a em cada 
sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, 
exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, 
da economia e da clientela”. Conforme o enunciado, assinale a alternativa 
correta. 
 
I. Os currículos a que se refere a LDB devem abranger, 
obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o 
conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e 
política, especialmente do Brasil. 
II. O ensino da arte constituirá componente curricular opcional, nos 
diversos níveis da educação, podendo ser oferecido nas mais 
diversas linguagens, objetivando o desenvolvimento cultural dos 
alunos. 
III. A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é 
componente curricular obrigatório da Educação Básica. 
IV. As disciplinas de História e Geografia são de caráter obrigatório, 
porém deverão ser adequadas a cada região ou comunidade em que 
vivem os alunos. 
 
 Está(ao) correta(s) a(s) assertiva(s): 
 
a) Somente I e III estão corretas. 
b) Somente I e IV estão corretas. 
c) Somente I, II e IV estão corretas. 
d) Somente a I está correta. 
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Cargo – 6094 – Professor III – História 
 
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5. Quando temos a preocupação com a elaboração do Projeto Político 
Pedagógico, logo pensamos na concepção filosófico-pedagógica, na 
organização escolar e na organização do ensino. O artigo 3o da resolução 
17/99 do Conselho Estadual de Educação de Santa Catarina estabelece 
que a concepção filosófica, definida como norteadora do processo ensino-
aprendizagem, deve: 
 
I. Definir a concepção de mundo, sociedade, homem e escola que 
quer trabalhar e produzir. 
II. Definir a função sócio-econômica e pública da escola, e ainda definir 
as inter-relações de poder dentro da escola. 
III. Materializar as condições necessárias à garantia dos direitos e 
deveres dos segmentos que compõem a comunidade escolar: 
alunos, pais, professores e corpo diretivo-administrativo. 
IV. Definir que as deliberações deverão seguir a seguinte ordem 
hierárquica de poder: diretor da escola, conselho deliberativo, APP’s, 
Grêmio Estudantil. 
Está(ao) correta(s) a(s) assertiva(s): 
a) Somente III e IV estão corretas. 
b) Somente I e III estão corretas. 
c) Somente I, II e IV estão corretas. 
d) Somente a I está correta. 
 
6. Os limites de idade na escolaridade obrigatória variam entre os países e 
segundo as circunstâncias históricas que afetaram cada um deles. No 
Brasil, a faixa etária de escolaridade está compreendida entre 07 e 14 
anos. Quanto ao ensino obrigatório é correto afirmar: 
 
a) A obrigatoriedade representa um projeto de socialização do cidadão, 
a oportunidade e a intenção de sentar as bases de uma cultura 
comum para todo um grupo social. A educação, com seu efeito 
socializador, homogeneíza crenças, aspirações, valores e 
comportamentos básicos para manter uma ordem numa sociedade 
complexa. 
b) A educação nas sociedades em desenvolvimento, como no Brasil, 
apesar de obrigatória em determinada faixa etária, tem o caráter de 
garantir privilégios, onde os sujeitos de classes de melhor poder 
aquisitivo optam por matricular seus filhos em escolas privadas e de 
melhor qualidade. 
c) As condições sociais, como trabalho dos pais e centros de 
interesses dos meninos/as e jovens na sociedade contemporânea, 
tendem a acabar com a obrigatoriedade da educação. 
d) A escolarização obrigatória não é uma necessidade em sociedades 
avançadas, pois a educação nessas sociedades pode ser 
desenvolvida através de trabalhos no meio familiar, igrejas e 
instituições sociais: conselhos comunitários, clubes sociais, entre 
outros. 
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7. Enumere as lacunas da coluna B de acordo com o termo conceitual 
apresentado na coluna A: 
 
Coluna A 
1. Percepção da educação brasileira nos anos 70. 
2. Perspectiva curricular da educação popular. 
3. Perspectiva da pedagogia crítico-social dos conteúdos. 
4. Movimento de renovação curricular da década de 80 do século 
XX. 
Coluna B 
( ) Focaliza questões referentes ao conhecimento escolar, propondo-
se a resgatar a importância dos conteúdos e a ressaltar a função 
básica da escola – a transmissão do saber sistematizado, a 
transmissão dos conteúdos escolares. 
( ) Adota-se o ponto de vista que a escola deve transmitir a todos a 
que ela tenha acesso, sem discriminação, o “saber universal”, ou 
seja, o saber historicamente acumulado, necessário à formação 
de cidadãos. 
( ) A abordagem crítica de questões curriculares no Brasil acentua-
se quando se inicia o processo de redemocratização do país, e 
especialistas brasileiros, preocupados com os altos índices de 
evasão e repetência, problematizam o currículo e a estrutura da 
escola. 
( ) Para pensar a escola e o currículo, os autores rejeitam a 
dicotomização entre saber sistematizado e conscientização, 
argumentando que tudo que é ensinado e aprendido precisa sê-lo 
criticamente. 
 
