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pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 24/11/05 - 14:42 2 GOVBA105-Conhecimentos Gerais1 CONHECIMENTOS GERAIS Atenção: As questões de números 1 a 6 baseiam-se no texto apresentado abaixo. É um tanto frustrante que o crescimento da economia mundial tenha se acelerado nos últimos anos e que nem todos os países venham se beneficiando disso, conforme revela rela- tório sobre a desigualdade, divulgado recentemente pelas Na- ções Unidas. O crescimento econômico de fato tende a ser concentrador em um primeiro momento – a teoria explica que a expansão do investimento age como mola propulsora do pro- cesso, e para tal é necessário um aumento da poupança que o financie, com redução relativa e temporária do consumo. Mas logo a seguir os benefícios se multiplicam pela população, principalmente se o crescimento vier acompanhado de maior eficiência e capacitação no sistema produtivo. Várias nações apresentaram desempenho espetacular nos anos analisados, entre as quais os países mais populosos (China e Índia) e outras que abriram suas economias – espe- cialmente as que viviam sob regime socialista (Ucrânia, Rússia). No entanto, muitas não conseguiram acompanhar essa evolução e estão ficando para trás. Cerca de 80% da renda mundial se concentram nas economias mais desenvolvidas, com um bilhão de pessoas. Os demais 20% distribuem-se pelos restantes cinco bilhões de habitantes do planeta. Mesmo nas economias que mais cresceram, esse processo de concen- tração ainda não se inverteu. E a razão para isso certamente está ligada às rápidas mudanças tecnológicas pelas quais os sistemas produtivos vêm passando. Para o Brasil, fica a lição de que é preciso dar bem mais atenção à formação dos recursos humanos, aumentando a escolaridade e melhorando progressivamente a qualidade do ensino. Acreditar que o Brasil poderá superar o problema da pobreza e da miséria apenas com programas assistencialistas é pura ilusão. Esses programas cumprem o papel de assegurar renda mínima para que as pessoas humildes vivam com alguma dignidade � para a qual o planejamento familiar é também fun- damental –, porém são insuficientes para transformar a reali- dade. (Adaptado de O Globo, 28 de agosto de 2005, p. 6) 1. De acordo com o texto, o citado relatório da ONU (A) alerta para as dificuldades econômicas a serem en- frentadas por países em desenvolvimento, devido ao crescimento de algumas nações, como China e Índia. (B) critica sutilmente a influência, tanto positiva quanto negativa, de alguns regimes políticos no desenvol- vimento econômico de determinadas nações. (C)) aponta a importância da educação, desenvolvida com a devida qualidade, como fator de crescimento econômico de um país. (D) considera utópica a idéia de uma economia global, tendo em vista as inúmeras desigualdades sem pos- sível solução, existentes no planeta. (E) censura a pouca eficácia de programas assistenciais voltados para a população carente do mundo todo e, em especial, no Brasil. _________________________________________________________ 2. Encontra-se no texto uso de argumentação para embasar uma afirmativa quando se (A)) busca apoio em uma teoria que explica a tendência inicial, concentradora de riquezas, que caracteriza o crescimento econômico. (B) apontam os benefícios voltados apenas para países ricos, em oposição ao que ocorre na economia de países mais pobres. (C) utilizam dados percentuais referentes a populações mais pobres, para justificar o mau desempenho de setores produtivos da economia. (D) duvida da eficácia de programas de renda mínima para a população brasileira, sem garantia de quali- dade de vida. (E) percebe o sentimento geral de frustração a partir da análise do crescimento da economia mundial, que favorece somente determinadas nações. _________________________________________________________ 3. Identifica-se uma opinião – e não somente um fato – no segmento: (A) ... conforme revela relatório sobre a desigualdade ... (B) ... logo a seguir os benefícios se multiplicam pela população ... (C) Várias nações apresentaram desempenho espetacu- lar nos anos analisados ... (D) Cerca de 80% da renda mundial se concentram nas economias mais desenvolvidas ... (E)) ... porém são insuficientes para transformar a reali- dade. _________________________________________________________ 4. ... é necessário um aumento da poupança que o finan- cie ... (1o parágrafo) É correto afirmar, considerando-se o contexto, que o pro- nome grifado se refere ao (A) aumento da poupança. (B)) processo de crescimento econômico. (C) relatório sobre a desigualdade. (D) controle relativo e temporário do consumo. (E) primeiro momento da expansão do investimento. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 24/11/05 - 14:42 GOVBA105-Conhecimentos Gerais1 3 5. No entanto, muitas não conseguiram acompanhar essa evolução ... O elemento de coesão que inicia o 3o parágrafo denota, no contexto, uma ...... , podendo ser substituído, SEM alte- ração do sentido original, por ...... . As lacunas da frase acima estão corretamente preenchi- das por (A) temporalidade - Enquanto isso (B) proporcionalidade - À medida que (C) explicação - Já que (D)) ressalva - Contudo (E) condição - Caso _________________________________________________________ 6. Traduz-se corretamente, em outras palavras, o sentido original de um segmento do texto em (A) É um tanto frustrante � É, no mínimo, espantoso. (B) tende a ser concentrador em um primeiro momen- to � precisa, de início, de um único objetivo. (C)) age como mola propulsora do processo � vem a ser o elemento que dá vida ao crescimento. (D) esse processo de concentração ainda não se in- verteu � não se estabeleceu inversão em economias concentradas. (E) apenas com programas assistencialistas � os cuida- dos não progridem com alguns poucos programas. _________________________________________________________ Atenção: As questões de números 7 a 14 baseiam-se no texto apresentado abaixo. Um médico, com mestrado ou doutorado, é a formação acadêmica mais vantajosa no Brasil, em termos de renda futura e probabilidade de achar emprego. O médico doutor, na acep- ção acadêmica do termo, está no topo do Ranking de Retornos da Educação, o resultado final de um trabalho de análise estatística a partir dos dados do Censo Demográfico de 2000, conduzido pelo Centro de Políticas Sociais (CPS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio. Esse ranking geral é uma com- binação de dois outros: o de renda futura e o de possibilidades de obter emprego. Os médicos sem mestrado, porém, não têm razão para se arrepender da escolha de formação acadêmica. Eles estão no 2º lugar do ranking geral, do qual constam 72 diferentes tipos de formação educacional de adultos, que vão do analfa- beto aos doutores. Em último lugar, vêm, previsivelmente, os brasileiros com escolaridade zero. As carreiras acadêmicas liga- das à saúde, por outro lado, dominam. Trata-se de um trabalho rigoroso que tomou como base a amostra do censo, isto é, os 10% da população brasileira que foram entrevistados com mais profundidade na ocasião. Mar- celo Neri, chefe do CPS, observa que é uma amostra enorme em termos estatísticos. Basta pensar que as pesquisas de intenção de voto, que têm resultados razoáveis, são feitas com amostras de alguns milhares de brasileiros, enquanto a amostra do Censo tem cerca de 18 milhões de pessoas. Por isso, explica, a margem de erro é mínima. (O Estado de S. Paulo, A26 Vida&, 30 de outubro de 2005) 7. Infere-se corretamente do texto que (A)) a pesquisa evidencia que os diferentes níveis de educação