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Ficha catalográfica elaborada pela Seção de Catalogação e 
 Classificação da Biblioteca Central da Universidade Federal de 
Viçosa - Campus Viçosa 
 
 
 
W926a Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
2020 (2 : 2020 : Viçosa, MG) 
 Anais do II Workshop Internacional de Defesa Sanitária 
 Vegetal [recurso eletrônico], 18 a 20 de setembro de 2020, 
 Viçosa, Minas Gerais, Brasil / editores Marcelo Coutinho 
 Picanço ... [et al.] -- Viçosa, MG : UFV, DDE, 2020. 
 1 livro eletrônico (pdf, 14,5 MB). 
 
 Tema: Dispersão de pragas. 
 Requisitos do sistema: Adobe Acrobat Reader. 
 Disponível em: http://www.mpdefesa.ufv.br/. 
 ISBN 978-65-88874-01-1 
 
 1. Pragas agrícolas - Controle – Congressos. I. Picanço, 
 Marcelo Coutinho, 1958-. II. Costa, Thiago Leandro, 1991-. 
 III. Santos, Abraão Almeida, 1991-. IV. Borges, Cláudia 
 Eduarda, 1994-. V. Barroso, Gabriela Madureira, 1992-. VI. 
 Silva, Ricardo Siqueira da, 1986-. VII. Walerius, Adriana 
 Helena, 1989-. VIII. Carmo, Daiane das Graças do, 1995-. IX. 
 Neves, Daniel Victor Chaves, 1993-. X. Ferreira, Douglas da 
 Silva,1995-. XI. Farias, Elizeu de Sá,1990-. XII. Paes, 
 Jhersyka da Silva, 1991-. XIII. Arcanjo, Lucas de Paulo 
 Arcanjo,1994-. XIV. Lopes, Mayara Cristina, 1989-. XV. 
 Santana Júnior, Paulo Antônio, 1985-. XVI. Ramos, Rodrigo 
 Soares,1987-. XVII. Universidade Federal de Viçosa. Centro 
 de Ciências Biológicas e da Saúde. . Departamento de 
 Entomologia. Mestrado Profissional em Defesa Sanitária 
 Vegetal. XVIII. Título. 
 
 CDD 22. ed. 632.9 
 
 
 
 Bibliotecária responsável: Alice Regina Pinto Pires - CRB6 2523 
 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 ii	
 
 
Anais do II Workshop 
Internacional de Defesa 
Sanitária Vegetal 
 
 
 
 
Universidade Federal de Viçosa 
Viçosa, Minas Gerais 
Brasil 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Setembro de 2020 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 iii	
Editores 
Marcelo Coutinho Picanço 
Thiago Leandro Costa 
Abraão Almeida Santos 
Cláudia Eduarda Borges 
Gabriela Madureira Barroso 
Ricardo Siqueira da Silva 
Adriana Helena Walerius 
Daiane das Graças do Carmo 
Daniel Victor Chaves Neves 
Douglas da Silva Ferreira 
Elizeu de Sá Farias 
Jhersyka da Silva Paes 
Lucas de Paulo Arcanjo 
Mayara Cristina Lopes 
Paulo Antônio Santana Júnior 
Rodrigo Soares Ramos 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 iv	
Comissão organizadora 
Presidente: Marcelo Coutinho Picanço 
Comissões
Geral 
Bruno Val Braga Moreira 
Daniel Victor Chaves Neves 
Eugênio Eduardo de Oliveira 
Gabriel Araujo Gonçalves 
Gabriel Sousa Silva 
Jardel Lopes Pereira 
José Barbosa dos Santos 
Marcelo Coutinho Picanço Filho 
Marcus Alvarenga Soares 
Maria Laura Jesuino Pereira da Silva 
Mônica Carvalho de Sá 
Pablo da Costa Gontijo 
Ricardo Siqueira da Silva 
 
Divulgação 
Alice Candian Filgeuras 
Brenda Thaís Barbalho Alencar 
Douglas da Silva Ferreira 
Edmond Joseph Djibril Victor Barry 
Jéssica Letícia Abreu Martins 
Jhersyka da Silva Paes 
João Vítor Leitão de Campos 
José Carlos Barbosa dos Santos 
Luana Matos de Carvalho 
Renata Cordeiro dos Santos 
Sabrina Rodrigues Ferreira 
Thayna da Silva Raymundo 
Zaira Vieira Caldeira 
 
 
 
 
 
Captação de Recursos / Tesouraria 
Adriana Helena Walerius 
Alex Ramos Loyola 
Anderson Souza de Jesus 
Cristiane Campos Lopes 
Jose Jahir Morales Murillo 
Larissa Neves Santana 
Lucas de Paulo Arcanjo 
Santiago Souza lacerda 
 
Cursos 
Alex Dubena Guaraldi 
Alex Ramos Loyola 
Alice Candian Filgeuras 
Bruno Val Braga Moreira 
Cristiane Campos Lopes 
Fausto Henrique Vieira Araújo 
Gabriel Araujo Gonçalves 
Gabriel Sousa SIlva 
Jardel Lopes Pereira 
Jéssica Roberta Lacerda Alvim 
João Vítor Leitão de Campos 
Juliano Miari Corrêa 
José Carlos Barbosa dos Santos 
Larissa Neves Santana 
Luana Matos de Carvalho 
Maria Laura Jesuino Pereira da Silva 
Mônica Carvalho de Sá 
Santiago Souza lacerda 
Thiago Effgen 
Thiago Svacina 
 
 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 v	
Secretatia 
Adriana Helena Walerius 
Allana Grecco Guedes 
Damaris Rosa de Freitas 
Emílio de Souza Pimentel 
Júlia Borges Melo 
Letícia Caroline da Silva Sant'Ana 
 
Científica 
Abraão Almeida Santos 
André Mazochi Barroso 
Antônio Júlio Medina da Silva 
Brenda Thaís Barbalho Alencar 
Bruno Franklin Barbosa 
Cássia Michelle Cabral 
Cícero Teixeira da Silva 
Cláudia Eduarda Borges 
Daiane das Graças do Carmo 
Daniel Victor Chaves Neves 
Elizeu de Sá Farias 
Fausto Henrique Vieira Araújo 
Gabriela Madureira Barroso 
Isabel Moreira da SIlva 
Josiane Costa Maciel 
Kárenn Christiny Pereira Santos 
Luciana Monteiro Aguiar 
Marcus Alvarenga Soares 
Marinalva Martins dos Santos 
Mônica Carvalho de Sá 
Ricardo Siqueira da Silva 
Thiago Leandro Costa 
Thiago Svacina 
Tiago Garcia da Cunha 
Wilson Faustino Júnior 
Zaira Vieira Caldeira 
 
 
 
 
Inscrições 
Jéssica Roberta Lacerda Alvim 
Jhon Faber Marulanda Lopez 
Luana Matos de Carvalho 
Thiago Effgen Santos 
Thiago Leandro Costa 
 
Palestras e debates 
Allana Grecco Guedes 
Carolina Tavares Duarte Godoi 
Damaris Rosa de Freitas 
Daniel Victor Chaves Neves 
Emílio de Souza Pimentel 
Gabriel Araujo Gonçalves 
Jéssica Letícia Abreu Martins 
Jéssica Roberta Lacerda Alvim 
Letícia Caroline da Silva Sant'Ana 
Lorena Lisbetd Botina Jojoa 
Lucas de Paulo Arcanjo 
Júlia Borges Melo 
Marcelo Coutinho Picanço Filho 
Mayara Moledo Picanço 
Renata Cordeiro dos Santos 
Walysson Mendes Gomes 
 
Apresentações orais / vídeos 
Allana Grecco Guedes 
Damaris Rosa de Freitas 
Carlos Luis Neves Junior 
Elenir Aparecida Queiroz 
Emílio de Souza Pimentel 
Jhersyka da Silva Paes 
Jhulyana Sanches Ferreira 
Júlia Borges Melo 
Letícia Caroline da Silva Sant'Ana 
Renata Cordeiro dos Santos 
Vanessa Farias da Silva 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 vi	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Promoção e realização 
Patrocínio 
Apoio 
Diamante Ouro Prata 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 vii	
Programação do II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
Tema: Dispersão de Pragas 
 
Sexta – 18/09/2020 
19:00 – 19:30 horas Abertura do Workshop 
19:30 – 21:10 horas Mesa redonda: Dispersão de plantas daninhas 
Dr. Maxwel C. Oliveira (University of Wisconsin, Estados Unidos), Dr. 
Alexandre F. Silva (Embrapa), Dr. José B. Santos (UFVJM). 
Sábado (manhã) – 19/09/2020 
8:00 – 8:10 horas Abertura da Seção do Workshop 
8:10 – 9:10 horas Mesa redonda: Dispersão de fungos por abelhas 
Dra. Jorgiane B. Parish, Dra. Katja Hogendoorn (University of Adelaide, 
Austrália) e Dra. Maria A.L. Siqueira (UFV) 
9:10 – 10:10 horas Mesa redonda: Dispersão de Spodoptera frugiperda no mundo 
Dra. Mayara C. Lopes (UFV), Dr. Eliseu J.G. Pereira (UFV), Dra. Simone 
M. Mendes (Embrapa), Dr. Antonio Chamuene (IIAM - Moçambique), Dr. 
Pedro Canga (Angola) 
10:10 – 10:40 horas Mesa redonda: Pós-graduação Lato Sensu em Proteção de Plantas da 
UFV 
Jose C. Torres (UFV) 
10:40 – 11:05 horas Palestra: Introdução e dispersão do bicudo do algodoeiro no Brasil 
Anderson S. de Jesus, Chantal B. Gabardo, Maike Pelicer, Queicianne P. 
Coleta da UFV 
11:05 – 12:00 horas Debate: Dispersão do bicudo em cultivos de algodão no mundo 
Dra. Cristina S. Bastos (UnB), Dra. Madelaine Venzon (Epamig), Dr. Jorge 
B. Torres (UFRPE) 
Sábado (tarde) – 19/09/2020 
13:50 – 14:00 horas Abertura da Seção do Workshop 
14:00 – 15:15 horas Mesa redonda: Dispersão de fitopatógenos 
Dr. Eduardo S.G. Mizubuti (UFV), Dra. Thaís R. Santiago (UNB), Dr. 
Douglas F. Pereira (UFV), Dra. Wânia S. Neves (Epamig) 
15:20 – 15:40 horas Mesa redonda: Mestrado Profissional em DefesaSanitária Vegetal da 
UFV 
Dr. Angelo Pallini (UFV) 
15:40 – 16:05 horas Palestra: Introdução e dispersão do caramujo-gigante-africano no Brasil 
Caique D. Batista, Felipe F. Marincek, Melissa Rosler, Valeria F.A. Dorileo 
da UFV 
16:05 – 16:30 horas Palestra: Dispersão e distribuição geográfica do psilídeo-de-concha do 
eucalipto no mundo 
Jéferson A. Pereira, Marlon M.A. Moreira Neto, Marta S. Nimet, Mateus 
V.B. Mielli da UFV 
16:30 – 16:55 horas Palestra: Introdução e dispersão da mosca dos chifres no Brasil 
Evandro P. Melo, Gabriela O. Furini, Luciano C. França da UFV 
16:55 – 18:00 horas Seção de apresentação oral de trabalhos 
Domingo – 20/09/2020 
8:00 – 8:10 horas Abertura da Seção do Workshop 
8:10 – 8:35 horas Palestra: Introdução e dispersão de Helicoverpa armigera no Brasil 
Alexandre H.A.S.B. Campos, Carlos D.L. Fernandes, Eva M. Santos, 
Rodrigo B. Santos da UFV 
8:35 – 10:00 horas Mesa redonda: Mecanismos e impacto da dispersão de pragas 
Dra. Daniela S.M. Silva (UFV), Dr. Orlando M. Silva (UFV), Dr. Paulo A. 
Santana Jr. (UFV) 
10:00 – 11:30 horas Seção de apresentação oral de trabalhos 
11:30 – 12:00 horas Encerramento do Workshop 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 viii	
Apresentação 
 
Em sua segunda edição, o II Workshop International de Defesa Vegetal, promovido pelo 
Mestrado Profissional em Defesa Sanitária Vegetal da Universidade Federal de Viçosa, 
teve como tema a “Dispersão de pragas”. 
 
Esta edição, realizada integralmente de forma online, foi transmitida pelo YouTube no 
canal do Insectum – Grupo de Estudos em Entomologia. As transmissões podem ser 
acessadas diretamente pelo canal do Insectum no youtube ou através dos seguintes links: 
Dia 1 – 18/09/2020: https://www.youtube.com/watch?v=y1nKQbpHVjQ 
Dia 2 (manhã) – 19/09/2020: https://www.youtube.com/watch?v=NArZ1XufqQw 
Dia 2 (tarde) – 19/09/2020: https://www.youtube.com/watch?v=HM9XzI3KEVU 
Dia 3 – 20/09/2020: https://www.youtube.com/watch?v=c0ZKLwgeq5k 
 
O evento contou com a participação de 2552 pessoas, entre pesquisadores, professores, 
profissionais do agronegócio, consultores e estudantes de graduação e pós-graduação do 
Brasil e outros 13 países (Argentina, Austrália, Colômbia, Equador, Espanha, Honduras, 
Índia, Moçambique, Paraguai, Peru, Portugal, Senegal e Uruguai). A programação 
científica contou com cinco palestras, um debate, sete mesas-redondas, seis mini-cursos 
além de apresentações orais de trabalhos voltados para o principal tema deste evento, nas 
áreas de Defesa Sanitária Vegetal, Entomologia, Fitopatologia e Plantas Daninhas. Após 
análise da comissão, um total de 211 resumos foram aprovados e estão publicados neste 
documento. Um total de 62 trabalhos foram apresentados de forma oral. Os melhores 
trabalhos apresentados no evento foram premiados. 
 
Nós agradecemos a todos participantes, palestrantes, patrocinadores e comissão 
organizadora pelos esforços e dedicação para realização deste evento. 
 
Comissão Organizadora 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 ix	
Sumário 
O USO DE BIOESTIMULANTES EM CAFEEIRO INTERFERE NA COLONIZAÇÃO PELA Planococcus 
minor (MASKELL) (HEMIPTERA: PSEUDOCOCCIDAE)? .............................................................................. 1 
OCORRÊNCIA DE Xyleborus affinis EM CASTANHAIS NATIVOS E COMERCIAIS NO SUL DA 
AMAZÔNIA ......................................................................................................................................................... 2 
IMPACTOS DA PRESENÇA DE HOSPEDEIRAS ALTERNATIVAS DE Meloidogyne incognita EM ÁREAS 
DE CULTIVO DE INHAME EM VERA CRUZ, RN ............................................................................................. 3 
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE Meloidogyne incognita EM ÁREAS DE PRODUÇÃO DE 
BATATA DOCE EM VERA CRUZ, RN .............................................................................................................. 4 
PRIMEIRO RELATO DE Trichothecium roseum INFECTANDO FOLHAS DE TOMATE CEREJA NO 
BRASIL ............................................................................................................................................................... 5 
PRIMEIRO REGISTRO DE Argyrotenia sphaleropa (LEPIDOPTERA: TORTRICIDAE) NA CULTURA DA 
SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO ......................................................................................................... 6 
CRESCIMENTO DE EUCALIPTO EM COMPETIÇÃO COM GRAMÍNEAS ..................................................... 7 
COMPETIÇÃO ENTRE OS PARASITOIDES Palmistichus elaeisis E Trichospilus diatraeae 
(HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................................... 8 
INTERAÇÕES COMPETITIVAS ENTRE Palmistichus elaeisis E Trichospilus diatraeae 
(HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................................... 9 
CADASTRAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE PLANTAS ESPONTÂNEAS NA CULTURA DO FEIJÃO- 
CAUPI NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO LAGO - AÇU – MA ................................................................. 10 
BIOCARVÃO COMO ALTERNATIVA NA REMEDIAÇÃO DE SOLOS CONTAMINADOS COM 
HERBICIDAS .................................................................................................................................................... 11 
POTENCIAIS ESPÉCIES VEGETAIS BIOINDICADORAS DO S-METOLACHLOR NO SOLO .................... 12 
TRIGO COMO BIOINDICADOR DE RESÍDUOS DE SULFENTRAZONE EM SOLOS CONTRASTANTES . 13 
Triticum aestivum COMO BIOINDICADORA DE RESÍDUOS DO HERBICIDA DIMETHENAMID .............. 14 
MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS FLORESTAIS COM RPAS ................................................ 15 
O USO DE PLATAFORMAS RPAS E SENSORES NA IDENTICAÇÃO DA FITOSSANIDADE FLORESTAL
 .......................................................................................................................................................................... 16 
MANCHA ARROXEADA EM HÍBRIDOS DE MILHO ...................................................................................... 17 
USO DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS OBTIDAS POR RPAS PARA IDENTIFICAÇÃO DA BRUSONE 
EM PLANTIOS DE ARROZ: PRIMEIRAS PERCEPÇÕES ............................................................................. 18 
INTERFERÊNCIA E MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA CENOURA
 .......................................................................................................................................................................... 19 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 x	
OCORRÊNCIA DE Drosophila suzukii (Matsumura, 1931) (Diptera, Drosophilidae) EM CULTIVARES DE 
VIDEIRA, NA SERRA GAÚCHA ...................................................................................................................... 20 
EFEITO DO AUMENTO DA CARGA DE GEMAS NA OCORRÊNCIA DE PODRIDÃO CINZENTA (Botrytis 
cinerea) NA VIDEIRA ‘CABERNET FRANC’ .................................................................................................. 21 
SUSCETIBILIDADE À ANTRACNOSE E PODRIDÃO DE FRUTOS EM NOVAS CULTIVARES DE 
MORANGO COM POTENCIAL DE CULTIVO NO PLANALTO NORTE CATARINENSE ............................. 22 
IRIS YELLOW SPOT ORTHOTOSPOVIRUS: RESSURGIMENTO DE UMA AMEAÇA À CEBOLICULTURA 
NACIONAL ....................................................................................................................................................... 23 
FORMULAÇÕES DE FERTILIZANTE ORGANOMINERAL LÍQUIDO NO CONTROLE DO NEMATOIDE 
Meloidogyne incognita NA CULTURA DO TOMATEIRO ............................................................................. 24 
AS ESTAÇÕES DO ANO E O CLIMA AFETAM A MORTALIDADE CAUSADA POR FATORES NATURAIS 
SOBRE Ascia monuste orseis (LEPIDOPTERA: PIERIDAE) .......................................................................25 
SUSCEPTIBILIDADE E HABILIDADES PREDATÓRIAS DE Belostoma anurum EXPOSTAS 
SUBLETALMENTE AO INSETICIDA IMIDACLOPRIDE ................................................................................. 26 
PROPRIEDADES INSETICIDAS DE EXTRATOS DE Musa sp. (MUSACEAE) NO CONTROLE DE 
Spodoptera frugiperda (J.E. SMITH) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) ......................................................... 27 
POTENCIALIDADE DE Eichhornia crassipes E Pistia stratiotes COMO REMEDIADORAS DE 
AMBIENTES AQUÁTICOS CONTAMINADOS COM DIURON ....................................................................... 28 
FLUORESCÊNCIA DA CLOROFILA A DE MACRÓFITAS COMO REMEDIADORAS DE AMBIENTES 
AQUÁTICOS CONTAMINADOS COM DIURON ............................................................................................. 29 
MONITORAMENTO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS PARA O CONTROLE DA PINTA PRETA .................... 30 
POTENCIAIS DE INSETICIDAS REGULADORES DO DESENVOLVIMENTO DE INSETOS PARA O 
CONTROLE DE PRAGAS DE LAVOURAS .................................................................................................... 31 
UTILIZAÇÃO DE BIODEFENSIVOS NAS LAVOURAS .................................................................................. 32 
HABILIDADES REPRODUTIVAS E SOBREVIVÊNCIA DE Euschistus heros RESISTENTES AO 
INSETICIDA LAMBDA CIALOTRINA .............................................................................................................. 33 
PLANTAS DO CERRADO PODEM AJUDAR PEQUENOS AGRICULTORES NO CONTROLE DE PRAGAS
 .......................................................................................................................................................................... 34 
SELEÇÃO DAS PRINCIPAIS MORFOESPÉCIES DE ARTRÓPODES COLETADAS POR MOERICKE 
TRAPS EM ÁREA DE BARU Diptery alata EM RIO VERDE – GO ............................................................... 35 
ÍNDICES DE DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES NÃO-ALVO DE SOLO EM ÁREA DE SOJA Bt EM 
ESTÁGIO VEGETATIVO .................................................................................................................................. 36 
DESEMPENHO DO PULGÃO Rhodobium porosum (APHIDIDAE) SOBRE CULTIVARES DE ROSEIRA 
SUBMETIDAS A DIFERENTES SOLUÇÕES NUTRITIVAS EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO 
SUBSUPERFICIAL ‘EBB AND FLOW’ ........................................................................................................... 37 
FLUTUAÇÃO DE PERCEVEJOS NA SOJA SEMEADA EM DIFERENTES ÉPOCAS .................................. 38 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 xi	
THE CONTRIBUTION OF Crotalaria juncea AND Fagopyrum esculentum FOR HERBIVOROUS MITE 
CONTROL IN COFFEE CROPS ...................................................................................................................... 39 
DO DIFFERENT TYPES OF REFORESTATION ESTABLISHED IN THE AMAZONIA RAINFOREST DIFFER 
IN RECOVERING OF PREDATORY WASPS? ............................................................................................... 40 
GENETICALLY MODIFIED CORN: AN ANALYSIS OF THE BEHAVIOR OF FALL ARMYWORM .............. 41 
RESPONSE OF Trichogramma pretiosum FEMALES TO HERBIVORE-INDUCED BT MAIZE VOLATILES
 .......................................................................................................................................................................... 42 
INCIDÊNCIA DE PSILÍDEO-DE-CONCHA EM CLONES DE EUCALIPTO .................................................... 43 
INCIDÊNCIA POR PERCEVEJO BRONZEADO EM CLONES DE EUCALIPTO ........................................... 44 
MÉTODOS RÁPIDOS E NÃO DESTRUTIVOS PARA DETECÇÃO DE INSETOS-PRAGA EM GRÃOS 
ARMAZENADOS E SEMENTES ..................................................................................................................... 45 
PRODUÇÃO DE SOJA SUBMETIDA A TRATAMENTO DE SEMENTES COM TIAMETOXAM ................... 46 
Bemisia tabaci SUBMETIDA A TIAMETOXAM VIA TRATAMENTO DE SEMENTES .................................. 47 
PODRIDÃO BACTERIANA DE BULBOS DE CEBOLA: UMA COMPLEXA ETIOLOGIA A SER 
ELUCIDADA ..................................................................................................................................................... 48 
A FITORREMEDIAÇÃO E HERBICIDAS NOS ÚLTIMOS 15 ANOS .............................................................. 49 
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE SIRFÍDEOS (DIPTERA: SYRPHIDAE) NA CULTURA DO SORGO ........... 50 
INTERRELAÇÕES ENTRE CARACTERÍSTICAS MORFOAGRONÔMICAS E INCIDÊNCIA DE BICHO 
MINEIRO EM CAFÉ ......................................................................................................................................... 51 
EFEITOS DIRETOS E INDIRETOS DA INCIDÊNCIA DE BICHO MINEIRO EM CAFEEIROS, VIA ANÁLISE 
DE TRILHA ....................................................................................................................................................... 52 
MODELO GEO FITOPATOLÓGICO DE RISCO DE ENTRADA, ESTABELECIMENTO E DISSEMINAÇÃO 
DE Candidatus Liberibacter spp. NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL ................................ 53 
AÇÃO ALELOPÁTICA DE BRAQUIÁRIA SOBRE O CRESCIMENTO DE GIRASSOL ................................ 54 
ÍNDICES DE CRESCIMENTO DE PLANTAS DE GIRASSOL SOB A AÇÃO DO EXTRATO DE 
BRAQUIÁRIA ................................................................................................................................................... 55 
COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DE DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES COLETADOS POR ARMADILHAS 
DE BANDEJA EM ÁREA DE BARU EM DUAS ÉPÓCAS DO ANO EM RIO VERDE-GO ............................ 56 
UMA REVISÃO SOBRE Solenopsis geminata Fabricius (1804), IMPACTOS DE SUA INTRODUÇÃO E 
NOVO REGISTRO NO ESTADO DE MATO GROSSO ................................................................................... 57 
ESTUDO FAUNÍSTICO DA ENTOMOFAUNA COLETADA POR ARMADILHAS ADESIVAS AMARELAS 
EM ÁREA DE BARU NO PERÍODO DE VERÃO E OUTONO EM RIO VERDE-GO ...................................... 58 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 xii	
AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE SORGO GRANÍFERO SOB INFESTAÇÃO DE 
Sitophilus zeamais .......................................................................................................................................... 59 
O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS COMO ALTERNATIVA PARA A CULTURA DO MORANGO ....... 60 
PERFORMANCE OF ENTOMOPATOGENIC NEMATOIDS IN Spodoptera eridania ................................... 61 
PREDATE BEHAVIOR OF Podisus nigrispinus IN Spodoptera eridania ................................................... 62 
SELETIVIDADE DE MOLÉCULAS INSETICIDAS EM PARASITOIDES TENDO COMO MODELO 
Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) ............................................................................. 63 
PRINCIPAIS MORFOESPÉCIES DE ARTRÓPODES NÃO-ALVO DE SOLO EM ÁREAS DE SOJA Bt e 
NÃO Bt NOS ESTÁDIOS V2 E V5 ................................................................................................................... 64 
AN ALTERNATIVE METHODOLOGY FOR EVALUATING FORMULATION TOXICITY TO WHITEFLIES .. 65 
ANÁLISE SAZONAL DOS ÍNDICES DE DIVERSIDADE DA ENTOMOFAUNA ASSOCIADA A PLANTAS 
DE Dipteryx alata AMOSTRADA POR STICKY TRAP EM RIO VERDE-GO ................................................ 66 
CARACTERIZACIÓN DE UN INHIBIDOR DE PROTEASA AISLADO DE LA HEMOLINFA DE Anticarsia 
gemmatalis (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) .................................................................................................. 67 
BIOLOGIA DE Podisus sagitta (HEMIPTERA: ASOPINAE) SUBMETIDO A DIFERENTES DOSES DO 
INGREDIENTE ATIVO ISOXAFLUTOLE ......................................................................................................... 68 
PERFORMANCE OF Podisus nigrispinus PREYING ON Spodoptera eridania ......................................... 69 
EFICIÊNCIA DE FORMULADOS A BASE DE BACTÉRIA ENTOMOPATOGÊNICA Bacillus thuringiensisNO MANEJO DE Spodoptera eridania .......................................................................................................... 70 
SUSCETIBILIDADE DE HÍBRIDOS COMERCIAIS DE SORGO GRANÍFERO AO CARUNCHO DO MILHO 
Sitophilus zeamais .......................................................................................................................................... 71 
SPATIAL DISTRIBUTION OF Diabrotica speciosa IN A COMMECIAL SOYBEAN CROP ......................... 72 
SURVIVAL OF Ceraeochrysa cubana LARVAE ON SPONTANEOUS PLANTS ......................................... 73 
RESPOSTA COMPORTAMENTAL DO POLINIZADOR Trigona hyalinata (HYMENOPTERA: APIDAE) 
POR EXPOSIÇÃO A ÓLEOS ESSENCIAS ..................................................................................................... 74 
SELETIVIDADE DE INSETICIDAS BOTÂNICOS AO POLINIZADOR Trigona hyalinata (HYMENOPTERA: 
APIDAE) ........................................................................................................................................................... 75 
A ESTAÇÃO DO ANO AFETA A COMPOSIÇÃO DE ARTRÓPODES PREDADORES EM CULTIVOS DE 
BRÁSSICAS ..................................................................................................................................................... 76 
IMPACTOS DO INSETICIDA DIMILIN® EM INSETOS AQUÁTICOS NÃO-ALVO E EM PEIXES ................ 77 
IMPORTÂNCIA DO INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA NA DEFESA SANITÁRIA VEGETAL ..... 78 
CRIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL À PEQUENOS E MÉDIOS PRODUTORES 
RURAIS, ENFATIZANDO O CONTROLE BIOLÓGICO .................................................................................. 79 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 xiii	
ALELOPATIA DE EXTRATOS AQUOSOS DE Ricinus communis NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES E 
CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE ESPÉCIES HORTÍCOLAS ................................................... 80 
SEVERIDADE DA INFESTAÇÃO DE BICHO MINEIRO EM CAFÉ ARÁBICA .............................................. 81 
CONTRABANDO DE AGROTÓXICOS ILEGAIS EM REGIÕES BRASILEIRAS ........................................... 82 
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA GLOBAL DE Striga asiatica ....................................................................... 83 
MODELO DE ADEQUAÇÃO CLIMÁTICA PARA Striga asiatica NO BRASIL UTILIZANDO O CLIMEX .... 84 
SENSIBILIDADE DE TRIGO AO HERBICIDA METRIBUZIN EM DIFERENTES SOLOS ............................. 85 
EFEITO DO HERBICIDA INDAZIFLAM EM HÍBRIDO CLONAL DE EUCALIPTO ........................................ 86 
APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES FOLIARES ASSOCIADOS A HERBICIDAS EM MUDAS DE 
EUCALIPTO ..................................................................................................................................................... 87 
ESTRATÉGIAS DE MANEJO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM SOJA .................................... 88 
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS ............................................................................................................... 89 
SELETIVIDADE E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE 
SULFENTRAZONE + DIURON E ASSOCIAÇÕES EM PRÉ E PÓS-EMERGÊNCIA DA CTC4 .................... 90 
EFEITO DE TIAMETOXAM + LAMBDA-CIALOTRINA SOBRE A BIOLOGIA DE Euschistus heros (F.) 
(HETEROPTERA: PENTATOMIDAE) ............................................................................................................. 91 
MOSCA DOS CHIFRES NO BRASIL .............................................................................................................. 92 
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DA CANA-DE-AÇÚCAR CONTRA A HERBIVORIA POR Diatraea 
saccharalis ...................................................................................................................................................... 93 
EFEITO DE ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE OVOS DE Duponchelia fovealis ZELLER (LEPIDOPTERA: 
CRAMBIDAE) ................................................................................................................................................... 94 
ATAQUE DE Tetranychus ludeni (ACARI: TETRANYCHIDAE) EM PLANTAS DE ALGODOEIRO 
GENETICAMENTE MODIFICADO ................................................................................................................... 95 
TRANSGENERATIONAL SURVIVAL IMPACT OF IMIDACLOPRID ON Palmistichus elaeisis 
(HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................................. 96 
MULTIGENERATIONAL SURVIVAL IMPACT OF THIAMETHOXAM, ON Palmistichus elaeisis 
(HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................................. 97 
DETERRÊNCIA À OVIPOSIÇÃO DE TRAÇA-DAS-CRUCÍFERAS ATRAVÉS DO USO DE EXTRATO 
BOTÂNICO DE Simarouba versicolor (SIMAROUBACEAE) ....................................................................... 98 
MAPEAMENTO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA INSPEÇÃO E MONITORAMENTO DA SIGATOKA 
NEGRA (Mycosphaerella fijiensis Morelet) NO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS - RJ .......................... 99 
PRESENÇA DE PROTEÍNAS Cry1F E Cry2A EM VARIEDADES DE MILHO CRIOULO ........................... 100 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 xiv	
AGROTÓXICOS APREENDIDOS NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 8 ANOS .................................................... 101 
FITOTOXICIDADE DE MUDAS DE EUCALIPTO SUBMETIDAS A HERBICIDAS APLICADOS EM PÓS-
EMERGÊNCIA ................................................................................................................................................ 102 
DESEMPENHO DE CLONES DE Eucalyptus ATACADOS PELA INVASÃO RECENTE DE Leptocybe 
invasa (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................... 103 
USO DE ÁREA DE REFÚGIO EM MILHO BT NA REGIÃO DE ALFENAS – MG ........................................ 104 
ACUTE AND CHRONIC EFFECT OF THE IMIDACLOPRID, THIAMETHOXAM AND DELTAMETHRIN ON 
Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) ........................................................................... 105 
RESISTÊNCIA DE Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) A 
DETERMINADOS GRUPOS QUÍMICOS DE INSETICIDAS DURANTE A SAFRA 2019/2020 .................... 106 
STRATEGIC PLANT DIVERSIFICATION IN COFFEE CROPS INCREASES ABUNDANCE OF Metarhizium 
spp. ................................................................................................................................................................. 107 
RESPOSTA COMPORTAMENTAL DE Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) A EXPOSIÇÃO A ÓLEOS 
ESSENCIAIS .................................................................................................................................................. 108 
SELETIVIDADE DE ÓLEOS ESSENCIAIS AO POLINIZADOR Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) .. 109 
A COMPOSIÇÃO DE ARTRÓPODES PREDADORES EM CULTIVOS DE BRÁSSICAS VARIA COM A 
PLANTA HOSPEDEIRA? .............................................................................................................................. 110 
POTENCIAL ALELOPÁTICO DO CAPIM-CAMALOTE (Rottboellia cochinchinensis) SOB CONDIÇÕES 
DE LIMITAÇÃO HÍDRICA NO DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS TESTE .............................................. 111 
EFEITOS DA DERIVA SIMULADA DE HERBICIDAS EM MUDAS DE EUCALIPTO COMBINADA COM A 
UTILIZAÇÃO DA ADUBAÇÃO FOLIAR ........................................................................................................ 112 
RESISTÊNCIA DE (Euphorbia heterophylla L.) A DIFERENTES HERBICIDAS USADOS NA 
AGRICULTURA BRASILEIRA ....................................................................................................................... 113 
CONTROLE PREVENTIVO DA PODRIDÃO VERMELHA DO SISAL COM HIDROLATO DE Lippia alba 
(Mill.) N.E. Brown ..........................................................................................................................................114 
ATIVIDADE ANTIFUNGICA DO HIDROLATO DE Lippia alba (Mill.) N.E. Brown SOB Aspergillus 
welwitschiae .................................................................................................................................................. 115 
ÉPOCAS DE SEMEADURA E A SEVERIDADE DE HELMINTOSPORIOSE SOBRE HÍBRIDOS DE MILHO 
PIPOCA .......................................................................................................................................................... 116 
POTENCIAL in vitro DO HIDROLATO DE Ocimum basilicum L. SOB Aspergillus welwitschiae .......... 117 
TOXICIDADE DO ÓLEO ESSENCIAL DE ERVA-BALEEIRA AO NEMATOIDE DAS GALHAS ................ 118 
PATÓGENOS NECROTRÓFICOS ................................................................................................................ 119 
ANTRACNOSE DO ABACAXIZEIRO ............................................................................................................ 120 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 xv	
MEDIDAS DE CONTROLE DA ANTRACNOSE EM BANANAS .................................................................. 121 
CARACTERIZACIÓN DE LA REGIÓN QUE CONTIENE EL GEN MI-9 DE RESISTENCIA A Meloidogyne 
spp. EN EL GENOMA DE Solanum arcanum .............................................................................................. 122 
BIOATIVIDADE (IN VITRO) DO ÓLEO ESSENCIAL DE Cymbopogon citratus (DC.) Stapf NO 
CONTROLE DA PODRIDÃO VERMELHA DO SISAL .................................................................................. 123 
ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DO HIDROLATO DE Croton argyrophyllus Kunth (EUPHORBIACEAE) NO 
CONTROLE DO Colletotrichum gloeosporiodes (PENZ.) SACC .............................................................. 124 
Alternaria sp. CAUSA MANCHA FOLIAR EM JAMBU (Acmella oleracea) NO BRASIL .......................... 125 
APLICAÇÃO DE SÍLICIO NA VIDEIRA ‘BORDÔ’ E SEU EFEITO NAS VARIAVÉIS EPIDEMIOLÓGICAS 
DO MÍLDIO DA VIDEIRA (Plasmopora viticola) .......................................................................................... 126 
DESFOLHA PRECOCE DA VIDEIRA ‘CHARDONNAY’ REDUZ A OCORRÊNCIA DE PODRIDÃO 
CINZENTA (Botrytis cinerea) ....................................................................................................................... 127 
OCORRÊNCIA DE BWYV ASSOCIADO A SINTOMAS DE VERMELHÃO FOLIAR EM CULTIVO 
COMERCIAL DE MORANGO NO DISTRITO FEDERAL .............................................................................. 128 
A AÇÃO DE RIZOBACTÉRIAS NA ABSORÇÃO DE NUTRIENTES ........................................................... 129 
MICRORGANISMOS E SUA UTILIZAÇÃO NO CONTROLE BIOLÓGICO DE DOENÇAS DE PLANTAS . 130 
INCIDÊNCIA DE Pratylenchus brachyurus EM SOJA E SUA RELAÇÃO COM ATRIBUTOS DE 
FERTILIDADE DO SOLO ............................................................................................................................... 131 
SINERGISMO DE CITRAL E UNDECAN-2-ONE NO CONTROLE DE Meloidogyne incognita ................. 132 
RIZOBACTERIA ASOCIADAS A Solanum melongena L. Y SU EFECTO SOBRE EL CRECIMIENTO Y LA 
FISIOLOGÍA DEL CULTIVO DE BERENJENA ............................................................................................. 133 
EFEITO FUNGITÓXICO in vitro DE DIFERENTES ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE O FUNGO 
Colletotrichum gloeosporioides DO MAMOEIRO ...................................................................................... 134 
GROWTH OF EUCALYPTUS SEEDLINGS SUBMITTED TO HERBICIDES ............................................... 135 
SPATIAL DISTRIBUTION OF SIRPHIDS (DIPTERA: SYRPHIDAE) IN MAIZE CROP ............................... 136 
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO FITOSSANITÁRIA .................................................................................... 137 
INTRODUÇÃO E DISPERSÃO DO CARAMUJO GIGANTE AFRICANO Achatina fulica NO BRASIL ..... 138 
INFESTAÇÃO FORÇADA DE Ceratitis capitata EM LIMA ÁCIDA TAHITI E LARANJA DOCE ............... 139 
ROTAS SENTINELAS, ESTRATÉGIA DE MONITORAMENTO DA INVASÃO DO HLB DOS CITROS NA 
BAHIA ............................................................................................................................................................. 140 
ROOTED CUTTINGS OF EUCALYPTUS INOCULATED OF Trichoderma harzianum PRESENTED 
INDUCED DEFENSE RESPONSES AGAINST Leptocybe invasa .............................................................. 141 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 xvi	
STATUS FITOSSANITÁRIO DO CANCRO CÍTRICO (Xanthomonas citri sub. citri) NO ESTADO DE 
SERGIPE ........................................................................................................................................................ 142 
ÁREA REGIONAL DE MANEJO – ARMA: MAPEAMENTO DE CENÁRIOS PARA ENFRENTAR O 
HUANGLONGBING DOS CITROS ................................................................................................................ 143 
ANO INTERNACIONAL DA SANIDADE VEGETAL: RELEVÂNCIA DA QUARENTENA À SAÚDE 
AMBIENTAL DAS PLANTAS BRASILEIRAS ............................................................................................... 144 
PRINCIPAIS PRAGAS EM CULTIVOS DE PITAIA NO BRASIL .................................................................. 145 
A POPULAÇÃO COMO AGENTE DISPERSOR DE PRAGAS ..................................................................... 146 
INTRODUÇÃO E DISPERSÃO DO BICUDO DO ALGODOEIRO NO BRASIL ............................................ 147 
CRIAÇÃO DE EMBALAGEM PARA TRANSPORTE DO BIOINSUMO A BASE DE OVOS PARASITADOS 
POR Trichograma pretiosum ....................................................................................................................... 148 
DENSIDADE DE Spodoptera frugiperda E Dorus luteipes EM MILHO CRIOULO EM COUTO 
MAGALHÃES DE MINAS – MG .................................................................................................................... 149 
EFFECTS OF MULTIGENERATIONAL DELTAMETHRIN EXPOSURE ON SURVIVAL OF Palmistichus 
elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) .................................................................................................. 150 
PREDATION OF Leucoptera coffeella EGGS BY Ceraeochrysa cubana ................................................. 151 
CONTROLE BIOLÓGICO NATURAL POR Dorus luteipes COMO COMPLEMENTO ÀS TECNOLOGIAS 
DE MILHO BT NO CONTROLE DE Spodoptera frugiperda ....................................................................... 152 
SPATIAL DISTRIBUTION OF COMMON BLOSSOM THRIPS ON SOYBEAN ............................................ 153 
INSETICIDAS BOTÂNICOS COMO UMA ALTERNATIVA EFETIVA DE CONTROLE ............................... 154 
DISPERSÃO E DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DO PSILÍDEO-DE-CONCHA DO EUCALIPTO NO MUNDO
 ........................................................................................................................................................................ 155 
ÓLEOS ESSENCIAIS NO CONTROLE DE PRAGAS DE GRÃOS ARMAZENADOS ................................. 156 
DETERMINATION OF THE IDEAL SAMPLE UNIT FOR Dalbulus maidis IN MAIZE ................................. 157 
DETERMINATION OF THE SPACE-TEMPORAL DYNAMICS OF Bemisia tabaci IN MAIZE CROPS ...... 158 
IS Ceraeochrysa cubana A POTENTIAL COFFEE BERRY BORER PREDATOR? ................................... 159 
DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES NÃO-ALVO COLETADOS EM ARMADILHAS MOERICKE EM 
ESTÁDIOS VEGETATIVOS DE SOJA Bt E NÃO Bt .................................................................................... 160 
ANÁLISE FAUNÍSTICA DE INSETOS NÃO-ALVO ASSOCIADOS AO DOSSEL DE PLANTAS DE SOJA Bt 
E NÃO-Bt EM ESTÁDIO VEGETATIVO ........................................................................................................ 161 
VARIAÇÃO SAZONAL DE Leucoptera coffeella EM CAFEEIRO NO BIOMA DE CERRADO .................. 162 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetalxvii	
PLANTAS COMPANHEIRAS PROMOVEM O AUMENTO DE SIRFÍDEOS NO CULTIVO DE BRÁSSICAS
 ........................................................................................................................................................................ 163 
EFEITO DO MANJERICÃO (Ocimum basilicum) ASSOCIADO A COUVE-CHINESA (Brassica 
pekinensis) SOBRE Microtheca sp. ............................................................................................................ 164 
OLFACTORY RESPONSE OF Neoseiulus californicus FOR VOLATILES INDUCED OF CORN PLANTS 
INFESTED BY TWO-SPOTTED SPIDER MITE Tetranychus urticae .......................................................... 165 
DISPERSÃO DE Diaphorina citri (Hemiptera: Liviidae) EM ÁREAS FONTE DE INÓCULO PRIMÁRIO DO 
HUANGLONGBING ....................................................................................................................................... 166 
EFEITO DO MANJERICÃO (Ocimum basilicum) ASSOCIADO A COUVE-CHINESA (Brassica 
pekinensis) SOBRE PREDADORES ............................................................................................................ 167 
MODELO PARA ESTIMATIVA DE PERDA DE MASSA ESPECÍFICA CAUSADA POR Sitophilus zeamais 
EM GRÃOS DE SORGO ARMAZENADOS ................................................................................................... 168 
INFLUÊNCIA DE CONCENTRAÇÕES DE ÓLEO DE NIM SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE LAGARTAS 
DE Anticarsia gemmatalis HÜBNER (LEPIDOPTERA: EREBIDAE) .......................................................... 169 
EFEITO DA DIVERSIFICAÇÃO DA VEGETAÇÃO SOBRE A FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DE BROCA-
DO-CAFÉ EM CAFÉ CONILON ..................................................................................................................... 170 
INFLUÊNCIA DAS PLANTAS DE INGÁ SOBRE A INFESTAÇÃO DE COCHONILHA-DA-ROSETA EM 
CAFÉ CONILON ............................................................................................................................................. 171 
EFEITO DETERRENTE DE EXTRATOS BOTÂNICOS SOBRE Liriomyza sativae BLANCHARD 1938 
(DIPTERA: AGROMYZIDAE) ......................................................................................................................... 172 
RESPOSTA DA BROCA-DO-COLMO E LAGARTA-MILITAR À HÍBRIDOS DE SORGO ENERGIA BMR 173 
EXPOSIÇÃO in vitro AO INSETICIDA TIAMETOXAM VISANDO O CONTROLE DE Hypothenemus 
hampei ........................................................................................................................................................... 174 
EFEITO DE SOJA INTACTA NA DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES NÃO-ALVO: AVALIAÇÃO COM 
ARMADILHAS ADESIVAS EM RIO VERDE-GO .......................................................................................... 175 
Leptocybe invasa FISCHER & LA SALLE (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) INVASION IN SOUTHERN 
TOCANTINS STATE WITHIN NORTH-CENTRAL BRAZIL .......................................................................... 176 
MORTALIDADE DE LARVAS DE Plutella xylostella TRATADAS COM EXTRATO E FRAÇÕES DE 
Tithonia diversifolia ...................................................................................................................................... 177 
CONTROLE BIOLÓGICO ARTIFICIAL POR Beauveria bassiana DA ESPÉCIE Altica oleracea NA 
CULTURA DO MORANGO ............................................................................................................................ 178 
AVALIAÇÃO DE NANOPARTÍCULAS DE PRATA e Annona muricata NA MORTALIDADE LARVAL DA 
TRAÇA-DAS CRUCÍFERAS .......................................................................................................................... 179 
EFICÁCIA DO TRATAMENTO DE SEMENTES NO CONTROLE DA CIGARRINHA DO MILHO (Dalbulus 
maidis) ........................................................................................................................................................... 180 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 xviii	
STATUS DE Anastrepha spp. NAS PAISAGENS FRUTÍCOLAS DA BAHIA E EXIGÊNCIAS 
FITOSSANITÁRIAS DA UNIÃO EUROPÉIA ................................................................................................. 181 
BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS E MIP EM SORGO FORRAGEIRO ........................................................... 182 
SOBREVIVÊNCIA DE Spodoptera frugiperda EM HÍBRIDO DE MILHO Bt EM HOMOZIGOSE .............. 183 
GRAU DE INFESTAÇÃO DA TRAÇA-DA-CASTANHA EM FUNÇÃO DA FASE DE DESENVOLVIMENTO 
DO MATURI DO CAJUEIRO-ANÃO .............................................................................................................. 184 
EXTRATOS AQUOSOS DE ALHO E PRIMAVERA PARA CONTROLE DE PRAGAS DE COUVE-
MANTEIGA ..................................................................................................................................................... 185 
LEPIDÓPTEROS-PRAGA ASSOCIADOS À CULTURA DA SOJA EM UM AGROECOSSISTEMA NO 
ESTADO DE MATO GROSSO ....................................................................................................................... 186 
POTENTIAL OF NATIVE PHYTOSEIID MITES AGAINST THE RED PALM MITE Raoiella indica HIRST 187 
A PREFERÊNCIA DE ABELHAS VISITANTES POR DIFERENTES COLORAÇÕES DA COROLA DE 
Tropaeolum majus L. (TROPAEOLACEAE) ................................................................................................ 188 
A FLUORESCÊNCIA DA COROLA DE Tropaeolum majus L. (TROPAEOLACEAE) INFLUENCIA A 
PERCEPÇÃO DE CORES PELAS ABELHAS VISITANTES ........................................................................ 189 
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONTROLE E ALTERAÇÕES COMPORTAMENTAIS DE FORMIGAS 
CORTADEIRAS PELO DE FUNGO Penicillium spp. .................................................................................. 190 
PLASTIC TRAPS WITH ATTRACTANTS TO CAPTURE Cosmopolites sordidus AND Metamasius 
hemipterus IN THE BANANA CROP ............................................................................................................ 191 
INCIDÊNCIA NATURAL DE Beauveria bassiana NO CONTROLE DA BROCA DO CAFÉ, EM CAFEEIROS 
DE VIÇOSA, MG ............................................................................................................................................ 192 
SURVEY OF DRYOPHTHORINAE SPECIES (COLEOPTERA) CAPTURED IN THE BANANA CROP (Musa 
acuminata) IN QUEVEDO, ECUADOR ......................................................................................................... 193 
NÍVEIS DE DANO ECONÔMICO PARA O CONTROLE QUÍMICO DE Sphenophorus levis EM CULTIVO 
DE CANA-DE-AÇÚCAR DE SEQUEIRO ....................................................................................................... 194 
EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE Metarhizium anisopliae NA EMERGÊNCIA DE 
ADULTOS DE Cotesia flavipes (HYMENOPTERA: BRACONIDAE) .......................................................... 195 
EFEITOS DA BAIXA TEMPERATURA NO ARMAZENAMENTO DE PUPAS DE Cotesia flavipes 
(Cameron, 1991) (HYMENOPTERA: BRACONIDAE) EM CONDIÇÕES DE LABORATÓRIO) .................. 196 
ARTROPODOFAUNA ASSOCIADA AO DOSSEL DE HORTALIÇAS EM SISTEMA DE PERMACULTURA 
E CULTIVO TRADICIONAL ........................................................................................................................... 197 
PREFERENCE OF Coleomegilla maculata TO PREY UPON EGGS OF RESISTANT AND SUSCEPTIBLE 
Spodoptera frugiperda POPULATIONS ...................................................................................................... 198 
DINÂMICA POPULACIONAL E DISTRIBUIÇÃO VERTICAL DE NINFAS DE Bemisia tabaci EM 
CULTIVARES DE ALGODOEIRO CONSORCIADAS COM PLANTAS COMPANHEIRAS ......................... 199 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 xix	
SUSCETIBILIDADE DE ABELHAS, Apis mellifera, À EXTRATOS DE Annona acutiflora E Syderoxylon 
obtusifolium ..................................................................................................................................................200 
FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DO BICHO-MINEIRO-DO-CAFEEIRO NA REGIÃO SUL DE MINAS 
GERAIS .......................................................................................................................................................... 201 
FUNGOS ENTOMOPATOGÊNICOS PARA O CONTROLE DE Ferrisia dasylirii NO CAFEEIRO ............ 202 
IMPACTO DO CONTROLE DE INSETOS, DOENÇAS E PLANTAS DANINHAS NO CUSTO DE 
PRODUÇÃO EM LAVOURAS DE TOMATE ................................................................................................. 203 
PRODUTIVIDADE DE GENÓTIPOS DE Vigna unguiculata SOB ESTRESSE SALINO E ATAQUE DE 
Aphis craccivora KOCH (HEMIPTERA: APHIDIDAE) ................................................................................. 204 
OCORRÊNCIA DE GALHA-DA-FOLHA-DE-AROEIRA, Calophya terebinthifolii (HEMIPTERA: 
CALOPHYIDAE) EM ÁREA EM RESTAURAÇÃO NA ESEC DE CAETÉS ................................................. 205 
ADAPTAÇÃO E PERMANÊNCIA DE Glycaspis brimblecombei (HEMIPTERA: APHALARIDAE) NA 
REGIÃO MÉDIO-NORTE DE MATO GROSSO ............................................................................................. 206 
INTRODUÇÃO E DISPERSÃO DE Helicoverpa armigera NO BRASIL ...................................................... 207 
PRODUÇÃO DE MUDAS DE Lippia alba (MILL) N.E.BR COM DIFERENTES DOSES DE HIDROGEL, COM 
OU SEM INOCULAÇÃO DE TRICHODERMA .............................................................................................. 208 
ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DE EXTRATOS VEGETAIS FRENTE À BACTÉRIA Curtobacterium 
flaccumfaciens pv. flaccumfaciens ............................................................................................................. 209 
FLUTUAÇÃO POPULACIONAL DO PARASITOIDE Psyllaephagus bliteus (Hymenoptera: Encyrtidae) 
EM PLANTIOS DE EUCALIPTO NA REGIÃO MÉDIO-NORTE DE MATO GROSSO ................................. 210 
EFFECT OF PREVIOUS INOCULATION OF Trichoderma longibrachiatum ON THE DEVELOPMENT OF 
GALLS INDUCED BY Leptocybe invasa IN ROOTED CUTTINGS OF Eucalyptus ................................... 211 
	
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 1	
O USO DE BIOESTIMULANTES EM CAFEEIRO INTERFERE NA COLONIZAÇÃO 
PELA Planococcus minor (MASKELL) (HEMIPTERA: PSEUDOCOCCIDAE)? 
 
