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Reflexão sobre Freud - analise de uma mente

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Reflexão sobre Freud análise de uma mente
Freud tinha vários irmãos, seu nome foi dado em homenagem a um imperador da Morávia e uma camponesa disse que ele teria pela frente um futuro grandioso, sua mãe o chamava de meu Sig de ouro, e ele tinha tratamento especial dentre seus outros irmãos.
Freud era muito estudioso dez de criança, tirava altas notas na escola primaria judaica, e com 12 anos já lia Shakespeare e falava seis idiomas.
Freud costuma escrever seus sonhos em um diário, hábito que o ajudou a fazer sua própria análise no futuro.
Em 1876 Freud entra para a faculdade de medicina em Viena, ainda como estudante realizou um estudo sobre os órgãos sexuais das enguias, e sistemas nervosos de peixes, Freud tinha o desejo de se tornar um cientista pesquisador, mas por questões de cotas judaicas não foi possível então decidiu se tornar médico.
Freud se apaixonou por marta e tiveram um relacionamento a distância por 4 anos.
Pela impaciência de se ter sucesso profissional buscava oportunidades para se destacar, isso o levou a fazer pesquisas sobre a cocaína uma droga que havia surgido e teve resultados satisfatório em soldados.
Freud não teve sucesso com estudos da cocaína mais a usava para se manter ativo.
Frued se especializou em doenças nervosas que se incluía a histeria e outros distúrbios.
(De acordo com o que foi visto em aula Freud viva em uma época que não se aceitava que a mente tinha problemas, sendo assim a pessoa com histeria era considerada louca e era tratada como um animal, muitos experimentos se fazia para ver se a histeria iria desaparecer, até mesmo cirurgias para inutilizar o útero das mulheres pois pensavam que pela imperfeição do corpo feminino o útero buscava lugares mais quentes e isso gerava as histerias.
Como os métodos não davam resultado e não se encontrava a cura, Freud se interessou em estudar mais a fundo a histeria para entender suas causas.
Alguns neurologista da época consideravam que esses distúrbios proviam de lesões cerebrais ou danos em nervos.)
Frued foi para Paris em 1885 estudar com um especialista em distúrbios nervosos chamado Charcot.
Alguns dos métodos usados por Charcot era a hipnose, e ao ver uma apresentação de hipnose feita por Charcot, Freud percebeu que sintomas podem ser causados por ideias, através da hipnose era sugerido uma ideia de doença e isso gerava um sintoma.
Charcot entendia que havia um lugar na mente onde as crenças tinham ligações com os sintomas físicos apresentados pelas mulheres histéricas, esse lugar Charcot chamou de segunda mente, o que mais tarde Freud vai chamar de inconsciente.
(Vimos que Freud e Breuer introduziram suas ideias sobre a doença, como sendo originária de uma fonte da qual os pacientes relutam em falar ou mesmo não conseguem discernir sua origem. 
Tal origem seria encontrada em um trauma psíquico ocorrido na infância, em que está atrelada a um afeto aflitivo, sendo o afeto dissociado da psique e descarregado no corpo.
Através da hipnose, os pacientes conseguiam encontrar a lembrança traumática, tendo assim a oportunidade de reagir a esta por suas palavras, aliviando seus sintomas.)
Freud passou a utilizar a hipnose fazendo que seus pacientes falassem sobre seus sintomas para tentar descobrir suas origens, foi então que percebeu que os traumas vinham da infância e estavam de alguma forma relacionado ao sexo, e por um tempo Freud acreditou que todos as neuroses provinham de abusos sexuais, porem depois ponderou que poderia vir de fantasias sexuais reprimidas e que geravam culpa
(Freud desenvolveu a teoria da sexualidade que dizia que o indivíduo encontra o prazer no próprio corpo, pois nos primeiros tempos de vida, a função sexual está intimamente ligada à sobrevivência.
O corpo é erotizado, isto é, as excitações sexuais estão localizadas em partes do corpo (zonas erógenas) e há um desenvolvimento progressivo.
As fases do desenvolvimento sexual são;
Fase oral (0 a 2 anos) – a zona de erotização é a boca e o prazer ainda está ligado à ingestão de alimentos e à excitação da mucosa dos lábios e da cavidade bucal. Objetivo sexual consiste na incorporação do objeto.
