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organizacao institucional da saude no brasil Prof Natale Souza

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O CNS possuía um total de 17 conselheiros, todos especialistas em saúde pública. Em 1953, é criado o MS, e 
o número de conselheiros continua igual; entre eles, 14 são indicados pelo ministro e pelo presidente da 
República entre pessoas de "notório saber", os demais eram ocupantes de cargos de chefia neste ministério. 
A quantidade de conselheiros aumenta um pouco em 1959; daquele momento até 1962, o conselho possuiu 
oito membros de notório saber, seis ocupantes de altos cargos no ministério e dez membros natos, em um 
total de 24 conselheiros (BARCELOS et. al., 2009b). 
Organização Institucional da Saúde 
Prof. Natale Souza - GRAN CURSOS 
Conselhos de saúde 
História dos Conselhos de Saúde no Brasil 
O primeiro Conselho Nacional de Saúde (CNS) 
surgiu, no Brasil, há mais de 70 anos. Tanto sua 
origem quanto sua evolução correspondem, de 
perto, a diversos momentos históricos do nosso 
país, marcados pelos desafios e pelas conquistas 
enfrentados pela sociedade brasileira no campo 
da política social (BRASIL, 2014). 
O primeiro CNS, era composto exclusivamente por conselheiros de perfil técnico ou membros da elite, 
indicados pelo ministro da área, com a finalidade específica de debater questões internas do DNS. 
O primeiro CNS, instaurado no Estado Novo*, foi criado em 1937, com o objetivo de tornar mais 
legítimas as instituições do Estado. Nesta época, o Ministério da Saúde ainda não existia de fato e de 
direito. O setor Saúde fazia parte do Ministério dos Negócios da Educação e da Saúde Pública, sendo 
administrado pelo Departamento Nacional de Saúde (DNS). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir de 1962, o conselho passa a contar com 27 membros, sendo 
que, dois anos antes, ex-ministros da saúde também passaram a ser 
membros natos. Desde aquela época, as mudanças na composição 
do conselho indicam que a concepção de saúde começa a se 
ampliar e passa a incluir temas como saneamento básico, lazer, 
infraestrutura e educação de qualidade. 
No governo militar, o CNS tem sua função 
consultiva confirmada pela legislação, e o 
número de conselheiros reduz-se pela primeira 
vez para 14, sendo que o segmento dos 
médicos é maioria. Além disso, naquele 
momento, a presença militar também se 
fortalecia na área da saúde como em todas as 
outras instâncias governamentais (CÔRTES, 
2009). 
O CNS sofre nova alteração na década de 1970, quando a 
quantidade de médicos diminui. Passam a compor o conselho 
os representantes dos setores de farmácia e administração 
hospitalar. Côrtes (2009) atribui esta alteração a mudanças no 
modelo de atenção à saúde ocorridas durante aquela década e 
ocasionadas pelo aumento dos custos em virtude da crise 
econômica. 
Na tentativa de integrar governos dos diversos níveis da Federação, foi criado, em 1975, o Sistema Nacional de 
Saúde, cujas consequências para o CNS foram mudanças em sua composição e em seu funcionamento; no 
entanto, suas competências permaneceram basicamente as de antes. Naquele momento, outros ministérios 
passaram a compor o CNS, e o número total de membros chegou a 23. 
O primeiro CNS, instaurado no Estado Novo*, foi criado em 1937, com o objetivo de tornar mais legítimas as 
instituições do Estado. Nesta época, o Ministério da Saúde ainda não existia de fato e de direito. O setor 
Saúde fazia parte do Ministério dos Negócios da Educação e da Saúde Pública, sendo administrado pelo 
Departamento Nacional de Saúde (DNS). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com o Ipea (2012), em 1986, o CNS inicia seu processo de reformulação, para o qual 
foi instalada comissão da qual faziam parte representantes do MS, do Ministério da Educação, 
do Ministério do Planejamento e da Assistência Social; a proposta de novo CNS, elaborada pela 
citada comissão, é consolidada em janeiro de 1987. 
Conforme Côrtes (2009), em 1987, o Conselho foi 
reformulado tanto em suas funções como em sua 
composição. Pela primeira vez desde a criação, teve como 
função administrativa principal a de "deliberação coletiva de 
segundo grau" no âmbito do Ministério da Saúde. Era 
integrado por 14 conselheiros. 
De conselho consultivo para conselho deliberativo e 
instância de participação social 
 