Lara Sales¹, Marvin M. Pec², Lenira V. C. Santa-Cecília³, Maria Fernanda G. V. Peñaflor¹ 
 
¹ Universidade Federal de Lavras, Departamento de Entomologia, Lavras, MG, Brasil. Email: 
larasalesbio@gmail.com. 
² Universidade de São Paulo, Departamento de Entomologia e Acarologia, Piracicaba, SP, Brasil. 
 ³ Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Lavras, MG, Brasil. 
 
O cafeeiro Coffea spp. (Rubiaceae) é uma das culturas de maior importância para o 
agronegócio mundial, entretanto um dos obstáculos para os cafeicultores está no manejo 
de pragas de forma sustentável. Apesar dos danos ocasionados pelos herbívoros, as 
plantas possuem mecanismos de defesa para enfrentar seus ataques. Uma das 
alternativas que vem ganhando interesse na agricultura sustentável é a utilização de 
bioestimulantes, que interagem com a fisiologia da planta e muitas vezes ativam a 
resistência induzida sistêmica, o que faz com que ela responda mais rapidamente ao 
ataque dos herbívoros. Assim, objetivou-se com este trabalho avaliar se cafeeiros tratados 
com substâncias húmicas e um isolado de bactéria endofítica Enterobacter tabaci YIM Hb-
3T, combinadas e isoladas, reduzem a colonização pela cochonilha-branca Planococcus 
minor (Maskell) (Hemiptera: Pseudococcidae). Foi realizado o teste de preferência 
hospedeira, onde quatro plantas, uma de cada tratamento (substâncias húmicas, bactéria 
promotora de crescimento, substâncias húmicas + bactéria promotora de crescimento e 
controle) foram colocadas em uma gaiola e ligadas por uma plataforma de papel de 
coloração preta, onde liberamos no centro 60 ninfas de terceiro instar de P. minor. As 
avaliações foram realizadas 24, 48 e 72 horas após a liberação das ninfas, contabilizando 
as cochonilhas presentes em cada planta. Os dados foram submetidos ao modelo linear 
generalizado com binomial negativa, sendo o tratamento a variável fixa e o tempo a 
variável aleatória, totalizando 15 repetições por tratamento. Os resultados se mostraram 
altamente significativos (p<0,001), sendo que nos três horários avaliados, a cochonilha 
teve menor preferência por cafeeiro tratado com substâncias húmicas, seguido dos 
tratamentos de cafeeiro tratados com bactéria e o uso combinado dos dois 
bioestimulantes. Dessa forma, os bioestimulantes utilizados no bioensaio aumentam a 
resistência da planta contra à cochonilha P. minor, visto que foram menos preferidos pelo 
pseudococcídeo. 
 
Palavras-chave: Substâncias húmicas, Bactérias promotoras de crescimento de plantas, 
Defesa direta, Escolha hospedeira. 
 
Apoio: Capes, CNPq. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 2	
OCORRÊNCIA DE Xyleborus affinis EM CASTANHAIS NATIVOS E COMERCIAIS 
NO SUL DA AMAZÔNIA 
 
Marcus Henrique Martins e Silva1, Juliana Garlet2 
 
1 Instituto Federal de Mato Grosso, Campus Alta Floresta, Alta Floresta – MT, Brasil. 
e-mail:marcus.silva@alf.ifmt.edu.br 
2 Universidade do Estado de Mato Grosso, Campus Alta Floresta, Alta Floresta – MT, Brasil. 
 
A Castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa Bonpl.) é uma das principais espécies florestais 
de importância econômica na Amazônia. A exploração comercial ocorre a partir do 
extrativismo em castanhais nativos ou em sistemas de produção denominados castanhais 
comerciais. Xyleborus affinis Eichoff (1868) (Coleoptera:Curculionidae) é uma coleobroca 
de distribuição pantropical, que possui grande importância econômica para sistemas 
florestais em diversos países, devido a capacidade de promover danos diretos e indiretos 
como o broqueamento de troncos e ser vetor de doenças que comprometem a qualidade 
da madeira. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de Xyleborus affinis 
em castanhais nativos e comerciais no sul da Amazônia. O levantamento amostral foi 
realizado em dois castanhais nativos (antropizado e conservado) e em castanhal 
comercial, localizados no norte de Mato Grosso (municípios de Alta Floresta e Paranaíta). 
Para amostragem, foram utilizadas 12 armadilhas do modelo Pet-Santa Maria em cada 
área. As coletas ocorreram em quatro períodos entre os anos 2018-2019: na estação 
chuvosa e seca. O material coletado foi identificado em nível de espécie e realizada 
análise quantitativa. Foram coletados 1171 indivíduos da espécie Xyleborus affinis, dos 
quais 27,67% ocorreram na área do Castanhal Nativo Antropizado, 25,10% no Castanhal 
Nativo Conservado e 47,23% no Castanhal Comercial. Evidencia-se assim, que na área do 
Castanhal Comercial foram amostrados aproximadamente 50% do total de indivíduos, o 
que sugere que este ambiente propicia condições favoráveis à ocorrência destes insetos. 
Além disso, é possível apontar uma maior afinidade de ocorrência com a estação chuvosa, 
já que neste período foi verificada abundância expressiva de indivíduos, 74,72%. O 
monitoramento desta espécie em áreas de produção de castanha é fundamental para a 
construção de estratégias de manejo integrado sustentável, pois possui ampla distribuição 
nos países com floresta amazônica e pode causar assim significativos danos aos plantios 
florestais comerciais. 
 
Palavras-chave: Scolytinae, Coleobrocas, Castanheira. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 3	
IMPACTOS DA PRESENÇA DE HOSPEDEIRAS ALTERNATIVAS DE Meloidogyne 
incognita EM ÁREAS DE CULTIVO DE INHAME EM VERA CRUZ, RN 
 
Francisco Jorge Carlos de Souza Junior1, Mayara Castro Assunção1, Jaime Corbiniano dos 
Santos Neto1, Arielena Augusta Rodrigues Mello1, Liany Regina Bezerra de Oliveira Silva1, 
Lilian Margarete Paes Guimarães1, Elvira Maria Régis Pedrosa2 
 
1Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia, Recife, Pernambuco, Brasil. E-
mail: jorgesouza@alu.ufc.br2Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Engenharia Agrícola, Recife, Pernambuco, 
Brasil. 
 
Na ausência do inhame, as populações de nematoides sobrevivem no solo ou em outras 
hospedeiras, tais como plantas invasoras, que servem como fonte de inóculo para 
disseminação do patógeno em novas áreas de cultivos, mantendo ou aumentando o nível 
populacional. Além disto, estas plantas podem proteger os nematoides da ação de 
defensivos agrícolas; favorecer o antagonismo, ocasionando a supressão dos 
fitonematoides; e exercem efeitos indiretos através da competição com a cultura. O 
objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento de Meloidogyne spp. em plantas 
daninhas coletados em áreas de produção de inhame em Vera Cruz, RN. Foram realizadas 
coletas de raízes de Alternanthera tenella, Bidens pilosa e Solanum paniculatum com 
sintomas de meloidoginose em área de produção localizada em Vera Cruz (6º2’6”S; 
35º25’24”O), durante novembro de 2019. Após as coletas, os nematoides foram extraídos, 
obtendo 10 populações de Meloidogyne spp. Posteriormente, foi realizada a caracterização 
das espécies de Meloidogyne por meio de dados morfológicos, bioquímicos e moleculares. 
De acordo com os cortes perineais, perfil da esterase e as análises das sequências D2-D3 
e 18S, foi identificada a espécie M. incognita em todas as amostras coletadas na área. 
Portanto, na ausência do inhame, M. incognita pode sobreviver em plantas invasoras, o 
que indica a importância dessas espécies como fonte de inóculo para a disseminação do 
patógeno em novas áreas de cultivos. 
 
Palavras-chave: plantas invasoras, nematoides das galhas, Dioscorea spp., meloidoginose, 
suscetibilidade. 
 
Apoio: CAPES, CNPq e FACEPE. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 4	
IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE Meloidogyne incognita EM ÁREAS 
DE PRODUÇÃO DE BATATA DOCE EM VERA CRUZ, RN 
 
Francisco Jorge Carlos de Souza Junior1, Mayara Castro Assunção1, Jaime Corbiniano dos 
Santos Neto1, Arielena Augusta Rodrigues Mello1, Liany Regina Bezerra de Oliveira Silva1, 
Lilian Margarete Paes Guimarães1, Elvira Maria Régis Pedrosa2 
 
1Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Agronomia, Recife, Pernambuco, Brasil. E-
mail: jorgesouza@alu.ufc.br 
2Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Engenharia Agrícola, Recife, Pernambuco, 
Brasil. 
 
Ipomoea batatas é uma importante cultura para a região Nordeste do Brasil, sendo 
cultivada por pequenos produtores rurais. Dentre os problemas fitossanitários da cultura 
destacam-se os nematoides do gênero Meloidogyne, conhecidos como nematoides das 
galhas. O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento de Meloidogyne spp. em 
áreas de produção de batata-doce localizadas em Vera Cruz, RN. Foram coletadas 10 
amostras compostas, de raízes e solos, em sistema ziguezague, em campos de produção 
de batata-doce em Vera Cruz (6º2’12”S; 35º25’26”O), durante novembro de 2019. Após as 
coletas, os isolados de Meloidogyne foram extraídos e identificados por meio de análises 
morfológicas, bioquímicas e moleculares. De acordo com os cortes perineais, perfis de 
esterase e análises das sequências D2-D3 e 18S, foi identificada a espécie M. incognita 
em todas as amostras. A frequência absoluta da espécie M. incognita ratifica este 
patógeno como agente indutor de prejuízos em áreas de cultivo de batata doce no estado 
do Rio Grande do Norte, assim como a necessidade da adoção de medidas de manejo que 
reduzam as populações desse importante fitonematoide. 
 
Palavras-chave: nematoides das galhas, Ipomoea batatas, levantamento. 
 
Apoio: CAPES, CNPq e FACEPE. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 5	
PRIMEIRO RELATO DE Trichothecium roseum INFECTANDO FOLHAS DE 
TOMATE CEREJA NO BRASIL 
 
Wânia dos Santos Neves1, Edvirges Conceição Rodrigues2, Douglas Ferreira Parreira3 
 
1 EPAMIG Sudeste, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. E-mail: waniaepamig@yahoo.com.br 
2 EPAMIG Sudeste, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
3 UFV- Campus Rio Paranaíba, Rio Paranaíba, Minas Gerais, Brasil. 
 
Em 2016, no município de Viçosa (MG), folhas de plantas de tomate do cultivar Sweet 
Grape apresentando lesões caracterizadas por manchas circulares, com centro pardo e 
halo clorótico foram coletadas e enviadas ao laboratório de fitopatologia da Epamig 
Sudeste para diagnose. A identificação foi feita com observações em microscópio 
estereoscópio e posterior confecção de lâminas para observação sob microscópio óptico. 
Ao se observar as lâminas, sob microscopia óptica, foram detectadas estruturas fúngicas, 
micélio hialino septado com conidióforos simples ou ramificados 95-290 x 2-4 µm, conídios 
com duas células, de ovais a piriformes de 12-25 x 6-9 µm produzidos em cadeias 
basípetas. Baseado na morfologia e nas características da cultura o agente causal foi 
identificado como Trichothecium roseum (Pers.). Para o teste de patogenicidade 
(postulados de Koch) o isolado foi semeado em placas com meio batata-dextrose-agar 
(BDA), mantidas a ± 25 ºC com fotoperíodo de 12 horas por sete dias para crescimento do 
fungo. Folhas sadias de tomate Sweet Grape, com e sem ferimento, foram submetidas a 
dois tratamentos: discos de BDA contendo micélio e esporos do fungo e discos de BDA 
sem a presença do patógeno, dispostos sobre as folhas na face adaxial. As plantas foram 
colocadas em câmara úmida cobertas por plástico preto durante 24 horas. Após a retirada 
do plástico, os vasos contendo as plantas foram levados à casa de vegetação onde 
permaneceram por oito dias. Quatro dias após a inoculação do patógeno, começaram a 
surgir sintomas semelhantes aos encontrados no campo em todas as folhas inoculadas 
com o fungo, com e sem ferimento. O fungo T. roseum tem ocorrência frequente em frutos, 
principalmente em pós colheita, já tendo sido relatado em frutos de tomate na Argentina, 
Brasil e Estados Unidos, sendo este o primeiro relato da ocorrência de T. roseum em 
folhas de tomateiro no Brasil. 
 
Palavras-chave: podridão rosa, identificação taxonômica, postulados de Koch. 
 
Apoio: CNPq. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 6	
PRIMEIRO REGISTRO DE Argyrotenia sphaleropa (LEPIDOPTERA: 
TORTRICIDAE) NA CULTURA DA SOJA NO ESTADO DO MATO GROSSO 
 
Fernando Willian Neves1, Rosemeire Alves da Silva2 
 
1 Grupo Webler, Eng°. Agrônomo, Sapezal, Mato Grosso, Brasil. fernando.neves@grupowebler.com.br 
2 Agropecuária Maggi, Bióloga, Sapezal, Mato Grosso, Brasil. 
 
Argyrotaenia sphaleropa (Meyrick, 1909) (Lepidoptera: Tortricidae) é um inseto polífago, 
com hábito crepuscular e noturno, nativo da América do Sul, é encontrado danificando 
frutíferas. Neste trabalho, é relatada a primeira ocorrência de A. spharelopa no Mato 
Grosso (13°18’02.36”S, 58°45’23.05”O) em lavoura de soja comercial safra 2017/18 e 
2018/19. Espécimes foram observadas no campo nas fases vegetativas e reprodutivas da 
cultura. As larvas foram coletadas e mantidas em laboratório sendo alimentadas com 
folhas de soja para acompanhamento do ciclo biológico. A mariposa possui 15 mm de 
envergadura e 8 mm de comprimento, sendo as fêmeas maiores que os machos. Possui 
cabeça com antenas e tórax com tufo de cor castanho, abdome marrom acinzentado e 
patas marrom, a parte caudal mais clara com pelos evidentes. Asas anteriores de cor 
variável que oscilam entre o castanho claro e castanho escuro, e as asas traseiras cinza 
claro, pouco transparentes. Ovipositam em massas sobrepostas, em média 160 ovos de 
coloração amarelada, vindo a emergir lagartas de coloração verde-clara, após 7 dias da 
postura. As lagartas possuem comprimento de até 12 mm em seu quinto e último estádio, 
permanecem nesta fase em média 15 dias. Empupam sob as próprias folhas que lhe 
serviram de abrigo e alimento. As pupas possuem comprimento de 6,5 mm e coloração 
verde e evolui a castanho-clara, cada segmento possui 2 fileiras de microespinhos e ficam 
protegidas sob teia durante 5 dias atéa emergência do adulto. Os possíveis danos em 
potencial começam pelas folhas jovens, no qual o estádio larval produz uma teia para se 
abrigar, causando assim o enrolamento do limbo foliar onde se alimenta levando a redução 
da área fotossintética ativa. A ampla adaptação do inseto a temperaturas mais amenas à 
clima quente e úmido, faz com que a praga se estabeleça em outras regiões podendo 
atacar grandes culturas. 
 
Palavras-chave: polífago, hospedeiros, dispersão, Glycines max. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 7	
CRESCIMENTO DE EUCALIPTO EM COMPETIÇÃO COM GRAMÍNEAS 
 
Maria Sebastiana Carmindo da Silva1, Josiane Costa Maciel1, Priscila Gonçalves 
Monteiro1, Tayna Sousa Duque1, Carlos Rodrigues Gomes1, Juliano Miari Corrêa1, José 
Barbosa dos Santos1 
 
1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, 
Minas Gerais, Brasil. mariacarmindo17@gmail.com 
 
O eucalipto é uma espécie de célere crescimento, com certa plasticidade quanto ao seu 
estabelecimento no campo, entretanto este não está isento da competição imposta pelas 
plantas daninhas. Assim, a compreensão da interferência da matocompetição é um dos 
fatores mais importantes na fase inicial de crescimento da cultura. Deste contexto, o 
objetivo foi avaliar os efeitos da competição das plantas daninhas Urochloa brizantha, 
Urochloa decumbens e Panicum maximum sobre o crescimento do clone comercial - I144 
de eucalipto. O experimento foi conduzido em casa de vegetação em delineamento 
inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e dez repetições. Os tratamentos foram 
compostos de plantas de eucalipto em competição com U. brizantha (Hochst. ex A. Rich.) 
Stapf. cv. Marandu, U. decumbens Stapf. cv. Basilisk e P. maximum Jacq. cv. BRS Zuri e 
tratamento controle de plantas de eucalipto. Altura, diâmetro do caule, número de folhas, 
área foliar e matéria seca de folha e caule foram avaliados aos 110 dias após plantio. O 
clone comercial de eucalipto apresentou menor altura em competição com P. maximum e 
redução no número de folhas, área foliar e matéria seca de folha e caule em competição 
com U. decumbens. O menor número de folhas, área foliar e matéria seca de folha e caule 
das plantas de eucalipto em competição com U. decumbens é resultado da interferência 
imposta pela planta daninha. A competição ocorre quando o suprimento de um ou mais 
fatores essenciais ao crescimento da planta diminui, e como consequência, o número de 
folhas, área foliar e matéria seca da parte aérea é frequentemente reduzido com o estresse 
das plantas. Urochloa decumbens foi a espécie com maior habilidade competitiva, pois 
reduziu de forma considerável as variáveis de crescimento das plantas de eucalipto. 
 
Palavras-chave: Clone, Urochloa brizantha, Urochloa decumbens, Panicum maximum. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 8	
COMPETIÇÃO ENTRE OS PARASITOIDES Palmistichus elaeisis E Trichospilus 
diatraeae (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) 
 
Wilson Faustino Júnior1, Diovana Kimberly Silva Oliveira2, Cleber Felipe de Oliveira2, 
Marinalva Martins dos Santos2, Elizangela Souza Pereira2, Isabel Moreira da Silva2, 
Marcus Alvarenga Soares2 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Ciência Florestal - PPGCF, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: wilson.faustino@ufvjm.edu.br 
2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Produção Vegetal - PPGPV, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 
 
Interações competitivas ocorrem entre parasitoides adultos, em busca de hospedeiros, e 
imaturos no interior do hospedeiro compartilhado. O objetivo foi avaliar os efeitos das 
introduções múltiplas e sequenciais dos parasitoides Palmistichus elaeisis Delvare & 
LaSalle e Trichospilus diatraeae Cherian & Maragabandhu (Hymenoptera: Eulophidae) na 
emergência e progênie dessas espécies. O experimento foi conduzido no Laboratório de 
Entomologia Florestal - UFVJM, em sala climatizada com temperatura de 25 ± 1ºC, 
umidade relativa de 70 ± 10% e fotoperíodo de 12 horas. O delineamento foi inteiramente 
casualizado, com cinco tratamentos (combinação de parasitoides) e oito repetições, com 
uma pupa de Spodoptera cosmioides Walker (Lepidoptera: Noctuidae) por repetição. 
Pupas de S. cosmioides foram pesadas, individualizadas em tubos de ensaio (14 × 2,2cm) 
fechados com algodão e expostas ao parasitismo por seis fêmeas de P. elaeisis e/ou T. 
diatraeae, sem experiência prévia de oviposição, por 48 horas. As combinações utilizadas 
foram: Parasitismo de P. elaeisis; Parasitismo de T. diatraeae; Parasitismo de P. elaeisis e 
posterior parasitismo de T. diatraeae; Parasitismo de T. diatraeae e posterior parasitismo 
de P. elaeisis e Parasitismo simultâneo de P. elaeisis e T. diatraeae. Ao final do período de 
exposição ao parasitismo, os hospedeiros foram transferidos para potes plásticos (250 ml) 
até a emergência dos parasitoides. A porcentagem de emergência de P. elaeisis foi 
semelhante entre os tratamentos. Entretanto, a emergência de T. diatraeae foi maior 
quando estava isolado, com 87.5 ± 12.5%. A progênie de P. elaeisis apresentou diferenças 
entre os tratamentos, sendo superior quando estavam em sequência com T. diatraeae com 
266.75 ± 20.92 indivíduos emergidos. Não ocorreram diferenças para T. diatraeae. 
Portanto, há indícios de que essas espécies sofram por competição larval no interior do 
hospedeiro, sendo recomendada a liberação única de P. elaeisis ou T. diatraeae. 
 
Palavras-chave: Controle biológico, Inimigo natural, Interação competitiva. 
 
Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 9	
INTERAÇÕES COMPETITIVAS ENTRE Palmistichus elaeisis E Trichospilus 
diatraeae (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) 
 
Wilson Faustino Júnior1, Zaira Vieira Caldeira2, Maria Jéssica dos Santos Cabral2, Rodrigo 
Almeida Pinheiro2, Ronnie Von dos Santos Veloso2, Sebastião Lourenço de Assis Júnior1, 
Marcus Alvarenga Soares2 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Ciência Florestal - PPGCF, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: wilson.faustino@ufvjm.edu.br 
2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Produção Vegetal - PPGPV, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 
 
Abordagens integradas de biocontrole baseadas na conservação de inimigos naturais e na 
introdução de espécies adicionais oferecem alternativas à aplicação de inseticidas no 
controle de pragas. O objetivo foi avaliar os efeitos das introduções múltiplas de 
Palmistichus elaeisis Delvare & LaSalle e Trichospilus diatraeae Cherian & Maragabandhu 
(Hymenoptera: Eulophidae) no período ovo-adulto, razão sexual e longevidade dessas 
espécies. O experimento foi conduzido no Laboratório de Entomologia Florestal - UFVJM, 
em sala climatizada com temperatura de 25 ± 1ºC, UR de 70 ± 10% e fotoperíodo de 12 
horas. O delineamento foi inteiramente casualizado, com cinco tratamentos (combinação 
de parasitoides) e oito repetições, com uma pupa de Spodoptera cosmioides Walker 
(Lepidoptera: Noctuidae) cada. As pupas foram pesadas, individualizadas em tubos de 
ensaio (14 × 2,2 cm) fechados com algodão e expostas ao parasitismo por seis fêmeas de 
P. elaeisis e/ou T. diatraeae por 48 horas. Os tratamentos foram: Parasitismo de P. 
elaeisis; Parasitismo de T. diatraeae; Parasitismo de P. elaeisis e posterior parasitismo de 
T. diatraeae; Parasitismo de T. diatraeae e posterior parasitismo de P. elaeisis e 
Parasitismo simultâneo de P. elaeisis e T. diatraeae. Ao final do período de exposição ao 
parasitismo, os hospedeiros foram transferidos para potes plásticos de 250 ml. O período 
ovo-adulto de P. elaeisis e T. diatraeae foi semelhante entre os tratamentose menor que 
25 dias. A razão sexual de ambas as espécies apresentou médias superiores a 0.77. A 
longevidade de P. elaeisis foi superior quando estava isolado ou combinado 
simultaneamente com T. diatraeae, sendo de 44.0 ± 2.67 e 43.5 ± 0.95 dias, 
respectivamente. Não ocorreram diferenças na longevidade de T. diatraeae. Os resultados 
demonstram que, em caso de liberações simultâneas desses parasitoides no campo, o 
estabelecimento e controle de pragas poderão ser elevados devido aos aspectos de 
coexistência entre P. elaeisis e T. diatraeae. 
 
Palavras-chave: Competição interespecífica ,Inimigo natural, Parasitoides. 
 
Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq e 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 10	
CADASTRAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO DE PLANTAS ESPONTÂNEAS NA 
CULTURA DO FEIJÃO- CAUPI NO MUNICÍPIO DE CONCEIÇÃO DO LAGO - AÇU 
– MA 
 
Jordanya Ferreira Pinheiro1, Maria Jose Pinheiro Corrêa2, Rayane Cristine Cunha Moreira3 
 
1 Mestranda em (Produção Vegetal) Universidade Estadual do Oeste do Paraná, CCA, Marechal Cândido 
Rondon, Paraná, Brasil. Jordanyaf.p@gmail.com 
2 Doutora em Agronomia (Produção Vegetal) Universidade Estadual do Maranhão, CECEN, São Luís, 
Maranhão, Brasil. 
3Mestranda em (Agricultura e Ambiente) Universidade Estadual do Maranhão, CCA, Balsas, Maranhão, 
Brasil. 
 
O feijão-caupi [Vigna unguiculata (L.) Walp] apresenta grande importância econômica e 
social por ser geradora de empregos e renda, pois seu cultivo se dá principalmente por 
pequenos agricultores no interior do Maranhão. As plantas daninhas podem trazer 
prejuízos significativos para as culturas cultivadas. Portanto objetivou - se com este 
trabalho identificar e quantificar a composição florística de plantas espontâneas na cultura 
feijão-caupi no município de Conceição do Lago Açu – MA. A pesquisa foi realizada no ano 
agrícola 2016/2017 em área de produtor rural sendo o experimento conduzido em 
delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições utilizando duas cultivares de 
feijão-caupi (BRS Guariba) e (BRS Arace), uma estirpe de Rhyzobium como inoculante, 
uma fonte de nitrogênio, uma fonte de fósforo (60 Kg de P ha -1), uma fonte de potássio e 
tratamento controle (isentos de inoculante e de adubação com N), constituindo seis 
tratamentos. O levantamento da comunidade de plantas espontâneas foi realizado nas 
fases vegetativa da cultura do feijão -caupi. Os índices fitossociológicos obtidos foram: 
densidade relativa, frequência absoluta e relativa, dominância relativa e o índice de valor 
de importância. A espécie Croton lundianus no tratamento (I+PK/aracê) obteve maior IVI 
de 172,11%, cuja densidade relativa foi de 60,71%, frequência de 53,57% e dominância de 
57,835. Digitaria sp obteve maior IVI no tratamento T1 (NPK/guariba) com 98,39% cujo a 
densidade relativa foi de 36,88%, frequência de 33,33% e dominância de 28,21%. A 
espécie Turnera subulata obteve seu maior IVI no tratamento T6 (SISNPK/ARACE) com 
44,38% de seu IVI, onde a densidade relativa foi 18,83%, frequência de 15,62%, e 
dominância de 10,60%. Conclui-se que na composição florística de plantas espontâneas 
na cultura feijão-caupi no município de Conceição do Lago Açu – MA, as espécies que 
mais se destacaram pelos seus índices fitossociológicos foram Croton lundianus, Digitaria 
sp., e Turnera subulata. 
 
Palavras-chave: Comunidade espontânea, Fitossociologia, Vigna unguiculata. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 11	
BIOCARVÃO COMO ALTERNATIVA NA REMEDIAÇÃO DE SOLOS 
CONTAMINADOS COM HERBICIDAS 
 
Kamila Cabral Mielke1, Kassio Ferreira Mendes1 
 
1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Agronomia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
kamila.mielke@ufv.br 
 
O biocarvão também chamado de “biochar”, é um material abundante em carbono, 
proveniente da carbonização parcial de resíduos vegetais, em condições controladas. Esse 
produto vem sendo utilizado para remediação de contaminantes orgânicos e inorgânicos 
do solo. Assim, o objetivo com essa revisão bibliográfica foi relatar os impactos da 
aplicação do biocarvão na remediação de solos contaminados com herbicidas. A influência 
do biocarvão nos processos de sorção, degradação e lixiviação dos herbicidas permite 
adotar um manejo mais apropriadas para remediação de áreas contaminadas, uma vez 
que, são processos-chave para compreender a persistência do herbicida e sua capacidade 
de contaminar corpos d'água subterrâneos. A temperatura de pirólise e a matéria-prima 
utilizada na produção influenciam no pH, capacidade de troca de cátions, área superficial, 
porosidade e densidade do biocarvão. A ação remediadora dos biocarvões está 
relacionada a interações das propriedades físico-químicas dos biocarvões com o herbicida, 
como: interação eletrofílica, difusão de poros, atração/repulsão eletrostática grupos 
funcionais de hidroxila, transformação química, mineralização e biodegradação microbiana. 
A alta porosidade e área superficial do biocarvão proporcionam a sorção do herbicida, e ao 
ligar-se aos nutrientes, diminui a lixiviação. Por outro lado, o aumento da sorção leva à 
diminuição da eficácia dos herbicidas aplicados no solo para o controle das plantas 
daninhas, diminuindo sua ação residual. O biocarvão estimula a atividade microbiana e seu 
metabolismo afetando processos microbianos associados à degradação do herbicida. As 
respostas a biodegradação também estão relacionadas ao processo de sorção, visto que, 
uma forte e rápida sorção do herbicida no biocarvão limita sua disponibilidade às 
comunidades microbianas e consequentemente, menos herbicida disponível para 
degradação. A eficiência da remediação de herbicidas em solos alterados com biocarvão 
depende das características físico-químicas do herbicida, dos biocarvões e do solo e a 
utilização dessa tecnologia deve ser avaliada para diferentes condições ambientais afim de 
obter resultados satisfatórios. 
 
Palavras-chave: Contaminação ambiental, material carbonáceo, plantas daninhas. 
 
Apoio: À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES - 
88887.479265/2020-00). 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 12	
POTENCIAIS ESPÉCIES VEGETAIS BIOINDICADORAS DO S-METOLACHLOR 
NO SOLO 
 
Mateus Soares Silva1, Kamila Cabral Mielke1, Mariana Damaceno Rodrigues1, Kassio 
Ferreira Mendes1 
 
1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Agronomia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
mateus.s.soares@ufv.br. 
 
Plantas bioindicadoras possibilitam a análise, de maneira prática e com custo reduzido, de 
herbicidas no solo. Pelo fato do S-metolachlor ser um herbicida aplicado em pré-
emergência, são necessários estudos para elucidarem quais plantas são sensíveis ao 
herbicida para o uso na detecção deste no solo. Objetivou-se selecionar espécies 
bioindicadoras do S-metolachlor em solo a partir da curva dose-resposta. O estudo foi 
realizado em casa de vegetação localizada na Universidade Federal de Viçosa (UFV). Os 
tratamentos foram constituídos por seis doses do herbicida S-metolachlor (Dual Gold, 960 
g i.a. L-1), 0 (controle); 180,5; 360; 720; 1440 e 2880 g ha-1 e por quatro espécies, Cucumis 
sativus, Raphanus sativus, Cucurbita pepo e Sorghum bicolor, consideradas sensíveis ao 
herbicida. A elaboração das curvas dose-resposta foram feitas com base nos dados 
coletados de níveis de injúrias da parte aérea. Foi encontrada a dose do herbicida que 
proporciona 50 (C50) e 80% (C80) de controle das plantas. O C. sativus atingiu a C50 e C80 
com 12% (362,64 g ha-1) e 27% (788 g ha-1) da dose recomendada de S-metolachlor (2880 
g ha-1), respectivamente. O S. bicolor atingiu a C50 com 14% (400 g ha-1) da dose e para a 
C80, seria necessária uma dose maior do que a recomendada. R. sativus obteve a C50 e 
C80 com dose superior à recomendada. Em C. pepo, a C50 foi alcançada com 59% (1713 g 
ha-1) da dose e para a C80,seria necessária uma dose maior do que a recomendada. As 
espécies R. sativus e C. pepo, não apresentaram potencial como plantas bioindicadoras 
apresentando tolerância ao herbicida. No entanto, o C. sativus e S. bicolor apresentaram 
potenciais como plantas bioindicadoras de resíduo de S-metolachlor, podendo ser 
utilizadas por produtores para testes rápidos com bioensaios analisando o efeito residual 
deste herbicida no solo. 
 
Palavras-chave: Dose-resposta, herbicida, residual. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 13	
TRIGO COMO BIOINDICADOR DE RESÍDUOS DE SULFENTRAZONE EM 
SOLOS CONTRASTANTES 
 
Tayna Sousa Duque¹, Josiane Costa Maciel¹, Priscila Gonçalves Monteiro¹, Carlos 
Rodrigues Gomes¹, José Barbosa dos Santos¹ 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Campus JK - Diamantina/MG 
Rodovia MGT 367 - Km 583, nº 5.000, Alto da Jacuba CEP 39100-000, 
taynaduque24@gmail.com. 
 
O sulfentrazone é um herbicida pré-emergente registrado para a cultura da soja, que atua 
inibindo a enzima PROTOX. Esta enzima é responsável pela oxidação da 
protoporfirinogênio, que é utilizada na fabricação da protoporfirina IX, precursora da 
clorofila. O sulfentrazone tem grande persistência no solo, afetando culturas subsequentes. 
Portanto, é importante identificar seus resíduos no solo, e uma das técnicas utilizadas é o 
bioensaio. O objetivo do trabalho foi estudar o uso do trigo como bioindicador do 
sulfentrazone. O experimento foi conduzido em casa de vegetação climatizada e os solos 
utilizados foram classificados em franco-argilo-arenoso e argiloso. Ambos foram 
peneirados, corrigidos, adubados e acondicionados em potes plásticos. O herbicida foi 
aplicado em cinco doses (0, 25, 50, 75 e 100% i.a ha-1). As avaliações realizadas foram: 
altura e porcentagem de intoxicação, aos 7, 14, 21 e 28 dias após a emergência, e massa 
seca, após secagem das plantas em estufa. Os resíduos de sulfentrazone provocaram 
intoxicação leve no trigo, sendo necrose e clorose os principais sintomas apresentados. A 
dose necessária de sulfentrazone para a redução de 50% da altura e massa seca do trigo 
em solo franco-argilo-arenoso foram 164,3% e 59,9% respectivamente, e em solo argiloso 
165,3% e 89,9%. A massa seca foi a variável mais discriminadora dos resíduos. As 
texturas dos solos não influenciaram no comportamento do sulfentrazone. Isso ocorreu 
porque além do teor de argila, outros fatores influenciam a sorção do herbicida. O 
sulfentrazone é considerado um ácido fraco, sua sorção é influenciada principalmente pelo 
pH do solo. Os solos apresentam pHs semelhantes (5,0 e 5,57), após a calagem, esses 
valores continuaram similares. Assim, a adsorção do herbicida ocorreu de forma 
equivalente em ambos os solos. A espécie Triticum aestivum não é eficaz para 
identificação de resíduos de sulfentrazone, pois reconhece o composto no solo apenas em 
altas dosagens. 
 
Palavras-chave: carryover, bioensaio, herbicida, plantas daninhas, soja. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 14	
Triticum aestivum COMO BIOINDICADORA DE RESÍDUOS DO HERBICIDA 
DIMETHENAMID 
 
Tayna Sousa Duque¹, Josiane Costa Maciel¹, Priscila Gonçalves Monteiro¹, Carlos 
Rodrigues Gomes¹, José Barbosa dos Santos¹ 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Campus JK - Diamantina/MG 
Rodovia MGT 367 - Km 583, nº 5.000, Alto da Jacuba CEP 39100-000, taynaduque24@gmail.com 
 
A soja é uma cultura de ciclo curto, por muitas vezes plantada em regime de sucessão ou 
rotação de culturas. O uso de herbicidas residuais pode causar carryover. O herbicida 
dimethenamid é registrado para soja e está inserido no grupo químico das acetamidas. É 
um herbicida aplicado em pré-emergência ou pré-plantio incorporado, seletivo para a soja 
e considerado residual no solo. Detectar seus resíduos é indispensável para evitar 
impactos negativos em culturas em sucessão. Uma das técnicas utilizadas para o 
reconhecimento de resíduos no solo é o bioensaio. Assim, objetivou-se estudar o uso do 
trigo como bioindicadora do dimethenamid em solos contrastantes. O experimento foi 
conduzido em casa de vegetação climatizada e os solos utilizados foram classificados em 
franco-argilo-arenoso e argiloso. Ambos foram peneirados, corrigidos, adubados e 
acondicionados em potes plásticos. O herbicida foi aplicado em cinco doses (0, 25, 50, 75 
e 100% i.a ha-1). Aos 7, 14, 21 e 28 dias após a emergência, avaliações de altura e 
porcentagem de intoxicação foram realizadas. As plantas que sobreviveram à dose do 
herbicida foram colhidas, separadas em parte aérea e raiz e secas em estufa. O herbicida 
dimethenamid causou altas taxas de intoxicação e redução de altura e massa seca no 
trigo. Plantas submetidas ao herbicida tiveram protrusão radicular seguida de morte e em 
doses superiores não houve germinação. As doses necessárias para a redução de 50% da 
altura e massa seca do trigo em solo franco-argilo-arenoso foram 16,8% e 18,29% 
respectivamente, e em solo argiloso 20,1% e 18,44%. Demonstrando que o trigo é capaz 
de identificar resíduos do herbicida em pequenas dosagens. Os solos não influenciaram no 
comportamento do dimethenamid. A espécie Triticum aestivum é considerada uma planta 
bioindicadora do dimethenamid. 
 
Palavras-chave: trigo, carryover, bioensaio, soja. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 15	
MONITORAMENTO DE PRAGAS E DOENÇAS FLORESTAIS COM RPAS 
 
Sally Deborah Pereira da Silva1, Roberta Aparecida Fantinel1, Pábulo Diogo de Souza1, 
Bruno Moreira Felippe1, Cássimo Lacerda Romua1, Eduardo Matheus Elsenbach1, 
Fernando Coelho Eugenio2 
 
1Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Ciências Rurais, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. 
E-mail. sallydeborah@outlook.com 
2Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Coordenadoria Acadêmica, Cachoeira do Sul, Rio Grande do 
Sul, Brasil. 
 
Pesquisas significativas têm se concentrado no monitoramento e avaliação da saúde 
florestal usando dados de Sensoriamento Remoto com Sistemas de Aeronave 
Remotamente Pilotadas (Remotely Piloted Aircraft System - RPAS). Os RPAS possuem 
diversas ferramentas aplicáveis à fitossanidade da floresta, fornecendo dados com 
resoluções temporais, espectrais e espaciais muito altas. O objetivo do trabalho foi realizar 
o estado da arte sobre a utilização de RPAS no ambiente florestal, especificamente na 
identificação de pragas e doenças. Adotou-se como metodologia de pesquisa a análise 
sistemática e bibliométrica de artigos científicos (2000 a março de 2020) disponível nas 
plataformas Web of Science, Scopus e Periódicos Capes. A partir da aplicação dos 
descritores bibliométricos, retornaram 33 artigos referentes a temática abordada. Destes, 
70% abrangeram pragas florestais, 21% doenças e 9% não foram informados nos 
periódicos. A espécie Ips typographus L. foi a praga mais representativa nos estudos 
(21,21%). Os impactos econômicos causados por essa espécie incluem a redução do valor 
comercial das árvores infestadas, aumento dos custos de manejo, além de grandes perdas 
econômicas. Pode-se ainda destacar que o Ips typographus afeta os ecossistemas 
florestais direta e indiretamente. Referente as demais pragas Thaumetopoea pityocampa 
(Den. & Schiff.) totalizou 12,12%, Agrilus biguttatus (Fabricius) e Polygraphus proximus 
(Blandford) ambos com 6,06% cada, quanto aos não informados totalizaram 12,12%. Uma 
das doenças mais graves que causa a murcha e morte dos pinheiros encontrada ao longo 
da pesquisa bibliométrica foi o Bursaphelenchus xylophilus (Steiner & Buhrer) destacando-
se com 6,06%. Considerada uma praga mundial com alto impacto econômico. Contudo, 
nota-se que a maior parte dos periódicos estão relacionados com o uso de RPAS na 
identificação de pragas, no entanto, é possível observar uma crescente demanda de 
pesquisas envolvendo doenças no âmbito florestal. 
 
Palavras-chave: Fitossanidade, Identificação, Ips typographus, Bursaphelenchusxylophilus. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 16	
O USO DE PLATAFORMAS RPAS E SENSORES NA IDENTICAÇÃO DA 
FITOSSANIDADE FLORESTAL 
 
Sally Deborah Pereira da Silva1, Roberta Aparecida Fantinel1, Pábulo Diogo de Souza1, 
Bruno Moreira Felippe1, Cássimo Lacerda Romua1, Eduardo Matheus Elsenbach1, 
Fernando Coelho Eugenio2 
 
1Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Ciências Rurais, Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil. 
E-mail. sallydeborah@outlook.com 
2Universidade Federal de Santa Maria - UFSM, Coordenadoria Acadêmica, Cachoeira do Sul, Rio Grande do 
Sul, Brasil. 
 
O Sensoriamento Remoto com Sistemas de Aeronave Remotamente Pilotadas (Remotely 
Piloted Aircraft System - RPAS), tem se mostrado de grande benefício no monitoramento e 
na visualização da fitossanidade em florestas. Os diversos tipos de sensores existentes 
são úteis para mapear, identificar e avaliar a gravidade das infestações. O objetivo do 
trabalho foi revisar os avanços recentes das pesquisas científicas quanto as plataformas 
RPAS e sensores utilizados na identificação de pragas e doenças em espécies florestais 
(PEDF’s). Metodologicamente o estudo caracteriza-se por ser uma pesquisa de revisão 
sistemática e bibliométrica de publicações recentes (2000 a março de 2020). As buscas 
foram realizadas nas plataformas Web of Science, Scopus e Periódicos Capes com 
enfoque a PEDF’s. As buscas nas publicações demonstraram que o uso das plataformas 
RPAS e dos sensores na identificação PEDF’s iniciaram a partir de 2013. Dos 33 
periódicos retornados referentes a temática, a plataforma RPAS mais utilizada foi o 
multirotor (66,67%). Asa fixa totalizaram 15,15% e 18,18% não informaram o tipo de 
plataforma. Referente aos sensores 35% dos trabalhos encontrados utilizam câmeras RGB 
(red, green, blue), em sua maioria acopladas a plataformas multirotor. As câmeras 
multiespectrais e hiperespectrais representaram cerca de 26% e 15% das publicações, 
onde 100% dos sensores hiperespectrais estavam embarcados em multirotores. Os 
sensores térmicos (4,44%) e LiDAR (2,22%) e 15,56% dos autores não informaram o tipo 
de plataforma utilizada. O número de estudos e os tópicos abordados são notáveis, a 
maioria das publicações demonstraram preferência por sensores RGB seguidos por 
multiespectrais e hiperspectral. Dessa forma, o uso de RPAs equipados com sensores de 
base tecnológica RGB, sensores multiespectrais, hiperspectral e LiDAR são excelentes 
opções tecnológicas para o desenvolvimento em aplicações florestais, no qual permitem 
obter informações rápidas e precisas, com baixos indícios de custos operacionais e com 
grande flexibilidade de levantamento. 
 
Palavras-chave: Monitoramento, multirotor, RGB. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 17	
MANCHA ARROXEADA EM HÍBRIDOS DE MILHO 
 
Wesley Vinícius de Matos Aquino¹, Carlos Juliano Brant Albuquerque², Fernando da Silva 
Rocha² 
 
¹Graduando em Agronomia, Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias, Montes 
Claros, Minas Gerais, Brasil. E-mail: wdematosaquino@gmail.com 
²Professor, Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias, Montes Claros, Minas 
Gerais, Brasil. 
 
Manchas são frequentemente associadas ao ataque de patógenos, visto que diversas 
doenças são identificadas através desse sintoma. No entanto, não é o caso da Purple Leaf 
Sheath Lesion ou Mancha Arroxeada em híbridos de milho, problema sobre o qual buscou-
se relatar a ocorrência através de um estudo exploratório. Essas manchas arroxeadas são 
causadas por fungos e bactérias saprófitas que se desenvolvem no pólen, poeira e 
umidade que se acumulam atrás da bainha ou nas folhas de milho. Não há nada que 
indique que essa condição possa impactar negativamente o rendimento da cultura ou 
mesmo ser transmitida de uma planta para outra. As plantas que exibiram estes sintomas 
desenvolveram colmos, folhas, espigas e grãos normalmente e apresentaram estande 
dentro do esperado. Dessa forma, o impacto é apenas visual e não há necessidade de se 
realizar tratamento com fungicidas. Contudo, essa anomalia é frequentemente 
diagnosticada como Mancha Marrom de Physoderma, que é uma doença causada pelo 
fungo Physoderma maydis e que apresenta sintomas semelhantes aos da Mancha 
Arroxeada. Os relatos de ocorrência dessa doença no Brasil têm crescido nas últimas 
temporadas, especialmente na safrinha. Na mesma medida crescem os relatos de Mancha 
Arroxeada, mas isso quando o fenômeno é devidamente identificado. Dessa forma, dados 
sobre ocorrência tanto da Mancha Marrom de Physoderma (doença verdadeira), quanto da 
Mancha Arroxeada (falsa doença), podem estar sendo superestimados ou subestimados. 
Além disso, a diagnose imprecisa no campo pode gerar diversos problemas, como a não 
adoção de práticas de manejo da doença quando necessário, aumentando sua incidência, 
severidade e a fonte de inóculo. Por fim, é fundamental entender até que ponto o acúmulo 
de detritos e microrganismos em partes da planta pode ser preocupante, visto que estes 
locais podem abrigar também alguns patógenos que podem ser saprófitos facultativos, 
tanto do milho como de culturas subsequentes. 
 