Fase anal (entre 2 a 4 anos aproximadamente) – a zona de erotização é o ânus e o modo de relação do objeto é de “ativo” e “passivo”, intimamente ligado ao controle dos esfíncteres (anal e uretral). Este controle é uma nova fonte de prazer.
Fase fálica (entre 2 e 5 anos) é onde acontece o complexo de édipo, e é em torno dele que ocorre a estruturação da personalidade do indivíduo.
Fase Genital – finalmente, na adolescência é atingida a última fase quando o objeto de erotização ou de desejo não está mais no próprio corpo, mas em um objeto externo ao indivíduo – o outro.)
Joseph Breuer começou a tratar uma histérica chamada Ana O através da fala, e foi percebido que ao falar da origem do sintoma ele tendia a desaparecer.
 (Freud posteriormente iria tratar Anna Ó que preferiu não ser interrompida, mas sim falar livremente, Freud ao deixá-la falar percebeu atos falhos que viriam do inconsciente, com o tratamento feito pela fala Freud percebeu que podia acessar o inconsciente sem hipnose e assim aliviar os sintomas histéricos.)
Freud passou a tratar as histéricas observando agora suas novas teorias e percebeu que por vezes suas pacientes se apaixonavam por ele, foi onde ele identificou as transferências de sentimentos paternais que acontecia em suas consultas.
Com o passar do tempo Freud ganhou experiencia no tratamento pela fala e em 1890 abriu um novo consultório em Viena.
Em 1896 o pai de Frued morre e os sentimentos confusos que emergem em Frued faz com que ele passe a fazer sua própria analise.
Sua autoanalise se dava através de seus sonhos e por um momento o fez piorar pois vasculhava os sentimentos mais sombrios como desejo sexual pela mãe e ódio e desejo de assassinar o pai.
Dizia ele que os sonhos revelavam essas coisas e passou a se perguntar se todas as crianças não teriam esses mesmos sentimentos sombrios e que os reprimiam. 
Quando Freud expos essa teoria, foi escorraçado e tido como depravado.
(Frued escreve o livro interpretação dos sonhos em 1900.
O livro diz que o sonho é uma produção própria de quem sonha e não provem de uma fonte estranha ou imposta a ele, Freud entende que a Interpretação de sonhos é a via régia que conduz ao conhecimento do inconsciente da vida psíquica)
 A partir de 1900 Freud com muitas descobertas sobre a psique humana acredita estar diante de uma nova ciência, a psicanálise, motivado com suas descobertas Freud quer que a psicanálise seja conhecida internacionalmente.
Em 1909 Freud é convidado a fazer conferências na Clark University a psicanálise começa a se tornar grande.
Freud tinha Jung como um futuro sucessor pois Jung não era judeu e isso facilitava a disseminação da psicanálise para que tal não fosse vista somente como uma ciência judaica, mas por divergirem em algumas ideias Freud e Jung se separam.
Em 1914 estoura a 1 guerra mundial que dura até 1918 e isso faz com que Freud passe a analisar aquilo que há de obscuro no inconsciente.
Em 1920 Freud lança o livro além do princípio do prazer, onde Freud relata que existe no homem um instinto além da libido um instinto de morte.
(Pulsão da vida: se referia a todos aqueles impulsos que têm a ver com sentimentos ou emoções. Aqueles que nos convidam a nos apaixonarmos e nos reproduzirmos, a nos conectarmos com outras pessoas.
Pulsão de morte: entendida como aquele que se opõe à vida ou que implica algum desgaste para ela. 
Aqui nos encontramos com aqueles padrões de repetição que nos convidam a tropeçar sobre a mesma pedra. Isso ficaria caracterizado, por exemplo, quando nos apaixonamos pelo mesmo tipo de pessoas que acabam nos prejudicando.)
Em 1920 Freud já era considerado o maior psiquiatra da época
1938 Alemanha entra na Áustria Hitler chegou em Viena onde Freud vivia 
15 de junho Freud sai de Viena por estar correndo perigo e vai pra Paris e depois para Londres
Frued avançada de idade e lutando contra o câncer ainda buscava atender as pessoas e a lutar para que apsicanálise fosse reconhecida pois ainda havia rejeições.