A seqüência correta da Coluna B, de cima para baixo é: 
 
a) 3, 4, 2, 1. 
b) 4, 2, 1, 3. 
c) 1, 2, 4, 3. 
d) 3, 4, 1, 2. 
 
 
8. Os Parâmetros Curriculares Nacionais desenvolvidos para o ensino 
fundamental destinam-se a todos os/as brasileiros/as e objetivam alcançar 
e fortalecer a formação da cidadania. A proposta para o trabalho com a 
ÉTICA preconiza conteúdos que priorizam o convívio escolar. São eles: 
 
a) Justiça, indiferença, igualdade, diálogo e intolerância. 
b) Respeitabilidade, amor ao próximo, justiça coletiva e regras sociais. 
c) Solidariedade, individualismo, autonomia do sujeito e diálogo. 
d) Respeito mútuo, justiça, diálogo e solidariedade. 
 
 
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9. Coloque (F) para Falso e (V) para Verdadeiro e assinale alternativa 
correta: 
 
( ) O argumento da universalidade da cultura escolar significa que 
cabe à escola transmitir saberes “públicos”, explicitamente 
formulados e controlados, aos quais todos possam ter acesso 
potencial e que apresentem valor independentemente das 
circunstâncias e dos interesses particulares. 
( ) A aprendizagem em sala de aula é sempre individual, limitada às 
relações frente a frente de um professor/a e um aluno/a. Apesar 
de acontecer dentro de um grupo social, processa-se 
individualmente, isto é, de aluno para aluno. 
( ) Um dos pontos mais significativos do movimento da 
reestruturação escolar é o do desenvolvimento curricular baseado 
na escola, que funciona como uma unidade básica de mudança, 
em função do protagonismo dos atores/atrizes, sobretudo dos 
professores/as e alunos/as, e da busca dos critérios de qualidade.
( ) O ensino é uma atividade teórica que se propõe a dirimir dúvidas 
educativas, objetivando orientar professores/as e alunos/as num 
sentido determinado, e a exercer influências na constituição da 
escola e na forma de gestão. 
( ) Na perspectiva heurística da prática escolar, com a consciência 
da importância e transformação de significados como finalidade 
educativa, o dilema entre o conhecimento acadêmico e o 
conhecimento do aluno/a como ponto de partida para os 
processos de aprendizagem é resolvido sempre a favor do 
conhecimento do aluno. 
 
A seqüência correta é: 
 
a) F, V, F, V e F. 
b) V, F, V, F e V. 
c) F, F, V, V e V. 
d) V, F, V, V e V. 
 
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10. Quando analisamos modelos sistematizados para propostas de mudança 
educativa, constatamos que tanto a descentralização como a 
centralização são instrumentos para a gestão de problemas permanentes, 
cujas soluções se situam em tempos e contextos específicos. Aplicando o 
quadro conceitual abaixo, assinale a alternativa correta: 
 
 Central 
 B 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a) O vetor principal da descentralização educativa é o da 
territorialização da decisão, isto é, o reconhecimento de que 
territórios são recursos instrumentais para a democratização e a 
eficiência. 
b) A crítica à heterogeneidade e à defesa de uma democracia próxima 
dos atores, com competência para interpretar localmente as 
decisões centrais, não são aspectos de maior relevância nas 
políticas centralizadas. 
c) A indefinição dos limites entre as dimensões de localização do poder 
(nível central ou nível local) e de assunção do poder 
(responsabilidade política e responsabilidade profissional) é uma das 
questões em permanente debate na concepção de política curricular 
de consenso entre os atores e que não merece relevância na 
discussão de descentralização educativa. 
d) A política centralista tem papel predominante, nos territórios locais, 
na contextualização da política curricular mediante a concepção, 
implementação e avaliação de projetos curriculares que são 
recontextualizados em função de orientações políticas que 
assegurem a igualdade. 
 
