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RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

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CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
RONALDO FONSECA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – EDUCAÇÃO 
DE JOVENS E ADULTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PARATINGA – BA 
2021 
2 
 
 
 
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA 
RONALDO FONSECA DA SILVA 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – EDUCAÇÃO 
DE JOVENS E ADULTOS 
 
Relatório de Estágio apresentado à disciplina 
Estágio Supervisionado III – Educação De 
Jovens e Adultos, Obrigatório da Faculdade 
Do Maciço de Baturité, como requisito parcial 
obrigatório para a conclusão da disciplina de 
Estágio Supervisionado III – Educação De 
Jovens e Adultos do Curso de Pedagogia 
 
Supervisor Acadêmico: Osvaldo Bessa 
Sousa 
 
 
 
 
PARATINGA – BA 
2021 
 
3 
 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...............................................................................5 
2.1 O que é a EJA? .....................................................................................................5 
2.2 A história da EJA no Brasil ...................................................................................6 
2.3 A EJA depois da LDB (Lei 9394/96) .....................................................................7 
3 CONHECENDO O CAMPO DE ESTÁGIO..............................................................8 
3.1. Aspectos materiais, físicos e socioeconômicos da escola ..................................8 
3.2. Corpo discente: expectativas e possibilidades de aprendizagem .......................9 
3.3. Corpo docente: formação, planejamento, avaliação e concepções ....................9 
3.4. Direção e equipe técnica: organização das ações e seu projeto político 
pedagógico .................................................................................................................9 
4 EXPERIÊNCIAS DOCENTES ...............................................................................11 
4.1 Observação da prática pedagógica do professor................................................12 
4.2 Momento de intervenção (Regência) ..................................................................13 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................14 
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................15 
7 ANEXOS.................................................................................................................16 
Anexo – Carta de apresentação do estagiário.......................................................................16 
Anexo – Declaração de aceitação do estagiário........................................................17 
Anexo – Ficha de controle de frequência...................................................................18 
Anexo – Ficha de avaliação do estagiário (a)............................................................19 
Anexo – Roteiro de observação da instituição...........................................................20 
Anexo – Roteiro de observação da aula.....................................................................21 
Anexo – Termo de compromisso de estágio obrigatório............................................22 
Anexo – Plano de aula...............................................................................................25 
 
 
4 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
O presente relatório corresponde ao estágio supervisionado da Educação De 
Jovens e Adultos - EJA, como requisito do curso de licenciatura em pedagogia a 
distância da Faculdade Do Maciço de Baturité (FMB). O estágio foi realizado no Polo 
Educacional Nossa Senhora Aparecida, localizado no povoado de Canabrava, no 
município de Paratinga-Ba, durante 08 de maio a 5 de junho de 2021. 
O principal motivo que levou a escolha dessa escola para a realização do 
estágio foi pelo fato de ser a instituição mais acessível no atual momento, devido as 
restrições impostas pela pandemia da Covid 19 ficou difícil encontrar uma unidade 
escolar que tornava viável a realização do estágio. Além disso, essa instituição é bem 
estruturada, contemplando todas as etapas da educação básica, assim compreender 
o funcionamento do ambiente de ensino da EJA nessa escola será muito importante 
para o graduando, devido as várias experiências que serão vivenciadas no decorrer 
do estágio, contribuindo assim, para sua formação e posteriormente, para uma futura 
atuação profissional. 
O principal objetivo desse relatório foi observar a prática pedagógica em uma 
turma da educação de jovens e adultos - EJA, além de realizar uma investigação e 
intervenção dos princípios norteadores da prática pedagógica no processo de ensino 
aprendizagem dentro do ambiente escolar. 
A metodologia utilizada nesse trabalho foi uma análise sobre a prática 
pedagógica do professor no âmbito das aulas remotas, onde foi observado a rotina de 
uma turma da EJA, além disso foram realizadas entrevistas com membros da 
comunidade escolar, principalmente com o professor da turma estagiada, em alguns 
casos, através de meios eletrônicos devido as restrições da Covid (19), a fim de coletar 
as informações sobre a instituição , entre outros pontos essenciais que serão 
abordados no decorrer do relatório. Já na parte teórica, foi realizada uma pesquisa de 
caráter bibliográfico, onde foram feitas leituras de livros e artigos de autores que 
abordavam sobre a temática. 
A realização do estágio na Educação de Jovens e Adultos foi uma experiência 
de muito conhecimento, pois a metodologia é diferente neste tipo de ensino, são 
alunos de diferentes faixas etárias que, por motivos financeiros e familiares, não 
conseguiram concluir os seus estudos na idade ideal, além disso, trazem muita 
experiência para a vida de classe. 
5 
 
