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Ficha catalográfica elaborada pela Seção de Catalogação e Classificação da Biblioteca Central da Universidade Federal de Viçosa - Campus Viçosa W926a Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 2020 (2 : 2020 : Viçosa, MG) Anais do II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal [recurso eletrônico], 18 a 20 de setembro de 2020, Viçosa, Minas Gerais, Brasil / editores Marcelo Coutinho Picanço ... [et al.] -- Viçosa, MG : UFV, DDE, 2020. 1 livro eletrônico (pdf, 14,5 MB). Tema: Dispersão de pragas. Requisitos do sistema: Adobe Acrobat Reader. Disponível em: http://www.mpdefesa.ufv.br/. ISBN 978-65-88874-01-1 1. Pragas agrícolas - Controle – Congressos. I. Picanço, Marcelo Coutinho, 1958-. II. Costa, Thiago Leandro, 1991-. III. Santos, Abraão Almeida, 1991-. IV. Borges, Cláudia Eduarda, 1994-. V. Barroso, Gabriela Madureira, 1992-. VI. Silva, Ricardo Siqueira da, 1986-. VII. Walerius, Adriana Helena, 1989-. VIII. Carmo, Daiane das Graças do, 1995-. IX. Neves, Daniel Victor Chaves, 1993-. X. Ferreira, Douglas da Silva,1995-. XI. Farias, Elizeu de Sá,1990-. XII. Paes, Jhersyka da Silva, 1991-. XIII. Arcanjo, Lucas de Paulo Arcanjo,1994-. XIV. Lopes, Mayara Cristina, 1989-. XV. Santana Júnior, Paulo Antônio, 1985-. XVI. Ramos, Rodrigo Soares,1987-. XVII. Universidade Federal de Viçosa. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. . Departamento de Entomologia. Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal. XVIII. Título. CDD 22. ed. 632.9 Bibliotecária responsável: Alice Regina Pinto Pires - CRB6 2523 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal ii Anais do II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal Universidade Federal de Viçosa Viçosa, Minas Gerais Brasil Setembro de 2020 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal iii Editores Marcelo Coutinho Picanço Thiago Leandro Costa Abraão Almeida Santos Cláudia Eduarda Borges Gabriela Madureira Barroso Ricardo Siqueira da Silva Adriana Helena Walerius Daiane das Graças do Carmo Daniel Victor Chaves Neves Douglas da Silva Ferreira Elizeu de Sá Farias Jhersyka da Silva Paes Lucas de Paulo Arcanjo Mayara Cristina Lopes Paulo Antônio Santana Júnior Rodrigo Soares Ramos II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal iv Comissão organizadora Presidente: Marcelo Coutinho Picanço Comissões Geral Bruno Val Braga Moreira Daniel Victor Chaves Neves Eugênio Eduardo de Oliveira Gabriel Araujo Gonçalves Gabriel Sousa Silva Jardel Lopes Pereira José Barbosa dos Santos Marcelo Coutinho Picanço Filho Marcus Alvarenga Soares Maria Laura Jesuino Pereira da Silva Mônica Carvalho de Sá Pablo da Costa Gontijo Ricardo Siqueira da Silva Divulgação Alice Candian Filgeuras Brenda Thaís Barbalho Alencar Douglas da Silva Ferreira Edmond Joseph Djibril Victor Barry Jéssica Letícia Abreu Martins Jhersyka da Silva Paes João Vítor Leitão de Campos José Carlos Barbosa dos Santos Luana Matos de Carvalho Renata Cordeiro dos Santos Sabrina Rodrigues Ferreira Thayna da Silva Raymundo Zaira Vieira Caldeira Captação de Recursos / Tesouraria Adriana Helena Walerius Alex Ramos Loyola Anderson Souza de Jesus Cristiane Campos Lopes Jose Jahir Morales Murillo Larissa Neves Santana Lucas de Paulo Arcanjo Santiago Souza lacerda Cursos Alex Dubena Guaraldi Alex Ramos Loyola Alice Candian Filgeuras Bruno Val Braga Moreira Cristiane Campos Lopes Fausto Henrique Vieira Araújo Gabriel Araujo Gonçalves Gabriel Sousa SIlva Jardel Lopes Pereira Jéssica Roberta Lacerda Alvim João Vítor Leitão de Campos Juliano Miari Corrêa José Carlos Barbosa dos Santos Larissa Neves Santana Luana Matos de Carvalho Maria Laura Jesuino Pereira da Silva Mônica Carvalho de Sá Santiago Souza lacerda Thiago Effgen Thiago Svacina II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal v Secretatia Adriana Helena Walerius Allana Grecco Guedes Damaris Rosa de Freitas Emílio de Souza Pimentel Júlia Borges Melo Letícia Caroline da Silva Sant'Ana Científica Abraão Almeida Santos André Mazochi Barroso Antônio Júlio Medina da Silva Brenda Thaís Barbalho Alencar Bruno Franklin Barbosa Cássia Michelle Cabral Cícero Teixeira da Silva Cláudia Eduarda Borges Daiane das Graças do Carmo Daniel Victor Chaves Neves Elizeu de Sá Farias Fausto Henrique Vieira Araújo Gabriela Madureira Barroso Isabel Moreira da SIlva Josiane Costa Maciel Kárenn Christiny Pereira Santos Luciana Monteiro Aguiar Marcus Alvarenga Soares Marinalva Martins dos Santos Mônica Carvalho de Sá Ricardo Siqueira da Silva Thiago Leandro Costa Thiago Svacina Tiago Garcia da Cunha Wilson Faustino Júnior Zaira Vieira Caldeira Inscrições Jéssica Roberta Lacerda Alvim Jhon Faber Marulanda Lopez Luana Matos de Carvalho Thiago Effgen Santos Thiago Leandro Costa Palestras e debates Allana Grecco Guedes Carolina Tavares Duarte Godoi Damaris Rosa de Freitas Daniel Victor Chaves Neves Emílio de Souza Pimentel Gabriel Araujo Gonçalves Jéssica Letícia Abreu Martins Jéssica Roberta Lacerda Alvim Letícia Caroline da Silva Sant'Ana Lorena Lisbetd Botina Jojoa Lucas de Paulo Arcanjo Júlia Borges Melo Marcelo Coutinho Picanço Filho Mayara Moledo Picanço Renata Cordeiro dos Santos Walysson Mendes Gomes Apresentações orais / vídeos Allana Grecco Guedes Damaris Rosa de Freitas Carlos Luis Neves Junior Elenir Aparecida Queiroz Emílio de Souza Pimentel Jhersyka da Silva Paes Jhulyana Sanches Ferreira Júlia Borges Melo Letícia Caroline da Silva Sant'Ana Renata Cordeiro dos Santos Vanessa Farias da Silva II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal vi Promoção e realização Patrocínio Apoio Diamante Ouro Prata II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal vii Programação do II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal Tema: Dispersão de Pragas Sexta – 18/09/2020 19:00 – 19:30 horas Abertura do Workshop 19:30 – 21:10 horas Mesa redonda: Dispersão de plantas daninhas Dr. Maxwel C. Oliveira (University of Wisconsin, Estados Unidos), Dr. Alexandre F. Silva (Embrapa), Dr. José B. Santos (UFVJM). Sábado (manhã) – 19/09/2020 8:00 – 8:10 horas Abertura da Seção do Workshop 8:10 – 9:10 horas Mesa redonda: Dispersão de fungos por abelhas Dra. Jorgiane B. Parish, Dra. Katja Hogendoorn (University of Adelaide, Austrália) e Dra. Maria A.L. Siqueira (UFV) 9:10 – 10:10 horas Mesa redonda: Dispersão de Spodoptera frugiperda no mundo Dra. Mayara C. Lopes (UFV), Dr. Eliseu J.G. Pereira (UFV), Dra. Simone M. Mendes (Embrapa), Dr. Antonio Chamuene (IIAM - Moçambique), Dr. Pedro Canga (Angola) 10:10 – 10:40 horas Mesa redonda: Pós-graduação Lato Sensu em Proteção de Plantas da UFV Jose C. Torres (UFV) 10:40 – 11:05 horas Palestra: Introdução e dispersão do bicudo do algodoeiro no Brasil Anderson S. de Jesus, Chantal B. Gabardo, Maike Pelicer, Queicianne P. Coleta da UFV 11:05 – 12:00 horas Debate: Dispersão do bicudo em cultivos de algodão no mundo Dra. Cristina S. Bastos (UnB), Dra. Madelaine Venzon (Epamig), Dr. Jorge B. Torres (UFRPE) Sábado (tarde) – 19/09/2020 13:50 – 14:00 horas Abertura da Seção do Workshop 14:00 – 15:15 horas Mesa redonda: Dispersão de fitopatógenos Dr. Eduardo S.G. Mizubuti (UFV), Dra. Thaís R. Santiago (UNB), Dr. Douglas F. Pereira (UFV), Dra. Wânia S. Neves (Epamig) 15:20 – 15:40 horas Mesa redonda: Mestrado Profissional em DefesaSanitária Vegetal da UFV Dr. Angelo Pallini (UFV) 15:40 – 16:05 horas Palestra: Introdução e dispersão do caramujo-gigante-africano no Brasil Caique D. Batista, Felipe F. Marincek, Melissa Rosler, Valeria F.A. Dorileo da UFV 16:05 – 16:30 horas Palestra: Dispersão e distribuição geográfica do psilídeo-de-concha do eucalipto no mundo Jéferson A. Pereira, Marlon M.A. Moreira Neto, Marta S. Nimet, Mateus V.B. Mielli da UFV 16:30 – 16:55 horas Palestra: Introdução e dispersão da mosca dos chifres no Brasil Evandro P. Melo, Gabriela O. Furini, Luciano C. França da UFV 16:55 – 18:00 horas Seção de apresentação oral de trabalhos Domingo – 20/09/2020 8:00 – 8:10 horas Abertura da Seção do Workshop 8:10 – 8:35 horas Palestra: Introdução e dispersão de Helicoverpa armigera no Brasil Alexandre H.A.S.B. Campos, Carlos D.L. Fernandes, Eva M. Santos, Rodrigo B. Santos da UFV 8:35 – 10:00 horas Mesa redonda: Mecanismos e impacto da dispersão de pragas Dra. Daniela S.M. Silva (UFV), Dr. Orlando M. Silva (UFV), Dr. Paulo A. Santana Jr. (UFV) 10:00 – 11:30 horas Seção de apresentação oral de trabalhos 11:30 – 12:00 horas Encerramento do Workshop II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal viii Apresentação Em sua segunda edição, o II Workshop International de Defesa Vegetal, promovido pelo Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da Universidade Federal de Viçosa, teve como tema a “Dispersão de pragas”. Esta edição, realizada integralmente de forma online, foi transmitida pelo YouTube no canal do Insectum – Grupo de Estudos em Entomologia. As transmissões podem ser acessadas diretamente pelo canal do Insectum no youtube ou através dos seguintes links: Dia 1 – 18/09/2020: https://www.youtube.com/watch?v=y1nKQbpHVjQ Dia 2 (manhã) – 19/09/2020: https://www.youtube.com/watch?v=NArZ1XufqQw Dia 2 (tarde) – 19/09/2020: https://www.youtube.com/watch?v=HM9XzI3KEVU Dia 3 – 20/09/2020: https://www.youtube.com/watch?v=c0ZKLwgeq5k O evento contou com a participação de 2552 pessoas, entre pesquisadores, professores, profissionais do agronegócio, consultores e estudantes de graduação e pós-graduação do Brasil e outros 13 países (Argentina, Austrália, Colômbia, Equador, Espanha, Honduras, Índia, Moçambique, Paraguai, Peru, Portugal, Senegal e Uruguai). A programação científica contou com cinco palestras, um debate, sete mesas-redondas, seis mini-cursos além de apresentações orais de trabalhos voltados para o principal tema deste evento, nas áreas de Defesa Sanitária Vegetal, Entomologia, Fitopatologia e Plantas Daninhas. Após análise da comissão, um total de 211 resumos foram aprovados e estão publicados neste documento. Um total de 62 trabalhos foram apresentados de forma oral. Os melhores trabalhos apresentados no evento foram premiados. Nós agradecemos a todos participantes, palestrantes, patrocinadores e comissão organizadora pelos esforços e dedicação para realização deste evento. Comissão Organizadora II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal ix Sumário O USO DE BIOESTIMULANTES EM CAFEEIRO INTERFERE NA COLONIZAÇÃO PELA Planococcus minor (MASKELL) (HEMIPTERA: PSEUDOCOCCIDAE)? .............................................................................. 