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Fusariose do maracujazeiro 
Fusarium oxysporum f. sp. Passiflorae 
Fitopatologia Aplicada
DISCENTES:
Luis Alberto Rocha Rodrigues Junior
Stephen Santos Caldas
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS - CCA
CURSO DE AGRONOMIA
DOCENTE
Cláudio Belmino Maia
Fitopatologia Aplicada
A maioria das espécies de maracujá tem origem na América Tropical, envolvendo o Brasil, Colômbia, Peru, Equador, Bolívia e Paraguai, embora existam espécies nativas em países que vão dos Estados Unidos até a Argentina, além da Ásia, Austrália e China. 
Fonte: FREEPIK, 2020.
INTRODUÇÃO
A classificação geral do Maracujazeiro:
Reino
Plantae
Divisão
Magnoliophyta 
Classe
Magnoliopsida 
Ordem
Malpighiales 
Família
Passifloraceae 
Gênero
Passiflora 
Nome comum
Maracujá
Espécie
Passiflora spp 
INTRODUÇÃO
O maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis Sims) é originário do Brasil, sendo amplamente cultivado.
Qualidade organoléptica;
Aceitabilidade no mercado internacional;
Ascensão no nordeste brasileiro ;
O maior produtor mundial da fruta (14,3 t ha-1);
Problemas fitossanitários.
(SILVA et al., 2017)
IBGE, 2020.
INTRODUÇÃO
Com o surgimento de novas áreas de cultivo e a expansão da cultura, observou-se o aparecimento de diversos problemas fitossanitários, causados por fungos, bactérias e vírus. Isso acarretou a redução da vida útil do maracujazeiro, tornando essa cultura itinerante, ou seja, a cultura passou a diminuir seu tempo de permanência numa determinada área.
(RONCATTO, 2004) 
CURSOS BIG, 2020.
INTRODUÇÃO
DOENÇA E HOSPEDEIRO
A fusariose do maracujazeiro ou murcha-de-fusário é uma doença de elevada importância para o maracujazeiro porque causa, irremediavelmente, a morte das plantas infectadas, pois não existe o controle curativo (VIANA et al., 2003).
Além do maracujá-amarelo, são hospedeiros desse patógeno:
Maracujá-de-cheiro (Passiflora foetida L.)
Maracujá-roxo (Passiflora edulis Sims)
Granadilla doce (Passiflora ligularis Juss)
Maracujá-banana (Passiflora
 mollissima [Kunth.] Bailey) 
AGENTE CAUSAL 
Esta doença é causada por pelo agente etiológico F. oxysporum f. sp. Passiflorae
A
B
Adaptado de LARANJEIRA et al., 2018.
É um fungo habitante do solo;
Estrutura de resistência denominada clamidósporo (Figura 1 B);
Coloniza os vasos da planta através de pequenos ferimentos ou aberturas naturais nas raízes; 
Causa obstrução do xilema e morte da planta.
FATORES QUE PREDISPÕEM A DOENÇA
O agente transmissor da doença é espalhado pela movimentação do solo em razão de diversas práticas culturais.
Ferimentos presentes no sistema radicular
Mudas contaminadas
Solo e sementes infeccionadas
Solos ácidos e mal drenados
Umidade relativa do ar elevada (20 a 25º C)
Restos culturais 
De acordo com Fischer e Rezende (2008) 
MTHORTICULTURA, 2018.
GLOBO RURAL, 2014.
 TECHNOBOX, 2020.
DREAMSTIME, 2020.
AGRAER, 2016.
BAIA DO CONHECIMENTO, 2021.
De acordo com Dariva et al. (2015)
O patógeno ataca o sistema vascular e radicular da cultura, provocando sua morte precoce. Dessa forma, reduzindo drasticamente o número de plantas presentes no campo e, consequentemente, a produtividade destas.
Arquivos do autor, 2022.
SINTOMATOLOGIA 
O fungo ataca os vasos condutores da planta;
Os vasos do xilema ficam avermelhados ou escurecidos;
Por meio de cortes no caule, pode-se observar o escurecimento, marrom-avermelhado, dos tecidos do xilema.
LARANJEIRA et al., 2018.
SINTOMATOLOGIA 
A murcha dos ramos ponteiros, são os primeiros sintomas da doença, podendo ocorrer em qualquer fase de desenvolvimento da planta, e sendo mais comum no primeiro ano. 