Palavras-chave: falsa doença, diagnose, Physoderma maydis. 
 
Apoio: Bayer Crop Science. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 18	
USO DE IMAGENS MULTIESPECTRAIS OBTIDAS POR RPAS PARA 
IDENTIFICAÇÃO DA BRUSONE EM PLANTIOS DE ARROZ: PRIMEIRAS 
PERCEPÇÕES 
 
Régis Ruoso1, Fernando Coelho Eugenio1, Jéssica Streck Baisch1, Filipe Rocha1 
 
1 Coordenadoria Acadêmica do campus de Cachoeira do Sul, Universidade Federal de Santa Maria, 
regisruoso@hotmail.com 
 
A brusone (Pyricularia grisea) é uma das mais importantes doenças na cultura do arroz 
(Oryza sativa L.), sendo que 70% da área cultivada na safra 2014/2015 teve incidência do 
patógeno. Uma das ferramentas mais inovadoras na área agrícola é a utilização dos 
Remotely Piloted Aircraft Systems (RPAS) para coleta de dados. Nos RPAS são 
embarcados diversos sensores; dentre eles, destacam-se as câmeras multiespectrais, as 
quais são utilizadas para monitorar a plantação. Diante do exposto, o presente estudo 
objetivou realizar o mapeamento da incidência da brusone em plantios de arroz. Coletou-
se imagens de uma propriedade na cidade de Pantano Grande – RS, por meio da 
realização de um voo utilizando o equipamento Phantom 4 Pro®, embarcado com câmera 
multispectral (Sequoia®). Para a demarcação dos locais com incidência da brusone, 
realizou-se um caminhamento e coletou coordenadas geográficas com o auxílio de um 
aparelho GPS. Posteriormente as imagens foram processadas nos programas 
Pix4Dmapper® e ArcMap® e gerados os mapas de reflectância (Verde, Vermelho, 
Vermelho próximo e Infravermelho) e também nove índices de vegetação. Em uma análise 
inicial, observou-se que a utilização do índice Transformed Chlorophyll Absorption in 
Reflectance Index (TCARI) é promissora, pois, apresentou a maior diferença entre os 
dados analisados de aproximadamente 26% entre uma planta saudável e uma planta 
infectada. O TCARI é um índice de vegetação que tem como princípio a tentativa de 
mensuração das taxas de concentração de pigmentos de clorofila, minimizando 
interferências de reflectâncias de fundo e de Índices de Área Foliar. Outro ponto que 
merece destaque é o mapa de reflectância do Vermelho (RED) pois apresentou diferença 
de aproximadamente 15% entre uma planta saudável e uma planta infectada, pois esse 
índice analisa a reflectância no pico de absorção de clorofila a. Diante do exposto, espera-
se que os resultados iniciais encontrados contribuam fornecendo um norte para 
continuidade da pesquisa. 
 
Palavras-chave: Pyricularia grisea, drone, sensoriamento remoto, Oryza sativa L. 
 
Apoio: FAPERGS-19/2551-0001272-1 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 19	
INTERFERÊNCIA E MÉTODOS DE CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS NA 
CULTURA DA CENOURA 
 
Maura Gabrielada Silva Brochado1, Kassio Ferreira Mendes1 
 
1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Agronomia, Viçosa, MG, Brasil. E-mail: 
maura.brochado@ufv.com.br 
 
A competição exercida pelas plantas daninhas constitui um dos fatores que mais limitam a 
produtividade da cultura da cenoura, pois competem por recursos, como CO2 , água, luz e 
nutrientes. O objetivo dessa revisão foi identificar quais as principais plantas daninhas 
interferem na produção da cultura da cenoura e o principal método de controle utilizado. 
Além dos danos causados à produção, a interferência de plantas daninhas, também 
influencia nas operações de colheita, pois as sementes com presença de espinhos, como 
Amaranthus spinosus (caruru) e Cenchrus echinatus (capim-carrapicho) podem perfurar a 
pele dos colhedores de cenoura durante as atividades de desbaste/raleio e colheita 
manual. As plantas daninhas encontradas no Brasil, em predominância na cultura da 
cenoura são das famílias Asteraceae e Poaceae. As da família Asteraceae são muito 
vigorosas e possuem alta capacidade de reprodução, como a Conyza spp, Sonchus 
oleraceus e Bidens pilosa. As plantas daninhas da família Poaceae possuem sementes as 
quais são pequenas e leves, devido essas características possuem alta capacidade de 
dispersão pelo vento e água. As representantes dessa família que foram encontradas em 
maior quantidade interferindo na cultura da cenoura são: Urochloa plantaginea, Cenchrus 
echinatus, Digitaria sanguinalis, Digitaria insularis e Eleusine indica. Dos métodos de 
controle, o mais utilizado na cultura da cenoura é o controle cultural, principalmente a 
retirada das plantas daninhas de forma manual, pois devido o tamanho da linha de plantio 
ser pequena, acaba dificultando a passagem de maquinário agrícola. Deve-se salientar 
que práticas inadequadas de manejo tendem a aumentar o banco de sementes no solo 
agravando ainda mais o problema nos cultivos subsequentes. Sendo assim, para minimizar 
os efeitos da interferência, manejos diversificados com a integração dos métodos de 
controle são fundamentais, além da adoção de cultivares de cenoura mais adaptados às 
regiões e épocas de plantio ou que apresentem algumas vantagens competitivas, como 
crescimento e brotações rápidas. 
 
Palavras-chave: competição, manejo integrado, produção. 
 
Apoio: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq 
131640/2020-8) pelo apoio financeiro e ao grupo de estudos em Manejo Integrado de 
Plantas Daninhas (MIPD). 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 20	
OCORRÊNCIA DE Drosophila suzukii (Matsumura, 1931) (Diptera, 
Drosophilidae) EM CULTIVARES DE VIDEIRA, NA SERRA GAÚCHA 
 
Fabiane Foppa Campagnaro1, Regina da Silva Borba1, Júlia Zanella Bonadiman1, Karla 
Faccio2 
 
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – Campus Bento 
Gonçalves, Bento Gonçalves, RS, Brasil. E-mail: fabi_foppa@hotmail.com 
2 Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), Escola Politécnica, São Leopoldo, RS, Brasil. 
 
No estado do Rio Grande do Sul a viticultura é uma atividade de grande importância sendo 
o maior estado produtor de uvas para processamento. A espécie Drosophila suzukii 
(Matsumura, 1931) (Diptera, Drosophilidae) é uma praga polífaga, de reduzido tamanho 
corporal, e que coloca seus ovos em frutos sadios e intactos. O objetivo do trabalho foi 
realizar o monitoramento de D. suzukii em diferentes cultivares de videira, e na área de 
recebimento de uvas em uma vinícola, verificar a infestação em bagas e o tamanho 
corporal da praga. O trabalho foi realizado em uma propriedade rural localizada em 
Farroupilha, RS. Em março de 2018, no momento da colheita das cultivares Malvasia, 
Merlot, Moscato Bailey, Rieling e Tannat, foram coletadas 400 bagas em cada área 
aleatoriamente. As bagas foram levadas ao Laboratório de Entomologia do Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Campus Bento 
Gonçalves (IFRS-BG) e acondicionadas em potes de plástico transparente descartável, 
com capacidade de 500mL. Cada pote foi coberto com tecido “voil” e fixado com o auxílio 
de látex, para evitar a fuga de adultos emergentes. Após 22 dias, todos os adultos que 
emergiram foram identificados com base na morfologia externa e análise da genitália. Foi 
estipulada a flutuação populacional e a razão sexual de D. suzukii. As fêmeas foram 
medidas utilizando um paquímetro digital. A cultivar Moscato Bailey apresentou maior 
número de adultos de D. suzukii emergidos, seguido da variedade Malvasia. As fêmeas 
oriundas das cultivares Moscato Bailey e Malvasia apresentaram maior tamanho corporal. 
Os resultados mostram que D. suzukii está presente na cultura da videira e disseminada 
em áreas de recebimento de uva e que seu desenvolvimento é diferenciado conforme a 
cultivar. 
 
Palavras-chave: monitoramento, mosca-da-asa-manchada, viticultura. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 21	
EFEITO DO AUMENTO DA CARGA DE GEMAS NA OCORRÊNCIA DE 
PODRIDÃO CINZENTA (Botrytis cinerea) NA VIDEIRA ‘CABERNET FRANC’ 
 
Douglas André Wurz1, Leo Rufato2, Alberto Fontanella Brighenti 3, Betina Pereira de Bem2, 
Ricardo Allebrandt2, Adrielen Tamiris Canossa2 
 
1 Instituto Federal de Santa Catarina, Campus Canoinhas, Canoinhas, Santa Catarina, Brasil. 
douglas.wurz@ifsc.edu.br 
2 Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Canoinhas, Santa 
Catarina, Brasil. 
3 Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. 
 
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do aumento da carga de gemas, na incidência 
e severidade de Botrytis cinerea na videira ‘Cabernet Franc’ cultivada em região de altitude 
em Santa Catarina. Este experimento foi conduzido durante safra 2017, em um vinhedo no 
município de São Joaquim – Santa Catarina. Utilizaram-se plantas de videira 'Cabernet 
Franc' e os tratamentos consistiram em quatro níveis de cargas de gemas: 15 gemas 
planta-1, 30 gemas planta-1, 50 gemas planta-1 e 75 gemas planta-1. O delineamento 
experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro blocos e cinco plantas por repetição. As 
médias foram submetidas à análise de variância e a detecção de diferenças significativas 
entre os tratamentos foi obtida através do teste Tukey a 5% de significância. A incidência 
de B. cinerea foi obtida através de avaliação visual, sendo verificada a presença ou 
ausência de sintomas. Para a severidade de B. cinerea, foram demarcados aleatoriamente 
20 cachos/parcela, e as avaliações foram realizadas através de escala diagramática. A 
incidência de podridão cinzenta nos cachos foi superior à medida que se aumentava a 
carga de gemas/planta. A carga de 15 gemas/planta apresentou incidência da podridão 
cinzenta de 73,4%, enquanto as cargas de 30 gemas planta-1, 50 gemas planta-1 e 75 
gemas planta-1 apresentaram incidência de 85,9, 95,3 e 100,0%. A severidade B. cinerea 
foi superior na carga de 75 gemas/planta, enquanto a carga de 15 gemas/planta 
apresentou a menor severidade da doença com 1,9%. O aumento da carga de gemas 
resultou em aumento da incidência e severidade B. cinerea nos cachos da videira 
'Cabernet Franc'. O manejo da carga de gemas das videiras 'Cabernet Franc' deve ser 
analisado dentro de um conjunto de variáveis, sendo necessário a realização de medidas 
preventivas para controle da doença ao trabalho com elevado número de gemas planta-1. 
 
Palavras-chave: Vitis vinífera L, produtividade, poda. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 22	
SUSCETIBILIDADE À ANTRACNOSE E PODRIDÃO DE FRUTOS EM NOVAS 
CULTIVARES DE MORANGO COM POTENCIAL DE CULTIVO NO PLANALTO 
NORTE CATARINENSE 
 
Douglas André Wurz1, Antonio Fagherazzi2, Leo Rufato2, Daniele Moreira Ribeiro1, Mauro 
Nizer 
 
1 Instituto Federal de Santa Catarina, Campus Canoinhas, Canoinhas, Santa Catarina, Brasil. 
douglas.wurz@ifsc.edu.br 
2 Universidadedo Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Canoinhas, Santa 
Catarina, Brasil. 
 
Tem-se como objetivo deste trabalho avaliar a suscetibilidade a ocorrência de antracnose e 
podridão de frutos de novas cultivares de morango com potencial de cultivo para o Planalto 
Norte Catarinense. O experimento foi realizado na área experimental do Instituto Federal 
de Santa Catarina – Campus de Canoinhas/SC, no período de maio de 2019 a dezembro 
de 2019. O sistema adotado foi de cultivo convencional no solo em túnel alto. Foram 
utilizadas plantas de cultivares e seleções Italianas, produzidas em viveiro brasileiro, sendo 
estas Pircinque, Jonica, FRF LAM 269.18, FRF PA 109.2 e FRF 104.1 e cultivares já 
tradicionalmente cultivadas no Brasil (Albion e San Andreas). No momento da colheita 
avaliou-se os frutos em relação a incidência de antracnose e incidência de podridões nos 
frutos, através de avaliação visual, indicando ausência ou presença de sintomas da 
antracnose e de podridões de frutos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos 
ao acaso com 4 blocos e 15 plantas por bloco. Os dados das médias de incidência da 
doença foram transformados pelo arco seno da raiz quadrada para normalização da 
distribuição estatística, submetidos à análise de variância (ANOVA) e as médias 
comparadas pelo teste de Scott Knott a 5% de probabilidade de erro. Não se observou 
diferenças estatisticamente significativas para a incidência de antracnose e podridões de 
fruto, indicando não haver uma variedade mais suscetível a ocorrências destas doenças. 
Observou-se valor médio de 4,5% para a incidência de antracnose e de 10,2% para 
podridão de frutos. As doenças de frutos, apresentaram valores baixos, isso pode ser em 
decorrência do sistema de cultivo ser realizado em túnel alto, com mulching e irrigação por 
gotejamento. Portanto, as cultivares e genótipos apresentam nível similar de 
suscetibilidade a ocorrência da antracnose e podridões de frutos. 
 
Palavras-chave: Fragaria × ananassa, Pircinque, Jonica. 
 
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	 23	
IRIS YELLOW SPOT ORTHOTOSPOVIRUS: RESSURGIMENTO DE UMA 
AMEAÇA À CEBOLICULTURA NACIONAL 
 
Edivânio R. Araújo1, Renata S. Resende1 
 
1Epagri – Estação Experimental de Ituporanga, Ituporanga, Santa Catarina, Brasil. 
E-mail: edivanioaraujo@epagri.sc.gov.br 
 
Iris yellow spot orthotospovirus (IYSV) pertence ao gênero Orthotospovirus, família 
Tospoviridae. O IYSV está relatado em todas as regiões do mundo onde se produz cebola 
(Allium cepa L.) e ocasiona a principal virose da cultura atualmente. O principal tripes vetor 
do IYSV é Thrips tabaci, que apresenta uma relação circulativa-propagativa com o vírus. A 
espécie Frankliniella fusca também transmite o IYSV, porém com menor eficiência que T. 
tabaci (≈ 75% menos eficiente). No Brasil, a ocorrência da virose, também denominada 
como “sapeca”, devido ao aspecto de queima foliar, foi relatada pela primeira vez na região 
Nordeste, em 1994. Desde então, não haviam relatos registrados de IYSV em cebola no 
país. Na safra 2017/18, no estado de Santa Catarina, após um surto epidêmico, foi 
constatada a presença do vírus causando perdas consideráveis na produtividade daquele 
ano agrícola. Nas safras seguintes, 2018/19 e 2019/20, IYSV foi novamente detectado, 
porém com ocorrência mais regionalizada. Concomitantemente, em 2018, na região 
produtora de cebola, que abrange os estados de Pernambuco e Bahia, foi constatada a 
presença de IYSV. E no mesmo ano, há relatos da ocorrência da virose em São Paulo. A 
doença tem por característica uma sazonalidade nas epidemias ainda não esclarecida, 
mas sua ocorrência pode ocasionar perdas na ordem de 100%. Diante do reaparecimento 
de uma doença com potencial tão destrutivo nas diferentes regiões produtoras de cebola 
do Brasil, faz-se necessário o direcionamento de esforços no sentido de compreender 
melhor sua epidemiologia para as condições brasileiras, bem como de aperfeiçoar seu 
manejo. Entre as possíveis estratégias de manejo, cita-se: seleção de cultivares com 
resistência/tolerância ao IYSV e ao tripes; utilização de potenciais indutores de resistência 
a doenças; e uso de segmentos de dsRNA aplicados de forma exógena. Este é um desafio 
que os fitopatologistas envolvidos com a cebolicultura devem enfrentar nos próximos anos. 
 
Palavras-chave: cebola, pesquisa, virose 
 
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	 24	
FORMULAÇÕES DE FERTILIZANTE ORGANOMINERAL LÍQUIDO NO 
CONTROLE DO NEMATOIDE Meloidogyne incognita NA CULTURA DO 
TOMATEIRO 
 
Francisco Camargo de Oliverira1, Wânia dos Santos Neves2, Brena Luiza Mateus Niro3, 
Carlos Eduardo Rossi3 
 
1Juma-Agro, Mogi Guaçu, São Paulo, francisco.agronomo.13@gmail.com; 
2EPAMIG sudeste, Viçosa, Minas gerais; 
3IAC, Centro de Fitossanidade, Campinas, São Paulo. 
 
O tomateiro (Solanum esculentum Mill.) é uma das hortaliças mais consumidas no Brasil, 
com grande importância econômica no setor hortícola. É uma cultura afetada por diferentes 
pragas, sendo os nematoides do gênero Meloidogyne, um dos patógenos mais importantes 
na redução de produtividade. Os controles mais utilizados são o químico, com o uso de 
agrotóxicos altamente tóxicos ao ser humano e ao ambiente e o genético, nem todos os 
cultivares tem o gene de resistência. Porém, existem métodos alternativos de controle, 
como a utilização de substâncias húmicas, carbono orgânico, extratos de nim e nutrição 
equilibrada, que tornam a planta mais vigorosa e sadia e tem efeito supressivo sobre o 
nematoide. Este trabalho teve o objetivo de determinar o efeito de formulações de 
fertilizante organomineral líquido contendo substâncias húmicas, nutrientes N, P, K, 
carboidratos, aminoácidos e extrato de nim no controle do nematoide Meloidogyne 
incognita na cultura do tomateiro. Foram conduzidos ensaios em casa de vegetação no 
Instituto Agronômico de Campinas (SP) utilizando mudas de tomate cultivar Santa Clara. O 
plantio foi feito em vasos de 2 L preenchidos com substrato (solo e substrato casca de 
Pinus 1:1) posteriormente infestado com 5000 ovos do parasito. Foram utilizados os 
seguintes tratamentos: Testemunha contendo apenas água; Formulado organomineral 1 
(8,5% C orgânico, 9% N, 2% P, 1% K e 0,5% extrato de nim); Formulado organomineral 2 
(10% C orgânico, 9% N, 1% P, 1% K, 1,0% extrato de nim); Abamectina (0,4%); Formulado 
organomineral 1 + Abamectina (0,4%): Formulado organomineral 2 + Abamectina (0,4%). 
Os fertilizantes foram avaliados em seis concentrações diferentes a 5%; 7,5%; 10%; 
12,5%; 15% e 17,5%. O formulado organomineral 1 foi eficiente em controlar o nematoide 
na concentração de 15% e o formulado organomineral 2 foi eficiente na dosagem de 
17,5% quando associados ou não a Abamectina na dosagem de 0,4%. 
 
Palavras-chave: Nematoide de galhas, Controle alternativo, Solanum esculentum. 
 
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	 25	
AS ESTAÇÕES DO ANO E O CLIMA AFETAM A MORTALIDADE CAUSADA POR 
FATORES NATURAIS SOBRE Ascia monuste orseis (LEPIDOPTERA: 
PIERIDAE) 
 
Abraão Almeida Santos1, Arthur Vieira Ribeiro2, Elizeu Sá Farias2, Daiane Graças Carmo2, 
Renata Cordeiro Santos2, Marcelo Coutinho Picanço1,2 
 
1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Agronomia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. E-mail: 
abraaoufs@gmail.com 
2 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
 
Neste estudo nós avaliamos as causas de mortalidade de estágios imaturos de Ascia 
monuste orseis Godart (Lepidoptera: Pieridae) durante as quatro estações do ano por um 
período de dois anos utilizando tabelas de vida ecológica. Nós buscamos responder duas 
questões: (i) As taxas de mortalidade causadas por um fator variam em função da 
estação? (ii) Como o clima local contribui para essa variação? Nós identificamos cinco 
causas de mortalidade (falhas, patógenos, parasitismo, predação e chuvas) que juntas 
causaramuma mortalidade de 90% ao longo das estações. No entanto, essas causas e as 
taxas de mortalidade variaram conforme a estação do ano e o clima local. As falhas foram 
observadas em todos os estágios e tenderam a aumentar durante o período frio e seco 
(outono e inverno) apresentando uma relação negativa com a temperatura e a umidade 
relativa do ar. A predação de larvas e pupas aumentou durante as condições quentes 
(verão) e foi positivamente associada com a temperatura e a umidade relativa ar. Por outro 
lado, em estações de intensa precipitação (primavera e verão), a predação de pupas 
reduziu e teve uma relação negativa com este fator climático. As chuvas causaram 
mortalidade em ovos e larvas, principalmente durante eventos intensos, e a mortalidade de 
ovos também mostrou uma relação positiva com a precipitação. O parasitismo de larvas foi 
baixo enquanto que patógenos foram observados em larvas e pupas. Contudo, não 
encontramos uma relação entre esses fatores e as estações do ano. Nossos resultados 
indicam que a mortalidade causada por falhas, predação e chuvas sobre estágios imaturos 
de A. monuste orseis varia ao longo das estações e é afetada por fatores climáticos. Estes 
resultados indicam a importância de estudos locais para compreender a história natural de 
pragas neotropicais. 
 
Palavras-chave: Tabela de vida, controle biológico, ecologia de populações, história 
natural. 
 
Apoio: CNPq e CAPES. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
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SUSCEPTIBILIDADE E HABILIDADES PREDATÓRIAS DE Belostoma anurum 
EXPOSTAS SUBLETALMENTE AO INSETICIDA IMIDACLOPRIDE 
 
Lorenzo Barcaro Ferrazza1, Viviana Lorena Bohórquez Zapata1, Luis Oswaldo Viteri 
Jumbo1, Sabrina Helena da Cruz Araujo1, Gustavo Ferreira Martins2, Lucimar G. Dias3, 
Eugênio Eduardo Oliveira1 
 
¹Departamento de Entomologia, Universidade Federal de Viçosa, 36570-900, Viçosa - MG, Brasil. E-mail: 
lorenzo.ferrazza@ufv.br 
2Departamento de Biologia Geral, Universidade Federal de Viçosa, 36570-900, Viçosa - MG, Brasil. 
3Departamento de Ciências Biológicas, Universidade de Caldas, Manizales- Caldas, Colômbia. 
 
Os ecossistemas aquáticos contém alta diversidade biológica e, nas últimas décadas, 
estes ecossistemas têm recebido volumes maiores de poluentes, o que inclui os 
inseticidas. Neste sentido, este trabalho foi realizado com o objetivo de determinar a 
suscetibilidade e as habilidades de predação de Belostoma anurum (Hemiptera: 
Belostomatidae) subletalmente expostos ao inseticida imidaclopride. Inicialmente, nós 
realizamos testes discriminatórios de susceptibilidade em ninfas de segundo ínstar destes 
predadores aquáticos e mediante a aplicação de diferentes concentrações (375, 125, 37,5, 
18,75, 12,5; 0,375, 0,125 mg i.a /L) do produto. Nossa unidade experimental consistia de 
grupos de 10 ninfas, que eram expostos individualmente ao composto. Nós utilizamos três 
repetições para cada concentração de imidaclopride. Os indivíduos controle eram expostos 
somente a água destilada. A mortalidade foi verificada após 24h e 96h de exposição. O 
segundo set de experimentos foi feito com concentração subletal (CL10 = 0,14 mg i.a./L – 
24h de exposição). Após a exposição, cada ninfa foi colocada individualmente em potes de 
vidro contendo 100mL de água destilada e que recebiam três larvas (L4) de Aedes aegypti 
(Diptera: Culicidae). O número de larvas predadas foi avaliado a cada 40 minutos durante 
seis horas consecutivas durante quatro dias seguidos. A densidade de larvas era 
restaurada ao final de cada avaliação. Cada tratamento foi repetido 15 vezes (i.e., ninfa de 
B. anurum). Nossos resultados revelaram valores de CL50 de 0,34 mg/L (para 24h) e de 
0,005 mg/L (para 96h). Nos experimentos de predação, a exposição subletal ao 
imidaclopride reduziu significativamente (P < 0.05) as habilidades deste inseto em predar 
larvas de A. aegipty ao longo dos quatro dias de exposição, quando comparados com 
ninfas que não foram expostas ao inseticida. Com isso, concluímos que o imidaclopride 
pode acarretar em reduções dos serviços bioecológicos produzidos pelos predadores 
aquaticos B. anurum. 
 
Palavras-chave: Ecotoxicologia, entomologia aquática, barata d’água. 
 
Apoio: FAPEMIG, CAPES, CNPq. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 27	
PROPRIEDADES INSETICIDAS DE EXTRATOS DE Musa sp. (MUSACEAE) NO 
CONTROLE DE Spodoptera frugiperda (J.E. SMITH) (LEPIDOPTERA: 
NOCTUIDAE) 
 
Simone de Bitencourt Oliveira1, Leonardo Vieira Militão2, Juliana Garlet3 
 
1 Universidade do Estado de Mato grosso, Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e 
Agroecossistemas Amazônicos, Alta Floresta, Mato Grosso, Brasil. simonedebitencourt@gmail.com 
2 Universidade do estado de Mato Grosso, Departamento de Engenharia Florestal, Alta Floresta, Mato 
Grosso, Brasil. 
3 Universidade do Estado de Mato Grosso, Professora do Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e 
Agroecossistemas amazônicos, Alta Floresta, Mato Grosso, Brasil. 
 
Os prejuízos causados por insetos-praga, são um dos principais fatores limitantes na 
produção agrícola. A lagarta Spodoptera frugiperda (J.E. Smith) é uma das principais 
espécies-praga agrícolas, e seu principal meio de controle é a utilização de produtos 
químicos. Como alternativa para diminuir a aplicação de produtos fitossanitários, pode-se 
utilizar os inseticidas de origem vegetal. Assim, o objetivo deste trabalho é verificar a 
eficiência de extratos hidroalcoólicos da variedade prata do gênero Musa sp. no controle 
de Spodoptera frugiperda em condições de laboratório. Neste estudo foram utilizados 
extratos hidroalcoólicos das folhas e pseudocaule de Musa sp. variedade prata nas 
concentrações 0%, 1,5%, 3,5% e 5,5%, aplicados por contato em lagartas de segundo 
instar de Spodoptera frugiperda. Foram utilizadas quatro repetições com seis indivíduos, 
totalizando 24 indivíduos por tratamento. Os insetos permaneceram individualizados em 
tubetes contendo dieta artificial, e posteriormente foram levados à câmara B.O.D. As 
avaliações foram realizadas a cada 24h nas primeiras 72h, e posteriormente a cada três 
dias até o final do ciclo do inseto. Os fatores avaliados foram: mortalidade em 72h; 
mortalidade até o final do período larval; viabilidade de lagartas e pupas; peso de lagartas 
e pupas; duração do ciclo de larva e pupas. Extratos hidroalcoólicos de folhas e 
pseudocaule apresentaram ação inseticida em lagartas de Spodoptera frugiperda, 
ocasionando mortalidade máxima de 95% até o final do ciclo larval. A viabilidade de 
lagartas e pupas foram de apenas 4,16% quando as lagartas foram expostas ao extrato 
hidroalcoólico das folhas. O Peso de lagartas e pupas reduziram significativamente quando 
receberam extrato hidroalcoólico das folhas e a duração do ciclo das lagartas e pupas 
reduziram em até dois dias quando foram submetidas ao extrato hidroalcoólico do 
pseudocaule. Assim pode-se verificar que extratos de Musa sp. apresentam efeito 
inseticida sobre Spodoptera frugiperda, com potencial para novos estudos sobre suas 
propriedades. 
 
Palavras-Chave: Inseticidas botânicos, Extratos aquosos, Extratos Hidroalcoólicos. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 28	
POTENCIALIDADE DE Eichhornia crassipes E Pistia stratiotes COMO 
REMEDIADORAS DE AMBIENTES AQUÁTICOS CONTAMINADOS COM DIURON 
 
Priscila Gonçalves Monteiro1, Naiane Maria Corrêa1, Brenda Thais Barbalho1, Tayna Sousa 
Duque1, Maria Sebastiana Carmindo da Silva1, Josiane Costa Maciel1, Evander Alves 
Ferreira2, José Barbosa dos Santos 1 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Ciências Agrárias, 
Diamantina, Minas Gerais, Brasil. priscila_engflorestal@hotmail.com. 
2 Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. 
 
A busca por tecnologias eficazes na remoção de diuron de corpos hídricos representa um 
desafio diante dos impactos ocasionados por esse contaminante. Oobjetivo do trabalho foi 
avaliar o crescimento de Eichhornia crassipes e Pistia stratiotes, identificando sua 
potencialidade como fitorremediador de ambientes aquáticos contaminados com o diuron. 
O experimento foi conduzido em casa de vegetação em Diamantina-MG e as macrófitas 
cultivadas em solução nutritiva diluída em água destilada. Os tratamentos, dispostos em 
delineamento inteiramente ao acaso, com 4 repetições, corresponderam às concentrações 
0; 0,1; 1 e 10 µg L-1 de diuron aplicadas em solução aquosa.Intoxicação visual e massa 
fresca foram avaliados aos 7, 14, 21 e 28 dias após aplicação do herbicida (DAA). Os 
dados foram submetidos à ANOVA pelo teste F, por meio do software Sisvar. Modelos de 
regressão foram ajustados para avaliar a massa fresca em função das doses e tempo de 
exposição ao diuron. As médias, quando significativas, foram comparadas pelo teste de 
Tukey, a 95% de probabilidade. Foi utilizada uma escala de intoxicação visual dos 
sintomas variando de 0 a 100%, 0 para a toxicidade nula e 100 para a morte das plantas. 
Iguais percentuais foram constatados para E. crassipes sob efeito das três doses 
aplicadas, aos 7 e 14 DAA. Porém, as macrófitas submetidas à maior dose apresentaram 
percentuais superiores aos observados sob efeito da menor dose aos 21 e 28 dias de 
cultivo. Houve aumento da massa fresca para as duas espécies, independentemente da 
concentração de diuron avaliada. Contudo, a massa fresca de ambas foi maior para a 
testemunha, durante todo o período de cultivo, e sofreu reduções com aumento das doses 
de diuron aplicadas. O diuron reduziu sem interromper o crescimento das macrófitas. E. 
crassipes e P. stratiotes podem ser indicadas para fitorremediar ambientes aquáticos com 
concentração de até 10 µg L-1 de diuron. 
 
Palavras chave: Macrófitas aquáticas, Contaminação, Crescimento, Intoxicação visual. 
 
Apoio: Cnpq, Inovaherb 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 29	
FLUORESCÊNCIA DA CLOROFILA A DE MACRÓFITAS COMO REMEDIADORAS 
DE AMBIENTES AQUÁTICOS CONTAMINADOS COM DIURON 
 
Priscila Gonçalves Monteiro1, Naiane Maria Corrêa1, Brenda Thaís Barbalho1, Evander 
Alves Ferreira2, Taina Sousa Duque1, Josiane Costa Maciel1, Maria Sebastiana Carmindo 
da Silva1, José Barbosa dos Santos1 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 
priscila_engflorestal@hotmail.com. 
2 Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. 
 
Devido os efeitos nocivos do diuron aos corpos hídricos, tecnologias eficazes na sua 
remoção são relevantes. O objetivo do trabalho foi avaliar a fluorescência da clorofila a de 
Eichhornia crassipes e Pistia stratiotes expostas ao diuron, identificando seu potencial 
fitorremediador de ambientes aquáticos contaminados com este herbicida. O experimento 
foi conduzido em casa de vegetação em Diamantina-MG e as macrófitas cultivadas em 
solução nutritiva. Os tratamentos, dispostos em delineamento inteiramente ao acaso, 
corresponderam às concentrações 0; 0,1; 1 e 10 µg L-1 de diuron aplicadas em solução 
aquosa. A avaliação da fluorescência da clorofila a foi realizada aos 7, 14 e 21 DAA (dias 
após aplicação) do diuron, em período noturno, após 30 minutos de adaptação das plantas 
ao escuro. Foi possível mensurar as variáveis fluorescência inicial (Fo) e máxima (Fm), 
rendimento quântico potencial do fotossistema II (Fv/Fm) e taxa aparente de transporte de 
elétrons (ETR) por meio de fluorômetro portátil MINI-PAM II. Os dados foram submetidos à 
ANOVA pelo teste F, por meio do software Sisvar. As médias, quando significativas, foram 
comparadas pelo teste de Tukey, a 95% de probabilidade. Valores de (Fo) superiores aos 
da testemunha foram constatados para E. crassipes, na maior dose a partir de 7 DAA do 
herbicida. P. stratiotes teve estes valores evidenciados aos 7 dias de cultivo, e aos 14 e 21 
DAA do herbicida somente para a maior dose. A (Fm) não foi influenciada pelas 
concentrações do diuron para as duas espécies. Na maior dose foram constatadas 
reduções da razão Fv/Fm durante todo o período experimental. Os valores de ETR foram 
reduzidos, para todas as macrófitas, a partir de 7 DAA do diuron. Embora as doses 
testadas forem suficientes para causar estresse abiótico nas macrófitas, ambas podem ser 
indicadas para fitorremediar ambientes aquáticos com concentração de até 10 µg L-1 de 
diuron. 
 
Palavras-chave: Contaminação, Desenvolvimento, Plantas Aquáticas. 
 
Apoio: Cnpq, Inovaherb. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 30	
MONITORAMENTO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS PARA O CONTROLE DA PINTA 
PRETA 
 
Luis Eduardo Pontes Stefanelli1, Tarcísio Marcos Macedo Mota Filho2, Lucas Campos 
Ferreira3, Ramon de Marchi Garcia4, Caroline Cássia Gallo5, Eduardo dos Santos Rossi6 
 
1,2 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Proteção Vegetal, 
Botucatu, São Paulo, Brasil. luis.stefanelli@unesp.br 
3 Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR – Departamento, Araras, São Paulo, Brasil. 
4 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Horticultura, Botucatu, 
São Paulo, Brasil. 
5 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Cirurgia e 
Anestesiologia, Botucatu, São Paulo, Brasil. 
6 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Reprodução Animal, 
Botucatu, São Paulo, Brasil. 
 
O gênero Alternaria é um táxon grande, diversificado, com distribuição cosmopolita e de 
grande importância econômica. O fungo A. solani pode sobreviver em restos de cultura, 
sobretudo devido à presença de clamidósporos. A penetração do patógeno no hospedeiro 
pode ser direta ou indireta através dos estômatos e ferimentos na planta, causando a 
doença popularmente conhecida como pinta preta, onde o patógeno é capaz de gerar 
lesões necróticas em folíolos, hastes, frutos ou tubérculos. O monitoramento das variáveis 
climáticas como temperatura, umidade relativa, luminosidade e molhamento foliar são 
parâmetros que influenciam as etapas do ciclo de vida de A. solani. Apesar da ocorrência 
generalizada da pinta preta, as condições climáticas durante o cultivo influenciam a 
intensidade da epidemia. Foi constatado que a severidade da doença é maior sob 
condições de precipitações pluviométricas frequentes e temperaturas entre 25 e 30 ºC. 
Deste modo, ao monitorar as condições ambientais que favorecem a doença é possível 
interferir no ciclo de vida do patógeno impedindo que este seja completado. Além disso, 
pode-se notar que fatores climáticos podem interferir na adaptação de patógenos. O tempo 
entre o início da infecção e o aparecimento de sintomas nas folhas é dependente das 
condições ambientais, idade da folha e a suscetibilidade do cultivar, desta forma, esses 
fatores também devem ser acompanhados para o melhor Manejo Integrado de Doenças 
nas áreas agrícolas, impedindo a grande severidade da doença e consequentemente a 
destruição das lavouras. 
 
Palavras-chave: Alternaria solani, condições ambientais, fungos 
 
Apoio: CAPES (Código de Financiamento 001) 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 31	
POTENCIAIS DE INSETICIDAS REGULADORES DO DESENVOLVIMENTO DE 
INSETOS PARA O CONTROLE DE PRAGAS DE LAVOURAS 
 
Raul Apolinário1, Denise Feder1 
 
1 Universidade Federal Fluminense, Departamento de Biologia Geral, Laboratório de Biologia de Insetos, 
Niterói, RJ, Brasil. Email: apolinario_raul@yahoo.com 
 
A importância econômica representada por pragas de lavouras, juntamente à busca de 
alternativas ao controle químico de insetos permitiu um desenvolvimento da pesquisa de 
métodos mais seletivos, tendo como participação algumas substâncias que são 
consideradas inseticidas reguladores do desenvolvimento de insetos (Insect Growth 
Regulators – IGR). Ao se analisar o modo como as atividades de IGRs estão presentesno 
meio científico, poucas são as fontes que reúnem as informações existentes de maneira 
concisa. O objetivo da presente revisão foi a exploração dos potenciais existentes em IGR 
para o controle de insetos pragas de lavouras, havendo uma observação dos principais 
mecanismos de alterações neuroendócrinas, desenvolvimento e viabilidade das espécies 
utilizadas como modelos de estudo. A busca de dados em plataformas digitais, assim 
como a realização de uma triagem de informações sobre pragas agrícolas, resultou na 
aquisição de 74 referências sobre o potencial de IGRs. A análise das informações 
encontradas demonstrou uma maior utilização nos trabalhos de compostos pertencentes à 
classe dos inibidores de síntese de quitina; e ordens como Hemiptera, Lepidoptera, 
Coleoptera, Orthoptera, Thysanoptera e Diptera foram representadas nos estudos. Os 
principais tipos de atividades reunidas foram alterações morfológicas e anatômicas, 
alterações reprodutivas, alterações em estágios de desenvolvimento, alterações no 
período de desenvolvimento, atividade ovicida, atividade larvicida/ninficida e inibição de 
alimentação. O conhecimento reunido sobre as principais pragas utilizadas como modelos 
de estudo, e os principais compostos IGRs e seus potenciais biológicos permitem uma 
avaliação sobre o seu uso como fonte de informação para medidas de controle de pragas 
agrícolas. 
 
Palavras-chave: Ovicida, Larvicida, Alterações Morfológicas, Alterações Reprodutivas. 
 
Apoio: CAPES. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 32	
UTILIZAÇÃO DE BIODEFENSIVOS NAS LAVOURAS 
 
Luis Eduardo Pontes Stefanelli1, Tarcísio Marcos Macedo Mota Filho2, Lucas Campos 
Ferreira3, Ramon de Marchi Garcia4, Caroline Cássia Gallo5, Eduardo dos Santos Rossi6 
 
1,2 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Proteção Vegetal, 
Botucatu, São Paulo, Brasil. Email: luis.stefanelli@unesp.br 
3 Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR – Departamento, Araras, São Paulo, Brasil. 
4 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Horticultura, Botucatu, 
São Paulo, Brasil. 
5 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Cirurgia e 
Anestesiologia, Botucatu, São Paulo, Brasil. 
6 Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Reprodução Animal, 
Botucatu, São Paulo, Brasil. 
 
A grande quantidade de pesticidas aplicados para o controle químico dos insetos-praga 
nos sistemas agrícolas e florestais pode resultar em relevantes impactos ambientais nos 
agroecossistemas. Para resolver esse problema é necessário mitigar a presença dessas 
substâncias no solo e nos recursos hídricos. Uma das alternativas para essa situação é a 
utilização do Manejo Integrado de Pragas (MIP), principalmente com um de seus pilares 
que é o controle biológico. Entre as ferramentas disponíveis nos programas de controle 
biológico está a utilização de biodefensivos. Os bioinseticidas (biodefensivos) podem ser 
vírus, fungos ou bactérias que causam patogenicidade ao inseto. No Brasil já existem 
muitos casos de sucesso de sua utilização, como é o caso do Baculovírus para o controle 
da lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis). Muitos desses agentes biológicos ocorrem 
naturalmente nos ecossistemas, e dentre as vantagens de sua utilização pode-se citar o 
não favorecimento de resistência a pragas e doenças, sua biodegradação não deixa 
poluentes persistentes no solo (como é o caso das das moléculas químicas), sendo 
ambientalmente seguros. Além disso, estes produtos geram menor exposição de resíduos 
aos trabalhadores e consumidores. No entanto, é necessário realizar a aplicação na época 
correta para garantir a eficácia do produto,e além disso, os produtos biológicos são muito 
exigentes principalmente aos fatores abióticos (luz, temperatura e umidade) e bióticos 
(plantas, animais). A utilização de agentes biológicos também deve considerar a 
compatibilidade de aplicação com outros agroquímicos e a relação custo/benefício. Em 
síntese é importante conscientizar e capacitar o agricultor dos benefícios que que essa 
tecnologia pode oferecer, quebrando alguns paradigmas como a aplicação sistemática de 
agrotóxicos nas lavouras, promovendo desta forma uma agricultura mais sustentável. 
 
Palavras-chave: Bioinseticidas, Controle Biológico, Manejo Integrado de Pragas. 
 
Apoio: CAPES, Código de Financiamento 001 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 33	
HABILIDADES REPRODUTIVAS E SOBREVIVÊNCIA DE Euschistus heros 
RESISTENTES AO INSETICIDA LAMBDA CIALOTRINA 
 
Lorenzo Barcaro Ferrazza1, Cecília Fátima Carlos Ferreira1, Javier Guillermo Mantilla 
Afanador1, Khalid Haddi1, Graziela Domingues de Almeida Lima1, Kamila Emmanuella 
Xavier De Azevedo1, Eugênio Eduardo Oliveira1 
 
¹Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia, Viçosa - MG, Brasil. E-mail: 
lorenzo.ferrazza@ufv.br 
 
Os inseticidas dos grupos neonicotinoides e piretroides são amplamente usados para 
controle do percevejo marrom da soja Euschistus heros. Estas moléculas (sozinhas ou em 
mistura) são praticamente as únicas ferramentas de controle desses insetos pragas. 
Entretanto, o uso indiscriminado destas moléculas ao longo de gerações tem ocasionado a 
seleção de indivíduos resistentes. Neste trabalho, determinamos a fecundidade, fertilidade 
e longevidade de uma população de E. heros previamente resistente a imidaclopride e 
selecionada em laboratório para resistência ao piretroide lambda cialotrina. Inicialmente, a 
população denominada de ImiRes resistia a exposição de resíduos secos de imidaclopride 
na concentração de 168.0 ìg/cm2, equivalendo a 40 vezes a concentração recomendada 
para aplicação a campo. Parte da progênie da ImiRes foi separada e submetida à seleção 
ao piretroide lambda cialotrina por nove gerações consecutivas, em concentrações 
crescentes até alcançar a concentração de 1,26 ìg/cm2, equivalendo a 1,5 vezes a 
concentração recomendada para a aplicação a campo. A progênie de ImiRes foi 
denominada de ImiRes-LambdaSel. Os resultados demonstram que embora a população 
tenha resistido a maiores concentrações de lambda-cialotrina, não existiu diferenças na 
longevidade de machos e fêmeas de ImiRes-LambdaSel quando comparados aos 
indivíduos de ImiRes. Entretanto, a oviposição média diária de fêmeas de ImiRes-
LambdaSel foi significativamente maior quanto as observadas para as fêmeas de ImiRes. 
Estes achados ainda não nos permitem concluir se a ausência de seleção para o 
imidaclopride por nove gerações resultou nestas maiores taxas de fecundidades, ou se é 
decorrente da seleção para resistência ao inseticida lambda-cialotrina. No entanto, o 
manejo de populações resistentes ao imidaclopride necessita de utilização de novas 
alternativas aos piretróides, pois indivíduos resistentes a ambos os compostos podem 
apresentar melhores performances reprodutivas do que os indivíduos resistentes aos 
neonicotinóides. 
 
Palavras-chave: Ecotoxicologia, resistência a inseticida, percevejo-marrom. 
 
Apoio: FAPEMIG, CAPES,CNPq. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 34	
PLANTAS DO CERRADO PODEM AJUDAR PEQUENOS AGRICULTORES NO 
CONTROLE DE PRAGAS 
 
Isabella Maria Pompeu Monteiro Padial¹, Silvana Aparecida de Souza², Rosilda Mara 
Mussury² 
 
1Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Faculdade de Ciências Agrárias, Dourados, Mato 
Grosso do Sul, Brasil. Email: bellapadial@hotmail.com 
²Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais 
(FCBA), Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil. 
 
Os inseticidas botânicos ganharam destaque nos últimos anos por apresentar compostos 
bioativos com efeitos nocivos aos insetos, porém, mais amigáveis ao ambiente. Nesse 
sentido, extratos aquosos são facilmente preparados por pequenos produtores, que, ao 
apresentarem o material vegetal em sua propriedade poderiamutilizá-lo para o controle de 
pragas sem maiores custos financeiros e físicos. Miconia albicans (Swartz) Triana 
(Melastomataceae) é uma planta medicinal presente no Cerrado brasileiro com 
propriedades medicinais, mas sem muitos estudos na área agrícola. Sendo assim, o 
presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de extrato aquoso (10%) de M. 
albicans sobre a preferência de oviposição sem chance de escolha de Plutella xylostella 
(L.) (Lepidoptera: Plutellidae), a principal praga das crucíferas, causando de danos 
econômicos de até 5 bilhões de dólares ao redor do mundo. As larvas foram retiradas da 
criação estoque da Universidade Federal da Grande Dourados. Os extratos aquosos foram 
feitos a partir da maceração do pó de folhas higienizadas de M. albicans, que foram 
misturadas à uma concentração de 3g/30mL. A solução foi armazenada em ambiente 
refrigerado durante 24 horas e filtrada antes do uso. Durante o experimento, 20 casais de 
até 24h foram individualizados em gaiolas com um disco de papel filtro e um disco de 
couve tratada. Metade dos casais foi exposta ao extrato e a outra ao controle com água 
destilada. Os discos de couve foram trocados diariamente. A contagem de ovos foi feita 
durante 4 dias. As medianas foram comparadas através do teste de Mann-Whitney, 
resultando em uma diferença significativa entre os tratamentos. As mariposas expostas ao 
extrato botânico apresentaram uma redação de mais de 90% no número de ovos 
ovipositados, em relação as mariposas que não foram tratadas, mostrando seu potencial 
inseticida ao reduzir o número de indivíduos da próxima geração. 
 