1 OCORRÊNCIA DE Xyleborus affinis EM CASTANHAIS NATIVOS E COMERCIAIS NO SUL DA AMAZÔNIA ......................................................................................................................................................... 2 IMPACTOS DA PRESENÇA DE HOSPEDEIRAS ALTERNATIVAS DE Meloidogyne incognita EM ÁREAS DE CULTIVO DE INHAME EM VERA CRUZ, RN ............................................................................................. 3 IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE Meloidogyne incognita EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE BATATA DOCE EM VERA CRUZ, RN .............................................................................................................. 4 PRIMEIRO RELATO DE Trichothecium roseum INFECTANDO FOLHAS DE TOMATE CEREJA NO BRASIL ............................................................................................................................................................... 5 PRIMEIRO REGISTRO DE Argyrotenia sphaleropa (LEPIDOPTERA: TORTRICIDAE) NA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO ......................................................................................................... 6 CRESCIMENTO DE EUCALIPTO EM COMPETIÇÃO COM GRAMÍNEAS ..................................................... 7 COMPETIÇÃO ENTRE OS PARASITOIDES Palmistichus elaeisis E Trichospilus diatraeae (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................................... 8 INTERAÇÕES COMPETITIVAS ENTRE Palmistichus elaeisis E Trichospilus diatraeae (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................................... 9 CADASTRAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE PLANTAS ESPONTÂNEAS NA CULTURA DO FEIJÃO- CAUPI NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO LAGO - AÇU – MA ................................................................. 10 BIOCARVÃO COMO ALTERNATIVA NA REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS COM HERBICIDAS .................................................................................................................................................... 11 POTENCIAIS ESPÉCIES VEGETAIS BIOINDICADORAS DO S-METOLACHLOR NO SOLO .................... 12 TRIGO COMO BIOINDICADOR DE RESÍDUOS DE SULFENTRAZONE EM SOLOS CONTRASTANTES . 13 Triticum aestivum COMO BIOINDICADORA DE RESÍDUOS DO HERBICIDA DIMETHENAMID .............. 14 MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS FLORESTAIS COM RPAS ................................................ 15 O USO DE PLATAFORMAS RPAS E SENSORES NA IDENTICAÇÃO DA FITOSSANIDADE FLORESTAL .......................................................................................................................................................................... 16 MANCHA ARROXEADA EM HÍBRIDOS DE MILHO ...................................................................................... 17 USO DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS OBTIDAS POR RPAS PARA IDENTIFICAÇÃO DA BRUSONE EM PLANTIOS DE ARROZ: PRIMEIRAS PERCEPÇÕES ............................................................................. 18 INTERFERÊNCIA E MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA CENOURA .......................................................................................................................................................................... 19 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal x OCORRÊNCIA DE Drosophila suzukii (Matsumura, 1931) (Diptera, Drosophilidae) EM CULTIVARES DE VIDEIRA, NA SERRA GAÚCHA ...................................................................................................................... 20 EFEITO DO AUMENTO DA CARGA DE GEMAS NA OCORRÊNCIA DE PODRIDÃO CINZENTA (Botrytis cinerea) NA VIDEIRA ‘CABERNET FRANC’ .................................................................................................. 21 SUSCETIBILIDADE À ANTRACNOSE E PODRIDÃO DE FRUTOS EM NOVAS CULTIVARES DE MORANGO COM POTENCIAL DE CULTIVO NO PLANALTO NORTE CATARINENSE ............................. 22 IRIS YELLOW SPOT ORTHOTOSPOVIRUS: RESSURGIMENTO DE UMA AMEAÇA À CEBOLICULTURA NACIONAL ....................................................................................................................................................... 23 FORMULAÇÕES DE FERTILIZANTE ORGANOMINERAL LÍQUIDO NO CONTROLE DO NEMATOIDE Meloidogyne incognita NA CULTURA DO TOMATEIRO ............................................................................. 24 AS ESTAÇÕES DO ANO E O CLIMA AFETAM A MORTALIDADE CAUSADA POR FATORES NATURAIS SOBRE Ascia monuste orseis (LEPIDOPTERA: PIERIDAE) .......................................................................25 SUSCEPTIBILIDADE E HABILIDADES PREDATÓRIAS DE Belostoma anurum EXPOSTAS SUBLETALMENTE AO INSETICIDA IMIDACLOPRIDE ................................................................................. 26 PROPRIEDADES INSETICIDAS DE EXTRATOS DE Musa sp. (MUSACEAE) NO CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (J.E. SMITH) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) ......................................................... 27 POTENCIALIDADE DE Eichhornia crassipes E Pistia stratiotes COMO REMEDIADORAS DE AMBIENTES AQUÁTICOS CONTAMINADOS COM DIURON ....................................................................... 28 FLUORESCÊNCIA DA CLOROFILA A DE MACRÓFITAS COMO REMEDIADORAS DE AMBIENTES AQUÁTICOS CONTAMINADOS COM DIURON ............................................................................................. 29 MONITORAMENTO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS PARA O CONTROLE DA PINTA PRETA .................... 30 POTENCIAIS DE INSETICIDAS REGULADORES DO DESENVOLVIMENTO DE INSETOS PARA O CONTROLE DE PRAGAS DE LAVOURAS .................................................................................................... 31 UTILIZAÇÃO DE BIODEFENSIVOS NAS LAVOURAS .................................................................................. 32 HABILIDADES REPRODUTIVAS E SOBREVIVÊNCIA DE Euschistus heros RESISTENTES AO INSETICIDA LAMBDA CIALOTRINA .............................................................................................................. 33 PLANTAS DO CERRADO PODEM AJUDAR PEQUENOS AGRICULTORES NO CONTROLE DE PRAGAS .......................................................................................................................................................................... 34 SELEÇÃO DAS PRINCIPAIS MORFOESPÉCIES DE ARTRÓPODES COLETADAS POR MOERICKE TRAPS EM ÁREA DE BARU Diptery alata EM RIO VERDE – GO ............................................................... 35 ÍNDICES DE DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES NÃO-ALVO DE SOLO EM ÁREA DE SOJA Bt EM ESTÁGIO VEGETATIVO .................................................................................................................................. 36 DESEMPENHO DO PULGÃO Rhodobium porosum (APHIDIDAE) SOBRE CULTIVARES DE ROSEIRA SUBMETIDAS A DIFERENTES SOLUÇÕES NUTRITIVAS EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL ‘EBB AND FLOW’ ........................................................................................................... 37 FLUTUAÇÃO DE PERCEVEJOS NA SOJA SEMEADA EM DIFERENTES ÉPOCAS .................................. 38 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal xi THE CONTRIBUTION OF Crotalaria juncea AND Fagopyrum esculentum FOR HERBIVOROUS MITE CONTROL IN COFFEE CROPS ...................................................................................................................... 39 DO DIFFERENT TYPES OF REFORESTATION ESTABLISHED IN THE AMAZONIA RAINFOREST DIFFER IN RECOVERING OF PREDATORY WASPS? ............................................................................................... 40 GENETICALLY MODIFIED CORN: AN ANALYSIS OF THE BEHAVIOR OF FALL ARMYWORM .............. 41 RESPONSE OF Trichogramma pretiosum FEMALES TO HERBIVORE-INDUCED BT MAIZE VOLATILES .......................................................................................................................................................................... 42 INCIDÊNCIA DE PSILÍDEO-DE-CONCHA EM CLONES DE EUCALIPTO .................................................... 43 INCIDÊNCIA POR PERCEVEJO BRONZEADO EM CLONES DE EUCALIPTO ........................................... 44 MÉTODOS RÁPIDOS E NÃO DESTRUTIVOS PARA DETECÇÃO DE INSETOS-PRAGA EM GRÃOS ARMAZENADOS E SEMENTES ..................................................................................................................... 45 PRODUÇÃO DE SOJA SUBMETIDA A TRATAMENTO DE SEMENTES COM TIAMETOXAM ................... 46 Bemisia tabaci SUBMETIDA A TIAMETOXAM VIA TRATAMENTO DE SEMENTES .................................. 47 PODRIDÃO BACTERIANA DE BULBOS DE CEBOLA: UMA COMPLEXA ETIOLOGIA A SER ELUCIDADA ..................................................................................................................................................... 48 A FITORREMEDIAÇÃO E HERBICIDAS NOS ÚLTIMOS 15 ANOS .............................................................. 49 DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE SIRFÍDEOS (DIPTERA: SYRPHIDAE) NA CULTURA DO SORGO ........... 