 
 
C Profissional
D 
 Políticas curriculares 
Política A
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PROVA OBJETIVA - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
 
11. "A transversalidade, atrelada aos PCNs (Parâmetros Curriculares 
Nacionais), publicados pelo Ministério da Educação, apresenta temas que 
devem nortear a elaboração dos objetivos, programas e conteúdos que 
serão desenvolvidos por professores e alunos nas escolas brasileiras." 
Entre o conjunto de temas transversais propostos, assinale a seguir a 
alternativa que NÃO é citada explicitamente nessa proposta. 
a) Saúde e Meio Ambiente. 
b) Orientação Sexual; Trabalho e Cultura. 
c) Ética e Pluralidade Cultural. 
d) Meios de Comunicação e Movimentos Sociais. 
 
12. "Sabendo que o ensino é algo dinâmico e necessita adaptar-se às 
diversas realidades dos alunos, o professor pode e deve renovar o ensino 
da História, tanto numa abordagem tradicional como na implantação de 
eixos temáticos." (Freitas Neto, 2003). 
Para que isso se realize, o professor de História deve estar atento, entre 
outros tantos pontos, para o constante da alternativa: 
a) O professor poderá alcançar sempre seus objetivos, desde que 
consiga cooptar seus alunos para desenvolver o conteúdo que mais 
se enquadra com seu preparo teórico e prático. 
b) A inovação representada pela transversalidade já garante por si só a 
articulação dos conteúdos históricos divididos de forma tradicional 
ou dentro de propostas inovadoras. 
c) Refletir com os alunos sobre o que se ensina, porque se ensina e 
onde quer se chegar, para que eles sejam partícipes desse processo 
de aprendizagem. 
d) O reduzido número de aulas para o ensino de História nas séries do 
ensino fundamental, impede a realização de mudanças no trabalho 
do professor. 
 
13."Estamos assistindo, na sociedade moderna, à crise dos modelos: a crise 
do modelo de Estado, do emprego, da família, enfim, a crise do homem 
moderno." 
Diante de tantos desafios, o papel do educador, do professor de História 
é: 
a) levar o aluno a entender que somente pelo estudo da História ele 
poderá pensar as crises que o homem contemporâneo enfrenta. 
b) dar receitas e fórmulas prontas e repetir modelos com base na 
experiência dos que já viveram mais. 
c) auxiliar os seus alunos a compreender melhor esse mundo repleto 
de tantas variáveis e significados. 
d) ressaltar que todas essas crises são fruto do desenvolvimento dos 
modernos meios de comunicação, que cada vez invadem mais os 
espaços privados do homem. 
 
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14. A História (como das humanidades em geral), tem suma relevância nos 
dias atuais e o professor de História deverá estar preparado para ocupar o 
seu espaço dentro desse contexto. 
Entre as alternativas abaixo, assinale aquela que NÃO condiz com a 
afirmação anterior. Assim, o professor precisa: 
 
a) ter um pensamento crítico, sustentado por muita leitura, que o 
deixará preparado dentro das limitações que lhe são determinadas, 
a liberdade de optar e exercitar a "inclusão histórica" e social. 
b) ter um conhecimento sólido do patrimônio cultural da humanidade, 
para poder interagir com o universo sócio-cultural de seus jovens 
educandos. 
c) ter claro o quê e como ensinar os conteúdos por ele planejados. 
d) ter a convicção de que para educar, preparar os jovens de hoje, é 
suficiente estar bem informado. 
 
 
15. No processo de apropriação e produção do conhecimento, o professor de 
História torna-se ou é o responsável por: 
 
a) explicitar ao aluno que a sala de aula é apenas um espaço onde se 
transmite informações. 
b) constatar com seu aluno que a construção histórica é apenas um 
eco do que os outros já disseram. 
c) dar condições para que o aluno possa participar do processo do 
fazer, do construir a História. 
d) levar o aluno a entender que o conhecimento histórico é adquirido 
como um dom. 
 