De 1987 até 1990, não obstante já haver mudado seu status de consultivo para deliberativo, na prática, 
o CNS ainda não passava de um "conselho de notáveis". Naquela época, os 14 conselheiros que 
integravam o CNS já eram de segmentos mais diversos; no entanto, o conselho não participou de forma 
ativa do debate vigente sobre a reforma do sistema de saúde brasileiro (BARCELOS et al., 2009b). 
Em 1990, o conselho deixa de ser órgão de consulta, começa a caminhar para tornar-se canal de interação 
do Estado com a sociedade e passa a possuir natureza deliberativa - transforma-se, então, no que Côrtes 
(2009) denomina "o novo CNS". 
A partir da promulgação das Leis Orgânicas 8.080 e 8.142, em setembro de 1990, os Conselhos de Saúde 
passam a ser instituídos em todas as esferas de gestão, não se atendo apenas ao Conselho Nacional de 
Saúde, como ocorria até aquele momento. 
No ano de 2012 o Conselho Nacional de Saúde publicou a resolução 453 que revogou a anterior e aprovou 
as diretrizes para instituição, reformulação, reestruturação e funcionamento dos Conselhos de Saúde. Tal 
resolução é o principal marco normativo sobre os Conselhos de Saúde e será objeto de análise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAMOS TREINAR 
 01. (2014/INSTITUTO AOCP/UFSM) Analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta as corretas. 
I. O controle social no SUS é um dos principais instrumentos para promover a democratização da saúde. 
II. A Constituição Federal de 1988 é omissa em relação ao controle social no SUS. 
III. O controle social no SUS é uma forma de controle da sociedade civil organizada nas esferas da ação 
do Estado na área da saúde. 
IV. As Conferências de Saúde e os Conselhos de Saúde são mecanismos formais de controle social. 
A) Apenas I, II e III. 
B) Apenas I, III e IV. 
C) Apenas I e III. 
D) Apenas I e IV. 
E) I, II, III e IV 
02. (2013/FEPESE/Prefeitura de Tijucas - SC) São características do controle social no SUS: 
A) Gerir recursos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos municipais de saúde. 
B) Participar de Comissões Intergestoras Tripartite e Bipartite. 
C) Planejar e financiar as ações básicas de saúde do sistema. 
D) Fiscalizar o sistema de compra de serviços privados e de convênios na falta do serviço 
público 
E) Ter caráter deliberativo, paritário e caráter orgânico-institucional dos sistemas municipais de saúde. 
03. (2015/IADES/EBSERH) O controle social no SUS dá-se pela participação da comunidade por meio de 
A) eleições diretas para os gestores da área de saúde, em cada município. 
B) "caminhadas pela saúde”, organizadas pelos comitês gestores de saúde pública estaduais. 
C) ações nacionais de vacinação e combate a epidemias. 
D) conferências e conselhos de saúde. 
E) grupos comunitários organizados que fiscalizam as ações sanitárias no bairro ou distrito onde residem. 
04. (2018/VUNESP/Prefeitura de Buritizal - SP) O SUS é a primeira política pública no Brasil a adotar 
constitucionalmente a participação popular como um de seus princípios, fato de grande relevância social 
e política, pois tal princípio se constitui na garantia de que a população participará do processo de 
formulação e controle das políticas públicas de saúde. Esse princípio é denominado 
A) controle institucional. 
B) controle social. 
C) descentralização administrativa. 
D) controle federativo. 
E) controle estatal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Organização Institucional da Saúde no Brasil.O SUS não é sucessor do INAMPS e nem do SUDS, 
trata-se de um sistema completamente moldado de 
acordo com os anseios e necessidades sociais. 
O SUS conforma modelo público de prestação de serviços e ações de 