Palavras-chave: canela-de-velho, traça-das-crucíferas, manejo integrado de pragas 
 
Apoio:FUNDECT, CAPES e UFGD 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 35	
SELEÇÃO DAS PRINCIPAIS MORFOESPÉCIES DE ARTRÓPODES COLETADAS 
POR MOERICKE TRAPS EM ÁREA DE BARU Diptery alata EM RIO VERDE – GO 
 
Vitor Kazuo Miura1, Jéssica Lauanda Stirle1, Isabela Alves Luiz1, Ricardo Silva de 
Carvalho1, Fernando Higino de Lima e Silva2, Pablo Costa Gontijo1 
 
1Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Laboratório de Entomologia, Rio Verde, Goiás, Brasil. 
2Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Laboratório de Fruticultura, Rio Verde, Goiás, Brasil. 
vitorkazuo22@hotmail.com 
 
O Baru é uma árvore frutífera do cerrado e sua castanha vem adquirindo importância 
econômica na região pelo seu valor agregado. Porém, pouco se sabe sobre os artrópodes 
associadas a planta de Baru. Com isso, o objetivo do trabalho foi determinar as principais 
morfoespécies de artrópodes coletadas por armadilhas tipo Moericke traps em áreas de 
Baru nos períodos de verão e outono de 2020 em Rio Verde-GO. A pesquisa foi realizada 
na área do Banco de Germoplasma ex situ de Frutíferas do Cerrado do IF Goiano - 
Campus Rio Verde no período de 20/01 a 30/05. Foram realizadas de quatro a cinco 
coletas por período do ano, sendo utilizadas cinco armadilhas tipo Moericke trap por 
avaliação, por um período de 72h. Após este período os artrópodes coletados foram 
levados ao Laboratório de Entomologia, onde foram separados e classificados em 
morfoespécies. Dados de número e abundância das morfoespécies foram submetidos a 
análises de frequência, abundância, dominância e constância usando o programa 
ANAFAU. Foram selecionadas as principais morfoespécies associadas a cultura, as 
morfoespécies que foram classificadas pela ANAFAU como dominantes, muito 
abundantes, muito frequentes e constantes. No período do verão, foram coletados um total 
de 6.882 indivíduos de nove ordens de insetos. Dez morfoespécies, de 4 ordens foram 
selecionadas como as mais importantes pelos critérios da ANAFAU. Já no período do 
outono, foram coletados 7.289 indivíduos pertencentes a 10 ordens e 17 morfoespécies 
foram selecionadas. Em ambos períodos do ano as principais ordens de insetos coletados 
foram Diptera, Hymenoptera e Hemiptera. Das morfoespécies selecionadas as mais 
abundantes no verão e outono foram Dip3 e Dip12, respectivamente. 
 
Palavras chave: Entomofauna, coleta de insetos, plantas do cerrado, ANAFAU 
 
Apoio: IF Goiano, CNPq 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 36	
ÍNDICES DE DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES NÃO-ALVO DE SOLO EM ÁREA 
DE SOJA Bt EM ESTÁGIO VEGETATIVO 
 
Isabela Santos Martins de Paula1, Vitor Kazuo Miura1, Horácio Francisco Rodrigues Neto1, 
Jéssica Lauanda Stirle1, Valéria Fonseca Moscardini2, Pablo Costa Gontijo1 
 
1Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Laboratório de Entomologia, Rio Verde, Goiás, Brasil. 
isabela.st.santos@gmail.com. 
2Corteva Agriscience, Barueri, São Paulo, Brasil. 
 
A soja é uma das principais culturas agrícolas do mundo. Dada a sua importância e com o 
objetivo de diminuir os impactos causados por pragas, os sojicultores têm adotado o uso 
de plantas transgênicas, que expressam proteínas inseticidas (Cry) derivadas da bactéria 
Bacillus thruringiensis (Bt). No Brasil a área plantada com soja Bt vem crescendo a cada 
ano. Entretanto, ainda são poucos os estudos sobre o efeito da soja Bt sobre organismos 
não-alvo em condições de campo pós-comercialização. O objetivo deste trabalho foi avaliar 
o impacto do cultivo de soja Bt sobre a diversidade de artrópodes não-alvo de solo. O 
ensaio foi realizado em campo em Rio Verde-GO com dois tratamentos, soja Bt e não Bt, 
ambos sem aplicação de inseticidas. No tratamento Bt foi utilizada soja Intacta que 
expressa a proteína Cry1Ac e no tratamento não Bt foi utilizada variedade que apresenta 
ciclo, hábito de crescimento e fenologia semelhante. O delineamento experimental utilizado 
foi em blocos casualizados, com quatro repetições e parcelas de 5 x 15 m. As amostragens 
dos artrópodes de superfície do solo foram realizadas nos estádios V2 e V5 de 
desenvolvimento da soja, utilizando armadilhas tipo Pitfall dispostas na área central de 
cada parcela. As armadilhas permaneceram no campo por 48h. Após esse período, os 
artrópodes coletados foram acondicionados em frascos e encaminhados para o 
Laboratório de Entomologia do IF Goiano, onde foram contados e separados em 
morfoespécies. Os índices de diversidade: abundância; riqueza; Shannon; Simpson e 
Pielou Evenness foram calculados usando o programa PAST. Posteriormente, os índices 
das áreas Bt e não Bt foram comparados pelo teste t-Pareado (α = 0,05). Analisando os 
resultados observou-se que não há diferenças estatísticas significativas entre os 
tratamentos, indicando que a biotecnologia não causou efeitos significativos na diversidade 
dos artrópodes não-alvo de solo coletados nos estádios iniciais da cultura. 
 
Palavras-chave: Pitfall, insetos de solo, biodiversidade 
 
Apoio: IF Goiano, CNPq 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 37	
DESEMPENHO DO PULGÃO Rhodobium porosum (APHIDIDAE) SOBRE 
CULTIVARES DE ROSEIRA SUBMETIDAS A DIFERENTES SOLUÇÕES 
NUTRITIVAS EM SISTEMA DE IRRIGAÇÃO SUBSUPERFICIAL ‘EBB AND FLOW’ 
 
Guilherme Souza de Avellar1, Wellington Garcia Campos1, Lívia Mendes Carvalho2, Elka 
Fabiana Aparecida Almeida3 
 
1Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ), Departamento de Engenharia de Biosistemas, São João 
del Rei-MG, Brasil. guilherme_avellar@hotmail.com, wgcampos@ufsj.edu.br, 
2Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (EPAMIG), São João del-Rei-MG, Brasil. 
3Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Instituto de Ciências Agrárias, Montes Claros-MG, Brasil. 
elkaflori@hotmail.com 
 
Dentre os afídeos da roseira, destaca-se Rhodobium porosum (Aphididae) que ataca os 
brotos, produz deformações e afeta o crescimento, além de ser vetor de vírus. O cultivo de 
roseira sem solo, em sistema semi-hidropônico por inundação subsuperficial “ebb and 
flow”, é uma alternativa para aperfeiçoar a produção de maneira sustentável e inovadora. A 
fertilização de plantas afeta indiretamente a população de herbívoros. Objetivou-se avaliar 
o desempenho do pulgão R. porosum sobre cultivares de roseiras submetidasa diferentes 
soluções nutritivas em sistema de irrigação subsuperficial ‘ebb and flow’. Foram cultivadas 
as roseiras ‘Carola’, ‘Greta’ e ‘Tineke’ utilizando dois tipos de solução nutritiva, totalizando 
6 tratamentos e 24 parcelas experimentais. O desempenho do pulgão R. porosum foi 
avaliado diariamente até a fase adulta, bem como a produção de descendentes e 
mortalidade. Foram estimados a taxa líquida de reprodução (Ro), intervalo de tempo entre 
cada geração (T), capacidade inata de aumentar em número (rm), razão finita de aumento 
(λ) e o tempo necessário para a população duplicar em número de indivíduos (TD). A 
fertilização da roseira afetou o crescimento populacional do pulgão R. porosum. O período 
de desenvolvimento de R. porosum foi, em média, 9 dias. Os parâmetros de tabelas de 
vida e de fertilidade evidenciaram que a solução nutritiva indicada para a produção de 
hortaliças de fruto proporcionou condições desfavoráveis ao pulgão. R. porosum 
apresentou baixa capacidade de aumento populacional, com menor fecundidade, menor 
taxa de sobrevivência e menor taxa intrínseca de aumento (rm=-0,2940) sobre a cultivar 
‘Tineke’ na solução nutritiva indicada para produção de hortaliças de frutos. Portanto, a 
solução indicada para hortaliças de fruto proporcionou condições menos adequadas ao 
pulgão R. porosum. Esses resultados podem auxiliar no programa de manejo para esse 
pulgão na roseira. 
 
Palavras-chave: Fertirrigação, Manejo de pragas, Rosa. 
 
Apoio: Fapemig. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 38	
FLUTUAÇÃO DE PERCEVEJOS NA SOJA SEMEADA EM DIFERENTES ÉPOCAS 
 
Mateus Junior Rodrigues Sangiovo1, Claudir José Basso1, Fernanda Marcolan de Souza1 
 
1 Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Ciências Agronômicas e Ambientais, Frederico 
Westphalen, RS, Brasil. mateus.sangiovo03@gmail.com 
 
A cultura da soja (Glycine max (L) Merrill) está entre as commodities agrícolas de maior 
importância econômica para o Brasil. Dentre os fatores que impactam fortemente no 
rendimento final de grãos da cultura da soja, a época de semeadura é um desses fatores. 
A produtividade de grãos da soja também pode ser impactada pela ocorrência de insetos-
pragas no decorrer do seu cultivo. De grande importância destacam-se os percevejos, da 
família Pentatomidae (Subordem Heteroptera), que além de diminuírem a qualidade e o 
rendimento final de grãos, aumentam os custos e causam danos irreversíveis à cultura. Por 
isso, a hipótese que fundamenta esse trabalho, é que a soja semeada em diferentes 
épocas têm influência sobre a densidade populacional de percevejos. Neste contexto, o 
presente trabalho teve por objetivo identificar as espécies de maior ocorrência dentro de 
cada estádio reprodutivo da soja e o percentual de percevejos nas diferentes épocas de 
semeadura. O estudo foi realizado durante a safra 2019/2020 na área experimental do 
Departamento de Ciências Agronômicas e Ambientais da Universidade Federal de Santa 
Maria, Campus de Frederico Westphalen – RS. Foram estudadas as seguintes épocas de 
semeadura, 19/09/2019, 15/10/2019, 13/11/2019, 15/12/2019 e 15/01/2020, a cultivar de 
soja utilizada foi a DM 5958 IPRO. O monitoramento de percevejos iniciou-se quando as 
plantas atingiram estádio fenológico R1, até o final do estádio fenológico R7. Baseado no 
método de pano-de-batida branco, contendo dimensões de 1,0m de comprimento por 
0,45m de largura efetuou-se 5 panos amostrais (amostragem) semanalmente em pontos 
diferentes para cada época de semeadura. As espécies de percevejos de maior ocorrência 
foram, Dichelops melacanthus, Euschistus heros e Piezodorus guildinii, onde os estádios 
reprodutivos (R5.3, R5.5 e R6) coincidem em maiores flutuações populacionais de 
percevejos. Existe uma alta pressão de percevejos na soja semeada precocemente em 
setembro e outubro. 
 
Palavras-chave: Glycine max (L) Merrill, Monitoramento, Insetos-Pragas. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 39	
THE CONTRIBUTION OF Crotalaria juncea AND Fagopyrum esculentum FOR 
HERBIVOROUS MITE CONTROL IN COFFEE CROPS 
 
Gustavo Júnior de Araújo1, Maria da Consolação Rosado Martins1,2, Madelaine Venzon3, 
Angelo Pallini1 
 
1Federal University of Viçosa, Department of Entomology, Viçosa, MG, Brazil. E-mail: 
gustavojraraujo@gmail.com 
2 Technical Assistance Company and Rural Extension of the Minas Serais State (EMATER), Teixeiras, MG, 
Brazil. 
3Agricultural and Livestock Research Enterprise of Minas Gerais (EPAMIG), Viçosa, MG, Brazil. 
 
Herbivorous mite attacks in coffee plants reduce their photosynthetic rate, resulting in 
decreased production and quality of the coffee fruits. Predatory mites, mainly from 
Phytoseiidae family, are the main natural enemies of these organisms. A strategy to 
decrease mite attacks in crops is increasing resources to these natural enemies, such as 
floral resources, via association with other plant species. We evaluated the efficiency of 
three different types of intercropping in attracting predatory mites and in reducting two 
herbivorous mite family populations (Tetranychidae and Tenuipalpidae) in coffee crops 
aiming to develop sustainable alternatives to control the herbivores. Our treatments were: 
monoculture of coffee, coffee crop intercropped with Crotalaria juncea, coffee crop 
intercropped with Fagopyrum esculentum and coffee crop intercropped with C. juncea and 
F. esculentum. For each treatment, we sampled four plots with seven replications. To 
evaluate the mite abundance, we randomly selected four leaves from 10 plants per plot. 
Using a stereomicroscope, we surveyed the number of Tetranychidae, Tenuipalpidae and 
Phytoseiidae. We did not find variations in the abundance of Tenuipalpidae between 
treatments. For Tetranychidae, we found less mites in coffee intercropped with C. juncea 
(z-value=-2.140, p=0.03). For Phytoseiidae, greater abundance was registered in coffee 
intercropped with C. juncea (z-valeu=2.448, p=0.01) and C. juncea and F. esculentum (z-
value=2.511, p=0.01). Although the intercropped coffee crops had presented a low 
contribution to the reduction of herbivorous mites, they favoured the occurrence of 
predatory mites and consequently the biological control services provided by them also 
increased in these crops. 
 
Keywords: biological control, Coffee arabica, Phytoseiida, Tetranychidade, Tenuipalpidae. 
 
Support: CNPq, FAPEMIG, CAPES, CBP&D-Café. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 40	
DO DIFFERENT TYPES OF REFORESTATION ESTABLISHED IN THE AMAZONIA 
RAINFOREST DIFFER IN RECOVERING OF PREDATORY WASPS? 
 
Gustavo Júnior de Araújo1, Madelaine Venzon2, Thiago Junqueira Izzo3 
 
1Federal University of Viçosa, Department of Entomology, Viçosa, MG, Brazil. E-mail: 
gustavojraraujo@gmail.com 
2Agricultural and Livestock Research Enterprise of Minas Gerais (EPAMIG), Viçosa, MG, Brazil. 
3Federal University of Mato Grosso, Department of Ecology and Botany, Cuiabá, Mato Grosso, Brazil. 
 
The biological control services provided by predatory wasps are a sustainable alternative 
for the control of pest species in agricultural crops. However, the constant expansion of 
human activities on natural landscapes has caused reduction in the abundance of this 
group, affecting its service performances. To reduce the impact of landscape conversion on 
ecosystem services, reforestation of degraded areas is encouraged, but little is known 
about the efficiency of different types of reforestation in the recovery of biological 
communities, such as those of predatory wasps. Our aim here was to evaluate the 
effectiveness of different types of reforestation carried out on pastures in the Amazon in 
recovering abundance and richness of predatory wasps. Using 12,000 trap nests, we 
sampled wasps at 64 sites distributed in the following treatments: pasture (PA), Tectona 
grandis reforestation (TR), Ficus maxima reforestation (FR), mixed reforestation of native 
species(MR), natural regeneration (NR) and primary forest (PF). During the 12 months 
sampled, we recorded 3.278 individuals (PA=46, TR=697, FR=381, MR=533, NR=585, 
PF=1036) and 26 species (PA=5, TR=13, FR=12, MR=14, NR=15, PF=18) belonging to the 
families Crabronidae, Pompilidae, Sphecidae and Vespidae. In relation to PF, we found 
fewer abundance in PA (z-value=-9.461, p<0.0001), FR (z-value=-2.771, p=0.005) and MR 
(z-value=-2.076, p=0.03); and fewer richness in PA (z-value=-7.713, p<0.0001), FR (z-
value=-2.526, p=0.01), MR (z-value=-1.957, p=0.05) and NR (z-value=-2.451, p=0.01). 
Even though all reforestation types contributed to increase the occurrence of predatory 
wasps, only TR reestablished abundance and richness similar to natural conditions. T. 
grandis is a deciduous species with strong structural variation over time, suggesting low 
stability in the maintenance of the reestablished community and constant need of adjacent 
environments that provide colonizing species. Our findings suggest that more stable 
environments, such as MR and NR, are the most suitable for restoring predatory wasps and 
their associated services. 
 
Keywords: Biological control, Ecosystem services, Predation, Pest crops. 
 
Support: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 41	
GENETICALLY MODIFIED CORN: AN ANALYSIS OF THE BEHAVIOR OF FALL 
ARMYWORM 
 
Priscilla Tavares Nascimento1, Renzo Garcia Von Pinho1, Marcos Antonio Matiello Fadini2, 
Camila da Silva Fernandes Souza1, Fernando Hercos Valicente3 
 
1 Universidade Federal de Lavras – Lavras, MG, Brasil. priscillatavares2@hotmail.com 
2 Universidade Federal de São João del-Rei – Sete Lagoas, MG, Brasil 
3 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, Brasil 
 
Abstract. Little is known about effects of genetically modified corn plants on the foraging of 
Spodoptera frugiperda (J.E. Smith). Therefore, this study examines whether singular 
herbicide-tolerant and insect-resistant plants and their stacked events interfere with food 
preference and oviposition of S. frugiperda. Two non-Bt corn hybrids and three Bt-hybrids, 
some of them with glyphosate tolerance (GT) were evaluated. Food preference of larvae 
and biological parameters were assessed. Oviposition preference bioassays involved 
choice and no choice condition in plants uninfested and previously infested by larvae in a 
greenhouse and in the field. The results indicate that there is no relationship between 
preference of larvae and adult moths. Adult females selected prefferentially transgenic 
hybrids, while larvae selected non-Bt hybrid. Fall armyworm larvae avoid Bt-toxin-
expressing leaf tissues, survived only on the non-Bt leaf tissues and showed minor 
differences in other life-history traits reared on GT and non-transgenic corn leaf tissues. 
Female moths showed preference for transgenic plants to lay eggs, but with variable output 
between previously infested and uninfested plants with larvae. The fact that moths 
preferred Ag 3700RR2 and non-Bt hybrids for oviposition supports the refuge's strategy 
aiming at producing susceptible individuals. The use of this hybrid must be integrated with a 
program of control. The results showed also the importance of correct hybrid selection as 
part of insect resistance management to Bt-plants. The implications of these findings for 
understanding the impacts of plant-mediated cues on pest behavior in transgenic crop 
systems are discussed. 
 
Keywords: Transgenic crops, reproductive performance, fall armyworm, insect-plant 
interaction. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 42	
RESPONSE OF Trichogramma pretiosum FEMALES TO HERBIVORE-INDUCED 
BT MAIZE VOLATILES 
 
Priscilla T. Nascimento1, Marcos A. Fadini2, Michele S. Rocha2, Camila S. F. Souza1, 
Beatriz A. Barros3, Júlio O. F. Melo2, Renzo G. Von Pinho , Fernando H. Valicente3 
 
1Universidade Federal de Lavras – Lavras, MG, Brasil, priscillatavares2@hotmail.com 
2 Universidade Federal de São João del-Rei – Sete Lagoas, MG, Brasil. 
3 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, MG, Brasil. 
 
Parasitoids use herbivore-induced plant volatiles (HIPVs) to locate their hosts. However, 
little is known about variations in HIPVs production in genetically modified maize plants that 
are herbicide tolerant, insect resistant (Bt plants), or both herbicide tolerant and insect 
resistant. We investigated the olfactory behavioral responses of the egg parasitoid 
Trichogramma pretiosum (Hymenoptera: Trichogrammatidae) to HIPVs produced in maize 
(Zea mays) singular herbicide-tolerant and insect-resistant plants and their stacked events 
in response to damage caused by Spodoptera frugiperda in nighttime and daytime 
infestations. Real-time reverse-transcription PCR was used to assess whether the presence 
of one or more Bacillus thuringiensis (Bt) proteins and the time of induction of HIPVs 
affected the expression of genes in plants under herbivore attack. The results showed that 
compounds were released during nocturnal and diurnal infestations. However, some HIPVs 
were released exclusively in infestations that started during the night by non-Bt plants and 
were highly attractive to parasitoids. HIPVs produced by non-Bt plants were more attractive 
to parasitoids than those released by Bt plants in infestations that started during the night. 
However, glyphosate-tolerant maize plants were more attractive to parasitoids than 
isogenic plants. The expression of the analyzed genes TPS10, TPS23, LOX10, and STC1 
was higher in infestations that started during the night. In this study, we discuss the 
unresponsiveness of T. pretiosum females to HIPVs produced by Bt maize, in the context of 
the impacts of transgenic hybrids on parasitoid foraging and the implications for the 
biological control of S. frugiperda. 
 
Keywords: GMOs, qRT-PCR, multitrophic interactions, HIPVs, biological control. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 43	
INCIDÊNCIA DE PSILÍDEO-DE-CONCHA EM CLONES DE EUCALIPTO 
 
Graciene Pereira de Sousa1, Paula Barbosa dos Santos1, Aluísio Costa Silva1, Helbecy 
Cristino Paraná de Sousa2, Jaqueline Zanon de Moura1, Sinevaldo Gonçalves de Moura3 
 
1Universidade Federal do Piauí, Departamento de Engenharia Florestal, Bom Jesus, Piauí, Brasil. E-mail: 
gracienepereira1405@gmail.com 
2Universidade de São Paulo, Departamento de Ciências agrárias, Piracicaba, São Paulo, Brasil. 
3Universidade Federal do Piauí, Departamento de Zootecnia, Bom Jesus, Piauí, Brasil. 
 
Objetivou-se registrar a flutuação populacional do psilídeo-de-concha (Glycaspis 
brimblecombei) (Moore, 1964) e sua preferência por clones e quadrantes da copa em 
Eucalyptus. Realizou-se a pesquisa em área experimental de clones comerciais de 
híbridos, em Alvorada do Gurguéia-PI, Brasil, no período de maio/2017 a maio/2018. 
Selecionaram-se seis clones com melhor adaptação local. Coletou-se quinzenalmente os 
insetos no terço médio da copa. Os ramos foram protegidos com puçá, retirados com 
auxílio de podão, acondicionados temporariamente em sacos plásticos, para posterior 
identificação e contagem dos insetos. Elaborou-se a flutuação populacional por clone 
avaliado, correlacionou-se com as variáveis climáticas: temperatura média (°C), umidade 
relativa (%) e precipitação (mm) utilizando o teste de correlação linear de Pearson. A 
distribuição espacial horizontal de psilídeo-de-cocha foi verificada em relação aos pontos 
cardeais. Avaliou-se o efeito do quadrante na abundância das pragas por meio do teste S-
N-K. Não houve correlação dos elementos climáticos com a incidência de G. 
brimblecombei. Contudo, observa-se tendência de a população da praga reduzir com a 
chegada do período chuvoso. O ataque do psilídeo-de-concha é heterogêneo entre clones 
e quadrantes. Observou-se maior abundância de insetos no clone oriundodo cruzamento 
E. tereticornis x E. urophylla. Os clones provenientes do cruzamento de E. grandis x E. 
camaldulensis e E. grandis x E. urophylla obtiveram menores abundâncias. Houve 
diferença significativa entre os quadrantes da copa. Observou-se maiores incidências nos 
quadrantes Norte e Oeste, diferindo do quadrante Sul que obteve a menor incidência. O 
quadrante Leste apresentou comportamento intermediário. A maior oscilação populacional 
ocorreu no período de maio a agosto/2017. A posição leste da copa é o ponto de 
amostragem mais representativo para adultos e ninfas; o clone mais atrativo é o E. 
tereticornis x E. urophylla e os menos atrativos são os E. grandis x E. camaldulensis e E. 
grandis x E. urophylla. 
 
Palavras-chave: Entomologia Florestal, Psyllidae, Flutuação populacional. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 44	
INCIDÊNCIA POR PERCEVEJO BRONZEADO EM CLONES DE EUCALIPTO 
 
Graciene Pereira de Sousa1, Paula Barbosa dos Santos1, Aluísio Costa Silva1, Helbecy 
Cristino Paraná de Sousa2, Jaqueline Zanon de Moura1, Sinevaldo Gonçalves de Moura3 
 
1Universidade Federal do Piauí, Departamento de Engenharia Florestal, Bom Jesus, Piauí, Brasil. E-mail: 
gracienepereira1405@gmail.com 
2Universidade de São Paulo, Departamento de Ciências agrárias, Piracicaba, São Paulo, Brasil. 
3Universidade Federal do Piauí, Departamento de Zootecnia, Bom Jesus, Piauí, Brasil. 
 
Objetivou-se registrar a flutuação populacional do percevejo bronzeado (Thaumastocoris 
peregrinus) e sua preferência por clones e quadrantes da copa em Eucalyptus. Realizou-se 
a pesquisa em área experimental de clones comerciais de híbridos, em Alvorada do 
Gurguéia-PI, Brasil, no período de maio/2017 a maio/2018. Selecionaram-se seis clones 
com melhor adaptação local. Coletou-se quinzenalmente os insetos no terço médio da 
copa. Os ramos foram protegidos com puçá, retirados com auxílio de podão, 
acondicionados temporariamente em sacos plásticos, para posterior identificação e 
contagem dos insetos. Elaborou-se a flutuação populacional por clone avaliado, 
correlacionou-se com as variáveis climáticas: temperatura média (°C), umidade relativa (%) 
e precipitação (mm) utilizando o teste de correlação linear de Pearson. A distribuição 
espacial horizontal de percevejo bronzeado foi verificada em relação aos pontos cardeais. 
Avaliou-se o efeito do quadrante na abundância das pragas por meio do teste S-N-K. 
Houve baixa incidência de indivíduos na maioria das coletas, com exceção das coletas 
feitas em janeiro, que atingiram o pico populacional de indivíduos coletados. Contudo, 
nesse estudo não houve correlação significativa com os elementos climáticos estudados. O 
ataque do percevejo bronzeado é heterogêneo entre clones e quadrantes. Observou-se 
maior abundância de insetos no clone oriundo do cruzamento E. grandis x E. 
camaldulensis e o que obteve menor incidência é proveniente do cruzamento de E. grandis 
x E. urophylla. Não houve diferença significativa entre os quadrantes da copa, isto é, o 
quadrante não influenciou na distribuição do inseto na copa, indicando que a amostragem 
poderá ser feita em qualquer ponto amostral. A maior incidência foi em janeiro. A posição 
cardeal do ramo coletado não influenciou na abundância de indivíduos coletados. O clone 
mais atrativo é oriundo do cruzamento entre E. grandis x E. camaldulensis e o menos 
atrativo é proveniente do cruzamento entre E. grandis x E. urophylla. 
 
Palavras-chave: Entomologia Florestal, Thaumastocoridae, Flutuação populacional. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 45	
MÉTODOS RÁPIDOS E NÃO DESTRUTIVOS PARA DETECÇÃO DE INSETOS-
PRAGA EM GRÃOS ARMAZENADOS E SEMENTES 
 
Marco Aurélio Guerra Pimentel1, Maria Lúcia Ferreira Simeone1, Alexandre Martins Abdão 
dos Passos1 
 
1 Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, Minas Gerais, Brasil. marco.pimentel@embrapa.br 
 
Os grãos e sementes de cereais são hospedeiros de mais de uma dezena de espécies de 
insetos na pós-colheita. As fases imaturas são de difícil detecção devido ao 
desenvolvimento larval no interior do endosperma dificultando a visualização e detecção. 
Este aspecto da biologia destes insetos é um problema em relação à defesa sanitária 
vegetal, favorecendo dispersão dos insetos pelo comércio nacional e global de grãos e 
sementes e constituindo barreira não tarifária nas operações comerciais. As análises para 
identificar estas infestações são demoradas, imprecisas e dependem de mão-de-obra 
especializada, pois dependem de processos manuais de até 24 horas. Assim o objetivo do 
trabalho foi relacionar métodos rápidos e não destrutivos para detecção de insetos em 
grãos e sementes. Dentre os métodos empregados na rotina analítica destaca-se a 
inspeção visual, amostragem com sondas e cortes nos grãos e sementes para avaliação 
interna de larvas e galerias, além de métodos menos usuais como uso de armadilhas, 
iscas visuais e funil de Berlese. Atualmente, pesquisas com objetivo de tornar a análise de 
infestação em grãos mais rápida, precisa e menos dependente de avaliação humana tem 
desenvolvido métodos em estudos de detecção como uso de imagens térmicas, visão 
computacional associada a inteligência artificial (IA), detecção acústica via sensores e uso 
da espectroscopia no infravermelho próximo (NIR) associada a métodos quimiométricos. 
Atualmente o método com uso do NIR apresenta resultados com ótima separação das 
classes infestadas e não infestadas por Sitophilus zeamais, com modelo desenvolvido com 
variância explicada acima de 98%, com 100% de acerto para amostras de validação acima 
de 4% de infestação. As técnicas com uso de imagens no visível utilizando visão 
computacional associada a IA tem sido desenvolvida para auxiliar o processo de 
classificação de grãos e sementes, e são técnicas que apresentam precisão, em testes 
preliminares, acima de 95% de precisão. 
 
Palavras-chave: Pós-colheita, infestação, Sitophilus zeamais, NIR, visão computacional. 
 
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	 46	
PRODUÇÃO DE SOJA SUBMETIDA A TRATAMENTO DE SEMENTES COM 
TIAMETOXAM 
 
Carolina Tavares Duarte Godoi1, Cláudio Pagotto Ronchi2, Antônio Alberto da Silva³, Raul 
Narciso Carvalho Guedes1 
 
1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
carolina.tavares@ufv.br 
2 Universidade Federal de Viçosa – campus Florestal, Instituto de Ciências Agrárias, Florestal, Minas Gerais, 
Brasil. 
3 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
 
A adoção do tratamento de sementes com inseticidas neonicotinóides tem aumentado 
substancialmente nas últimas décadas. Além da versatilidade de utilização e eficiência no 
controle de pragas, suspeita-se que estes inseticidas, em especial o tiametoxam, possam 
também estimular o desenvolvimento de plantas, favorecendo um aumento na produção. 
Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de diferentes doses do inseticida 
aplicado em tratamento de sementes, em plantas de soja (Glycine max). Para tanto, 
sementes de soja do híbrido GMS 8365 COLUMBA foram tratadas com uma formulação 
comercial do inseticida Tiametoxam (Cruiser ® 350 FS, Syngenta) diluído em água (3mL 
de água/kg de sementes), em diferentes concentrações (0,00 mL kg-1, 0,6 mL kg-1, 1,5 mL 
kg-1, 2,0 mL kg-1, 3,0 mL kg-1, 6 mL kg-1, 15 mL kg-1e 30 mL kg-1), que correspondem ao 
tratamento sem inseticida (controle), à dose recomendada pelo fabricante (3,0 mL kg-1), e a 
doses abaixo e acima da recomendação. As plantas foram semeadas e conduzidas 
durante todo o ciclo em casa de vegetação, com delineamento em blocos casualizados e 8 
repetições por tratamento. Ao final do cultivo, os grãos de cada planta foram contados e 
pesados, e foi determinado o peso de mil grãos para cada planta do experimento 
padronizado a 13% de umidade. Os dados foram submetidos análise de regressão a 0,05 
de significância, utilizando o softwareR. Os resultados não apontaram diferença 
significativa no peso de mil grãos entre os tratamentos, o que sugere que não há efeito do 
produto quando se trata de mudança na produção de grãos de soja. No entanto, outros 
parâmetros fisiológicos podem alterar a produtividade da cultura em campo, o que indica a 
necessidade de novos estudos que verifiquem se há mudanças destes parâmetros quando 
há a presença do inseticida. 
 
Palavras-chave: Glycine max, controle químico, neonicotinoide. 
 
Apoio: CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 47	
Bemisia tabaci SUBMETIDA A TIAMETOXAM VIA TRATAMENTO DE SEMENTES 
 
Carolina Tavares Duarte Godoi1, Cláudio Pagotto Ronchi2, Antônio Alberto da Silva³, Raul 
Narciso Carvalho Guedes1 
 
1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
carolina.tavares@ufv.br 
2 Universidade Federal de Viçosa – campus Florestal, Instituto de Ciências Agrárias, Florestal, Minas Gerais, 
Brasil. 
3 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
 
A classe de inseticidas mais registrada para o tratamento de sementes é a de 
neonicotinoides, e seu uso tem aumentado nas últimas décadas. No entanto, estes 
inseticidas atuam por vários dias na planta, e sua concentração tende a diminuir com o 
passar do tempo. Isto ocasiona uma preocupação acerca dos efeitos subletais destas 
moléculas em organismos que venham a se alimentar de tecidos vegetais, como o efeito 
hormético em organismos-alvo. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi verificar o 
crescimento populacional do inseto-praga Bemisia tabaci quando submetido à alimentação 
em plantas de soja (Glycine max) tratadas com diferentes concentrações do neonicotinoide 
tiametoxam. Para tanto, as sementes foram tratadas com uma formulação comercial do 
inseticida Cruiser ® 350 FS (Syngenta) nas concentrações 0,00 mL kg-1, 0,6 mL kg-1, 1,5 
mL kg-1, 2,0 mL kg-1, 3,0 mL kg-1, 6 mL kg-1, 15 mL kg-1e 30 mL kg-1, que correspondem ao 
tratamento sem inseticida, à dose recomendada pelo fabricante e às doses abaixo e acima 
da recomendação. Ao atingir os estádios V4 e V6, as plantas foram infestadas com três 
casais do inseto e cada uma foi coberta com uma rede de organza, que impedia a saída 
dos mesmos. Cinquenta dias após a primeira infestação, foram contados o número de 
insetos presentes na planta, e então foi calculada a taxa instantânea de crescimento 
populacional (ri). O experimento foi inteiramente casualizado, com três plantas por 
tratamento e os dados foram submetidos à análise de regressão a 5% de significância, 
através do software R. Os resultados mostram que houve um declínio linear da taxa de 
crescimento populacional da praga com o aumento da concentração de tiametoxam 
aplicado à soja. Assim, não foi observado efeito hormético de tiametoxam, via tratamento 
de sementes, em populações de Bemisia tabaci. 
 
Palavras-chave: mosca-branca, controle químico, hormese. 
 
Apoio: CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior). 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 48	
PODRIDÃO BACTERIANA DE BULBOS DE CEBOLA: UMA COMPLEXA 
ETIOLOGIA A SER ELUCIDADA 
 
Renata Sousa Resende1, Edivânio Rodrigues de Araújo1 
 
1Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (EPAGRI), Estação Experimental 
de Ituporanga, Ituporanga, Santa Catarina, Brasil. renataresende@epagri.sc.gov.br 
 
A cebola (Allium cepa L.) é a mais importante dentre as espécies cultivadas da família 
Alliaceae, sendo a terceira hortaliça de maior valor econômico. A produção mundial de 
bulbos na safra 2019/2020 foi de 96,7 x 106 toneladas, das quais 1,5 x 106 foi produzida no 
Brasil. Cerca de 10 doenças bacterianas da cebola causadas por no mínimo 16 gêneros e 
espécies já foram relatadas na literatura. Os gêneros mais comumente encontrados 
causando podridões nos bulbos de cebola são Burkholderia, Enterobacter, Pantoea, 
Pseudomonas e Pectobacterium. Apesar dessas doenças serem causadas por um 
complexo de diferentes espécies de bactérias, os sintomas são semelhantes entre si, não 
sendo possível, na maioria das vezes, identificar o agente causal apenas por diagnose 
visual. Como estratégias de manejo eficientes não estão disponíveis, a infecção por esses 
patógenos resulta em perdas significativas nas diferentes regiões produtoras de cebola no 
mundo. No Brasil, poucas espécies causadoras de podridões foram descritas até o 
momento. Nos estados da Bahia e Pernambuco a podridão nos bulbos tem sido causada 
pelo complexo Burkholderia cepacia, Burkholderia gladioli e Pseudomonas aeruginosa. Em 
Santa Catarina, maior produtor de cebola do país, onde as perdas decorrentes das 
bacterioses acarretam prejuízos de aproximadamente R$ 100 milhões/ano na cadeia 
produtiva, a identidade e diversidade dessas bactérias estão começando a ser elucidadas 
pelos pesquisadores da Epagri. Nesse contexto, mais pesquisas no Brasil e no mundo são 
necessárias para identificar e determinar a ocorrência do complexo de bactérias 
patogênicas associadas aos bulbos de cebola, informações que serão importantes pré-
requisitos para os estudos epidemiológicos e o desenvolvimento de estratégias de controle 
da doença. 
 
Palavras-chave: Allium cepa, perda pós-colheita, bacterioses 
 
Apoio: Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 49	
A FITORREMEDIAÇÃO E HERBICIDAS NOS ÚLTIMOS 15 ANOS 
 
Edmond Joseph Djibril Victor Barry, Fausto Henrique V. Araújo, José Carlos B. Santos, 
Sabrina Rodrigues Ferreira, Claudia Eduarda Borges, José Barbosa dos Santos, Ricardo 
Siqueira da Silva 
 
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, MG, 
Brasil. Email: edimondbarry@gmail.com 
 
A fitorremediação é um processo que surgiu nas décadas de 1990, no qual as plantas são 
utilizadas para despoluir uma área. Neste caso as plantas podem ser consideradas como 
agentes de purificação do ambiente. A fitorremediação pode ser realizada por meio da fito-
extração, fito-degradação, fito-volatilização, fito-estimulação ou da fito-estabilização. A 
fitorremediação pode ser realizada em solos ou ambientes aquáticos contaminados pelos 
agrotóxicos ou metais outros metais pesados. O objetivo deste trabalho foi fazer um 
levantamento de informações referente ao assunto de fitorremediação com herbicidas nos 
últimos 15 anos. Foi realizado uma revisão sistemática na literatura a respeito da 
fitorremediação com herbicidas em plataformas de pesquisas gerais, tanto online, quanto 
impresso, em sites de notícias agropecuárias e trabalhos científicos publicados, referente 
aos últimos 15 anos, tanto nas línguas francesa, inglesa e portuguesa. Foram encontrados 
sete vídeos em Francês, 12 vídeos em inglês e cinco vídeos em Português a respeito de 
fitorremediação. Além disso, foram encontrados dez artigos sobre fitorremediação, cinco 
foram considerados relevantes, com base na revista onde foram publicados, sendo, quatro 
a respeito de metais pesados e um a respeito de poluição agrícola. Ao observar os dados 
do levatamento é possível concluir que a fitorremediação é uma tecnologia muito 
importante para a preservação do meio ambiente, no entanto, ainda é necessário mais 
trabalhos a respeito da fitorremediação com herbicidas. 
 
Palavras-chave: Agrotóxicos, Despoluição, Fito-degradação, Poluição agrícola. 
 
Apoio: Agrime (Grupo de Estudos em Agricultura e Modelagem Ecológica- UFVJM) 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 50	
DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DE SIRFÍDEOS (DIPTERA: SYRPHIDAE) NA 
CULTURA DO SORGO 
 
Patrícia de Cássia Lopes, Sabrina Rodrigues Ferreira, Fanne Charlene Siqueira , Fausto 
Henrique Vieira Araújo, José Carlos Barbosa dos Santos, Ricardo Siqueira da Silva. 
 
 Universidade Federal dosVales do Jequitinhonha e Mucuri, Diamantina, MG, Brasil. 
Pattilopes2009@hotmail.com 
 
 
A família Syrphidae é um grupo de insetos da ordem Diptera, em que algumas espécies 
são importantes agentes de diminuição populacional de insetos fitófagos recorrentes em 
gramíneas. São elementos significativos de ecossistemas e do controle biológico de 
pragas, o que se torna relevante para estudos de distribuição espacial na cultura do sorgo. 
Objetivou-se nesse trabalho avaliar a distribuição espacial de sirfídeos (Díptera: Syrphidae) 
na cultura do sorgo no município de Couto de Magalhães de Minas – MG. Foi cultivado em 
campo experimental de 5 hectares, um híbrido de sorgo forrageiro. Foram realizadas duas 
coletas de dados, com avaliação de 5 plantas por ponto de amostragem a cada 20 metros 
de distância. Para obtenção da população total de insetos foram contados os adultos 
presentes em toda a planta. No presente trabalho, todas as análises realizadas sugerem 
uma distribuição agregada de sirfídeos na cultura do sorgo. Entretanto, a confirmação do 
tipo de dispersão ocorrerá em função da ocorrência de presas, que são comumente 
encontrados na bordadura da cultura. Os sirfídeos na cultura do sorgo apresentam modelo 
de distribuição agregada, predominante em bordaduras. 
 
Palavras-chave: Controle- biológico, Inimigos-naturais, forrageira. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 51	
INTERRELAÇÕES ENTRE CARACTERÍSTICAS MORFOAGRONÔMICAS E 
INCIDÊNCIA DE BICHO MINEIRO EM CAFÉ 
 
Bruna Lopes Mariz1, Marco Antônio Peixoto2, Denise Pires de Almeida3, Alice Barbutti 
Barreto3, Danúbia Rodrigues Alves3, Isabel Samila L. Castro3, Antônio Carlos Baião de 
Oliveira4, Eveline Teixeira Caixeta4 
 
1 UFV, Laboratório de Biotecnologia do cafeeiro - Bioagro, Viçosa, MG, Brasil, bruna.mariz@ufv.br. 
2 UFV, Laboratório de Biometria, Viçosa, MG, Brasil. 
3 UFV, Laboratório de Biotecnologia do cafeeiro - Bioagro, Viçosa, MG, Brasil. 
4 Embrapa Café, Laboratório de Biotecnologia do cafeeiro - Bioagro, Viçosa, MG, Brasil. 
 
O bicho mineiro (Leucoptera coffeella), quando lagarta, causa graves danos no cafeeiro, 
devido a criação de galerias nas folhas por se alimentarem de parênquima paliçádico. 
Além de déficits fotossintéticos, a infestação influência outras características agronômicas 
do café. Baseado nisso, objetivou-se estimar, via valor genético predito, a relação entre 
incidência de bicho mineiro e características morfoagronômicas do cafeeiro. O estudo foi 
conduzido em 142 cafeeiros da geração F2 (Híbrido de Timor MG0357 x Tupi Ferrero) e 
duas testemunhas (Paraíso MGH419-1 e Catuaí Vermelho), nas safras 2018/2020. O 
plantio foi em 2016, em blocos aumentados (3,0x0,80 metros). Avaliou-se características 
de produção (produtividade, vigor, altura, diâmetro de copa, diâmetro de caule, número de 
ramos plagiotrópicos, comprimento de ramo plagiotrópico, número de nós no ramo 
plagiotrópico), qualidade (tamanho, ciclo e uniformidade de maturação de frutos) e 
sanidade (incidência de bicho mineiro, cercosporiose e ferrugem). O valor genético foi 
obtido via melhor predição linear não viesada e a correlação entre as características por 
rede de correlações. As análises foram realizadas nos softwares Selegen-REML/BLUP e 
Rbio. A incidência de bicho mineiro obteve correlações positivas e relativamente baixas 
com todas as características avaliadas, cujos maiores valores foram vigor (0,24) e diâmetro 
de copa (0,22). A correlação de bicho mineiro com ferrugem foi maior (0,20) do que com 
cercosporiose (0,08). Observou-se associação próxima de zero entre a incidência de bicho 
mineiro e tamanho de fruto, ciclo e uniformidade de maturação, apesar da incidência de 
pragas reduzir proporcionalmente a qualidade de bebida. As baixas correlações genéticas 
obtidas podem estar relacionadas ao fato de as plantas terem somente quatro anos de 
cultivo. Usar redes de correlações como ferramenta dimensionadora de características 
intrínsecas do café é uma estratégia eficaz para inferir sobre o controle de pragas como 
bicho mineiro. 
 
Palavras-chave: Coffea arabica, manejo de pragas, rede de correlações. 
 
Apoio: FAPEMIG, CNPq, Consórcio Pesquisa Café e INCT-Café. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 52	
EFEITOS DIRETOS E INDIRETOS DA INCIDÊNCIA DE BICHO MINEIRO EM 
CAFEEIROS, VIA ANÁLISE DE TRILHA 
 
Bruna Lopes Mariz1, Marco Antônio Peixoto2, Denise Pires de Almeida3, Alice Barbutti 
Barreto3, Danúbia Rodrigues Alves3, Isabel Samila L. Castro3, Antônio Carlos Baião de 
Oliveira4, Eveline Teixeira Caixeta4 
 
1 UFV, Laboratório de Biotecnologia do cafeeiro - Bioagro, Viçosa, MG, Brasil, bruna.mariz@ufv.br. 
2 UFV, Laboratório de Biometria, Viçosa, MG, Brasil. 
3 UFV, Laboratório de Biotecnologia do cafeeiro - Bioagro, Viçosa, MG, Brasil. 
4 Embrapa Café, Laboratório de Biotecnologia do cafeeiro - Bioagro, Viçosa, MG, Brasil. 
 
Bicho mineiro (Leucoptera coffeella) é uma praga agressiva no café, com incidência 
relacionada à complexa rede de interações ambientais e genéticas. Estimar magnitude e 
sentido dessas relações mostra quanto alteração em um caráter afeta os demais. Assim, 
objetivou-se identificar efeitos diretos e indiretos de caracteres morfoagronômicos sobre 
incidência de bicho mineiro no cafeeiro, através da análise de trilha. O estudo foi realizado 
em 142 cafeeiros F2 (Híbrido de Timor MG0357 x Tupi Ferrero) e duas testemunhas 
(Paraíso MGH419-1 e Catuaí Vermelho), nas safras 2018/2020. O plantio foi em blocos 
aumentados, no ano de 2016. Avaliou-se incidência de bicho mineiro, de cercosporiose e 
de ferrugem, vigor, produção, tamanho de fruto, ciclo e uniformidade de maturação, altura, 
diâmetro de copa e caule, número e comprimento de ramos plagiotrópicos e número de 
nós no ramo plagiotrópico. A análise de trilha foi realizada com base na matriz de 
correlação genética estimada pelo valor genético predito (via melhor predição linear não 
viesada), usando os softwares Selegen-REML/BLUP e Rbio. Os maiores efeitos diretos na 
incidência de bicho mineiro foram vigor e ferrugem (0,18). Os únicos efeitos diretos 
negativos foram com comprimento de ramo plagiotrópico (-0,10) e uniformidade de 
maturação de frutos (-0,07). Os efeitos indiretos para incidência de bicho mineiro foram 
baixos, com maiores valores para vigor e número de ramos plagiotrópicos (0,14), diâmetro 
de copa (0,12), altura de planta (0,10) e comprimento de ramo plagiotrópico (0,10). Para 
produção, o efeito direto foi 0,07 e os indiretos variaram de 0,03 a -0,01. Em geral, efeitos 
diretos e indiretos altos indicaram a influência entre as características em estudo. Como a 
população analisada é jovem, os genes de maior expressão foram os responsáveis pelo 
crescimento vegetativo. Avaliações futuras podem elucidar melhor as relações 
morfoagronômicas e a incidência de bicho mineiro. 
 
Palavras-chave: Correlação genética, Leucoptera coffeella, modelos lineares mistos. 
 
Apoio: FAPEMIG, CNPq, Consórcio Pesquisa Café e INCT-Café. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 53	
MODELO GEO FITOPATOLÓGICO DE RISCO DE ENTRADA, 
ESTABELECIMENTO E DISSEMINAÇÃO DE Candidatus Liberibacter spp. NO 
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, BRASIL 
 
Ricardo Augusto Felicetti1, Roberto Lanna Filho2 
 
1 Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Fitossanidade, 
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. rafelicetti@gmail.com. 
2 Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Fitossanidade, 
Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. 
 
O Huanglongbing é uma doença da cultura dos citros causada pelo grupo de fitobactérias 
Candidatus Liberibacter spp. (CaL spp.), ausentes no Rio Grande do Sul, cujo vetor é o 
inseto Diaphorina citri. Modelos geo fitopatológicos integram dados espaciais e de biologia 
das espécies, podendo ser utilizados como ferramentas em Análise de Risco de Praga 
(ARP) e possibilitando melhorentendimento dos processos envolvidos visando ações de 
exclusão ou erradicação de pragas. No trabalho proposto foi definido o risco entrada, 
estabelecimento e disseminação de CaL spp. no RS. No modelo de risco de entrada foram 
integrados, através de software GIS, dados de ingresso de material cítrico proveniente de 
estados de ocorrência da doença, área de hospedeiro por município e proximidade da 
fronteira com a Argentina, país com ocorrência do patógeno, com definição de índice 
resultante nas classes baixo, médio e alto risco de entrada de CaL.spp. no RS. No modelo 
de risco de estabelecimento de CaL spp. foram utilizados dados de 8 variáveis 
bioclimáticas em comparação do Rio Grande do Sul com Paraná, São Paulo e Minas 
Gerais, estados com ocorrência do patógeno no Brasil. Os dados foram aplicados em 
software de modelagem de nicho ecológico (MNE), definindo-se as áreas do estado com 
condições climáticas preferenciais para o estabelecimento de CaL spp. Da análise 
resultante atribuíram-se as classes baixo, médio e alto risco de estabelecimento da praga. 
No modelo de risco potencial de disseminação foram utilizados dados de área de 
hospedeiro, risco de estabelecimento e zoneamento do vetor D. citri, com a sobreposição 
dos dados e definição do potencial de disseminação, por município, em baixo, médio e alto 
risco. Os mapas e informações resultantes poderão ser utilizados pela cadeia produtiva, na 
extensão rural e junto aos órgãos de proteção fitossanitária, em ações de prevenção ao 
ingresso do patógeno. 
 