 
16. "A questão do tempo é fundamental no ensino da História. Para os 
estudiosos que se dedicam a entendê-lo, existe uma série de questões a 
serem consideradas", entre elas destacamos: 
 
a) A convivência com a natureza e as relações sociais não interferem 
na apreensão da categoria tempo pelas pessoas. 
b) A compreensão da categoria tempo acha-se comprometida na 
medida em que se disseminam as narrativas orais e 
cinematográficas. 
c) O tempo é uma categoria histórica construída apenas na memória 
individual do homem no lugar e no momento em que existiu. 
d) Dependendo do ponto de vista de quem o concebe, o tempo pode 
abarcar concepções múltiplas. 
 
 
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Execução Fundação ESAG Página 9 de 15 
17. "Os debates historiográficos contemporâneos têm proporcionado ao longo 
dos anos uma série de controvérsias, dilemas e confrontos de paradigmas 
ao se percorrer os caminhos e descaminhos da História". (Vainfas, 1997) 
Entre as afirmações abaixo, todas são consideradas corretas, com 
EXCEÇÃO da alternativa: 
a) Na história da historiografia ocidental muitas propostas de 
investigação foram se sucedendo, tendo hoje especial destaque a 
chamada Nova História Cultural. 
b) Nos últimos anos, o questionamento dos modelos explicativos de 
caráter totalizante foi acompanhado da valorização de sujeitos 
históricos geralmente excluídos das narrativas históricas tradicionais. 
c) "A macro-história e a micro-história não são necessariamente 
excludentes. São apenas modos distintos de conceber e de fazer 
História". 
d) As constantes oscilações e mudanças nas correntes historiográficas, 
levaram ao colapso de idéias e degradação de opiniões entre os 
intelectuais, perdidos no emaranhado de escolas demográficas 
estabelecidas. 
 
18. No processo de avaliação é importante considerar uma série de critérios, 
mais abrangentes ou mais específicos, e dentre eles assinalamos: 
a) Questionar sobre o domínio de conteúdos vivenciados pelos alunos 
durante um determinado ciclo ou séries, sem considerar os 
procedimentos e atitudes como conquistas dos estudantes. 
b) Cuidar na preparação de conteúdos, para que novas intervenções 
didáticas e outras possibilidades pedagógicas, não possam interferir 
no processo de aprendizagem dos alunos. 
c) Considerar o conhecimento prévio, as hipóteses e os domínios dos 
alunos e relacioná-los com as mudanças que ocorrem no processo 
de ensino e aprendizagem com os mesmos. 
d) Mensurar, com base no processo de avaliação, simplesmente fatos 
e conceitos assimilados durante o desenvolvimento do tema 
proposto e estudado. 
 
19. Em relação à temas e conteúdos escolhidos, atividades propostas e 
materiais didáticos selecionados, é importante que o professor de História: 
a) planeje e replaneje ao longo do ano e de um ano para o outro, 
apenas conteúdos e sugestões novas de ensino. 
b) avalie, constantemente, o trabalho desenvolvido, seus resultados e o 
envolvimento com os alunos. 
c) determine suas escolhas com base em seus fundamentos teóricos, 
pois não é necessário considerar o conhecimento de outras 
disciplinas curriculares. 
d) esteja em sintonia com as modernas tecnologias pedagógicas a 
serviço da educação, uma vez que serão elas as únicas 
responsáveis pela sensibilização dos alunos em relação à outras 
realidades temporais e espaciais. 
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20. Considerando que a busca de um ensino de história que estimule a 
autonomia e proporcione a produção de conhecimento, por parte dos 
alunos, envolve a promoção de formas de avaliação pertinentes, é 
INCORRETO afirmar que: 
 
a) O desenvolvimento de diferentes habilidades e a utilização de 
distintas formas de expressão por parte dos alunos deveria nortear 
as tarefas propostas pelo professor como avaliação. 
b) Seria conveniente que atividades didáticas variadas, que 
estimulassem a participação dos alunos e favorecessem 
aprendizagem significativa, fossem adotadas como formas de 
avaliação. 
c) O professor deveria solicitar, na avaliação, trabalhos de pesquisa em 
bibliotecas, eliminando a realização de provas escritas e seminários, 
que apenas estimulam a memorização. 
d) As formas de avaliação deveriam permitir levar em conta o 
desempenho do aluno, em suas variadas facetas, ao longo de todo o 
processo de ensino-aprendizagem. 
 
