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Artigo da Pos 2021 (1)

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FAVENI 
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE 
 
 
 
DIREITO PÚBLICO COM ÊNFASE EM CONTRATOS E LICITAÇÕES 
 
 
KAROLINE DE FÁTIMA SANTOS LIMA 
 
 
 
 
PRINCIPIO DA IMPESSOALIDADE E PRINCIPIO DA ISONOMIA: Uma analise do 
diálogo com licitantes a partir da Lei nº 14.133/2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BELÉM 
2022 
PRINCIPIO DA IMPESSOALIDADE E PRINCIPIO DA ISONOMIA: Uma analise do 
diálogo com licitantes a partir da Lei nº 14.133/2021. 
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o 
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja 
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e 
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de 
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. 
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e 
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de violação aos direitos 
autorais. 
 
RESUMO: A Lei de Licitações e Contrato ganhou uma nova versão, o que era 
a Lei n° 9666/93, hoje é a Lei n° 14.133/2021. A nova lei traz uma nova modalidade 
de licitação, a qual pode contradizer o que se conceitua os princípios da 
impessoalidade e da isonomia. Tendo como objetivo correlacionar os princípios com 
essa modalidade e verificar se existe um abuso de poder ao utiliza-lo. Por trata-se 
de um assunto novo, utiliza-se o método dialético baseado na analise direta de 
alguns autores da aérea administrativa e conclui-se analisar a liberdade da 
Administração em escolher essa modalidade. Dialogo competitivo é uma melhor 
contratação para a Administração, para definir critérios específicos para a 
contratação de maneira mais atual e tecnológica. 
 
PALAVRAS-CHAVES: Licitações. Princípios. Diálogo com licitantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A licitação é uma celebração obrigatória da Administração Publica a qual é 
motivada por lei própria, a chamada Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993. A 
Administração Publica tem interesse em licitar para adquirir bens, locação ou venda 
de imóveis públicos, prestações de serviços, locação de moveis e imóveis privados, 
premiação de trabalhos artísticos e/ou a alienação de bens e outros. 
Para implantar um novo regime, baseado em experiências, foi criada a Lei nº 
14.133/2021, a chamada Nova Lei de Licitação. Essa lei vem com a vantagem de 
modificar a regra do processo licitatório, trazendo mais transparência e otimização 
do tempo dos processos licitatórios. 
A obrigatoriedade em licitar deve estar relacionada ao uso dos seus princípios 
administrativos, sendo eles: da isonomia, moralidade, impessoalidade e 
indisponibilidade do interesse público e outros. 
Devemos conceituar o que Princípios são os que norteiam a criação das 
normas, sendo eles o que ‘veem primeiro, o que vem no inicio’. 
As áreas do direito apresentam seus princípios, assim como o direito 
administrativo. Dentre os Princípios do Direito Administrativo temos os Princípios das 
licitações publicas que estão presentes no capitulo II, mais precisamente no artigo 5º 
da Lei nº 14.133/2021, chamada Nova Lei de Licitações e Contratos. 
São 13 Princípios que a Lei aborda, dentre eles o Principio da Impessoalidade 
ou da Igualdade. 
A impessoalidade resume em dizer que a Administração Pública deve sempre 
buscar adotar critérios que sejam objetivos e pré-estabelecidos às decisões tomadas 
pela mesma. Essa busca pela clareza no processo licitatório nada mais é que a 
imparcialidade entre os licitantes. 
De acordo com Hely Lopes Meirelles: “O princípio da impessoalidade, referido 
na Constituição de 1988, nada mais é que o clássico princípio da finalidade, o qual 
impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal” 
(Meirelles, Hely Lopes Direito Administrativo Brasileiro, 40ª Ed, 2013, pag.95). 
Presente também no caput do artigo 37 da CF/88, esse principio é conhecido como 
essencial ao processo licitatório. 
O autor, em suas obras, cita esse principio como sendo similar ao principio da 
finalidade, ao qual impõe ao administrador público que pratique o ato licitatório 
baseado em determinado fim legal e que gere resultado a um interesse coletivo e 
nunca individual. 
Outro principio muito importante é o da isonomia, que se resume a certeza 
que o edital será feito de maneira que não dê preferencias por marcas ou direcione a 
alguma empresa ou produto. O artigo 3º da CF/88 afirma “A licitação destina-se a 
garantir a observância do princípio constitucional da Isonomia e a selecionar a 
proposta mais vantajosa para a administração’’. A proposta mais vantajosa não pode 
ser confundida com preferencia ao um particular, sendo a regra. A exceção é a Lei 
Complementar nº 123/06, quando se da preferencias ao desenvolvimento das ME – 
Micro Empresas e das EPP – Empresas de Pequeno Porte, mas deve ser sempre 
fundamentada no edital, pois embora seja legal é um ato que pode gerar nulidade, 
caso não exposto no edital. 
 Essa nova modalidade gerou alguns questionamentos, como: essas 
propostas não direcionam o edital a um serviço, pessoa ou empresa?; o edital será 
feito respeitando o principio da isonomia?; poderá ser utilizada a Lei Complementar 
nº 123/06 para beneficiar as EPP e ME? 
 