Palavras-chave: Huanglongbing, ARP, GIS, modelagem. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 54	
AÇÃO ALELOPÁTICA DE BRAQUIÁRIA SOBRE O CRESCIMENTO DE 
GIRASSOL 
 
Ellen Rayssa Oliveira1, Jamile da Silva Oliveira1, Clovis Pereira Peixoto1, Ademir Trindade 
Almeida1, Viviane Guzzo de Carli Poelking2 
 
1 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, Cruz 
das Almas, Bahia, Brasil. ellen.rayoli@gmail.com 
2 Universidade do Sudoeste da Bahia, Departamento de Ciências Biológicas, Jequié, Bahia, Brasil. 
 
A alelopatia pode ser entendida como um mecanismo químico de liberação de substâncias 
do metabolismo secundário por um organismo que afeta o crescimento de outro. Objetivou-
se avaliar a ação alelopática do extrato de B. brizantha sobre o crescimento inicial de H. 
annuus. O experimento foi realizado no viveiro telado, onde utilizou-se sementes de 
Girassol – Hélio 250 (Grão Negro) híbrido simples e sementes de Braquiária - Brachiaria 
brizantha (Hochst. ex. A. Rich) Stapf. cv. Marandu, adquiridas de fornecedores comerciais. 
O extrato aquoso de B. brizantha foi obtido a partir da parte aérea das plantas, que foram 
cortadas em fragmentos de ±1 cm. Para a avaliação do crescimento das plantas de 
girassol foi instalado um experimento no delineamento inteiramente casualizado com cinco 
tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram às concentrações: T1 = 
água destilada; T2 = extrato de braquiária 50 g L-1; e T3 = extrato de braquiária 100 g L-1; 
T4 = extrato de braquiária 150 g L-1; T5 = extrato de braquiária 200 g L-1. Os dados foram 
submetidos ao teste F e a comparação entre os tratamentos foi feita pela análise de 
regressão. A utilização do extrato de braquiária proporcionou um comprimento da parte 
área das plantas de girassol de 41,38 cm, representado assim, um aumento de 115,37% 
em relação ao tratamento controle (R2 = 97,09). Além disso, resultou em um aumento 
significativo da massa da matéria seca de folhas, sendo que a concentração do extrato de 
B. brizantha de 144,5 g L-1 estimada, a qual resultou numa massa da matéria seca de 
folhas máxima estimada de 2,77 g (R2 = 99,37). O extrato de B. brizantha aumenta o 
crescimento da parte aérea, a massa seca e a área foliar de H. annuus nas concentrações 
mais elevadas variando de 135 a 200 g L-1. 
 
Palavras-chave: Helianthus annuus L., Brachiaria brizantha, potencial alelopático. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 55	
ÍNDICES DE CRESCIMENTO DE PLANTAS DE GIRASSOL SOB A AÇÃO DO 
EXTRATO DE BRAQUIÁRIA 
 
Ellen Rayssa Oliveira1, Jamile da Silva Oliveira1, Clovis Pereira Peixoto1, Ademir Trindade 
Almeida1, Carlos Alan Couto dos Santos2 
 
1 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, Cruz 
das Almas, Bahia, Brasil. ellen.rayoli@gmail.com 
2 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano, Governador Mangabeira, Bahia, Brasil. 
 
A alelopatia pode ser definida como o processo de produção de biomoléculas no 
metabolismo secundário de um organismo que interfere, positiva ou negativamente o 
crescimento de outro. Dessa forma, objetivou-se avaliar a ação alelopática do extrato de 
Brachiaria brizantha sobre o crescimento inicial de Helianthus annuus. No experimento 
utilizou-se sementes de Girassol – Hélio 250 (Grão Negro) híbrido simples e sementes de 
Brachiaria brizantha (Hochst. ex. A. Rich) Stapf. cv. Marandu, adquiridas de fornecedores 
comerciais. O extrato aquoso de B. brizantha foi obtido a partir de fragmentos de ±1 cm da 
parte aérea das plantas. Para a análise de crescimento das plantas de girassol foi 
instalado um experimento no delineamento inteiramente casualizado com cinco 
tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos utilizados foram às concentrações: T1 = 
água destilada; T2 = extrato de braquiária 50 g L-1; e T3 = extrato de braquiária 100 g L-1; 
T4 = extrato de braquiária 150 g L-1; T5 = extrato de braquiária 200 g L-1. Os dados foram 
submetidos ao teste F e a comparação entre os tratamentos foi feita pela análise de 
regressão. A utilização do extrato de braquiária proporcionou um comprimento da parte 
aérea das plantas de girassol de 41,38 cm, representando assim, um aumento de 115,37% 
em relação ao tratamento controle (R2 = 97,09). Além disso, resultou em um aumento 
significativo da massa da matéria seca de folhas, sendo que a concentração do extrato de 
B. brizantha de 144,5 g L-1 estimada, a qual resultou numa massa da matéria seca de 
folhas máxima estimada de 2,77 g (R2 = 99,37). O extrato de B. brizantha aumenta o 
crescimento da parte aérea, a massa da matéria seca e a área foliar de H. annuus nas 
concentrações mais elevadas variando de 135 a 200 g L-1. 
 
Palavras-chave: Helianthus annuus L., Brachiaria brizantha, potencial alelopático. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 56	
COMPARAÇÃO DOS ÍNDICES DE DIVERSIDADE DE ARTRÓPODES 
COLETADOS POR ARMADILHAS DE BANDEJA EM ÁREA DE BARU EM DUAS 
ÉPÓCAS DO ANO EM RIO VERDE-GO 
 
Ricardo Silva de Carvalho1, Isabela Alves Luiz1, Lília Cristina Alves da Silveira1, Vitor 
Kazuo Miura1, Fernando Higino de Lima e Silva2, Pablo Costa Gontijo1 
 
1Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Laboratório de Entomologia, Rio Verde, Goiás, Brasil. Email: 
ricardo.silva@estudante.ifgoiano.edu.br 
2Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Laboratório de Fruticultura, Rio Verde, Goiás, Brasil. 
 
O Bioma Cerrado representa significativa parcela do território nacional, abrigando grande 
diversidade de fauna e flora. Dentre as espécies da flora de destaque está o Baru (Dipteyx 
alata), planta frutífera nativa que possui grande potencial de exploração econômica. 
Entretanto, pouco se sabe sobre os artrópodes associados ao Baru e a influência das 
épocas do ano na diversidade destes organismos. Com isso, o objetivo do presente 
trabalho foi avaliar os índices de diversidade da entomofauna coletada por armadilhas de 
bandeja em área de Baru em duas épocas do ano, verão e outono. As avaliações foram 
conduzidas no Banco de Germoplasma ex situ de Frutíferas do Cerrado do IF Goiano - 
Campus Rio Verde, durante as épocas de verão e outono de 2020. Foram realizadas 
quatro ou cinco avaliações por época, utilizando armadilhas de bandeja com água. Em 
cada data de coleta cinco armadilhas foram dispostas no campo por 72h. O material 
coletado foisubmetido a identificação e classificação em morfoespécies no Laboratório de 
Entomologia. Com os dados das morfoespécies foram determinados índices de 
diversidade utilizando o programa PAST. Posteriormente as médias dos índices de 
diversidade das diferentes épocas do ano foram comparados pelo teste t (α =0,05). Foram 
observadas diferenças significativas entre as épocas do ano, apenas nos índices de 
riqueza e Shannon. Em ambos os índices, os maiores valores foram verificados no período 
do outono, indicando maior diversidade de morfoespécies nesta época do ano, comparada 
ao verão. O resultado representa um contrassenso da ideia de que a maior riqueza de 
espécies está diretamente relacionada a temperaturas mais elevadas. 
 
Palavras-chave: Biodiversidade, Dipteyx alata, moericke traps, insetos 
 
Apoio: IF Goiano, CNPq 
 
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	 57	
UMA REVISÃO SOBRE Solenopsis geminata Fabricius (1804), IMPACTOS DE 
SUA INTRODUÇÃO E NOVO REGISTRO NO ESTADO DE MATO GROSSO 
 
Juliana Garlet1, Francis Junior Araújo Lopes2, Ricardo Eduardo Vicente 3 
 
1Universidade do Estado de Mato Grosso-MT, Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e 
Agroecossistemas Amazônicos, Faculdade de Ciências Biológicas e Agrárias, Alta Floresta, Mato Grosso 
Brasil. E-mail:julianagarlet@unemat.br 
 2Universidade do Estado de Mato Grosso-MT, Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade e 
Agroecossistemas Amazônicos, Alta Floresta, Mato Grosso Brasil. 
3Universidade do Estado de Mato Grosso-MT, Centro de Pesquisas e Tecnologia da Amazônia Meridional, 
Alta Floresta, Mato Grosso Brasil. 
 
A espécie Solenopsis geminata Fabricius, 1804 é extremamente agressiva, originária do 
Neotrópico e introduzida em vários países. Assim, este estudo objetivou contextualizar a 
distribuição conhecida desta espécie em literatura, como nativa ou invasora, investigar 
possíveis ações danosas em locais em que foi introduzida e apresentar um novo registro 
desta espécie para o estado de Mato Grosso. Foi realizada pesquisa bibliográfica de 
informações sobre impactos e distribuição conhecida desta espécie e a partir dos 
resultados de amostragem realizada no município de Alta Floresta-MT foi verificado o novo 
registro para o estado. S geminata apresenta distribuição para todos os continentes, é 
nativa no Brasil (até o momento com nenhum registro no estado de Mato Grosso) e nos 
países da América do Sul onde foi registrada, com exceção das Ilhas Galápagos, território 
equatoriano. É nativa também, em países da América Central, com exceção das Ilhas 
Revillagigedo no México. Em alguns estados dos Estados Unidos da América são nativas e 
em outros introduzidas. Já nos continentes África, Europa, Ásia e Oceania, esta espécie é 
considerada exótica. Durante amostragem no município de Alta Floresta foi registrada e 
devidamente depositada na coleção do Laboratório de Mirmecologia do Centro de 
Pesquisas do Cacau e da Comissão Executiva do Plano da Lavoura do Cacau em Ilhéus-
BA. S geminata apresentou histórico de prejuízos em locais em que foi introduzida, 
destruindo projetos coloniais na América do Norte, sendo considerada ainda de alto risco 
fitossanitário devido a seu comportamento alimentar onívoro afetar a dispersão das 
sementes de algumas culturas comerciais como milho, repolho, sorgo e tomate. Assim, S. 
geminata é um novo registro para Mato Grosso e se constitui como uma espécie de 
interesse em estudos ecológicos e econômicos devido a seu histórico e relação com outros 
organismos. 
 
Palavras-chave: mirmecofauna, amazônia meridional, formigas de fogo. 
 
Apoio: Capes, e Dr. Jacques Hubert C. Delabie do Laboratório de Mirmecologia do Centro 
de Pesquisas do Cacau (CEPEC) - CEPLAC, Ilhéus-BA. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 58	
ESTUDO FAUNÍSTICO DA ENTOMOFAUNA COLETADA POR ARMADILHAS 
ADESIVAS AMARELAS EM ÁREA DE BARU NO PERÍODO DE VERÃO E 
OUTONO EM RIO VERDE-GO 
 
Jéssica Lauanda Stirle1, Isabela Alves Luiz1, Isabella Pereira Carrijo1, Horácio Francisco 
Rodrigues Neto1, Fernando Higino de Lima e Silva2, Pablo Costa Gontijo1 
 
1Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Laboratório de Entomologia, Rio Verde, Goiás, Brasil. 
2Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Laboratório de Fruticultura, Rio Verde, Goiás, Brasil. 
jessicastirle@gmail.com. 
 
O Baru (Dipteryx alata) é uma frutífera nativa do cerrado, que produz uma castanha de 
grande importância ecológica para a fauna regional e social para extrativistas. No entanto, 
pouco se conhece da entomofauna associada a essa planta. Com isso, o objetivo do 
presente trabalho foi realizar análise faunística da entomofauna associada a plantas de 
Baru nos períodos de verão e outono. O trabalho foi conduzido no Banco de Germoplasma 
ex situ de Frutíferas do Cerrado do IF Goiano - Campus Rio Verde. Foram realizadas 
quatro avaliações da entomofauna por período do ano, utilizando armadilhas adesivas 
amarelas. As armadilhas foram distribuídas em cinco plantas na área, cada planta com 
uma armadilha, sendo que estas permaneceram no campo por 72 horas. Posteriormente 
as armadilhas foram conduzidas para o Laboratório de Entomologia do IF Goiano – 
Campus Rio Verde, onde o material foi triado e identificado. Os artrópodes coletados foram 
classificados como morfoespécies e os dados submetidos a análise faunística utilizando o 
programa ANAFAU. No período de verão (20/01/20 a 13/03/20) foram coletados 3.546 
indivíduos, distribuídos em 119 morfoespécies pertencentes a sete ordens de insetos. Dez 
morfoespécies (Thy, Dip15, Dip12, Dip2, Hem1, Dip16, Dip9, Hym7, Dip8 e Hym2) foram 
classificadas pela análise faunística como dominantes, muito abundantes, muito frequentes 
e constantes. Nas coletas realizadas no período do outono (30/03/20 a 30/05/20), o total 
de indivíduos coletadas foi de 2.335, distribuídos em 118 morfoespécies pertencentes a 
sete ordens, com 17 morfoespécies predominantes (Dip3, Dip16, Dip12, Dip9, Hem2, Dip2, 
Hym2, Thy, Dip17, Hem7, Hem57, Hem5, Dip11, Hym1, Dip8, Dip7 e Hym4). Os resultados 
indicam que embora o período de verão tenha maior abundância de indivíduos, o número 
de morfoespécies dominantes é menor, indicando que a entomofauna associada ao Baru 
pode ser influenciada pelas épocas do ano, verão e outono. 
 
Palavras-chave: ANAFAU, Dipteryx alata, nativa, artrópodes, morfoespécies 
 
Apoio: IF Goiano, CNPq 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 59	
AVALIAÇÃO DE HÍBRIDOS EXPERIMENTAIS DE SORGO GRANÍFERO SOB 
INFESTAÇÃO DE Sitophilus zeamais 
 
Christiano Lima de Oliveira 1, Camila Alves Normando 1, Marco Aurélio Guerra Pimentel 2, 
Simone Martins Mendes 2, Cícero Beserra de Menezes 2 
 
1 Universidade Federal de São João Del Rey – Campus Sete Lagoas, Sete Lagoas, MG, Brasil. 
christiano_oliveira@hotmail.com.br 
2 Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, Minas Gerais, Brasil. marco.pimentel@embrapa.br 
 
No Brasil o sorgo granífero (Sorghum bicolor) tem sido uma boa opção aos produtores 
devido a sua boa adaptação aos riscos climáticos e como alternativa diante da elevação 
atual dos preços do milho. Porém no período de armazenamento sofre perdas 
significativas devido ao ataque de insetos, principalmente Sitophilus zeamais, que nas 
fases imaturas se aloja dentro dos grãos, causando danos, depreciando comercialmente e 
favorecendo a dispersão. O objetivo do trabalho foi avaliar a suscetibilidade de híbridos 
experimentais de sorgo granífero sob infestação de S. zeamais. Foram avaliados 22 
híbridos experimentais e 3 comerciais, com os grãos (1,0 Kg) de cada material adicionados 
em frascos de vidro (1,7 L), com determinação do conteúdo de água e peso volumétrico 
dos grãos, e posterior infestação com 70 insetos adultos. Os frascos foram armazenados 
em condição ambiente, por 90 dias, entre setembro-dezembro de 2018, quando foram 
avaliados o número total de insetos vivos, peso volumétrico, conteúdo de água e estimada 
a perda de peso. O delineamentofoi inteiramente casualizado com 25 híbridos e 3 
repetições, totalizando 75 unidades amostrais. Os dados de número de insetos vivos, 
perda de massa e peso volumétrico foram submetidos à análise de variância (P<0,05). O 
número de insetos, perda de peso e o peso volumétrico variaram significativamente entre 
os híbridos. O híbrido 1236043 teve maior perda de massa com média de 20,7%, enquanto 
o híbrido 1527039 teve menor perda com média de 4,7%, após 90 dias de 
armazenamento. O híbrido 1236043 apresentou o maior número médio de insetos (763,5) 
e o híbrido 1167048 apresentou menor número médio (68,3). O peso volumétrico médio 
inicial foi de 738,03 kg m-3, e após 90 dias a média foi de 665,97 kg m-3. Os híbridos 
diferenciam-se quanto à suscetibilidade a S. zeamais, podendo afetar a dispersão de 
insetos via comércio de grãos. 
 
Palavras-chave: Pós-colheita, grãos armazenados, perdas, qualidade de grãos. 
 
Apoio: Embrapa 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 60	
O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS COMO ALTERNATIVA PARA A CULTURA 
DO MORANGO 
 
Priscila Kelly Barroso Farnezi1 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Departamento de Agronomia, 
Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: priscilafarnezi13@gmail.com 
 
O morangueiro (Fragaria x ananassa Duch), pertencente à família Rosaceae e ao gênero 
Fragaria, surgiu da hibridação entre espécies silvestres, sendo, seu pseudofruto, muito 
apreciado pelos consumidores devido ao aroma, sabor e valor de mercado. Como a maior 
parte das olerícolas, o morangueiro requer elevada utilização de mão de obra devido aos 
tratos culturais e os problemas sanitários de difícil controle. Os ácaros fitófagos são os 
organismos mais prejudiciais, pois apresentam alto potencial reprodutivo, levando à 
grandes perdas de produção. Atualmente, o controle fitossanitário é feito utilizando-se 
grandes quantidades de produtos químicos, cerca de 45 pulverizações por ciclo cultural, o 
que eleva os custos de produção e riscos de contaminação ambiental. Desse modo, o 
presente trabalho tem por objetivo discutir a utilização de outra forma de manejo dos 
ácaros no morangueiro. O controle químico é um desafio para os produtores, visto que são 
poucos os acaricidas registrados para a cultura. Assim, este método deve ser utilizado com 
cautela visando a qualidade do produto e a segurança alimentar dos consumidores. O 
manejo integrado de pragas (MIP) se mostra uma estratégia importante a ser adotada, pois 
quando bem aplicado, agrega valor ao produto em mercados mais exigentes. A estratégia 
é baseada em parâmetros econômicos, ecológicos e toxicológicos respeitando a tolerância 
das plantas ao ataque de pragas e evitando a aplicação precoce de agroquímicos. O 
controle biológico de ácaros no Brasil é pouco utilizado, porém, quando aliado a outros 
métodos de controle, como utilização de mudas sadias e variedades resistentes, 
monitoramento, manejo cultural e etc, sugerido pelos pilares do MIP se mostram muito 
eficiente. O MIP é uma estratégia fundamental para reduzir os impactos do uso de 
agroquímicos na cultura do morangueiro, e com essa prática é possível produzir frutos 
mais saudáveis para o consumidor, respeitando o ambiente e o trabalhador rural. 
 
Palavras-chave: Ácaro, Controle biológico, Fragaria. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 61	
PERFORMANCE OF ENTOMOPATOGENIC NEMATOIDS IN Spodoptera eridania 
 
José Romário de Carvalho1, Alixelhe Pacheco Damascena2, Luiza Akemi Gonçalves 
Tamashiro2, Dirceu Pratissoli 2, Luis Moreira de Araújo Junior2, Isabella Faria Corrêa2, 
Pedro Henrique de Paula2, Aurélio Martins Costa2 
 
1 State Secretariat of Education of the State of Espírito Santo (SEDU), Daniel Comboni Street, 200, Center, 
29550-000, Jerônimo Monteiro, ES, Brazil. E-mail. jromario_carvalho@hotmail.com 
2 Federal University of Espirito Santo, Center of Agrarian Sciences and Engineering, Department of 
Agronomy, Alto Universitário, s/n, Guararema, 29.500-000, Alegre, Espírito Santo, Brazil. 
 
Spodoptera eridania (Cramer) (Lepidoptera: Noctuidae) is a cosmopolitan and voracious 
pest that affects many crops of economic importance. This species upon reaching the last 
stage of larval development descends to the ground to transform into pupa, where it 
remains until the emergence of adults. This habit makes it possible for biological agents 
such as entomopathogenic nematodes (EPNs) to be used in their management. This study 
investigated the potential of 11 species/lineages of ENPs belonging to the families 
Heterorhabditidae (8) and Steinernematidae (3). Two bioassays were performed under 
laboratory conditions: pathogenicity with 20.38 infective juveniles cm-2 (IJs·cm-2) (equivalent 
to 2 x 109 IJs·ha-1); and virulence, with concentrations ranging from 0.04 to 20.38 IJs·cm-2. 
As the arena, plastic pots (116.89 cm2) were used, containing sterile, moistened sand, 
where sixth instar larvae of S. eridania were released. The suspensions (EPNs + distilled 
water) were pipetted. The pathogenicity bioassay showed that 9 species/strains were 
promising, with mortality above 87%. The virulence bioassay revealed lethal concentrations 
for 50% of the population ranging from 0.27 to 3.67 IJs·cm-2. Heterorhabditis mexicana 
Hmex (MX4) was the most aggressive species, with superior performance to H. 
bacteriophora HP88, H. baujardi LPP7, Steinernema glaseri GL, S. rarum SJH and S. 
carpocapsae SCN1, based on the confidence intervals. The results suggest that NEPs are 
an efficient alternative for the control of S. eridania, with H. mexicana Hmex (MX4) the most 
promising species. 
 
Keywords: Insecta, Biological control, Microbial control of insects, Heterorhabditis, 
Steinernema. 
 
Support: National Council for Scientific and Technological Development (CNPq), 
Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES) and Research 
Support and Innovation of the Espírito Santo (FAPES). 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 62	
PREDATE BEHAVIOR OF Podisus nigrispinus IN Spodoptera eridania 
 
José Romário de Carvalho1, Alixelhe Pacheco Damascena2, Luiza Akemi Gonçalves 
Tamashiro2, Dirceu Pratissoli 2, Luis Moreira de Araújo Junior2, Marcelly Ramos Santos2, 
Brenno Augusto Ribeiro de Andrade 2, Jéssica Terra Soares 2 
 
1 State Secretariat of Education of the State of Espírito Santo (SEDU), Daniel Comboni Street, 200, Center, 
29550-000, Jerônimo Monteiro, ES, Brazil. E-mail. jromario_carvalho@hotmail.com 
2 Federal University of Espirito Santo, Center of Agrarian Sciences and Engineering, Department of 
Agronomy, Alto Universitário, s/n, Guararema, 29.500-000, Alegre, Espírito Santo, Brazil. 
 
The behavior and effective predation time can affect the prey death in pest biological 
control programs. This work studied the Podisus nigrispinus (Dallas, 1851) (Heteroptera: 
Pentatomidae) behavior on Spodoptera eridania (Cramer, 1782) (Lepidoptera: Noctuidae) 
caterpillars, and its implications in case of prey escape. The preference bioassay (B1) 
aimed to verify the caterpillars body region (anterior: head and thorax; median and 
posterior) preferred by the predator and its implication in prey mortality. The predation 
duration bioassay considered the following effective predation times: 1, 2, 4, 8, 16, 32, 64 
and 128 minutes; the caterpillars were removed after each predation time, to simulate prey 
escape, and the dead were counted until the seventh day. This experiment was performed 
in two ways: with randomly selected and not repeated predators (B2); and with the same 
predators in successive times (B3). The predator preferred to attack the caterpillars anterior 
region. The caterpillars mortality increased with increasing effective predation time. The 
mortality was 90% after 64 minutes under B2. This value was estimated for 16 minutes 
under B3. The P. nigrispinus prefers to attack the caterpillars anterior region and mortality 
of S. eridaniacaterpillars was favored in predators that have suffered predation interruption. 
 
Keywords: Insecta, Biological control, Predation time, Predator, Prey escape. 
 
Support: National Council for Scientific and Technological Development (CNPq), 
Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES) and Research 
Support and Innovation of the Espírito Santo (FAPES). 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 63	
SELETIVIDADE DE MOLÉCULAS INSETICIDAS EM PARASITOIDES TENDO 
COMO MODELO Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) 
 
Cleber Felipe de Oliveira¹, Elizângela Souza Pereira, Zaira Vieira Caldeira², Diovana 
Kimberly Silva Oliveira¹, Ronnie Von dos Santos Veloso¹, Marcus Alvarenga Soares¹, 
Sebastião Lourenço de Assis Júnior¹ 
 
¹Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucurí-UFVJM, Departamento de Agronomia-DAG, 
Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: cleber-felipe@hotmail.com. 
²Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucurí- UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Produção Vegetal- PPGPV, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 
 
Espécies de pragas nativas e exóticas representam grandes perdas econômicas na 
eucaliptocultura. Inseticidas neonicotinoides e piretroides são utilizados pela elevada 
eficiência no controle dessas pragas. No entanto, o uso indiscriminado pode ocasionar 
desequilíbrio ambiental, surgimento de pragas resistentes e diminuição de inimigos 
naturais. Por isso inseticidas seletivos a inimigos naturais devem ser preferidos. O objetivo 
deste trabalho foi avaliar a seletividade de um neonicotinoide e um piretroide sobre a 
biologia do parasitoide Palmistichus elaeisis (Hymenoptera: Eulophidae). Os inseticidas 
utilizados foram o Evidence® 700 WG (imidacloprido), nas concentrações de 0.0010; 
0.0025; 0.0050; 0.0100; 0.0150; 0.0250 e 0.0350 mg i.a /ml e o Decis 25 CE® 
(deltametrina) nas concentrações de 0.0024; 0.0036; 0.0049; 0.0073; 0.0098; 0.0123; 
0.0147; 0.0172 0.0196 e 0.221 mg i.a /ml. O controle foi com água destilada. Alíquotas de 
100 µl de solução, com as concentrações teste, foram espalhadas por todo interior de 
frascos de vidro tipo penicilina e vinte fêmeas de P. elaeisis foram introduzidas e 
permaneceu exposta por 48h. Os parasitoides mortos e vivos foram contados, após esse 
intervalo, para obter a relação dose-resposta e estimar a CL50. O estudo foi conduzido em 
delineamento inteiramente casualizado (DIC) com quatro repetições. O inseticida 
Deltramina apresentou maior mortalidade aguda aos parasitoides, a CL50 foi estimada na 
concentração de 0.087 % (P= 0.0006687). A CL50 do imidacloprido foi estimada na 
concentração de 0.0086 % (P= 8 1.198e-06). Em praticamente todas as concentrações, 
ambos ocasionaram alta mortalidade aguda em fêmeas. Em situação de campo, se os 
inseticidas fossem aplicados sobre os parasitoides, ocorreriam efeitos letais ao organismo 
não alvo, pois a concentração capaz de matar 50% da população (CL50) foi estimada em 
concentrações mais baixas das recomendadas. Assim, é necessário estudos sobre 
inseticidas seletivos aos inimigos naturais. 
 
Palavras-chave: Controle Biológico, Agroquímicos, Mortalidade. 
 
Apoio: CNPq. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 64	
PRINCIPAIS MORFOESPÉCIES DE ARTRÓPODES NÃO-ALVO DE SOLO EM 
ÁREAS DE SOJA Bt e NÃO Bt NOS ESTÁDIOS V2 E V5 
 
Lília Cristina Alves da Silveira1, Isabela Santos Martins de Paula1, Jéssica Lauanda Stirle1, 
Isabela Alves Luiz1, Valéria Fonseca Moscardini2, Pablo Costa Gontijo1 
 
1Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Laboratório de Entomologia, Rio Verde, Goiás, Brasil. 
Email: liliasilveiraagro@gmail.com. 
2Corteva Agriscience, Barueri, São Paulo, Brasil. 
 
A soja (Glycine max) é uma das principais culturas agrícolas produzidas no mundo, sendo 
o Brasil o segundo maior produtor e o principal exportador mundial desse grão. Fatores 
abióticos e bióticos podem interferir na produtividade da soja, tais fatores como o ataque 
de insetos-praga. Atualmente o uso de plantas Bt é umas das ferramentas de manejo de 
pragas mais utilizadas na cultura da soja no Brasil. Entretanto, ainda é pouco estudada a 
influência que esta tecnologia promove em organismos não-alvos de solo. Assim, o 
objetivo desta pesquisa foi identificar as principais morfoespécies de artrópodes não-alvo 
de solo em áreas de cultivo de soja Bt. O ensaio foi conduzido em campo no Centro de 
Pesquisa Agrícola (CPA) em Rio Verde, sendo composto por dois tratamentos, soja Bt 
(Intacta) e soja não Bt, ambos sem aplicação de inseticida. A comunidade de artrópodes 
não-alvo de superfície de solo foi avaliada por armadilhas Pitfall, com duas armadilhas 
dispostas na área central de cada parcela (dez linhas de 15 m). As coletas dos artrópodes 
não-alvo foram realizadas nos estágios fenológicos V2 e V5 de desenvolvimento da 
cultura. Os artrópodes coletados foram acondicionados em frascos com álcool (95%) e 
posteriormente separados em morfoespécies. Os dados de abundância dos artrópodes 
coletados foram submetidos a análise faunística usando o programa ANAFAU. Foram 
coletados um total de 3.726 indivíduos de 32 morfoéspecies nas parcelas de soja não Bt e 
3.616 indivíduos de 31 morfoéspecies nas parcelas de soja Bt. Do total de indivíduos 
coletados 66,5% são da ordem Coleoptera, 21,9% Collembola, 10,3% Hymenoptera e 1,3 
de outras ordens. A análise faunística selecionou como mais abundantes e frequentes nas 
áreas, de ambos os tratamentos, as morfoespécies de coleópteros Col04 e Col05, os 
himenópteros Hym09, Hym11 e Hym12 e o ortóptero Otr01. 
 
Palavras-chave: Pitfall, insetos de solo, análise faunística 
 
Apoio: IF Goiano, CNPq 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 65	
AN ALTERNATIVE METHODOLOGY FOR EVALUATING FORMULATION 
TOXICITY TO WHITEFLIES 
 
João Paulo Lima Costa1, Gustavo Júnior de Araújo1, Madelaine Venzon2 
 
1 Federal University of Viçosa, Departament of Entomology, Viçosa, Minas Gerais, Brazil. E-mail: 
joao.p.costa@ufv.br 
2Agricultural and Livestock Research Enterprise of Minas Gerais (EPAMIG), Viçosa, MG, Brazil. 
 
For the commercialization of insecticidal formulations, it is necessary to perform tests that 
prove its effectiveness to the target pest. Typically, the leaf-disc methodology is used to 
evaluate these formulations. This method uses circular cut out of the cultivated plant leaf, 
which are sprayed with the formulation solution and inserted into Petri-dishes containing 
agar or a cotton water-soaked layer. After that, the individuals of the target pest are placed 
on the discs and the Petri dish is sealed. However, high control mortality using this protocol 
often makes the experiment unfeasible. We propose an alternative for evaluating 
insecticidal formulations using the whitefly (Bemisia tabaci), a cosmopolitan pest that 
causes damages in most of the cultivable species, as model. Our methodology consists of 
the use of leaflets of the cultivated plant sprayed with 1ml of the formulation solution each, 
enough volume to cover both surfaces of the leaflet. Thus, we introduced the petioles of the 
leaflets in 2cm diameter plastic bottles, containing 2ml of water and wrapped with parafilm. 
After, we place the leaflets inside clear plastic containers (200 mL) and then add five 
whiteflies per container. To test the efficiency of the proposed methodology against the leaf 
disc conventional one, we used, for each methodology, 36 different botanical formulations. 
We kept the samples in an acclimatized room with temperature between 25±2°C, RH 
60±10% and 14h of photophase. We evaluated adult mortality after 24h and 48h spraying 
and oviposition of females after 48h. For the leaf disc methodology, after 24 hours, we 
verified that excess moisture into the Petri-dishes and dead flies adhered to the water 
droplets of the cover in all treatments, making results on the formulations impossible. We 
did not identify methodological problems for the investigatedsamples with the proposed 
methodology. Our methodology proved to be more efficient compared to conventional 
methods to assess the toxicity of insecticide formulations against whiteflies. 
 
Keywords: Pest control, Insecticide test, Whitefly mortality, Leaf-disc methodology. 
 
Support: FAPEMIG, CNPq 
 
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	 66	
ANÁLISE SAZONAL DOS ÍNDICES DE DIVERSIDADE DA ENTOMOFAUNA 
ASSOCIADA A PLANTAS DE Dipteryx alata AMOSTRADA POR STICKY TRAP 
EM RIO VERDE-GO 
 
Isabela Alves Luiz1, Ricardo Silva de Carvalho1, Vitor Kazuo Miura1, Isabela Santos Martins 
de Paula1, Fernando Higino de Lima e Silva2, Pablo Costa Gontijo1 
 
1Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Laboratório de Entomologia, Rio Verde, Goiás, Brasil. 
isabela.alvesluiz@gmail.com 
2Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Laboratório de Fruticultura, Rio Verde, Goiás, Brasil. 
 
Dipteryx alata, conhecida popularmente como Baru, é uma das espécies frutíferas nativas 
do Cerrado que mais se destaca devido seu valor econômico agregado, tendo diversas 
formas de comercialização. Entretanto, informações sobre a entomofauna associada a 
plantas de Baru ainda são escassas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a variação 
sazonal dos índices de diversidade da entomofauna associada a plantas de Baru em duas 
estações do ano (verão e outono) em Rio Verde-GO. As avaliações foram realizadas no 
Banco de Germoplasma ex situ de Frutíferas do Cerrado do IF Goiano - Campus Rio 
Verde, utilizando armadilhas do tipo Sticky trap. Foram realizadas quatro avaliações por 
estação do ano e em cada avaliação foram utilizadas cinco armadilhas, instaladas uma por 
planta de forma equidistante. As armadilhas permaneceram no campo por 72 horas, após 
este período elas foram encaminhadas ao Laboratório de Entomologia para triagem e 
identificação do material coletados. Com os dados das morfoespécies coletadas foram 
calculados os índices de diversidade: abundância, riqueza, Shannon, Simpson e Pierlou’s 
eveness para cada estação do ano utilizando o programa PAST 3.12, sendo 
posteriormente comparados pelo teste t (α =0,05). Como resultado, diferenças 
significativas entre as estações do ano verão e outono foram observadas nos índices de 
abundância, riqueza de morfoespécies e índice de Pielou’s evennes. Para abundância e 
riqueza de morfoespécies os maiores valores foram observados verão, já para o índice de 
Pielou’s evennes, o maior valor foi no período do outono. O índice de Pielou’s evennes tem 
como objetivo avaliar a homogeneidade da abundância de espécies da comunidade, sendo 
que valores altos indicam heterogeneidade na abundância de espécies. Sendo assim, 
podemos supor que a abundância das morfoespécies no verão é mais uniforme que no 
outono, ou seja, o verão possui maior riqueza e abundância de morfoespécies dominantes 
comparado ao período do outono. 
 
Palavras-chave: Baru, biodiversidade, coleta de insetos, artrópodes, plantas do cerrado 
 
Apoio: IF Goiano, CNPq 
 
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	 67	
CARACTERIZACIÓN DE UN INHIBIDOR DE PROTEASA AISLADO DE LA 
HEMOLINFA DE Anticarsia gemmatalis (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) 
 
J.D. Ríos-Díez1, H.J. O. RAMOS2, S.L. Barbosa2, M.G.A. Oliveira2 
 
1Universidad del Magdalena, Ingeniería agronómica, Santa Marta, Magdalena, Colombia. Email: 
jriosd@unimagdalena.edu.co 
2Universidade Federal de Viçosa, Bioquímica, Viçosa, Minas Gerais Brasil. 
 
Los inhibidores de serino proteasas (SERPIN) están en los insectos en diferentes tejidos y 
en la hemolinfa. Regulan el sistema inmune controlando cascadas enzimáticas como la 
producción de péptidos antimicrobianos o la melanización. Este trabajo pretendió aislar, 
caracterizar e identificar un inhibidor de proteasa tipo SERPIN presente en la hemolinfa de 
Anticarsia gemmatalis Hübner, 1818 (Lepidóptera: Noctuidae). Para esto, se colectó 
hemolinfa en el segundo día del quinto instar larval, se centrifugó, se sometió a tres 
cromatografías sucesivas; afinidad, intercambio iónico y desalinización. Fueron realizados 
ensayos de actividad inhibitoria sobre tres tipos diferentes de enzimas; proteasas 
intestinales del propio insecto, tripsina bovina y papaína comercial. Las fracciones que 
mostraron inhibición mayor de 30%, fueron sometidas a electroforesis en gel SDS-PAGE. 
Posteriormente las bandas fueron sometidas a digestión triptica, analizadas por LC/MS. 
Los datos obtenidos fueron procesados por el software PEAKS y comparados en la base 
de datos de EnsemlMetazoa. Durante los ensayos de inhibición se encontró un efecto 
diferenciado para los tres tipos de proteasas evaluadas; siendo inhibida más fuertemente 
las proteasas del intestino del insecto seguido por la tripsina bovina y por último la papaína. 
El extracto obtenido al final del proceso de purificación mostró tres bandas en torno de 181 
± 5 kDa, 90 ± 9 kDa y 38 ± 2 kDa, siendo la última identificada como serpin-4. Estos 
resultados abren la posibilidad de nuevas alternativas en el uso de inhibidores de 
proteasas para el control de insectos plaga. 
 
Palabras claves: Enzimología, SERPIN, Control de plagas. 
 
 
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	 68	
BIOLOGIA DE Podisus sagitta (HEMIPTERA: ASOPINAE) SUBMETIDO A 
DIFERENTES DOSES DO INGREDIENTE ATIVO ISOXAFLUTOLE 
 
Diovana Kimberly Silva Oliveira¹, Gilson Geraldo Soares de Oliveira Júnior², Wilson 
Faustino Júnior², Elizângela Souza Pereira¹, Cleber Felipe de Oliveira¹, Isabel Moreira da 
Silva¹, Sebastião Lourenço de Assis Júnior², Marcus Alvarenga Soares1 
 
¹Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Produção Vegetal-PPGPV, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: diovana.oliveira@ufvjm.edu.br 
² Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri-UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Ciência Florestal-PPGCF, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 
 
As plantas daninhas competem por recursos importantes nas culturas agroflorestais e seu 
controle é feito por meio de herbicidas. Esses agroquímicos possuem na sua composição 
ingredientes ativos que podem assumir rotas metabólicas diferentes, causando estresses 
fisiológicos à organismos não alvo e afetar seu desenvolvimento. Por isso, programas de 
Manejo Integrado de Pragas buscam conciliar o uso de controle biológico com técnicas 
sustentáveis de controle químico. Sendo assim, o objetivo foi avaliar os efeitos letais e 
subletais do herbicida isoxaflutole (FORDOR®) no desenvolvimento e reprodução de 
Podisus sagitta (Fabricius) (Heteroptera: Pentatomidae). Ninfas de terceiro estádio foram 
expostas a cinco concentrações do herbicida representada pela dose comercial (100%), 
três diluições (50%, 25% e 12,5% da dose comercial), além do controle (0% de ingrediente 
ativo - água destilada). Os tratamentos foram divididos em: T1 - 0,375 g.L-1; T2 - 0,1875 
g.L-1; T3 - 0,09375 g.L-1; T4 - 0,046875 g.L-1 e T5 - 0 g.L-1. Um ml de cada concentração, 
correspondente aos tratamentos, foi borrifado, individualmente, sobre o dorso das ninfas, 
utilizando uma micro seringa. O experimento foi em delineamento inteiramente casualizado 
com cinco tratamentos e dez repetições. O período de pré-oviposição, oviposição e pós 
oviposição, peso dos adultos, razão sexual, número de posturas, número de ovos por 
postura, viabilidade dos ovos, duração do período de incubação e longevidade dos adultos 
foram avaliados. Os dados foram submetidos à Análise de Variância e quando significativo 
ao Teste F ou Kruskal-Wallis conforme o caso. Posteriormente, verificados quanto à 
possibilidade de regressão, tendo as concentrações como variável independente. Nos 
casos de inadequabilidade da regressão os dados foram comparados somente pelas 
análises de variância O herbicida isoxaflutole não afetou os parâmetros de 
desenvolvimento e reprodutivos de P. sagitta, sendo, portanto, seletivo a este inimigo 
natural. 
 
Palavras-chave: Agroquímicos, Plantas Daninhas,Seletividade. 
 
Apoio: CNPq 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 69	
PERFORMANCE OF Podisus nigrispinus PREYING ON Spodoptera eridania 
 
Alixelhe Pacheco Damascena1, José Romário de Carvalho2, Luiza Akemi Gonçalves 
Tamashiro1, Dirceu Pratissoli1, Heitor Miranda Horst1, Luis Moreira de Araújo Junior1 
 
1 Federal University of Espirito Santo, Center of Agrarian Sciences and Engineering, Department of 
Agronomy, Alto Universitário, s/n, Guararema, 29.500-000, Alegre, Espírito Santo, Brazil. E-mail. 
xellydamascena@hotmail.com 
2 State Secretariat of Education of the State of Espírito Santo (SEDU), Daniel Comboni Street, 200, Center, 
29550-000, Jerônimo Monteiro, ES, Brazil. 
 
Reducing the diversification of agroecosystems has minimized the occurrence of natural 
enemies and favored that of pest insects. Spodoptera eridania (Cramer) (Lepidoptera: 
Noctuidae) is a cosmopolitan insect-pest that has a high range of economically important 
crops as hosts. In order to suppress the population, increase of this pest, the biological 
control becomes an interesting alternative. The objective of this study was to verify the 
predatory performance of Podisus nigrispinus (Dallas) (Hemiptera: Pentatomidae) on S. 
eridania caterpillars as a function of predator age, aiming to understand their potential for 
use in pest management programs. The performance bioassay was used the methodology 
of functional response with measures repeated in the time, seeking to understand the 
influence of the age of the predator on its potential. A survival analysis was performed to 
verify if the number of preys would affect the predator's longevity. The functional response 
of type II was observed, with the Holling model better fitted to the data. The parameters, 
search efficiency (a) and handling time (Th), were affected by the age of the predator, being 
longer Th when the insects are older. However, P. nigrispinus was estimated to consume 
133 caterpillars up to the age of 17 days. Moreover, the predation habit occurs throughout 
the adult age of the predator. 
 
Keywords: Insecta, Predator, Functional response, Age of insect. 
 
Support: National Council for Scientific and Technological Development (CNPq), 
Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel (CAPES) and Research 
Support and Innovation of the Espírito Santo (FAPES). 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 70	
EFICIÊNCIA DE FORMULADOS A BASE DE BACTÉRIA ENTOMOPATOGÊNICA 
Bacillus thuringiensis NO MANEJO DE Spodoptera eridania 
 
Daniele Nicácio Vicente1, Alixelhe Pacheco Damascena1, Luiza Akemi Gonçalves 
Tamashiro1, José Romário de Carvalho2, Luis Moreira de Araújo Junior1, Jéssica Barboza 
Pereira1, Isac da Cruz Louzada1, Dirceu Pratissoli1 
 
1 Universidade Federal do Espírito Santo, Alto Universitário, s/nº Guararema - 29500-000, Alegre, Espírito 
Santo, ES, Brasil. E-mail: danielenicacio@hotmail.com 
2 Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDU), Rua Daniel Comboni, 200, Centro - 29550-
000, Jerônimo Monteiro, ES, Brasil. 
 
Spodoptera eridania (Lepidoptera: Noctuidae) é considerada uma das espécies mais 
generalistas dentre todos os insetos fitófagos, pois possui elevada voracidade e 
capacidade reprodutiva e de dispersão. Os surtos dessa espécie passaram a ser 
frequentes devido à intensificação do uso de agrotóxicos para o controle. Sendo assim, 
métodos alternativos são estudados visando o manejo de S. eridania. Portanto, o objetivo 
deste trabalho foi avaliar a eficiência de formulados a base da bactéria entomopatogênica 
Bacillus thuringiensis (Agree®, Xentari® e Dipel®) no manejo da praga. O experimento foi 
conduzido em câmara climatizada (25±1ºC, 70±10% UR e fotofase de 14 horas). O 
alimento (dieta artificial) foi imerso durante 5 segundos nos diferentes tratamentos 
compostos pelos formulados, separadamente. Cada formulado foi testado na concentração 
recomendada pelo fabricante (0,25g em 100 mL de água). Posteriormente, o alimento foi 
colocado sobre papel toalha para secar o excesso de umidade. As dietas foram 
acondicionados nas placas de Petri, sobre o papel filtro e inoculados 10 indivíduos de S. 
eridania por repetição. Cada tratamento foi composto por 10 repetições. O mesmo 
procedimento foi realizado para a testemunha, porém, o alimento foi imerso apenas em 
água destilada estéril. A mortalidade foi avaliada após 72h. A mortalidade corrigida foi 
calculada em relação à testemunha. O delineamento utilizado foi o inteiramente 
casualizado, sendo a mortalidade corrigida submetida à análise de variância. As médias 
foram comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Somente o 
formulado Agree® apresentou mortalidade de 33,35±10,22%. Os demais formulados não 
proporcionaram mortalidade de S. eridania. Sendo assim, dentre os formulados testados, o 
produto Agree® foi o mais eficiente no manejo da praga. 
 
Palavras chave: Insetos-praga, Manejo, Métodos alternativos, Mortalidade. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 71	
SUSCETIBILIDADE DE HÍBRIDOS COMERCIAIS DE SORGO GRANÍFERO AO 
CARUNCHO DO MILHO Sitophilus zeamais 
 
Camila Alves Normando1, Christiano Lima de Oliveira1, Marco Aurélio Guerra Pimentel2, 
Simone Martins Mendes2, Cícero Beserra de Menezes2 
 
1 Universidade Federal de São João Del Rey – Campus Sete Lagoas, Sete Lagoas, Minas Gerais, Brasil. 
normandocamila@gmail.com. 
2 Embrapa Milho e Sorgo, Sete Lagoas, Minas Gerais, Brasil. marco.pimentel@embrapa.br 
 
O sorgo granífero (Sorghum bicolor) é considerado um bom substituto do milho, visando, 
em especial, a alimentação animal. Na pós-colheita a principal espécie praga é o Sitophilus 
zeamais, o qual se alimenta e se desenvolve no interior dos grãos, ocasionando perdas e 
propiciando a possibilidade de dispersão devido ao comércio global de grãos. O objetivo foi 
avaliar a suscetibilidade de híbridos comerciais de sorgo granífero quanto ao 
desenvolvimento e o potencial de perdas por S. zeamais. Foram avaliados 20 híbridos, 17 
comerciais e 3 experimentais, utilizando cerca de 1,0 kg de grãos de cada material, 
acondicionados em frascos de vidro (1,7 L), quando determinou-se inicialmente o conteúdo 
de água e o peso volumétrico dos grãos e, posteriormente foram infestados com 70 insetos 
adultos. Os frascos foram armazenados em condição ambiente, por 75 dias, entre os 
meses de março e maio de 2019. Após o armazenamento os grãos foram avaliados, 
contando-se o número total de insetos vivos, o peso volumétrico, o conteúdo de água e 
estimada a perda de peso. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado com 
três repetições, totalizando 60 unidades amostrais. Os dados de número de insetos vivos, 
perda de massa e peso volumétrico foram submetidos à análise de variância e de 
correlação (P<0,05). O número de insetos vivos, a perda de massa e o peso volumétrico 
variaram significativamente entre os híbridos. O híbrido 50A70 apresentou maior número 
de insetos enquanto o híbrido BRS310 menor desenvolvimento de S. zeamais. O maior 
percentual de perda de massa observado foi de 8,8% no híbrido AS4639, apresentando 
correlação positiva e significativa com número de insetos vivos. O peso volumétrico médio 
variou de 754 kg m-3 (inicial) a 730 kg m-3 (final). Os híbridos se diferem quanto à 
suscetibilidade ao caruncho S. zeamais, podendo afetar a dispersão de insetos via 
comércio de grãos. 
 