 
Ser educador de EJA é mais do que ensinar, é saber entender a especificidade 
de cada aluno, é ser um agente exigente com o espírito de transformar o ambiente 
escolar em um verdadeiro campo de descoberta do conhecimento por meio de 
conteúdos historicamente criados. 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
2.1 O que é a EJA? 
A educação de jovens e adultos, conhecida como EJA, é uma modalidade de 
ensino que engloba o ensino fundamental e médio, sendo responsável por possibilitar 
que muitas pessoas que não tiveram acesso ao conhecimento científico na idade 
adequada, possam dar início ou sequência aos seus estudos, portanto, trata-se de 
uma forma de ensino que visa garantir os direitos das pessoas que foram excluídas 
da vida escolar ou não tiveram acesso a ela. 
São vários os motivos que muitas vezes, deixam de possibilitar a alfabetização 
infantil ao longo dos anos, a pessoa sente necessidade de se envolver nesse 
processo, assim recorre a EJA (educação de jovens e adultos) disponibilizada por 
escolas públicas. No que se refere ao acesso a esse sistema de ensino, a legislação 
educacional estipula que a idade mínima para admissão nos cursos de jovens e 
adultos e para a realização de exames supletivos seja de 15 anos no ensino 
fundamental e de 18 anos no ensino médio. De acordo com a constituição federal de 
1988, no seu artigo 208 “o dever do estado com a educação será efetivado mediante 
a garantia de: Ensino fundamental obrigatório e gratuito para todos aqueles que não 
tiveram acesso na idade própria (...)”. 
Dessa forma, para que o direito subjetivo à educação seja efetivo, a LDB 
9394/96 em seu artigo quinto, parágrafo primeiro, define as seguintes competências 
para estados e municípios em regime de cooperativismo e com o apoio do sindicato: 
I- recensear a população em idade escolar para a educação de jovens e adultos que 
a ele não tiveram acesso; II- fazer-lhe chamada pública (BRASIL, 1996, pag 27). 
Embora esse tipo de ensino seja gratuito e garantido pela legislação, não 
necessariamenteatende a determinados requisitos. A educação é complexa, mas 
ainda apresenta muitas dificuldades em vincular teoria e prática. Segundo a LDB 
9394/96 (art.32), os requisitos de um ensino da EJA – educação de jovens e adultos, 
o ensino fundamental deve ser voltado para formação básica dos cidadãos através 
de: 
6 
 
 
I.O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como 
meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; 
II. a compreensão do ambiente natural e social, do sistema 
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se 
fundamenta a sociedade; 
III. o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo 
em vista à aquisição de conhecimentos e habilidades e a 
formação de atitudes e valores; 
IV. o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de 
solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se 
assenta a vida social. 
O ensino médio, conforme a LDB, tem como finalidades: 
I.a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos 
adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o 
prosseguimento de estudos; 
II. a preparação básica para o trabalho e a cidadania do 
educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de 
se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou 
aperfeiçoamento posteriores; 
III. o aprimoramento do educando como pessoa humana, 
incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia 
intelectual e do pensamento crítico; e prática .(BRASIL, 
1996,pag 23). 
A educação é fundamental para as pessoas, principalmente nos dias de hoje 
em que se deparam com um ambiente competitivo, diversos documentos, assim como 
a Lei de Diretrizes e Fundamentos vista anteriormente, confirma essa afirmação. 
2.2 A história da EJA no Brasil 
A história da educação de jovens e adultos é algo recente no Brasil, dessa 
forma durante muitos anos, as únicas opções de alfabetização foram as escolas 
noturnas, que ficavam localizadas em espaços informais, onde quem sabia ler e 
escrever ensinava os demais que não sabiam, tudo isso depois de um longo dia de 
trabalho, o que exigia muita dedicação por parte dos educandos. 
O desenvolvimento da industrialização provocou grandes migrações aos 
centros urbanos, exclusivamente das pessoas da zona rural, que estavam em busca 
de uma qualidade de vida melhor, entretanto essas pessoas precisavam ser 
alfabetizadas, o que ocasionou no crescimento das escolas de alfabetização de jovens 
e adultos. Na década de 1940 foi criada uma campanha de alfabetização em três 
meses, nessa época a alfabetização era um requisito para poder participar das 
eleições, o que impulsionou a criação de escolas de EJA. 
Junto com a Lei de Diretrizes e Bases – LDB 5692/71, foi implementado o 
supletivo, esta lei destinava-se especificamente ao ensino de jovens e adultos. Assim, 
no ano de 1974, o MEC determinou que fossem criados os Centros de Estudos 
7 
 