 
21. "Pesquisadores, professores e alunos estão mergulhados, hoje, num 
elevado nível de informação proveniente do mundo inteiro, transmitida por 
poderosos aparelhos de comunicação de massa. Assim, no atual 
contexto, não é mais possível uma atitude de omissão, negação ou 
mesmo de desprezo por parte do professor em relação à imprensa 
periódica. A ele cabe o papel de decodificador de mensagens e 
informações, incorporando-as ao processo de ensino e aprendizagem, no 
dia-a-dia da sala de aula." (Fonseca, 2003). 
Quanto à relação entre mídia impressa e educação, pode-se afirmar que: 
 
a) Ao utilizar jornais no espaço da salade aula, é suficiente que o 
professor de História leia aos alunos as principais notícias do dia, 
pois assim eles estarão sempre bem informados e atualizados. 
b) O professor de História deve substituir os tradicionais livros didáticos 
por jornais e revistas, uma vez que são as questões da história 
imediata contidas nestes periódicos que de fato interessam os 
alunos, gerando aprendizagem significativa. 
c) Ao utilizar revistas no espaço da sala de aula, o professor de História 
deve orientar seus alunos a enfatizarem a análise dos textos 
propriamente ditos, deixando em segundo plano a análise de 
imagens fotográficas, mapas, tabelas e quadros, que em geral 
tendem a confundir o leitor. 
d) A decodificação das mensagens e informações contidas em jornais e 
revistas exige também sua contextualização, pois as empresas de 
comunicação de massa, integrando a sociedade, alinham-se a 
determinadas posturas e projetos políticos que condicionam a 
apresentação das notícias. 
 
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22. "O cinema, como documento, história dramática, é uma forma de contar a 
História que, por esse poder da imagem no mundo contemporâneo e por 
sua linguagem absolutamente atual, é um recurso didático indispensável 
às escolas." (Ostermann, 2003). 
Na utilização de filmes no espaço de sala de aula, é recomendável que o 
professor de História: 
 
a) priorize a utilização de documentários curtos e sem legendas, pois 
filmes longos e legendados prejudicam a seqüência das aulas e 
entediam os alunos. 
b) selecione o filme a ser analisado tendo em vista sua adequada 
inserção no conjunto das aulas, estudando-o de modo a ter clareza 
dos objetivos da sua exibição e das atividades pedagógicas a serem 
desenvolvidas. 
c) atenha-se ao conteúdo estrito dos filmes, pois sua contextualização 
na história do cinema poderia confundir os alunos e tornar menos 
claros os objetivos pedagógicos da exibição. 
d) esteja ausente durante a exibição, para que os alunos possam 
compreendê-la como atividade lúdica e prazerosa. 
 
 
23. "As fontes audiovisuais (cinema, fotografia), sonoras (fonogramas 
musicais, registros radiofônicos) e orais (depoimentos vivos) se juntaram 
às tradicionais e cultuadas fontes escritas, acrescidas, por sua vez, do 
vasto material produzido pela imprensa diária." (Napolitano, 2003). 
A afirmação acima refere-se fundamentalmente: 
 
a) Às transformações tecnológicas da primeira metade do século XIX, 
que permitiram o surgimento de diversas formas de reprodução 
técnica da imagem e do som. 
b) Aos documentos que fundamentaram a renovação historiográfica 
promovida pela vertente romântica, voltada, em fins do século XIX, 
para a pesquisa da cultura popular. 
c) Aos documentos privilegiados pelos historiadores ligados à chamada 
"Escola Metódica" ou positivista. 
d) Às fontes documentais que passaram a poder ser utilizadas na 
pesquisa e no ensino de História do século XX. 
 
 
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24. "Há um consenso entre os professores que as noções temporais são 
básicas para a construção do tempo histórico e que essa é uma 
aprendizagem complexa, dado o grau de abstração que exige." 
(Bergamaschi, 2000). 
É INCORRETO afirmar que: 
 
a) A percepção de um tempo homogêneo, uniforme e contínuo, dado o 
seu caráter universal, é básica para a correta percepção dos 
processos históricos. 
b) Compete ao professor de História, discutir as diversas formas de 
representação do tempo em diferentes momentos históricos e em 
distintas sociedades. 
c) Convém que a discussão sobre as formas pelas quais são 
realizadas as operações de periodização (em "idades", "eras", 
"fases" ou outros recortes temporais) seja uma das preocupações 
constantes dos professores de História. 
d) É importante que os professores de História trabalhem, com seus 
alunos, aspectos fundamentais da dimensão temporal, como a 
sucessão, a duração e a simultaneidade. 
 
