Prova UFPel - CESUFPel - 2009 - para Editor de Imagens.pdf

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - CES 
Concurso Público (Aplicação: 27/09/2009) 
Cargo: Editor de Imagens 
 
 
LEIA ATENTAMENTE AS SEGUINTES INSTRUÇÕES: 
 
 
 
� Verifique, nos espaços devidos do CARTÃO-RESPOSTA, se o número de controle é o mesmo que 
está ao lado do seu nome na folha de chamada. Caso o número de controle não corresponda ao 
que está nessa folha, comunique imediatamente ao fiscal de prova. Não se esqueça de assinar 
seu nome no primeiro retângulo. 
� Marque as respostas das questões no CARTÃO-RASCUNHO, a fim de transcrevê-las, com caneta 
esferográfica preta ou azul, de ponta grossa, posteriormente, no CARTÃO-RESPOSTA. 
� Não pergunte nada ao fiscal, pois todas as instruções estão na prova. Lembre-se de que uma 
leitura competente é requisito essencial para a realização da prova. 
� Não rasure, não amasse nem dobre o CARTÃO-RESPOSTA, para que ele não seja rejeitado pela 
leitora. 
 
 
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UFPel / CES Concurso Público (Aplicação: 27/09/2009) 
Cargo: Editor de Imagens - 3 / 9 É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. 
Língua�Portuguesa��
 
O texto a seguir servirá de base para a resolução das questões de 01 a 08. 
NOSSA FAMÍLIA ANIMAL 
A relação milenar entre homens e bichos de estimação entrou numa nova fase. 
Mais do que amigos, eles agora são como filhos. E a convivência pode ser tão 
complicada quanto a dos pais com um adolescente temperamental 
Marcelo Marthe 
Eduardo Monteiro 
 
Iniciada entre 25.000 e 50.000 anos atrás, a relação entre homens e bichos domesticados teve, a princípio, 1 
fins essencialmente utilitários. Cães vigiavam aldeias, ajudavam a caçar e pastorear. Gatos eram bem-vindos por exterminar 2 
ratos e outras pragas. Provavelmente a afeição, desde cedo, teve um papel nesse relacionamento. O primeiro indício 3 
concreto de um elo de emoção entre um humano e um animal data de 12.000 anos: são restos fossilizados de uma mulher 4 
abraçada a um filhote de cão, encontrados no Oriente Médio. O certo é que o afeto remodelou, ao longo dos séculos, os 5 
laços que nos ligam a cães e gatos. E continua a remodelá-los. É o que revelam pesquisas de comportamento ao mostrar 6 
que, mais até do que amigos, os bichos de estimação são hoje vistos como filhos ou irmãos em boa parte dos lares que os 7 
acolhem. Na Europa e nos Estados Unidos, o porcentual de donos que consideram seus bichos como familiares já chega a 8 
30%. No Brasil, de acordo com pesquisas da multinacional francesa Evialis, uma das maiores fabricantes de alimentos para 9 
animais de estimação no mundo, esse índice é de 10% – mas aponta para cima. 10 
Como todas as relações ancoradas na emoção, essa não é imune a crises. Os donos muitas vezes não sabem 11 
impor os devidos limites ao comportamento de seus companheiros de quatro patas – e o drama ganha cores semelhantes 12 
ao dos pais que enfrentam adolescentes revoltosos. Em meio à crescente indústria de produtos e serviços para bichos, 13 
emergiu até mesmo uma nova categoria profissional – a dos psicólogos de animais, adestradores especializados em lidar 14 
com cães e gatos neuróticos. Não, a neurose não é uma exclusividade humana. "Pessoas que aboliram a simplicidade de sua 15 
vida procuram, por meio de seus cães, reencontrá-la", diz o mais famoso desses adestradores, o mexicano Cesar Millan. 16 
"Elas precisam, no entanto, se educar para isso." 17 
Das pinturas rupestres aos ratos e cachorros antropomórficos de Walt Disney, os animais são vistos com um 18 
misto de estranhamento e familiaridade. Nas fábulas mais tradicionais, são espelhos das qualidades e defeitos morais do 19 
homem. Mas a literatura também já os representou como forças indomáveis e irredutíveis da natureza. No século XIX, a 20 
teoria da evolução de Darwin desbancou o homem do ápice da criação para reposicioná-lo como apenas mais um dos 21 
animais moldados pela seleção natural. Essa revisão tem implicações éticas radicais. O filósofo australiano Peter Singer 22 
defende a igualdade plena de direitos entre homens e animais. Para ele, o "especismo" – a ideia de que os humanos são 23 
superiores aos demais seres – é uma forma de discriminação tão insustentável quanto o racismo. De certo modo, gatos e 24 
cachorros já galgaram um lugar privilegiado nas considerações morais das pessoas. 25 
(...) 26 
A Radar Pet – numa pesquisa recém-concluída com 1 307 pessoas de oito metrópoles, idealizada por uma 27 
entidade do setor, a Comissão Animais de Companhia (Comac) – fornece uma visão da intimidade dos brasileiros com seus 28 
cães e gatos. Eles estão presentes em 44% dos lares das classes A, B e C – e em lugares como Porto Alegre, Curitiba e 29 
Campinas já figuram em mais de metade das casas. O novo status que cães e gatos estão assumindo nos lares tem pelo 30 
menos duas razões sociais distintas. A primeira diz respeito ao encolhimento das famílias. Hoje são raros os casais que 31 
optam por ter mais de um ou dois filhos – o terceiro, que costuma desembarcar em casa quando esses já estão mais 32 
crescidos, é quase sempre um cão ou gato. Como demonstra o Radar Pet, as famílias em que os filhos adolescentes ou 33 
adultos ainda moram com os pais são aquelas em que a presença dos bichos é mais forte. O segundo fator é o crescimento 34 
do contingente de pessoas que vivem sozinhas nas grandes cidades e buscam um companheiro animal. Cães e gatos têm 35 
chances menores de obter abrigo nos lares formados por casais com filhos pequenos. "Nessa fase, as crianças monopolizam 36 
as atenções. Não sobra tempo para os animais", diz o executivo Luiz Luccas, presidente da Comac. 37 
Revista Veja, 18 de julho de 2009 
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Cargo: Editor de Imagens - 4 / 9 É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. 
01�
A afirmação, presente na segunda parte do 
título, “Mais do que amigos, eles agora são como 
filhos. E a convivência pode ser tão complicada 
quanto a dos pais com um adolescente 
temperamental”, transmite a ideia de que 
 