(Em 23 de setembro de 1939 Freud toma a decisão de não mais lutar contra seus problemas de saúde e decide tomar uma injeção letal de morfina, e assim se finda a vida do pai da psicanálise.
Porem o seu trabalho com a psicanálise não morreu com ele, pelo contraio a psicanálise se expandiu mundialmente como Freud queria.
Muitos deram sequência a seu trabalho alguns fizeram modificações outros se manteram fiéis ao trabalho iniciado por Freud.
Essas divergências criaram grupos diferentes de psicanalistas Ana Freud seguiu a linha do pai formando o grupo de psicanalistas Freudianos, Melanie Klein criou uma rivalidade com Ana Freud criando o grupo de psicanalistas Kleinianos, e surgiram outros grupos de psicanalistas independentes.
Posteriormente outros nomes de psicanalistas influentes que não tiveram contato Freud viria a surgir como, Françoise Dolto, Lacan e muitos outros.)
Freud sendo um visionário percebendo alguns caminhos perigosos que psicanálise poderia tomar deixou algumas recomendações que foram consideradas as regras mínimas que devem reger a técnica de qualquer processo psicanalítico, o livro fundamentos psicanalíticos traz uma explanação sobre essas regras.
As regras são: A regra fundamental (também conhecida como a regra da livre associação de ideias) a da abstinência; a da neutralidade; e a da atenção flutuante.
Pela ênfase dada por Freud a verdade e a honestidade na prática da psicanálise o livro destaca uma quinta regra que é a do amor pela verdade.
Regra fundamental - Essa regra consistia fundamentalmente no compromisso assumido pelo analisando, em associar livremente as ideias que lhe surgissem espontaneamente na mente.
Freud definiu que a regra fundamental deve acontecer da seguinte forma: 1) O paciente deve se colocar numa posição de uma “atenta e desapaixonada auto-observação”. 2) Comprometer-se com a mais absoluta honestidade. 3) Não reter qualquer ideia a ser comunicada, mesmo quando ele sente que “ela é desagradável; quando julga que ela é ridícula; ou não tão importante; ou irrelevante para o que se procura.
Regra da abstinência - Essa regra surgiu pela preocupação de Freud com a imagem moral e ética da pratica psicanalista, devido a transferência entre analista e analisando era comum as mulheres se sentirem atraídas pelo analista sendo assim era necessário seguir essa regra, que constitui-se em o analista abster-se de qualquer tipo de atividade que não seja a de analisar, portanto ela inclui a proibição de qualquer tipo de gratificação externa, sexual ou social.
Regra da neutralidade – Essa regra como o próprio nome sugere, desrespeito ao analista se manter neutro diante da analise feita no paciente, porem pra isso o analista deve ser frio e mecânico na sua análise, pelo fato de se tratar de um ser humano com convicções, crenças e valores, alcançar a neutralidade total é impossível porem deve haver limites como já falado na regra da abstinência. 
 A neutralidade adequada surge quando o analista resolveu a sua contratransferência acerca de determinado conflito provindo do paciente, assim podendo integrá-la à sua função interpretativa.
Regra da atenção flutuante – Tanto Freud como Bion abordam essa regra porem com nomes diferentes, essa regra consiste em que o analista deve buscar eliminar a expectativa da realização de desejos, apatia, medo, excitação erótica, distrações, tédio, julgamentos, sensação de paralisia e impotência, etc. 
Essa condição é conseguida pela capacidade de manter uma “dissociação útil” da função do seu ego psicanalítico, de modo a estabelecer as diferenças e o reconhecimento das diversas áreas do seu mapa psíquico, inclusive as de sua vida particular, por vezes com emoções intensas e que nada têm a ver com a situação analítica.
Regra do amor a verdade – Essa regra aplica-se ao analista e ao analisando que precisam ser verdadeiros com sigo mesmos e um com o outro no processo de análise.
Quando se trata da pessoa do analisando pode haver uma dificuldade até inconsciente em se expor toda a verdade porem com a ajuda do analista é preciso vencer essa barreira, já o analista precisa ser verdadeiro em se doar na analise se preparando ao máximo para entender e interpretar seu analisando, fazendo o uso de empatia e intuição.

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