 
Supletivos, que foram estabelecidos a partir do dos três quesitos, tempo, custo e 
eficiência. 
Devido ao tempo vivido pelo país, de inúmeros convênios entre o MEC e a 
USAID, esses cursos oferecidos tiveram grande influência do tecnicismo, onde foram 
adotados módulos instrucionais, atendimento individualizado, autoinstrução e 
questionamento em duas etapas – modular e semestral. Consequentemente, surgiram 
evasão, individualismo, pragmatismo e certificação rápida e superficial (SOARES, 
1996). 
Em 1985, o fim do Mobral deu lugar à Fundação Educar, que apoiou a 
alfabetização da EJA. Dessa forma, com a promulgação da constituição de1988, o 
estado intensificou seu compromisso com a educação de jovens e adultos. Na década 
de 1990, designadas pelo governo, foram realizadas parcerias entre organizações não 
governamentais (ONGs), municípios, universidades, grupos informais, fóruns 
estaduais e nacionais com intuito de melhorar a educação de jovens e adultos, sendo 
a EJA protocolada e denominada “Boletim de ação educativa”. 
É evidente que a educação de jovens e adultos é um direito obrigatório, 
garantido por lei, tendo em conta a vivência informal incluindo a vivência e a prática 
curricular para permitir a interação e o diálogo entre os alunos. O conceito de 
educação de jovens e adultos caminha para a educação popular porque a realidade 
passa a exigir sensibilidade e competência científica dos educadores. Um desses 
requisitos diz respeito à compreensão crítica dos educadores de que isso ocorre no 
cotidiano da comunidade popular (GADOTTI, 2003). 
2.3 A EJA depois da LDB (Lei 9394/96) 
A educação de jovens e adultos foi estabelecida no capítulo II, seção V da Lei 
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9.394/96). 
 Segundo o artigo 37: “A educação de jovens e adultos será destinada àqueles 
que não tiveram acesso ou oportunidade de estudos no ensino fundamental e médio 
na idade própria”. Com base nessa definição, ficou evidenciado que essa modalidade 
de ensino possui um potencial de educação inclusiva e compensatória. 
Depois de implantada na LBD, a EJA ganhou força e se tornou uma política de 
estado, então hoje o governo brasileiro está investindo e apoiando essa modalidade 
educacional como uma oportunidade de elevar a taxa de escolaridade da população, 
principalmente daqueles que não tiverem acesso ou oportunidade de estudar. 
8 
 
 
Portanto, vemos que a EJA não é apenas uma política educacional, mas 
sobretudo uma política social. Ela proporcionará aos alunos oportunidades de 
melhorar as condições de trabalho, qualidade de vida e, assim, conquistar o respeito 
da sociedade. 
De acordo com o artigo 37, parágrafo segundo da referida lei, cabe ao poder 
público estimular o acesso da população a essa modalidade educacional e 
proporcionar condições dignas de funcionamento, de forma que seus objetivos sejam 
a inclusão social e o desenvolvimento dos alunos, proporcionando qualidade de vida 
pessoal e profissional. 
Além do ensino fundamental e médio, também é possível incluir a EJA nos 
cursos de Educação Profissional, possibilitando ao aluno, além de atingir o nível de 
escolaridade desejado (fundamental ou médio), ter qualificação profissional para atuar 
no mercado de trabalho. 
3. CONHECENDO O CAMPO DE ESTÁGIO 
3.1. Aspectos materiais, físicos e socioeconômicos da escola 
O estágio foi realizado no Polo Educacional Nossa Senhora Aparecida, que fica 
localizado na comunidade de Canabrava, município de Paratinga-Ba. O presente 
relatório é o resultado da coleta de dados realizada durante o período de estágio, 
dados esses, que foram fornecidos pelos profissionais que atuam na escola estagiada. 
O Polo atende os seguintes níveis de ensino: Educação Infantil, Fundamental I 
e II, nível Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), sendo os alunos em sua 
grande maioria, residentes da localidade e de comunidades vizinhas. Alunos que 
possuem uma baixa renda, oriundos de famílias de pequenos agricultores. 
A escola é composta de 08 salas, sendo duas de educação infantil, 01 sala da 
direção, 01 sala para os professores, 01 cantina, 01 refeitório, 01 biblioteca (pequena), 
04 banheiros, sendo dois para as crianças, porém não adaptados para as mesmas, 
01 quadra poliesportiva, 03 depósitos, e 01 casa para os professores que se deslocam 
de outras comunidades. 
Ao todo a instituição conta com 60 funcionários, sendo 01 diretor, 01 vice-
diretor(a), 01 coordenadora, 01 secretária, 34 professores, 12 operacionais 
responsáveis tanto pela merenda quanto pela limpeza da escola, 03 porteiros, 04 
motoristas e 03 monitores. O horário de funcionamento é da seguinte forma: pela 
manhã as aulas dão início as 7:30h e terminam as 11:30h. À tarde, das 13:00h as 
17:00h e a noite das 18:30h as 22:00 horas. A escola trabalha com horário reduzido, 
9 
 
