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UCVI: Abrangência das Ações de Saúde Patologia: Infecções parasitárias: Protozoários: idosos, crianças, imunodeprimidos e doenças crônicas infecções respiratórias e diarreia eucariontes, unicelulares transmissão por insetos ou fecal-oral em humanos se alojam no sangue ou intestino diagnóstico é feito pelo esfregaço sanguíneos ou das lesões replicação intracelular (variedade de células -> sanguíneas, macrófagos) ou extracelular (sistema urinário, intestino ou sangue). o Trichomonas vaginalis (DST) o Entamoeba histolytica e Giardia lamblia: no intestino o Plasmodium, Trypanosoma e Leishmania: transmitidos pelo sangue e por insetos vetores, eles se replicam no hospedeiro antes de passarem para um novo hospedeiro o Toxoplasma gondii: transmitidos principalmente por gatos (oocistos) ou cistos na ingestão de carnes cruas o Alguns se reproduzem em lugares inacessíveis à resposta imune do hospedeiro, como luz intestinal ou interior da bexiga. Ex: Schistosoma haematobium o Alguns produzem lesões antes do sistema imune produzir resposta eficiente. Ex: Trichinella e Trypanosoma cruzi o Alguns formam cistos com cápsulas espessas assim o sistema imune não consegue produzir resposta Trypanosoma cruzi: Parasita intracelular causa tripanossomíase ou Doença de Chagas (antropozoonose, doença tropical). Mais comum no Brasil, Trypanosoma cruzi. Infecta vários animais (gatos, cachorros, roedores). Transmissão aos humanos pelas fezes e urina de triatomíneos hematófagos infectados (vetor – Triatoma infestans 85% dos casos, p.ex. barbeiro) que entram em contato com pele machucada ou mucosas = chagoma (transiente). Vetores intradomiciliares ou silvestres. Transfusional, congênita (3o mês), transplante órgãos, uso compartilhado seringas, via oral, coito, outros vetores. Formas agudas: alimentos e bebidas contaminadas. Rapidamente passa para forma amastigota (intracelular - fagossomo), estimula concentração de cálcio nas células hospedeiras o que promove fusão fagossomos e lisossomos. O baixo PH do lisossomo rompe sua membrana liberando parasitas no citoplasma, desenvolvem flagelos e destroem a células hospedeira, entram na corrente sanguínea e musculatura estriada e cardíaca. Altera matriz extracelular – fibrose. Durante a fase no hospedeiro invertebrado, o T. cruzi se transforma em epimastigotas e então, no intestino posterior, diferenciam em tripomastigotas metacíclicos (um processo conhecido como metaciclogênese) os quais, eliminados pelas fezes e urina do inseto vetor, são capazes de infectar o hospedeiro vertebrado. Chagas Agudo = parasita entra diretamente na célula cardíaca com inflamação subsequente. <4 anos. 10 a 60 dias. Raramente apresenta alta parasitemia com febre, dilatação e falência cardíaca e, infestação generalizada com linfoadenopatia e esplenomegalia. Toxemia. Vias de entrada: o Vetorial: porta de entrada pele ou mucosa, Sinal de Romaña (complexo oftalmolinfonodal) o Via oral: exantema maculopapular ou petequial, eritema nodoso, derrame pericárdico, derrame pleural, icterícia. Alta taxa mortalidade 2 primeiras semanas (miocardite aguda ou meningoencefalite) Crônica= 5 a 15 anos após infecção inicial, provavelmente por resposta imune induzida pelo T. cruzi (reação cruzada com miocárdio, nervos e proteínas extracelulares - laminina) Doença de chagas: Forma indeterminada com ausência de sinais e sintomas. Prognóstico bom 30 a 50%. Óbito raro. Evolui para formas cardíaca, mista ou digestiva em 10 a 20 anos. > formas crônicas comportamento benigno e evolução lenta. Forma subaguda: rara, adultos jovens. Insuficiência cardíaca refratária. Forma crônica: reativada Fase aguda: Porta de entrada do parasita, coração e sistema nervoso Porta de entrada: o Conjuntiva: Sinal de Romaña o Pele: chagomas Afeta: o Linfonodos satéliltes o Coração: taquicardia, pulso fino e rápido, hipotensão arterial, aumento cardíaco. Coração flácido, congesto, aumentado de volume, derrame pericárdico. Epicárdio minúsculos nódulos brancacentos, ao longo dos ramos coronários. Endocárdio normal ou com trombos. Linfonodos aumentados. Histologicamente miocardite: linfócitos, macrófagos, edema, miocitólise, ninhos de amastigotas. Células inflamatórias ao redor de vasos sanguíneos. Neutrófilos, eosinófilos e mastócitos. Atinge sistema de condução (nó sinoatrial, AV e feixes de His). Granulomas são raros. Reagudização. o Cardiomegalia, arritmias cardíacas o Neurológicas: meningoencefalite discreta, excitação e torpor ou mais graves com convulsões. o Digestiva: anorexia, náuseas, vômitos e diarreia. Hepatomegalia. Disfagia, constipação. Icterícia. miosite nas camadas musculares. Parasitas nos plexos intramurais e feixes neurais o Anticorpos IgG Fase crônica: Assintomática ou sintomática com lesões teciduais importantes e alterações em exames. Miocardite linfocitária: linfócitos e macrófagos. Poucos eosinófilos, plasmócitos, monócitos e neutrófilos. Sem relação com a quantidade de parasitas. Área cardíaca aumentada. Alterações eletrocardiograma de repouso. Congestão sistêmica. Embolias. Edema periférico, estase jugular, ascite, hepatomegalia. Arritmias. ▪Coração aumentado de volume, hipertrofia, epicardite crônica, dilatação de átrios e ventrículos. Estase sanguínea, trombos. Endocardite. Lesão vorticilar: afilamento da ponta cardíaca (VE) com desaparecimento parcial ou total do miocárdio com substituição por fibrose, com ou sem aneurisma apical. Vários anos ou décadas. Coração e trato digestório (esôfago e intestino grosso). SNC, musculatura esquelética, suprarrenal etc. Parasitismo sanguíneo escasso. Níveis de anticorpos elevados e persistentes. Forma indeterminada: alterações cardíacas = forma crônica sintomática, mais discretas, lesão SNC.
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