I) bichos de estimação podem se comportar como 
um filho adolescente temperamental. 
II) a convivência entre amigos e filhos na 
adolescência é tão complicada que os pais 
preferem os bichos de estimação. 
III) a convivência entre pais e filhos adolescentes 
temperamentais pode ser tão complicada quanto 
a convivência entre bichos de estimação e seus 
donos. 
 
Está(ão) correta(s) 
 
(a) I e III apenas. 
(b) I e II apenas. 
(c) II e III apenas. 
(d) I, II e III. 
(e) II apenas. 
02�
Tomando como base os resultados da 
pesquisa expressos no último parágrafo do texto, 
é correto afirmar que 
 
(a) uma das razões para a grande presença de cães 
e gatos nos lares do Brasil é a redução do 
número de filhos. 
(b) crianças pequenas não convivem bem com cães 
e gatos, por isso as famílias esperam o 
crescimento dos filhos para abrigar os animais em 
casa. 
(c) a busca por um companheiro animal é pequena 
nas metrópoles brasileiras, pelo pequeno número 
de pessoas que vivem sozinhas. 
(d) o número de lares com filhos pequenos 
convivendo com cães e gatos é maior que o 
número de lares com filhos grandes abrigando 
esses animais. 
(e) as famílias das classes A, B e C preferem ter 
cães e gatos quando os filhos são pequenos, 
para ter mais tempo para os animais. 
03�
Segundo o texto, as relações 
estabelecidas entre o homem e os animais são 
 
(a) prejudiciais à saúde, uma vez que o homem pode 
ser contaminado comdoenças transmitidas por 
seus bichos de estimação. 
(b) muito antigas e visavam, primordialmente, ao 
aproveitamento dos animais nas atividades 
domésticas. 
(c) responsáveis pelo crescimento desenfreado de 
cães e gatos com a consequente saturação do 
mercado de alimentos. 
(d) emotivas, por isso devem ser evitadas entre 
pessoas com problemas mentais ou em situações 
que envolvam crianças. 
(e) semelhantes àquelas em que os pais têm de 
conviver com um adolescente temperamental e 
neurótico. 
04�
Das afirmações abaixo, 
 