saúde em âmbito nacional, incorporando novos instrumentos gerenciais, 
técnicos e de democratização da gestão (VIANA, 2012). 
O Estado não era diretamente responsável por fornecer 
condições de acesso ao sistema de saúde 
Sistema de Saúde totalmente EXCLUDENTE! 
ACESSO SOMENTE PARA QUE PODERIA CONTRIBUIR DE 
ALGUMA FORMA 
O Sistema Único de Saúde faz parte das ações definidas na Constituição como de 
"relevância pública". 
É atribuído ao Estado a regulamentação, a fiscalização e o controle das ações e dos serviços 
de saúde, independente da execução direta do mesmo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
De acordo com Brasil (2011), desde a 
VIII Conferência Nacional de Saúde 
(1986) e a Constituinte (1987 a 1988), 
um alto grau de consenso político veio 
a constituir o fator decisivo para a 
conformação federativa do SUS. Tal 
consenso defendeu três teses 
convergentes: 
Gestão compartilhada nos âmbitos federal, estadual 
e municipal, com direção única em cada esfera de 
governo; 
Descentralização que concede papel destacado à 
gestão municipal 
Funcionamento obrigatório do controle social, por 
meio dos conselhos de saúde. 
A partir dessas três teses, houve o estabelecimento de princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde 
(SUS), que constituem as bases para o funcionamento e organização do sistema no país. 
Segue a mesma doutrina e os mesmos princípios 
organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade 
das três esferas autônomas de governo federal, estadual e municipal. 
POR QUE SISTEMA 
ÚNICO? 
O SUS NÃO É UM "SERVIÇO" OU "INSTITUIÇÃO" 
É UM SISTEMA 
Conjunto de instituições, serviços e ações que interagem para um 
fim comum e bem-estar social. 
Conforme Brasil (2009), o SUS não é, porém, uma 
estrutura que atua isolada na promoção dos direitos 
básicos de cidadania. Insere-se no contexto das 
políticas públicas de seguridade social, que abrangem, 
além da saúde, a previdência (INSS) e a assistência 
social. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Saúde é direito de cidadania e dever do 
Governo: municipal, estadual e federal. 
• É a garantia de atenção à saúde por parte do 
sistema, a todo e qualquer cidadão. 
• É um princípio de justiça social porque 
busca diminuir desigualdades. 
• Isto significa tratar desigualmente os 
desiguais, investindo mais onde a 
carência é maior. 
IGUALDADE EQUIDADE 
Vemos que todos têm 
os mesmos “benefícios”. 
Eles são tratados com 
igualdade. 
Os indivíduos recebem 
diferentes “benefícios” 
para seja possível que 
todos tenham acesso 
ao jogo. Eles estão 
sendo tratados com 
equidade. 
• É a garantia do fornecimento de um 
conjunto articulado e contínuo de ações e 
serviços preventivos, curativos e coletivos, 
exigidos em cada caso para todos os níveis 
de complexidade de assistência. 
Princípios do SUS 
DOUTRINÁRIOS 
UNIVERSALIDADE EQUIDADE INTEGRALIDADE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• É a garantia do fornecimento de um 
conjunto articulado e contínuo de ações e 
serviços preventivos, curativos e 
coletivos, exigidos em cada caso para 
todos os níveis de complexidade de 
assistência. 
• Descentralizar é redistribuir poder e 
responsabilidades entre os três níveis de 
governo; 
• Quanto mais perto estiver a decisão, maior a 
chance de acerto; 
• No SUS a responsabilidade pela saúde deve 
ser descentralizada até o município. 
• Como forma de garantir a efetividade das políticas 
públicas de saúde, bem como forma de exercício do 
controle social, devem ser criados canais de 
participação popular na gestão do SUS em todas as 
esferas. 
Princípios do SUS 
ORGANIZACIONAIS 
 