Palavras-chave: Pós-colheita, grãos armazenados, perdas, qualidade de grãos. 
 
Apoio: Embrapa 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 72	
SPATIAL DISTRIBUTION OF Diabrotica speciosa IN A COMMECIAL SOYBEAN 
CROP 
 
Juliana Lopes dos Santos1, Luciane Rodrigues Noleto1, Kayo Herbert de Brito Reis1, Warly 
dos Santos Pires1, Millena Barreira Lopes1, Hugo Daniel Dias de Souza1, Poliana Silvestre 
Pereira1, Renato de Almeida Sarmento1, Abraão Almeida Santos2, Lucas de Paulo 
Arcanjo2, Elizeu de Sá Farias2, Marcelo CoutinhoPicanço2 
 
1 Federal University of Tocantins, Plant Health Laboratory, Gurupi, TO, Brazil. luciane.noleto@mail.uft.edu.br 
2 Federal University of Viçosa, Department of Entomology, Viçosa, MG, Brazil. 
 
Among the major world soy producers, Brazil is the only one that has the potential for 
expansion in cultivated area, being able to multiply its production. Throughout its cycle, the 
crop is constantly attacked by pests that can reduce productivity. Among these pests is the 
D. speciosa, which in the soybean crop, feeds on the roots as larvae, and causes 
defoliation damage as adults. Therefore, it is necessary to study the space-time dynamics, 
and these studies drive the process of dispersing these pests. Providing important 
information to be added to integrated pest management. The objective of this work was to 
define the Spatio-temporal dynamics of Diabrotica speciosa, in a commercial soybean crop. 
The densities of D. speciosa adults were evaluated throughout the culture cycle. The 
evaluations were carried out on 216 georeferenced plants, distributed over the entire crop. 
The pest density was evaluated by counting, using the tray tapping method. To check the 
spatial distribution patterns of the pest, geostatistical analyzes were performed using the 
GS + software: Geostatistics for the Environmental Sciences, Version 9.0. From the 
generated maps, it was possible to conclude that the population peak of the cow was at the 
R6 phase, with a maximum density of 7 insects per plant. Taking into account the degree of 
strong spatial dependence, presenting an aggregate pattern of dispersion, it was possible 
to affirm that the colonization of the insect started from the border. Thus, generating 
essential information for the sampling plans to be adopted. In short, it was observed that 
the colonization of the insect is greater in the final stages of the soybean cycle and starts 
from the borders. Therefore, the producers should concentrate sampling efforts in those 
places. 
 
Keywords: Geostatistics, Commercial Crops, Soy Plague, Glycine max. 
 
Support: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (PROCAD-
AMAZÔNIA) and Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq 
Grant 306652/2018-8). 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 73	
SURVIVAL OF Ceraeochrysa cubana LARVAE ON SPONTANEOUS PLANTS 
 
Jéssica Letícia Abreu Martins1, Natalia Salgado Diaz1, Gustavo Júnior de Araújo1, 
Veridiana Junqueira de Melo2, Madelaine Venzon3 
 
1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
jessica.abreu@ufv.br 
2UNIPLAN, Brasília, Distrito Federal, Brasil 
3 Epamig Sudeste, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
 
Ceraeochrysa cubana (Neuroptera: Chrysopidae) is a generalist predator that feeds on 
lepidopteran eggs, mites, aphids, whiteflies and other soft body insects during larval stage. 
Adults feed on pollen, nectar, plant exudates and honeydew. Although carnivore, larvae 
can complement their diet feeding on plant derived food. In this study, we investigated the 
contribution of floral and non-floral resources (leaves) from spontaneous plants on the 
survival of C. cubana larvae. In laboratory, we offered inflorescences and leaves Bidens 
pilosa, Ageratum conyzoides and Sonchus oleraceus to C. cubana second instar larvae. 
The following food provisions were evaluated: a) A. conyzoides inflorescences + water; (b) 
A. conyzoides leaves + water; (c) B. pilosa inflorescences + water; (d) B. pilosa leaves + 
water; (e) S. oleraceus inflorescences + water; (f) S. oleraceus leaves + water; (g) 
Anagasta kuehniella eggs + water (positive control); and (h) water (negative control). For 
each treatmet, 30 replicates were done. The food sources influenced the survival of C. 
cubana (X2=96.33, gl=7, p<0.001). Those that received A. kuehniella eggs + water diet 
presented the least probability of death (4%; z=7.68; p<0.001), followed by those that 
received A. conyzoides inflorescences + water (5%, z=5.32; p<0.001). The highest 
probability of C. cubana death was observed with the B. pilosa leaves + water diet (9%, 
z=7.12; p<0.001), which was the same as those who received only water (9%). Our results 
suggest that keeping A. conyzoides flowering associated to crops would contribute to the 
maintenance of C. cubana on fields favouring pest biological control. 
 
Keywords Chrysopidae, Bidens Pilosa, Ageratum conyzoides, Sonchus oleraceus. 
 
Support: FAPEMIG, CAPES, CNPq, CBP.Café 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 74	
RESPOSTA COMPORTAMENTAL DO POLINIZADOR Trigona hyalinata 
(HYMENOPTERA: APIDAE) POR EXPOSIÇÃO A ÓLEOS ESSENCIAS 
 
Maria Jéssica dos Santos Cabral1, Isabel Moreira da Silva1, Marinalva Martins dos Santos1, 
Rodrigo Almeida Pinheiro1, Marcus Alvarenga Soares1, José Cola Zanuncio2. 
 
1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Departamento de Agronomia, 
Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: jessicacabral810@gmail.com 
2Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Fitotecnia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
 
Inseticidas botânicos, assim como os sintéticos químicos, podem afetar o forrageamento e 
causar irritabilidade e repelência em abelhas. Objetivou-se determinar os padrões de 
caminhamento deTrigona hyalinata (Hymenoptera: Apidae) por exposição em superfície 
tratada com óleos essenciais com propriedades inseticidas. Operárias de T. hyalinata 
foram obtidas de colônias do Apiário em campo e mantidas em B.O.D a 32 ± 1 °C durante 
as avaliações. Dois bioensaios foram realizados para avaliar o caminhamento de T. 
hyalinata primeiro abelhas tiveram contato total, sem chance de escolha, com arenas 
tratadas com subdoses dos óleos essenciais de gengibre (1.10), menta (1.62), orégano 
(7.52) e tomilho (3.18) e no segundo metade da arena, com chance de escolha, foi tratada. 
As concentrações foram estabelecidas em pré-teste para determinar a CL50 de cada óleo. 
Em ambos os bioensaios, as arenas foram levadas a um sistema de rastreamento com 
câmera de vídeo acoplada a um computador e uma abelha foi liberada no centro e sua 
movimentação avaliada por 10 minutos. O teste foi conduzido em DIC com 14 repetições, 
cada uma com uma abelha. Os dados foram submetidos à análise de variância e as 
médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% para o bioensaio sem chance de escolha e 
com o de t a 5% com chance de escolha. No primeiro ensaio observou uma menor 
velocidade de caminhamento e distância percorrida e maior número de paradas com 
orégano e tomilho que com os de gengibre e menta e no controle. No segundo bioensaio, 
com chance de escolha, T. hyalinata permaneceu menor tempo em arenas tratadas com 
gengibre e tomilho, no entanto, estes óleos não causaram repelência a T. hyalinata. Os 
resultados demonstram alterações no comportamento de T. hyalinata, principalmente com 
o óleo orégano em arena totalmente tratada. 
 
Palavras- chave: Abelha, Efeito comportamental, Óleos essenciais. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 75	
SELETIVIDADE DE INSETICIDAS BOTÂNICOS AO POLINIZADOR Trigona 
hyalinata (HYMENOPTERA: APIDAE) 
 
Maria Jéssica dos Santos Cabral1, Isabel Moreira da Silva1, Marinalva Martins dos Santos1, 
Rodrigo Almeida Pinheiro1, Zaira Vieira Caldeira1, Wilson Faustino Júnior2, Marcus 
Alvarenga Soares1, José Cola Zanuncio3 
 
1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Departamento de Agronomia, 
Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: jessicacabral810@gmail.com; 
2Universidade Federal dos Vales Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), Departamento de Ciência Florestal, 
Diamantina, Minas Gerais, Brasil; 
3Universidade Federal de Viçosa (UFV), Departamento de Fitotecnia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
 
Inseticidas botânicos, assim como os químicos sintéticos utilizados no controle de pragas 
agrícolas, podem ser tóxicos a diversos artrópodes, assim é essencial avaliar a toxicidadedesses produtos também a agentes não alvos como os polinizadores. O objetivo foi 
determinar as concentrações letais, CL50 e CL90, dos óleos essenciais de gengibre, menta, 
orégano e tomilho para Trigona hyalinata (Lepeletier, 1836) (Hymenoptera: Apidae). O 
delineamento foi inteiramente casualizado e os tratamentos representados pelas 
concentrações dos óleos (0,5;10;15; 20; 25 e 30%) e o controle, com cinco repetições, 
cada parcela com 10 abelhas. Operárias forrageiras de T. hyalinata foram expostas por 
24h a duas vias de contato, a primeira pelo contato em superfície contaminada com 500 µL 
das soluções e a segunda pela aplicação tópica de 1µL dos óleos no messonoto das 
abelhas. As curvas de concentração-mortalidade foram estimadas pela análise de Probit e 
as concentrações letais determinadas. O orégano apresentou maior toxicidade entre os 
óleos avaliados com as CL50 e CL90 respectivamente de 7,14 e 10,87% por superfície 
contaminada e 4,57 e 20,01% via tópica, seguido do óleo de tomilho com 8,29 e 18,15% 
por superfície contaminada e 6,53 e 30,40% via tópica. Os óleos de menta e gengibre 
apresentaram, respectivamente, as CL50 de 21,61 e 24,17% por superfície contaminada e 
16,38 e 32,65% por aplicação tópica e CL90 de 30,74 e 38,01% por superfície 
contaminada; 35,97 e 77,22% por aplicação tópica. Apesar da maior toxicidade dos óleos 
de orégano e tomilhos, as concentrações letais foram superiores aos relatados na literatura 
para controle de pragas o que confere segurança no uso quando usado com cautela. Os 
óleos de menta e gengibre foram os mais seletivos para T. hyalinata e possuem potencial 
de uso no manejo integrado de pragas. 
 
Palavras- chave: Abelha, Concentrações Letais, Seletividade, Óleos essenciais. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 76	
A ESTAÇÃO DO ANO AFETA A COMPOSIÇÃO DE ARTRÓPODES 
PREDADORES EM CULTIVOS DE BRÁSSICAS 
 
Emílio Pimentel1, Elizeu Farias1, Abraão Santos1, Jhersyka Paes1, Aline Farias1, Marcelo 
Picanço1 
 
1Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Email: 
emilio.pimentelufv@gmail.com 
 
O cultivo de brássicas é importante fonte de alimento no mundo, além de ser fonte de 
renda para milhares de agricultores familiares. Contudo essas culturas sofrem ataques de 
pragas que podem ocasionar grandes perdas na produção. Nesse contexto os inimigos 
naturais são grandes aliados pois são reguladores naturais de populações de pragas. O 
objetivo deste trabalho foi verificar o efeito da estação do ano na composição de 
artrópodes predadores em cultivos de brássicas. Os dados foram coletados 
quinzenalmente, de 2017 a 2019, sendo avaliados a densidade de predadores em cultivos 
de repolho, couve flor e brócolis situados em Coimbra, Minas Gerais. Observou-se a 
ocorrência dos seguintes grupos de predadores: Aranhas, Syrphidae, Dermaptera, 
Formicidae (Camponotus spp., Pheidole spp e Solenopsis saevissima), Staphylinidae, 
Cantharidae e Coccinellidae (Harmonia axyridis e Eriopis connexa). Os índices de 
dissimilaridade de Bray-Curtis e do índice de riqueza de Shannon foram usados nas 
análises. Os conjuntos de predadores nos pares inverno-outono e inverno-primavera foram 
os mais semelhantes e os mais dissimilares, respectivamente, pelo índice de Bray-Curtis. 
A maior riqueza de predadores ocorreu no verão e a menor no outono pelo índice de 
Shannon. A similaridade da composição de predadores no par inverno-outono se deve a 
maior semelhança entre os elementos climáticos nesses períodos. A maior riqueza de 
predadores no verão está possivelmente relacionada aos maiores valores de temperatura 
e umidade relativa dessa estação. Assim, a composição de artrópodes predadores em 
cultivos de brássicas varia com as estações do ano. Medidas (e.g., seletividade de 
inseticidas) devem ser tomadas, sobretudo no verão, visando preservar populações de 
predadores em cultivos de brássicas. 
 
Palavras-chave: Controle biológico, artrópodes predadores, riqueza. 
 
Apoio: CAPES, CNPq e FAPEMIG 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 77	
IMPACTOS DO INSETICIDA DIMILIN® EM INSETOS AQUÁTICOS NÃO-ALVO E 
EM PEIXES 
 
Maria Júlia Maciel Corrêa1, Hemerson Lourenço Silva Freitas1, Sabrina Helena da Cruz 
Araújo1, Viviana Lorena Bohórquez Zapata1, Luis Gonzalo Salinas Jimenez1, Eugênio E. 
Oliveira1 
 
1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
mariajcorrea@ufv.br; hemerson.freitas123@gmail.com; sabrinahelena@alumni.usp.br; 
vivianabohorquezinv@gmail.com; luis.jimenez@ufv.br; eugenio@ufv.br 
 
Pesticidas, advindos de usos indiscriminados em agricultura e aquicultura, são carreados 
através de águas de chuvas até corpos d’água, contaminando ecossistemas. O uso 
indiscriminado de produtos químicos em pisciculturas contamina ambientes aquáticos e 
causa preocupação sobre os efeitos dessas substâncias em organismos não-alvo. 
Diflubenzuron (princípio ativo do Dimilin®) é um dos reguladores de crescimento usado de 
forma ilegal em pisciculturas, controlando ectoparasitas e invertebrados aquáticos que 
atrapalham a atividade econômica. Sua ação inibe síntese de quitina na epiderme, 
reduzindo mecanismos de resistência. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar 
o potencial efeito do Dimilin® na sobrevivência de Belostoma anurum (Hemiptera: 
Belostomatidae), Buenoa sp. (Hemiptera: Notonectidae) e em peixes Pœcilia reticulata 
(Cyprinodontiformes: Poeciliidae). A partir da formulação comercial do inseticida Dimilin®, 
foram obtidas soluções com concentrações aplicadas na aquicultura brasileira (1 g de 
ingrediente ativo (i.a.) x 3000 L-1), e soluções correspondentes a 30% e 1% da destas 
concentrações. Indivíduos de Be. anurum, Bu. sp. e P. reticulata foram expostos a uma das 
três soluções ou a água destilada (controle). Indivíduos de Be. anurum foram 
individualizados, evitando predação, em potes contendo 100 mL de cada concentração. 
Foram realizadas 3 repetições, totalizando 30 ninfas por tratamento. A mortalidade foi 
avaliada diariamente durante 4 dias consecutivos. Indivíduos de Bu. sp. foram separados 
em grupos de 10 indivíduos e realizadas 5 repetições para cada tratamento. A mortalidade 
foi avaliada diariamente às 8h e às 17h por 10 dias consecutivos. Indivíduos de P. 
reticulata foram armazenados em aquários contendo 500 mL de cada concentração. Foram 
adicionados 20 peixes por aquário e realizados 3 repetições por tratamento. A mortalidade 
foi avaliada diariamente durante 4 dias consecutivos. Os resultados indicam que o Dimilin® 
não tem impacto na sobrevivência dos organismos analisados, o que sugere este 
composto como potencialmente seguro para uso na aquicultura. 
 
Palavras-chave: Entomologia aquática, interações peixes-insetos-poluentes, baratas 
d’água. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 78	
IMPORTÂNCIA DO INSTITUTO MINEIRO DE AGROPECUÁRIA NA DEFESA 
SANITÁRIA VEGETAL 
 
Rugislaine Dias Alves de Zoppa1, Juliana Kahlau2, Layanara Oliveira Faria3 
 
1 Instituto Mineiro de Agropecuária, Departamento de Fiscalização e Centro Universitário Leonardo da Vinci, 
Graduação em Agronomia, Uberlândia-MG, Brasil. rugis5@yahoo.com.br 
2 Secretaria de educação do Estado do Paraná, Departamento Financeiro e Patrimonial, Colombo-PR, Brasil. 
3 Centro Universitário Leonardo da Vinci, Departamento de Ensino do curso de Agronomia, Uberlândia-MG, 
Brasil. 
 
O presente trabalho traz a relevância do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). Até a 
década de 80 a Defesa Sanitária no estado de Minas Gerais era executada por dois órgãos 
distintos: Instituto Estadual de Saúde Animal (IESA), responsável pela Defesa Sanitária 
Animal, e a Superintendência Agropecuária (SUPAGRO), responsável pela Defesa 
Vegetal. Nos anos 90, a Secretaria de Estado da Agricultura decidiu pela fusão destes dois 
órgãos, criando assim a autarquia Instituto Mineiro de Agropecuária, um órgão público, 
responsávelpela Defesa Sanitária Animal e Vegetal no estado de Minas Gerais, que 
objetiva a efetiva fiscalização e conscientização de produtores rurais. Através da defesa 
sanitária vegetal é prevenida a entrada de doenças e pragas capazes de provocar danos 
econômicos nas lavouras e produtos dos municípios, principalmente culturas de 
importância socioeconômica. As instituições de cada estado brasileiro têm as suas próprias 
portarias, obedecendo sempre as informações contidas na Legislação Federal, sendo a 
portaria elaborada pelo IMA válida para todos municípios mineiros. Em Minas Gerais as 
pragas quarentenárias A1 (pragas ausentes no Brasil), A2 (pragas presentes em algumas 
regiões, porém sob controle oficial) e não quarentenárias regulamentadas, são objetos de 
certificação, monitoramento e fiscalização pelo IMA. A fiscalização é realizada 
mensalmente em propriedades rurais denominadas Unidades de Produção (UP) e em 
locais de armazenamento e comércio que são as Unidades de Consolidações (UC). 
Constata-se que esta é uma atividade privativa, realizada somente pelo IMA, não podendo 
ser delegada a terceiros, pois os fiscais agropecuários detêm o poder de polícia na 
execução da atividade, tendo autoridade para fiscalizar qualquer propriedade rural e/ou 
comércio, permitindo uma fiscalização efetiva e sem privilégios. Por fim, completa-se que a 
Defesa Sanitária Vegetal é de grande importância econômica no setor do agronegócio, 
tanto no comércio interno como externo, contribuindo, portanto, para o crescimento do 
Produto Interno Bruto (PIB). 
 
Palavras-chave: Pragas quarentenárias, Doenças, Fiscalização, IMA. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 79	
CRIAÇÃO DE UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL À PEQUENOS E 
MÉDIOS PRODUTORES RURAIS, ENFATIZANDO O CONTROLE BIOLÓGICO 
 
Sônia Lúcia Modesto Zampieron1, Priscila Tamie Fernandes Barbosa1, Domício Pereira da 
Costa Júnior1 
 
1Universidade do Estado de Minas Gerais- Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento Regional e 
Meio Ambiente - UEMG/Passos MG Brasil. sonia.zampieron@uemg.br 
 
Divulgar, popularizar e disponibilizar o controle biológico a pequenos e médios produtores 
rurais tem se tornado cada vez mais indispensável, a fim de garantir a sua sensibilização 
para esta importante ferramenta de sustentabilidade, favorecendo uma produção mais 
saudável e um ambiente mais equilibrado. A proposta deste trabalho foi apresentar um 
caminho possível para a propagação deste método voltado ao combate de pragas, que 
comumente atingem o milho, a cana-de-açúcar, hortaliças, entre outras culturas, e que 
podem ser comprovadamente combatidas pelo Trichogramma pretiosum, parasitoide da 
ordem Hymenoptera. Para tanto elaborou-se um programa de educação ambiental, 
compreendendo a produção de um vídeo educativo apresentando as vantagens do 
controle biológico ao produtor rural desta região; a oferta de um curso de capacitação de 4 
horas de duração, utilizando uma cartilha também produzida para este fim, visando a 
familiarização deste potencial usuário com a tecnologia, a linguagem e a operacionalização 
do controle biológico no campo; monitoramento das primeiras aplicações no campo, além 
da criação e manutenção de uma biofábrica “Biocompany” na Universidade do Estado de 
Minas Gerais - Unidade Acadêmica de Passos, onde o programa tem se desenvolvido. 
Toda a divulgação da proposta se deu através das rádios locais, festas de rodeios, feiras 
agrícolas, entre outros locais frequentados por este público. Até o momento, como 
resultado da proposta, vários agricultores já se inscreveram no programa, havendo alguns 
inclusive, que já se beneficiaram deste através do uso dos ovos de Anagasta kuehniela, o 
hospedeiro alternativo em criação massal, parasitados pelo T. pretiosum. O vídeo foi 
apresentado no lançamento da biofábrica, para um público aproximado de 200 pessoas; a 
cartilha foi testada em algumas comunidades rurais da região e a biofábrica se encontra 
em pleno funcionamento, inclusive como suporte para a realização de trabalhos de 
conclusão de curso (TCC) e iniciação cientifica, para alunos da universidade. 
 
Palavras chave: Insetos praga, Trichogramma pretiosum, Biofábrica, Parasitoides. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 80	
ALELOPATIA DE EXTRATOS AQUOSOS DE Ricinus communis NA 
GERMINAÇÃO DE SEMENTES E CRESCIMENTO INICIAL DE PLÂNTULAS DE 
ESPÉCIES HORTÍCOLAS 
 
Regilene Bento Barbosa1, Francisca Diana da Silva Araújo2 
 
1 Universidade Federal do Piauí, Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias, Bom Jesus, Piauí, 
Brasil. regilene.b.barbosa@gmail.com 
2 Universidade Federal do Piauí, Curso de Ciências Biológicas, Bom Jesus, Piauí, Brasil. 
 
As espécies vegetais produzem e expelem no ambiente diversas substâncias químicas 
denominadas aleloquímicos, podendo exercer efeito direto e indireto, danoso ou benéfico, 
sobre plantas ou microrganismo. A mamona (Ricinus communis L.) é uma Euphorbiaceae 
de origem asiática amplamente distribuída nas regiões tropicais e subtropicais, sendo 
utilizada para diversos fins, como produção de biodiesel e fertilizantes, no entanto, sua 
semente é considerada tóxica em decorrência da presença da proteína ricina. Desta forma, 
objetivou-se com este trabalho avaliar possíveis efeitos alelopáticos do extrato de folhas 
secas de mamona sobre a germinação de sementes e o crescimento inicial de plântulas de 
alface e tomate. O trabalho foi realizado na Universidade Federal do Piauí, Campus 
Professora Cinobelina Elvas. Folhas de mamona foram coletadas, secas, trituradas e 
peneiradas até formação de extratos aquosos utilizando água destilada, nas concentrações 
de 0%, 10%, 30%, 50%, 70%, 90%, 100%. Foram utilizadas sementes de alface (Lactuca 
sativa) e tomate (Solanum Lycopersicum) e dispostas em placas de petri contendo 5 ml de 
cada tratamento, acondicionados em BOD durante 7 dias. Foi mensurado porcentagem e 
índice de velocidade de germinação (IVG) e crescimento de plântulas. Os extratos de 
mamona apresentaram efeito alelopático crescente com o aumento das concentrações, 
com completa inibição da germinação nas concentrações 90 e 100%, nas duas espécies 
hortícolas. Em sementes de alface, o IVG diferiu estatisticamente entre o controle (0%) e 
às concentrações de 30, 50 e 70% e em ambas as culturas, os maiores IVG (0% e 10%), 
coincidiu com os maiores comprimentos de radícula e hipocótilo. Portanto, à medida que 
aumentou a concentração dos extratos, ocorreu a inibição e redução na velocidade de 
germinação das sementes de alface e tomate, interferindo no seu desenvolvimento. Esse 
fato sugere que a mamona exerce influência direta no processo germinativo, por meio de 
aleloquímicos presentes nas folhas da planta. 
 
Palavras-chave: potencial alelopático, mamona, Lactuca sativa, Lycopersicum esculentum 
 
Apoio: UFPI, FAPEPI. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 81	
SEVERIDADE DA INFESTAÇÃO DE BICHO MINEIRO EM CAFÉ ARÁBICA 
 
Alice Barbutti Barreto1, Bruna Lopes Matiz2, Antônio Carlos Baião de Oliveira3, Eveline 
Teixeira Caixeta3, Poliane Marcele Ribeiro Cardoso2 
 
1 UFV, Laboratório de Biotecnologia do cafeeiro - Bioagro, Viçosa, MG, Brasil. alice.barbutti@ufv.br. 
2 UFV, Laboratório de Biotecnologia do cafeeiro - Bioagro, Viçosa, MG, Brasil. 
3 Embrapa Café, Laboratório de Biotecnologia do cafeeiro - Bioagro, Viçosa, MG, Brasil 
 
O bicho mineiro (Leucoptera coffeella) é uma das principais pragas do cafeeiro. As lagartas 
penetram nas folhas, minando-as para se alimentarem. A diminuição da capacidade 
fotossintética pode acarretar perdas de até 72% na produção. Nesse contexto, o presente 
trabalho mensurou a severidade da infestação do bicho mineiro em população F2 com 149 
genótipos (Híbrido de Timor MG0357 x Tupi Ferrero) e duas testemunhas (Paraíso 
MGH419-1 e Catuaí Vermelho), nas safras 2018 e 2020. O plantio foi realizado em 2016, 
em delineamento de blocos aumentados, com espaçamento 3,00 x 0,80 metros.A 
severidade foi caracterizada por notas de 1 a 5, sendo 1: plantas com folhas imunes e sem 
lesão; 2: poucas lesões de forma afilada; 3: poucas e pequenas lesões; 4: moderada 
infestação e lesões com larvas vivas; 5: severas infestação e lesões com larvas vivas. A 
população se manteve estável ao bicho mineiro ao longo da safra em 2018, com 42,67% e 
56,67% da população com notas 1 e 2, respectivamente. Em 2020, 2% das plantas 
apresentaram nota 1, 55,33% nota 2 e 42% nota 3. A testemunha Paraíso teve nota média 
de 1,60 em 2018 e 2,40 em 2020, e Catuaí 1,83 e 2,00 nos respectivos anos. Apesar do 
aumento da incidência do bicho mineiro entre as avaliações, as notas mantiveram nível 
próximo ao das testemunhas, não indicando perdas produtivas significativas. Esse 
resultado pode ser explicado pelo fato da população ser jovem e ainda não ter expressado 
todo seu potencial de resistência, cujo processo de interação genótipo x ambiente x praga 
oscila bastante. Entretanto, a avaliação precoce é uma ferramenta estratégica para 
monitorar a praga e auxiliar a tomada de decisões sobre o controle. Além disso, com dados 
dos próximos anos é possível identificar genótipos fontes de resistência. 
 
Palavras-chave: Leucoptera coffeella, melhoramento do cafeeiro, resistência. 
 
Apoio: FAPEMIG, CNPq, Consórcio Pesquisa Café e INCT-Café 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 82	
CONTRABANDO DE AGROTÓXICOS ILEGAIS EM REGIÕES BRASILEIRAS 
 
Lucas Rabello Mourão Barroso¹, Laize Cristina Rossini1, Edmond Joseph Djibril Victor 
Barry1, Fausto Henrique Vieira Araújo1, Claudia Eduarda Borges1, Ricardo Siqueira da 
Silva1 
 
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, MG, 
Brasil. Email: lucasrabello1996@gmail.com 
 
A grande demanda de agrotóxicos nas lavouras do Brasil fez com que alguns países 
encontrassem no país um ótimo lugar para escoar produtos ilegais e falsificados, os quais 
por apresentarem um preço bem inferior aos produtos legais, conquistam os agricultores 
brasileiros. Diante deste fato, o objetivo do trabalho foi evidenciar os locais no Brasil onde 
os agrotóxicos foram contrabandeados e apreendidos nos últimos 10 anos. Foi realizado 
uma coleta de informações a respeito dos agrotóxicos contrabandeados dentro do Brasil 
nos últimos 10 anos por meio de pesquisa de dados online, em plataformas de pesquisas 
gerais e sites de notícias agropecuárias. Os locais encontrados foram mapeados utilizando 
ferramentas de mapeamento para evidenciar as regiões onde esses defensivos foram 
apreendidos. Foram encontradas entre os anos de 2010 até 2020, um total de 30 locais 
com evidências de agrotóxicos contrabandeados. Com base nas informações coletadas, 
pode-se constatar que a maior parte dos defensivos agrícolas ilegais entram no país pelas 
regiões brasileiras que fazem fronteira com o Paraguai, como os estados do Paraná e 
Mato Grosso do Sul e posteriormente são distribuídos para os outros territórios nacionais. 
Além disso, os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul são os estados brasileiros que 
apresentaram maior quantidade de apreensões de defensivos agrícolas nos últimos 10 
anos. Esses resultados podem ser uteis para medidas de maior fiscalização nessas 
regiões. 
 
Palavras-chave: Pesticidas, Defensivos agrícolas, Fiscalização. 
 
Apoio: Agrime (Grupo de Estudos em Agricultura e Modelagem Ecológica- UFVJM) 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 83	
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA GLOBAL DE Striga asiatica 
 
Fausto Henrique Vieira Araújo1, Cláudia Eduarda Borges1, Mônica Carvalho de Sá1, 
Sabrina Rodrigues Ferreira2, Jose Carlos Barbosa dos Santos2, Laize Cristina Rossini2, 
Ricardo Siqueira da Silva1 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Programa de Pós-Graduação em Produção 
Vegetal - PPGPV, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: faustonura@gmail.com. 
2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de agronomia/Faculdade de 
Ciências Agrárias, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 
 
Striga asiatica, também conhecida como erva-bruxa-asiática, é nativa da África 
Subsaariana e países da Ásia tropical. Essa espécie está entre as principais plantas 
daninhas parasitas do continente africano que ocasionam prejuízos anuais em torno de 
US$ 7 bilhões. Por se tratar de uma espécie com capacidade de causar grandes perdas de 
produtividade, assume importância econômica a nível global. O objetivo desse estudo, foi 
determinar a distribuição geográfica global de S. asiatica. O registro global da ocorrência 
da espécie daninha, foi determinado a partir da coleta de dados no Global Biodiversity 
Information Facility (GBIF). Ao todo, analisamos 2253 registros de S. asiatica, com 
distribuição nas Américas do Norte e Central, Continentes Africano, Asiático e Oceania. Os 
registros de ocorrência foram usados para representar a distribuição geográfica global 
atual. S.asiatica é relatada em diversas localidades da África, como: Marrocos, Egito, 
Sudão, Etiópia, Arábia Saudita, Iêmen, Omã, Somália, Quênia, Uganda, República 
Democrática do Congo, Gabão, Guiné Equatorial, Camarões, República Centro-Africana , 
Chade, Nigéria, Níger, Mali, Mauritânia, Senegal, Gâmbia, Guiné, Guiné-Bissau, Serra 
Leoa, Libéria, Côte D'ivoire, Gana, Burkina Faso, Togo, Benin, Angola, Zâmbia, Malawi, 
Tanzânia, Ruanda, Burundi, Moçambique, Zimbabwe, Botswana, Namíbia, África do Sul, 
Suazilândia e Madagascar. Na Ásia a planta daninha é relatada na Índia, Nepal, Paquistão, 
Butão, China, Vietnã, Laos, Tailândia, Filipinas, Indonésia, Timor-Leste e Papua Nova 
Guiné. Na Oceania e Europa a praga é registrada somente na Austrália e Turquia, 
respectivamente. No continente americano, os registros de ocorrências de S. asiatica se 
limitam apenas a Estados Unidos e México. A maior ocorrência de S. asiatica está no 
continente Africano e Asiático. Pode-se concluir que a distribuição global da espécie está 
atrelada aos locais de origem e a zona climática tropical. 
 
Palavras chave: Erva-bruxa-asiática, Planta daninha, Registros de ocorrência. 
 
Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e Grupo 
de Estudos em Agricultura e Modelagem Ecológica - AgriMe. 
 
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	 84	
MODELO DE ADEQUAÇÃO CLIMÁTICA PARA Striga asiatica NO BRASIL 
UTILIZANDO O CLIMEX 
 
Fausto Henrique Vieira Araújo1, Laize Cristina Rossini2, Lucas Rabello Mourão Barroso2, 
Fernanda Costa de Oliveira2, Sabrina Rodrigues Ferreira2, Jose Carlos Barbosa dos 
Santos2, Ricardo Siqueira da Silva1 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Programa de Pós-Graduação em Produção 
Vegetal - PPGPV, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: faustonura@gmail.com. 
2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de agronomia/Faculdade de 
Ciências Agrárias, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 
 
A produtividade das culturas agrícolas é altamente afetada pela interferência de plantas 
daninhas ocasionando prejuízos econômicos. Espécies exóticas cuja introdução em um 
local fora de sua área de distribuição natural, ameaçam a biodiversidade ambiental e 
produção agropecuária. Striga asiatica é uma planta invasora amplamente disseminada em 
inúmeros países da África subsaariana e Ásia, sendo que no Brasil é considerada praga 
quarentenária ausente. Essa espécie apresenta alta produção de sementes e por serem 
muito pequenas, é facilmente dispersada entre países através da contaminação de lotes 
de grãos comercializados. Um dos principais fatores que afeta a sua ocorrência são as 
variáveis climáticas. Compreender a distribuição espaço-temporal das plantas daninhas 
permite determinar a distribuição geográfica de uma espécie, bem como, prever sua 
ocorrência em países sob risco de invasão. Nesse estudo, executamos modelo de 
distribuição espacial de S. asiatica usando o software de modelagem CLIMEX, para 
identificarregiões favoráveis a ocorrência da espécie no Brasil, em relação ao clima atual. 
O modelo demonstrou consistência na distribuição atual da planta daninha, e identificou 
áreas potenciais. Nossos resultados indicaram regiões com adequabilidade climática 
favorável à S. asiatica em grande parte da américa do sul e Brasil. O modelo proposto, 
sugere que condições ambientais quentes, típicas de zonas tropicais, sejam mais 
adequadas para a ocorrência de S. asiatica. O Brasil por apresentar tais características, 
possui adequabilidade climática favorável a distribuição potencial de S. asiatica. 
 
Palavras-chave: CLIMEX, Modelagem Ecológica, Planta daninha. 
 
Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e Grupo 
de Estudos em Agricultura e Modelagem Ecológica - AgriMe. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 85	
SENSIBILIDADE DE TRIGO AO HERBICIDA METRIBUZIN EM DIFERENTES 
SOLOS 
 
Josiane Costa Maciel1, Tayna Sousa Duque1, Maria Sebastiana Carmindo da Silva1, 
Priscila Gonçalves Monteiro1, Evander Alves Ferreira2, José Barbosa dos Santos1 
 
1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, 
Minas Gerais, Brasil. josi-agronomia@hotmail.com 
2 Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. 
 
O herbicida metribuzin possui registro para a cultura do trigo (Triticum aestivum), porém a 
sensibilidade e tolerância desse cereal podem variar de acordo com a cultivar e doses 
aplicadas do produto. Técnicas como o bioensaio é empregado para avaliação da 
presença de moléculas de herbicidas no solo e sua fitotoxidade nos estágios iniciais da 
cultura. O objetivo do trabalho foi avaliar a fitotoxidade do herbicida Tricor DF ® (75% 
metribuzin) em plantas de trigo, quando aplicado em pré-emergência. O experimento foi 
conduzido em casa de vegetação. Os solos foram classificados como franco-argilo-
arenoso e argiloso. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado em esquema 
fatorial 4 x 2, com três repetições. O primeiro fator representa as quatro doses do herbicida 
(0; 117,23; 234,45 e 468,90 g i.a ha-1). O segundo fator corresponde aos dois tipos de 
solos. Vinte e quatro horas após a aplicação do herbicida foram semeadas oito sementes 
de trigo. Após a emergência das plântulas, o desbaste foi realizado, deixando três 
plântulas por vaso. Aos 7, 14 e 28 dias após a emergência foram realizadas as avaliações 
de porcentagem de intoxicação, com notas variando de 0 a 100%, em que zero implica 
ausência de sintomas e cem a morte das plantas. As doses que causaram a intoxicação de 
50% das plantas para o solo franco-argilo-arenoso e argiloso são de 158,94 g i.a ha-1 e 
94,50 g i.a ha-1 respectivamente. Pode-se concluir que em ambos os solos a intoxicação 
do trigo aumenta em função do aumento das doses de metribuzin. A fitotoxidade do trigo 
ao herbicida metribuzin difere em função da textura do solo, diferenciando-se também a 
dose que causa a intoxicação de 50% das plantas. O herbicida metribuzin causa maior 
fitotoxidade ao trigo quando aplicado em solo argiloso, considerando-se os estágios iniciais 
da cultura. 
 
Palavras-chave: Bioensaio, Doses, Fitotoxidade. 
 
Apoio: A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 86	
EFEITO DO HERBICIDA INDAZIFLAM EM HÍBRIDO CLONAL DE EUCALIPTO 
 
Josiane Costa Maciel1, Aline Cristina Carvalho1, Tayna Sousa Duque1, Maria Sebastiana 
Carmindo da Silva1, Priscila Gonçalves Monteiro1, Brenda Thais Barbalho Alencar1, 
Gabriela Madureira Barroso1, Evander Alves Ferreira2, José Barbosa dos Santos1 
 
1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, 
Minas Gerais, Brasil. josi-agronomia@hotmail.com 
2 Universidade Federal de Minas Gerais, Instituto de Ciências Agrárias, Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. 
 
Os herbicidas pré-emergentes são recomendados para o controle de plantas daninhas em 
plantios de eucalipto. Embora os estudos relatem a eficiência desses herbicidas, pouco se 
sabe do efeito em plantas de eucalipto. O objetivo do trabalho foi avaliar as respostas 
fisiológicas do clone comercial - I144 de eucalipto em solo contaminado com indaziflam, 
bem como o potencial de lixiviação desse herbicida por meio de bioensaio. O experimento 
foi conduzido em casa de vegetação, delineado em blocos casualizados com quatro 
repetições. Os tratamentos resultaram de fatorial 3 x 5. O primeiro fator correspondeu ao 
controle (solo sem herbicida) e solo com o herbicida indaziflam em duas doses 
correspondentes a 25% e 50% do produto comercial (150 g ha-1). O segundo fator foi 
composto pelas profundidades avaliadas no perfil do solo: 0-10, 10-20, 20-30, 30-40 e 40-
50 cm. Clorofila a e b, fluorescência da clorofila e o potencial de lixiviação do herbicida no 
perfil do solo foram avaliados. O herbicida indaziflam alterou as variáveis fisiológicas das 
plantas de eucalipto, reduzindo os teores de clorofila a e b e taxa de transporte de elétrons. 
A concentração de resíduo do herbicida foi maior nas primeiras camadas do solo. O 
indaziflam apresentou potencial de lixiviação até profundidade de 30 cm na dose de 37,5 e 
75 g ha-1. A diminuição das variáveis fisiológicas pode estar relacionada à interferência 
indireta do herbicida, afetando a translocação de nutrientes envolvidos na fotossíntese 
(magnésio e manganês). As maiores concentrações de indaziflam nos 10 cm de 
profundidade se deve às características físico-químicas do solo. Solos argilosos podem 
garantir efeito tampão adsorvendo grandes quantidades do indaziflam, disponibilizando 
resíduos aos poucos, garantindo maior período de controle. No entanto, esses resíduos 
devem ser evitados próximos às plantas de eucalipto. 
 
Palavras-chave: Dose, Lixiviação, Perfil do solo. 
 
Apoio: A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 87	
APLICAÇÃO DE FERTILIZANTES FOLIARES ASSOCIADOS A HERBICIDAS EM 
MUDAS DE EUCALIPTO 
 
Juliano Miari Corrêa1, Gabriela Madureira Barroso2, Priscila Gonçalves Monteiro2, Pedro 
Andrade Leão1, Maria Sebastiana Carmindo da Silva1, Ana Flávia Paulino1, Carlos 
Rodrigues Gomes1, Josiane Costa Maciel1, José Barbosa dos Santos1 
 
1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, 
Minas Gerais, Brasil. 
2Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Engenharia Florestal, 
Diamantina, Minas Gerais, Brasil. gabi.m.b@hotmail.com 
 
Uso de herbicidas no cultivo do eucalipto pode causar intoxicação das mudas. Porém, uso 
de fertilizantes foliares pode proporcionar maior tolerância às plantas. Objetivou-se avaliar 
a fitotoxicidade das mudas submetidas a aplicação de herbicidas e fertilizantes foliares. O 
experimento foi montado em casa de vegetação em DBC, com seis repetições. As mudas 
(Eucalyptus urophylla) clone I144) foram transplantadas para vasos de 10 litros onde foram 
mantidas irrigadas por todo período. Os herbicidas sulfentrazone, diuron + sulfentrazone e 
clomazone nas doses de 1,2 L ha-1; 2,2 L ha-1 e 2,5 L ha -1, respectivamente, foram 
aplicados em pré e pós emergência para sulfentrazone e diuron + sulfentrazone e em pré 
emergência para clomazone. O fertilizante 1 era composto por Mg (12,3 g/L), S (35,7 g/L), 
Fe (22,1 g/L), Zn (24,6 g/L) e o fertilizante 2 C (78 g/L), N (13 g/L), S (40,3 g/L), B (1,17 
g/L), Co (0,78 g/L), Fe (16,9 g/L), Cu (13 g/L), Mn (14,3 g/L), Mo (0,52 g/L) e Zn (29,9 g/L). 
As concentrações dos fertilizantes foram: fertilizante1: 250 ml ha-1 de solução aplicada nas 
mudas ou 100 mL aplicada no solo; fertilizante 2: aplicado sobre as mudas em duas vezes: 
300 ml ha-1 no dia da aplicação dos herbicidas em pós e 100 ml ha-1, 15 dias depois. A 
intoxicação visual foi avaliada aos 30, 60, 90e 120 dias após aplicação dos herbicidas e os 
dados analisados por regressão linear a 5% de significância. Com aplicação do fertilizante 
1 na muda, os herbicidas com menores valores de intoxicação foram sulfentrazone (pré) e 
(pós) e diuron + sulfentrazone (pré). A aplicação do fertilizante 1 no solo proporcionou 
decréscimo linear da intoxicação na maioria dos tratamentos, exceto para sulfentrazone 
(pós). Aplicação do fertilizante 2 atenuou as intoxicações pelos herbicidas clomazone e 
sulfentrazone (pré). 
 
Palavras-chave: Diuron, adubos foliares, safeners, silvicultura, sulfentrazone. 
 
Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPq, UFVJM. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 88	
ESTRATÉGIAS DE MANEJO E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS EM SOJA 
 
Fernando Rodrigo Soares Nogueira¹, José Eulário Lampi Dique², Vanessa de Queiroz¹, 
Tuneo Sedyama¹ 
 
¹Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitotecnia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
fernandorsnogueira@yahoo.com.br. 
²Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Biologia Geral, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
 
O controle inadequado de plantas daninhas é um dos principais fatores que diminuem a 
produtividade na cultura da soja (Glycine max). Estas espécies competem com a soja por 
recursos, principalmente nos estágios iniciais de desenvolvimento da cultura, causando 
danos diretos ou indiretos na produtividade, como perdas de rendimento ou, em casos 
extremos, comprometendo a colheita. O controle dessas plantas infestantes é 
caracterizado como uma das operações mais complexas e caras do sistema de produção e 
a cada ano que passa novos casos de resistência a herbicidas tem sido descritos na 
literatura. O objetivo deste trabalho é abordar algumas estratégias de manejo e controle de 
plantas daninhas presentes na cultura da soja. A buva (Conyza sumatrensis) e o capim-
amargoso (Digitaria insularis) são plantas daninhas frequentemente observadas no plantio 
da soja. Algumas práticas culturais para a supressão dessas espécies envolvem associar o 
manejo da lavoura com a aplicação de herbicidas no momento correto. Em áreas bem 
manejadas, plantas daninhas, pragas e doenças dificilmente ocorrerão em níveis elevados. 
Práticas como rotação de culturas proporciona a diversificação do ambiente, reduzindo a 
seleção de espécies e diminuindo a ocorrência daquelas mais difíceis de controlar. Da 
mesma maneira, a rotação de princípios ativos de herbicidas diminui as chances do 
surgimento de um biótipo resistente ao principal herbicida utilizado no sistema de produção 
da soja. Outra prática relevante é a cobertura do solo durante a entressafra, que também 
contribui para suprimir diversas espécies daninhas. A utilização do milho safrinha 
consorciado com braquiária, é uma alternativa para que o solo não fique sem cobertura. O 
uso de algumas técnicas de manejo aliado à aplicação correta de defensivos são capazes 
de minimizar os níveis de infestação, permitindo que o produtor realize a colheita sem 
gerar prejuízos e perdas na produtividade. 
 
Palavras-chave: capim-amargoso, buva, Glycine max, plantas infestantes, rotação de 
culturas. 
 
Apoio: CAPES, CNPQ, FAPEMIG. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 89	
MANEJO DE PLANTAS DANINHAS 
 
Mauricio Mendes Silva1 
 
1 Universidade Regional da Bahia, Departamento de Engenharia Agronômica, Alagoinhas - BA, Brasil. 
MauricioMendes2@outlook.com.br 
 
Plantas daninhas são classificadas como plantas indesejáveis ao homem, em determinado 
momento e local, interferindo em atividades agropecuárias, provocando efeitos 
indesejáveis e competindo com culturas cultivadas por espaço, nutrientes, luz e água, 
tornando necessária a interferência, aumento os custos de produção. Plantas espontâneas 
possuem a capacidade de germinar e emergir a grandes profundidades e possuem 
mecanismos alternativos de reprodução, podendo ser disseminadas por rizomas, caule, 
tubérculos, bulbos e estolão, dependendo da estratégia. Os danos causados por plantas 
invasoras acarretam grande prejuízo econômico, diminuindo a qualidade do produto 
agrícola, causa problemas com manejo, diminui a eficiência de uso da terra, reduz a 
produtividade e o valor da terra e beneficia a disseminação de pragas e doença, 
acarretando em maior custo de produção. Os métodos de controle são realizados de 
maneira integrada aumentando a possibilidade de sucesso, deve-se adotar a medida 
preventiva, o qual trata do uso de sementes certificadas, evitar o trânsito de animais de 
áreas infestadas para áreas livres de plantas daninhas para evitar a propagação de 
maneira zoocoria, limpar os equipamentos após trabalho em áreas infestadas e controlar 
espécies em canais, margens lavouras e caminhos. O controle cultural trata-se da rotação 
de culturas para impedir o aumento de determinada espécie em razão da monocultura, 
diminuição do espaçamento entrelinhas aumenta a cobertura do solo e diminuir o espaço 
para plantas espontâneas e o consórcio entre culturas compatíveis, podendo realizar a 
adubação verde. Controle biológico trata-se do uso de organismos vivos, podendo 
introduzir inimigos naturais, insetos, vírus, fungos ou bactérias, pode ser feito o uso de bio-
herbicida ou uma estratégia inundativa. Controle químico realiza-se o uso de herbicidas 
seletivos ou não seletivos e o uso de produtos naturais recomendados por um especialista. 
Controle mecânico é realizado por dessecação, exaustão, corte e enterrio. A integração de 
estratégias é essencial para obter êxito. 
 