 
25. A percepção dos problemas dos mundos do trabalho é um dos elementos 
básicos para a compreensão do tempo presente. Sabe-se que, sobretudo 
a partir dos anos 1980, processaram-se transformações fundamentais que 
levaram alguns autores a considerar a emergência de um "modelo 
flexível" de acumulação capitalista. No que tange aos processos e 
mercados de trabalho, a chamada flexibilização tem envolvido: 
 
a) terceirização de atividades e fortalecimento da autonomia dos 
trabalhadores, cada vez mais protegidos em função da expansão 
dos direitos trabalhistas. 
b) multiplicação dos tipos de regime e contratos de trabalho, incluindo 
contratos de curto prazo ou temporários, trabalho em tempo parcial e 
subcontratação, geralmente resultando no enfraquecimento da 
capacidade de organização dos trabalhadores. 
c) exigência de um trabalhador com perfil profissional altamente 
especializado, capaz de realizar de forma adequada poucas tarefas 
de caráter fragmentado e repetitivo, compensado por altos salários e 
grande número de benefícios sociais. 
d) a valorização do trabalho de mulheres, afrodescendentes e 
membros das chamadas minorias étnicas como mão-de-obra 
privilegiada. 
 
 
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26. No que tange às relações senhor-escravo na América portuguesa, o 
historiador Eduardo Silva observou: "A longa experiência colonial, no 
tocante às formas básicas de relacionamento, tem sido sintetizada através 
de uma dicotomia que permanece extremamente forte em nossa 
mentalidade coletiva. De um lado, Zumbi de Palmares, a ira sagrada, o 
treme-terra; de outro, Pai João, a submissão conformada. (...) Na 
verdade, escravos e senhores manipulam e transigem no sentido de obter 
a colaboração um do outro; buscam ⎯ cada qual com os seus objetivos, 
recursos e estratégias ⎯ os 'modos de passar a vida', como notou 
Antonil." 
Os estudos que nos últimos anos têm se afinado com as considerações 
feitas por Eduardo Silva procuram: 
a) criticar os defensores da visão de um escravo-sujeito, uma vez que a 
crueldade e a violência da escravidão tornariam impossível ao 
escravo qualquer instância de autonomia, mesmo que mínima. 
b) destacar a pouca importância de fugas e revoltas de escravos, em 
geral esporádicas, de curta duração e, ao longo do século XIX, mais 
concentradas na região amazônica. 
c) fugir à caracterização do escravo-coisa, do escravo-vítima, 
percebendo-o como sujeito que consegue sobreviver operando nas 
brechas do sistema de dominação, muitas vezes negociando, com o 
próprio senhor, melhores condições de vida. 
d) reabilitar a escravidão no Brasil colonial e imperial, pois ela não teria 
sido tão perversa como se supunha, já que permitia aos escravos 
exercerem praticamente os mesmos direitos dos homens livres. 
 
27. "Uma das maiores preocupações da História Social tem sido interpretar a 
participação dos grupos subalternos nas grandes convulsões sociais, 
aqueles momentos de violência politicamente direcionada dos quais as 
sociedades mais cedo ou mais tarde dificilmente escapam". (Carvalho, 
2003) 
Sobre convulsões sociaisno Brasil, podemos afirmar que: 
a) No conjunto das revoluções, são consideradas as mais significativas 
de todas, a Guerra do Contestado e a de Canudos, por terem tido 
como comandantes da massa envolvida, líderes curandeiros e 
beatos. 
b) Atualmente essas revoluções são inconcebíveis, pois o Brasil 
tornou-se um Estado democrático, onde todos possuem os mesmos 
direitos e representações e recebem os mesmos privilégios nos 
diferentes espaços sociais. 
c) Diversas insurreições ocorreram em locais e momentos distintos no 
país, onde pode-se verificar constantemente a presença de 
participantes das camadas sociais subalternas envolvidos nos 
movimentos. 
d) Nas revoltas ocorridas no Brasil colonial e Republicano o povo que 
delas participava, servia apenas como massa de manobra da elite 
brasileira. 
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28. "A formação econômica de Santa Catarina só pode ser entendida dentro 
do contexto da formação econômica do Brasil. O ano de 1850 marca o fim 
do tráfico de escravos e a promulgação da Lei de Terras. Com o intuito de 
ampliar o mercado de trabalho, demarcar terras e, em menor escala, 
promover o 'branqueamento da raça', estimulou-se a imigração européia 
para a região cafeeira e para o Brasil meridional." (Goulart Filho, 2002). 
Assim, em Santa Catarina o estímulo à vinda de imigrantes europeus, na 
segunda metade do século XIX, esteve associado: 
 
