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RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 1 Resumão de Direito Constitucional Auditor da Receita Federal Olá futuros Auditores-Fiscais da Receita Federal! Prontos para o SEU salário de R$ 13.600,00 e para ocupar um cargo em um dos melhores órgãos da Administração Pública Federal? Primeiramente, vou fazer uma rápida apresentação para que vocês me conheçam um pouco melhor. Meu nome é Roberto Troncoso, sou Auditor Federal de Controle Externo do Tribunal de Contas da União aprovado no concurso de 2007 e pós-graduado em Auditoria e Controle da Gestão Governamental. No Tribunal, exerço a função de Pregoeiro Oficial e Gerente de Processos. Sou também professor de Direito Constitucional em cursos preparatórios para concursos e palestrante de técnicas de aprendizagem acelerada aplicadas a concursos públicos. Antes de trabalhar na Corte de Contas, fui Agente da Polícia Federal e Técnico Judiciário do TJDFT. Durante essa caminhada pelo mundo dos concursos, também fui aprovado dentro das vagas para outros cargos, porém, sem assumi-los: Agente de Polícia Federal Regional – 2004, Agente de Polícia Civil do DF – 2004, Ministério das Relações Exteriores – Oficial de Chancelaria – 2004 e Escriturário do BRB – 2001. Estamos na reta final! Está na hora de dar todo gás!Já para você ir entrando no clima, dê uma olhada nesse vídeo. Ele dura 3 minutos e vale a pena ser visto! http://www.youtube.com/watch?v=HNfUR0tD0XY&context=C4dd2b67ADvjVQa1PpcFOqXS3gL- KwDldtUOpppow59dmvDClen7I= RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 2 Nossa revisão terá três aulas além dessa demonstrativa: Aula 00 – Introdução ao estudo da Constituição. Aula 01 –Direitos e garantias fundamentais, direitos sociais, nacionalidade, direitos políticos, partidos políticos e remédios constitucionais. Aula 02 – Organização do Estado + Organização dos poderes: Poderes Legislativo (+TCU), Executivo e Judiciário; Funções Essenciais à Justiça. Aula 03 – Controle de constitucionalidade; Defesa do Estado e das instituições democráticas; Tributação e orçamento; Finanças públicas; Ordem econômica e financeira; Ordem social. Faremos da seguinte forma: primeiro, trago uma questão de prova da Esaf e, a partir dela, farei os comentários para revisarmos a matéria. Essa aula demonstrativa é um pedaço da nossa primeira aula e já serve para que você tenha uma noção de como será o nosso curso. Caso necessário, enviem suas dúvidas, sugestões, pedidos especiais, comentários sobre o material etc. para o email robertoconstitucional@gmail.com. Confira os cursos de Direito Constitucional em mapas mentais no site do Ponto dos Concursos. Conheçam também meu blog, com questões comentadas e dicas de concursos: http://robertoconstitucional.blogspot.com. Facebook: /betotroncoso Twitter: @troncosoroberto Sem mais blábláblá! Vamos estudar! RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 3 I. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA CONSTITUIÇÃO 1. (ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Segundo a melhor doutrina, a soberania, em sua concepção contemporânea, constitui um atributo do Estado, manifestando-se, no campo interno, como o poder supremo de que dispõe o Estado para subordinar as demais vontades e excluir a competição de qualquer outro poder similar. Certo. Nada melhor que iniciarmos a nossa revisão relembrando o conceito de Estado! • Estado: é a organização de umpovo soberanoem umterritório. Lembre-se da equação: Estado = povo + território + soberania. • Soberania: é a capacidade do povo em tornar efetivas as suas decisões e a reger a sua vida interna sem a interferência de fatores externos. É o poder supremo que um Estado exerce dentro de seu território não reconhecendo qualquer outro equivalente ou superior. Assim, a soberania poderá ser exercida inclusive através da coação física legítima, como o poder de polícia. 2. (ESAF/ PGFN/2007) Carl Schmitt, principal protagonista da corrente doutrinária conhecida como decisionista, advertia que não há Estado sem Constituição, isso porque toda sociedade politicamente organizada contém uma estrutura mínima, por rudimentar que seja; por isso, o legado da Modernidade não é a Constituição real e efetiva, mas as Constituições escritas. Errado. Continuamos nossa caminhada revisando os diferentes conceitos de constituição. Carl Schmitt realmente era defensor da corrente decisionista (a CF é uma decisão política). No entanto, defendia a diferenciação entre constituição (normas materialmente constitucionais) e leis constitucionais (normas apenas formalmente constitucionais). Para ele, as normas formalmente constitucionais, apesar de estarem inseridas no texto da CF, não seriam constituição. Assim, o mais importante para ele não era a constituição escrita, mas sim o conteúdo das normas. Portanto, o erro da questão está em sua parte final. Trago aqui um esquema para revisarmos de uma vez