Palavras-chave: Controle, espontâneas, dano, preventiva, biológico. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 90	
SELETIVIDADE E CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS ATRAVÉS DA 
APLICAÇÃO DE SULFENTRAZONE + DIURON E ASSOCIAÇÕES EM PRÉ E 
PÓS-EMERGÊNCIA DA CTC4 
 
Fabricio Simone Zera1, Sandro Rogério de Souza1, Leticia Aparecida Rodrigues1, Isadora 
Fabiana dos Santos1, Leticia Serpa dos Santos2, Alice Deléo Rodrigues13 
 
1 Faculdades ITES, Departamento de Agronomia, Taquaritinga, São Paulo, Brasil. fabriciozera@gmail.com. 
2 EDUVALE, Departamento de Agronomia, jaciara, Mato Grosso do Sul, Brasil. 
3 Faculdade de Tecnologia de São Paulo - Fatec, Taquaritinga, São Paulo Brasil. 
 
A presença de plantas daninhas em áreas de cana-de-açúcar implica em reduções na 
quantidade e qualidade da cultura. O objetivo foi verificar a eficácia de controle de plantas 
daninhas e a seletividade para a cultura da cana de açúcar em relação aos herbicidas 
sulfentrazone e diuron sozinho e em associações em diferentes doses, na condição de pré 
e pós-emergência tardia da cultivar CTC4. O experimento foi realizado em canavial com a 
CTC4, com delineamento experimental escolhido foi de blocos casualizados, com quatro 
repetições. Os tratamentos foram: pré-emergentes os T1, T2 e T3 – diuron+sulfentrazone 
(Stone 4,0; 4,5 e 5,0L.ha-1, respectivamente); T4 e T5 – diuron+sulfentrazone (Stone 4,0 e 
5,0 L.ha-1) e picloran+2,4D (Tractor 2,0 e 2,5L.ha-1); T6 – diuron+sulfentrazone (Stone 
5,0L.ha-1) e metsulfuron (Accurate 0,03kg.ha-1); T7 – sulfentrazone (Boral 1,5L.ha-1) e 
clomazone (Reator 3,3L.ha-1), e os em pós-emergentes foram: T8, T9, T10, T11, T12, T13, 
T14 respectivamente iguais aos utilizados em pré; T15 – testemunha e T16 – testemunha 
capinada. As parcelas eram de três linhas de cana-de-açúcar com espaçamento de 1,5m e 
5,0m de comprimento. As aplicações em pré e pós-emergência foram aos 21 e 39 dias 
após o plantio (DAP), respectivamente. Foi avaliado a porcentagem de controle aos 34/17, 
52/35, 82/65 e 129/112 DAA (pré/pós) e a porcentagem de injúrias na CTC4 aos 34/17 e 
52/35 DAA. Na área apresentavam Ipomoea nil, Ipomoea quamoclit, Sida rhombifolia e 
Ricinus communis. Não houve diferença estatística entre as aplicações em pré e pós-
emergência no controle e nem na seletividade. Os tratamentos apresentaram média de 
85% de controle e 0% de fitotoxicidade. Os herbicidas diuron+sulfetrazone e 
diuron+sulfentrazone com picloram+2,4-D;e com o metsulfurom, além da mistura de 
sulfentrazone+clomazone foram seletivos a CTC4 e eficientes no controle das I. nil, I. 
quamoclit, S. rhombifolia e R. communis. 
 
Palavras-chave: cana-de-açúcar, herbicidas, Saccharum spp., tolerância. 
 
Apoio: Agradecemos à Usina Santa Adélia pelo suporte para o desenvolvimento da 
pesquisa. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 91	
EFEITO DE TIAMETOXAM + LAMBDA-CIALOTRINA SOBRE A BIOLOGIA DE 
Euschistus heros (F.) (HETEROPTERA: PENTATOMIDAE) 
 
Maria Júlia Maciel Corrêa1, Fernando Willian Neves2, Higor S. Rodrigues1, Eugênio E. de 
Oliveira1 
 
1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
mariajcorrea@ufv.br, rodrigues.hs1@gmail.com, eugenio@ufv.br 
2 Grupo Webler, Departamento de Produção Agrícola, Sapezal, Mato Grosso, Brasil. 
 fernando.willian@gmail.com 
 
Soja, Glycine max, uma das mais importantes culturas brasileiras e sofre severas injúrias 
devido a insetos pragas, dentre os quais os percevejo-marrom-da-soja, Euschistus heros 
(Fabricius) (Heteroptera: Pentatomidae), seja o mais prevalente e danoso a esta cultura. O 
controle destes insetos mediante ao uso indiscriminado de inseticidas sintéticos tem sido 
dificultado devido a seleção de populações resistentes a estas moléculas e a ocorrência de 
resultados estimulatórios após a exposição subletal. Os inseticidas tiametoxam, um 
neonicotinóide, e lambda-cialotrina, um piretróide são as principais ferramentas de controle 
para o E. heros, mas ainda pouco se sabe sobre os efeitos subletais destes compostos 
(isolados ou em mistura). Portanto, este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a 
toxicidade e potenciais efeitos subletais da mistura comercial de tiametoxam + lambda-
cialotrina (Engeo Pleno™ S) sobre parâmetros reprodutivos de adultos de E. heros. Foram 
realizados dois experimentos: 1) Determinação de curva concentração-mortalidade; 2) 
Bioensaio de reprodução e sobrevivência após exposição subletal. Na análise de 
mortalidade, os insetos foram submetidos a oito concentrações da mistura. Foram 
realizadas quatro repetições em cada concentração. A mortalidade foi analisada após 48 h. 
Na análise de reprodução, indivíduos recém-emergidos foram expostos por 48 h ao 
resíduo seco do inseticida (i.e., 0,00316 + 0,00238 µg i.a./cm2 -, o equivalente a 1% da 
dose recomendada para aplicação a campo). Posteriormente, estes insetos foram 
individualizados até atingirem a maturidade sexual e depois agrupados para que ocorresse 
a cópula. Uma vez copulados, os insetos eram mantidos separadamente e tiveram sua 
longevidade e fecundidade/fertilidade contabilizada a cada 24h. Nossos resultados 
mostraram que a exposição subletal da mistura entre tiametoxam e lambda-cialotrina não 
afetou os parâmetros reprodutivos mas aumentou significativamente a longevidade de E. 
heros, o que pode acarretar em maiores desafios para o manejo integrado dessas pragas. 
 
Palavras-chave: Entomologia agrícola, habilidades reprodutivas, longevidade de insetos. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 92	
MOSCA DOS CHIFRES NO BRASIL 
 
Evandro P. Melo1, Gabriela O. Furini1, Luciano C. França1, Elizeu S. Farias1, Marcelo C. 
Picanço1 
 
1 Universidade Federal de Viçosa, Mestrado, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. E-mail 
evandropuhlm@hotmail.com, gabriela.furini@hotmail.com, luciano.franca@corteva.com 
 
Os adultos da mosca dos chifres Haematobia irritans (L.) (Diptera: Muscidae) são 
hematófagos e a picada dessas moscas é dolorida fazendo com que os animais se 
escondam e diminuam sua alimentação. O adulto pode picar o animal de 15 a 40 vezes, e 
mais de 1.000 moscas podem atacar um animal. Há relatos de perdas potenciais de 
bilhões de dólares devido ao ataque desta praga. Em altas infestações há aumento de taxa 
respiratória, batimentos cardíacos e do estresse animal. Consequentemente, os animais de 
atacados têm redução de peso, produção de leite e reprodução. Durante seu ciclo de vida 
este inseto passa pelas fases de larva, pupa e adulto. As fases de ovo a pupa ocorrem nas 
fezes dos animais enquanto os adultos são hematófagos. A oviposição ocorre em fezes 
frescas com alto teor de umidade. A faixa ótima de temperatura para H. irritans é entre 18 
e 23º C. Em alta precipitação há redução das populações desta praga devido à dispersão 
do bolo fecal onde se desenvolve suas fases imaturas. Os adultos da mosca dos chifres se 
movimentam voando ou pelo transporte de bovinos que possuem adultos desta mosca 
pousados sobre eles. O voo destas moscas ocorre sobretudo durante à noite e podem voar 
a distâncias superiores a 400 metros. H. irritans foi descrita em 1758 e em 1830 este inseto 
foi relatado como uma praga de bovinos na França. Em 1884 esta praga foi relatada nos 
Estados Unidos vindo com animais importados do Sul da Europa. A presença da mosca 
dos chifres foi constatada na Venezuela e Colômbia em 1930. Em 1976 esta praga foi 
relatada no estado de Roraima vinda da Guiana. Em 1984 ela cruzou o rio Amazonas e se 
dispersou rapidamente pelo país, sendo uma praga importante à pecuária e necessitando 
estudos visando o correto manejo. 
 
Palavras chave: Haematobia irritans, invasão biológica, distribuição espacial, bovinos. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 93	
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DA CANA-DE-AÇÚCAR CONTRA A 
HERBIVORIA POR Diatraea saccharalis 
 
Maria Luiza Said Marangon1, Maria Eduarda Jardim1, Edgard Picoli1, Marcio Henrique 
Pereira Barbosa1 
 
1Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Agronomia, Viçosa, MG, Brasil. 
 
A broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis) (Lepidoptera: Crambidae) é considerada 
como a principal praga da cana-de-açúcar no Brasil. As lagartas de Diatraea saccharalis 
podem gerar danos diretos e indiretos, causando perda de qualidade e diminuindo a 
produção. Entre os métodos de controle da praga, destaca-se a utilização de genótipos 
resistentes. O uso de genótipos resistentes é uma estratégia essencial para ser utilizada 
em conjunto com programas de manejo integrado de pragas. Dessa forma, estudos que 
visam à identificação das fontes de resistência nos genótipos de cana-de-açúcar são de 
suma importância. O objetivo desta revisão foi identificar características estruturais e 
anatômicas presentes na cana-de-açúcar e que podem estar relacionados à resistência a 
Diatraea saccharalis. A resistência morfológica de um genótipo a praga pode ser 
considerada como toda e qualquer característica que altere a estrutura da espécie de 
forma a preservá-la de danos causados pela herbivoria. Propriedades que conferem maior 
espessura de parede e dureza aos tecidos são frequentemente ligadas a fontes de 
resistência. As paredes das células epidérmicas das folhas podem apresentar substâncias, 
como lignina e silício, que constituem uma barreira contra a Diatraea saccharalis. Estudos 
mostram a relação entre a quantidade de lignina nas células em volta dos feixes 
vasculares à uma textura mais rígida da epiderme, resultando em uma forma de resistência 
mecânica. Algumas gramíneas, como a cana-de-açúcar, possuem sílica nas membranas 
celulares e no interior das células. Dessa forma, insetos tendem a ter dificuldade em 
ovopositar sobre as folhas com presença de silício, diminuindo assim o ataque inicial a 
planta. O conhecimento das estruturas morfoanatômicas que podem servir de barreira 
natural contra o ataque de herbívoros é de grande importância para a obtenção de 
genótipos resistentes. Desse modo, é possível reduzir o uso de defensivos, diminuir o 
custo de produção e garantir maior produtividade da cultura. 
 
Palavras-chave: Resistência, broca da cana-de-açúcar, genótipos. 
 
Apoio: CNPq, Capes e FAPEMIG. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 94	
EFEITO DE ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE OVOS DE Duponchelia fovealis 
ZELLER (LEPIDOPTERA: CRAMBIDAE) 
 
Jéssica Barboza Pereira1, Priscila Stinguel1, Alixelhe PachecoDamascena1, Luiza Akemi 
Gonçalves Tamashiro1, José Romário de Carvalho², Vanessa Cardoso1, Dirceu Pratissoli1 
 
1 Universidade Federal do Espírito Santo, Alto Universitário, s/nº Guararema - 29500-000, Alegre, Espírito 
Santo, ES, Brasil. E-mail: jessicabarbozaper@gmail.com 
2 Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo (SEDU), Rua Daniel Comboni, 200, Centro - 29550-
000, Jerônimo Monteiro, ES, Brasil. 
 
Duponchelia fovealis (Zeller, 1847) (Lepidoptera: Crambidae) é um lepidóptero originário 
da região Mediterrânea e Ilhas Canárias, com ampla distribuição em parte dos continentes, 
sendo considerada praga de difícil controle. Os óleos essenciais podem representar uma 
alternativa eficiente para manejo de D. fovealis. Sendo assim, objetivou-se avaliar o efeito 
dos óleos de gengibre, laranja doce e limão siciliano sobre D. fovealis. O arranjo 
experimental foi em delineamento inteiramente casualizado (DIC). Foi avaliado em 
esquema fatorial duplo (3 x 2), com três óleos essenciais (limão siciliano, laranja doce e 
gengibre) e duas formas de contato (na testemunha e óleos essenciais) em cinco 
repetições. Cada repetição foi constituída por 20 insetos. O experimento foi conduzido em 
câmara climatizada (25±1ºC, 70±10% UR e fotofase de 14 horas). Os óleos de limão 
siciliano e laranja doce foram adquirido em lojas e o óleo de gengibre extraído por meio da 
hidrodestilação da raiz in natura. Os óleos foram aplicados sobre ovos de D. fovealis e a 
mortalidade avaliada após 72h. Todos os óleos foram testados na concentração de 2%. 
Acetona (2%), Tween 80 (0,05%) e água destilada foram utilizados na diluição dos óleos e 
como testemunha. O óleo de gengibre apresentou mortalidade de 51,00±32,48%, 
diferindo-se estatisticamente dos demais óleos. O óleo de limão siciliano apresentou 
mortalidade de 17,00±8,37% e o óleo de laranja doce 21,00±18,51%. Verifica-se que 
dentre os óleos testados, o óleo de gengibre apresenta atividade ovicida sobre D. fovealis, 
sendo considerado promissor no manejo da praga. 
 
Palavras-chave: Atividade ovicida, Insetos-praga, Manejo, Mortalidade. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 95	
ATAQUE DE Tetranychus ludeni (ACARI: TETRANYCHIDAE) EM PLANTAS DE 
ALGODOEIRO GENETICAMENTE MODIFICADO 
 
Zaira Vieira Caldeira1, Nermy Ribeiro Valadares1, Diovana Kimberly Silva Oliveira1, 
Marinalva Martins dos Santos1, Maria Jéssica dos Santos Cabral1, Rodrigo Almeida 
Pinheiro1, Marcus Alvarenga Soares1 
 
1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-
mail: zairacaldeira@gmail.com 
 
O uso de plantas geneticamente modificadas é uma das táticas utilizadas no manejo 
integrado de pragas - MIP. Observa-se grande preocupação com o impacto dessas plantas 
sobre organismos não alvos. Por outro lado, existe pouca informação na literatura sobre 
efeitos dos transgênicos (Bacillus thuringiensis) Bt em populações de ácaros fitófagos, e as 
respostas morfológicas que esse ataque promove nas plantas. O objetivo foi relatar o 
ataque do ácaro vermelho, Tetranychus ludeni (Acari: Tetranychidae) em plantas de 
algodoeiro geneticamente modificado (evento 281-24-236/3006-210-23 WideStrikeTM) 
cultivadas no município de Diamantina, Minas Gerais. As plantas foram cultivadas em 
vasos de 5L, em casa de vegetação da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha 
e Mucuri - UFVJM. Amostragens foram realizadas, semanalmente, para detecção da 
ocorrência de pragas, observando-se toda a parte aérea das plantas. A presença de 
ácaros fitófagos foi detectada no ano de 2017, principalmente, no período seco do ano. Os 
ácaros utilizam seus estiletes para perfurar a parede celular do vegetal e se alimentarem 
do líquido citoplasmático, produzindo ainda teias para abrigar as colônias, que podem 
envolver toda a parte aérea da planta. Os algodoeiros atacados ficam com deformidades 
nas folhas, além de apresentarem aspecto clorótico e seco. Portanto, pode ocorrer o ácaro 
vermelho em plantas de algodoeiro transgênicos, e seu ataque pode afetar negativamente 
na produtividade, uma vez que a parte aérea da planta é comprometida, diminuindo a sua 
capacidade fotossintética. 
 
Palavras-chave: Ácaro vermelho, Proteínas Cry, Transgenia. 
 
Agradecimentos: Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – 
CNPq e à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 96	
TRANSGENERATIONAL SURVIVAL IMPACT OF IMIDACLOPRID ON 
Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) 
 
Ronnie Von dos Santos Veloso1, Elizangela Souza Pereira Costa1, Zaira Vieira Caldeira1, 
Cleber Felipe de Oliveira1, José Carlos Barbosa dos Santos1, Wilson Faustino Júnior2, 
Sebastião Lourenço de Assis Júnior2, Marcus Alvarenga Soares1. 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Ciência Florestal - PPGCF, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: wilson.faustino@ufvjm.edu.br 
2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Produção Vegetal - PPGPV, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 
 
Palmistichus elaeisis (Delvare & LaSalle, 1993) (Hymenoptera: Eulophidae) is a valuable 
pupal endoparasitoid of many lepidopteran and coleopteran species. Chronic insecticide 
exposure can affect P. elaeisis biological traits and decrease their survival capacity. 
Transgenerational effect of the imidacloprid exposure on survival of P. elaeisis females was 
evaluated. Parental generation of P. elaeisis female was exposed to T. molitor pupa 
contaminated with different imidacloprid concentration, range from 0.035 to 5.25 mg/mL, for 
48 hours. Briefly, 10 replicates of six females from each six insecticide treatments were 
evaluated during the 30 days. Risk of death during the three generations was performed by 
proportional hazards regression (Cox regression), with single‐generation parental exposure. 
Overall Cox regression model was statistically significant for insecticide treatments in all 
generations by Wald test (p < 0.001). Imidacloprid exposure increased the risk of death in 
all three generations. The model shows that parental generation exposed to imidacloprid 
increases the hazard ratio (HZ) by a factor range from 1.5 to 3.6 during the female adult 
stage. The HZ of subsequent generation offspring was F1 from 1.6 to 3.2 (p < 0.001), F2 
from 1.2 to 1.5 (p < 0.05). The hazard ratio of F3 generation was lower than reference value 
(HZ = 1.0; p < 0.01). Transgenerational adverse effect on survival capacity was observed 
until the second generation of P.elaeisis, after only-parental insecticide exposure, according 
to Cox model. These results indicate that exposure to imidacloprid can affect P. elaeisis 
performance in agroecosystem because continuous insecticide exposure can lead to 
severe population reduction. 
 
Keywords: Cox regression, neonicotinoids, biological control, survival analysis. 
 
Acknowledgments: To Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
(CAPES), the Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) for financial 
support. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 97	
MULTIGENERATIONAL SURVIVAL IMPACT OF THIAMETHOXAM, ON 
Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) 
 
Ronnie Von dos Santos Veloso1, Elizangela Souza Pereira Costa1, Zaira Vieira Caldeira1, 
Cleber Felipe de Oliveira1, José Carlos Barbosa dos Santos1, Wilson Faustino Júnior2, 
Sebastião Lourenço de Assis Júnior2, Marcus Alvarenga Soares1. 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Ciência Florestal - PPGCF, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: wilson.faustino@ufvjm.edu.br 
2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
ProduçãoVegetal - PPGPV, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 
 
Endoparasitoids such as Palmistichus elaeisis (Delvare & LaSalle, 1993) (Hymenoptera: 
Eulophidae) provide important ecosystem services, particularly, for sustainable pest 
management in agroecosystem. Thiamethoxam is a second generation of neonicotinoids 
commonly used for pest control in agricultural/forestry systems. Deliberate application of 
thiamethoxam for pest management strategy can lead to unintended adverse effects on 
natural enemies. Multigenerational impact of the thiamethoxam exposure on survival of P. 
elaeisis females was evaluated. Parental generation of P. elaeisis female was exposed to 
T. molitor pupa contaminated with different thiamethoxam concentrations, range from 0.015 
to 0.75 mg/mL, for 48 hours. Summarily, 10 replicates of six females from each nine 
insecticide treatments were evaluated during the 30 days. Risk of death during the three 
generations was performed by proportional hazards regression (Cox regression), with 
single‐generation parental exposure. Overall Cox regression model was statistically 
significant for insecticide treatments in all generations by Wald test (p < 0.001). 
Thiamethoxam exposure increased the risk of death in all three generations. The model 
shows that parental generation exposed to thiamethoxam increases the hazard ratio (HZ) 
by a factor range from 1.4 to 7.3 (for highest concentration), during the female adult stage. 
The HZ of subsequent generation offspring was, F1 (first-generation) from 0.29 to 0.68 (p < 
0.05), F2 (second-generation) from 2.4 to 6.2 (p < 0.05), F3 (third-generation) from 2.3 to 
4.4 (p < 0.001). The hazard ratio for F2 generation was lower than reference value (HZ = 
1.0; p < 0.001) indicating reduced risk of death after parental insecticide exposure. After 
only-parental insecticide exposure, multigenerational adverse impact on survival capacity 
affects parental generation and extends to F2 and F3, according to Cox model. These 
results indicate that exposure to thiamethoxam can affect P. elaeisis performance because 
unintended thiamethoxam exposure in agroecosystem can lead to serious population 
reduction. 
 
Keywords: Natural enemies, Cox regression, neonicotinoids, biological control, survival 
analysis. 
 
Acknowledgments: To Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior 
(CAPES), the Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), 
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) for financial 
support. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 98	
DETERRÊNCIA À OVIPOSIÇÃO DE TRAÇA-DAS-CRUCÍFERAS ATRAVÉS DO 
USO DE EXTRATO BOTÂNICO DE Simarouba versicolor (SIMAROUBACEAE) 
 
Silvana Aparecida de Souza¹, Isabella Maria Pompeu Monteiro Padial², Alberto 
Domingues², Rosilda Mara Mussury³ 
 
1 Universidade Federal da Grande Dourados, Programa de Pós-graduação em Entomologia e Conservação 
da Biodiversidade, Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil. silvanaadesouza@gmail.com. 
2 Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, Dourados, Mato Grosso do 
Sul, Brasil. 
3 Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Dourados, 
Mato Grosso do Sul, Brasil. 
 
As Brássicas são hortaliças cosmopolitas fundamentais na saúde e alimentação humana e 
com grande relevância socioeconômica. Dentre os problemas fitossanitários que 
aumentam o custo da sua produção e causam perdas significativas nas culturas dessas 
hortaliças, a Plutella xylostella (L., 1758) (Lepidoptera: Plutellidae) se destaca pela sua 
resistência a inseticidas sintéticos devido seu ciclo de vida curto e sua elasticidade 
genética. Logo, se faz necessário novas alternativas mais eficazes de controle como o uso 
de inseticidas botânicos, que além reduzirem os riscos de contaminação ambiental, e a 
grande dependência dos pesticidas, são fontes de novas fitotoxinas. O presente trabalho 
avaliou o potencial inseticida do extrato aquoso de Simarouba versicolor St.-Hill na 
concentração de 20% sobre a oviposição da Plutella xylostella. Para isso, um casal com 
até 12 horas de idade foram individualizados nas gaiolas plásticas e mantidos por cinco 
dias para a oviposição, sendo alimentados com uma solução de mel diluído a 10%. Foi 
inserido dois discos foliares com 8 cm de diâmetro por tratamento, totalizando quatro 
discos por gaiola. Diariamente os discos foram substituídos e foram contabilizados o 
número de ovos. O experimento foi conduzido nas condições 25 ± 1°C, 65 ± 5% de UR e 
fotoperíodo de 12 horas, em delineamento inteiramente casualizado com 20 repetições. As 
medianas foram comparadas pelo teste de Mann-Whitney apresentando diferença 
significativa entre os tratamentos. O extrato botânico, através da antixenose, ocasionou 
uma redução de cerca de 84% no número de ovos, se mostrando uma alternativa efetiva 
de controle de P. xylostella, uma vez que, ao diminuir o número de ovos, 
consequentemente reduz a população antes mesmo de atingir a fase larval, fase na qual o 
inseto acarreta inúmeros prejuízos a cultura das Brássicas. 
 
Palavras-chave: Fitotoxinas, Plantas bioativas, Controle alternativo. 
 
Apoio: CAPES, Fundect e UFGD. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 99	
MAPEAMENTO DE ÁREAS PRIORITÁRIAS PARA INSPEÇÃO E 
MONITORAMENTO DA SIGATOKA NEGRA (Mycosphaerella fijiensis Morelet) 
NO MUNICÍPIO DE ANGRA DOS REIS - RJ 
 
Leandro Maia Machado2, Thiago Andrade Bernini1, Juliana de Oliveira Tostes1, José 
Aparício de Aquino Salgado2, Ilso da Silva Lopes Junior2 
 
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro – Campus Pinheiral – Pinheiral, Rio 
de Janeiro, Brasil. 
2 Superintendência de Defesa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro, Brasil, 
leandro.machado@agricultura.rj.gov,br. 
 
Dentre as enfermidades presentes no Brasil para a cultura da Banana, a Sigatoka Negra é 
considerada a doença mais destrutiva, sendo causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis 
Morelet e inicialmente registrada na região Amazônica em 1998. O objetivo desse trabalho 
foi mapear racionalmente as áreas prioritárias para a execução das ações de inspeção e 
monitoramento fitossanitário dos focos de Sigatoka Negra no município de Angra dos Reis, 
RJ. O trabalho se inicia com a identificação dos focos de Sigatoka Negra no município de 
Angra dos Reis e a partir destes pontos focais (confirmados por laudo oficial), foi gerado o 
perímetro de referência com raio de 10 km (Instrução Normativa MAPA nº17/2005), onde 
determinou-se o uso e cobertura do solo com base em 05 imagens dos satélites RapidEye. 
Empregou-se o QGIS Desktop, 3.04.11, na classificação supervisionada através do 
classificador MaxVer (Máxima Verossimilhança), agrupou-se as classes em: floresta, 
pastagem, construções e solo exposto e água. Foram obtidos dados vetoriais do estado do 
Rio de Janeiro e unidades de conservação para a determinação de áreas prioritárias para 
inspeção e monitoramento. A área perifocal exigida pela instrução normativa nº17/2005 
para a inspeção fitossanitária cobria inicialmente 72.509 ha, sendo que, com a aplicação 
da classificação do uso e cobertura do solo e excluído as áreas que não há provável 
ocorrência de cultivo de bananeiras, essa área foi reduzida para 18.799 ha, ou seja, 25,9% 
da área inicial de inspeção. A metodologia proposta, com base no uso de análises 
espaciais, permitiu confrontar a localização geográfica dos focos da doença com as 
efetivas áreas possivelmente infestadas. Ao mesmo tempo, ainda contribuiu 
estrategicamente para a determinação da instalação de barreiras sanitárias e unidades de 
observação para variedades suscetíveis e resistentes. Tal ação resultou em um 
redirecionamento das inspeções de campo, oferecendo um ganho operacional e de 
inteligência na fiscalização. 
 
Palavras-chave: Banana, fitossanidade, geoprocessamento, defesa agropecuária. 
 
Agradecimentos: Ao Serviço Oficial de DefesaAgropecuária do Estado do Rio de Janeiro 
por ter oportunizado essa experiência de crescimento pessoal e profissional, oferecendo 
ainda, os dados, informações e condições para que fosse possível a elaboração deste 
trabalho. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 100	
PRESENÇA DE PROTEÍNAS Cry1F E Cry2A EM VARIEDADES DE MILHO 
CRIOULO 
 
Laize Cristina Rossini, José Carlos Barbosa dos Santos, Marcus Alvarenga Soares, 
Josimar Rodrigues Oliveira, Lucas Rabello Mourão Barroso, Márcia Regina da Costa, 
Ricardo Siqueira da Silva. 
 
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Agronomia, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 
laize_rossini_@hotmail.com. 
 
No Brasil existem diversas variedades de milho crioulo, estas podem sofrer modificações 
genéticas ao decorrer dos anos devido a contaminação vinda do milho geneticamente 
modificado. Para testar se algumas variedades crioulas foram alteradas e apresentam a 
presença das proteínas Cry1F e Cry2A, foi realizado o teste de fluxo lateral. Para tal teste 
foram utilizadas 11 variedades de milho, com 6 repetições cada, sendo elas 9 crioulas 
(Rajado, Vicente Avermelhado, Roxo, Branco, Teossinto, Amendoim, Pipoca Preto e 
Amarelo Bateios), 1 variedade de milho híbrido e 1 uma variedade controle, que 
apresentou positivo para as duas proteínas. Para a realização do teste, foi coletado um 
disco foliar de cada repetição com o auxílio de tubos com tampa perfuradora, em seguida 
os discos foram macerados e adicionados a uma solução, posteriormente as tiras eram 
posicionadas dentro dos tubos para ter o resultado positivo ou negativo. Os resultados 
foram negativos em todas as variedades e repetições para as duas proteínas. Com isso 
concluiu-se que as variedades testadas até então não sofreram alteração genética em 
relação as proteínas Cry1F e Cry2A, o que é um resultado positivo, isso é um indicativo de 
que não teve fluxo gênico de plantas transgênicas com essas variedades. 
 
Palavras-chave: Transgenia, Bt, Fluxo gênico. 
 
Apoio: UFVJM: Universidade Federal dos Vales dos Jequitinhonha e Mucuri; AgriMe: 
Grupo de estudo em Agricultura e Modelagem Ecológica; CAPES; CNPQ e FAPEMIG. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 101	
AGROTÓXICOS APREENDIDOS NO BRASIL NOS ÚLTIMOS 8 ANOS 
 
Laize Rossini, Lucas Barroso, Ana Luiza de Carvalho, Claudia Eduarda Borges, Fausto 
Henrique Vieira Araújo, Sabrina Rodrigues Ferreira, Ricardo Siqueira da Silva 
 
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, MG, 
Brasil. Email: laize_rossini_@hotmail.com 
 
O Brasil é um dos maiores produtores de alimento do mundo e isso faz com que também 
seja um dos maiores consumidores de agrotóxicos. Esse alto consumo de agrotóxico fez 
com que países vizinhos começassem a contrabandear e falsificar tais produtos para 
produtores rurais por valores bem baixo do mercado. Os defensivos agrícolas ocupam 17° 
lugar no ranking de principais produtos piratas apreendidos pela Receita Federal. Diante 
deste fato, o objetivo da pesquisa foi realizar um levantamento dos agrotóxicos mais 
contrabandeados e falsificados pelos países vizinhos do Brasil. Inicialmente foi realizada 
uma revisão sistemática de artigos publicados em plataformas digitais relacionados a 
agrotóxicos proibidos no país. Após a revisão bibliográfica, foi feita a identificação dos 
principais agrotóxicos pirateados no Brasil e quais são as principais portas de entrada 
desses produtos para o território nacional. Com base nas pesquisas constatou-se que os 
produtos mais contrabandeados são Imidacloprid (inseticida), Clethodim (herbicida), 
Carbendazin (fungicida), Metsulfuron Metil (herbicida), Tebuconazole (fungicida), e 
Clorimuron (herbicida). Tais produtos tem um valor alto no mercado nacional, sendo assim, 
são bastante adquiridos por produtores rurais, devido ao seu menor valor e mais fácil 
acesso, sem a necessidade de uma receita agronômica. Todos eles são originários da 
China, que os envia para o Paraguai e o Uruguai, assim os distribuindo para o Brasil pelos 
estados que fazem fronteira com tais países. Após a entrada em território nacional, os 
produtos são distribuídos por todo o país. 
 
Palavras-chave: Contrabando, Fungicida, Herbicida, Inseticida. 
 
Apoio: Agrime (Grupo de Estudos em Agricultura e Modelagem Ecológica- UFVJM) 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 102	
FITOTOXICIDADE DE MUDAS DE EUCALIPTO SUBMETIDAS A HERBICIDAS 
APLICADOS EM PÓS-EMERGÊNCIA 
 
Gabriela Madureira Barroso1, Juliano Corrêa Miari2, Priscila Gonçalves Monteiro1, Pedro 
Andrade Leão2, Maria Sebastiana Carmindo da Silva2, Ana Flávia Paulino2, Carlos 
Rodrigues Gomes2, Josiane Costa Maciel2, José Barbosa dos Santos2 
 
1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Engenharia Florestal, 
Diamantina, Minas Gerais, Brasil. gabi.m.b@hotmail.com 
2Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, 
Minas Gerais, Brasil. 
 
Os herbicidas pós-emergentes são utilizados na silvicultura para controle da 
matocompetição nas entrelinhas do eucalipto. Porém, como não são produtos seletivos, a 
deriva de moléculas pode causar desde pequenos sintomas de intoxicação até a morte das 
plantas. O objetivo foi avaliar a fitotoxicidade de mudas de eucalipto submetidas a 
herbicidas aplicados em pós emergência. O experimento foi montado no campo em blocos 
ao acaso, com cinco repetições. As mudas (Eucalyptus tricross clone AEC 2034), com 
aproximadamente três meses de idade, foram transplantadas para vasos de 20 litros 
preenchidos com substrato, onde foram mantidas irrigadas por todo período de tempo. Os 
herbicidas sulfentrazone, diuron + sulfentrazone, glyphosate + s-metolachlor e indaziflam 
foram aplicados nas doses 0; 0,25; 0,5 e 1 vezes a dose recomendada de cada produto, 
15 dias após plantio das mudas. A intoxicação visual foi avaliada aos 7, 14, 21 e 28 dias 
após aplicação dos produtos. Para análise dos dados foram confeccionados gráficos de 
superfície resposta feitos a partir de regressões múltiplas a 5% de significância. Todos os 
tratamentos obtiveram coeficientes de determinação maiores que 80%. As mudas tratadas 
com sulfentrazone e a mistura de diuron + sulfentrazone tiveram comportamentos 
semelhantes, apresentando aumento da intoxicação em função das doses, mas com 
decréscimo destes valores após 20 dias de avaliação. Os valores máximos de intoxicação 
foram de 25% para os dois tratamentos. Nos tratamentos contendo os herbicidas 
glyphosate + s-metolachlor e indaziflam não foram observadas tendências tão claras de 
diminuição da intoxicação ao longo do tempo. No caso do glyphosate + s-metolachlor, 
aproximadamente aos 25 dias após aplicação, o valor da intoxicação ainda era maior que 
50% e o do indaziflam próximo aos 30%. A mistura de glyphosate + s-metolachlor foi a 
mais tóxica às mudas de eucalipto. Sulfentrazone e diuron + sulfentrazone foram menos 
tóxicos. 
 
Palavras-chave: Diuron, Glyphosate + S-metolachlor, Indaziflam, Silvicultura, 
Sulfentrazone. 
 
Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPq, UFVJM. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 103	
DESEMPENHO DE CLONES DE Eucalyptus ATACADOS PELA INVASÃO 
RECENTE DE Leptocybe invasa (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) 
 
Claudia Eduarda Borges1, Renato de Almeida Sarmento2, Ismael de Oliveira Pinto3, Maira 
Ignacio Sarmento2, Jovielly Neves Rodrigues2, Ricardo Siqueira da Silva1 
 
1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Programa de Pós-Graduação em Produção 
Vegetal, Diamantina, MG, Brasil. Email: claudiaeduarda2013@hotmail.com 
2Universidade Federal do Tocantins, Campus de Gurupi, Departamento de Engenharia Florestal, Programa 
de Pós-graduação em Ciências Florestais e Ambientais, Produção Vegetal, Gurupi,TO, Brazil. 
3Instituto Federal do Tocantins, Colinas do Tocantins Campus, Colinas do Tocantins, Brazil. 
 
A vespa-galha do Eucalyptus,Leptocybe invasa Fisher & La Salle, é uma das mais 
importantes pragas invasoras do Eucalyptus (Myrtaceae) e tem sido relatada em novas 
áreas de cultivo em todo o mundo. Essa praga causa graves danos às plantas susceptíveis 
do gênero Eucalyptus, onde induz galhas nas nervuras centrais e pecíolos das folhas 
jovens e nos entrenós dos ramos e ápices. O objetivo deste trabalho foi avaliar o 
desempenho de clones de Eucalyptus submetidos ao ataque de L. invasa. Foram 
avaliados o número de galhas de plântulas de três clones de Eucalyptus (Urophylla: E. 
urophylla, Urocan: E. urophylla × E. camaldulensis e Urograndis: E. urophylla × E. grandis) 
expostos a um período de 20, 40, 60 e 80 dias a praga L. invasa, coletadas em áreas onde 
L. invasa foi relatada recentemente. Os resultados mostraram que os materiais de 
eucalipto cultivados nas áreas com exposição de L. invasa foram relatados como sensíveis 
aos ataques de L. invasa, sendo que o clone Urophylla, apresentou maior suceptibilidade 
em relação aos demais. No entanto, a vespa causa menos galhas no clone do Urocam. 
Assim, o clone Urocam pode ser preferido para uso para evitar o crescimento populacional 
e o estabelecimento de L. invasa em novas áreas. 
 
Palavras-chave: Urocan, Urograndis, Urophylla, Vespa-galha. 
 
Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES e Grupo 
de Estudos em Agricultura e Modelagem Ecológica - AgriMe. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 104	
USO DE ÁREA DE REFÚGIO EM MILHO BT NA REGIÃO DE ALFENAS – MG 
 
Tamara Machado da Silva¹, Melissa Vieira Leite¹ 
 
1 Centro Superior de Ensino e Pesquisa de Machado, Departamento de Agronomia, MG, Brasil. 
E-mail: tamara_machado@live.com 
 
O aumento da produção de milho está relacionado ao avanço do melhoramento genético e 
melhoria do manejo pelos produtores. Apesar desse expressivo aumento da produção, 
alguns fatores podem comprometer o rendimento e qualidade, como por exemplo, a 
incidência de pragas. As plantas geneticamente modificadas têm sido uma das principais 
táticas de manejo de pragas, devido a sua eficácia no controle, porém, o uso incorreto 
delas pode acabar com a sua tecnologia. O presente trabalho foi realizado com o objetivo 
de fazer o levantamento de dados de produtores de milho transgênico, milho convencional 
e a identificação de casos de quebra de resistência na região de Alfenas - Minas Gerais. A 
obtenção dos dados foi realizada através de um questionário descritivo contendo 10 
questões objetivas atingindo cerca de 10% dos produtores da região. Para o tratamento 
estatístico dos dados foi utilizado o software SPSS (Statistical Package for Social Science) 
for Windows®. Utilizou-se uma análise descritiva, frequência, tabelas de referências 
cruzadas e percentual para as variáveis para caracterizar a amostra. Ao serem 
questionados sobre a utilização de milho transgênico na última safra, 75,8% dos 
entrevistados responderam ter utilizado, 24,2% dizem não ter utilizado, dentre o uso e o 
não uso da área de refúgio, 63% dos entrevistados que realizaram o plantio do milho 
transgênico disseram não ter realizado a área de refúgio, 37% dizem ter utilizado. A 
resistência a insetos é o principal motivo pelo qual os produtores da região têm plantado 
milho transgênico. Entre os produtores entrevistados houve o relato da quebra de 
resistência do milho com o aparecimento de insetos atacando a lavoura. Conclui-se que a 
maioria dos produtores de milho na cidade de Alfenas - MG tem plantado milho transgênico 
e declara saber o que é a área de refúgio, porém não estão realizando o plantio da área 
como recomendado. 
 
Palavras-chave: Transgênicos, Zea mays, Entomologia Agrícola. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 105	
ACUTE AND CHRONIC EFFECT OF THE IMIDACLOPRID, THIAMETHOXAM AND 
DELTAMETHRIN ON Palmistichus elaeisis (HYMENOPTERA: EULOPHIDAE) 
 
Cleber Felipe de Oliveira1, Ronnie Von dos Santos Veloso1, Elizangela Souza Pereira 
Costa1, Zaira Vieira Caldeira1, José Carlos Barbosa dos Santos1, Wilson Faustino Júnior2, 
Sebastião Lourenço de Assis Júnior2, Marcus Alvarenga Soares1 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Ciência Florestal - PPGCF, Diamantina, Minas Gerais, Brasil. E-mail: wilson.faustino@ufvjm.edu.br 
2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM, Programa de Pós-Graduação em 
Produção Vegetal - PPGPV, Diamantina, Minas Gerais, Brasil 
 
Palmistichus elaeisis (Delvare & LaSalle, 1993) (Hymenoptera: Eulophidae) is a valuable 
pupal endoparasitoid of many lepidopteran and coleopteran species. P. elaeisis has great 
potential for use in biological control of insects, including many agricultural and forest insect 
pests. However, P. elaeisis parasitism capacity can be constrained by insecticide exposure 
in agroecosystem. The objective of this work was to evaluate the toxicity of imidacloprid, 
thiamethoxam and deltamethrin to P. elaeisis. For bioassay I (acute exposure), twenty 
females were exposed for 48 hours in a contaminated glass bottle (penicillin-type). Different 
concentrations of the three insecticides were used, with 4 independent replicates to obtain 
the dose-response curves and estimate the LC10 and LC50. For bioassay II (chronic 
exposure), 100 females were exposed in a glass bottle (penicillin) contaminated with the 
LC10 and LC50 of each insecticide for 24 hours after which live females were transferred to 
test tubes with T. molitor pupa exposed to parasitism for 48 hours (6 females / 1 pupa), with 
10 repetitions. LC10 and LC50 for each insecticide were estimated by logistic regression. 
High level of acute toxicity was observed for all evaluated insecticides in Bioassay I. 
Parasitism capacity was not affected by insecticide exposure in bioassay II. Emergence and 
sex ratio were also not negatively affected by imidacloprid and thiamethoxam. However, 
biological control compatibility with Imidacloprid and thiamethoxam use requires special 
precaution because high acute toxicity was observed to P. elaeisis. There was no 
emergence of P. elaeisis with deltamethrin exposure. The parasitism, emergence and sex 
ratio of females contaminated with LC10 and LC50 for 24 hours of imidacloprid, 
thiamethoxam was not reduced. Deltamethrin did not reduce the parasitism of P. elaeisis, 
but there was no emergence in all tested concentrations. 
 
Keywords: Biological control, neonicotinoids, pyrethroid, toxicity. 
 
Acknowledgments: To the Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 
(CNPq), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG) and 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) for financial 
support. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 106	
RESISTÊNCIA DE Spodoptera frugiperda (J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: 
Noctuidae) A DETERMINADOS GRUPOS QUÍMICOS DE INSETICIDAS 
DURANTE A SAFRA 2019/2020 
 
Matheus Moreno Mareco da Silva1, Natalia Pereira de Melo1, Silvana Aparecida de Souza2, 
Anderson José da Silva Guimarães2, Rosilda Mara Mussury 3 
 
1 Universidade Federal da Grande Dourados, Faculdade de Ciências Agrárias, Dourados, Mato Grosso do 
Sul, Brasil. matheusmoreno1909@hotmail.com. 
2Universidade Federal da Grande Dourados, Programa de Pós-graduação em Entomologia e Conservação 
da biodiversidade, Dourados, Mato Grosso do Sul, Brasil. 
3 Universidade Federal da Grande Dourados. Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Dourados, 
Mato Grosso do sul, Brasil. 
 
O plantio de milho no país é distribuído em três safras, realizadas em todas as regiões 
produtoras do país favorecendo a ocorrência de pragas durante a safra, principalmente as 
de maior ocorrência, dado a disponibilidade constante de hospedeiros. Sendo assim, o 
objetivo desta revisão é discutir a realidade do controle químico da Spodoptera frugiperda 
(J.E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae) no Brasil.Popularmente conhecida como 
lagarta-do-cartucho, a espécie, caracteriza-se não só pelos danos causados, mas também 
pela dificuldade de controle. Atualmente, o controle químico é destacado como o principal 
método de controle para S. frugiperda, entretanto, já foram registrados casos de 
populações resistentes a determinados grupos químicos de inseticida, destacando-se os 
mais utilizados, como clorpirifós, lambdacialotrina, lufenuron e teflubenzuron. Com a 
introdução de milho Bt no Brasil em 2007, foi constatada uma redução significativa na 
aplicação de inseticidas para o controle de S. frugiperda, fato que contribuiu para o 
restabelecimento da susceptibilidade de populações de lagarta-do-cartucho a alguns 
inseticidas, como as spinosinas. Na safra 2019/2020, a frequência de resistência da 
lagarta-do-cartucho para carbamatos, spinosinas, avermectinas, pyrroles, diacilhidrazinas, 
oxadiazinas e semicarbazonas foi relativamente baixa, contudo, em algumas regiões do 
país foram registradas frequências de resistência maiores que 40% para piretróides e 
inibidores de síntese de quitina. Portanto, conclui-se que a fim de preservar a eficácia das 
moléculas inseticidas no campo, estratégias como a rotação de inseticidas de diferentes 
modos de ação e a adoção do Manejo Integrado de Pragas devem ser implementadas 
como regra em estratégias de controle da lagarta-do-cartucho-do-milho. 
 
Palavras-chave: Lagarta-do-cartucho, Agrotóxicos, Milho Bt. 
 
Apoio: FUNDECT 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 107	
STRATEGIC PLANT DIVERSIFICATION IN COFFEE CROPS INCREASES 
ABUNDANCE OF Metarhizium spp. 
 
Mayara Loss Franzin1, Elem Fialho Martins1, Jéssica Mayara Coffler Botti1, Simon Luke 
Elliot1, Camila Costa Moreira2, Marcos Antonio Matiello Fadini3, Madelaine Venzon4 
 
1 Federal University of Viçosa, Department of Entomology, Viçosa, MG, Brazil. E-mail: mayara.franzin@ufv.br 
2 University of São Paulo “Luiz de Queiroz” College of Agriculture, Department of Entomology and Acarology, 
Piracicaba, SP, Brazil. 
3 Federal University of São João Del-Rei, Department of Agriculture Science, Sete Lagoas, MG, Brazil. 
4 Agriculture and Livestock Research Enterprise of Minas Gerais (EPAMIG), Viçosa, MG, Brazil 
 
Strategic plant diversification may reduce ecosystem disturbance and contribute to the 
maintenance of the viability and virulence of soil entomopathogenic fungi. We designed a 
diversified coffee system by associating Inga edulis (Fabaceae), Senna macranthera 
(Fabaceae) and Varronia curassavica (Cordiaceae) to coffee crop plots with non-crop 
plants between rows. We assessed the effect of such diversification on the abundance of 
Metarhizium spp. in soil. The experiment was arranged in the Cerrado of Minas Gerais with 
three blocks of two plots, conventional monoculture (with use of chemicals) and diversified 
coffee systems (without use of chemicals). Each plot measured 1,080 m2. One year after 
the experiment was installed, we collected 90 soil samples, 15 per plot, with a core soil 
sampler to 20 cm depth. For each soil sample, 5 g of soil was diluted in 45 mL of sterile 
distilled water solution of Tween 0.01% in a Falcon® tube. Tubes were rotated for one hour 
in a rotary shaker at 150 rpm. The suspensions were vortexed for 15 s and plating on to 
selective solid culture media. 100 µl from each suspension were plated in three Petri dishes 
(9 cm diameter), and spread with a Drigalski spatula. Plates were stored in the dark at 25°C 
for seven days until colony-forming units (CFU) counts could be done. CFU of Metarhizium 
spp. was higher in soil from diversified coffee system than in conventional. The CFU in the 
conventional was 3,385±756 per g soil, while the CFU in the diversified coffee system was 
6,358±912 per g soil (t=2.482, p=0.015). This is the first study revealing that strategic plant 
diversification in coffee crops on Cerrado Mineiro increases abundance of Metarhizium spp. 
in soil. Our finding suggests that diversified coffee systems can be used as strategy to 
improve the action of Metarhizium spp. in soil. 
 
Keywords: Diversified coffee system, soil entomopathogenic fungi, ecosystem services, 
conservation biological control. 
 