Coloração das folhas de plantas jovens atacadas passam de Verde-brilhante para o verde-pálido;
Algumas vezes, pode ocorrer queda das folhas velhas;
Em plantas adultas ocorre amarelecimento das folhas jovens. 
(LARANJEIRA et al., 2018)
LARANJEIRA et al., 2018.
SINTOMATOLOGIA 
Causa a murcha da parte aérea da planta, que impossibilitada de receber água e nutrientes; 
Normalmente, as folhas murchas permanecem fixas nas plantas por alguns dias. 
LARANJEIRA et al., 2018.
SINTOMATOLOGIA 
De modo geral, no início da fase de frutificação, a doença se inicia em pequenas reboleiras na lavoura
Ocorre o murchamento dos frutos que estão verdes, mas os que já iniciaram a maturação completam o amadurecimento sem sofrer danos;
Geralmente, o maior registro de murchas nas plantas é na fase de florescimento e frutificação.
LARANJEIRA et al., 2018.
(COSTA et al., 2008)
SINTOMATOLOGIA 
O manejo da fusariose é complexo, portanto, o uso de estratégias isoladas não surte o efeito desejado e requer manejo integrado.
Histórico da área
Plantio em solos pouco arenosos e não encharcado
Selecionar mudas de viveiristas credenciados
Rotação de culturas (milho, pastagem, sorgo) 
Para Laranjeira et al. (2018)
CANAL DO HORTICULTOR, 2022.
GELMEK HEALTH, 2020.
CARDOSO, 2020.
BRASMAX, 2019.
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA 
É preciso eliminar as plantas atacadas, que devem ser destruídas nas próprias covas, isto é, sem retirá-las do local. Recomenda-se o plantio de mudas mais velhas e resistentes em relação as mudas novas e, quando possível, usar porta-enxertos resistentes.
Não colocar gotejadores em contato com o pé das plantas (manter uma distância de pelo menos 60 cm);
Caso seja encontrado uma planta com sintomas iniciais, isolar o foco eliminando a planta doente e as duas mais próximas saudáveis plantas, no sentido radial.
De acordo com Salvador (2021)
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA 
Adubação equilibrada pode reduzir a intensidade da doença; 
Durante os estágios iniciais de desenvolvimento da planta, os danos às raízes devem ser evitados durante os tratos culturais;
Maquinários e implementos agrícolas utilizados em outras lavouras de maracujá ou em área onde tenha ocorrida a doença não devem ser usados;
Visitar o pomar semanalmente
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA 
Não existem fungicidas registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para a utilização na cultura do maracujazeiro.
De acordo com Laranjeira et al. (2018) 
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA 
MARGATO CONSULTORIA, 2022. 
Em virtude da inexistência de medidas curativas aliadas às especificidades do patógeno, a maneira mais eficaz para o controle das doenças vasculares em áreas afetadas é o uso da resistência genética. 
Utilização de mudas enxertadas em híbridos interespecíficos resistentes ou espécies silvestres resistentes
(YADETA e THOMMA, 2013)
MANEJO INTEGRADO DA DOENÇA 
ARAÚJO, L.F.C. Fatores bióticos de risco à incidência da fusariose do maracujazeiro e à sobrevivência do agente causal. 2015. 67f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Agrícola), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas-BA, 2015. 
COSTA, A. F. S. et al. Recomendações técnicas para o cultivo do maracujazeiro. Vitória, ES: Incaper, 2008. 56 p. (Incaper. Documentos, 162). Disponível em: http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/106/1/DOC-162-Tecnologias-Producao-Maracuja-CD-7.pdf. Acesso em: 02 de Jul. 2021.
DARIVA, J. M.; XAVIER, A. A.; COSTA, M. R.; RIBEIRO, R. C. F.; SOUSA, T. V. Variabilidade genética de isolados de Fusarium solani e Fusarium oxysporum f. sp.passiflorae associados ao maracujazeiro. Revista Brasileira de Fruticultura, v.37, p. 377-386, 2015.
FERREIRA, R.B.; RODRIGUES, A.A.C.; MORAES, F.H.R.; SILVA, E.K.C.; NASCIMENTO, I.O. Resíduos orgânicos no controle de Fusarium oxysporum f. sp. passiflorae em maracujazeiro amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa). Acta biol. Colomb. V. 20, p. 111-120, 2015.
REFERÊNCIAS 
FISCHER, I. H.; BUENO, C. J.; GARCIA, M. J. de M.; ALMEIDA, A. M. Reação de maracujazeiro-amarelo ao complexo fusariose-nematoide de galha. Acta Scientiarum. Agronomy (Online), v. 32, p. 223-227, 2010.