constituem a chave para compreender a desigualdade social no Brasil. (B) os dados obtidos em recenseamentos nem sempre refletem com segurança os desníveis salariais e pos- sibilidades de emprego entre profissionais de mes- ma área deatuação. (C) uma simples graduação acadêmica é insuficiente para garantir emprego e renda futura, especialmente na área da saúde, em que estão ocorrendo inúmeras inovações tecnológicas. (D) os setores de atendimento à saúde da população deixam de oferecer, no momento, possíveis garan- tias de emprego no país. (E) uma significativa porcentagem da população brasilei- ra é carente de atendimento para seus problemas de saúde, embora seja expressivo o número de profissionais capacitados na área. _________________________________________________________ 8. Resume-se a idéia principal do texto em: (A) É importante a amostragem utilizada em análises estatísticas. (B)) Boa formação educacional é base para emprego e maior renda. (C) Educação é fator determinante em pesquisas, como as de intenção de voto. (D) Margens de erro são cada vez menores nos resul- tados das pesquisas. (E) Análises estatísticas estabelecem oportunidades de emprego. _________________________________________________________ 9. ... que foram entrevistados com mais profundidade na oca- sião. (3o parágrafo) A expressão grifada acima refere-se, considerando-se o contexto, (A) ao momento atual, em que se divulgam os resulta- dos do Censo. (B) ao resultado final, recentemente publicado, da aná- lise estatística. (C) à situação momentânea do mercado de trabalho no Brasil. (D)) a 2000, ano de levantamento dos dados obtidos no Censo Demográfico. (E) à possibilidade de maiores salários, a partir de uma formação especializada. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 24/11/05 - 14:42 4 GOVBA105-Conhecimentos Gerais1 10. Há relação de causa e conseqüência, respectivamente, entre: (A) médico com mestrado e/ou doutorado // médicos so- mente com a graduação. (B) ranking geral organizado com dois outros estudos // renda futura e possibilidade de emprego. (C) brasileiros com escolaridade zero em último lugar // 72 diferentes tipos de formação de adultos. (D) domínio das carreiras acadêmicas ligadas à saúde // um trabalho rigoroso baseado em resultados do Censo. (E)) amostra representativa em termos estatísticos // mí- nima margem de erro. _________________________________________________________ 11. ... na acepção acadêmica do termo ... (1o parágrafo) A observação reproduzida acima, considerando-se o con- texto, (A)) remete à formação complementar de médicos com o grau de doutor. (B) reforça a necessidade de se criarem mais cursos médicos de graduação. (C) restringe a importância da atribuição de títulos aos profissionais da área da saúde. (D) prioriza os cursos de medicina, apesar das outras especialidades na área da saúde. (E) valoriza a formação educacional diante das dificul- dades dos que não estudaram. _________________________________________________________ 12. Considere as alterações nos sinais de pontuação nas frases: I. O médico doutor, na acepção acadêmica do termo, está no topo... O médico, doutor na acepção acadêmica do termo, está no topo... II. ... é uma combinação de dois outros: o de renda futura... ... é uma combinação de dois outros � o de renda futura... III. ... as pesquisas de intenção de voto, que têm re- sultados razoáveis, são feitas... ... as pesquisas de intenção de voto que têm resul- tados razoáveis são feitas... Alterou-se o sentido original SOMENTE em (A) I. (B) II. (C)) I e III. (D) I e II. (E) II e III. 13. ... enquanto a amostra do Censo tem cerca de 18 milhões de pessoas. (final do texto) A frase do texto cujo verbo exige o mesmo tipo de com- plemento que o do grifado acima é: (A) Eles estão no 2o lugar do ranking geral ... (B) ... do qual constam 72 diferentes tipos de forma- ção ... (C) Trata-se de um trabalho rigoroso ... (D)) ... e o de possibilidades de obter emprego ... (E) ... a margem de erro é mínima. _________________________________________________________ 14. A estrutura da frase permanecerá correta, se se colocar no singular o verbo grifado em: (A) Os médicos sem mestrado, porém, não têm razão ... (B)) 72 tipos diferentes de formação educacional de adul- tos, que vão do analfabeto aos doutores. (C) Em último lugar, vêm, previsivelmente, os brasileiros com escolaridade zero. (D) As carreiras acadêmicas ligadas à saúde, por outro lado, dominam. (E) ... as pesquisas de intenção de voto (...) são feitas com amostras ... _________________________________________________________ 15. A concordância está correta na frase: (A) O acentuado desenvolvimento tecnológico permitiu que seja feito diagnósticos mais precisos, dando origem a tratamentos eficazes para certas doenças, como as degenerativas. (B) As preocupações com as condições de higiene do meio ambiente, importante vetor de transmissão de doenças, permeia toda a atuação dos profissionais da área de saúde. (C) O acesso aos avanços da medicina no Brasil ainda são restritos a uma elite, ficando a população mais pobre sujeitas às precárias condições de aten- dimento em algumas regiões do país. (D) Nem sempre é possível as providências para um atendimento médico rápido e eficaz a populações carentes, que vivem em áreas isoladas, afastado dos grandes centros. (E)) Programas de assistência médico-familiar às pes- soas que vivem em condições desfavoráveis con- seguiram excelentes resultados, como a redução dos índices de mortalidade infantil. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 24/11/05 - 14:42 GOVBA105-Conhecimentos Gerais1 5 Atenção: Para responder às questões de números 16 a 20, considere o trecho do relatório elaborado por Graciliano Ramos, em janeiro de 1930, quando era Prefeito de Palmeira dos Índios, Alagoas. Arrecadei mais de dois contos de réis de multas. Isto prova que as coisas não vão bem. E não se esmerilharam contravenções. As infrações que produziram soma considerável para um orçamento exíguo referem-se a prejuízos individuais e foram denunciadas pelas pessoas ofendidas, de ordinário gente miúda, habituada a sofrer a opressão dos que vão trepando. Esforcei-me por não cometer injustiças. Isto não obs- tante, atiraram as multas contra mim como arma política. Com inabilidade infantil, de resto. Se eu deixasse em paz o proprietário que abre as cercas de um desgraçado agricultor e lhe transforma em pasto a lavoura, devia enforcar-me. Sei bem que antigamente os agentes municipais eram zarolhos. Quando um infeliz se cansava de mendigar o que lhe pertencia, tomava uma resolução heróica: encomendava-se a Deus, e ia à capital. E os Prefeitos achavam razoável que os contraventores fossem punidos pelo Sr. Secretário do Interior, por intermédio da polícia. 16. Infere-se corretamente do texto que o autor (A)) manifesta uma preocupação social, voltada para as pequenas necessidades quotidianas de uma popula- ção desprotegida, sujeita à prepotência dos pode- rosos. (B) demonstra uma visão preconceituosa da adminis- tração pública, efetivada por pessoas despreparadas para exercer as respectivas funções. (C) está consciente das responsabilidades inerentes ao cargo de prefeito, porém se sente incapaz de resol- ver os inúmeros problemas existentes. (D) usufrui da importância da função pública como ins- trumento de poder, capaz de justificar os erros cometidos por ocupantes de determinados cargos. (E) considera ter sido inoperante no exercício do cargo, por deficiência de recursos necessários para melho- rar a vida da população. _________________________________________________________ 17. Percebe-se, no último parágrafo do texto, (A) censura à incompreensão popular acerca das res- ponsabilidades atribuídas a um prefeito. (B) apelo à influência de esferas superiores de poder na solução dos problemas do município. (C)) ironia quanto ao desempenho de governantes ante- riores no serviço público municipal. (D) exagero no registro da grave situaçãomunicipal, com intenção de acentuar o próprio mérito. (E) ênfase nos conflitos existentes no município, como justificativa para a tomada de medidas punitivas. 