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Prova Pref. SaquaremaRJ - FJPF - 2007 - para Médico Ginecologista Obstetra.pdf

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Concurso Público do Município de Saquarema
Nível Superior
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o texto abaixo e responda às perguntas propostas.
GASTOS COM SAÚDE
Impostos altos, infra-estrutura precária, educação
ineficiente, violência urbana, altos encargos trabalhistas,
tarifas portuárias pesadas... Num momento em que, mais
do que nunca, o país precisa levar a sério a tarefa de fazer o
dever de casa para diminuir o custo Brasil, gostaria de somar
à lista de nossas mazelas um item: gastos com saúde.
Não estou aqui para dizer que os hospitais deveriam ser
mais bem aparelhados ou que médicos merecem salários
melhores. Quero justamente defender a idéia de que, até
para ter mais recursos para que essas coisas aconteçam,
deveríamos dar mais atenção aos gastos com saúde que
poderiam ser evitados ou reduzidos. Como? Investindo mais
em prevenção.
Trata-se de um tema que se tornou minha especialidade
profissional. Como jornalista, especializada em educação
em saúde, faço parte do Projeto Saúde Brasil, que congrega
um conjunto de ações para multiplicação do conhecimento,
visando à promoção da saúde e à qualidade de vida. Fazem
parte documentários educativos para televisão, eventos de
capacitação para leigos e profissionais da saúde, educação
em saúde na escola e para ONGs e associações, enfim,
programas continuados. Depois de desenvolver esse
trabalho, estou convicta de que muitos gastos com saúde
poderiam ser evitados se as pessoas tivessem mais
informação sobre os riscos que estão correndo.
Com o aumento da expectativa de vida e o nível de
estresse sempre subindo, doenças como diabetes e males
associados a altas taxas de colesterol e vida sedentária estão
fazendo um número cada vez maior de vítimas. Taxas de
glicemia e colesterol podem permanecer elevadas sem que
a pessoa se dê conta. Quando as complicações aparecem,
como problemas renais e de visão, nos diabéticos, ou
enfartes ou derrame, no caso do colesterol elevado, pode
ser tarde. No entanto, se diagnosticadas cedo, muitas
dessas complicações podem, em grande parte dos casos,
ser evitadas com dietas, medicamentos e exercícios.
Além de possibilitar melhor qualidade de vida, a
prevenção faz bem ao bolso dos pacientes - e também ao
bolso dos que têm saúde perfeita. Por acaso não é com o
dinheiro das nossas contribuições ao INSS que os pacientes
são atendidos nos hospitais públicos? E não é verdade que
os recursos do sistema público de saúde poderiam ser
distribuídos com mais eficiência se boa parte dessas
pessoas não chegasse a desenvolver complicações a ponto
de precisar de ajuda hospitalar? Isso é ou não é custo Brasil?
Vejamos agora o que ocorre quando alguém vai parar
num hospital associado a um convênio médico. Em muitos
casos, parte do custo desses convênios é coberta pelas
empresas, na forma de benefícios ao funcionário. Ora, todo
mundo sabe que, de uma forma ou de outra, as empresas
computam esses gastos como custos. E custos acabam se
refletindo nos preços. E preços mais altos aqui e ali
significam custo de vida mais alto para todos nós ou produtos
brasileiros menos competitivos lá fora. Talvez as
mensalidades desses convênios pudessem ser menores
se a medicina preventiva evitasse que muitos pacientes
fossem parar em seus leitos e UTIs. Mensalidades mais
baixas, custos menores para as empresas, preços menores.
É ou não é custo Brasil?
Para diminuir esse peso não cabe apenas ao governo
investir em campanhas educativas. As empresas também
podem e devem fazer a sua parte. Seminários sobre doenças
e prevenção, exames clínicos periódicos, distribuição de
folhetos para conscientizar sobre a importância de uma
alimentação equilibrada são medidas simples que podem
gerar grandes resultados não só na forma de redução de
custos, mas também em índices maiores de produtividade,
conseguidos por funcionários mais dispostos e que faltam
menos ao trabalho.
Investir em prevenção de doenças resulta, enfim, em
mais competitividade, para usar um termo que resume com
perfeição os tempos que estamos vivendo. Num momento
em que os laboratórios estão investindo rios de dinheiro em
pesquisas e desenvolvimento de remédios de última
geração, não faz sentido que a humanidade desperdice
esses recursos e o capital intelectual envolvido nessas
tarefas com doenças que podem ser evitadas ou controladas
ainda em seu início.
