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_RELATÓRIO E PRE PROJETO_ FAEL EXEMPLOS

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RELATÓRIO E PRÉ-PROJETO
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAEL - UNIFAEL
PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV
 
 
 
 
 
	
 
 
SEU NOME 
 
 
CURITIBA 
2022 
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAEL - UNIFAEL
PEDAGOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 
(MANTENHA ESTE TÍTULO ALINHADO COM O DA CAPA) 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial para a atribuição de nota na disciplina de Estágio Supervisionado, do curso de Licenciatura em Pedagogia do Centro Universitário FAEL – UNIFAEL.
Orientador: 
 
 
SEU NOME
 
 
CURITIBA
2022
1. RELATÓRIO EJA
	Esse texto apresenta um relato de experiência vivenciado na Escola Municipal CEI Professor Lauro Esmanhoto, em Curitiba, nos dias 10/10 e 11/10. O contato inicial com a instituição se deu através de uma visita presencial e conversa com a direção para adquirir permissão e assim iniciar o estágio supervisionado na modalidade EJA. A escola tem um amplo horário de funcionamento de três turnos, manhã, 08:00h ao 12:00h, tarde 13:00h às 17:00h e noite 18:00h às 22:00h. Localizada no Pilarzinho, a instituição começou a funcionar em outubro de 1986 com o nome de Escola Municipal Santa Terezinha, em 27 de março de 1987 foi reinaugurada com o nome de Escola Municipal Bracatinga, porém em outubro de 1992 a escola tornou-se um Centro de Educação Integral com o regime de 8 horas de atividades escolares, e assim, passou a se chamar oficialmente de Centro de Educação Integral Professor Lauro Esmanhoto. 
	O estágio observatório na EJA, foi realizado em uma turma de 1°ano, durante as observações percebemos que as dificuldades da turma eram mais básicas, principalmente com relação ao autoconhecimento, ao trabalhar o tema “identidade”, observamos que tinham dificuldades em encontrar pontos significativos em si mesmos, e frases como “não sei o que falar sobre mim” eram ditas constantemente, neste momento a professora da turma pediu que eu desse um exemplo, assim, fiz um breve discurso sobre quem eu era, isso acabou motivando a turma e ajudou a compreender o deviam ou não expor sobre si para os colegas. Em outras interações com a turma, percebemos as dificuldades de aderir uma alimentação saudável, que foi tema de uma das aulas, ou de separar o lixo. Algumas dificuldades apresentadas, acreditamos que só poderão ser remediadas a longo prazo e com insistência, pois alguns alunos apresentavam resistência ao conteúdo explicado pela professora com frases como: “Do que adianta separar o lixo se nem todo mundo faz isso?”. No geral, a turma era participativa, apesar de apresentar algumas resistências, a professora sempre procurou aguçar a curiosidade dos alunos e incentivar a participação deles em sala de aula. 
	Durante a aplicação do plano de aula, a unidade temática escolhida foi “números”, praticamos um jogo utilizando materiais recicláveis. Os alunos de cada equipe deveriam jogar dois dados ao mesmo tempo, na sequência ir até a lousa, armar e resolver o cálculo dos números que apareceram no dado, para então, correr até a caixa de tampinhas e separar a quantidade correta de acordo com o resultado da conta. Caso o aluno escolhido tivesse dificuldade poderia receber auxílio de sua equipe e da professora, venceria a equipe que conseguiu armar, resolver e separar a quantidade de tampinhas corretamente com o menor tempo. A professora estava cronometrando o tempo de cada equipe para anotar os pontos. Antes de iniciar esse jogo fizemos uma revisão de conteúdo com a turma, relembrando quais eram os símbolos utilizados nos cálculos de adição e subtração, neste momento a turma demonstrou grande maestria na resolução de algumas contas realizadas na lousa. As habilidades da BNCC utilizadas neste plano de aula foram coerentes com as atividades propostas, na qual os alunos tiveram excelente desempenho, não faria nenhuma alteração pois os alunos aderiram os o conteúdo proposto de forma leve e descontraída. 	