 
pois os alunos de lugares mais distantes têm acesso a mesma por meio do ônibus 
escolar, portanto é feito esse procedimento para não prejudicar o funcionamento e a 
pontualidade das aulas. 
3.2.Corpo discente: expectativas e possibilidades de aprendizagem 
A maioria dos alunos se desenvolve bem e mostra interesse nas aulas. Isso 
porque a maioria dos pais está presente no dia a dia dos filhos durante a vida escolar. 
A família tem se destacado como elemento de sucesso ou fracasso escolar, sendo de 
extrema importância que haja harmonia entre escola e família para que haja interação 
entre os pais voltada para a formação de um indivíduo independente. 
Sabemos que um dos objetivos da educação é apoiar o desenvolvimento 
intelectual e pessoal do aluno, e é isso que o aluno espera da escola, que se concentre 
em projetos e atividades educacionais que incentivem a participação, preparando-os 
para uma ação crítica e criativa na sociedade, pois a mesma, exige bons resultados 
na vida profissional. 
3.3. Corpo docente: formação, planejamento, avaliação e concepções 
No que diz respeito aos profissionais da docência, ficou evidente que uma 
pequena parte dos professores não fazem um planejamento adequado das aulas com 
antecedência, entretanto, a outra parcela dos professores realizava seus 
planejamentos. 
A metade dos professores possuem formação superior, já a outra parte ainda 
não possui devido a falta de oportunidade ou questões financeiras. Mas mesmo assim, 
buscam se atualizar diante das transformações reais que vem ocorrendo na 
sociedade, se adaptando a novos conhecimentos e tecnologias, pois é de suma 
importância o docente estar sempre se informando para fazer melhor o seu trabalho 
e este que deseja realizar uma boa atuação sabe que deve elaborar e organizar planos 
em diferentes níveis de complexidade para atender seus alunos. 
A avaliação é diagnóstica, e ocorre por meio de observações, registros 
individuais, acompanhamento individual e coletivo, através da aplicação de diversos 
estilos de atividades. Nesse processo leva-se em consideração os limites das 
crianças, a participação individual e em grupo, o interesse, a pontualidade, 
criatividade, responsabilidade e organização. 
3.4. Direção e equipe técnica: organização das ações e seu projeto político 
pedagógico 
10 
 
 
A direção escolar é composta pelo diretor, um vice-diretor, coordenadora e uma 
secretária, estes empenham pela ordem e o bom funcionamento da instituição, tendo 
os demais funcionários como seus colaboradores. 
O diretor é o pilar central da escola, com base nas informações coletadas no 
decorrer do estágio nota-se que se trata de um profissional dedicado e competente, 
que esforça ao máximo para manter o bom funcionamento da instituição. Ele é 
responsável por administrar os recursos, está sempre observando o ambiente escolar 
a fim de identificar e resolver possíveis problemas. Seu modo gerir é baseado nos 
princípios da gestão democrática, sempre buscando agir em parceria com seu vice, 
coordenadora e secretária, respeitando e ouvindo a opinião de todos, ainda vale 
ressaltar, que o gestor sempre buscar manter uma boa relação entre a escola e 
comunidade, através da realização das reuniões, para que os pais dos alunos possam 
dialogar com a gestão. 
A coordenadora pedagógica da instituição trabalha com diversos desafios, 
sempre buscando construir uma educação de qualidade. Ela atua em conjunto com o 
diretor, de modo que favoreça a aprendizagem dos alunos, ela também é responsável 
pelos processos educacionais, sempre buscando mobilizar a todos, para que estejam 
sempre motivados a oferecer uma educação de qualidade aos seus estudantes. 
O planejamento escolar do Polo Educacional Nossa Senhora Aparecida é 
realizado antes do início das aulas, nesse período a instituição agenda uma semana 
pedagógica, onde será discutido o que irá acontecer durante todo ano letivo. O ponto 
principal do planejamento são as metas e objetivos no qual a escola deseja alcançar 
durante o ano. 
Além dos objetivos, durante essa reunião são discutidas e abordadas várias 
questões. São apresentados os professores e funcionários novatos, é feita a troca de 
experiência entre os docentes e os gestores. Além disso, é decidido com quais 
disciplinas os professores novatos irão atuar, o calendário escolar é apresentado, é 
definida a grade horária das disciplinas, é realizada a divisão de turmas, as salas e os 
materiais são organizados, etc. 
 O planejamento pedagógico ocorre em cima dos dados do ano letivo anterior, 
onde a equipe escolar faz uma avaliação do último plano, para que assim, possa 
melhorar o que já foi realizado antes. Durante essa reunião, todos devem participar, 
gestores, professores e funcionários, sendo que cada um irá discutir sobre questões 
voltadas a suas respectivas funções naquela instituição. 
11 
 