os conceitos de constituição: RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 4 •Sociológico - Ferdinand Lassale - CF = soma dos fatores reais de poder - CF é fato social e não norma - A Constituição reflete a realidade social. - A Constituição escrita apenas formaliza a real - Vivem paralelamente 2 constituições - Real - Escrita - (não vale nada) – é mera folha de papel se não representar os reais jogos de poder - A Constituição escrita somente sistematiza em um documento formal as regras que já existem no mundo real • Jurídico - Hans Kelsen - Estritamente formal - A validade da CF independe de sua aceitação, de valores ou de moral - Adotado pelo Brasil • Político - Carl Schmitt - A Constituição é uma decisão política fundamental - Sua validade não está na justiça e sim na decisão política - Ato Constituinte = vontade de criar a Constituição - Distinção entre Constituição e leis Constitucionais Constituição (cerne) VS Leis Constitucionais (o resto) • Uma dica para memorizar os autores e os respectivos conceitos: 3. (ESAF/ PGFN/2007) Para Ferdinand Lassalle, a constituição é dimensionada como decisão global e fundamental proveniente da unidade política, a qual, por isso mesmo, pode constantemente interferir no texto formal, pelo que se torna inconcebível, nesta perspectiva materializante, a ideia de rigidez de todas as regras. Errado. Depois desse nosso esquema fica mais fácil, não? A questão traz o conceito político defendido por Carl Schmitt. Lassale defendia que a constituição era um fato social e não uma norma. Assim, existiriam duas constituições: a constituição real (os reais jogos de SoSSiológico – LaSSale PolíTTico – SchmiTT JurídiKo – Kelsen Conceito RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 5 poder daquela sociedade) e a escrita, que seria mera “folha de papel” se não representasse os reais fatores de poder. 4. (ESAF/AFC-STN/2005) Na concepção de constituição em seu sentido político, formulada por Carl Schmitt, há uma identidade entre o conceito de constituição e o conceito de leis constitucionais, uma vez que é nas leis constitucionais que se materializa a decisão política fundamental do Estado. Errado. Realmente o sentido político foi formulado por Carl Schmitt. No entanto, não existe unidade entre o conceito de constituição e leis constitucionais. Pelo contrário! São coisas diferentes! A questão se aproxima mais das idéias de Kelsen (conceito jurídico). Para Schmitt, a Constituição é a decisão política fundamental e é formada pelas normas que organizam o Estado e limitam o poder estatal. Já asleis constitucionais são dispositivos inseridos dentro do texto constitucional, mas que não trazem normas sobre a decisão política fundamental e, portanto, não são válidas como Constituição. 5. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Correição) O conceito formal de constituição e o conceito material de constituição, atualmente, se confundem, uma vez que a moderna teoria constitucional não mais distingue as normas que as compõem. Errado. Vamos iniciar agora a revisão da classificação das constituições. Quanto ao conteúdo, a constituição pode ser classificada em material ou formal. A Constituição material é aquela que possui normas somente sobre os temas centrais: organização do estado, exercício, aquisição e transmissão do poder e direitos e garantias fundamentais. Já a Constituição formal é aquela escrita em um texto único e que pode conter tanto normas materiais quanto normas apenas formalmente constitucionais. No entanto neste tipo de Constituição, não há hierarquia entre as normas. Se está na CF, tem valor de Constituição! Dessa forma, o sentido material de Constituição, que leva em conta o conteúdo da CF, é totalmente diferente do sentido formal, que leva mais em conta o seu procedimento de criação. Segue um esquema para melhor visualização: RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 6 • Material - Organização do Estado Cerne* - Aquisição, exercício e transmissão do Poder - Limitação do Poder do Estado (Direitos e Garantias Fundamentais) •Formal - - Pressupõe texto escrito com normas materiais e outras normas, todas com IGUAL hierarquia - Adotado pelo Brasil 6. (ESAF - 2004 - MPU - Analista - Administração) Constituições semirrígidas são as constituições que possuem um conjunto de normas que não podem ser alteradas pelo constituinte derivado. Errado. Além da classificação por conteúdo, podemos classificar as constituições pela sua alterabilidade. Essa classificação leva em conta a seguinte pergunta: “De que forma a Constituição pode ser alterada?” A Constituição será: • Imutável: quando não puder ser modificada. Segundo os autores, esse tipo de Constituição está fatalmente destinada ao fracasso, uma vez que a sociedade evolui e a Constituição escrita não a acompanha nesse progresso. • Rígida: quando o procedimento de alteração do texto constitucional é mais difícil do que o procedimento de criação das leis infraconstitucionais (leis que estão abaixo da Constituição). • Flexível: quando o procedimento de alteração do texto constitucional NÃO é mais difícil do que o procedimento de criação das leis infraconstitucionais. • Semirrígida ou semiflexível: quando uma parte da Constituição é rígida e a outra parte é flexível. As constituições semirrígidas são aquelas que possuem uma parte rígida e outra parte flexível. Assim, uma parte dela é alterada por um procedimento mais difícil do que o das leis infraconstitucionais e a outra parte é alterada pelo mesmo procedimento das leis comuns. 