	“Tendo em vista que os estudantes da EJA são maiores de 15 anos, a proposta metodológica deve ser diferenciada, faz-se necessário levar em conta a realidade cultural, uma vez que pessoas com pouca ou nenhuma escolaridade aprendem observando, experimentando, fazendo, ouvindo histórias de experiências vividas por colegas, o que lhes permite construir caminhos singulares de compreensão”. Essas são algumas das palavras ditas durante a participação na reunião pedagógica, a qual foi muito significativa, trazendo uma demonstração da preocupação e compromisso da escola com os alunos.
RELATÓRIO ESPAÇO NÃO ESCOLAR
Esse texto apresenta um relato de experiência vivenciado no Lar Batista Esperança, em Curitiba, no dia 21/10. O contato inicial com a instituição se deu através de uma visita presencial e conversa com a equipe administrativa para adquirir permissão e assim iniciar o estágio supervisionado na instituição. O LBE tem um amplo horário de funcionamento de 24h. Localizada atualmente no bairro Bom Retiro, a instituição começou a funcionar em 22 de abril de 1988. O Lar deu início à primeira Casa Lar, conhecida como Berçário Oficial voluntário e gratuito do Juizado de Menores de Curitiba. Com seus próprios recursos, o Pastor Nathaniel, seus familiares e alguns amigos mantinham a instituição, que atualmente tem 33 anos de existência e acolhe cerca de 950 crianças, adolescentes e mães solteiras com seus filhos em situação de carência e abandono. O LBE não pertence a nenhuma igreja religiosa e nem é filiado a nenhum partido político, tendo como fontes de recursos doações de amigos e parceiros (monetárias e bens de consumos) e a colaboração do FMCA (Fundo Municipal da Criança e Adolescente), FAS, PMC e COMTIBA.
Durante as observações realizadas no estágio, percebemos que as crianças e adolescentes passam um tempo integral na instituição, em um período estudam em um escola pública próxima do Lar e no contra turno realizam cursos e oficinas de capacitação. A instituição e a equipe administrativa do local, são excelentes, receptivos e prezam sempre pelo bem estar, saúde e educação de todos os educandos, bem como as famílias e funcionários que ali se encontram. A equipe pedagógica, está sempre bem preparada para receber crianças, adolescentes e mulheres em situações de violência, dando assistência física e psicológica às mesmas. Graças ao papel transformador e de intervenção da escola e da educação social, na educação dos sujeitos desfavorecidos socialmente, suas contribuições acontecem de modo gradativo ao passo que faz com que atores sociais como o FAS (Fundação de Ação Social) e o CREAS (Centro de Referência Especializado em Assistência Social), por exemplo, estabeleçam uma relação de confiança com seus orientadores educacionais possibilitando uma reafirmação que todos têm direito a educação e a uma educação de qualidade propiciando para a emancipação da sociedade.
A equipe administrativa e pedagógica, está sempre visando a capacitação dos funcionários, pois ao analisarmos a pedagogia social, identificamos a preocupação com a inclusão social. Uma atenção aos marginalizados e aos desvalidos, abandonados pelo sistema que a passos largos se fez excludente, revelando suas contribuições e desafios protagonizados pelos educadores e sujeitos que fazem parte dessa educação social. Esta capacitação se dá por meio de palestras e oficinas, realizadas por profissionais experientes, onde comungam saberes interdisciplinares dos diversos profissionais que os compõem, que podem enriquecer essa dimensão educativa, tendo em vista a integralidade no atendimento aos usuários da assistência social. Cabe aos profissionais utilizarem de criatividade e sensibilidade necessárias para otimizar as potencialidades desse espaço de atuação.
2. PRÉ-PROJETO
2.1 TEMA 
 
“A importância do EJA na sociedade”.
Historicamente, a educação de jovens e adultos tinha a mínima finalidade de ensinar adultos apenas a ler, escrever e contar, considerado uma preparação simples para gerar mão de obra no mercado de trabalho. Podemos considerar essa, uma escolarização muito insignificante,dado que a escola é um lugar muito mais amplo e plural de aprendizagem. Em um dado momento, percebeu-se a importância de criar um espaço onde o Estado poderia suprir a dívida histórica com a população, e deu-se assim o EJA que temos hoje, um espaço escolar que busca oferecer oportunidades iguais para que toda a população tenha acesso a uma educação de qualidade que lhes permite, não apenas entrar na escola, mas permanecer nela e ter êxito em sua vida estudantil. 
	