A prevenção e o diagnóstico precoce são o melhor
remédio - e o mais barato. Vamos incluir esses tópicos em
nossa lista de tarefas estratégicas para tornar o Brasil viável
e competitivo. Eu já estou procurando fazer a minha parte.
(Lina Menezes. www.saudebrasilnet.com.br.)
1 . A autora defende o ponto de vista de que é preciso reduzir
os gastos com saúde por meio de políticas de
prevenção. Entre os argumentos que utiliza para defender
sua idéia, NÃO está:
A) previne-se à medida que se esclarece sobre como
evitar doenças como diabetes, enfartes e derrames,
por meio de dietas, medicamentos e exercícios, para
melhorar a qualidade de vida das pessoas e evitar
gastos com saúde;
B) o trabalho de prevenção pode gerar enorme
economia, tanto para o bolso dos pacientes como
para os cofres públicos, permitindo que os recursos
aplicados em saúde possam ser distribuídos com
mais eficiência;
C) prevenindo-se as doenças, haverá redução do valor
das mensalidades dos convênios médicos que, se
coberto pelas empresas, diminuirá os custos
destas, com reflexos positivos nos preços dos
produtos e na competitividade das empresas;
D) o trabalho de prevenção deve ser desenvolvido não
só pelo governo, mas também pelas empresas, por
meio de seminários sobre as doenças, além de
exames clínicos periódicos, e ainda
conscientizando-se os funcionários sobre
alimentação sadia, para obtenção de melhor
produtividade;
E) os laboratórios devem ser obrigados a investir mais
em prevenção, para aumentar a competitividade das
empresas e do país, e menos em pesquisas de
remédios, desperdiçando recursos e capital
intelectual em doenças que podem ser evitadas ou
controladas em seu início.
2. Para sustentar com autoridade a defesa de seu ponto
de vista, a autora coloca-se na posição de:
A) especialista em administração, com ênfase em
projetos de saúde pública;
B) autora de um conjunto de ações para multiplicação
do conhecimento, visando à promoção da saúde e
à qualidade de vida;
C) jornalista especializada em educação em saúde,
como componente do Projeto Saúde Brasil;
D) idealizadora e executora de documentários
educativos para televisão e cursos de capacitação
para leigos e profissionais da saúde;
E) diretora de ONG que promove educação em saúde
nas escolas e associações, em programas
continuados de atualização para profissionais de
saúde.
3. A forma verbal em caixa alta no trecho “GOSTARIA de
somar à lista de nossas mazelas um item: gastos com
saúde” (1º parágrafo) exprime:
A) atitude de certeza, mas expressa com modéstia;
B) ação futura em relação a fato passado;
C) atitude de dúvida, incerteza;
D) ação futura em relação a fato presente;
E) atitude de certeza, expressa com arrogância.
4. O 1º período do texto “Impostos altos, infra-estrutura
precária, educação ineficiente, violência urbana, altos
encargos trabalhistas, tarifas portuárias pesadas” está
estruturado numa seqüência de substantivos
determinados por adjetivos que denotam:
A) devassidão;
B) espoliação;
C) deferência;
D) depreciação;
E) aviltamento.
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Concurso Público do Município de Saquarema
Médico Ginecologista / Obstetra
GABARITO A
5. Em algumas passagens do texto, principalmente no 5º
parágrafo, o autor usa frases interrogativas as quais,
em um texto argumentativo desta natureza, funcionam
como:
A) indagações aos leitores;
B) perguntas retóricas;
C) dúvidas sobre o ponto de vista defendido;
D) questionamentos a respeito do tema;
E) interpelações argumentativas.
6. Redigidana voz ativa, a oração “muitos gastos com
saúde poderiam ser evitados” (3º parágrafo) terá a
seguinte forma:
A) poderiam evitar muitos gastos com saúde;
B) poderiam ser evitados muitos gastos com saúde;
C) poder-se-ia evitar muitos gastos com saúde;
D) poderiam-se evitar muitos gastos com saúde;
E) poder-se-iam evitar muitos gastos com saúde.