18. Há emprego de conotação na frase: (A) As infrações (...) referem-se a prejuízos individuais ... (B) ... e foram denunciadas pelas pessoas ofendidas ... (C) Esforcei-me por não cometer injustiças. (D)) ... antigamente os agentes municipais eram zarolhos. (E) ... que os contraventores fossem punidos pelo Sr. Secretário do Interior ... _________________________________________________________ 19. Se eu deixasse em paz o proprietário que abre as cercas de um desgraçado agricultor e lhe transforma em pasto a lavoura, devia enforcar-me. (3o parágrafo) Considere as afirmativas feitas, tomando por base o segmento transcrito acima. I. A frase � que abre as cercas de um desgraçado agricultor – denota, no contexto, a condição necessária à realização da ação seguinte, devia enforcar-me. II. O pronome lhe, empregado no lugar do pronome possessivo sua, garante a clareza da exposição. III. O verbo transforma apresenta dupla predicação, exigindo tanto um complemento ligado diretamente a ele, quanto outro, introduzido por meio de preposição. IV. A mesma forma verbal transforma está no singular porque concorda com o sujeito mais próximo, o que permite afirmar que seria também correta a forma de plural transformam. Está correto o que se afirma SOMENTE em: (A) I e II. (B)) II e III. (C) II e IV. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. _________________________________________________________ 20. Arrecadei mais de dois contos de réis de multas. Isto prova que as coisas não vão bem. E não se esmerilharam contravenções. As três frases iniciais do texto articulam-se em um único período com correção, coesão e coerência, em: (A) Arrecadei mais de dois contos de réis de multas, apesar que isto vem provar de que as coisas não vão bem, onde não se esmerilharam contravenções. (B) Mais de dois contos de réis de multas, e isto é que as coisas não vão bem, prova as contravenções não esmerilhadas. (C) Com a arrecadação de mais de dois contos de réis de multas, e a prova que as coisas não vão bem, não se esmerilhando contravenções. (D) Enquanto não se esmerilharam contravenções, ar- recadei mais de dois contos de réis de multas, que é a prova que as coisas não vão bem. (E)) Embora não se tenham esmerilhado contravenções, arrecadei mais de dois contos de réis de multas, o que prova que as coisas não vão bem. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 24/11/05 - 14:42 6 GOVBA105-Conhecimentos Gerais1 21. Em relação à Seção da Saúde no Capítulo da Seguridade Social na Constituição Federal de 1988 é correto afirmar: (A) O setor privado está proibido de atuar no SUS. (B) O SUS será fundamentalmente estatal. (C) O setor público de serviços participará do SUS quan- do o setor privado não for suficiente para prestar assistência. (D)) A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. (E) Os municípios poderão livremente conveniar com a iniciativa privada para a implantação do SUS em seu território. _________________________________________________________ 22. São funções dos Municípios na implantação do SUS, EXCETO: (A) Colaborar na fiscalização das agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar junto aos órgãos estaduais e fede- rais competentes para controlá-las. (B) Formar consórcios administrativos intermunicipais. (C) Gerir laboratórios públicos de saúde e hemocentros. (D) Celebrar contratos e convênios com entidades pres- tadoras de serviços privados de saúde, bem como controlar e avaliar sua execução. (E)) Promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano. _________________________________________________________ 23. NÃO é competência do SUS: (A) Participar da produção de equipamentos. (B)) Arrecadar e empregar os recursos financeiros da saúde conforme o art. 198 da Constituição Federal. (C) Participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico. (D) Participar do controle e fiscalização do transporte de produtos radioativos. (E) Inspecionar bebidas alcoólicas. _________________________________________________________ 24. Considere as seguintes afirmações: I. As contribuições sociais sobre a receita de concur- sos de prognósticos. II. As contribuições sociais sobre as aposentadorias e pensões concedidas pelo regime geral de previ- dência social de que trata o art. 201 da Constituição Federal. III. Os recursos empregados na saúde pelas entidades beneficentes de assistência social. São fontes de financiamento do SUS, SOMENTE (A)) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 25. O direito à saúde ainda não alcança toda a população brasileira, pois cerca de (A) 92% utilizam exclusivamente os serviços do SUS, enquanto 8% buscam assistência no setor de saúde suplementar de acordo com dados do IBGE (PNAD, 1998). (B) 60% utilizam exclusivamente os serviços do SUS, enquanto 40% buscam assistência no setor de saúde suplementar de acordo com dados do IBGE (PNAD, 1998). (C)) 74% utilizam exclusivamente os serviços do SUS, enquanto 26% buscam assistência no setor de saúde suplementar de acordo com dados do IBGE (PNAD, 1998). (D) 50% utilizam exclusivamente os serviços do SUS, enquanto 43% buscam assistência no setor de saúde suplementar e 7% da população tem assis- tência privada com pagamento direto, de acordo com dados do IBGE (PNAD, 1998). (E) 83% utilizam exclusivamente os serviços do SUS, enquanto uma média de 17% busca assistência no setor de saúde suplementar de acordo com dados do IBGE (PNAD, 1998). _________________________________________________________ 26. Considere as seguintes afirmações sobre o financiamento da Saúde: I. Enquanto os gastos com saúde em países com sistemas de saúde mais avançados encontram-se entre 1000 e 2000 dólares por pessoa/ano, dos quais mais de 70% de origem pública, no Brasil, chegamos a 2003, com aproximadamente 185 dólares por pessoa/ano, dos quais aproximada- mente 45% de origem pública. II. Alguns setores empresariais e setores do próprio Estado estimulam a visão de que o SUS é para os pobres, voltado para uma atenção básica de baixo financiamento, e de que os planos privados seriam para os remediados e ricos. III. A destinação da CPMF para o SUS, conquistada pela mobilização do movimento da Reforma Sani- tária Brasileira no Congresso Nacional surtiu efeito quase nulo com a retirada pelo Governo na época de outras fontes de financiamento para a saúde. (A) Somente I está correta. (B) Somente I e II estão corretas. (C) Somente I e III estão corretas. (D) Somente II e III estão corretas. (E)) I, II e III estão corretas. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 24/11/05 - 14:42 GOVBA105-Conhecimentos Gerais1 7 27. Redirecionar o modo de se fazer saúde no Brasil talvez seja o maior desafio na área. Herdeiro de um modo de fazer baseado na lógica da realização de procedimentos, centrado nos hospitais e que maximiza a tecnologia, o modelo atual tem como resultado uma fragmentação do cuidado e a produção de resultados muito aquém das necessidades da população brasileira. Para esta mudança são necessárias as seguintes diretrizes, EXCETO: (A)) A estruturação da rede hospitalar, priorizando a de- manda espontânea dos hospitais, com a perspectiva de que essa se organize como porta de entrada do SUS, dado que nesse espaço, encontramos a popu- lação que procura o serviço por queixa e, portanto com condições já mais avançadas de doença e necessitando de diagnóstico mais rápido. (B) A organização da atenção à saúde deve incluir a promoção e a proteção da saúde, as atividades de controle de riscoe de regulação do mercado produ- tivo da saúde, bem como as ações voltadas ao con- trole e monitoramento das práticas, resultando em indicadores que traduzam a realidade da saúde. (C) Os pressupostos da organização dos serviços de- vem ser a reorganização dos processos e práticas com garantia do acesso e acolhimento aos usuários; a responsabilização com geração de vínculo entre profissionais e população. (D) A estruturação de um setor de alta complexidade que rompa com o princípio da oferta e se oriente pela demanda gerada pela necessidade. Isso signi- fica mudar a lógica de financiamento da produção de procedimentos para uma lógica de cuidado com o usuário. (E) O essencial é que o modelo de atenção proposto se apóie nas diretrizes de universalidade, integralidade, eqüidade, descentralização e do controle social, orientando e definindo sob estes eixos a organi- zação das ações e serviços. _________________________________________________________ 28. É herança do modelo assistencial médico-previdenciário que ainda subsiste na implantação do SUS a seguinte característica: (A) ênfase nas ações de promoção da saúde e prevenção das doenças. (B)) excessos de internações e dificuldade na hierar- quização das ações. (C) planejamento com base em diagnóstico epidemio- lógico. (D) humanização do atendimento com visitas domici- liares e acompanhamento para pacientes internados. (E) prática de vigilância epidemiológica articulada com assistência individual. 29. O texto abaixo é parte do capítulo da Gestão Participativa no relatório da XII Conferência Nacional de Saúde. Os espaços institucionais de gestão compartilhada da saúde são os Conselhos de Saúde e as Conferências de Saúde que, nos últimos anos, têm provocado grande transformação no processo político-institucional. O pro- cesso de controle social realizado pelos Conselhos de Saúde nos municípios, nos estados e no âmbito nacio- nal, ao determinar uma nova dinâmica de participação popular em saúde, vem implementando, com consis- tência, um dos princípios fundamentais da Reforma Sani- tária Brasileira, que é o Controle Social do SUS. É correto afirmar que são obstáculos à participação da população neste período, EXCETO: (A) O caráter deliberativo do Conselho, condição essencial para a efetividade do controle social, ainda não é exercido na maior parte dos nossos municípios e estados. (B) A diversidade das condições de organização dos Conselhos de Saúde e de sua articulação com os movimentos sociais organizados contribui para retardar a consolidação do processo de controle social na saúde. (C)) O desenvolvimento de um processo de monitora- mento do controle social no país incluindo a realiza- ção de estudos e levantamentos que permitam co- nhecer as condições da ação do controle social da saúde no Brasil e a criação de uma rede articulada de conselhos. (D) Ausência de uma cultura de transparência na difu- são de informações na gestão pública. (E) A baixa utilização e a falta de divulgação de indica- dores de saúde, que se constituem importantes instrumentos de gestão pública, permitindo a fisca- lização e o controle por parte dos movimentos populares. _________________________________________________________ 30. O grau de organização da sociedade na Assembléia Na- cional Constituinte, em 1988, conseguiu definir e estabe- lecer na Constituição Federal, a Seguridade Social como (A) Assistência à saúde e previdência social com visão previdenciária, limitada à viabilidade atuarial, que depende da contribuição descontada na folha de pagamento e da capacidade do fundo previdenciário financiar os benefícios. (B) O Estado como representante das parcelas desfa- vorecidas da sociedade, tendo o dever de prestar assistência pública e conceder benefícios previden- ciários a esta população com fundos da sociedade como um todo. (C) Atividades de assistência à saúde para as popu- lações desprotegidas caracterizadas como políticas estatais de forma a redistribuir a renda nacional. (D)) Conjunto integrado de ações dos poderes públicos e da Sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. (E) Política de Estado caracterizada como atividades de assistência social propiciando que nenhum cidadão fique sem teto e tendo como objetivo a diminuição dos riscos de doença. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 25/11/05 - 11:11 8 GOVBA105-00076-CE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 31. São objetivos e estratégias da Terapia Ocupacional em berçários de risco: (A) a detecção precoce de desvios, visando o planeja- mento de ações futuras para a intervenção depois da estabilização do quadro clínico. (B) o apoio à neuromaturação e a detecção precoce de desvios, bem como a promoção da socialização através da estimulação suplementar e da facilitação sensório-motora. (C) a orientação aos pais quanto à capacidade interativa do bebê e a detecção precoce de desvios, plane- jando a estimulação após a alta do berçário. (D) o apoio à neuromaturação e ao desenvolvimento sócio-emocional do bebê por meio de orientação aos pais. (E)) o apoio à neuromaturação e ao desenvolvimento sócio-emocional e a detecção precoce de desvios, desenvolvendo atividades de estimulação, de facili- tação dos estados de consciência e facilitação sen- sório-motora, além de orientação aos pais. _________________________________________________________ 32. Ao trabalhar com crianças com atraso no desenvolvimento neuro-psico-motor, o terapeuta ocupacional preocupa-se em melhorar as respostas adaptativas mediante a oferta de estímulos sensoriais que levam às respostas motoras. Esse objetivo pode ser alcançado através de (A) atividades artísticas que levem a movimentos am- plos e coordenados. (B) exercícios, que envolvam resistência e manutenção do tônus. (C) atividades estruturadas realizadas com dificuldades gradativas. (D)) atividades lúdicas que façam parte do contexto sócio-cultural da criança. (E) relaxamento muscular seguido de movimentação ativa orientada por voz de comando. _________________________________________________________ 33. A catarata congênita é a principal causa de deficiência visual na infância. A presença dessa doença ao nasci- mento caracteriza-se por (A)) opacificação do cristalino. (B) inflamação da conjuntiva. (C) aumento da pressão interna do olho. (D) infecção precoce. (E) diminuição do globo ocular. 