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SUS - resumo para prova

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SUS – SAÚDE COLETIVA
Consolidado em 06 de outubro de 1988, bem como pelas leis: 8080/90 de 19 de setembro de 1990 que é a Lei Orgânica da Saúde e a lei 8142/90 de 28 de dezembro de 1990.
Princípios ideológicos ou doutrinários do SUS:
Universalidade (todos os cidadãos brasileiros tem direito a uma assistência à saúde de forma digna). 
Equidade (todos são iguais perante o SUS, não havendo diferenças entre as pessoas, portanto, todos devem receber um tratamento digno).
Integralidade (as necessidades de saúde das pessoas tem que ser levadas em consideração mesmo que não sejam iguais as da maioria).
Princípios Organizativos
Hierarquização os serviços de saúde são divididos em níveis de complexidade. O nível primário deve ser oferecido diretamente à população.
Participação Popular:
A participação popular ocorre através de comissões como as Comissões Municipais de Saúde e dos Conselhos. Os conselhos são formados por representantes dos usuários do SUS, dos prestadores de serviços, dos gestores e dos profissionais de saúde.
CONASEMS (Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde) que defendeu de forma incondicional que os municípios deixassem de ser executores de ações e assumissem também o papel de formuladores de políticas públicas.
CONASS (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde) é uma entidade de direito privado, sem fins lucrativos, que se pauta pelos princípios que regem o direito público e que congrega os Secretários de Estado da Saúde e seus substitutos legais.
CNS (Conselho Nacional de Saúde) é a instância máxima de deliberação do SUS (Sistema Único de Saúde). Ele tem caráter permanente e deliberativo, tem como missão a deliberação, fiscalização, acompanhamento e monitoramento das políticas públicas de saúde.
Descentralização político-administrativa segundo a qual, o município será o grande responsável pelas políticas de saúde de sua população.
Comissão Intergestores Bipartite (CIB) Comissão representantes do governo estadual e dos municípios articulam-se e realizam as suas pactuações. Ela é responsável por organizar a atenção à saúde no estado, além de definir estratégias, programas, projetos e alocação de recursos do SUS no âmbito estadual.
Comissão Intergestores Tripartite nesta comissão são definidas diretrizes, estratégias, programas, projetos e alocação de recursos do SUS. São quinze membros, sendo cinco indicados pelo Ministério da Saúde, cinco pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e cinco pelo Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS). Para estados e municípios, cada indicado representa uma região do país. As decisões são tomadas por consenso.
Recebimento de recursos:
Os estados e municípios poderão receber os recursos federais por meio de cinco blocos de financiamento: 
1 – Atenção Básica, 2- Atenção de Média e Alta Complexidade, 3- Vigilância em Saúde, 4- Assistência Farmacêutica e 5- Gestão do SUS. Antes do pacto, existiam mais de 100 formas de repasse de recursos financeiros o que trazia algumas dificuldades para sua aplicação.
Esferas do governo no SUS 
As esferas são Federal, Estadual e Municipal. 
Cabe ao nível federal: definir e coordenar o sistema de vigilância epidemiológica. Estabelecer normas e executar a vigilância sanitária de portos, aeroportos e fronteiras. 
Ao nível estadual: promover a descentralização para os municípios dos serviços e ações de saúde. O nível municipal deve controlar e fiscalizar os serviços privados de saúde bem como a execução de serviços de vigilância epidemiológica e saúde do trabalhador.

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