7. Das alterações processadas na redação do trecho
“estou convicta de que muitos gastos com saúde
poderiam ser evitados se as pessoas tivessem mais
informação sobre os riscos que estão correndo” (3º
parágrafo), está INCORRETA, do ponto de vista da
correlação entre as formas verbais, a seguinte:
A) estou convicta de que muitos gastos com saúde
poderão ser evitados se as pessoas tiverem mais
informação sobre os riscos que estão correndo;
B) estou convicta de que muitos gastos com saúde
podem ser evitados caso as pessoas tenham mais
informação sobre os riscos que estão correndo;
C) estou convicta de que muitos gastos com saúde
poderiam ser evitados na hipótese de as pessoas
terem mais informação sobre os riscos que estão
correndo;
D) se as pessoas tiverem mais informação sobre os
riscos que estão correndo, estou convicta de que
muitos gastos com saúde seriam evitados;
E) contanto que as pessoas tenham mais informação
sobre os riscos que estão correndo, estou convicta
de que muitos gastos com saúde podem ser
evitados.
8. O enunciado “Com o aumento da expectativa de vida e o
nível de estresse sempre subindo” (4º parágrafo)
apresenta-se com um problema de paralelismo, pelo
fato de os dois constituintes coordenados entre si
estarem construídos de forma distinta. Das alterações
feitas abaixo, nas quais se procurou respeitar o
paralelismo, modificou-se o sentido original em:
A) Com o aumento da expectativa de vida e com a
subida do nível de estresse;
B) A expectativa de vida aumentando e o nível de
estresse subindo;
C) Em razão do aumento da expectativa de vida e da
subida do nível de estresse;
D) Em virtude do aumento da expectativa de vida e da
subida do nível de estresse;
E) A partir do aumento da expectativa de vida e da subida
do nível de estresse.
9 A locução prepositiva em caixa alta na oração “A PONTO
DE precisar de ajuda hospitalar?” (5º parágrafo) exprime
o sentido de:
A) causa;
B) condição;
C) conseqüência;
D) conclusão;
E) explicação.
10. Das alterações feitas na redação do trecho “que podem
gerar grandes resultados não só na forma de redução
de custos, mas também em índices maiores de
produtividade” (7º parágrafo), pode-se dizer que está com
o sentido original modificado a seguinte:
A) que podem gerar grandes resultados tanto na
forma de redução de custos, quanto em índices
maiores de produtividade;
B) que podem gerar grandes resultados na forma de
redução de custos, mas não nos índices maiores
de produtividade;
C) que podem gerar grandes resultados na forma de
redução de custos e nos índices maiores de
produtividade;
D) que podem gerar grandes resultados na forma de
redução de custos, bem como em índices maiores
de produtividade;
E) que podem gerar grandes resultados na forma de
redução de custos, além de gerar também nos
índices maiores de produtividade.
11. Com a frase “Vamos incluir esses tópicos em nossa
lista de tarefas estratégicas para tornar o Brasil viável e
competitivo” (9º parágrafo), o autor faz um convite ao leitor
para agir de acordo com o ponto de vista que defende.
Dando-se à frase estrutura imperativa, constata-se que
está INCORRETA, por não obedecer ao princípio da
uniformidade de tratamento, a seguinte:
A) Inclui esses tópicos em tua lista de tarefas
estratégicas para tornar o Brasil viável e competitivo.
B) Incluamos esses tópicos em nossa lista de tarefas
estratégicas para tornar o Brasil viável e competitivo.
C) Inclua esses tópicos em tua lista de tarefas
estratégicas para tornar o Brasil viável e competitivo.
D) Incluam esses tópicos em sua lista de tarefas
estratégicas para tornar o Brasil viável e competitivo.
E) Incluí esses tópicos em vossa lista de tarefas
estratégicas para tornar o Brasil viável e competitivo.
12. Na oração “visando à promoção da saúde e à qualidade
de vida” (3º parágrafo), o acento da crase foi empregado
corretamente. Está INCORRETA, por não haver crase
que justifique o acento, a seguinte frase:
A) Não adianta apenas ser favorável à campanha: é
preciso agir.
B) Todos estão convidados à participar de campanhas
de prevenção de doenças.
C) A prevenção às doenças cardíacas melhora a
qualidade de vida das pessoas.
D) O médico agradeceu a todos que ajudaram e, em
especial, à que organizou o evento.
E) O custo Brasil a que ele se referia devia-se às
despesas desnecessárias com saúde.
SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS
13. No Sistema Único de Saúde (SUS), é competência do
Gestor Estadual:
A) prestar apoio técnico aos municípios e financiar
100% das ações de saúde;
B) acompanhar, controlar e avaliar a produção das
equipes de saúde da família;
C) executar ações de vigilância sanitária,
epidemiológica e controle das zoonoses;
D) promover a regionalização dos serviços e das ações
de saúde;
E) gerir o serviço de imunização e controle de
zoonoses.
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Concurso Público do Município de Saquarema
Nível Superior
14. Um exemplo de competência dos municípios como
gestores locais de saúde no cumprimento dos princípios
da política nacional de atenção básica é:
A) garantir infra-estrutura para funcionamento das
unidades básicas de saúde;
B) gerar recursos próprios para atender todo o piso;
C) elaborar métodos de monitoramento da atenção
básica de âmbito nacional;
D) instituir, junto ao Ministério da Educação, mudanças
curriculares nos cursos de graduação na área de
saúde, adequando-os ao perfil da população;
E) verificar a consistência dos dados do Sistema de
Informação em Saúde implantados pelo Ministério
da Saúde.
15. A Constituição Federal de 1988, a Lei Orgânica do SUS
(8.080/90) e a Lei Federal 8.142/90 são marcos
fundamentais no controle social na saúde, entre os quais
NÃO se inclui:
A) estimular a participação e avaliação dos usuários
nos serviços de saúde é meta do Pacto de Gestão;
B) apoiar os Conselhos de Saúde para que os
mesmos possam exercer plenamente suas funções
faz parte do controle social;
C) criar Conselhos Gestores para gerenciar programas
de saúde;
D) prestar contas ao Conselho de Saúde
trimestralmente é uma das obrigações dos
gestores;
E) avaliar e monitorar o sistema de saúde
regularmente, inclusive com pesquisa de satisfação
dos usuários do SUS.
16. A Norma Operacional da Assistência à Saúde - NOAS-
SUS 01/2001 tem por finalidade:
A) ampliar as responsabilidades dos Estados na
Atenção Hospitalar e definir o processo de
regionalização da assistência;
B) ampliar as responsabilidades do nível federal na
Atenção Hospitalar e definir o processo de
centralização da assistência hospitalar de alta
complexidade;
C) ampliar as responsabilidades dos municípios na
Atenção Básica e definir o processo de
regionalização da assistência;
D) instituir a estratégia de saúde da família no nível
estadual;
E) desestimular os consórcios intermunicipais de
saúde.
17. A Lei nº 8.080/90 constitui um instrumento legal e
normativo do SUS e também uma fonte de conceitos
operacionais. Neste sentido, integralidade no âmbito do
SUS é entendida como:
A) a estratégia que prioriza as atividades curativas, sem
prejuízo dos serviços preventivos;
B) uma conjugação dos recursos financeiros,
tecnológicos, materiais e humanos, com vistas ao
fortalecimento sanitário decorrente do meio
ambiente;
C) um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir
ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos
problemas sanitários decorrentes do meio
ambiente;
D) organização dos serviços privados;
E) um conjunto articulado e contínuo das ações e
serviços preventivos e curativos, individuais e
coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis
de complexidade do sistema.18. A Lei nº 8.142/ 90 estabelece que:
A) a representação dos usuários nos conselhos de
saúde será majoritária em relação aos demais
segmentos;
B) a Conferência Nacional de Saúde, instância
colegiada do SUS, reúne-se para propor as diretrizes
da política de saúde;
C) os representantes dos prestadores de serviço
compõem o Conselho de Saúde em caráter
temporário;
D) a representação permanente no Conselho Nacional
de Saúde está circunscrita ao Ministério da Saúde e
aos representantes do CONASS, do CONASEMS,
das centrais de trabalhadores e da Federação
Brasileira de Hospitais;
E) os recursos do Fundo Nacional de Saúde serão
alocados para cobertura exclusiva da rede hospitalar
de alta complexidade.
19. Segundo o Ministério da Saúde, a equipe mínima de
Saúde da Família é constituída por:
A) um médico, dois técnicos de enfermagem e um
agente comunitário de saúde;
B) um médico, um enfermeiro, um a dois auxiliares de
enfermagem e quatro a seis agentes de saúde;
C) um médico, um enfermeiro e quatro a seis agentes
comunitários de saúde;
D) um médico, um odontólogo, um enfermeiro e dois
auxiliares de enfermagem;
E) um médico, um a dois auxiliares de enfermagem e
quatro a seis agentes comunitários de saúde.