I) A população brasileira de cães e gatos de 
estimação é a segunda maior do mundo – só 
perde para a dos Estados Unidos. 
II) Na literatura, os bichos já eram pares dos seres 
humanos – como hoje o são nos lares. 
III) A preocupação exacerbada com a saúde é outro 
desdobramento da humanização dos bichos. 
IV) Os animais de estimação demonstram grande 
capacidade de assimilar o estilo de vida do 
homem, estabelecendo, hoje em dia, laços 
familiares com a circunstância em que vivem. 
 
estão explícitas no texto, apenas 
 
(a) II e IV. 
(b) III e IV. 
(c) I e II. 
(d) I e III. 
(e) I, II e III. 
 
 
 
 
 
 
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05�
Observa-se, ao longo do texto, o uso de 
vários recursos de coesão, dentre os quais, 
encontram-se os pronomes. Partindo do exposto, 
analise as seguintes afirmativas. 
 
I) O pronome “eles” (linha 29) retoma o vocábulo 
“brasileiros”. 
II) Em “os representou” (linha 20), o pronome “os” 
refere-se a “animais”. 
III) Em “remodelá-los” (linha 6), o pronome “los” 
retoma “cães e gatos” 
IV) Em “reposicioná-lo” (linha 21), o pronome “lo” 
retoma o vocábulo “homem”. 
 
Corretamente relaciona(m) o recurso 
coesivo ao seu referente a(s) afirmação(ões) 
 
(a) I, II, III e IV. 
(b) I, II e III apenas. 
(c) II e IV apenas. 
(d) III e IV apenas. 
(e) I apenas. 
06�
No 1º parágrafo do texto, tem-se a seguinte 
frase: 
“Provavelmente a afeição, desde cedo, teve 
um papel nesse relacionamento.” 
 
Analise as propostas de reescritura a seguir. 
 
I) Seguramente a afeição, iniciada há milhares de 
anos, teve uma função nesse relacionamento. 
II) Certamente a afeição, desde o princípio, teve 
um papel nessa relação. 
III) É quase certo que a afeição, desde cedo, teve 
uma função nessa relação. 
 
A(s) que preserva(m) o sentido original da 
frase é(são) a(s) proposta(s) 
 
(a) I, II e III. 
(b) I e II apenas. 
(c) II e III apenas. 
(d) I apenas. 
(e) III apenas. 
07�
O fragmento entre travessões “a ideia de 
que os humanos são superiores aos demais 
seres” (linhas 23 e 24) funciona como 
 
(a) um exemplo. 
(b) uma comparação. 
(c) um argumento. 
(d) uma explicação. 
(e) uma negação. 
08�
Na frase “Como todas as relações 
ancoradas na emoção, essa não é imune a 
crises.”, as palavras sublinhadas podem ser 
substituídas, sem alteração de sentido, por, 
respectivamente, 
 
(a) baseadas – isenta. 
(b) fundadas – sujeita. 
(c) encontradas – livre. 
(d) iniciadas – refratária. 
(e) calcadas – propícia. 
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Conhecimentos�específicos�
09�
Normalmente, expressa-se a composição de 
uma luz em termos de temperatura de cor registrada 
em graus Kelvin(°K). Em uma cena em que se 
queira representar céu azul e sol, em dia claro, a 
temperatura de luz que deve ser utilizada é 
 
(a) entre 2000°K e 3000°K 
(b) entre 4500°K e 5500°K 
(c) entre 6500°K e 8000°K 
(d) entre 5500°K e 6500°K 
(e) entre 3000°K e 4500°K 
10�
Diferente da exibição com película 
cinematográfica, a formação das imagens de vídeo 
pelo processo de varredura entrelaçada (interlaced) é 
feita a partir de dois conjuntos de linhas chamados de 
campos. Nesse processo, é correto afirmar que 
 
(a) as linhas são lidas todas ao mesmo tempo 
ordenadamente. 
(b) na varredura entrelaçada, os campos são 
divididos em linhas de luminância, responsáveis 
pela informação de luz nas imagens, e linhas de 
crominância, responsáveis pelas informações de 
cor da imagem. 
(c) os campos são lidos em ordem crescente de 
voltagem atribuída por cada sensor do CCD ou 
CMOS. 
(d) o processo de varredura entrelaçada não existe 
mais com o vídeo digital. 
(e) a varredura entrelaçada acontece de cima para 
baixo, da esquerda para a direita, com a leitura do 
campo de linhas ímpares (upperfield) e linhas 
pares (lowerfield). 
11�
O tipo de conexão utilizado em 
equipamentos profissionais para transmissão de 
sinal de áudio analógico balanceado é 
 