 
1 DESENVOLVIMENTO 
O dialogo competitivo é uma modalidade para a contratação de obras, 
compras e serviços, nos quais os licitantes são previamente selecionados por meio 
de prévios critérios objetivos, os quais apresentam uma ou até mais alternativas que 
visam atender sempre as necessidades de licitação. 
O diálogo competitivo é conceituado pela Lei n° 14.133/21: 
 
Art. 6º Para os fins desta Lei, consideram-se: XLII - diálogo competitivo: 
modalidade de licitação para contratação de obras, serviços e compras em 
que a Administração Pública realiza diálogos com licitantes previamente 
selecionados mediante critérios objetivos, com o intuito de desenvolver uma 
ou mais alternativas capazes de atender às suas necessidades, devendo os 
licitantes apresentar proposta final após o encerramento dos diálogos; (Lei 
nº 14.133 de 01 de Abril de 2021). 
 
 
Administração deve saber sempre das inovações técnicas e metodológicas 
das soluções que o mercado atual pode trazer para melhora-la. 
A comissão de contratação do dialogo competitivo é constituída por três 
servidores, sendo estes servidores devendo ser efetivos no serviço público, nunca 
temporários, comissionados ou isolados. 
Existe, na hora da utilização da modalidade em assunto, a comparticipação 
da ATA, de áudios e até vídeos sobre as informações, os participantes devem 
assinar um termo de confialidade, para garantir o respeito ao sigilo das propostas 
dos licitantes. Embora a Administração Pública tenha em mãos as possibilidades 
técnicas, dessa modalidade moderna, ela também deve respeitar o Princípio da 
Isonomia e o Principio da Impessoalidade, quando se trata da primeira fase. Por 
exemplo, ela não pode juntar as características de duas propostas e criar o seu 
edital, pois pode corresponder ao desinteresse futuro dos licitantes. 
Essa junção de ideias ou propostas é diferente quando a lei diz ‘pode ser 
selecionada mais de uma solução’, porque aqui se trata da Administração recebendo 
as propostas, de forma confidencial, e ao formar o edital e coloca-la de forma limpa 
e objetiva, o que claramente caracterizaria o desrespeito aos princípios da 
impessoalidade e isonomia, também conflitando com o Principio da Indisponibilidade 
do Interesse Público, que é a liberdade da Administração Publica. 
Ao preencher os requisitos da primeira fase, os participantes passam para a 
segunda, o que demonstra que pode, por parte da Administração Publica, direcionar 
um vencedor. 
O diálogo competitivo vaiter varias etapas, como: 
1) A pré-seleção dos possíveis licitantes, com abertura de um edital por via 
eletrônica (sendo publicado com o prazo mínimo de 25 dias uteis); 
2) Em sequencia, depois de findado os 25 dias, será feita a pré-seleção dos 
licitantes, ainda não sendo uma seleção utiliza-se de critérios objetivos e 
podendo participar dessa fase todos os licitantes que se mostraram 
interessados e que atenderam os requisitos impostos pelo instrumento 
convocatório. 
3) Chega a etapa do dialogo, que se trata obre chamar os interessados a 
conversar, tendo como objetivo principal identificar uma ou mais soluções 
para a solução do ‘problema’ da Administração Pública. Afirma-se que as 
reuniões serão realizadas individualmente por empresas. 
4) Na quarta etapa será feito um novo edital, nesse caso o segundo, sendo 
esse voltado para a fase competitiva. Nessa etapa passa-se a contar o 
prazo mínimo de 60 dias uteis, o qual tem o objetivo de convocar os 
licitantes para apresentarem as suas propostas. Aqui encontramos a 
solução e também os critérios de seleção. A lei não escolhe o critério de 
seleção, pois esses critérios estão definidos na fase competitiva; 
5) Chegada à fase competitiva, que a Administração analisa as propostas 
dos licitantes, participando dessa fase os licitantes que foram pré-
selecionados para a fase de dialogo, que é a fase número três. Nessa 
ultima fase que se é escolhida a proposta vencedora. 
 