HIERARQUIZAÇÃO E 
REGIONALIZAÇÃO 
 
DESCENTRALIZAÇÃO 
 
PARTICIPAÇÃO SOCIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESOLUBILIDADE 
(SOLUÇÃO DE PROBLEMAS) 
• É a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge 
um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja 
capacitado para enfrentá-lo e resolvê-lo até o nível da sua competência. 
De acordo com Brasil (2009), a Constituição brasileira estabelece que a saúde é um dever 
do Estado. Aqui, deve-se entender Estado não apenas como o governo federal, mas como 
Poder Público, abrangendo a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios. A 
implementação e a gestão do SUS são, portanto, também obrigações das municipalidades, 
que devem trabalhar integradas às demais esferas de governo, na construção de políticas 
setoriais e intersetoriais que garantam à população acesso universal e igualitário à saúde. 
Marcos legais de institucionalização e 
regulamentação do sus 
 1988 - criação do SUS na Constituição 
Regulamentação e Implementação do SUS através das Leis: 
8.080/1990 
8.142/1990
1990 
 
 
 
A chamada "Constituição Cidadã" foi um marco 
 fundamental na redefinição das prioridades da 
política do Estado na área da saúde pública. 
Constituição Federal de 1988
Constituição Federal de 1988
 A Constituição Federal de 1988 define o conceito 
de saúde, incorporando novas dimensões. 
Para se ter saúde, é preciso ter acesso a um 
conjunto de fatores, como alimentação, moradia, 
emprego, lazer, educação etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Lei n. 8.080, de 19 de setembro de 1990, dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e 
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Essa lei 
regula em todo o território nacional as ações e os serviços de saúde, executados isolada ou 
conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito 
público ou privado (BRASIL, 1990). 
LEI N. 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990-LEI ORGÂNICA DA SAÚDE
 
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: 
Da organização, da direção e da gestão do SUS; 
Da definição das competências e das 
atribuições das três esferas de governo; 
Do funcionamento e da participação complementar 
dos serviços privados de assistência à saúde; 
Da política de recursos humanos; 
Dos recursos financeiros, da gestão financeira, 
do planejamento e do orçamento. 
A lei 8.080/90, dedicou um 
capítulo para tratar sobre a 
organização do Sistema de 
Saúde. O capitulo III, da Lei 
8.080/90, compreendido 
entre os artigos 8º ao 14-B, 
trata da Organização, da 
Direção e da Gestão no SUS. 
Além disso, a Lei 8.080/90, trata da 
distribuição intergovernamental de 
funções em seus artigos 15, 16,17 e 18. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A lei 8.080/90, dedicou um capítulo para tratar sobre a organização do Sistema de Saúde. O 
capitulo III, da Lei 8.080/90, compreendido entre os artigos 8º ao 14-B, trata da Organização, 
da Direção e da Gestão no SUS. 
DE FORMA REGIONALIZADA e 
HIERARQUIZADA EM NÍVEIS DE 
Pelo Ministério da Saúde; 
Pela respectiva Secretaria de 
Saúde ou órgão equivalente; e 
Pela respectiva Secretaria de 
Saúde ou órgão equivalente. 
No âmbito dos ESTADOS e do 
DISTRITO FEDERAL 
No âmbito dos MUNICIPIOS No âmbito da UNIÃO 
Art. 9º A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única, de acordo 
com o inciso I do art. 198 da Constituição Federal, sendo exercida em cada esfera de 
governo pelos seguintes órgãos: 
Art. 10. Os municipios poderão constituir consórcios para desenvolver 
em conjunto as ações e os serviços de saúde que lhes correspondam.§ 1º 
Aplica-se aos consórcios administrativos 
intermunicipais 
O princípio da DIREÇÃO ÚNICA, e 
Os respectivos atos constitutivos 
disporão sobre sua observância. 
§ 2º 
No nível municipal o Sistema Único de Saúde 
(SUS), poderá organizar-se em distritos de forma 
a integrar e articular 
voltadas para a cobertura total das 
ações de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Breve resumo sobre as competências das esferas de 
governo na gestão do sus 
 
A distribuição de funções delegou à União o financiamento 
e a formulação da política nacional de saúde, além da 
coordenação das ações intergovernamentais. 
Coube à União a normatização, coordenação e avaliação 
do sistema em caráter nacional, como também a 
cooperação técnica e financeira aos Estados, Municipios e 
ao Distrito Federal. 
• Além de prestar os serviços e executar as políticas de saúde, os Municipios devem 
planejar, organizar, controlar e avaliar o sistema de saúde em seu território e 
participar do planejamento regional, em articulação com a direção estadual do SUS. 
• Compete aos Municípios suplementar a legislação federal e a estadual no que couber 
e prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e dos Estados, serviços de 
atendimento à saúde da população. 
• A União também participa em conjunto com Estados, Distrito Federal e Municípios, de 
uma série de outras atividades relacionadas à normatização, controle e execução das 
ações e serviços de saúde. 
• À União compete, ainda, normatizar as relações existentes no SUS e estabelecer o 
Sistema Nacional de Auditoria - SNA; 
A Lei n. 8.142, de 28 de dezembro de 1990, dispõe sobre a participação da comunidade na gestão 
do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos 
financeiros na área de saúde, entre outras providências. 
 