20. A Lei Orgânica de Saúde dispõe sobre as condições
para a promoção, proteção e recuperação da saúde e a
organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes no Sistema Único de Saúde. É
competência da direção municipal do sistema Único de
Saúde:
A) controlar e fiscalizar os procedimentos dos serviços
privados de saúde;
B) formular, avaliar e apoiar políticas de alimentação e
nutrição;
C) acompanhar, controlar e avaliar as redes
hierarquizadas do Sistema Único de Saúde;
D) estabelecer normas e executar a vigilância sanitária
de portos, aeroportos e fronteiras;
E) acompanhar, avaliar e divulgar os indicadores de
morbidade e mortalidade no âmbito da unidade
federada.
CONHECIMENTO ESPECÍFICO - MÉDICO GINECOLOGISTA /
OBSTETRA
21. Durante o acompanhamento pré-natal, o exame simples
de urina, tipo I ou EAS (elementos anormais e
sedimentos), deverá ser solicitado rotineiramente:
A) no primeiro trimestre da gravidez;
B) na 14a e na 28a semanas de gravidez;
C) nos três trimestres da gravidez;
D) no primeiro e terceiro trimestres da gravidez;
E) no segundo e terceiro trimestres da gravidez.
22. A porção do colo uterino intravaginal é recoberta por:
A) epitélio glandular;
B) epitélio pavimentoso estratificado;
C) endotélio estratificado;
D) epitélio misto;
E) epitélio de transição.
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Concurso Público do Município de Saquarema
Médico Ginecologista / Obstetra
GABARITO A
23. A aferição ultra-sonográfica da translucência nucal deve
ser realizada:
A) na 8a semana de gravidez;
B) entre a 7a e a 9a semanas de gravidez;
C) entre a 10a e a 12a semanas de gravidez;.
D) entre a 11a semana e 13 semanas e 6 dias de
gravidez;
E) até a 18a semana de gravidez.
24. A elevação das enzimas hepáticas, plaquetopenia e
hemólise na gestação de uma paciente toxêmica
caracterizam:
A) a denominada Síndrome HELLP;
B) a forma denominada de eclampsia na Doença
Hipertensiva Específica da Gravidez (DHEG);
C) a tríade clássica da DHEG;
D) iminência de crise convulsiva;
E) a necessidade de aumento da dose de anti-
hipertensivo na DHEG.
25. A ausculta dos batimentos cardíacos do feto durante a
fase de dilatação do trabalho de parto deve ser realizada:
A) de 30 em 30 minutos, antes, durante e após as
contrações uterinas;
B) de 30 em 30 minutos, antes e após as contrações
uterinas;
C) de hora em hora, caso se mantenha na faixa de
normalidade;
D) de 15 em 15 minutos, antes e após as contrações
uterinas;
E) sempre que se realizar o toque manual para
verificação da dilatação uterina.
26. Para o tratamento inicial da dismenorréia primária, os
antiinflamatórios não hormonais são considerados de
primeira escolha porque inibem:
A) os receptores periféricos das prostaglandinas;
B) a síntese das prostaglandinas e diminuem o fluxo
menstrual;
C) a produção de progesterona na segunda fase do
ciclo menstrual;
D) a síntese das prostaglandinas sem interferir no fluxo
menstrual;
E) a síntese do hormônio tireotrófico.
27. A infertilidade associada à endometriose é mais comum
quando a localização da mesma se faz no âmbito do(a):
A) septo retrovaginal;
B) tubária;
C) peritoneal e ovariana;
D) infundibular;
E) ligamentar.
28. Nas mamografias, de acordo com a classificação
americana denominada BI-RADS, as categorias 0,4 e 5,
são consideradas, em termos de rastreamento/
diagnóstico, como:
A) negativas;
B) inconclusivas;
C) positivas;
D) sugestivas;
E) complementares.
29. São denominados de PROLACTINOMAS tumores:
A) benignos de ovário produtores de prolactina;
B) malignos de supra-renal produtores de prolactina;
C) benignos tireoidianos produtores de prolactina;
D) benignos de hipófise produtores de prolactina;
E) malignos de hipófise produtores de prolactina.
30. A gestante diabética apresenta, a partir do segundo
trimestre da gravidez, aumento da intolerância aos
carboidratos, devido principalmente:
A) ao maior consumo de glicose pelo feto;
B) ao aumento da produção de insulina fetal;
C) à diminuição da secreção de insulina materna;
D) à inversão do gradiente de absorção de glicose pela
placenta;
E) à produção de hormônios contra-insulares pela
placenta.