34. A recuperação das funções remanescentes, em um indi- víduo com lesão medular, manifesta-se de forma diferente nas lesões dos tipos completa e incompleta. Isto exige que o terapeuta ocupacional, no momento da prescrição de uma cadeira de rodas adaptada, tenha (A) conhecimento apenas do potencial funcional presen- te e dos acessórios que ajudam a melhorar a pos- tura do paciente e conseqüentemente sua mobili- dade. (B) conhecimento da patologia e dos acessórios que ajudam a melhorar a postura do paciente, mas não sua mobilidade. (C)) conhecimento das possibilidades de retorno neuro- lógico e dos acessórios que ajudam a melhorar a postura do paciente. (D) amplo conhecimento da patologia e das possibili- dades de retorno neurológico, independentemente do potencial funcional presente. (E) conhecimento de acessórios simples como almofada lombar e faixa acolchoada, que podem ser utilizados independente da patologia. _________________________________________________________ 35. Nas abordagens comunitárias ou territoriais de reabili- tação, o elemento tomado como eixo central em torno do qual o terapeuta ocupacional deve processar a com- preensão das condições de existência das pessoas com deficiência é (A) o seu histórico profissional. (B)) a sua participação social. (C) a oferta de serviços disponível no território. (D) a incapacidade apresentada. (E) o seu estilo de vida. _________________________________________________________ 36. Conforme a Organização Mundial de Saúde − OMS − aReabilitação baseada na comunidade é uma estratégia política que visa (A) garantir o bom uso dos recursos já existentes na comunidade. (B) substituir os centros de reabilitação por unidades de saúde menos complexas. (C) realizar ações que não necessitem de financiamento público. (D)) ampliar os níveis de cobertura assistencial da reabili- tação. (E) atingir os casos mais graves de deficiência. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 25/11/05 - 11:11 GOVBA105-00076-CE 9 37. Na década de 80, a OMS estimou que nos países menos desenvolvidos economicamente, apenas 2% da população que necessita de reabilitação tinha acesso a algum tipo de atenção. Esse dado foi fundamental para a compreensão de que (A)) a política e o modelo de reabilitação desenvolvidos nesses países contribuía com os processos de exclusão social das pessoas com deficiência. (B) havia necessidade urgente de que fossem amplia- dos numericamente os centros de reabilitação espe- cializados. (C) as políticas de atenção à saúde das pessoas com deficiência, embora adequadas, não estavam sendo suficientemente divulgadas. (D) o resgate da cidadania das pessoas com deficiência depende, sobretudo, da ampliação da formação de recursos humanos para reabilitação. (E) a baixa inserção das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é fruto, diretamente, da falta de acesso à capacitação para a atividade laboral. _________________________________________________________ 38. Constituem as diretrizes da Política de Saúde Mental desenvolvida, em nosso país, no contexto do Sistema Único de Saúde − SUS: I. Implementação de rede de serviços de saúde mental substitutivos e territoriais. II. Desistitucionalização da totalidade da população moradora em hospitais psiquiátricos, por meio do programa “de volta para casa”, até o final de 2005. III. Redução dos leitos psiquiátricos e estabelecimento de controle e avaliação dos hospitais psiquiátricos em todo o território nacional. IV. Fechamento progressivo de todos os hospitais psiquiátricos credenciados pelos SUS. É correto APENAS o que se afirma em (A) I e II. (B)) I e III. (C) III e IV. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. _________________________________________________________ 39. Ao adotar as novas orientações do campo da Reabilitação Psicossocial, o terapeuta ocupacional deve desenvolver projetos terapêuticos que contemplem (A) a priorização da clientela com graves deficiências ou problemas de integração social, selecionadas por meio de diagnóstico clínico detalhado e circunstan- ciado. (B) a oferta de moradia para novos usuários dos serviços, visando evitar os processos de instituciona- lização permanente. (C) o desenvolvimento de recursos de apoio social e projetos de geração de renda que respondam direta- mente ao objetivo de inserção social da clientela. (D) a implementação de projetos de trabalho externos ao ambiente institucional, baseados na comunidade. (E)) a construção/reconstrução do cotidiano da pessoa, a ampliação das redes sociais e de suporte e o esta- belecimento de estratégias que evitem os processos de institucionalização. 40. De acordo com o Código de Ética Profissional, é proibido ao terapeuta ocupacional (A) atender familiares, mesmo gratuitamente. (B) participar de atividade de ensino sem ter concluído o curso de capacitação pedagógica. (C)) interromper o atendimento sem garantir ao cliente a continuidade da assistência. (D) ter auxiliares, pois isso configura ensinar a outro suas atividades exclusivas. (E) desenvolver atividades que configurem exercícios, pois isso é atribuição do fisioterapeuta. _________________________________________________________ 41. De acordo com o Código de Ética Profissional o Terapeuta Ocupacional (A)) deve pertencer a pelo menos uma entidade associa- tiva de sua classe, promovendo o fortalecimento da profissão. (B) pode optar ou não pelo aprimoramento profissional, uma vez que o diploma da graduação já garante a qualidade da atuação. (C) pode assumir paciente de colega em situação de substituição, sendo desobrigado de reencaminhá-lo ao colega após o retorno desse às atividades. (D) pode prestar assistência gratuita ou a preço ínfimo, independente da condição financeira do paciente. (E) deve divulgar, fora do âmbito de seu consultório ou ambiente de trabalho, a tabela de honorário, de modo a garantir a concorrência justa. _________________________________________________________ 42. O procedimento de análise de atividades é utilizado pelo terapeuta ocupacional com o objetivo de (A) conhecer as propriedades terapêuticas de cada atividade, de forma a poder prescrevê-las objetiva- mente frente às diversas patologias. (B) conhecer o potencial terapêutico intrínseco de cada atividade, para poder indicá-las para procedimentos domiciliares. (C) elaborar uma classificação de atividades que permita a graduação de dificuldades, facilitando a prescrição. (D)) conhecer as demandas e capacidades funcionais envolvidas nas diversas atividades, de forma a ter parâmetros para o oferecimento de atividades a par- tir das necessidades e expectativas dos pacientes. (E) avaliar a ação do paciente durante a execução da atividade. _________________________________________________________ 43. Na abordagem de tratamento conhecida como tratamento neuroevolutivo, o terapeuta ocupacional (A) não utiliza como parâmetro o desenvolvimento nor- mal, pois lida com pessoas com severas alterações no desenvolvimento. (B)) faz uso de técnicas de facilitação para que o cliente possa se engajar em atividades funcionais e com objetivo. (C) deve centrar sua ação no ensino de padrões nor- mais de movimento, baseado na normalização do tônus e da postura. (D) enfoca a ortetização e a confecção de adaptações para compensar as perdas funcionais. (E) enfoca a experiência do movimento, através da colo- cação passiva do cliente nas diversas posturas, respeitando seqüências motoras hierárquicas. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 25/11/05 - 11:11 10 GOVBA105-00076-CE 44. A partir do referencial histórico-cultural, em relação ao desenvolvimento cognitivo na infância é correto afirmar que (A) o recém-nascido interage muito pouco com o am- biente, pois sua atividade é basicamente reflexa. (B) até 6 anos, aproximadamente, a criança é ego- cêntrica, o que indica que ela é incapaz de com- preender as necessidades do outro e age exclusi- vamente segundo sua própria vontade. (C) os processos de aprendizagem formal são conse- qüência da qualidade do desenvolvimento, devendo ser oferecidos apenas quando a criança já tem ma- turação suficiente para tal atividade. (D) o potencial cognitivo está diretamente relacionado à base orgânica, ou seja, a criança já traz definido esse potencial, cabendo ao meio oferecer oportu- nidades para que ela o desenvolva. (E)) a criança se desenvolve a partir de sua interação com o meio social; desta forma a qualidade de seu desenvolvimento cognitivo está diretamente relacio- nada à qualidade da experiência. _________________________________________________________ 45. No atendimento a crianças com deficiência mental, o tera- peuta ocupacional tem sua ação focada (A) na independência das atividades de vida diária, pro- movendo atividades de treinamento nessa área. (B) no desenvolvimento da motricidade global, buscando a superação das defasagens decorrentes da defi- ciência. (C)) na proposição de atividades favorecedoras da organização da ação e da construção de signifi- cados, visando à ação autônoma, e na orientação familiar para o oferecimento de um meio com mais oportunidades. (D) na orientação familiar, buscando oferecer à família informações sobre a deficiência que lhe permita aceitar melhor a criança e obter maior adesão ao tratamento. (E) nas habilidades necessáriaspara o desenvolvimento de atividades escolares, visando desenvolver as- pectos relacionados à prontidão para a alfabeti- zação. _________________________________________________________ 46. No trabalho junto às famílias de crianças com deficiência compete ao terapeuta ocupacional (A) detectar alterações na dinâmica familiar e realizar encaminhamento para terapia psicológica. (B) realizar intervenções com a família, no sentido de harmonizar as relações entre seus membros, favorecendo a aceitação da criança com deficiência. (C) orientar a família para procedimentos domiciliares, oferecendo programas estruturados de exercícios e atividades para serem realizados em casa. (D)) orientar a família para aproveitar as ações comuns ao cotidiano familiar, tornando-as estimuladoras para a criança com deficiência, favorecendo sua inclusão nesse meio. (E) informar a família sobre todos os aspectos relacio- nados à deficiência da criança, destacando o prognóstico, de forma a possibilitar a criação de expectativas realistas em relação ao futuro dessa criança. 47. A legislação prevê a inclusão de crianças com deficiência na escola regular. A matrícula da criança na escola deve ser feita (A)) diretamente pela família, sendo considerado crime a recusa de matrícula devido à deficiência da criança. (B) sempre com encaminhamento de uma instituição de reabilitação, garantindo o acompanhamento especia- lizado paralelo à escolarização. (C) sempre a partir do encaminhamento da equipe de saúde, atestando que essa criança tem condições de acompanhar os programas escolares. (D) após avaliação e aprovação da equipe da escola, que deve decidir se tem condições ou não de aten- der adequadamente aquele aluno. (E) primeiramente em classe especial, cujos profissio- nais farão a avaliação e o encaminhamento, quando possível, às séries adequadas ao desenvolvimento pedagógico da criança. _________________________________________________________ 48. Na abordagem da Integração Sensorial, são considerados pressupostos: I. A organização hierárquica do Sistema Nervoso Central. II. A organização inata do cérebro para selecionar estí- mulos sensoriais favoráveis ao desenvolvimento. III. A independência entre os sistemas sensoriais, per- mitindo a estimulação isolada daqueles afetados pela patologia. IV. A necessidade que o estímulo seja significativo o suficiente para gerar respostas adaptativas. É correto APENAS o que se afirma em (A) I, II e III. (B)) I, II e IV. (C) I e IV. (D) I, III e IV. (E) II e III. _________________________________________________________ 49. Segundo o Modelo da Ocupação Humana, (A) são comportamentos dinamicamente relacionados: trabalho, autocuidado e interação social. (B) o terapeuta ocupacional deve, desde o início do pro- cesso terapêutico, confrontar o paciente com aque- las atividades nas quais apresenta maior dificuldade, de forma a possibilitar o enfrentamento do medo do fracasso. (C) os resultados da terapia ocupacional são obtidos sempre a partir de atividades dirigidas, de forma a ensinar ao paciente padrões adequados de ação que possam ser utilizados em sua vida cotidiana. (D) o sujeito é analisado como um sistema aberto consti- tuído de três subsistemas: vontade, comportamento social e desempenho motor. (E)) os terapeutas ocupacionais vêem a disfunção em termos do fracasso da pessoa se engajar em pa- drões saudáveis de ocupação. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 25/11/05 - 11:11 GOVBA105-00076-CE 11 50. Na Terapia Ocupacional, a partir do referencial psico- dinâmico, a atividade é vista como um recurso (A) para o exercício de funções defasadas. (B) com potencial terapêutico intrínseco, que aflora na relação do paciente com a atividade. (C)) que constitui parte integrante da tríade terapeuta- paciente-atividade, a partir de sua significação no contexto terapêutico. (D) que tem como objetivo intermediar a ação do terapeuta sobre o paciente. (E) que deve ser sempre prescrito a partir de critérios objetivos de análise funcional. _________________________________________________________ 51. Para a reabilitação do paciente com seqüelas de queimadura é fundamental a prevenção de deformidades. Nesse caso, é imprescindível (A)) o posicionamento adequado, utilizando-se órteses, braçadeiras e outros equipamentos. (B) o uso de órtese só no período noturno. (C) o uso de órtese só durante o dia. (D) o uso de órteses dinâmicas ou ativas, somente. (E) a proibição da realização de exercícios ativos voluntários. _________________________________________________________ 52. Na reabilitação de pacientes que sofreram queimaduras a atuação do terapeuta ocupacional visa a (A) manutenção da mobilidade somente em queima- duras térmicas. (B) prevenção de deformidades na fase aguda e fase de reabilitação final. (C)) prevenção de deformidades, manutenção da mobili- dade articular, confecção de órteses, restituição da função após a estabilização do quadro clínico. (D) prevenção de deformidades na fase aguda e so- mente em queimaduras elétricas. (E) prevenção de deformidades, manutenção da mobi- lidade articular, restituição da função na fase de enxertia. _________________________________________________________ 53. A órtese é um dispositivo que pode ser aplicado (A) apenas nos membros superiores, ombro, cotovelo, punho e mão, tendo como função estabilizar ou imobilizar, prevenir deformidades, proteger contra lesões, auxiliar na cura ou maximizar a função. (B)) em qualquer parte do corpo isoladamente ou abran- gendo mais de uma articulação tendo como função estabilizar ou imobilizar, prevenir deformidades, pro- teger contra lesões, auxiliar na cura ou maximizar a função. (C) em qualquer parte do corpo isoladamente tendo como função estabilizar ou imobilizar, auxiliar na cura e principalmente maximizar a função. (D) apenas nos membros inferiores abrangendo mais de uma articulação do corpo, tendo como função, esta- bilizar ou imobilizar, prevenir na cura ou maximizar a função. (E) nos membros superiores e inferiores isoladamente tendo como função principal estabilizar ou imobilizar. 