2.2 PROBLEMA 
 
Qual a relevância do EJA na vida de pessoas que não tiveram acesso à educação na faixa etária adequada?
2.3 OBJETIVO
 
Demonstrar as barreiras enfrentadas pelos alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) ao decidir iniciar a vida escolar após a "Faixa-etária indicada".
2.4 JUSTIFICATIVA 
 
Ao analisar as estruturas da EJA, percebe-se claramente que o público atendido nessa categoria de ensino possui características muito próprias, o que faz com que a ela seja uma modalidade muito desafiadora. Ao analisar o histórico da EJA, percebe-se a evolução nas esferas conceituais e organizacionais. Essa evolução traz ao seu público-alvo uma visão equalizadora, de compromisso com a qualidade social da formação e com vistas à inclusão; assim, não há mais o caráter compensatório, mas sim de diálogo e liberdade de se expressar criticamente, como deve ser na democracia. A Educação de Jovens e Adultos é assegurada pela Constituição Brasileira:
A Constituição Federal do Brasil/1988 incorporou como princípio que toda e qualquer educação visa o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (CF. Art. 205). “I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada inclusive, sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria. ” (CF. Art. 208). Retomado pelo Artigo 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9.394/96, este princípio abriga o conjunto das pessoas e dos educandos como um universo de referência sem limitações (BRASIL, 1988)
A EJA é caracterizada por estudos presenciais, onde se aplicam os conhecimentos pedagógicos, como pesquisas e problematizações, na produção do conhecimento. Objetiva-se desenvolver as potencialidades do indivíduo — como a capacidade de ouvir, refletir, argumentar e registrar — com o intuito de desenvolver um aprendizado individual e coletivo.
As barreiras enfrentadas pelos alunos da EJA nas tentativas reiniciar os estudos, são imensas, umas vez que, esses educandos já tiveram passagens fracassadas pela vida escolar, demonstram assim, insegurança e ao falharem em suas primeiras tentativas, acabam desistindo de continuar os estudos, devido a falta de incentivo e as dificuldades da vida particular do aluno.
 
Percebemos que os alunos da EJA constituem um grupo bastante heterogêneo no que diz respeito à idade, características socioculturais, inserção ou não no mundo do trabalho, local de moradia, entre outras características (GUEDES, 2009). Apesar dessas dificuldades, o retorno desses educandos ao mundo escolar é significativo, pois, para eles o retorno à escola poderá garantir uma ocupação e uma melhor participação na sociedade.
REFERÊNCIAS
 
 
CONHEÇA A IMPORTÂNCIA E AS VANTAGENS DO EJA. Anhanguera. Disponível em: <https://blog.anhanguera.com/a-importancia-do-eja/>. Acesso em: 23, novembro de 2022
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2020]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 23 nov. 2022
GUEDES, L. F. A leitura no universo educacional de jovens e adultos. In: congresso de leitura do Brasil-Cole. Campinas, SP. Anais 17º Congresso de Leitura do Brasil. Campinas: Unicamp/FE; ALB, 2009. 
COELHO HECKERT, Ana Lucia. Fracasso escolar: do que se trata? Psicologia e educação, debates “possíveis”. Pepsic, 2007. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942007000100009>. Acesso em: 23, nov. 2022.
A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS É UMA PORTA DE REINGRESSO NO SISTEMA EDUCACIONAL. fiocruz. Disponível em: <https://www.epsjv.fiocruz.br/noticias/entrevista/a-educacao-de-jovens-e-adultos-e-uma-porta-de-reingresso-no-sistema-educacional>. Acesso em: 23, novembro de 2022
ANEXOS
ANEXO I – Ficha de Avaliação na Escola-campo

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