 
 O conselho de classe dessa escola é um momento onde são compartilhadas 
as responsabilidades, a fim de melhorar a qualidade de ensino. Trata-se de um espaço 
em que participam membros vários segmentos da escola, como gestores, docentes, 
coordenadores, com o propósito de trocar experiências pedagógicas, promovendo 
uma avaliação e reformulação dessas experiências. Sendo que toda comunidade 
escolar participa efetivamente, formando opiniões e reflexões de práticas que podem 
melhorar o contexto escolar. 
 Quando se trata das reuniões pedagógicas com pais e professores, todos são 
avisados com antecedência, a direção escolar procura organizar um ambiente 
acolhedor, garantindo espaço para todos que irão participar. O foco principal da 
reunião é sobre o desenvolvimento dos estudantes, onde os pais e professores 
dialogam sobre questões voltadas a aprendizagem, com o acompanhamento da parte 
diretiva. 
A escola não possui Projeto Político Pedagógico, sendo o único ponto negativo 
encontrado na instituição, pois para uma escola de grande porte, a existência de um 
(PPP) é fundamental, porque é por meio desse documento que a escola tomará suas 
principais decisões, ele serve como um manual, que irá ajudar a instituição crescer e 
melhorar sua qualidade de ensino. Porém, de acordo com a parte gestora, já está 
sendo discutida questão da elaboração desse documento, algo que deverá ser 
implementado na escola nos próximos anos. 
4. EXPERIÊNCIAS DOCENTES 
Atualmente o município de Paratinga-Ba, local que a instituição estagiada faz 
parte está passando por uma série de restrições devido a pandemia da Covid 19, 
assim foram adotadas medidas restritivas, na qual as escolas tiveram que adotar o 
ensino híbrido e remoto, assim como consta na RESOLUÇÃO (Nº 02/2021), 
Resolução CME/Paratinga Nº 002, de 05 de Março de 2021: 
Dispõe sobre aprovação, a organização e o funcionamento do 
plano de ação “Fique bem, aprendendo em casa” que normatiza 
o ensino remoto e híbrido com base na Lei nº 14.040, de 18 de 
agosto de 2020, Resolução CEE Nº 50, de 09 de novembro de 
2020 e Resolução CNE/CP Nº 02, de 10 de dezembro de 2020, 
para o período de pandemia da COVID-19 do município de 
Paratinga- Bahia. 
Dessa forma, o Polo Educacional Nossa senhora Aparecida passou a funcionar 
com o ensino remoto, assim a observação e regência no ambiente escolar não foi 
12 
 
 
possível, entretanto foi realizado uma análise e um acompanhamento da prática 
pedagógica do professor no âmbito do ensino remoto. 
4.1 Observação da prática pedagógica do professor 
O primeiro dia de estágio aconteceu no dia 24/05/2021, sendo realizado de 
forma remota, assim foi feita uma conversa com os professores para compreender 
melhor sobre a prática docente no âmbito da EJA na instituição. 
Foi realizada uma chamada de vídeo via WhatsApp para que eles pudessem 
compartilhar um pouco do seus conhecimentos sobre a Educação de Jovens e Adultos 
no Município de Paratinga. De acordo com relatos dos professores, o ensino da EJA 
ainda não está disponível em todas as escolas do município, fato que pode ser 
justificado por diversos fatores, entre eles a dificuldade em atrair, matricular e garantir 
a sustentabilidade desses alunos na unidade escolar,pois, além pela falta de 
condições adequadas de ensino, os professores não têm formação especial para o 
desempenho dessas atividades. Nos anos iniciais e finais do ensino fundamental, o 
município tem escolas na sua sede e no campo que oferecem esta modalidade, mas 
que carecem de melhorias para que os alunos continuem a estudar. Portanto, é 
importante que as instituições de ensino que pretendem ou já oferecem a EJA estejam 
cientes da importância e das necessidades dessa modalidade, bem como de suas 
funções sociais. 
Segundo os professores trabalhar com jovens e adultos, pessoas com muitas 
experiências, sendo elas extremamente importantes, com opiniões formadas, com 
diferentes interpretações do mundo, com suas próprias estratégias de sobrevivência, 
pessoas que foram excluídas por muito tempo e obrigadas a se adaptarem a um 
mundo pleno de códigos, etc. Assim é preciso desconstruir o paradigma de que o 
aluno só precisa desenvolver um pensamento técnico, que são pessoas incapazes e 
atrasadas intelectualmente. Pelo contrário, são pessoas de grande conhecimento e 
grande sabedoria, sujeitos de direitos, portanto, é necessário oportunizar estudos e 
vincular a escola à realidade dessas pessoas. 
O segundo dia de estágio aconteceu no dia 25/052021, sendo novamente de 
forma remota. Foi realizada uma conversa com o professor, onde foi abordada a 
questão da elaboração e envio das atividades das turmas do EJA. 
O professor explicou que as atividades são enviadas via WhatsApp, assim pedi 
à Coordenação Pedagógica do Polo que me incluísse no grupo para que eu pudesse 
realizar a observação. Os professores preparam suas aulas de acordo com um plano 
13 
 