a) à disseminação, na então província, de núcleos coloniais, bem como 
à dizimação de povos indígenas. 
b) à substituição da mão-de-obra indígena pela imigrante, fartamente 
utilizada nos latifúndios catarinenses. 
c) à doação de extensas faixas de terras aos escravos em Santa 
Catarina para fixá-los na região por eles povoada. 
d) ao reassentamento de grupos indígenas expulsos do litoral, em 
áreas do interior catarinense. 
 
29. Nas duas últimas décadas do século XX, a historiografia brasileira foi 
renovada por vários estudos sobre a história operária. A emergência de 
tais estudos foi favorecida, em grande medida, pela própria conjuntura 
política do país, então caracterizada pelo(a): 
 
a) surgimento de novas lideranças operárias e pela realização de 
movimentos grevistas significativos em diversas áreas industriais do 
país. 
b) decretação de estado de sítio e a suspensão de eleições em todos 
os níveis. 
c) aumento da repressão política e conseqüente perseguição a 
sindicalistas e intelectuais de esquerda. 
d) instalação do regime militar, que criou a obrigatoriedade da 
contribuição sindical e a Justiça do Trabalho. 
 
30. A Lei n.º 10.639 de 9 de janeiro de 2003 torna obrigatório o ensino de 
história e cultura afro-brasileira no ensino fundamental e médio. É correto 
considerar que essa medida: 
 
a) não tem sentido, pois não existe nada que possa ser considerado 
cultura "afro-brasileira". 
b) abre uma oportunidade para melhor compreender as relações Brasil-
África, valorizando as tradições culturais aí envolvidas e o papel dos 
afrodescendentes. 
c) permite melhor compreender as razões da escravização dos 
africanos durante a Idade Moderna, dado o seu grande atraso 
tecnológico e cultural. 
d) dá importância exagerada à história de um continente que serviu 
apenas como fonte de escravos para o Brasil entre os séculos XVI e 
XIX. 
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PROVA DISCURSIVA - CONHECIMENTOS GERAIS 
1. Com relação aos elementos constitutivos ou norteadores do Projeto 
Político Pedagógico, podemos classificá-los em dois eixos, nomeando-os 
de elementos estáveis ou permanentes e elementos circunstanciais ou 
transitórios. Os pressupostos didático-metodológicos, ou seja, 
organização da escola, avaliação e planejamento anual, ações, calendário 
escolar, entre outros, constituem os elementos circunstanciais ou 
transitórios. 
Escreva um texto, em forma de redação, utilizando-se de 10 (dez) a 15 
(quinze) linhas da folha de respostas da prova discursiva, iniciando na 
linha 01 (um), descrevendo, caso sua escola tivesse optado por 
desenvolver, através de seu PPP, a interdisciplinaridade como elemento 
norteador das práticas pedagógicas, como você desenvolveria o 
planejamento anual de sua disciplina utilizando o processo interdisciplinar. 
 
 
PROVA DISCURSIVA - CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 
2. Produzir conhecimento é o grande desafio do professor de História. 
“Sendo o fazer histórico mutável no tempo, seu exercício pedagógico 
também o é. Eu diria que ensinar História é uma atividade submetida a 
duas transformações permanentes: do objeto em si e da ação 
pedagógica.” (Leandro Karnal). 
Escreva um texto, em forma de redação, utilizando-se de 10 (dez) a 15 
(quinze) linhas da folha de respostas da prova discursiva, iniciando na 
linha 16 (dezesseis), dissertando sobre a temática. 
 
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6094 - Professor III - História
QST GAB QST GAB QST GAB
1 A 11 D 21 D
2 C 12 C 22 B
3 C 13 C 23 D
4 A 14 D 24 A
5 B 15 C 25 B
6 A 16 D 26 C
7 D 17 D 27 C
8 D 18 C 28 A
9 B 19 B 29 A
10 A 20 C 30 B
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