Dentro dessa modalidade existe uma comissão especifica de contratação, 
nunca podendo ser um Agente especifico de contratação, necessário o uso dela. 
Sua formação dar-se-á por no mínimo três membros que anualizarão a fase do 
diálogo competitivo, devendo obrigatoriamente ser servidores efetivos, legalmente 
podendo ser empregados públicos com quadros permanentes e pode ser 
contratados profissionais para assessorar a comissão de contratação, como o nome 
já diz, vão apenas assessorar, mas nunca decidir sobre a contratação. 
As cinco etapas acima citadas, explicam minuciosamente a alínea XLII, do 
artigo 6° da Lei n° 14.133/21. 
 
Art. 32. A modalidade diálogo competitivo é restrita a contratações em que 
a Administração: I - vise a contratar objeto que envolva as seguintes 
condições: a) inovação tecnológica ou técnica; b) impossibilidade de o 
órgão ou entidade ter sua necessidade satisfeita sem a adaptação de 
soluções disponíveis no mercado; e c) impossibilidade de as especificações 
técnicas serem definidas com precisão suficiente pela Administração; 
 
II - verifique a necessidade de definir e identificar os meios e as alternativas 
que possam satisfazer suas necessidades, com destaque para os seguintes 
aspectos: a) a solução técnica mais adequada; b) os requisitos técnicos 
aptos a concretizar a solução já definida; c) a estrutura jurídica ou financeira 
do contrato; 
 
III - (VETADO). § 1º Na modalidade diálogo competitivo, serão observadas 
as seguintes disposições: I - a Administração apresentará, por ocasião da 
divulgação do edital em sítio eletrônico oficial, suas necessidades e as 
exigências já definidas e estabelecerá prazo mínimo de 25 (vinte e cinco) 
dias úteis para manifestação de interesse na participação da licitação; II - os 
critérios empregados para pré-seleção dos licitantes deverão ser previstos 
em edital, e serão admitidos todos os interessados que preencherem os 
requisitos objetivos estabelecidos; 
 
III - a divulgação de informações de modo discriminatório que possa implicar 
vantagem para algum licitante será vedada; 
 
IV - a Administração não poderá revelar a outros licitantes as soluções 
propostas ou as informações sigilosas comunicadas por um licitante sem o 
seu consentimento; 
 
V - a fase de diálogo poderá ser mantida até que a Administração, em 
decisão fundamentada, identifique a solução ou as soluções que atendam 
às suas necessidades; 
 
VI - as reuniões com os licitantes pré-selecionados serão registradas em ata 
e gravadas mediante utilização de recursos tecnológicos de áudio e vídeo; 
 
VII - o edital poderá prever a realização de fases sucessivas, caso em que 
cada fase poderá restringir as soluções ou as propostas a serem discutidas; 
 
VIII - a Administração deverá, ao declarar que o diálogo foi concluído, juntar 
aos autos do processo licitatório os registros e as gravações da fase de 
diálogo, iniciar a fase competitiva com a divulgação de edital contendo a 
especificação da solução que atenda às suas necessidades e os critérios 
objetivos a serem utilizados para seleção da proposta mais vantajosa e abrir 
prazo, não inferior a 60 (sessenta) dias úteis, para todos os licitantes pré-
selecionados na forma do inciso II deste parágrafo apresentarem suas 
propostas, que deverão conter os elementos necessários para a realização 
do projeto; 
 
IX - a Administração poderá solicitar esclarecimentos ou ajustes às 
propostas apresentadas, desde que não impliquem discriminação nem 
distorçam a concorrência entre as propostas; 
 
X - a Administração definirá a proposta vencedora de acordo com critérios 
divulgados no início da fase competitiva, assegurada a contratação mais 
vantajosa como resultado; 
 
XI - o diálogo competitivo será conduzido por comissão de contratação 
composta de pelo menos 3 (três) servidores efetivos ou empregados 
públicos pertencentes aos quadros permanentes da Administração, admitida 
a contratação de profissionais para assessoramento técnico da comissão; 
 
XII - (VETADO). § 2º Os profissionais contratados para os fins do inciso XI 
do § 1º deste artigo assinarão termo de confidencialidade e abster-se-ão de 
atividades que possam configurar conflito de interesses. 
 