50 INTERRELAÇÕES ENTRE CARACTERÍSTICAS MORFOAGRONÔMICAS E INCIDÊNCIA DE BICHO MINEIRO EM CAFÉ ......................................................................................................................................... 51 EFEITOS DIRETOS E INDIRETOS DA INCIDÊNCIA DE BICHO MINEIRO EM CAFEEIROS, VIA ANÁLISE DE TRILHA ....................................................................................................................................................... 52 MODELO GEO FITOPATOLÓGICO DE RISCO DE ENTRADA, ESTABELECIMENTO E DISSEMINAÇÃO DE Candidatus Liberibacter spp. NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL ................................ 53 AÇÃO ALELOPÁTICA DE BRAQUIÁRIA SOBRE O CRESCIMENTO DE GIRASSOL ................................ 54 ÍNDICES DE CRESCIMENTO DE PLANTAS DE GIRASSOL SOB A AÇÃO DO EXTRATO DE BRAQUIÁRIA ................................................................................................................................................... 55 COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DE DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES COLETADOS POR ARMADILHAS DE BANDEJA EM ÁREA DE BARU EM DUAS ÉPÓCAS DO ANO EM RIO VERDE-GO ............................ 56 UMA REVISÃO SOBRE Solenopsis geminata Fabricius (1804), IMPACTOS DE SUA INTRODUÇÃO E NOVO REGISTRO NO ESTADO DE MATO GROSSO ................................................................................... 57 ESTUDO FAUNÍSTICO DA ENTOMOFAUNA COLETADA POR ARMADILHAS ADESIVAS AMARELAS EM ÁREA DE BARU NO PERÍODO DE VERÃO E OUTONO EM RIO VERDE-GO ...................................... 58 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal xii AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE SORGO GRANÍFERO SOB INFESTAÇÃO DE Sitophilus zeamais .......................................................................................................................................... 59 O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS COMO ALTERNATIVA PARA A CULTURA DO MORANGO ....... 60 PERFORMANCE OF ENTOMOPATOGENIC NEMATOIDS IN Spodoptera eridania ................................... 61 PREDATE BEHAVIOR OF Podisus nigrispinus IN Spodoptera eridania ................................................... 62 SELETIVIDADE DE MOLÉCULAS INSETICIDAS EM PARASITOIDES TENDO COMO MODELO Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) ............................................................................. 63 PRINCIPAIS MORFOESPÉCIES DE ARTRÓPODES NÃO-ALVO DE SOLO EM ÁREAS DE SOJA Bt e NÃO Bt NOS ESTÁDIOS V2 E V5 ................................................................................................................... 64 AN ALTERNATIVE METHODOLOGY FOR EVALUATING FORMULATION TOXICITY TO WHITEFLIES .. 65 ANÁLISE SAZONAL DOS ÍNDICES DE DIVERSIDADE DA ENTOMOFAUNA ASSOCIADA A PLANTAS DE Dipteryx alata AMOSTRADA POR STICKY TRAP EM RIO VERDE-GO ................................................ 66 CARACTERIZACIÓN DE UN INHIBIDOR DE PROTEASA AISLADO DE LA HEMOLINFA DE Anticarsia gemmatalis (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) .................................................................................................. 67 BIOLOGIA DE Podisus sagitta (HEMIPTERA: ASOPINAE) SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DO INGREDIENTE ATIVO ISOXAFLUTOLE ......................................................................................................... 68 PERFORMANCE OF Podisus nigrispinus PREYING ON Spodoptera eridania ......................................... 69 EFICIÊNCIA DE FORMULADOS A BASE DE BACTÉRIA ENTOMOPATOGÊNICA Bacillus thuringiensisNO MANEJO DE Spodoptera eridania .......................................................................................................... 70 SUSCETIBILIDADE DE HÍBRIDOS COMERCIAIS DE SORGO GRANÍFERO AO CARUNCHO DO MILHO Sitophilus zeamais .......................................................................................................................................... 71 SPATIAL DISTRIBUTION OF Diabrotica speciosa IN A COMMECIAL SOYBEAN CROP ......................... 72 SURVIVAL OF Ceraeochrysa cubana LARVAE ON SPONTANEOUS PLANTS ......................................... 73 RESPOSTA COMPORTAMENTAL DO POLINIZADOR Trigona hyalinata (HYMENOPTERA: APIDAE) POR EXPOSIÇÃO A ÓLEOS ESSENCIAS ..................................................................................................... 74 SELETIVIDADE DE INSETICIDAS BOTÂNICOS AO POLINIZADOR Trigona hyalinata (HYMENOPTERA: APIDAE) ........................................................................................................................................................... 75 A ESTAÇÃO DO ANO AFETA A COMPOSIÇÃO DE ARTRÓPODES PREDADORES EM CULTIVOS DE BRÁSSICAS ..................................................................................................................................................... 76 IMPACTOS DO INSETICIDA DIMILIN® EM INSETOS AQUÁTICOS NÃO-ALVO E EM PEIXES ................ 77 IMPORTÂNCIA DO INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA NA DEFESA SANITÁRIA VEGETAL ..... 78 CRIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL À PEQUENOS E MÉDIOS PRODUTORES RURAIS, ENFATIZANDO O CONTROLE BIOLÓGICO .................................................................................. 79 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal xiii ALELOPATIA DE EXTRATOS AQUOSOS DE Ricinus communis NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES E CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE ESPÉCIES HORTÍCOLAS ................................................... 80 SEVERIDADE DA INFESTAÇÃO DE BICHO MINEIRO EM CAFÉ ARÁBICA .............................................. 81 CONTRABANDO DE AGROTÓXICOS ILEGAIS EM REGIÕES BRASILEIRAS ........................................... 82 DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA GLOBAL DE Striga asiatica ....................................................................... 83 MODELO DE ADEQUAÇÃO CLIMÁTICA PARA Striga asiatica NO BRASIL UTILIZANDO O CLIMEX .... 84 SENSIBILIDADE DE TRIGO AO HERBICIDA METRIBUZIN EM DIFERENTES SOLOS ............................. 85 EFEITO DO HERBICIDA INDAZIFLAM EM HÍBRIDO CLONAL DE EUCALIPTO ........................................ 86 APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES FOLIARES ASSOCIADOS A HERBICIDAS EM MUDAS DE EUCALIPTO ..................................................................................................................................................... 87 ESTRATÉGIAS DE MANEJO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM SOJA .................................... 88 MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ............................................................................................................... 89 SELETIVIDADE E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE SULFENTRAZONE + DIURON E ASSOCIAÇÕES EM PRÉ E PÓS-EMERGÊNCIA DA CTC4 .................... 90 EFEITO DE TIAMETOXAM + LAMBDA-CIALOTRINA SOBRE A BIOLOGIA DE Euschistus heros (F.) (HETEROPTERA: PENTATOMIDAE) ............................................................................................................. 91 MOSCA DOS CHIFRES NO BRASIL .............................................................................................................. 92 CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DA CANA-DE-AÇÚCAR CONTRA A HERBIVORIA POR Diatraea saccharalis ...................................................................................................................................................... 93 EFEITO DE ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE OVOS DE Duponchelia fovealis ZELLER (LEPIDOPTERA: CRAMBIDAE) ................................................................................................................................................... 94 ATAQUE DE Tetranychus ludeni (ACARI: TETRANYCHIDAE) EM PLANTAS DE ALGODOEIRO GENETICAMENTE MODIFICADO ................................................................................................................... 95 TRANSGENERATIONAL SURVIVAL IMPACT OF IMIDACLOPRID ON Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................................. 96 MULTIGENERATIONAL SURVIVAL IMPACT OF THIAMETHOXAM, ON Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................................. 97 DETERRÊNCIA À OVIPOSIÇÃO DE TRAÇA-DAS-CRUCÍFERAS ATRAVÉS DO USO DE EXTRATO BOTÂNICO DE Simarouba versicolor (SIMAROUBACEAE) ....................................................................... 98 MAPEAMENTO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA INSPEÇÃO E MONITORAMENTO DA SIGATOKA NEGRA (Mycosphaerella fijiensis Morelet) NO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS - RJ .......................... 99 PRESENÇA DE PROTEÍNAS Cry1F E Cry2A EM VARIEDADES DE MILHO CRIOULO ........................... 100 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal xiv AGROTÓXICOS APREENDIDOS NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 8 ANOS .................................................... 101 FITOTOXICIDADE DE MUDAS DE EUCALIPTO SUBMETIDAS A HERBICIDAS APLICADOS EM PÓS- EMERGÊNCIA ................................................................................................................................................ 102 DESEMPENHO DE CLONES DE Eucalyptus ATACADOS PELA INVASÃO RECENTE DE Leptocybe invasa (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................... 103 USO DE ÁREA DE REFÚGIO EM MILHO BT NA REGIÃO DE ALFENAS – MG ........................................ 104 ACUTE AND CHRONIC EFFECT OF THE IMIDACLOPRID, THIAMETHOXAM AND DELTAMETHRIN ON Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) ........................................................................... 