7. (ESAF/ENAP/2006) Constituições rígidas são as que possuem cláusulas pétreas, que não podem ser modificadas pelo poder constituinte derivado. RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 7 Errado. A constituição rígida é aquela onde o procedimento de alteração de seu texto é mais dificultoso do que o procedimento de alteração das leis infraconstitucionais. Quanto às cláusulas pétreas, elas podem sim ser modificadas. Podem, por exemplo, sofrer ampliação (que é um tipo de modificação). A melhor doutrina entende que as cláusulas pétreas podem inclusive ser restringidas, desde que devidamente. O que o art. 60 parágrafo 4o da CF veda é a ABOLIÇÃO/RESTRIÇÃO INDEVIDA das cláusulas pétreas. Portanto, muita atenção aqui! 8. (ESAF/ PGFN/2007) Considera-se constituição não escrita a que se sustenta, sobretudo, em costumes, jurisprudências, convenções e em textos esparsos, formalmente constitucionais. Errado. Nesta questão, trazemos a classificação quanto à forma, que leva em conta a seguinte pergunta: “A Constituição está escrita em um texto único?” Se a resposta for positiva, estaremos diante de uma Constituição Escrita. Por outro lado, ela será Não Escrita quando não estiver consolidada em um texto único. Isso ocorre em duas hipóteses: quando a CF realmente não está escrita em lugar nenhum ou quando está escrita em textos esparsos. O único erro da questão é a palavra “formalmente”, usada ao invés da palavra “materialmente”. Assim, a constituição não escrita possui apenas normas materialmente constitucionais, por não ser elaborada por procedimento formal. São as famosas armadilhas da ESAF! Não deixe de ler e interpretar uma só palavra na sua prova! 9. (ESAF/AFRFB/2009) A constituição sintética, que é constituição negativa, caracteriza-se por ser construtora apenas de liberdade negativa ou liberdade- impedimento, oposta à autoridade. Certo. Aqui a ESAF abordou a classificação quanto à extensão. Essa classificação leva em conta a seguinte pergunta: “Qual é o tamanho da Constituição?” Se a Constituição possuir conteúdo extenso e versar sobre matérias outras além da organização básica do estado, ela será chamada de Analítica ou Prolixa. Por outro lado, se ela for de conteúdo abreviado e tratar somente sobre assuntos relativos à organização básica do Estado, ela será RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 8 chamada de Sintética ou Concisa. Esse último tipo de constituição também é chamada de constituição negativa porque somente organiza o poder e resguarda as liberdades. A constituição negativa somente organiza o poder e resguarda as liberdades. No Direito, uma ação negativa é, na verdade, uma omissão. Um não fazer. Assim, a ação do Estado é limitada para resguardar as liberdades. Ele não pode agir de forma que as prejudique. 10. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Tecnologia da Informação) Nem toda constituição classificada como dogmática foi elaborada por um órgão constituinte. Errado. Continuando a revisão da classificação das constituições, chegamos à classificação pelo modo de elaboração, que leva em conta a seguinte pergunta: “De que forma foi feita a Constituição?” Se a Constituição foi produzida no decorrer do tempo e de acordo com o desenvolvimento da sociedade através de sua história, ela será classificada como Histórica. Por outro lado, se a Constituição foi produzida em um determinado momento do tempo e reflete os anseios, as aspirações e os dogmas de uma sociedade no momento em que foi produzida, ela será classificada como Dogmática. Se a Constituição é dogmática, ela deve conter os dogmas/aspirações/conceitos/vontades/valores de uma sociedade em um determinado momento no tempo. Isso somente pode ser feito por um órgão constituinte. 11. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) As constituições dogmáticas, como é o caso da Constituição Federal de 1988, são sempre escritas, e apresentam, de forma sistematizada, os princípios e ideias fundamentais da teoria política e do direito dominante à época. Certo. A constituição dogmática é aquela que reflete os anseios e valores de uma sociedade em um determinado momento do tempo.Justamente por isso, é necessariamente escrita. 12. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) No que se refere à origem, a Constituição Federal de 1988 é considerada outorgada, haja vista ser proveniente de um órgão constituinte composto de representantes eleitos pelo povo. RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 9 Errado. Para finalizar nossa viagem pelos diferentes modos de se classificar uma constituição, chegamos à classificação quanto à origem. Essa classificação leva em contaa seguinte pergunta: “Quem criou a Constituição?” Se ela vem do povo, será uma Constituição Promulgada ou Popular. Se ela foi criada por um soberano, monarca ou ditador, enfim, se reflete a vontade de outra parte que não a do povo, será classificada como Outorgada. Por último, se a constituição estiver em uma posição intermediária entre as constituições outorgadas (impostas) e as promulgadas (ou populares), ela será classificada como Cesarista. Essa última é uma constituição que é outorgada pelo governante, mas esse, posteriormente, a submete ao crivo popular. Respondendo à questão, a CF88 é promulgada, justamente porque a AssembleiaNacional Constituinte é um órgão que representa o povo. Dessa forma, foi o próprio povo quem fez a Constituição (através de seus representantes). 13. (ESAF/APOFP-SEFAZ-SP/2009) A Constituição Federal de 1988 é costumeira, rígida e analítica. Errado. Não podia faltar uma questão sobre como a Constituição Federal brasileira se enquadra nessas diferentes classificações. O erro, no caso, está em “costumeira”. Na verdade, a CF88 é escrita. Revisando: A constituição - Formal (quanto ao conteúdo) do Brasil é - Rígida (quanto à alterabilidade) - Escrita (quanto à forma) - Analítica (quanto à extensão) - Dogmática (quanto ao modo de elaboração) - Promulgada (quanto à origem) 14. (ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Analise as assertivas a seguir, relativas ao poder constituinte e princípios constitucionais, e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta. ( ) Segundo a melhor doutrina, a característica de subordinado do poder constituinte derivado refere-se exclusivamente à sua sujeição às regras atinentes à forma procedimental pela qual ele irá promover as alterações no texto constitucional. RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 10 ( ) O plebiscito consiste em uma consulta feita ao titular do poder constituinte originário, o qual, com sua manifestação, irá ratificar, ou não, proposta de emenda à constituição ou projeto de lei já aprovado pelo Congresso Nacional. ( ) Segundo precedente do STF, no caso brasileiro, não é admitida a posição doutrinária que sustenta ser o poder constituinte originário limitado por princípios de direito suprapositivo. ( ) Segundo a melhor doutrina, a aprovação de emenda constitucional, alterando o processo legislativo da própria emenda, ou revisão constitucional, tornando-o menos difícil, não seria possível, porque haveria um limite material implícito ao poder constituinte derivado em relação a essa matéria. ( ) Segundo a melhor doutrina, o art. 3º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 (CF/88), que previa a revisão constitucional após cinco anos, contados de sua promulgação, é uma limitação temporal ao poder constituinte derivado. a) F, F, V, F, F b) F, F, V, V, F c) V, F, F, F, F d) F, V, V, V, V e) V, F, F, V, V Gabarito: B. Pessoal, agora entramos na revisão do Poder Constituinte, que é o poder de criar e de modificar uma Constituição. No Brasil, a sua titularidade é sempre do POVO. Ou seja, o poder de criar e de modificar a Constituição brasileira é sempre do povo. Vamos seguindo com as questões e as revisões virão oportunamente! Item A – ERRADO. O poder constituinte derivado possui tanto limitações materiais quanto limitações formais, ou seja, tanto regras procedimentais quanto regras em relação ao conteúdo. Item B – ERRADO. Ratificar é o mesmo que confirmar / validar / referendar. Assim, o instrumento que faz isso é o REFERENDO. Já o plebiscito é uma consulta prévia ao povo, ou seja, antes da aprovação da lei ou da Emenda Constitucional. RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 11 Item C – CERTO. O poder constituinte originário é ilimitado e o Supremo adota a corrente POSITIVISTA, onde o poder constituinte não pode ser limitado por nenhuma força anterior à própria Constituição. Item D – CERTO. O poder constituinte derivado não pode alterar o procedimento de reforma da Constituição. Isso não está escrito na CF, mas está implícito. Item E – ERRADO. A limitação temporal ocorre quando a Constituição deve ficar um período sem ser emendada. Desde o dia em que a cf88 foi promulgada, ela já poderia ser emendada por meio da Emenda Constitucional (normal – 2 turnos e 3/5 dos votos). Assim, não existem limites temporais ao poder constituinte derivado. 15. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Entre as características do poder constituinte originário destaca-se a possibilidade incondicional de atuação, ou seja, a Assembléia Nacional Constituinte não está sujeita a forma ou procedimento pré-determinado. Certo. O Poder constituinte pode ser dividido em Originário, ou seja, aquele que cria uma nova Constituição, e Derivado, ou seja, aquele que modifica a atual Constituição. O poder constituinte originário é incondicionado e ilimitado. Vamos revisar as características deste poder: - Inicial - é a base do ordenamento jurídico; - Autônomo - não se submete a nenhum outro poder; - Ilimitado - Não sofre nenhuma limitação imposta por norma de direito positivo anterior. Lembre-se de que este poder não precisa nem mesmo respeitar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito ou a coisa julgada; - Incondicionado– inexiste qualquer procedimento formal pré-estabelecido para que ele se manifeste; - Permanente –não se esgota no momento de seu exercício.Dessa forma, ele continua a existir, mesmo depois de elaborada a Constituição. Características do PoderConstituinteOr iginário RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 12 16. (ESAF/AFRFB/2009) O Poder Constituinte Originário é ilimitado e autônomo, pois é a base da ordem jurídica. Errado. Realmente o constituinte originário é ilimitado e autônomo. Mas a definição trazida pela questão foi errada. Ilimitado e autônomo significam que ele não sofre limitação alguma para seu exercício. O fato de ser a base da ordem jurídica se dá porque o constituinte originário é INICIAL. 17. (ESAF/AFRF/2005) O poder constituinte originário é inicial porque não sofre restrição de nenhuma limitação imposta por norma de direito positivo anterior. Errado. Esse é o conceito de “ilimitado”. A qualidade de inicial se dá porque o constituinte originário inaugura uma nova ordem jurídica. 18. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Entre as características do poder constituinte originário destaca-se a possibilidade incondicional de atuação, ou seja, a Assembléia Nacional Constituinte não está sujeita a forma ou procedimento pré-determinado. Certo. O poder constituinte originário é incondicionado e ilimitado. 19. (ESAF/AFRFB/2009) O Poder Constituinte Derivado decorre de uma regra jurídica de autenticidade constitucional. Certo. Poder constituinte derivado é o poder de se modificar uma constituição. Ao contrário do originário, este poder é limitado e condicionado aos procedimentos impostos pela própria CF. A própria Constituição estabelece como ela será alterada em seu art. 60 e também no art. 3º do ADCT. Além disso, o poder constituinte derivado decorrente está previsto no art. 11 do ADCT. 20. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Da mesma forma que o poder constituinte originário, o poder de reforma não está submetido a qualquer limitação de ordem formal ou material, sendo que a CF apenas estabelece que não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação de poderes e os direitos e garantias individuais. RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 13 Errado. O poderde reforma é limitado e condicionado,sofrendo uma série de limitações tanto expressas como implícitas. Exemplos de limitações expressas são as próprias cláusulas pétreas e proibição de emenda constitucional nos estados de defesa e de sítio. Exemplos de limites implícitos são: titularidade do poder constituinte, o processo legislativo da PEC e vedação à alteração do art. 60 parágrafo 4o (vedação à dupla revisão). RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 14 II. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 21. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Tecnologia da Informação) Sobre Teoria Geral do Estado e princípios fundamentais na Constituição Federal de 1988, assinale a única opção correta. a) Não é elemento essencial do princípio federativo a existência de dois tipos de entidade - a União e as coletividades regionais autônomas. b) Rege a República Federativa do Brasil, em suas relações internacionais, o princípio da livre iniciativa. c) O pluralismo político, embora desdobramento do princípio do estado Democrático de Direito, não é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. d) O princípio republicano tem como características essenciais: a eletividade, a temporariedade e a necessidade de prestação de contas pela administração pública. e) É um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, expresso no texto constitucional, a garantia do desenvolvimento nacional e a busca da autossuficiência econômica. Gabarito: D. Vamos iniciar nossa revisão dos princípios fundamentais com uma questão que traz diversos assuntos desta parte inicial da Constituição Federal. Item A – ERRADO. Uma das características da federação é justamente a descentralização do poder, tendo como pressuposto a entidade central (União) e outras entidades “periféricas” (estados). Itens B e C – ERRADOS. Esses dois são fundamentos da República Federativa do Brasil, que aparecem logo no art. 1º. Vamos revisá-los: • Fundamentos -soberania; -cidadania - dignidade da pessoa humana; - valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; - pluralismo