(a) conexão TRS de 1/4” (6.35mm) ou P10. 
(b) conexão XLR ou Canon de três pinos. 
(c) conexão TRS de 1/8” (3.5mm) ou P2. 
(d) conexão do tipo RCA em 2 canais (esquerdo e 
direito). 
(e) conexão HDMI. 
12�
Existem tipos de sinais analógicos para vídeo 
que realizam a separação em luminância (Y) e 
crominância (C). A conexão e o tipo de sinal que 
realizam esse tipo de separação são 
 
(a) sinal de vídeo composto com conector RCA. 
(b) conectores BNC para vídeo composto. 
(c) sinal de vídeo composto com conectores RCA 
separados em vídeo (amarelo), canal esquerdo 
de áudio (branco), canal direito de áudio 
(vermelho). 
(d) sinal de vídeo composto com conector do tipo 
TRS de 3.5 mm (P2) com duas vias de áudio e 
uma de vídeo. 
(e) sinal de vídeo componente com conectores RCA 
ou BNC com 3 conectores (Y,Pb e Pr). 
13�
Existem diversos softwares utilizados para 
edição de imagem. É específico para esta função 
 
(a) Apple Color. 
(b) Adobe After Effects. 
(c) Adobe Photoshop. 
(d) Apple Motion 4. 
(e) Apple Final Cut. 
14�
Sobre edição linear analógica, é correto 
afirmar que 
 
(a) as imagens podem ser acessadas de modo 
aleatório, uma vez que se encontram gravadas no 
disco do computador. 
(b) é possível capturar sinais de vídeo digitais, não 
comprimidos, a partir de determinadas câmeras 
de vídeo que possuem saídas do tipo HDMI. 
(c) o resultado é gerado em uma fita e não é possível 
inserir uma imagem entre outras duas já gravadas 
sem refazer todo o processo desde seu início. 
(d) à medida em que o vídeo vai sendo editado, é 
possível visualizar o resultado até o momento, 
numa operação denominada preview . Através 
desta operação, uma janela do programa permite 
verificar no modo PLAY trechos selecionados da 
timeline. 
(e) os efeitos e transições acrescentados ao áudio e 
vídeo que está sendo editado nem sempre podem 
ser visualizados instantaneamente. Necessitam 
ser processados pelo computador, em uma 
operação denominada renderização. 
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15�
Considerando que quase a totalidade dos 
formatos de vídeo digital passa por algum tipo de 
compressão de vídeo e que existem níveis diferentes 
de compressão a partir da finalidade (exibição ou 
edição) o tipo de compressão que permite o 
trabalho de edição não-linear em definições 
standard de vídeo (SD), sem a necessidade de 
conversão de formato, é 
 
(a) MPEG-2 
(b) XVid (MPEG-4) 
(c) H.264/AVC 
(d) DV 
(e) HDV 
16�
As opções comuns, utilizadas para 
correção e ajuste de cor, na etapa de pós-
produção, em programas de edição e finalização 
para vídeo digital,são 
 
(a) balanço de Cor (Matiz, Saturação e Luminosidade 
ou HLS) e Níveis (Levels). 
(b) chroma Key e outros métodos de keying. 
(c) reduçãode opacidade das camadas de vídeo. 
(d) transições do tipo dissolve entre os fragmentos do 
vídeo. 
(e) utilização de colorbar antes do início do filme. 
17�
O processo de autoração na etapa de pós-
produção refere-se 
 
(a) ao olhar do diretor do filme sobre a 
montagem/edição para que não haja perda do 
plot em meio ao processo. 
(b) ao compromisso na montagem/edição com uma 
concepção de cinema de autor muito recorrente 
na Nouvelle Vague francesa e no Cinema Novo 
brasileiro. 
(c) ao desenvolvimento do design dos créditos 
iniciais e finais do filme. 
(d) à conversão e gravação do vídeo em um formato 
de disco de vídeo (como DVD´s e Blu Ray´s para 
ser exibido com possibilidade de navegação pelo 
vídeo e outros conteúdos (fotos, extras e textos) 
(e) à gravação de uma faixa de áudio com os 
comentários do diretor sobre uma produção como 
conteúdo extra de um DVD ou Blu-Ray. 
18�
Durante a edição de imagens, podem ocorrer 
alguns problemas, dentre eles, a QUEBRA DE EIXO. 
Sobre este problema, é correto afirmar que 
 