54. As órteses pré-fabricadas, fabricadas em série, (A) trazem mais benefícios aos pacientes porque são encontradas prontas e são de menor custo. (B) trazem mais benefícios ao paciente porque são encontradas facilmente. (C) trazem mais benefícios ao paciente porque são de menor custo. (D)) trazem benefícios aos pacientes podendo, porém, não apresentar boa adequação a determinados tipos de diagnósticos. (E) não atendem às necessidades do paciente. _________________________________________________________ 55. A órtese estática ou passiva caracteriza-se por (A) corrigir deformidades causadas por desequilíbrio muscular por meio de tração suave e constante, en- quanto permite que os músculos normais mante- nham-se ativos. (B) possibilitar a manutenção da força da musculatura normal e estimular o fortalecimento da musculatura fraca. (C) imobilizar ou limitar a atividade da articulação, pos- sibilitando a manutenção da força muscular. (D) neutralizar a progressão de forças deformantes em decorrência de desequilíbrio muscular, por meio de estiramento suave e constante. (E)) imobilizar ou limitar a atividade de uma ou mais articulações, estabilizar e/ou posicionar uma ou mais articulações, capacitando outras a funcionarem cor- retamente. _________________________________________________________ 56. No caso de amputação do membro superior, o tratamento de terapia ocupacional inicia-se na fase pré-protética. São condições de colocação imediata ou não de prótese: (A) ausência de membro fantasma, neuroma doloroso, amplitude passiva e ativa de movimento e presença de espícula óssea. (B) presença de membro fantasma, neuroma doloroso, amplitude ativa e ausência de espícula óssea. (C)) forma do coto, condições de cicatriz, amplitude pas- siva e ativa de movimento, forçamuscular, presença de espícula óssea e neuroma doloroso. (D) condições da cicatriz, amplitude ativa de movi- mentos, força muscular e neuroma anestésico. (E) forma do coto, condições de cicatriz, amplitude pas- siva de movimentos e neuroma anestésico. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 25/11/05 - 11:11 12 GOVBA105-00076-CE 57. No campo da Reabilitação Psicossocial os projetos tera- pêuticos desenvolvidos pelo terapeuta ocupacional devem contemplar (A)) a construção e/ou a reconstrução do cotidiano da pessoa; a ampliação das redes sociais e de suporte e o estabelecimento de estratégias que evitem os processos de institucionalização. (B) a priorização do paciente com desabilidades seve- ras, selecionado através do diagnóstico médico de- talhado e circunstanciado. (C) a implementação de projetos de trabalho aplicados por profissionais externos ao ambiente institucional, baseados nos espaços reais de vida das pessoas. (D) a oferta de moradia aos novos usuários dos serviços com o fim de evitar o processo de institucionalização permanente. (E) a implementação de projetos de trabalho aplicados por profissionais internos ao ambiente institucional._________________________________________________________ 58. No contexto do desenvolvimento da terapia ocupacional, observam-se mudanças importantes nas concepções, pa- pel e utilização do trabalho como componentes dos pro- jetos terapêuticos. Atualmente, há o consenso de que o trabalho deve (A) possibilitar a plena autonomia e independência da pessoa em relação ao contexto familiar. (B) propiciar a formação profissional capaz de criar con- dições de circulação e absorção da população. (C) responder às necessidades econômicas da pessoa e reduzir o estigma ao promover a sua inserção no mercado formal. (D)) possibilitar interações, trocas, aprendizagem e au- mento da capacidade de negociação, dos recursos materiais, subjetivos e culturais das pessoas. (E) garantir a profissionalização dos usuários e o retorno econômico para a auto-sustentação da vida coti- diana. _________________________________________________________ 59. A terapia ocupacional vem oferecendo importantes contri- buições no campo da ergonomia. A crescente consciência sobre as relações entre fatores ocupacionais e os pro- cessos de adoecimento está relacionada, sobretudo, ao reconhecimento (A) do direito dos trabalhadores de terem sua saúde físi- ca e mental preservadas, associado às novas moda- lidades diagnósticas capazes de detectarem preco- cemente os agravos à saúde reconhecidamente as- sociados ao trabalho pela OIT. (B)) dos distúrbios osteomusculares relacionados ao tra- balho (DORT), inicialmente denominados lesões por esforços repetitivos (LER), além da necessidade das empresas investirem em programas preventivos, como forma de se precaverem de possíveis inde- nizações trabalhistas por parte dos lesionados. (C) das lesões por esforços repetitivos (LER) associadas aos processos de trabalho intensos que afetam res- pectivamente o aparato osteomuscular e o mental, pelas excessivas cargas físicas e psicológicas a que estão submetidos os trabalhadores na grande indústria. (D) por parte dos empresários de manterem um alto grau de controle sobre a saúde de seus trabalha- dores evitando assim o desgaste desnecessário da mão-de-obra, altamente qualificada, que não pode ser facilmente substituída. (E) dos distúrbios osteomusculares relacionados ao tra- balho (DORT) e do crescente aumento de acidentes de trabalho associados às cargas psíquicas e do controle a que os trabalhadores estão submetidos. 60. Considere as afirmações abaixo. I. Desenvolvimento de atividades de conscientização, orientação e ação, buscando hábitos e atitudes pessoais e profissionais mais salutares em relação aos fatores de risco, associados aos processos de trabalho. II. Orientação sobre as posturas que o trabalhador deve adotar no desenvolvimento de atividades es-- táticas e dinâmicas exigidas pelo processo de trabalho, além da realização de exercícios de rela- xamento, respiração, alongamentos e compensa- tórios. III. Promoção de grupos operativos e de reflexão com os funcionários portadores de doenças ocupa- cionais e acidentados, objetivando a reabilitação profissional e ou promovendo a modificação dos processos de trabalho. Sobre os procedimentos utilizados em terapia ocupacional no campo da ergonomia, é correto o que se afirma em: (A) I e II, apenas. (B) I e III, apenas. (C) II, apenas. (D) II e III, apenas. (E)) I, II e III. _________________________________________________________ 61. Os distúrbios ósteomusculares relacionados ao traba- lho/lesões por esforço repetitivo (DORT/LER) são defi- nidos como: (A)) síndrome clínica decorrente do trabalho, caracte- rizada por dor crônica, acompanhada ou não por alterações objetivas que se manifesta principalmente no pescoço, cintura escapular e/ou membros supe- riores. (B) síndrome clínica, de origem ocupacional ou não, ca- racterizada pela presença de febre e regiões edema- ciadas e dolorosas, que se manifesta principalmente nas mãos e coluna cervical. (C) acometimentos múltiplos, decorrentes do trabalho, que produzem lesões permanentes, de diferentes tipos, em partes moles do sistema osteomuscular e tecido ósseo. (D) enfermidade que acomente as partes moles do sis- tema osteomuscular causando derrame articular e grave processo inflamatório especialmente em mem- bros superiores. (E) enfermidade decorrente do peso excessivo de car- gas ou manejo de maquinário que produz lesões permanentes e sintomáticas, de diferentes tipos, em partes moles do sistema osteomuscular e tecido ósseo, especialmente na cintura escapular e pélvica. _________________________________________________________ 62. O trabalho noturno pode trazer como conseqüências: (A) influências no desempenho motor e redução do risco de acidentes. (B) aumento da capacidade de vigília e aumento dos tempos de reação. (C) aumento de erros e a redução dos tempos de reação. (D)) influência no desempenho, aumento do risco de aci- dentes, aumento de erros e dos tempos de reação. (E) inversão completa do ritmo cicardiano, redução da necessidade de sono e adaptação ao ritmo do tra- balho. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 25/11/05 - 11:11 GOVBA105-00076-CE 13 63. Uma das queixas mais freqüentes feitas pelos idosos é relacionada com a perda da memória. Esta queixa pro- cede porque (A) embora os esquecimentos possam acontecer em qualquer idade, o idoso é tão vulnerável à perda da memória quanto a criança. (B) na medida em que o idoso avança no seu processo de envelhecimento ele vai paulatinamente perdendo a memória. (C)) os esquecimentos não são o resultado de perda da memória, mas sim de vários fatores que decorrem do processo de envelhecimento. (D) não existem estratégias que possam ser utilizadas para prevenir a perda da memória e os esqueci- mentos. (E) os fatores responsáveis pela perda de memória no envelhecimento são as perdas sensoriais e os medi- camentos. _________________________________________________________ 64. Um programa de atividades com pacientes com demência tipo Alzheimer (A) cria um ambiente para a interação social, melhora o desempenho funcional, mas não minimiza as con- seqüências dos déficits cognitivos. (B) não melhora o desempenho funcional do paciente com demência tipo Alzheimer, mas minimiza as conseqüências dos déficits cognitivos. (C) mantém as funções intelectuais desse paciente e facilita sua adaptação ao meio ambiente. (D) proporciona estrutura ao dia do paciente, mas não preserva as habilidades remanescentes. (E)) proporciona estrutura ao dia do paciente e minimiza as conseqüências dos déficits cognitivos e funcio- nais. _________________________________________________________ 65. Noatendimento de reabilitação de um paciente idoso, após fratura coxofemural, o terapeuta ocupacional precisa considerar os princípios de (A) adaptação, apenas, pois o paciente fará uso permanente de uma bengala ou de um andador. (B)) mobilidade, movimento, controle motor e coorde- nação, fortalecimento e adaptação. (C) controle motor e coordenação, considerando-se os músculos extensores e adutores. (D) fortalecimento por meio de exercícios de resistência progressiva, apenas, não se devendo encorajar a prática dos exercícios para os músculos flexores. (E) movimento que ajuda na deambulação, de controle motor e coordenação, que reduzem as úlceras de decúbito. 66. Em sua intervenção preventiva com grupos de idosos o terapeuta ocupacional (A)) capacita o idoso para lidar com os vários problemas práticos nas diversas atividades do seu cotidiano, apesar de encontrar resistências por parte do idoso. (B) fortalece condições reais e potenciais para o idoso contribuir para a sua comunidade e para a socie- dade em geral, embora ele não tenha mais interesse por esses assuntos. (C) favorece uma oportunidade para o idoso aumentar sua flexibilidade e sua adaptação mesmo conside- rando que ele não apresenta condições para atingir esse objetivo. (D) considera essa intervenção como um incentivo para o idoso aprender e se comunicar, mesmo sabendo que ele não consegue mais aprender. (E) busca práticas regulares de estimulação cognitiva, para promover uma velhice bem sucedida. _________________________________________________________ 67. A terapia ocupacional, no Brasil, hoje, acompanha as mudanças das políticas sociais. As características das propostas da terapia ocupacional atual e que diferem das abordagens tradicionais da reabilitação são: (A) o desenvolvimento de uma abordagem com entrada na família com a presença de atividades que pos- sam aliviar os encargos familiares. (B) o desenvolvimento da avaliação das potencialidades do Ser Humano visando a promoção de sua independência e a utilização de atividades de acordo com as capacidades remanescentes do paciente. (C) o desenvolvimento da relação entre terapeuta-médi- co-família determinando os papéis de cada compo- nente para melhor promover a inserção social do paciente. (D)) o desenvolvimento de projetos terapêuticos que buscam atender as necessidades do Ser Humano; o reconhecimento do direito dos usuários; e a partici- pação com os usuários, a comunidade e os fami- liares. (E) o desenvolvimento da relação entre médico-família- terapeuta determinando o papel do terapeuta para melhor promover a inserção social do paciente. _________________________________________________________ 68. O trabalho como componente dos projetos terapêuticos vem sofrendo mudanças nas suas concepções. Hoje há consenso de que o trabalho deve (A) garantir o retorno econômico para auto-sustentação da vida diária. (B)) possibilitar trocas, aprendizagem da capacidade de negociação dos recursos materiais, culturais e subjetivos das pessoas. (C) responder às necessidades econômicas da pessoa reduzindo o estigma pela promoção da inserção no mercado formal. (D) favorecer a autonomia e independência da pessoa em relação ao contexto familiar. (E) responder as necessidades da pessoa garantindo o retorno econômico. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1NSAtMDMwMA== 25/11/05 - 11:11 14 GOVBA105-00076-CE 69. Leia atentamente as afirmações abaixo. I. O papel das famílias, além da atenção cotidiana, deve expandir-se para a organização dos movimen- tos em defesa dos direitos dos pacientes. II. A participação das famílias deve ser descon- siderada, pois se reconhece as dificuldades psico- afetivas decorrentes da sobrecarga representada pelos pacientes severamente comprometidos. III. Dados de pesquisas recentes, divulgados pela Or- ganização Mundial de Saúde, demonstram que os resultados dos tratamentos de pacientes que vivem com suas famílias são mais favoráveis. IV. Há o reconhecimento de que a participação e inte- gração das famílias nos projetos terapêuticos é necessária e positiva. Em relação ao papel das famílias nos programas e projetos de Terapia Ocupacional, junto às pessoas com agravos que resultam em incapacidades severas, é cor- reto APENAS o que se afirma em: (A) I e II. (B) I e III. (C)) I, III e IV. (D) II, III e IV. (E) III e IV. _________________________________________________________ 70. As abordagens atualmente desenvolvidas no cuidado de pessoas com danos decorrentes de transtornos crônicos e que requerem atenção de longo prazo preconizam que os projetos terapêuticos devam contemplar, além do trata- mento específico do transtorno, (A) o desenvolvimento de recursos comunitários que ampliam a capacidade de autonomia e freqüência das pessoas com transtornos crônicos nos equipa- mentos sociais disponíveis no território. (B) a educação das famílias e cuidadores para que as- sumam o cuidado integral e domiciliar das pessoas de forma que se possa alternar os períodos de inter- nação institucional breve com períodos de inter- nação domiciliar, evitando assim as rupturas sócio- familiares. (C) o desenvolvimento de apoios sociais por meio da formação e inserção de cuidadores que possam aliviar as famílias dos encargos representados pela permanência no domicílio das pessoas com trans- tornos crônicos. (D) a criação de fatores de proteção para as famílias que apresentam muitas dificuldades em assumirem a atenção domiciliar, mediante o trabalho desen- volvido em visitas diárias de equipe técnica itine- rante. (E)) o desenvolvimento de recursos ambientais e sócio- familiares que propiciem às pessoas viverem com maior grau de independência, autonomia e em um ambiente menos restritivo possível. MODELO − Caderno de Prova, Cargo 0076, Tipo 001 pcimarkpci MDAwMDowMDAwOjAwMDA6MDAwMDowMDAwOmZmZmY6MzZlOTpjMjU5:U3VuLCAxMiBTZXAgMjAyMSAwMTo1MDo1OSAtMDMwMA== 0076 - tipo 1 001 - C 013 - D 025 - C 037 - A 049 - E 061 - A 002 - A 014 - B 026 - E 038 - B 050 - C 062 - D 003 - E 015 - E 027 - A 039 - E 051 - A 063 - C 004 - B 016 - A 028 - B 040 - C 052 - C 064 - E 005 - D 017 - C 029 - C 041 - A 053 - B 065 - B 006 - C 018 - D 030 - D 042 - D 054 - D 066 - A 007 - A 019 - B 031 - E 043 - B 055 - E 067 - D 008 - B 020 - E 032 - D 044 - E 056 - C 068 - B 009 - D 021 - D 033 - A 045 - C 057 - A 069 - C 010 - E 022 - E 034 - C 046 - D 058 - D 070 - E 011 - A 023 - B 035 - B 047 - A 059 - B 012 - C 024 - A 036 - D 048 - B 060 - E
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