105 RESISTÊNCIA DE Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) A DETERMINADOS GRUPOS QUÍMICOS DE INSETICIDAS DURANTE A SAFRA 2019/2020 .................... 106 STRATEGIC PLANT DIVERSIFICATION IN COFFEE CROPS INCREASES ABUNDANCE OF Metarhizium spp. ................................................................................................................................................................. 107 RESPOSTA COMPORTAMENTAL DE Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) A EXPOSIÇÃO A ÓLEOS ESSENCIAIS .................................................................................................................................................. 108 SELETIVIDADE DE ÓLEOS ESSENCIAIS AO POLINIZADOR Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) .. 109 A COMPOSIÇÃO DE ARTRÓPODES PREDADORES EM CULTIVOS DE BRÁSSICAS VARIA COM A PLANTA HOSPEDEIRA? .............................................................................................................................. 110 POTENCIAL ALELOPÁTICO DO CAPIM-CAMALOTE (Rottboellia cochinchinensis) SOB CONDIÇÕES DE LIMITAÇÃO HÍDRICA NO DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS TESTE .............................................. 111 EFEITOS DA DERIVA SIMULADA DE HERBICIDAS EM MUDAS DE EUCALIPTO COMBINADA COM A UTILIZAÇÃO DA ADUBAÇÃO FOLIAR ........................................................................................................ 112 RESISTÊNCIA DE (Euphorbia heterophylla L.) A DIFERENTES HERBICIDAS USADOS NA AGRICULTURA BRASILEIRA ....................................................................................................................... 113 CONTROLE PREVENTIVO DA PODRIDÃO VERMELHA DO SISAL COM HIDROLATO DE Lippia alba (Mill.) N.E. Brown ..........................................................................................................................................114 ATIVIDADE ANTIFUNGICA DO HIDROLATO DE Lippia alba (Mill.) N.E. Brown SOB Aspergillus welwitschiae .................................................................................................................................................. 115 ÉPOCAS DE SEMEADURA E A SEVERIDADE DE HELMINTOSPORIOSE SOBRE HÍBRIDOS DE MILHO PIPOCA .......................................................................................................................................................... 116 POTENCIAL in vitro DO HIDROLATO DE Ocimum basilicum L. SOB Aspergillus welwitschiae .......... 117 TOXICIDADE DO ÓLEO ESSENCIAL DE ERVA-BALEEIRA AO NEMATOIDE DAS GALHAS ................ 118 PATÓGENOS NECROTRÓFICOS ................................................................................................................ 119 ANTRACNOSE DO ABACAXIZEIRO ............................................................................................................ 120 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal xv MEDIDAS DE CONTROLE DA ANTRACNOSE EM BANANAS .................................................................. 121 CARACTERIZACIÓN DE LA REGIÓN QUE CONTIENE EL GEN MI-9 DE RESISTENCIA A Meloidogyne spp. EN EL GENOMA DE Solanum arcanum .............................................................................................. 122 BIOATIVIDADE (IN VITRO) DO ÓLEO ESSENCIAL DE Cymbopogon citratus (DC.) Stapf NO CONTROLE DA PODRIDÃO VERMELHA DO SISAL .................................................................................. 123 ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DO HIDROLATO DE Croton argyrophyllus Kunth (EUPHORBIACEAE) NO CONTROLE DO Colletotrichum gloeosporiodes (PENZ.) SACC .............................................................. 124 Alternaria sp. CAUSA MANCHA FOLIAR EM JAMBU (Acmella oleracea) NO BRASIL .......................... 125 APLICAÇÃO DE SÍLICIO NA VIDEIRA ‘BORDÔ’ E SEU EFEITO NAS VARIAVÉIS EPIDEMIOLÓGICAS DO MÍLDIO DA VIDEIRA (Plasmopora viticola) .......................................................................................... 126 DESFOLHA PRECOCE DA VIDEIRA ‘CHARDONNAY’ REDUZ A OCORRÊNCIA DE PODRIDÃO CINZENTA (Botrytis cinerea) ....................................................................................................................... 127 OCORRÊNCIA DE BWYV ASSOCIADO A SINTOMAS DE VERMELHÃO FOLIAR EM CULTIVO COMERCIAL DE MORANGO NO DISTRITO FEDERAL .............................................................................. 128 A AÇÃO DE RIZOBACTÉRIAS NA ABSORÇÃO DE NUTRIENTES ........................................................... 129 MICRORGANISMOS E SUA UTILIZAÇÃO NO CONTROLE BIOLÓGICO DE DOENÇAS DE PLANTAS . 130 INCIDÊNCIA DE Pratylenchus brachyurus EM SOJA E SUA RELAÇÃO COM ATRIBUTOS DE FERTILIDADE DO SOLO ............................................................................................................................... 131 SINERGISMO DE CITRAL E UNDECAN-2-ONE NO CONTROLE DE Meloidogyne incognita ................. 132 RIZOBACTERIA ASOCIADAS A Solanum melongena L. Y SU EFECTO SOBRE EL CRECIMIENTO Y LA FISIOLOGÍA DEL CULTIVO DE BERENJENA ............................................................................................. 133 EFEITO FUNGITÓXICO in vitro DE DIFERENTES ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE O FUNGO Colletotrichum gloeosporioides DO MAMOEIRO ...................................................................................... 134 GROWTH OF EUCALYPTUS SEEDLINGS SUBMITTED TO HERBICIDES ............................................... 135 SPATIAL DISTRIBUTION OF SIRPHIDS (DIPTERA: SYRPHIDAE) IN MAIZE CROP ............................... 136 TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO FITOSSANITÁRIA .................................................................................... 137 INTRODUÇÃO E DISPERSÃO DO CARAMUJO GIGANTE AFRICANO Achatina fulica NO BRASIL ..... 138 INFESTAÇÃO FORÇADA DE Ceratitis capitata EM LIMA ÁCIDA TAHITI E LARANJA DOCE ............... 139 ROTAS SENTINELAS, ESTRATÉGIA DE MONITORAMENTO DA INVASÃO DO HLB DOS CITROS NA BAHIA ............................................................................................................................................................. 140 ROOTED CUTTINGS OF EUCALYPTUS INOCULATED OF Trichoderma harzianum PRESENTED INDUCED DEFENSE RESPONSES AGAINST Leptocybe invasa .............................................................. 141 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal xvi STATUS FITOSSANITÁRIO DO CANCRO CÍTRICO (Xanthomonas citri sub. citri) NO ESTADO DE SERGIPE ........................................................................................................................................................ 142 ÁREA REGIONAL DE MANEJO – ARMA: MAPEAMENTO DE CENÁRIOS PARA ENFRENTAR O HUANGLONGBING DOS CITROS ................................................................................................................ 143 ANO INTERNACIONAL DA SANIDADE VEGETAL: RELEVÂNCIA DA QUARENTENA À SAÚDE AMBIENTAL DAS PLANTAS BRASILEIRAS ............................................................................................... 144 PRINCIPAIS PRAGAS EM CULTIVOS DE PITAIA NO BRASIL .................................................................. 145 A POPULAÇÃO COMO AGENTE DISPERSOR DE PRAGAS ..................................................................... 146 INTRODUÇÃO E DISPERSÃO DO BICUDO DO ALGODOEIRO NO BRASIL ............................................ 147 CRIAÇÃO DE EMBALAGEM PARA TRANSPORTE DO BIOINSUMO A BASE DE OVOS PARASITADOS POR Trichograma pretiosum ....................................................................................................................... 148 DENSIDADE DE Spodoptera frugiperda E Dorus luteipes EM MILHO CRIOULO EM COUTO MAGALHÃES DE MINAS – MG .................................................................................................................... 149 EFFECTS OF MULTIGENERATIONAL DELTAMETHRIN EXPOSURE ON SURVIVAL OF Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................. 150 PREDATION OF Leucoptera coffeella EGGS BY Ceraeochrysa cubana ................................................. 151 CONTROLE BIOLÓGICO NATURAL POR Dorus luteipes COMO COMPLEMENTO ÀS TECNOLOGIAS DE MILHO BT NO CONTROLE DE Spodoptera frugiperda ....................................................................... 152 SPATIAL DISTRIBUTION OF COMMON BLOSSOM THRIPS ON SOYBEAN ............................................ 153 INSETICIDAS BOTÂNICOS COMO UMA ALTERNATIVA EFETIVA DE CONTROLE ............................... 154 DISPERSÃO E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO PSILÍDEO-DE-CONCHA DO EUCALIPTO NO MUNDO ........................................................................................................................................................................ 155 ÓLEOS ESSENCIAIS NO CONTROLE DE PRAGAS DE GRÃOS ARMAZENADOS ................................. 156 DETERMINATION OF THE IDEAL SAMPLE UNIT FOR Dalbulus maidis IN MAIZE ................................. 157 DETERMINATION OF THE SPACE-TEMPORAL DYNAMICS OF Bemisia tabaci IN MAIZE CROPS ...... 158 IS Ceraeochrysa cubana A POTENTIAL COFFEE BERRY BORER PREDATOR? ................................... 159 DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES NÃO-ALVO COLETADOS EM ARMADILHAS MOERICKE EM ESTÁDIOS VEGETATIVOS DE SOJA Bt E NÃO Bt .................................................................................... 160 ANÁLISE FAUNÍSTICA DE INSETOS NÃO-ALVO ASSOCIADOS AO DOSSEL DE PLANTAS DE SOJA Bt E NÃO-Bt EM ESTÁDIO VEGETATIVO ........................................................................................................ 161 VARIAÇÃO SAZONAL DE Leucoptera coffeella EM CAFEEIRO NO BIOMA DE CERRADO .................. 