(a) tem relação com a distância focal da objetiva e 
das dimensões da janela. 
(b) é a interrupção do movimento denominado pan 
realizado com o tripé. 
(c) é a quebra do ponto-de-vista de um lado para o 
outro do eixo dramático que pode ser observada 
sobretudo a partir do direcionamento do olhar do 
personagem. 
(d) exibe uma ação que corre paralelamente às 
demais, sem encadeamento causal com o plano 
anterior e nem com o seguinte. 
(e) é a justaposição de planos com o poder de criar 
uma nova significação, inexistente nos planos 
isolados. 
19�
Durante a gravação de cenas, é necessário 
que se tenha cuidado na captação dos planos, para 
que não ocorram saltos e repetições nos movimentos. 
Também é necessário que se mantenham o figurino, 
cenário e objetos em coerência visual lógica com o 
plano que os antecedeu. Essa afirmativa trata de 
 
(a) decupagem. 
(b) fusão. 
(c) marcação de take. 
(d) continuidade. 
(e) semelhança. 
20�
Para realização de uma captura de vídeo 
em formato analógico, é necessário que o sistema 
de edição não-linear possua 
 
(a) uma conexão firewire IEE 1394. 
(b) uma conexão USB 1.1 compatível com o 
equipamento de vídeo analógico. 
(c) um dispositivo de leitura de cartões de memória 
do tipo SD. 
(d) uma placa de captura ou um conversor analógico-
digital ou ainda algum dispositivo que permita 
entrada de sinal analógico de vídeo no 
computador. 
(e) uma placa de vídeo com saídas analógicas (RGB) 
e digitais (DVI). 
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21�
Dentre os formatos de armazenamento 
abaixo, a alternativa em que todos são digitais é 
 
(a) Fita MiniDV, Fita DVCam e Fita BetacamSP 
(b) Cartão de memória P2, Fita MiniDV e Fita VHS 
(c) Fita MiniDV, fita Super VHS e fita Betacam SP 
(d) Cartão SDHC, cartão SD e fita DVCAM 
(e) Fita DVCAM, fita VHS-C e fita MiniDV 
22�
Na captação de uma cena, é considerado 
plano americano o enquadramento que capta 
 
(a) o personagem de corpo inteiro. 
(b) o personagem pela altura do joelho. 
(c) o personagem na altura do pescoço. 
(d) parte do rosto do personagem. 
(e) o personagem na altura do peito. 
23�
Plongée é um termo utilizado para definir o 
ângulo de câmera que possui a seguinte 
definição: 
 
(a) câmera posicionada em nível menos elevado do 
que o objeto enquadrado. 
(b) câmera posicionada no mesmo nível do objeto 
enquadrado. 
(c) câmera posicionada obliquamente em relação ao 
objeto enquadrado. 
(d) câmera posicionada em nível mais elevado do 
que o objeto enquadrado, respectivamente. 
(e) câmera que assume o papel do personagem. 
24�
O software do segmento semi-profissional 
e profissional que é utilizado para efeitos visuais 
(ou especiais) em vídeo e cinema é o 
 
(a) Cakewalk Sonar. 
(b) Adobe After Effects. 
(c) Digidesign Pro Tools. 
(d) Adobe Premiere. 
(e) Pinnacle Studio. 
25�
Na prática cinematográfica, o termo 
“primeiro corte” refere-se 
 
(a) apenas ao corte da primeira sequência do filme 
que ditará o trabalho das demais. 
(b) ao material não aproveitado da montagem/edição 
que deve ser desconsiderado. 
(c) a um termo não utilizado com o cinema e vídeo 
digital, já que o processo elimina o contato de 
corte físico das imagens que ocorria com a 
película. 
(d) à forma com que o filme é cortado antes da 
montagem pelas determinações do diretor em 
relação à duração das tomadas. 
(e) à primeira versão da montagem/edição de um 
filme com as cenas ordenadas em que podem 
estar ausentes ajustes no ritmo e na 
continuidade. 
26�
São considerados precursores da 
continuidade fílmica e da construção dramática 
no cinema americano: 
 