FISCHER, I.H.; REZENDE, J.A. Diseases of passion flower (Passiflora spp.). Revista Pest Technol, v. 2, n. 1, p. 1-19, 2008.
LARANJEIRA, F. F. et al. Fusariose do maracujazeiro:etiologia, epidemiologia e estratégias de manejo. In: LOPES, U. P.; MICHEREFF, S. J. (org.). Desafios do Manejo de Doenças Radiculares Causadas por Fungos. Recife, PE: EDUFRPE, 2018. p. 75 - 94. Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Sami-Michereff/publication/325253875_Desafios_do_Manejo_de_Doencas_Radiculares_Causadas_por_Fungos_Challenges_of_management_of_root_diseases_caused_by_fungi/links/5b009ce30f7e9be94bd8e29e/Desafios-do-Manejo-de-Doencas-Radiculares-Causadas-por-Fungos-Challenges-of-management-of-root-diseases-caused-by-fungi.pdf. Acesso em: 02 de Jul. 2022.
REFERÊNCIAS 
LOPES, Ueder Pedro; MICHEREFF, Sami Jorge. Desafios do manejo de doenças radiculares causadas por fungos. 1. ed. - 208 p. Recife: EDUFRPE, 2018.
MANICOM, B. Q.; RUGGIERO, C.; PLOETZ, R. C.; GOES, A. Diseases of passion fruit. In: PLOETZ, R. C. (Ed.). Diseases of tropical fruit crop. Wallingford: CABI Publishing, 2003. p. 413-441.
RONCATTO, G.; NOGUEIRA FILHO, Geraldo Costa; RUGGIERO, Carlos; OLIVEIRA, João Carlos de; CENTURION, M. A. P. C.; FERREIRA, F. R. Comportamento de maracujazeiros (Passiflora spp.) quanto à morte prematura. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal SP, v. 26, n.3, 2004.
ROSSETTI, N. C. S.; JUNQUEIRA, R. P. D. Cultivo de maracujá amarelo ou azedo. ESALQ/USP, 2014. Disponível em: http://www.esalq.usp.br/cprural/flipbook/rt/rt545/assets/basic-html/page13.html. Acesso em: 01 de Jul. 2022.
REFERÊNCIAS 
SALVADOR, M. Doenças que Afetam o Sistema Radicular do Maracujazeiro. AGRICONLINE, 2021. Disponível em: https://portal.agriconline.com.br/artigo/doencas-que-afetam-o-sistema-radicular-do-maracujazeiro. Acesso: 02 de Jul. 2021.
SANTOS, M.F.; MENDES, M.A.S. Consulta de Praga/Doença: Fusarium oxysporum f.sp. passiflorae. AGROFIT, [20--]. Disponível em: https://agrofit.agricultura.gov.br/agrofit_cons/principal_agrofit_cons. Acesso em: 02 de Jul. 2022.
SILVA, Roseano Medeiros da; AMBROSIO, Márcia Michelle de Queiroz; AGUIAR, Ana Verônica Menezes de; FALEIRO, Fábio Gelape; CARDOSO, Acleide Maria Santos; MENDONÇA, Vander. Reação de cultivares de maracujazeiro em áreas com fusariose. Summa Phytopathologica (CDROM), v. 43, p. 98-102, 2017.
SOUZA, F. F. et al. Doenças da cultura da melancia em Rondônia. Embrapa Rondônia-Comunicado Técnico, 2005. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/865067/1/Cot298melancia.pdf. Acesso em: 01 de Jul. 2022.
REFERÊNCIAS 
VIANA, F. M. P. ; FREIRE, Francisco das Chagas Oliveira ; CARDOSO, José Emilson ; VIDAL, Júlio Cal . Principais doenças do maracujazeiro na Região Nordeste e seu controle. Fortaleza: Embrapa Agroindústria Tropical, 2003 (Série Embrapa - Comunicado Técnico).
VIANA, F. M. P. et al. Principais doenças do maracujazeiro na Região Nordeste e seu controle. Embrapa Agroindústria Tropical - Comunicado Técnico, 2003. Disponível em: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/425906/1/Ct086.pdf. Acesso em: 01 de Jul. 2022.
YADETA, K.; THOMMA, B. The xylem as battleground for plant hosts and vascular wilt pathogens. Frontiers in Plant Science, v. 4, p. 97, 2013.
REFERÊNCIAS

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