162 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetalxvii PLANTAS COMPANHEIRAS PROMOVEM O AUMENTO DE SIRFÍDEOS NO CULTIVO DE BRÁSSICAS ........................................................................................................................................................................ 163 EFEITO DO MANJERICÃO (Ocimum basilicum) ASSOCIADO A COUVE-CHINESA (Brassica pekinensis) SOBRE Microtheca sp. ............................................................................................................ 164 OLFACTORY RESPONSE OF Neoseiulus californicus FOR VOLATILES INDUCED OF CORN PLANTS INFESTED BY TWO-SPOTTED SPIDER MITE Tetranychus urticae .......................................................... 165 DISPERSÃO DE Diaphorina citri (Hemiptera: Liviidae) EM ÁREAS FONTE DE INÓCULO PRIMÁRIO DO HUANGLONGBING ....................................................................................................................................... 166 EFEITO DO MANJERICÃO (Ocimum basilicum) ASSOCIADO A COUVE-CHINESA (Brassica pekinensis) SOBRE PREDADORES ............................................................................................................ 167 MODELO PARA ESTIMATIVA DE PERDA DE MASSA ESPECÍFICA CAUSADA POR Sitophilus zeamais EM GRÃOS DE SORGO ARMAZENADOS ................................................................................................... 168 INFLUÊNCIA DE CONCENTRAÇÕES DE ÓLEO DE NIM SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE LAGARTAS DE Anticarsia gemmatalis HÜBNER (LEPIDOPTERA: EREBIDAE) .......................................................... 169 EFEITO DA DIVERSIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO SOBRE A FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE BROCA- DO-CAFÉ EM CAFÉ CONILON ..................................................................................................................... 170 INFLUÊNCIA DAS PLANTAS DE INGÁ SOBRE A INFESTAÇÃO DE COCHONILHA-DA-ROSETA EM CAFÉ CONILON ............................................................................................................................................. 171 EFEITO DETERRENTE DE EXTRATOS BOTÂNICOS SOBRE Liriomyza sativae BLANCHARD 1938 (DIPTERA: AGROMYZIDAE) ......................................................................................................................... 172 RESPOSTA DA BROCA-DO-COLMO E LAGARTA-MILITAR À HÍBRIDOS DE SORGO ENERGIA BMR 173 EXPOSIÇÃO in vitro AO INSETICIDA TIAMETOXAM VISANDO O CONTROLE DE Hypothenemus hampei ........................................................................................................................................................... 174 EFEITO DE SOJA INTACTA NA DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES NÃO-ALVO: AVALIAÇÃO COM ARMADILHAS ADESIVAS EM RIO VERDE-GO .......................................................................................... 175 Leptocybe invasa FISCHER & LA SALLE (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) INVASION IN SOUTHERN TOCANTINS STATE WITHIN NORTH-CENTRAL BRAZIL .......................................................................... 176 MORTALIDADE DE LARVAS DE Plutella xylostella TRATADAS COM EXTRATO E FRAÇÕES DE Tithonia diversifolia ...................................................................................................................................... 177 CONTROLE BIOLÓGICO ARTIFICIAL POR Beauveria bassiana DA ESPÉCIE Altica oleracea NA CULTURA DO MORANGO ............................................................................................................................ 178 AVALIAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA e Annona muricata NA MORTALIDADE LARVAL DA TRAÇA-DAS CRUCÍFERAS .......................................................................................................................... 179 EFICÁCIA DO TRATAMENTO DE SEMENTES NO CONTROLE DA CIGARRINHA DO MILHO (Dalbulus maidis) ........................................................................................................................................................... 180 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal xviii STATUS DE Anastrepha spp. NAS PAISAGENS FRUTÍCOLAS DA BAHIA E EXIGÊNCIAS FITOSSANITÁRIAS DA UNIÃO EUROPÉIA ................................................................................................. 181 BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS E MIP EM SORGO FORRAGEIRO ........................................................... 182 SOBREVIVÊNCIA DE Spodoptera frugiperda EM HÍBRIDO DE MILHO Bt EM HOMOZIGOSE .............. 183 GRAU DE INFESTAÇÃO DA TRAÇA-DA-CASTANHA EM FUNÇÃO DA FASE DE DESENVOLVIMENTO DO MATURI DO CAJUEIRO-ANÃO .............................................................................................................. 184 EXTRATOS AQUOSOS DE ALHO E PRIMAVERA PARA CONTROLE DE PRAGAS DE COUVE- MANTEIGA ..................................................................................................................................................... 185 LEPIDÓPTEROS-PRAGA ASSOCIADOS À CULTURA DA SOJA EM UM AGROECOSSISTEMA NO ESTADO DE MATO GROSSO ....................................................................................................................... 186 POTENTIAL OF NATIVE PHYTOSEIID MITES AGAINST THE RED PALM MITE Raoiella indica HIRST 187 A PREFERÊNCIA DE ABELHAS VISITANTES POR DIFERENTES COLORAÇÕES DA COROLA DE Tropaeolum majus L. (TROPAEOLACEAE) ................................................................................................ 188 A FLUORESCÊNCIA DA COROLA DE Tropaeolum majus L. (TROPAEOLACEAE) INFLUENCIA A PERCEPÇÃO DE CORES PELAS ABELHAS VISITANTES ........................................................................ 189 AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONTROLE E ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS DE FORMIGAS CORTADEIRAS PELO DE FUNGO Penicillium spp. .................................................................................. 190 PLASTIC TRAPS WITH ATTRACTANTS TO CAPTURE Cosmopolites sordidus AND Metamasius hemipterus IN THE BANANA CROP ............................................................................................................ 191 INCIDÊNCIA NATURAL DE Beauveria bassiana NO CONTROLE DA BROCA DO CAFÉ, EM CAFEEIROS DE VIÇOSA, MG ............................................................................................................................................ 192 SURVEY OF DRYOPHTHORINAE SPECIES (COLEOPTERA) CAPTURED IN THE BANANA CROP (Musa acuminata) IN QUEVEDO, ECUADOR ......................................................................................................... 193 NÍVEIS DE DANO ECONÔMICO PARA O CONTROLE QUÍMICO DE Sphenophorus levis EM CULTIVO DE CANA-DE-AÇÚCAR DE SEQUEIRO ....................................................................................................... 194 EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE Metarhizium anisopliae NA EMERGÊNCIA DE ADULTOS DE Cotesia flavipes (HYMENOPTERA: BRACONIDAE) .......................................................... 195 EFEITOS DA BAIXA TEMPERATURA NO ARMAZENAMENTO DE PUPAS DE Cotesia flavipes (Cameron, 1991) (HYMENOPTERA: BRACONIDAE) EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO) .................. 196 ARTROPODOFAUNA ASSOCIADA AO DOSSEL DE HORTALIÇAS EM SISTEMA DE PERMACULTURA E CULTIVO TRADICIONAL ........................................................................................................................... 197 PREFERENCE OF Coleomegilla maculata TO PREY UPON EGGS OF RESISTANT AND SUSCEPTIBLE Spodoptera frugiperda POPULATIONS ...................................................................................................... 198 DINÂMICA POPULACIONAL E DISTRIBUIÇÃO VERTICAL DE NINFAS DE Bemisia tabaci EM CULTIVARES DE ALGODOEIRO CONSORCIADAS COM PLANTAS COMPANHEIRAS ......................... 199 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal xix SUSCETIBILIDADE DE ABELHAS, Apis mellifera, À EXTRATOS DE Annona acutiflora E Syderoxylon obtusifolium ..................................................................................................................................................200 FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DO BICHO-MINEIRO-DO-CAFEEIRO NA REGIÃO SUL DE MINAS GERAIS .......................................................................................................................................................... 201 FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS PARA O CONTROLE DE Ferrisia dasylirii NO CAFEEIRO ............ 202 IMPACTO DO CONTROLE DE INSETOS, DOENÇAS E PLANTAS DANINHAS NO CUSTO DE PRODUÇÃO EM LAVOURAS DE TOMATE ................................................................................................. 203 PRODUTIVIDADE DE GENÓTIPOS DE Vigna unguiculata SOB ESTRESSE SALINO E ATAQUE DE Aphis craccivora KOCH (HEMIPTERA: APHIDIDAE) ................................................................................. 204 OCORRÊNCIA DE GALHA-DA-FOLHA-DE-AROEIRA, Calophya terebinthifolii (HEMIPTERA: CALOPHYIDAE) EM ÁREA EM RESTAURAÇÃO NA ESEC DE CAETÉS ................................................. 205 ADAPTAÇÃO E PERMANÊNCIA DE Glycaspis brimblecombei (HEMIPTERA: APHALARIDAE) NA REGIÃO MÉDIO-NORTE DE MATO GROSSO ............................................................................................. 206 INTRODUÇÃO E DISPERSÃO DE Helicoverpa armigera NO BRASIL ...................................................... 207 PRODUÇÃO DE MUDAS DE Lippia alba (MILL) N.E.BR COM DIFERENTES DOSES DE HIDROGEL, COM OU SEM INOCULAÇÃO DE TRICHODERMA .............................................................................................. 208 ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE EXTRATOS VEGETAIS FRENTE À BACTÉRIA Curtobacterium flaccumfaciens pv. flaccumfaciens ............................................................................................................. 