(a) Sergei Eisenstein e Edwin Porter. 
(b) Andre Bazin e D.W. Griffith. 
(c) François Truffaut e Alfred Hitchcock. 
(d) Edwin Porter e D.W. Griffith. 
(e) Sergei Eisenstein e D.W. Griffith. 
27�
A câmera RED ONE está sendo anunciada 
como uma opção de realização de cinema digital 
por ter a capacidade de captar imagens em até 4K 
com sensores CMOS. Isso significa dizer que a 
referida câmera 
 
(a) capta imagens com quadros com o tamanho em 
disco de 4MB. 
(b) gera imagens que são exibidas integralmente, em 
4 mil linhas, em qualquer televisor de LCD ou 
Plasma encontrado no mercado consumidor de 
eletrônicos. 
(c) capta imagens com 4 mil linhas de definição que 
podem ser consideradas semelhantes à obtenção 
com imagens captadas em película 
cinematográfica. 
(d) grava imagens em temperaturas de cor até os 
4000°K. 
(e) pode ser comparada ao cinema em película por 
utilizar sensores CMOS. 
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28�
A montagem vertical ou mixagem de vídeo é 
um elemento recorrente na estética videográfica e 
pode ser observado a partir de elementos da cultura 
de massa, como os videoclipes e vinhetas para 
televisão. Uma forma básica da realização dessa 
mixagem vertical em edição não-linear é(são) 
 
(a) o estabelecimento de um ritmo de mais de um 
corte por segundo. 
(b) variações na opacidade e sobreposição das 
camadas (layers) de vídeo. 
(c) a utilização de cortes secos que sejam 
visualmente contínuos (raccord) de modo que o 
espectador não perceba que houve o corte. 
(d) a descontinuidade visual absoluta entre os planos 
e a idéia de uma montagem de oposições. 
(e) o corte de um plano descritivo (plano de conjunto, 
por exemplo) para um plano narrativo ou 
dramático (primeiro plano, por exemplo). 
29�
As técnicas de Keying são utilizadas no vídeo 
para se “recortar” uma imagem e colocá-la sobre 
outro fundo. Uma das técnicas mais utilizadas é 
chamada de Chroma-key, que 
 
(a) consiste em subtrair da imagem áreas com 
matizes e tons de cor menos ou mais 
semelhantes, geralmente utilizando o verde ou o 
azul como fundos preferenciais, e seu resultado 
está condicionado à uma iluminação correta da 
cena. 
(b) subtrai da imagem determinadas áreas com 
luminosidade semelhante. 
(c) só pode ser utilizada sobre fundos azuis ou 
verdes. 
(d) é exclusiva do vídeo digital, não podendo ser 
utilizada com formatos analógicos. 
(e) para sua utilização, as imagens precisam ser 
captadas com filtro polarizador na câmera. 
 
 
 
 
 
 
 
 
30�
Sobre o timecode 00;48;56;50 do tipo 
SMPTE, de um vídeo no formato DV NTSC, é 
correto afirmar que a leitura 
 
(a) é 0 horas, 48 minutos, 56 segundos e 50 quadros. 
(b) é 0 quadros, 48 segundos, 56 minutos e 50 horas. 
(c) é impossível no formato DV NTSC por causa do 
frame-rate deste formato. 
(d) é 0 horas, 48 minutos,56 segundos e 50 
centésimos. 
(e) é 0 minutos, 48 segundos, 56 campos ímpares e 
50 campos pares. 
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS - UFPel 
 
CENTRO ESPECIALIZADO EM SELEÇÃO - CES 
 
 
 
 
GABARITO Preliminar Prova 27/09/09 
 
CONCURSO PÚBLICO – TÉCNICO ADMINISTRATIVO UFPEL/2009 
 
CARGO: Editor de Imagens 
 
 
 
Questões Letras Questões Letras 
01 A 16 A 
02 A 17 D 
03 B 18 C 
04 A 19 D 
05 C 20 D 
06 E 21 D 
07 D 22 B 
08 A 23 D 
09 C 24 B 
10 E 25 E 
11 B 26 D 
12 E 27 C 
13 E 28 B 
14 C 29 A 
15 D 30 C 
 
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