 
anual elaborado no início do ano letivo. Muitas vezes é necessário usar a Internet, 
pois os materiais disponíveis na escola são insuficientes para implementar o Plano. 
As atividades são elaboradas pelo professor em casa. São divididas em duas 
semanas,(semana 01) e ( semana 02) e enviadas aos alunos na seguinte ordem: 
SEMANA 01 (Segunda- feira: Português, Terça- feira: português e Artes, 
Quarta- feira : Português e Ciências, Quinta- feira: História e Inglês e Sexta- feira: 
História 
SEMANA 02 (Segunda- feira: Matemática, Terça- feira: Matemática e Ensino 
Religioso, Quarta- feira : Matemática, Quinta- feira: Geografia e Sexta- feira: Geografia 
As atividades serão entregues no colégio para correção por quinzena, além 
disso ficou decidido que deverá ocorrer reuniões mensais de forma online para 
analisar o desempenho dos alunos, e se será necessário realizar mudanças nos meios 
remotos de ensino, de modo que venha contribuir na aprendizagem dos discentes. 
4.2 Momento de intervenção ( Regência) 
O terceiro e último dia de estágio aconteceu no dia 26/05/2021, onde foi 
realizado de forma presencial. Assim nos dirigimos até o Polo para fazer as correções 
de algumas atividades recebidas da semana anterior. Tomando os devidos cuidados 
que a pandemia exige, usamos máscaras, álcool em gel e mantendo o 
distanciamento. Dividimos as atividades e iniciamos as correções. Durante esse 
processo, foi observado que muitos alunos mandaram faltando atividades, algumas 
sem o nome do aluno, outras sem o nome da disciplina, do professor, e até atividades 
sem responder. 
De acordo com os professores, eles estão sempre em diálogo com os alunos 
procurando saber quando as atividades não foram feitas e entregues, buscando 
sempre fazer um trabalho voltado para o acolhimento e a escuta dos alunos para que 
incentive os mesmos a prosseguir com os estudos. É importante a realização e 
entrega das atividades, pois segundo os professores, a avaliação dos alunos é 
contínua, processual e diagnóstica, atividades que dar-se-ão mediante parâmetros 
qualitativos – este tendo um valor maior – e quantitativos, para que o trabalho seja 
norteado e observado continuamente o interesse e desenvolvimento do educando nas 
atividades propostas. 
É claro, no entanto, que a pandemia contribui para o desinteresse e 
desmotivação desses alunos da EJA. Em tempos de grandes desafios para todos e, 
principalmente, para a educação, é preciso intensificar estratégias para atingir 
14 
 
 
políticas públicas que aceitem o público-alvo da EJA e que proporcionem aos alunos 
a oportunidade de cursar estudos que eles não tiveram a chance durante a vida deles, 
principalmente quando se trata de pessoas experientes, trabalhadores, agricultores e 
donas de casa, que buscam abrigo na escola, bem como a possível realização de um 
sonho profissional, que foi interrompido com a pandemia, trazendo momentos de 
incerteza, frustração e muitos desafios. 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A realização do estágio na EJA foi uma experiência bastante significativa, onde 
foi possível ter uma noção do futuro ambiente de trabalho, em que o estagiário se 
coloca no lugar do professor atuante, é aquele momento em que é possível 
conscientizar tudo o que foi aprendido durante o curso, relacionar a teoria com a 
prática, é poder presenciar o real sentido de uma sala de aula com um público 
diferenciado, se ver como um pesquisador para conhecer a estrutura familiar, 
emocional e social dos alunos, incentivá-los a se tonarem indivíduos capazes de 
acreditarem em seus potenciais, para que assim, possam traçar um determinado 
objetivo na vida. Esse é o papel de todo educador, ser capaz de transformar a 
educação como um todo, e não apenas transmitir e memorizar conhecimentos. 
O estágio na EJA foi uma experiência muito enriquecedora, trabalhar nessa 
modalidade é poder relacionar os conhecimentos teóricos com as experiências de vida 
dos alunos, onde é possível utilizar diversos recursos para auxiliar no aprendizado. 
Através do contanto com o ambiente escolar, o futuro professor terá uma experiência 
única, a oportunidade de desenvolver estratégias para a melhoria da qualidade do 
ensino da EJA, o que de fato ainda tem suas desvantagens em relação ao seu político-
pedagógico e os recursos disponíveis. 
Para ser um bom professor é preciso um espírito de luta e comprometimento, 
pois a rotina do professor não termina após uma jornada de trabalho, é necessário 
equilibrar as tarefas pessoais e profissionais, incluindo uma remuneração que não 
corresponde à valorização da docência. 
Embora o estágio tenha sido curto, foi uma oportunidade, como futuro 
educador, de rever o conceitos, refletir, analisar e apresentar possíveis diretrizes que 
permitirão maior desenvolvimento e facilidade de aprendizagem. 
 