 
O Diálogo Competitivo veio copiar o modelo da Diretiva 2014/24 da União 
Europeia, porém o legislador nacional assegurou que essa diretiva é procedimento 
de contratação e não pode ser confundido como procedimento de licitação, sendo o 
primeiro gênero e o segundo espécie. O legislador completa dizendo que o gênero 
‘procedimento de contratação’ apresenta duas espécies: licitação e contratação 
direta. 
O legislador nacional ao afirmar que o Diálogo Competitivo é contratação 
direta, ele também assegura que essa modalidade é desrespeitosa aos Princípios da 
Impessoalidade e da Isonomia. Ou essa modalidade estaria necessariamente não 
utilizando o Principio da indisponibilidade do Interesse Publico no seu fiel conceito? 
Para Maria Sílvia Zannela Di Pietro: 
 
‘A propor, a licitação constitui um princípio a que se vincula a Administração 
Pública. Ela é decorrência do princípio da indisponibilidade do interesse 
público e que se constitui em uma restrição à liberdade administrativa na 
escolha do contratante; A administração terá que escolher aquele cuja 
proposta melhor atenda ao interesse público’ (DI PIETRO, 1999, p. 294). 
 
 
Quando a autora cita ‘restrição à liberdade’, ela quer dizer que a 
Administração, legalmente falando, conduzirá a licitação e contratação voltada ao 
interesse da coletividade sobrepondo ao particular. 
 
2 CONCLUSAO 
A ideia de criar uma modalidade que faz com que a Administração Pública 
‘converse’ com o particular, seja também próxima às propostas e vantagens do 
mercado, muitas vezes pode ser confundida com direcionamento de contratação e 
os interesses dos agentes privados ao invés dos interesses do coletivo. 
Por ser uma modalidade nova, apresenta um enorme desafio tanto na 
capacitação dos agentes, como na própria utilização da mesma. Sendo esses 
desafios pautados nos resultados do Brasil, embora a modalidade seja uma criação 
visando a Europa e seus resultados. 
Na União Europeia, os diálogos podem ser investigativos, para saber mais 
sobre determinada coisa ou produto ou até mesmo mais consultivos, que é quando 
ela sabe do que quer, mas busca saber se existem opções melhores para melhor 
alcançar seu objetivo. 
Dentro dessa perspectiva dialógica, o mercadobrasileiro poderá utilizar-se 
dessa nova modalidade visando estar acompanhando a tecnologia e todas as 
modificações da era atual e trazendo rapidez e transparência em seus certames. 
A Lei nº 14.133/2021 deverá respeitar todos os critérios impostos por lei, na 
hora de aplicar o dialogo competitivo, principalmente na utilização do principio da 
isonomia e da impessoalidade. 
 
3 REFERÊNCIAS 
BARRETO, Daiane Garcias. Sinopses Jurídicas de Direito Administrativo, 2º 
ed. Edijur, São Paulo, 2012. Acesso em: 10 dez. 2021. 
 
Http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14133.htm. 
Acesso em: 10 dez. 2021. 
 
Http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 
09 dez. 2021. 
 
Http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm. Acesso em: 09 dez. 
2021. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2021/lei/L14133.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8666cons.htm
 
Http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm. Acesso em: 09 dez. 2021. 
 
MARRARA, Thiago. Licitações na União Europeia (II): princípios e 
modalidades licitatórias. Disponível em: 
www.direitodoestado.com.br/colunistas/thiago-marrara/licitacoes-na-uniao-europeia-
ii-principios-e-modalidadeslicitatorias. Acesso em: 09 dez. 2021. 
 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. São Paulo: 
Malheiros, 1998. Acesso em: 15 marc. 2021. 
 
 
OLIVEIRA, Christiaan Allessandro Lopes de. Compras públicas no âmbito 
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contratuais decorrentes ou antecedentes. Revista de Doutrina da 4ª Região, Porto 
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www.revistadoutrina.trf4.jus.br/artigos/edicao067/Christiaan_deOliveira.html. Acesso 
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PIETRO, Maria Sylvia Zanella de Direito Administrativo, 40º ed., Atlas, São 
Paulo, 2013. Acesso em: 5 jul. 2021. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9784.htm

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