político. • SO-CI-FÚ / DI-VA-PLÚ RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 15 Item D – CERTO. Essas são as principais características da república: os representantes do povo são eleitos por período de tempo determinado para garantir a alternância de poder. Além disso, como o titular do cargo representa o povo, ele deve prestar contas ao dono do poder. Item E – ERRADO. A garantia do desenvolvimento nacional, de fato, é um dos objetivos fundamentais da RFB. No entanto a busca da autossuficiência econômica não o é. 22. (ESAF - 2008 - Prefeitura de Natal - RN - Auditor do Tesouro Municipal) Assinale a opção que indica um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil expressamente previsto na Constituição Federal que confere amparo constitucional a importantes programas do governo federal que se concretizam por meio da política nacional de assistência social integrando as esferas federal, estadual e municipal. a) Garantir a prevalência dos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa. b) Promover o desenvolvimento internacional. c) Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. d) Erradicar o terrorismo e o racismo. e) Promover a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. Gabarito: C. Essa era fácil! Continuando nossa jornada pela parte introdutória da Constituição Federal (estamos no art. 3º), vamos recordar os objetivos da República Federativa do Brasil: - construiruma sociedade livre, justa e solidária; - garantiro desenvolvimento nacional; - erradicara pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; - promovero bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. Objetivos fundamentais RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 16 23. (ESAF - 2002 - MRE - Assistente de Chancelaria) Assinale a opção em que não consta princípio que, segundo a Constituição, rege o Brasil nas suas relações internacionais. a) Independência nacional. b) Defesa da paz. c) Concessão de asilo político. d) Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. e) Prevalência dos interesses econômicos nacionais. Gabarito: E. Os “princípios” trazidos pela CF88 são aqueles que regem o Brasil nas relações internacionais. O correto seria prevalência dos DIREITOS HUMANOS. Vamos revisar esses princípios: Princípios que regem o Brasil em suas relações internacionais - Independência nacional - Autodeterminação dos povos - Não-Intervenção - Igualdade entre os Estados - Cooperação dos povos para o progresso da humanidade - Prevalência dos direitos humanos - Concessão de asilo político - Defesa da paz - Solução pacífica dos conflitos - Repúdio ao terrorismo e ao racismo 24. (ESAF/AFC-CGU/2006) É um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, expresso no texto constitucional, a garantia do desenvolvimento nacional e a busca da autossuficiência econômica. Errado. Realmente, garantir o desenvolvimento nacional é um dos objetivos fundamentais elencados no art. 3º. No entanto, a busca da autossuficiência econômica não está prevista no mencionado dispositivo, estando aí o erro da questão. Cuidado com as “invenções” da ESAF! 1 – Princípios ligados à independência nacional 2 – Princípios ligados à pessoa humana 3 – Princípios ligados à paz RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 17 25. (ESAF/AFC-CGU/2006) Rege a República Federativa do Brasil, em suas relações internacionais, o princípio da livre iniciativa. Errado. Trouxe esteitem para mostrar que a ESAF também gosta de fazer essa confusão entre “Fundamentos”, “Objetivos Fundamentais” e “Princípios que regem os Brasil nas relações internacionais”, todas espécies do gênero “Princípios Fundamentais”. Embolou? Vamos montar um esquema? O valor social do trabalho e da livre iniciativa constitui um “fundamento” da Constituição Federal, e não um “princípio”. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Tìtulo I da CF88 – arts 1º a 4º Fundamentos Art. 1º (SO-CI-FU-DI-VA-PLU) Objetivos Fundamentais Art. 3º (verbos) Princípios que regem o Brasil nas relações internacionais (art. 4º) RESUMÃO PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br Meus carosAuditores-Fiscais da Receita Federal fina! Está muito perto! Está na hora de estudar com todo o seu coração, com todas as suas forças, com toda a sua sua alma! Ninguém nunca disse que iria ser fácil. Mas fique sabendo que VALE A PENA DEMAIS! Abraços a todos e até a próxima aula. “Se você acha que pode ou se você acha que não pode, de qualquer maneira, você RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO www.pontodosconcursos.com.br Fiscais da Receita Federal, estamos chegando na reta Está na hora de estudar com todo o seu coração, com todas as suas forças, com toda a sua compreensão e com toda a Ninguém nunca disse que iria ser fácil. Mas fique sabendo que VALE A PENA todos e até a próxima aula. RRRooobbbeeerrrtttooo TTTrrrooonnncccooosssooo “Se você acha que pode ou se você acha