 
 
15 
 
 
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
BRASIL- Congresso Nacional .Constituição da República federativa do Brasil de 
1988. 
BRASIL. Decreto nº 2.208, de 17 de abril de 1997. Regulamenta o parágrafo 2º do Art. 
36 e os artigos 39 e 42 da Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece 
as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da] República Federativa 
do Brasil, Brasília, DF, 18/abr./1997. 
GADOTTI, Moacir. Saber aprender: um olhar sobre Paulo Freire e as perspectivas 
atuais da educação. In: LINHARES, Célia; TRINDADE, Maria. Compartilhando o 
mundo com Paulo Freire. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2003. 
LEI DE DIRETRIZES E BASE DA EDUCAÇÃO LEI N°. 9.394, de 20 de dezembro de 
1996. Lei nº 5692 de 11.08.71, capítulo lV, Mec, Brasília, 1974. Disponível em: 
<http://www.mec.gv.br> Acesso em: 25.05.2021 
PREFEITURA MUNICIPAL DE PARATINGA-BA. Resolução (Nº 02/2021). Atos 
Oficiais, Secretaria de Educação: Disponível em=> 
http://pmparatingaba.imprensaoficial.org/ . Acesso em 18 de abril de 2021. 
SOARES, Leôncio José Gomes. O surgimento dos Fóruns de EJA no Brasil: 
Articular, socializar e intervir. In: RAAAB, alfabetização e Cidadania – políticas 
públicas e EJA. Revista de EJA, n.17, maio de 2004. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.mec.gv.br/
http://pmparatingaba.imprensaoficial.org/
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PLANO DE AULA EJA 
 