31. Para o tratamento de um câncer de mama invasor, com
tumor maior que 3 cm, a cirurgia preconizada é:
A) mastectomia radical;
B) quadrantectomia com limpeza ganglionar;
C) ressecção segmentar e linfadenectomia axilar;
D) ressecção segmentar e ressecção do linfonodo
sentinela;
E) mastectomia com linfadenectomia, podendo-se ou
não preservar um ou ambos os músculos peitorais.
32. São características do pulso paradoxal de Boero, nas
fases iniciais do descolamento prematuro de placenta:
A) cheio e de freqüência normal;
B) filiforme e de freqüência normal;
C) cheio, mas de freqüência acelerada;
D) débil, de freqüência acelerada;
E) débil, de freqüência concomitante aos batimentos
cardíacos do feto.
33. Paciente com gravidez de 33 semanas, amniorrexis
prematura clinica e laboratorialmente comprovada,
preconiza-se o uso de corticosteróide, desde que:
A) não apresente metrossístoles;
B) o feto apresente tamanho compatível com a idade
gestacional;
C) a bacia evidencie compatibilidade clínica com o parto
transpélvico;
D) não haja sinais de infecção materna e/ou fetal;
E) a ruptura das membranas tenha ocorrido há menos
de 6 horas.
34. Em gestações gemelares, o diagnóstico da
corionicidade pela ultra-sonografia pode ser realizado
por volta da:
A) 6a semana de gravidez;
B) 7a semana de gravidez;
C) 9a semana de gravidez;
D) 11a semana de gravidez;
E) 12a semana de gravidez.
35. Em paciente com dor pélvica crônica e suspeita de
endometriose, o exame ginecológico deve ser realizado:
A) nos cinco dias que antecedem a data prevista da
menstruação;
B) no período menstrual;
C) no período pós-menstrual;
D) no dia previsto da ovulação;
E) em qualquer período do ciclo menstrual.
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Nível Superior
36. Em mulher adulta, com sangramento uterino
disfuncional, a propedêutica completa para tal caso deve
incluir:
A) ressonância nuclear magnética da pelve;
B) anamnese e exame físico;
C) anamnese, exame físico (pélvico), estudo ultra-
sonográfico do endométrio, biópsia endometrial e/
ou histeroscopia;
D) pesquisa de fator antinuclear;
E) teste oral de tolerância à glicose.
37. Paciente portadora de HPV com lesões condilomatosas
extensas na vagina, resistentes a tratamento, preconiza-
se a 5-fluoruracila creme aplicação:
A) vaginal, 1 vez por semana, por 10 semanas;
B) vaginal única;
C) vaginal, 1 vez por semana, por 5 semanas;
D) vaginal,de 3/3 dias, por 15 semanas;
E) vulvar, de 2/2 dias, por 5 semanas.
38. Para o diagnóstico preciso da anemia fetal, nos casos
de isoimunização materno-fetal, o método de escolha é:
A) ultra-sonografia obstétrica;
B) dopplervelocimetria arterial;
C) dopplervelocimetria venosa;
D) cordocentese;
E) amniocentese.
39. Caso uma paciente em uso de anticoncepcional oral
combinado tenha esquecido de tomar UMA pílula, deve-
se aconselhá-la a:
A) abandonar o tratamento e reiniciar após a
menstruação;
B) abandonar o tratamento e reiniciar nova cartela de
imediato;
C) tomar 2 comprimidos no horário seguinte habitual;
D) usar contraceptivo injetável antes da menstruação
prevista;
E) tomar imediatamente o comprimido esquecido e o
seguinte no horário habitual.
40. Após o diagnóstico materno de toxoplasmose, a conduta
deverá ser:
A) aguardar o diagnóstico de contaminação fetal;
B) iniciar o tratamento materno e pesquisar o
comprometimento fetal;
C) iniciar o tratamernto materno e profilaxia fetal até a
comprovação ou não do diagnóstico;
D) investigar os colaterais;
E) manter o tratamento materno-fetal até o final da
gravidez, independente de confirmação do
diagnóstico fetal.
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GABARITO 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 
E C A D B A D E C B C B D A C C E B B A C B D A A B C 
 
28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 
C D E E A D E B C A D E B 
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