que não pode, de qualquer maneira, você tem razão.” (Henry Ford) 18 estamos chegando na reta Está na hora de estudar com todo o seu coração, compreensão e com toda a Ninguém nunca disse que iria ser fácil. Mas fique sabendo que VALE A PENA “Se vocêacha que pode ou se você acha que não tem razão.” RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 19 III. QUESTÕES DA AULA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA CONSTITUIÇÃO 1. (ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Segundo a melhor doutrina, a soberania, em sua concepção contemporânea, constitui um atributo do Estado, manifestando-se, no campo interno, como o poder supremo de que dispõe o Estado para subordinar as demais vontades e excluir a competição de qualquer outro poder similar. 2. (ESAF/ PGFN/2007) Carl Schmitt, principal protagonista da corrente doutrinária conhecida como decisionista, advertia que não há Estado sem Constituição, isso porque toda sociedade politicamente organizada contém uma estrutura mínima, por rudimentar que seja; por isso, o legado da Modernidade não é a Constituição real e efetiva, mas as Constituições escritas. 3. (ESAF/ PGFN/2007) Para Ferdinand Lassalle, a constituição é dimensionada como decisão global e fundamental proveniente da unidade política, a qual, por isso mesmo, pode constantemente interferir no texto formal, pelo que se torna inconcebível, nesta perspectiva materializante, a ideia de rigidez de todas as regras. 4. (ESAF/AFC-STN/2005) Na concepção de constituição em seu sentido político, formulada por Carl Schmitt, há uma identidade entre o conceito de constituição e o conceito de leis constitucionais, uma vez que é nas leis constitucionais que se materializa a decisão política fundamental do Estado. 5. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Correição) O conceito formal de constituição e o conceito material de constituição, atualmente, se confundem, uma vez que a moderna teoria constitucional não mais distingue as normas que as compõem. 6. (ESAF - 2004 - MPU - Analista - Administração) Constituições semirrígidas são as constituições que possuem um conjunto de normas que não podem ser alteradas pelo constituinte derivado. 7. (ESAF/ENAP/2006) Constituições rígidas são as que possuem cláusulas 8. (ESAF/ PGFN/2007) Considera-se constituição não escrita a que se sustenta, sobretudo, em costumes, jurisprudências, convenções e em textos esparsos, formalmente constitucionais. RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 20 9. (ESAF/AFRFB/2009) A constituição sintética, que é constituição negativa, caracteriza-se por ser construtora apenas de liberdade negativa ou liberdade- impedimento, oposta à autoridade. 10. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Tecnologia da Informação) Nem toda constituição classificada como dogmática foi elaborada por um órgão constituinte. 11. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) As constituições dogmáticas, como é o caso da Constituição Federal de 1988, são sempre escritas, e apresentam, de forma sistematizada, os princípios e ideias fundamentais da teoria política e do direito dominante à época. 12. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) No que se refere à origem, a Constituição Federal de 1988 é considerada outorgada, haja vista ser proveniente de um órgão constituinte composto de representantes eleitos pelo povo. 13. (ESAF/APOFP-SEFAZ-SP/2009) A Constituição Federal de 1988 é costumeira, rígida e analítica. 14. (ESAF - 2004 - CGU - Analista de Finanças e Controle) Analise as assertivas a seguir, relativas ao poder constituinte e princípios constitucionais, e marque com V as verdadeiras e com F as falsas; em seguida, marque a opção correta. ( ) Segundo a melhor doutrina, a característica de subordinado do poder constituinte derivado refere-se exclusivamente à sua sujeição às regras atinentes à forma procedimental pela qual ele irá promover as alterações no texto constitucional. ( ) O plebiscito consiste em uma consulta feita ao titular do poder constituinte originário, o qual, com sua manifestação, irá ratificar, ou não, proposta de emenda à constituição ou projeto de lei já aprovado pelo Congresso Nacional. ( ) Segundo precedente do STF, no caso brasileiro, não é admitida a posição doutrinária que sustenta ser o poder constituinte originário limitado por princípios de direito suprapositivo. ( ) Segundo a melhor doutrina, a aprovação de emenda constitucional, alterando o processo legislativo da própria emenda, ou revisão constitucional, tornando-o menos difícil, não seria possível, porque haveria um limite material implícito ao poder constituinte derivado em relação a essa matéria. RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 21 ( ) Segundo a melhor doutrina, o art. 3º do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 (CF/88), que previa a revisão constitucional após cinco anos, contados de sua promulgação, é uma limitação temporal ao poder constituinte derivado. a) F, F, V, F, F b) F, F, V, V, F c) V, F, F, F, F d) F, V, V, V, V e) V, F, F, V, V 15. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Entre as características do poder constituinte originário destaca-se a possibilidade incondicional de atuação, ou seja, a Assembléia Nacional Constituinte não está sujeita a forma ou procedimento pré-determinado. 16. (ESAF/AFRFB/2009) O Poder Constituinte Originário é ilimitado e autônomo, pois é a base da ordem jurídica. 17. (ESAF/AFRF/2005) O poder constituinte originário é inicial porque não sofre restrição de nenhuma limitação imposta por norma de direito positivo anterior. 18. (ESAF/SEFAZ-CE/2007) Entre as características do poder constituinte originário destaca-se a possibilidade incondicional de atuação, ou seja, a Assembléia Nacional Constituinte não está sujeita a forma ou procedimento pré-determinado. 19. (ESAF/AFRFB/2009) O Poder Constituinte Derivado decorre de uma regra jurídica de autenticidade constitucional. 20. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Da mesma forma que o poder constituinte originário, o poder de reforma não está submetido a qualquer limitação de ordem formal ou material, sendo que a CF apenas estabelece que não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir a forma federativa de Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a separação de poderes e os direitos e garantias individuais. RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 22 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 21. (ESAF - 2006 - CGU - Analista de Finanças e Controle - Área - Tecnologia da Informação) Sobre Teoria Geral do Estado e princípios fundamentais na Constituição Federal de 1988, assinale a única opção correta. a) Não é elemento essencial do princípio federativo a existência de dois tipos de entidade - a União e as coletividades regionais autônomas. b) Rege a República Federativa do Brasil, em suas relações internacionais, o princípio da livre iniciativa. c) O pluralismo político, embora desdobramento do princípio do estado Democrático de Direito, não é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil. d) O princípio republicano tem como características essenciais: a eletividade, a temporariedade e a necessidade de prestação de contas pela administração pública. e) É um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, expresso no texto constitucional, a garantia do desenvolvimento nacional e a busca da autossuficiência econômica. 22. (ESAF - 2008 - Prefeitura de Natal - RN - Auditor do Tesouro Municipal) Assinale a opção que indica um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil expressamente previsto na Constituição Federal que confere amparo constitucional a importantes programas do governo federal que se concretizam por meio da política nacional de assistência social integrando as esferas federal, estadual e municipal. a) Garantir a prevalência dos valores sociais do trabalho e da livreiniciativa. b) Promover o desenvolvimento internacional. c) Erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais. d) Erradicar o terrorismo e o racismo. e) Promover a cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 23 23. (ESAF - 2002 - MRE - Assistente de Chancelaria) Assinale a opção em que não consta princípio que, segundo a Constituição, rege o Brasil nas suas relações internacionais. a) Independência nacional. b) Defesa da paz. c) Concessão de asilo político. d) Cooperação entre os povos para o progresso da humanidade. e) Prevalência dos interesses econômicos nacionais. 24. (ESAF/AFC-CGU/2006) É um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, expresso no texto constitucional, a garantia do desenvolvimento nacional e a busca da autossuficiência econômica. 25. ESAF/AFC-CGU/2006) Rege a República Federativa do Brasil, em suas relações internacionais, o princípio da livre iniciativa. RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 24 IV. GABARITO Introdução ao Estudo da Constituição 1. C 2. E 3. E 4. E 5. E 6. E 7. E 8. E 9. C 10. E 11. C 12. E 13. E 14. B 15. C 16. E 17. E 18. C 19. C 20. E Princípios Fundamentais 21. D 22. C 23. E 24. E 25. E RESUMÃO – DIREITO CONSTITUCIONAL – AURFB PROFESSOR: ROBERTO TRONCOSO Prof. Roberto Troncoso www.pontodosconcursos.com.br 25 V. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA MENDES, Gilmar Ferreira e BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. São Paulo: Saraiva MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. São Paulo: Ed. Átlas PAULO, Vicente eALEXANDRINO, Marcelo. Direito Constitucional Descomplicado. Ed. Impetus CRUZ, Vítor. 1001 questões Comentadas Direito Constitucional. Questões do Ponto (ebook) www.stf.jus.br www.cespe.unb.br http://www.esaf.fazenda.gov.br/ http://www.fcc.org.br/institucional/ www.consulplan.net http://www.concursosfmp.com.br http://www.fujb.ufrj.br
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