209 FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DO PARASITOIDE Psyllaephagus bliteus (Hymenoptera: Encyrtidae) EM PLANTIOS DE EUCALIPTO NA REGIÃO MÉDIO-NORTE DE MATO GROSSO ................................. 210 EFFECT OF PREVIOUS INOCULATION OF Trichoderma longibrachiatum ON THE DEVELOPMENT OF GALLS INDUCED BY Leptocybe invasa IN ROOTED CUTTINGS OF Eucalyptus ................................... 211 II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 1 O USO DE BIOESTIMULANTES EM CAFEEIRO INTERFERE NA COLONIZAÇÃO PELA Planococcus minor (MASKELL) (HEMIPTERA: PSEUDOCOCCIDAE)? Lara Sales¹, Marvin M. Pec², Lenira V. C. Santa-Cecília³, Maria Fernanda G. V. Peñaflor¹ ¹ Universidade Federal de Lavras, Departamento de Entomologia, Lavras, MG, Brasil. Email: larasalesbio@gmail.com. ² Universidade de São Paulo, Departamento de Entomologia e Acarologia, Piracicaba, SP, Brasil. ³ Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Lavras, MG, Brasil. O cafeeiro Coffea spp. (Rubiaceae) é uma das culturas de maior importância para o agronegócio mundial, entretanto um dos obstáculos para os cafeicultores está no manejo de pragas de forma sustentável. Apesar dos danos ocasionados pelos herbívoros, as plantas possuem mecanismos de defesa para enfrentar seus ataques. Uma das alternativas que vem ganhando interesse na agricultura sustentável é a utilização de bioestimulantes, que interagem com a fisiologia da planta e muitas vezes ativam a resistência induzida sistêmica, o que faz com que ela responda mais rapidamente ao ataque dos herbívoros. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar se cafeeiros tratados com substâncias húmicas e um isolado de bactéria endofítica Enterobacter tabaci YIM Hb- 3T, combinadas e isoladas, reduzem a colonização pela cochonilha-branca Planococcus minor (Maskell) (Hemiptera: Pseudococcidae). Foi realizado o teste de preferência hospedeira, onde quatro plantas, uma de cada tratamento (substâncias húmicas, bactéria promotora de crescimento, substâncias húmicas + bactéria promotora de crescimento e controle) foram colocadas em uma gaiola e ligadas por uma plataforma de papel de coloração preta, onde liberamos no centro 60 ninfas de terceiro instar de P. minor. As avaliações foram realizadas 24, 48 e 72 horas após a liberação das ninfas, contabilizando as cochonilhas presentes em cada planta. Os dados foram submetidos ao modelo linear generalizado com binomial negativa, sendo o tratamento a variável fixa e o tempo a variável aleatória, totalizando 15 repetições por tratamento. Os resultados se mostraram altamente significativos (p<0,001), sendo que nos três horários avaliados, a cochonilha teve menor preferência por cafeeiro tratado com substâncias húmicas, seguido dos tratamentos de cafeeiro tratados com bactéria e o uso combinado dos dois bioestimulantes. Dessa forma, os bioestimulantes utilizados no bioensaio aumentam a resistência da planta contra à cochonilha P. minor, visto que foram menos preferidos pelo pseudococcídeo. Palavras-chave: Substâncias húmicas, Bactérias promotoras de crescimento de plantas, Defesa direta, Escolha hospedeira. Apoio: Capes, CNPq. II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 2 OCORRÊNCIA DE Xyleborus affinis EM CASTANHAIS NATIVOS E COMERCIAIS NO SUL DA AMAZÔNIA Marcus Henrique Martins e Silva1, Juliana Garlet2 1 Instituto Federal de Mato Grosso, Campus Alta Floresta, Alta Floresta – MT, Brasil. e-mail:marcus.silva@alf.ifmt.edu.br 2 Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Alta Floresta, Alta Floresta – MT, Brasil. A Castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa Bonpl.) é uma das principais espécies florestais de importância econômica na Amazônia. A exploração comercial ocorre a partir do extrativismo em castanhais nativos ou em sistemas de produção denominados castanhais comerciais. Xyleborus affinis Eichoff (1868) (Coleoptera:Curculionidae) é uma coleobroca de distribuição pantropical, que possui grande importância econômica para sistemas florestais em diversos países, devido a capacidade de promover danos diretos e indiretos como o broqueamento de troncos e ser vetor de doenças que comprometem a qualidade da madeira. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de Xyleborus affinis em castanhais nativos e comerciais no sul da Amazônia. O levantamento amostral foi realizado em dois castanhais nativos (antropizado e conservado) e em castanhal comercial, localizados no norte de Mato Grosso (municípios de Alta Floresta e Paranaíta). Para amostragem, foram utilizadas 12 armadilhas do modelo Pet-Santa Maria em cada área. As coletas ocorreram em quatro períodos entre os anos 2018-2019: na estação chuvosa e seca. O material coletado foi identificado em nível de espécie e realizada análise quantitativa. Foram coletados 1171 indivíduos da espécie Xyleborus affinis, dos quais 27,67% ocorreram na área do Castanhal Nativo Antropizado, 25,10% no Castanhal Nativo Conservado e 47,23% no Castanhal Comercial. Evidencia-se assim, que na área do Castanhal Comercial foram amostrados aproximadamente 50% do total de indivíduos, o que sugere que este ambiente propicia condições favoráveis à ocorrência destes insetos. Além disso, é possível apontar uma maior afinidade de ocorrência com a estação chuvosa, já que neste período foi verificada abundância expressiva de indivíduos, 74,72%. O monitoramento desta espécie em áreas de produção de castanha é fundamental para a construção de estratégias de manejo integrado sustentável, pois possui ampla distribuição nos países com floresta amazônica e pode causar assim significativos danos aos plantios florestais comerciais. Palavras-chave: Scolytinae, Coleobrocas, Castanheira. II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 3 IMPACTOS DA PRESENÇA DE HOSPEDEIRAS ALTERNATIVAS DE Meloidogyne incognita EM ÁREAS DE CULTIVO DE INHAME EM VERA CRUZ, RN Francisco Jorge Carlos de Souza Junior1, Mayara Castro Assunção1, Jaime Corbiniano dos Santos Neto1, Arielena Augusta Rodrigues Mello1, Liany Regina Bezerra de Oliveira Silva1, Lilian Margarete Paes Guimarães1, Elvira Maria Régis Pedrosa2 1Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia, Recife, Pernambuco, Brasil. E- mail: jorgesouza@alu.ufc.br2Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Engenharia Agrícola, Recife, Pernambuco, Brasil. Na ausência do inhame, as populações de nematoides sobrevivem no solo ou em outras hospedeiras, tais como plantas invasoras, que servem como fonte de inóculo para disseminação do patógeno em novas áreas de cultivos, mantendo ou aumentando o nível populacional. Além disto, estas plantas podem proteger os nematoides da ação de defensivos agrícolas; favorecer o antagonismo, ocasionando a supressão dos fitonematoides; e exercem efeitos indiretos através da competição com a cultura. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento de Meloidogyne spp. em plantas daninhas coletados em áreas de produção de inhame em Vera Cruz, RN. Foram realizadas coletas de raízes de Alternanthera tenella, Bidens pilosa e Solanum paniculatum com sintomas de meloidoginose em área de produção localizada em Vera Cruz (6º2’6”S; 35º25’24”O), durante novembro de 2019. Após as coletas, os nematoides foram extraídos, obtendo 10 populações de Meloidogyne spp. Posteriormente, foi realizada a caracterização das espécies de Meloidogyne por meio de dados morfológicos, bioquímicos e moleculares. De acordo com os cortes perineais, perfil da esterase e as análises das sequências D2-D3 e 18S, foi identificada a espécie M. incognita em todas as amostras coletadas na área. Portanto, na ausência do inhame, M. incognita pode sobreviver em plantas invasoras, o que indica a importância dessas espécies como fonte de inóculo para a disseminação do patógeno em novas áreas de cultivos. Palavras-chave: plantas invasoras, nematoides das galhas, Dioscorea spp., meloidoginose, suscetibilidade. Apoio: CAPES, CNPq e FACEPE. II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 4 IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE Meloidogyne incognita EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE BATATA DOCE EM VERA CRUZ, RN Francisco Jorge Carlos de Souza Junior1, Mayara Castro Assunção1, Jaime Corbiniano dos Santos Neto1, Arielena Augusta Rodrigues Mello1, Liany Regina Bezerra de Oliveira Silva1, Lilian Margarete Paes Guimarães1, Elvira Maria Régis Pedrosa2 1Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia, Recife, Pernambuco, Brasil. E- mail: jorgesouza@alu.ufc.br 2Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Engenharia Agrícola, Recife, Pernambuco, Brasil. Ipomoea batatas é uma importante cultura para a região Nordeste do Brasil, sendo cultivada por pequenos produtores rurais. Dentre os problemas fitossanitários da cultura destacam-se os nematoides do gênero Meloidogyne, conhecidos como nematoides das galhas. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento de Meloidogyne spp. em áreas de produção de batata-doce localizadas em Vera Cruz, RN. Foram coletadas 10 amostras compostas, de raízes e solos, em sistema ziguezague, em campos de produção de batata-doce em Vera Cruz (6º2’12”S; 35º25’26”O), durante novembro de 2019. Após as coletas, os isolados de Meloidogyne foram extraídos e identificados por meio de análises morfológicas, bioquímicas e moleculares. De acordo com os cortes perineais, perfis de esterase e análises das sequências D2-D3 e 18S, foi identificada a espécie M. incognita em todas as amostras. A frequência absoluta da espécie M. incognita ratifica este patógeno como agente indutor de prejuízos em áreas de cultivo de batata doce no estado do Rio Grande do Norte, assim como a necessidade da adoção de medidas de manejo que reduzam as populações desse importante fitonematoide. Palavras-chave: nematoides das galhas, Ipomoea batatas, levantamento. Apoio: CAPES, CNPq e FACEPE. II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 5 PRIMEIRO RELATO DE Trichothecium roseum INFECTANDO FOLHAS DE TOMATE CEREJA NO BRASIL Wânia dos Santos Neves1, Edvirges Conceição Rodrigues2, Douglas Ferreira Parreira3 1 EPAMIG Sudeste, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. E-mail: waniaepamig@yahoo.com.br 2 EPAMIG Sudeste, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 3 UFV- Campus Rio Paranaíba, Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil. Em 2016, no município de Viçosa (MG), folhas de plantas de tomate do cultivar Sweet Grape apresentando lesões caracterizadas por manchas circulares, com centro pardo e halo clorótico foram coletadas e enviadas ao laboratório de fitopatologia da Epamig Sudeste para diagnose. A identificação foi feita com observações em microscópio estereoscópio e posterior confecção de lâminas para observação sob microscópio óptico. Ao se observar as lâminas, sob microscopia óptica, foram detectadas estruturas fúngicas, micélio hialino septado com conidióforos simples ou ramificados 95-290 x 2-4 µm, conídios com duas células, de ovais a piriformes de 12-25 x 6-9 µm produzidos em cadeias basípetas. Baseado na morfologia e nas características da cultura o agente causal foi identificado como Trichothecium roseum (Pers.). Para o teste de patogenicidade (postulados de Koch) o isolado foi semeado em placas com meio batata-dextrose-agar (BDA), mantidas a ± 25 ºC com fotoperíodo de 12 horas por sete dias para crescimento do fungo. Folhas sadias de tomate Sweet Grape, com e sem ferimento, foram submetidas a dois tratamentos: discos de BDA contendo micélio e esporos do fungo e discos de BDA sem a presença do patógeno, dispostos sobre as folhas na face adaxial. As plantas foram colocadas em câmara úmida cobertas por plástico preto durante 24 horas. Após a retirada do plástico, os vasos contendo as plantas foram levados à casa de vegetação onde permaneceram por oito dias. Quatro dias após a inoculação do patógeno, começaram a surgir sintomas semelhantes aos encontrados no campo em todas as folhas inoculadas com o fungo, com e sem ferimento. O fungo T. roseum tem ocorrência frequente em frutos, principalmente em pós colheita, já tendo sido relatado em frutos de tomate na Argentina, Brasil e Estados Unidos, sendo este o primeiro relato da ocorrência de T. roseum em folhas de tomateiro no Brasil. Palavras-chave: podridão rosa, identificação taxonômica, postulados de Koch. Apoio: CNPq. II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 6 PRIMEIRO REGISTRO DE Argyrotenia sphaleropa (LEPIDOPTERA: TORTRICIDAE) NA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO Fernando Willian Neves1, Rosemeire Alves da Silva2 1 Grupo Webler, Eng°. Agrônomo, Sapezal, Mato Grosso, Brasil. fernando.neves@grupowebler.com.br 2 Agropecuária Maggi, Bióloga, Sapezal, Mato Grosso, Brasil. Argyrotaenia sphaleropa (Meyrick, 1909) (Lepidoptera: Tortricidae) é um inseto polífago, com hábito crepuscular e noturno, nativo da América do Sul, é encontrado danificando frutíferas. Neste trabalho, é relatada a primeira ocorrência de A. spharelopa no Mato Grosso (13°18’02.36”S, 58°45’23.05”O) em lavoura de soja comercial safra 2017/18 e 2018/19. Espécimes foram observadas no campo nas fases vegetativas e reprodutivas da cultura. As larvas foram coletadas e mantidas em laboratório sendo alimentadas com folhas de soja para acompanhamento do ciclo biológico. A mariposa possui 15 mm de envergadura e 8 mm de comprimento, sendo as fêmeas maiores que os machos. Possui cabeça com antenas e tórax com tufo de cor castanho, abdome marrom acinzentado e patas marrom, a parte caudal mais clara com pelos evidentes. Asas anteriores de cor variável que oscilam entre o castanho claro e castanho escuro, e as asas traseiras cinza claro, pouco transparentes. Ovipositam em massas sobrepostas, em média 160 ovos de coloração amarelada, vindo a emergir lagartas de coloração verde-clara, após 7 dias da postura. As lagartas possuem comprimento de até 12 mm em seu quinto e último estádio, permanecem nesta fase em média 15 dias. Empupam sob as próprias folhas que lhe serviram de abrigo e alimento. As pupas possuem comprimento de 6,5 mm e coloração verde e evolui a castanho-clara, cada segmento possui 2 fileiras de microespinhos e ficam protegidas sob teia durante 5 dias atéa emergência do adulto. Os possíveis danos em potencial começam pelas folhas jovens, no qual o estádio larval produz uma teia para se abrigar, causando assim o enrolamento do limbo foliar onde se alimenta levando a redução da área fotossintética ativa. A ampla adaptação do inseto a temperaturas mais amenas à clima quente e úmido, faz com que a praga se estabeleça em outras regiões podendo atacar grandes culturas. Palavras-chave: polífago, hospedeiros, dispersão, Glycines max. II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 7 CRESCIMENTO DE EUCALIPTO EM COMPETIÇÃO COM GRAMÍNEAS Maria Sebastiana Carmindo da Silva1, Josiane Costa Maciel1, Priscila Gonçalves Monteiro1, Tayna Sousa Duque1, Carlos Rodrigues Gomes1, Juliano Miari Corrêa1, José Barbosa dos Santos1 1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. mariacarmindo17@gmail.com O eucalipto é uma espécie de célere crescimento, com certa plasticidade quanto ao seu estabelecimento no campo, entretanto este não está isento da competição imposta pelas plantas daninhas. Assim, a compreensão da interferência da matocompetição é um dos fatores mais importantes na fase inicial de crescimento da cultura. Deste contexto, o objetivo foi avaliar os efeitos da competição das plantas daninhas Urochloa brizantha, Urochloa decumbens e Panicum maximum sobre o crescimento do clone comercial - I144 de eucalipto. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram compostos de plantas de eucalipto em competição com U. brizantha (Hochst. ex A. Rich.) Stapf. cv. Marandu, U. decumbens Stapf. cv. Basilisk e P. maximum Jacq. cv. BRS Zuri e tratamento controle de plantas de eucalipto. Altura, diâmetro do caule, número de folhas, área foliar e matéria seca de folha e caule foram avaliados aos 110 dias após plantio. O clone comercial de eucalipto apresentou menor altura em competição com P. maximum e redução no número de folhas, área foliar e matéria seca de folha e caule em competição com U. decumbens. O menor número de folhas, área foliar e matéria seca de folha e caule das plantas de eucalipto em competição com U. decumbens é resultado da interferência imposta pela planta daninha. A competição ocorre quando o suprimento de um ou mais fatores essenciais ao crescimento da planta diminui, e como consequência, o número de folhas, área foliar e matéria seca da parte aérea é frequentemente reduzido com o estresse das plantas. Urochloa decumbens foi a espécie com maior habilidade competitiva, pois reduziu de forma considerável as variáveis de crescimento das plantas de eucalipto. Palavras-chave: Clone, Urochloa brizantha, Urochloa decumbens, Panicum maximum. II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 8 COMPETIÇÃO ENTRE OS PARASITOIDES Palmistichus elaeisis E Trichospilus diatraeae (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) Wilson Faustino Júnior1, Diovana Kimberly Silva Oliveira2, Cleber Felipe de Oliveira2, Marinalva Martins dos Santos2, Elizangela Souza Pereira2, Isabel Moreira da Silva2, Marcus Alvarenga Soares2 1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal - PPGCF, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: wilson.faustino@ufvjm.edu.br 2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - PPGPV, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. Interações competitivas ocorrem entre parasitoides adultos, em busca de hospedeiros, e imaturos no interior do hospedeiro compartilhado. O objetivo foi avaliar os efeitos das introduções múltiplas e sequenciais dos parasitoides Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle e Trichospilus diatraeae Cherian & Maragabandhu (Hymenoptera: Eulophidae) na emergência e progênie dessas espécies. O experimento foi conduzido no Laboratório de Entomologia Florestal - UFVJM, em sala climatizada com temperatura de 25 ± 1ºC, umidade relativa de 70 ± 10% e fotoperíodo de 12 horas. O delineamento foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (combinação de parasitoides) e oito repetições, com uma pupa de Spodoptera cosmioides Walker (Lepidoptera: Noctuidae) por repetição. Pupas de S. cosmioides foram pesadas, individualizadas em tubos de ensaio (14 × 2,2cm) fechados com algodão e expostas ao parasitismo por seis fêmeas de P. elaeisis e/ou T. diatraeae, sem experiência prévia de oviposição, por 48 horas. As combinações utilizadas foram: Parasitismo de P. elaeisis; Parasitismo de T. diatraeae; Parasitismo de P. elaeisis e posterior parasitismo de T. diatraeae; Parasitismo de T. diatraeae e posterior parasitismo de P. elaeisis e Parasitismo simultâneo de P. elaeisis e T. diatraeae. Ao final do período de exposição ao parasitismo, os hospedeiros foram transferidos para potes plásticos (250 ml) até a emergência dos parasitoides. A porcentagem de emergência de P. elaeisis foi semelhante entre os tratamentos. Entretanto, a emergência de T. diatraeae foi maior quando estava isolado, com 87.5 ± 12.5%. A progênie de P. elaeisis apresentou diferenças entre os tratamentos, sendo superior quando estavam em sequência com T. diatraeae com 266.75 ± 20.92 indivíduos emergidos. Não ocorreram diferenças para T. diatraeae. Portanto, há indícios de que essas espécies sofram por competição larval no interior do hospedeiro, sendo recomendada a liberação única de P. elaeisis ou T. diatraeae. Palavras-chave: Controle biológico, Inimigo natural, Interação competitiva. Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG. II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 9 INTERAÇÕES COMPETITIVAS ENTRE Palmistichus elaeisis E Trichospilus diatraeae (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) Wilson Faustino Júnior1, Zaira Vieira Caldeira2, Maria Jéssica dos Santos Cabral2, Rodrigo Almeida Pinheiro2, Ronnie Von dos Santos Veloso2, Sebastião Lourenço de Assis Júnior1, Marcus Alvarenga Soares2 1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal - PPGCF, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: wilson.faustino@ufvjm.edu.br 2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal - PPGPV, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. Abordagens integradas de biocontrole baseadas na conservação de inimigos naturais e na introdução de espécies adicionais oferecem alternativas à aplicação de inseticidas no controle de pragas. O objetivo foi avaliar os efeitos das introduções múltiplas de Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle e Trichospilus diatraeae Cherian & Maragabandhu (Hymenoptera: Eulophidae) no período ovo-adulto, razão sexual e longevidade dessas espécies. O experimento foi conduzido no Laboratório de Entomologia Florestal - UFVJM, em sala climatizada com temperatura de 25 ± 1ºC, UR de 70 ± 10% e fotoperíodo de 12 horas. O delineamento foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (combinação de parasitoides) e oito repetições, com uma pupa de Spodoptera cosmioides Walker (Lepidoptera: Noctuidae) cada. As pupas foram pesadas, individualizadas em tubos de ensaio (14 × 2,2 cm) fechados com algodão e expostas ao parasitismo por seis fêmeas de P. elaeisis e/ou T. diatraeae por 48 horas. Os tratamentos foram: Parasitismo de P. elaeisis; Parasitismo de T. diatraeae; Parasitismo de P. elaeisis e posterior parasitismo de T. diatraeae; Parasitismo de T. diatraeae e posterior parasitismo de P. elaeisis e Parasitismo simultâneo de P. elaeisis e T. diatraeae. Ao final do período de exposição ao parasitismo, os hospedeiros foram transferidos para potes plásticos de 250 ml. O período ovo-adulto de P. elaeisis e T. diatraeae foi semelhante entre os tratamentose menor que 25 dias. A razão sexual de ambas as espécies apresentou médias superiores a 0.77. A longevidade de P. elaeisis foi superior quando estava isolado ou combinado simultaneamente com T. diatraeae, sendo de 44.0 ± 2.67 e 43.5 ± 0.95 dias, respectivamente. Não ocorreram diferenças na longevidade de T. diatraeae. Os resultados demonstram que, em caso de liberações simultâneas desses parasitoides no campo, o estabelecimento e controle de pragas poderão ser elevados devido aos aspectos de coexistência entre P. elaeisis e T. diatraeae. Palavras-chave: Competição interespecífica ,Inimigo natural, Parasitoides. Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG. II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 10 CADASTRAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE PLANTAS ESPONTÂNEAS NA CULTURA DO FEIJÃO- CAUPI NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO LAGO - AÇU – MA Jordanya Ferreira Pinheiro1, Maria Jose Pinheiro Corrêa2, Rayane Cristine Cunha Moreira3 1 Mestranda em (Produção Vegetal) Universidade Estadual do Oeste do Paraná, CCA, Marechal Cândido Rondon, Paraná, Brasil. Jordanyaf.p@gmail.com 2 Doutora em Agronomia (Produção Vegetal) Universidade Estadual do Maranhão, CECEN, São Luís, Maranhão, Brasil. 3Mestranda em (Agricultura e Ambiente) Universidade Estadual do Maranhão, CCA, Balsas, Maranhão, Brasil. O feijão-caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp] apresenta grande importância econômica e social por ser geradora de empregos e renda, pois seu cultivo se dá principalmente por pequenos agricultores no interior do Maranhão. As plantas daninhas podem trazer prejuízos significativos para as culturas cultivadas. Portanto objetivou - se com este trabalho identificar e quantificar a composição florística de plantas espontâneas na cultura feijão-caupi no município de Conceição do Lago Açu – MA. A pesquisa foi realizada no ano agrícola 2016/2017 em área de produtor rural sendo o experimento conduzido em delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições utilizando duas cultivares de feijão-caupi (BRS Guariba) e (BRS Arace), uma estirpe de Rhyzobium como inoculante, uma fonte de nitrogênio, uma fonte de fósforo (60 Kg de P ha -1), uma fonte de potássio e tratamento controle (isentos de inoculante e de adubação com N), constituindo seis tratamentos. O levantamento da comunidade de plantas espontâneas foi realizado nas fases vegetativa da cultura do feijão -caupi. Os índices fitossociológicos obtidos foram: densidade relativa, frequência absoluta e relativa, dominância relativa e o índice de valor de importância. A espécie Croton lundianus no tratamento (I+PK/aracê) obteve maior IVI de 172,11%, cuja densidade relativa foi de 60,71%, frequência de 53,57% e dominância de 57,835. Digitaria sp obteve maior IVI no tratamento T1 (NPK/guariba) com 98,39% cujo a densidade relativa foi de 36,88%, frequência de 33,33% e dominância de 28,21%. A espécie Turnera subulata obteve seu maior IVI no tratamento T6 (SISNPK/ARACE) com 44,38% de seu IVI, onde a densidade relativa foi 18,83%, frequência de 15,62%, e dominância de 10,60%. Conclui-se que na composição florística de plantas espontâneas na cultura feijão-caupi no município de Conceição do Lago Açu – MA, as espécies que mais se destacaram pelos seus índices fitossociológicos foram Croton lundianus, Digitaria sp., e Turnera subulata. Palavras-chave: Comunidade espontânea, Fitossociologia, Vigna unguiculata. II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 11 BIOCARVÃO COMO ALTERNATIVA NA REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS COM HERBICIDAS Kamila Cabral Mielke1, Kassio Ferreira Mendes1 1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Agronomia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. kamila.mielke@ufv.br O biocarvão também chamado de “biochar”, é um material abundante em carbono, proveniente da carbonização parcial de resíduos vegetais, em condições controladas. Esse produto vem sendo utilizado para remediação de contaminantes orgânicos e inorgânicos do solo. Assim, o objetivo com essa revisão bibliográfica foi relatar os impactos da aplicação do biocarvão na remediação de solos contaminados com herbicidas. A influência do biocarvão nos processos de sorção, degradação e lixiviação dos herbicidas permite adotar um manejo mais apropriadas para remediação de áreas contaminadas, uma vez que, são processos-chave para compreender a persistência do herbicida e sua capacidade de contaminar corpos d'água subterrâneos. A temperatura de pirólise e a matéria-prima utilizada na produção influenciam no pH, capacidade de troca de cátions, área superficial, porosidade e densidade do biocarvão. A ação remediadora dos biocarvões está relacionada a interações das propriedades físico-químicas dos biocarvões com o herbicida, como: interação eletrofílica, difusão de poros, atração/repulsão eletrostática grupos funcionais de hidroxila, transformação química, mineralização e biodegradação microbiana. A alta porosidade e área superficial do biocarvão proporcionam a sorção do herbicida, e ao ligar-se aos nutrientes, diminui a lixiviação. Por outro lado, o aumento da sorção leva à diminuição da eficácia dos herbicidas aplicados no solo para o controle das plantas daninhas, diminuindo sua ação residual. O biocarvão estimula a atividade microbiana e seu metabolismo afetando processos microbianos associados à degradação do herbicida. As respostas a biodegradação também estão relacionadas ao processo de sorção, visto que, uma forte e rápida sorção do herbicida no biocarvão limita sua disponibilidade às comunidades microbianas e consequentemente, menos herbicida disponível para degradação. A eficiência da remediação de herbicidas em solos alterados com biocarvão depende das características físico-químicas do herbicida, dos biocarvões e do solo e a utilização dessa tecnologia deve ser avaliada para diferentes condições ambientais afim de obter resultados satisfatórios. Palavras-chave: Contaminação ambiental, material carbonáceo, plantas daninhas. Apoio: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES - 88887.479265/2020-00). II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 12 POTENCIAIS ESPÉCIES VEGETAIS BIOINDICADORAS DO S-METOLACHLOR NO SOLO Mateus Soares Silva1, Kamila Cabral Mielke1, Mariana Damaceno Rodrigues1, Kassio Ferreira Mendes1 1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Agronomia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. mateus.s.soares@ufv.br. Plantas bioindicadoras possibilitam a análise, de maneira prática e com custo reduzido, de herbicidas no solo. Pelo fato do S-metolachlor ser um herbicida aplicado em pré- emergência, são necessários estudos para elucidarem quais plantas são sensíveis ao herbicida para o uso na detecção deste no solo. Objetivou-se selecionar espécies bioindicadoras do S-metolachlor em solo a partir da curva dose-resposta. O estudo foi realizado em casa de vegetação localizada na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Os tratamentos foram constituídos por seis doses do herbicida S-metolachlor (Dual Gold, 960 g i.a. L-1), 0 (controle); 180,5; 360; 720; 1440 e 2880 g ha-1 e por quatro espécies, Cucumis sativus, Raphanus sativus, Cucurbita pepo e Sorghum bicolor, consideradas sensíveis ao herbicida. A elaboração das curvas dose-resposta foram feitas com base nos dados coletados de níveis de injúrias da parte aérea. Foi encontrada a dose do herbicida que proporciona 50 (C50) e 80% (C80) de controle das plantas. O C. sativus atingiu a C50 e C80 com 12% (362,64 g ha-1) e 27% (788 g ha-1) da dose recomendada de S-metolachlor (2880 g ha-1), respectivamente. O S. bicolor atingiu a C50 com 14% (400 g ha-1) da dose e para a C80, seria necessária uma dose maior do que a recomendada. R. sativus obteve a C50 e C80 com dose superior à recomendada. Em C. pepo, a C50 foi alcançada com 59% (1713 g ha-1) da dose e para a C80,
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