LEI N. 8.142, DE 28 DE DEZEMBRO DE 1990 
 
Também instituiu as Conferências e os 
Conselhos de Saúde em cada esfera de 
governo (BRASIL, 1990). O SUS conta em 
cada esfera de governo com as seguintes 
instâncias colegiadas de participação da 
sociedade:
A Conferência de Saúde e
O Conselho de Saúde.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Conselhos de saúde 
Caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por: 
Representantes do governo; 
Prestadores de serviço; 
Profissionais da saúde; e 
Usuários 
Atua na formulação de estratégias e no controle da execução da política de saúde na instância 
correspondente, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros, cujas decisões serão homologadas pelo 
chefe do poder legalmente constituído em cada esfera do governo. 
Conferência de Saúde 
Reunir-se-á a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos 
sociais, 
Para avaliar a situação de saúde e propor as diretrizes para a formulação 
da política de saúde nos níveis correspondentes 
Convocada pelo Poder Executivo ou, extraordinariamente, por esta ou 
pelo Conselho de Saúde. 
Nos artigos 2º e 3º, a Norma trata do "Fundo Nacional de Saúde" (FNS), e informa como e onde os 
recursos desse fundo serão aplicados 
O artigo 2º estabelece que só podem ser utilizados para financiar: despesas de custeio e 
de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades, da administração direta e 
indireta; investimentos previstos em lei orçamentária, de iniciativa do Poder Legislativo e 
aprovados pelo Congresso Nacional; investimentos previstos no Plano Quinquenal do 
Ministério da Saúde; e a cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados 
pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VAMOS TREINAR 
 5. (IBFC/EBSERH) Sobre o Sistema Único de Saúde (SUS), assinale a 
alternativa correta. 
 
A) O SUS é o sucessor do Instituto Nacional de Assistência Médica da 
Previdência Social (INAMPS) 
B) É uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde 
estabelecida pela Constituição de 1988 
C) O SUS é o sucessor do Sistema Unificado e Descentralizado de Saúde (SUDS). 
D) O SUS não segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, 
ou seja, existem diferenças dentre as regiões brasileiras 
E) O SUS é um serviço ou uma instituição com finalidade distinta. 
 
6. (GUALIMP/Prefeitura de Quissamã - RJ) O Sistema Único de Saúde (SUS) é uma conquista da sociedade 
brasileira e foi criado com o firme propósito de promover a justiça social e superar as desigualdades na 
assistência à saúde da população, tornando obrigatório e gratuito o atendimento a todos os indivíduos. 
Representa um dos princípios doutrinários que norteiam a atuação do SUS: 
A) Equidade. 
B) Centralização administrativa. 
C) Impessoalidade. 
D) Presunção de legitimidade 
7. (FGV-TCE-SE) A redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os 
vários níveis de governo, a partir da ideia de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada, mais 
chance haverá de acerto, está relacionada ao seguinte princípio do SUS: 
(A) regionalização; 
(B) integralidade; 
(C) descentralização; 
(D) hierarquização; 
(E) universalidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
1. B 6. A 
2. E 7. C 
3. D 8. C 
4. B 9. D 
5. B 10. B 
8. (FEPESE/Prefeitura de Bombinhas - SC) Na Legislação do Sistema Único de Saúde, a lei que dispõe sobre 
as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos 
serviços correspondentes e dá outras providências é a: 
A) Lei Orgânica dos Municípios. 
B) Norma Operacional Básica - SUS 1/96. 
C) Lei nº 8.080 de 19 de setembro de 1990. 
D) Lei nº 8142 de 28 de dezembro de 1990. 
E) Regulamentação de Programa de Saúde da Família. 
9. (CONSULPLAN/Câmara de Belo Horizonte - MG) Sobre a atual organização institucional do Sistema 
Único de Saúde afirma-se corretamente: 
a) A direção do SUS sendo única é exercida somente pelo Ministério da Saúde. 
b) A assistência à saúde pelo SUS oferecida à população brasileira é previdenciária. 
c) A participação popular ocorre através das comissões de intergestores tripartite e bipartite. 
d) A nível municipal e com a finalidade de cobertura total das ações de saúde para a população, o SUS 
poder organizar-se em distritos. 
10. (Prefeitura do Rio de Janeiro - RJ/Prefeitura de Rio de Janeiro - RJ) Em relação à participação da 
comunidade, a Lei nº 8.142/90 estabelece que: 
 
A) os Conselhos de Saúde terão representação de usuários, prestadores de serviços, profissionais de 
saúde e gestores, na proporção de 25% para cada segmento 
B) a Conferência de Saúde é uma instância colegiada, que deverá se reunir a cada quatro anos para avaliar 
a situação de saúde 
C) o Conselho Nacional de Secretários de Saúde, enquanto composto por gestores, não poderá ter 
representação no Conselho Nacional de Saúde 
D) as Conferências de Saúde e Conselhos de Saúde das outras esferas de governo terão seu regimento 
subordinado à Conferência Nacional de Saúde.

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