Polo EducacionalNossa Senhora Aparecida 
Professor regente: José Rodrigues Filho 
Estagiário: Ronaldo Fonseca Da Silva 
Turma: 8° ano da EJA 
Disciplina: Geografia 
Tema: O sujeito e seu lugar no mundo 
OBJETIVOS: 
• Identificar a ancestralidade imigrante dos alunos e dos familiares que 
integram a comunidade escolar. 
FERRAMENTAS SUGERIDAS: 
• Google Meet e WhatsApp 
INTRODUÇÃO 
O objetivo desta aula é identificar se há muitos imigrantes na escola. Esta aula será 
feita de forma síncrona. A sugestão é o uso do Google Meet. Caso a turma ainda não 
tenha um grupo virtual, crie um no WhatsApp. A aula pode ser organizada pelo 
WhatsApp também, ou você pode adaptá-la para o e-mail. Professor, no Plano de 
Aula, você pode aprofundar os detalhes de cada etapa. Nesta aula, a cidadania estará 
presente. 
DESENVOLVIMENTO 
Agende um dia e horário com a turma. Peça que preparem um espaço em casa para 
que aula ocorra tranquilamente. Assim que todos estiverem conectados, comente com 
os alunos que nesta aula eles irão identificar a ancestralidade imigrante dos alunos e 
dos familiares que integram a comunidade escolar, por meio da realização prévia de 
um pequeno censo da comunidade escolar e da elaboração e análise de gráficos 
concebidos a partir dos dados desse censo. 
Apresente aos alunos o slide disponível neste link ( https://nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com/ynTyZ5xWVzSE65qrPXJpTPJvKXKgRxZvNfE5gamY
H7ZYPSnhMQYZnJthu95c/geo8-02und04-artigo-estudantes-imigrantes.pdf ) que traz 
o título e um trecho do artigo “Estudantes imigrantes aumentam 112% em oito anos 
nas escolas brasileiras”. Após a leitura, pergunte a turma se eles conhecem os alunos 
e as famílias imigrantes que residem no município e frequentam a comunidade 
escolar. Ouça as respostas dos alunos e discuta com eles sobre a importância de se 
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ynTyZ5xWVzSE65qrPXJpTPJvKXKgRxZvNfE5gamYH7ZYPSnhMQYZnJthu95c/geo8-02und04-artigo-estudantes-imigrantes.pdf
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ynTyZ5xWVzSE65qrPXJpTPJvKXKgRxZvNfE5gamYH7ZYPSnhMQYZnJthu95c/geo8-02und04-artigo-estudantes-imigrantes.pdf
https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/ynTyZ5xWVzSE65qrPXJpTPJvKXKgRxZvNfE5gamYH7ZYPSnhMQYZnJthu95c/geo8-02und04-artigo-estudantes-imigrantes.pdf
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reconhecer e acolher esse público na comunidade. Nesse momento, espera-se que 
eles apresentem considerações relacionadas ao exercício da cidadania, 
discriminação, valorização das diferenças e da empatia, inclusão e direito à educação, 
independentemente da nacionalidade dos estudantes. 
PROBLEMATIZAÇÃO 
Inicie a etapa da Problematização perguntando aos alunos quais os desafios que as 
famílias de imigrantes enfrentam quando chegam ao município. Da mesma forma, 
questione-os sobre os desafios que os estudantes enfrentam quando se matriculam 
em uma escola brasileira. Nesse contexto, espera-se que eles comentem que as 
dificuldades com a língua portuguesa e as diferenças culturais estão entre os 
principais desafios para as escolas que recebem esses alunos e seus familiares. Na 
sequência, questione o que a comunidade escolar pode fazer para amenizar essas e 
outras dificuldades apontadas pela turma. A partir desse questionamento, os alunos 
podem sugerir encontros e palestras com a comunidade, discussões sobre xenofobia 
e preconceito, elaboração de placas informativas na língua nativa dos estudantes e 
seus familiares, realização de feiras culturais com a participação dessas famílias, 
dentre outras ações. A partir dessa discussão, comente que a realização de um 
pequeno censo, bem como o estudo sobre as populações imigrantes que compõem a 
comunidade escolar, estão na base de quaisquer ações realizadas pela escola que 
visem o acolhimento e a integração, além de superar aquelas dificuldades apontadas 
pela turma. 
AÇÃO PROPOSITIVA 
Para iniciar a Ação propositiva, organize a turma em grupos de 4 ou 5 alunos, e 
explique que nesta etapa eles irão construir gráficos. Solicite que visitem o site 
disponível neste link (https://www.uol/noticias/especiais/imigrantes-brasil-
venezuelanos-refugiados-media-mundial.htm#tematico-6 ). O professor poderá 
indicar outros sites que também ajudem na pesquisa. Solicite que escolham 
informações do site, interpretem-nas e decidam, em conjunto, qual a melhor forma de 
representá-las graficamente, isto é, definam se irão elaborar gráficos de linhas, barras, 
colunas ou setores. Chegou a hora de colocar a mão na massa! Peça que construam 
gráficos para representar as informações sobre imigrantes no Brasil, e não esqueçam 
do título e da legenda. Aconselhe-os a organizar e conversar pelo WhatsApp enquanto 
você os observa pelo Google Meet. Vá orientando e tirando dúvidas dos grupos. 
SISTEMATIZAÇÃO 
https://www.uol/noticias/especiais/imigrantes-brasil-venezuelanos-refugiados-media-mundial.htm#tematico-6
https://www.uol/noticias/especiais/imigrantes-brasil-venezuelanos-refugiados-media-mundial.htm#tematico-6
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Após a realização das atividades da Ação propositiva, peça que os grupos apresentem 
seus gráficos e discutam sobre a realidade analisada naquele universo estudado. Para 
tanto, solicite que os enviem pelo WhatsApp da classe. Questione-os como os gráficos 
podem contribuir para a sistematização de informações e para um estudo comparativo 
de diferentes fenômenos e/ou períodos. Para exemplificar, comente que se esses 
levantamentos fossem realizados há 10 anos, ou ainda daqui a 10 anos, certamente 
as informações coletadas seriam diferentes. Em função disso, a elaboração de 
gráficos, além da análise, também é significativa para a clareza e comparação entre 
diferentes momentos. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 Plano de aula: O mundo em nossa escola. Disponível em:> 
https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/8ano/geografia/o-mundo-em-
nossa-escola/5763#section-ensinoRemoto-3. Acesso em 20/09/2021. 
 
 
 
https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/8ano/geografia/o-mundo-em-nossa-escola/5763#section-ensinoRemoto-3
https://planosdeaula.novaescola.org.br/fundamental/8ano/geografia/o-mundo-em-nossa-escola/5763#section-ensinoRemoto-3

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