Support: Capes, CNPq, CBP&D-Café, Fapemig 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 108	
RESPOSTA COMPORTAMENTAL DE Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) A 
EXPOSIÇÃO A ÓLEOS ESSENCIAIS 
 
Rodrigo Almeida Pinheiro1, Marinalva Martins dos Santos1, Isabel Moreira da Silva1, Maria 
Jéssica dos Santos Cabral1, Wilson Faustino Júnior1, Marcus Alvarenga Soares1, José 
Cola Zanuncio2 
 
1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, 
Minas Gerais, Brasil. E-mail: rodrigoap375@gmail.com 
2Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia/BIOAGRO, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
 
Inseticidas botânicos são utilizados no manejo integrado de pragas e avaliar o efeito 
comportamental em organismos não alvos é importante para obter informações sobre a 
seletividade e toxicidade. Objetivou-se monitorar o caminhamento de Aphis mellifera 
(Hymenoptera: Apidae) em arenas total ou parcialmente tratadas com óleos essenciais de 
gengibre, menta, orégano e tomilho. O experimento foi conduzido na Universidade Federal 
de Viçosa, onde operárias de A. mellifera foram obtidas do apiário e mantidas em B.O.D a 
32 ± 1 °C durante os testes. Foi realizado um bioensaio com chance de escolha, em que 
metade da arena estava tratada, e outro sem chance de escolha com as arenas totalmente 
tratadas com subdoses dos óleos de gengibre, menta, orégano e tomilho. As 
concentrações foram estabelecidas em pré-teste para determinar a CL50 de cada óleo. Em 
ambos os bioensaios, as arenas foram levadas ao sistema de rastreamento com câmera 
de vídeo acoplada a um computador, com uma abelha liberada no centro da arena, e sua 
movimentação monitorada por 10 minutos. O delineamento foi inteiramente casualizado 
com 14 repetições, em cada uma com uma abelha. Os dados foram submetidos à análise 
de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% para o bioensaio sem 
chance de escolha e com o de t a 5% com chance de escolha. A distância percorrida e a 
velocidade de caminhamento foram menores e o número de paradas maior para A. 
mellifera em arenas totalmente tratadas com óleo essencial de orégano. No bioensaio com 
chance de escolha, A. mellifera permaneceu menor tempo na parte da arena tratadas com 
os óleos de gengibre, menta e tomilho o que pode reduzir a toxicidade sobre esse 
polinizador. Não observou repelência para esses óleos. Desta forma, os óleos de gengibre, 
menta e tomilho foram mais seletivos para A. mellifera. 
 
Palavras-chave: Comportamento locomotor, Planta inseticida, Seletividade. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 109	
SELETIVIDADE DE ÓLEOS ESSENCIAIS AO POLINIZADOR Apis mellifera 
(Hymenoptera: Apidae) 
 
Rodrigo Almeida Pinheiro1, Marinalva Martins dos Santos1, Isabel Moreira da Silva1, Maria 
Jéssica dos Santos Cabral1, Marcus Alvarenga Soares1, José Cola Zanuncio2. 
 
1Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, 
Minas Gerais, Brasil. E-mail: rodrigoap375@gmail.com 
2Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia/BIOAGRO, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
 
O declínio das colônias de abelhas, conhecido como Distúrbio do Colapso das Colônias 
ameaça a polinização e a produção de produtos apícolas como cera, geleia real, mel e 
própolis, assim, a vulnerabilidade de Apis mellifera (Hymenoptera: Apidae) a inseticidas 
químicos sintéticos ou naturais é investigada. O objetivo foi determinar as toxicidades letais 
(CL50) e (CL90) dos óleos essenciais de gengibre, menta, orégano e tomilho ao polinizador 
A. mellifera. O experimento foi conduzido na Universidade Federal de Viçosa, onde 
abelhas forrageiras A. mellifera foram obtidas do apiário local. Os testes foramrealizados 
em B.O.D. a 32 ± 1 °C e as concentrações dos óleos utilizados variaram entre 0,5 a 25%, 
utilizando como solvente a acetona. Duas vias de exposição foram utilizadas: tópica e 
superfície contaminada no qual as abelhas permaneceram expostas aos óleos por 24 h. O 
delineamento adotado foi o inteiramente casualizado com cinco repetições com 10 abelhas 
cada. Os óleos de orégano e tomilho apresentaram maior toxicidade a A. mellifera. As CL50 
e CL90 via superfície contaminada foram respectivamente para o orégano de 0.95 e 3.22% 
e por via tópica de 2.03 e 9.88%, já o tomilho obteve os valores de 2.61 e 6.39% via 
superfície contaminada e via tópica com 3.30 e 9.84%. As CL50 de menta e gengibre 
foram, respectivamente, de 13.35 e 22.01% por superfície contaminada e 12.58 e 17,98% 
por aplicação tópica e CL90 de 17.24 e 26.53% por superfície de contato, 25.50 e 27.41% 
por aplicação tópica. Os óleos de menta e gengibre foram os mais seletivos para A. 
mellifera e, portanto, têm potenciais de uso no manejo de pragas. Os óleos de orégano e 
tomilho devem ser aplicados com cautela para o controle de pragas devido a maior 
toxicidade a A. mellifera. 
 
Palavras-chave: Abelhas, Concentração Letal, Inseticidas naturais, Toxicidade. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 110	
A COMPOSIÇÃO DE ARTRÓPODES PREDADORES EM CULTIVOS DE 
BRÁSSICAS VARIA COM A PLANTA HOSPEDEIRA? 
 
Letícia Caroline da Silva Sant’Ana1, Marcelo Coutinho Picanço1, Elizeu de Sá Farias1, 
Abraão Almeida Santos1, Daiane das Graças do Carmo1, Renata Cordeiro dos Santos1 
 
1Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. E-mail: 
leticia.ana@ufv.br 
 
O cultivo de brássicas é de extrema importância devido a produção de alimentos 
saudáveis, além da geração de empregos e renda para os pequenos produtores. No 
entanto, existem diversas pragas que atacam esses cultivos, causando danos 
significativos. Os inimigos naturais exercem uma grande importância no controle de pragas 
nos agroecossistemas, reduzindo suas populações e, consequentemente, os danos às 
plantas. No entanto, as plantas possuem características que podem afetar a abundância 
de inimigos naturais (e.g., arquitetura da planta, aleloquímicos, coloração e microclima). 
Esse estudo objetivou verificar se a composição de artrópodes predadores varia em função 
da variedade de Brassica oleracea (brócolis, couve flor e repolho). Esse trabalho foi 
conduzido em campo por dois anos em Coimbra (Minas Gerais). Nós monitoramos 
quinzenalmente, as densidades de predadores nas plantas. Os seguintes grupos foram 
quantificados: aranhas, Syrphidae (larva), Dermaptera, Formicidae (Camponotus spp, 
Pheidole spp, Solenopsis saevissima), Staphylinidae, Cantharidae e Coccinellidae 
(Harmonia axyridis e Eriopis connexa). O índice de dissimilaridade de Bray-Curtis e o 
índice de riqueza de Shannon foram usados nas análises. A composição de predadores no 
par couve flor-repolho foi a mais semelhante e a de brócolis-couve flor a mais dissimilar 
pelo índice de Bray-Curtis. Brócolis e repolho apresentaram a menor e a maior riqueza de 
espécies, respectivamente, pelo índice de Shannon. Portanto, a composição de 
predadores em cultivos de brássicas varia com a planta hospedeira, e características das 
plantas (e.g., microclima) podem estar relacionadas a esse contraste. Nossos resultados 
indicam ainda que medidas de preservação de predadores (e.g., seletividade de 
inseticidas) podem ser otimizadas considerando o hospedeiro. Por exemplo, mais cuidados 
deveriam ser tomados em repolho devido à maior riqueza de predadores. 
 
Palavras-chave: MIP, controle biológico conservativo, índice de Shannon, índice de Bray-
Curtis 
 
Apoio: CAPES, CNPq e FAPEMIG 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 111	
POTENCIAL ALELOPÁTICO DO CAPIM-CAMALOTE (Rottboellia 
cochinchinensis) SOB CONDIÇÕES DE LIMITAÇÃO HÍDRICA NO 
DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS TESTE 
 
Isadora Fabiana dos Santos¹, Vinicius Martins Sgarbi1, Fabricio Simone Zera1, Leticia 
Aparecida Rodrigues1, Leticia Serpa dos Santos2, Alice Deléo Rodrigues13 
 
1 Faculdades ITES, Departamento de Agronomia, Taquaritinga, São Paulo, Brasil. fabriciozera@gmail.com. 
2 EDUVALE, Departamento de Agronomia, jaciara, Mato Grosso do Sul, Brasil. 
3 Faculdade de Tecnologia de São Paulo - Fatec, Taquaritinga, São Paulo Brasil. 
 
A alelopatia pode ser definida como um processo no qual produtos do metabolismo 
secundário de um determinado vegetal são liberados, impedindo, estimulando a 
germinação e/ou desenvolvimento de outras plantas relativamente próximas. Esses efeitos 
são mediados por substâncias que pertencem a diferentes categorias de compostos 
secundários, podendo ser por extração, isolamento, purificação e identificação, têm 
contribuído para um maior conhecimento desses compostos secundários. Considerando 
que podem ser limitantes para o desenvolvimento e produtividade de diversas plantas, este 
trabalho tem como objetivo determinar a influência alelopática do Rottboellia 
cochinchinensis (capim-camalote) sob condição de limitação hídrica no desenvolvimento 
de plântulas de Panicum maxinum cv. Colonião (capim-colonião) e Lactuca sativa (alface 
comum). O experimento foi conduzido em casa de vegetação no Campo Experimental das 
Faculdades ITES, Taquaritinga-SP e no Laboratório de Agronomia II da mesma Instituição, 
com delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial (3x5), com quatro 
repetições. O primeiro fator foi a condição de limitação hídrica (0 mm, 50 %, 100%) e o 
segundo fator, as concentrações de extrato aquoso de capim-camalote (0, 2,5; 5; 10 e 25 
mg/mL). As plantas de capim-camalote foram produzidas em vasos plásticos com 
capacidade de seis litros, em competição com MPB de cana-de-açúcar, no campo 
experimental. No Laboratório, avaliaram-se os efeitos das concentrações dos extratos: 
sendo representada por caixas plásticas Gerbox® (11x11cm) totalizando 30 parcelas. Para 
o capim-colonião foram colocadas 30 sementes em cada Gerbox®, e para a alface, foram 
colocadas 20 sementes. As médias foram avaliadas pelo teste de Tukey a 5% de 
probabilidade. Após sete dias foram avaliados os comprimentos da parte aérea e da raiz 
(R) das plântulas testes e também a massa seca total (parte aérea + raiz). Concluiu-se que 
as concentrações de extrato aquoso de capim camalote na condição de limitação hídrica 
inibiram significativamente desenvolvimento de plântulas capim-colonião e alface. 
 
Palavras-chave: alelopatia, extrato vegetal, planta daninha. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 112	
EFEITOS DA DERIVA SIMULADA DE HERBICIDAS EM MUDAS DE EUCALIPTO 
COMBINADA COM A UTILIZAÇÃO DA ADUBAÇÃO FOLIAR 
 
Ana Flávia Paulino1, Carlos Rodrigues Gomes2, Tayna Sousa Duque2, Maria Sebastiana 
Carmindo da Silva2, Josiane Costa Maciel2, Gabriela Madureira Barroso3, Juliano Miari 
Corrêa2, Brenda Thais Barbalho Alencar3, Priscila Gonçalves Monteiro3, Isabela Goulart2, 
José Barbosa Santos2 
 
1 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Zootecnia, Diamantina, Minas 
Gerais, Brasil. anaflaviap38@gmail.com 
2 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, 
Minas Gerais, Brasil. 
3 Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Engenharia Florestal, 
Diamantina, Minas Gerais, Brasil. 
 
A cultura de eucalipto está sujeita a fatores que influenciam seu desenvolvimento como o 
manejo de plantas daninhas e fertilidade do solo. O uso de herbicidas tem se tornado uma 
alternativa viável, mas muitos estão sujeitos à deriva e não são seletivos para a cultura, 
ocasionando danos. Em contra partida, a utilização de fertilizantes líquidos via foliar é 
pouco estudada nesta situação. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar efeitos da deriva 
de herbicidas sobre mudas de eucalipto e se a utilização da adubação via foliar reduzesses danos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação climatizada em esquema 
DBC, utilizando solo classificado como distrófico argiloso que foi corrigido, adubado e 
condicionado em vasos plásticos. Foram utilizadas mudas do híbrido Eucalyptus urophyla x 
Eucalyptus grandis clone I144. Dois meses após o plantio, metade dos tratamentos 
receberam o fertilizante via foliar com as seguintes características: C, N, S, B, Co, Cu, Fe, 
Mn, Mo e Zn (%) 6,1; 1,0; 3,1; 0,09; 0,06; 1,0; 1,3; 1,1; 0,04 e 2,3, respectivamente. Os 
herbicidas clomazone, glyphosate + S-metolachlor, indaziflam, sulfentrazone e 
sulfentrazone + diuron foram aplicados nas doses de 50 e 100% de i.a. ha-1. Aos 7, 14, 21 
e 28 dias após aplicação (DAA), avaliações de altura, diâmetro e porcentagem de 
intoxicação foram realizadas. As plantas foram colhidas e secas para determinação de 
massa seca. Plantas de eucalipto submetidas aos herbicidas clomazone e sulfentrazone 
apresentaram maiores valores de altura e diâmetro. Tratamentos com os herbicidas 
indaziflam e sulfentrazone + diuron causaram maior intoxicação e redução de altura, 
diâmetro e massa seca aos 28 DAA. Todos os herbicidas estudados podem causar injúrias 
ao eucalipto, em caso de deriva. No período avaliado, o adubo foliar não influenciou nos 
efeitos dos herbicidas sobre as mudas, sendo necessário um maior período de avaliação. 
 
Palavras-chave: controle químico, fertilizantes líquidos, silvicultura. 
 
Apoio: CAPES, FAPEMIG, CNPq, UFVJM. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 113	
RESISTÊNCIA DE (Euphorbia heterophylla L.) A DIFERENTES HERBICIDAS 
USADOS NA AGRICULTURA BRASILEIRA 
 
Carlos Rodrigues Gomes¹ 
 
¹Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina/MG, 
Brasil. c.rodriguesgomes@outlook.com. 
 
A agricultura brasileira atualmente é considerada uma das mais modernas e produtivas do 
mundo. Para isso, faz-se necessário o uso de produtos fitossanitários para garantir altas 
produtividades. Dentre esses produtos o uso de herbicidas é um dos mais frequentes. 
Essa revisão tem como objetivo discutir a ocorrência da resistência de Euphorbia 
heterophylla a múltiplos herbicidas que são frequentemente utilizados nos campos 
brasileiros. O uso muitas vezes inadequado, de herbicidas no campo contribui para o 
aumento dos casos de plantas daninhas resistentes. Uma das plantas que ao longo do 
tempo foi muito estudada e tida como problemática em relação à apresentação de 
resistência a diferentes herbicidas na agricultura brasileira é a popularmente conhecida 
como leiteiro (Euphorbia heterophylla L). Atualmente populações desta planta apresentam 
resistência a herbicidas como o Fomesafen inibidor de (PPO) , Imazethapyr (ALS), e mais 
recentemente ao Glyphosate (EPSPS). Isso se deve principalmente ao que é conhecido 
como mutação genética que é favorecida ainda pelo comportamento tomado pelo agricultor 
de exercer a pressão de seleção dessas plantas mutantes resistentes em suas áreas de 
cultivo. Esse comportamento ocorre quando o agricultor passa a utilizar em suas áreas 
herbicidas com o mesmo mecanismo de ação consecutivamente, fazendo dessa forma o 
número de plantas resistentes aumentarem significativamente. Atualmente é notável que 
as populações de Euphorbia heterophylla resistentes conhecidas no Brasil se encontram 
no Sul do país. Essas plantas representam um grande problema em cultivos agrícolas 
como feijão (Phaseolus vulgaris) por necessitarem do uso de herbicidas inibidores de PPO. 
Com isso é importante informar aos produtores sobre o problema de resistência para que 
estes tomem as devidas medidas para evitar a ocorrência de pressão de seleção de 
plantas daninhas resistentes em suas áreas, já que a mutação ocorre de forma espontânea 
e a todo momento não sendo dessa forma possível de ser controlada. 
 
Palavras-chave: fomesafen, glyphosate, imazethapyr, leiteiro, planta daninha. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 114	
CONTROLE PREVENTIVO DA PODRIDÃO VERMELHA DO SISAL COM 
HIDROLATO DE Lippia alba (Mill.) N.E. Brown 
 
Renata de Lima1, Leonardo de Oliveira Barbosa2, Franceli da Silva1 
 
1 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, Cruz 
das Almas, Bahia, Brasil. renatynhalyma@hotmail.com 
2 Faculdade São Francisco de Juazeiro, Juazeiro, Bahia, Brasil 
 
A podridão vermelha do sisal é uma doença necrótica causada pelo fungo Aspergillus 
welwitschiae que tem afetado as plantações de sisal no nordeste brasileiro. A falta de 
métodos de controle tem contribuído para que essa doença continue a causar prejuízos 
econômicos aos produtores de sisal. Hidrolatos de plantas aromáticas têm demonstrado 
potencial na aplicação como controle de diversos fungos fitopatogênicos. O objetivo do 
trabalho foi avaliar a ação do hidrolato de Lippia alba no controle da podridão vermelha do 
sisal. Os tratamentos avaliados foram constituídos pelas concentrações 70, 80, 90 e 100% 
do hidrolato. O controle foi formado pela inoculação apenas do patógeno sem aplicação do 
hidrolato. Em casa de vegetação, o caule das mudas de sisal com 20 cm de altura foram 
lesionados em dois locais. Em cada ferimento foi aplicado 100 µL dos tratamentos. Vinte e 
quatro horas após a aplicação, nos mesmos ferimentos foram inoculados 100 µL da 
suspensão de esporos de A. welwitschiae (1x107 conídios mL-1). Trinta dias após a 
inoculação a severidade da doença nas mudas foi avaliada. Os dados de severidade foram 
transformados em índice da doença. As mudas que não foram tratadas com os hidrolatos 
apresentaram índice da doença de 100%, ou seja, apresentaram caules totalmente 
apodrecido e morreram durante o período de avaliação. Nas mudas tratadas o índice foi 
reduzido em aproximadamente 94% nas concentrações acima de 70%, resultando em 
mudas apenas com sintomas iniciais da podridão vermelha (lesões iniciais avermelhadas 
no tecido do caule próximo ao tecido basal da folha) não houve morte das mudas. Conclui-
se que o hidrolato de L. alba é eficaz e possui potencial no controle da podridão vermelha 
do sisal, podendo ser utilizado como tratamento preventivo no protocolo de produção de 
mudas de sisal. 
 
Palavras-chave: Plantas Medicinais, Agave sisalana, Aspergillus welwitschiae. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 115	
ATIVIDADE ANTIFUNGICA DO HIDROLATO DE Lippia alba (Mill.) N.E. Brown 
SOB Aspergillus welwitschiae 
 
Renata de Lima1, Leonardo de Oliveira Barbosa2, Franceli da Silva1 
 
1 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas, Cruz 
das Almas, Bahia, Brasil. renatynhalyma@hotmail.com 
2 Faculdade São Francisco de Juazeiro, Juazeiro, Bahia, Brasil 
 
O hidrolato é subproduto obtido no processo de extração de óleo essencial de plantas 
aromáticas por hidrodestilação. Estudos têm demonstrado o potencial antifúngico dos 
hidrolatos na inibição de fungos fitopatogênicos. O objetivo neste trabalho foi avaliar a ação 
do hidrolato de Lippia alba sob o Aspergillus welwitschiae, agente etiológico da podridão 
vermelha do sisal. A concentração mínima inibitória (MIC) do hidrolato foi determinada pelo 
método de microdiluição. Foi adicionado 50 µL da suspensão de esporos de A. 
welwitschiae (concentração de 1x106 conídios.mL-1) em cada poço. Em seguida, 
adicionou-se 200 µL de cada tratamento, que foi constituída por meio de cultivo liquido 
(BD) e hidrolato na obtenção de concentrações entre 10 a 90%. O controle foi composto 
apenas pelo meio BD e A. welwitschiae. A atividade antifúngica foi detectada visualmente 
após 72h de incubação e comparou o crescimento com o tratamento controle e 
considerou-se como MIC a menor concentração capaz de impedir o crescimento fúngico. 
Nos poços que não houveram crescimento fúngico foi retirado 20 µL do conteúdo e 
transferiu para placa de Petri com meio Batata Dextrose Ágar (BDA) para confirmação daconcentração fungicida mínima (CFM). O hidrolato também foi avaliado sob a germinação 
de esporos de A. welwitschiae. Após 24hrs foi realizada a contagem aleatória de 100 
esporos. A MIC do hidrolato de L. alba foi de 50%. Concentrações acima de 70% 
apresentaram ação fungicida e as concentrações de 50 e 60% apresentaram ação 
fungistática. O tratamento controle (sem hidrolato) houve a germinação de 100%. O 
hidrolato inibiu 100% da germinação nas concentrações de 80 e 90%. O hidrolato de L. 
alba apresenta ação antifúngica sob o A. welwitschiae e possui potencial para ser utilizado 
no controle da podridão vermelha do sisal. 
 
Palavras-chave: Erva cidreira, Plantas Medicinais, Podridão vermelha do sisal. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 116	
ÉPOCAS DE SEMEADURA E A SEVERIDADE DE HELMINTOSPORIOSE SOBRE 
HÍBRIDOS DE MILHO PIPOCA 
 
Mateus Junior Rodrigues Sangiovo1, Claudir José Basso1, Álex Theodoro Noll Drews1, 
Gabriel Alencar Passinatto1 
 
1 Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Ciências Agronômicas e Ambientais, Frederico 
Westphalen, RS, Brasil. mateus.sangiovo03@gmail.com 
 
A falta de conhecimento sobre a susceptibilidade de híbridos de milho pipoca à doenças 
foliares é um dos fatores que tem contribuído para o posicionamento errado de híbridos 
com relação ao seu ambiente de cultivo e talvez um dos fatores limitantes para expansão 
das áreas. A hipótese que fundamenta este estudo é que existe diferença entre híbridos de 
milho pipoca quanto a sua tolerância a helmintosporiose, visto que a escolha da melhor 
época de semeadura pode determinar uma maior ou menor exposição dos híbridos as 
doenças foliares durante seu ciclo. Assim o objetivo do estudo foi avaliar a severidade de 
helmintosporiose em diferentes épocas de semeadura e híbridos de milho pipoca. O 
estudo foi realizado durante a safra 2019/2020 na área experimental do Departamento de 
Ciências Agronômicas e Ambientais da Universidade Federal de Santa Maria, Campus de 
Frederico Westphalen – RS. O experimento foi de blocos casualizados em esquema 
bifatorial (4 x 6), sendo quatro épocas de semeadura 21/08, 11/09, 30/09 e 19/10, com seis 
híbridos de milho pipoca (H1, H2, H3, H4, H5 e H6) e quatro repetições. Foram realizadas 
duas avaliações em cada época de semeadura. A 1º avaliação foi realizada entre os 
estádios fenológicos (V9 - VT) e a 2º avaliação entre os estádios (R2 -R3), onde a escala 
diagramática utilizada sugere sete níveis de severidade para a doença em percentual: 0,5; 
1,0; 2,5; 6,5; 15,5; 30,0 e 54,0%. No comparativo aos demais, os híbridos H3 e H1 
apresentam superioridade quanto a tolerância a helmintosporiose independente da época 
de semeadura. No presente estudo, fica claro que na semeadura realizada até 11/09 todos 
os híbridos tiveram baixa pressão em severidade de helmintosporiose, o que se sugere 
que a semeadura do milho pipoca nessa região deva ser realizada no intervalo entre 20 de 
agosto a 10 de setembro. 
 
Palavras-chave: Exserohilum turcicum, Zea mays L. everta, Posicionamento de 
semeadura. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 117	
POTENCIAL in vitro DO HIDROLATO DE Ocimum basilicum L. SOB Aspergillus 
welwitschiae 
 
Maria Santos Conceição1, Renata de Lima1, Vanessa Ferreira de Jesus1, Leonardo de 
Oliveira Barbosa2, Sinara Miranda Lima1, Franceli da Silva1 
 
¹Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), Rua Rui Barbosa,710, 44380-000, Cruz das Almas – 
BA, Brasil. Email: mariasantos.ufrb@gmail.com 
2 Faculdade São Francisco de Juazeiro (FASJ), Juazeiro-BA, Brasil. 
 
O fungo Aspergillus welwitschiae é o agente causal da podridão vermelha na cultura do 
sisal. Tal doença é responsável por danos econômicos a região produtora de sisal. 
Hidrolatos, subprodutos da extração de óleo essencial de plantas medicinais aromáticas 
têm apresentado potencial no uso no controle de doenças de plantas. O objetivo do estudo 
foi avaliar o potencial antifúngico do hidrolato de plantas de manjericão tratadas sobre A. 
welwitschiae. As plantas de manjericão foram cultivadas em solo inoculado com 
Trichoderma asperellum (TCS87) e o hidrolato foi obtido por meio do processo de 
hidrodestilação. O hidrolato foi diluído em meio de cultura Batata Dextrose Ágar (BDA) 
para obter às concentrações de 40, 50, 60, 70 e 80%. O tratamento controle foi constituído 
apenas do meio de cultura. Após a solidificação do meio foi adicionado no centro das 
placas de Petri (7 cm), 5 µL da suspensão de esporos de A. welwitschiae (1x106 esporos 
mL-1). Posteriormente, as placas foram mantidas em BOD a 28°C por oito dias. Após o 
período de incubação, foi mensurado o diâmetro das colônias e comparados com o 
tratamento controle. O delineamento foi o inteiramente casualizado composto por cinco 
tratamentos e cinco repetições. Houve inibição do crescimento micelial de A. welwitschiae 
em todas as concentrações testadas. As colônias do tratamento controlem ocuparam toda 
a placa, apresentando diâmetro de 7 cm. A inibição do crescimento micelial estava 
diretamente relacionada com a concentração do hidrolato, obtendo inibição de 48% na 
concentração de 40% e inibindo totalmente o crescimento na concentração de 80%. O 
hidrolato de manjericão apresenta ação antifúngica sobre o A. welwitschiae e possui 
potencial no controle da podridão vermelha do sisal. 
 
Palavras-chave: Agave sisalana, Podridão vermelha do sisal, Manjericão, Plantas 
Medicinais. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 118	
TOXICIDADE DO ÓLEO ESSENCIAL DE ERVA-BALEEIRA AO NEMATOIDE DAS 
GALHAS 
 
Fernanda P. Andrade1, Madelaine Venzon2, Wânia S. Neves2 
 
1 Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia, Viçosa, M.G., Brasil. E-mail: 
fernanda.p.andrade@ufv.br 
2 Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais- EPAMIG, Viçosa, M.G., Brasil. 
 
O nematoide das galhas Meloidogyne javanica Chitwood provoca grandes perdas 
econômicas em diversas culturas em todo o mundo. O seu controle é muito complexo e a 
forma mais utilizada, os nematicidas sintéticos, apresentam eficácia temporária, alto custo 
de aquisição e causam sérios danos à saúde do homem e ao meio ambiente, 
principalmente devido sua persistência no solo. Esses fatores levaram a um aumento dos 
estudos sobre a utilização de extratos vegetais e óleos essenciais, principalmente de 
plantas medicinais como alternativa de controle. A erva-baleeira, Varronia curassavica 
Jacq., é uma planta com propriedades medicinais comprovadas, com potente ação fúngica 
e bactericida e possibilidade de uso na atratividade de insetos benéficos, indicando o 
potencial desta planta ser utilizada de forma alternativa ao uso de nematicidas sintéticos. 
Objetivou-se neste trabalho avaliar em laboratório a toxicidade do óleo essencial da erva-
baleeira ao nematoide das galhas M. javanica. Foram utilizadas quatro concentrações do 
óleo essencial de V. curassavica (0,25%, 0,5%, 0,75% e 1,0%) para observar seus efeitos 
sobre a eclosão de juvenis de segundo estádio, a atividade nematostática e nematicida. 
Foi feita avaliação da eclosão de juvenis um dia após a montagem do experimento e a 
cada três dias até o décimo dia. A eclosão de juvenis variou ao longo do tempo de 
exposição ao óleo essencial nas diferentes concentrações, sendo que nos últimos dias da 
avaliação do experimento foi observado um efeito de estímulo à eclosão nas três menores 
concentrações. A concentração de 0,75% do óleo essencial reduziu em 88% a taxa de 
eclosão no 1º dia de avaliação, não diferindo da testemunha nas avaliações seguintes. 
Nenhuma das concentrações causou mortalidade ou imobilização dos juvenis de M. 
javanica. Conclui-se que o óleo essencial de erva-baleeira nas concentrações testadas não 
pode ser indicado para o controle do nematoide das galhas M. javanica. 
 
Palavras-chave: Varronia curassavica, Meloidogyne javanica, Controle alternativo. 
 
Apoio: CAPES, EPAMIG, FAPEMIG, CNPq. 
 
 
II Workshop Internacionalde Defesa Sanitária Vegetal 
	 119	
PATÓGENOS NECROTRÓFICOS 
 
Mauricio Mendes Silva 
 
Universidade Regional da Bahia UNIRB, Departamento de Engenharia Agronômica, Alagoinhas - BA, Brasil. 
MauricioMendes2@outlook.com.br 
 
Patógenos necrotróficos são pertencentes a um grupo de parasitas menos evoluídos, dos 
quais possuem como características a elevada agressividade, o baixo nível de 
especificidade e a característica geral, onde o patógeno mata o tecido do hospedeiro, 
utilizando toxinas para necrosar o tecido e invadi-lo, esse grupo remove nutrientes de 
tecidos vivos ou mortos, podendo viver saprofiticamente. Entre os patógenos necrotróficos, 
podem ser citados bactérias e fungos, as bactérias produzem pectinases, enzimas que 
realizam a quebra da pectina, um polissacarídeo encontrado na parede celular de plantas e 
são típicas de podridões moles. As doenças provocadas por fungos necrotróficos origina-
se nas sementes ou em restos culturais infectados, afetando a planta de baixo para cima, 
devido ao microclima favorável. Os fungos por sua vez, possuem como hospedeiro, as 
sementes e restos culturais infectados, fungos como Aspergillus e Penicillium causam 
podridões em sementes e podem ser disseminados, caso cuidados necessários não sejam 
utilizados. Os fungos possuem estruturas de resistência, o esclerócio, o qual possibilita 
sobrevivência na entressafra e em ambientes extremos, aumentando a expectativa de vida 
e durabilidade no solo. As principais medidas de controle para fungos facultativos está 
baseada em medidas de prevenção, como a rotação de culturas, a eliminação de restos 
culturais e o tratamento de sementes com fungicidas recomendados e as principais 
doenças de final de ciclo são a antracnose, o mofo branco e mancha alvo. 
 
Palavras-chave: Bactérias, fungos, hospedeiro, necrosar, controle. 
 
Apoio: REDE UNIRB 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 120	
ANTRACNOSE DO ABACAXIZEIRO 
 
Ramon de Marchi Garcia1, Luis Eduardo Pontes Stefanelli2, Lucas Campos Ferreira3, 
Tarcísio Marcos Macedo Mota Filho4, Joao Lucas Sauer5 
 
1Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Horticultura, Botucatu, 
São Paulo, Brasil. ramonmarchigarcia@hotmail.com 
2Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Proteção Vegetal, 
Botucatu, São Paulo, Brasil. 
3Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR – Departamento de Desenvolvimento Rural, Araras, São 
Paulo, Brasil. 
4Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Proteção Vegetal, 
Botucatu, São Paulo, Brasil. 
5Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Horticultura, Botucatu, 
São Paulo, Brasil. 
 
A importância da fruticultura e em especial da abacaxicultura no agronegócio brasileiro 
vem aumentando a cada ano. Entre os principais problemas que impedem a obtenção de 
altos rendimentos da fruta no Brasil está a fusariose, doença causada pelo fungo Fusarium 
subglutinans f.sp. ananas (Sin.: F. guttiforme), com perdas estimadas em 30 a 40% nos 
frutos e em até 20% nas mudas. Essa doença ocorre geralmente em períodos chuvosos e 
frios durante o período da inflorescência do abacaxizeiro. Insetos e ácaros podem 
contribuir pelo agravamento da doença. Os sintomas nos frutos se caracterizam pela 
exsudação de goma, amarelecimento precoce, perda da turgidez interna, deformação dos 
frutos e podridão da polpa. Consequentemente, há perda de valor nutricional e comercial 
em plantas e mudas, aparecimento de lesões no caule, progredindo até a base das folhas. 
Outros sintomas incluem a abertura do ‘olho’ da planta, curvatura do caule, redução do 
desenvolvimento da planta, aumento no número de folhas por espiral, clorose, alteração na 
arquitetura da planta (aparência de taça ou funil), e morte. Para combater essa doença, 
diferentes formas de controle foram criadas, como o uso de variedades resistentes (‘Vitoria’ 
e ‘Isabel’), monitoramento do plantio, queimada ou enterrio de plantas doentes, eliminação 
de restos culturais no campo, uso de fungicidas registrados e realização de indução floral 
sempre em períodos com climas mais quentes e com menos chuvas afim de desfavorecer 
a incidência da doença. A cultura do abacaxi no Brasil é de grande importância, tanto 
culturalmente como comercialmente. Portanto, é preciso que o produtor se conscientize 
sobre o aparecimento da fusariose, assim como as formas de controle da doença no 
campo. 
 
Palavras-chave: Planta, Folha, Fungo. 
 
Apoio: CAPES (Código de Financiamento 001) 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 121	
MEDIDAS DE CONTROLE DA ANTRACNOSE EM BANANAS 
 
Ramon de Marchi Garcia1, Joao Lucas Sauer2, Luis Eduardo Pontes Stefanelli3, Lucas 
Campos Ferreira4, Tarcísio Marcos Macedo Mota Filho5 
 
1Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Horticultura, Botucatu, 
São Paulo, Brasil. E-mail: ramonmarchigarcia@hotmail.com 
2Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Horticultura, Botucatu, 
São Paulo, Brasil 
3Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Proteção Vegetal, 
Botucatu, São Paulo, Brasil 
4Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR – Departamento de Desenvolvimento Rural, Araras, São 
Paulo, Brasil. 
5Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Unesp – Departamento de Proteção Vegetal, 
Botucatu, São Paulo, Brasil 
 
A antracnose, o qual também é conhecida como podridão negra ou podridão das frutas 
maduras, está distribuída por todas as regiões produtoras de banana, sendo considerada a 
doença mais grave na pós-colheita, podendo infectar brácteas, ramos, folhas e flores. A 
doença é causada pelo fungo Colletotrichum musae, o qual é favorecido em climas de 
temperatura elevada, alta umidade e chuvas frequentes, outros fatores como ferimentos na 
planta, ventos e insetos podem contribuir para o agravamento da doença em campo. O 
fungo, ao entrar em contato com a banana, irá causar sintomas como lesões marrom-
escuras e deprimidas, podendo surgir frutificações rosadas do fungo sob condições de alta 
umidade, com o agravamento da doença, há um aumento do tamanho das lesões, 
chegando a coalescer, os primeiros sintomas podem surgir tanto no campo, como depois 
na colheita, durante o transporte e armazenamento, gerando perda de produção. Diversas 
medidas de controle foram criadas para diminuir a incidência da antracnose sobre o 
bananal, como evitar danos ao fruto durante a colheita e armazenamento, utilização de 
sacos plásticos depois do surgimento dos cachos, eliminação das folhas velhas e 
senescentes, pulverizar ou emergir com fungicidas a base de tiobendazol, benomil ou 
tiofanato metílico e desinfetar os tanques de despencamento e lavagem após o uso. 
Medidas de controle do fungo precisam ser tomadas a fim de garantir uma maior produção 
com um produto de qualidade 
 
Palavras-chave: Planta, Podridão, Fungo. 
 
Apoio: CAPES, Código de Financiamento 001 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 122	
CARACTERIZACIÓN DE LA REGIÓN QUE CONTIENE EL GEN MI-9 DE 
RESISTENCIA A Meloidogyne spp. EN EL GENOMA DE Solanum arcanum 
 
Beatriz Elena Padilla H.1,4, Carlos Ernesto Maldonado L.2, Mauricio Soto S.3,Nelson 
Ceballos A.4 
 
1Universidad Católica de Manizales, Facultad de Ciencias de la salud, Manizales, Caldas, Colombia. 
bpadilla@ucm.edu.co 
2Centro Nacional de Investigaciones de Café-Cenicafé, Mejoramiento Genético, Chinchina, Caldas, 
Colombia. 
3AGROSAVIA, C.I.Tibaitata, Mosquera, Cundinamarca, Colombia 
4Universidad de Caldas, Ciencias Agropecuarias, Manizales, Caldas, Colombia 
 
La nodulación radical del tomate, causada por Meloidogynespp.es uno de los principales 
problemas sanitarios para de la producción del cultivo. La resistencia genética basada en 
la acción del gen de resistencia a enfermedades Mi-1,con motivos NBS-LRR, ha sido 
ampliamente utilizada en programas de mejoramiento. El gen actúa a temperatura del 
suelo inferior a 28 °Cy se han registrado biotipos virulentos a Mi-1. En la especie Solanum 
arcanum (LA2157), pariente silvestre del tomate cultivado, se encontró el gen de 
resistencia Mi-9, homólogo a Mi-1, con resistencia estable hasta 32 °C, el cual fue 
mapeado en un grupo de ligamiento con tamaño de 2,23 cM que contienen los marcadores 
CT119, REX-1 y C8B, separados por 1,74 cM y 0,49 cM, respectivamente, y ubicados en el 
cromosoma 6 del tomate. En el presente estudio, utilizando secuencias públicas de S. 
arcanum LA2157 se construyó el genoma de la especie guiado por la referencia de S. 
lycopersicumHEINZ-1706. Se integró el grupo de ligamiento a la secuencia genómica 
mediante PCR electrónica, ubicándolo en el brazo corto del cromosoma 6, con un tamaño 
de 9.803 Kb, donde la distancia física entre CT119 y REX-1fue de 323 Kb y entre REX-1 y 
C8Bde 9.479 Kb. Se predijeron 1.360 genes en la región genómica que contiene el gen Mi-
9. Entre los marcadores CT119 y REX-1 se encontraron mediante anotación por Gene 
Onthology tres genes con proceso biológico de respuestas de defensa, dos genes de 
resistencia a enfermedades y un factor de transcripción WRKY; entre REX-1 y C8B se 
encontraron 6 genes de respuesta de defensa, 3 de ellos de resistencia a enfermedades. 
Los resultados muestran un grupo de genes candidatos de gen Mi-9 que al ser probados 
en estudios de genómica funcional, puedan ser incorporados en programas de 
mejoramiento genético del tomate. 
 
Palabras Clave: Tomate, marcadores moleculares, genes de resistencia a enfermedades, 
análisis in sillico, anotación funcional de genes 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 123	
BIOATIVIDADE (IN VITRO) DO ÓLEO ESSENCIAL DE Cymbopogon citratus 
(DC.) Stapf NO CONTROLE DA PODRIDÃO VERMELHA DO SISAL 
 
Marcelino Santiago Barroso Neto1, Daiane Sampaio de Santana1, Daniele de Vasconcellos 
Santos Batista1, Sara Samanta da Silva Brito2, Franceli da Silva1 
 
1 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas – BA. 
² Universidade do Estado da Bahia, Juazeiro – BA. Email: marcelino-barroso@hotmail.com 
 
A podridão vermelha é uma doença causada pelo fungo Aspergillus welwitschiae (Bres.) 
Henn. que acomete diversas culturas, dentre elas, a do sisal (Agave sisalana Perrine ex 
Engelm.). Com intuito de reduzir os impactos causados ao ambiente por produtos químicos 
sintéticos, estão sendo estudados produtos de origem natural, dentre estes, o óleo 
essencial (OE) de plantas medicinais. Uma espécie bastante promissora na produção do 
OE é o Cymbopogon citratus (DC.) Stapf (capim-limão). O objetivo no presente trabalho, foi 
verificar a bioatividade do OE de C. citratus sobre o A. welwitschiae. Na obtenção do OE, 
as folhas secas de C. citratus foram submetidas ao processo de hidrodestilação à vapor no 
aparelho Clevenger por 2h. Após este processo, com auxílio do emulsificante Tween (5%), 
o OE foi homogeneizado ao meio de cultura BDA (batata-dextrose-ágar) nas 
concentrações de 0,15; 0,45; 0,75 e 1,00 mL.L-1, além dos controles BDA e BDA + Tween. 
Cada tratamento dispôs de 5 repetições, sendo cada placa considerada uma repetição. Foi 
inoculado um disco de 5 mm do micélio fúngico no centro de cada placa. A avaliação do 
crescimento micelial foi realizada após 6 dias, bem como a produção de esporos, 
analisada com auxílio da câmara de Neubauer. O OE de C. citratus apresentou atividade 
antifúngica, inibindo na menor concentração 4,60 % do crescimento micelial e 49,01 % da 
produção de esporos. Na maior concentração, houve uma inibição de 84,20 % do 
crescimento micelial e a produção de esporos foi totalmente interrompida nas duas 
maiores concentrações. Com os resultados obtidos, observou-se atividade antifúngica do 
OE de C. citratus. Isso pode servir como um indicador para testes de dosagem e eficácia 
do OE em campo, visando o controle da podridão vermelha do sisal e minimizando a 
utilização de produtos sintéticos que podem causar impactos ao meio ambiente. 
 
Palavras-chave: Agroecossistemas, Manejo integrado, Plantas medicinais. 
 
Apoio: CAPES, CNPq, FAPESB, UFRB. 
 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 124	
ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DO HIDROLATO DE Croton argyrophyllus Kunth 
(EUPHORBIACEAE) NO CONTROLE DO Colletotrichum gloeosporiodes 
(PENZ.) SACC 
 
Marcelino Santiago Barroso Neto1, Daiane Sampaio de Santana1, Daniele de Vasconcellos 
Santos Batista1, Sara Samanta da Silva Brito2, Franceli da Silva1 
 
1 Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Cruz das Almas – BA. 
² Universidade do Estado da Bahia, Juazeiro – BA. Email: marcelino-barroso@hotmail.com 
 
A antracnose é uma doença que acomete culturas de vegetais por todo o mundo, 
reduzindo drasticamente a produção. Essa problemática é contornada com a aplicação de 
produtos sintéticos para controle da doença. Entretanto, alternativas vêm sendo estudadas 
para que haja um manejo menos danoso ao ambiente. Uma forma bastante promissora de 
controle alternativo é a utilização de bioativos presentes em plantas medicinais, dentre 
estes o hidrolato (água + óleo essencial), um subproduto da hidrodestilação do óleo 
essencial que muitas vezes é descartado após a extração do óleo. Croton argyrophyllus 
Kunth é uma planta medicinal nativa do Brasil que apresenta algumas atividades biológicas 
comprovadas. O objetivo no presente trabalho foi verificar a atividade antifúngica do 
hidrolato de C. argyrophyllus no controle do Colletotrichum gloeosporiodes (Penz.) Sacc. 
Para obtenção do hidrolato, as folhas secas de C. argyrophyllus (Voucher: HURB 15401) 
foram submetidas ao processo de hidrodestilação utilizando o aparelho Clevenger por duas 
horas. Por meio da técnica de difusão em meio de cultura, o hidrolato foi homogeneizado 
ao meio BDA (batata-dextrose-ágar) nas concentrações de 20%, 40%, 60% e 80%, com o 
controle contendo apenas o meio BDA. Posteriormente, um disco de 5 mm com propágulos 
do fungo foi inoculado no centro das placas de todos os tratamentos. Cada tratamento foi 
composto por dez placas, sendo cada placa uma repetição. A avaliação do diâmetro 
micelial ocorreu 5 dias após a inoculação. Os resultados obtidos demonstram que o 
hidrolato de C. argyrophyllus inibiu o crescimento micelial do C. gloeosporiodes, 
proporcionando uma inibição do crescimento micelial de 9,8 % na concentração de 20% e 
inibição de 57,5 % na maior concentração testada (80%). Concluiu-se que o hidrolato 
mostrou ser uma opção de controle promissora do C. gloeosporiodes por apresentar 
atividade antifúngica in vitro. 
 
Palavras-chave: Antracnose, Bioativos, Plantas medicinais. 
 
Apoio: CAPES, CNPq, FAPESB, UFRB. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 125	
Alternaria sp. CAUSA MANCHA FOLIAR EM JAMBU (Acmella oleracea) NO 
BRASIL 
 
Nívia Maria Pereira da Silva¹, Carlos Eduardo Aucique-Pérez², Sara Salcedo-Sarmiento², 
André Luís Silva², Robert Weingart Barreto² 
 
¹ Universidade Federal de Sergipe, Núcleo de Graduação de Agronomia, Nossa Senhora da Glória, SE, 
Brasil. E-mail: nivia.alves1401@gmail.com 
² Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Fitopatologia, Viçosa, MG, Brasil. 
 
O jambu - Acmella oleracea (Asteraceae) - é uma hortaliça de uso amplo e tradicional na 
Região Norte do Brasil. Para o restante do país, é considerada uma hortaliça não 
convencional, e nos últimos anos sua produção tem se expandido. Apesar do crescente 
interesse pelo jambu, ainda há poucos estudos sobre aspectos agronômicos desta cultura, 
principalmente no que se refere a doenças. Há apenas um registro de fungo fitopatogênico 
atacando essa espécie, o carvão Thecaphora spilanthis. Em novembro de 2019, plantas de 
A. oleracea mantidas no jardim didático do Departamento de Fitopatologia (Infectário) da 
Universidade Federal de Viçosa (MG), apresentavam-se com sintomas de manchas 
foliares, inicialmentepequenas, circulares a irregulares de marrom claro, passando a 
marrom escuro, coalescendo com a idade e levando a uma queima generalizada das 
folhas afetadas e desfolha de plantas. Amostras representativas de folhas doentes foram 
coletadas e examinadas sob microscópio estereoscópico (Olympus SZX7). Um fungo 
dematiáceo estava regularmente presente sobre o tecido necrosado. Uma subamostra foi 
separada, seca em uma prensa botânica e depositada no herbário da Universidade 
Federal de Viçosa (VIC). Culturas puras foram obtidas por transferência de conídios de 
folhas colonizadas para placas de Petri contendo meio batata dextrose-ágar (BDA). 
Colônias do fitopatógeno foram caracterizadas em meio BDA e V8-ágar. Estruturas 
fúngicas foram raspadas das folhas e montadas em lâminas com lactoglicerol para 
observação sob microscópio de luz (Olympus BX51) e posterior descrição morfológica. A 
morfologia do fungo foi reconhecida como típica dos membros do gênero Alternaria sp. 
Para corroborar, análises moleculares utilizando os primers Alt-for/Alt-ver foram feitas e 
estão sendo analisadas. Para confirmar a patogenicidade, foram cumpridos os passos dos 
postulados de Koch, demonstrando-se que a doença é causada por Alternaria sp. Este é o 
primeiro relato do fungo Alternaria sp. causando doença em jambu no Brasil e em todo o 
mundo. 
 
Palavras-chave: Asteraceae, fungos fitopatogênicos, PANC. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 126	
APLICAÇÃO DE SÍLICIO NA VIDEIRA ‘BORDÔ’ E SEU EFEITO NAS VARIAVÉIS 
EPIDEMIOLÓGICAS DO MÍLDIO DA VIDEIRA (Plasmopora viticola) 
 
Alcemir Nabir Kowal1, Douglas André Wurz1, Thalia Aparecida Silva Maciel1, Simone de 
Oliveira1, Rabechlt Stange Almeida1, Daniele Moreira Ribeiro1 
 
1 Instituto Federal de Santa Catarina, Campus Canoinhas, Canoinhas, Santa Catarina, Brasil. 
alcemirkowal@gmail.com 
 
O silício tem sido utilizado na supressão de muitas doenças de plantas. O objetivo deste 
trabalho foi buscar alternativas viáveis e sustentáveis no manejo integrado de doenças 
fúngicas na cultura da videira, reduzindo o impacto causado pelo uso inadequado de 
agrotóxicos. O trabalho foi realizado em um vinhedo situado no município de Canoinhas, 
Planalto Norte Catarinense, onde foi avaliado o efeito de doses de silício no controle do 
míldio na variedade de videira Bordô. Os tratamentos consistiram na aplicação de quatro 
doses de silício. Os seguintes tratamentos foram aplicados: T1 – Testemunha (sem 
aplicação de silício); T2 – 150 g (i.a. silício)/100 L água; T3 – 300 g (i.a. silício)/100 L água; 
T4 – 450 g (i.a. silício)/100 L água. As aplicações foram realizadas a cada 14 dias, com 
pulverizador costal manual, iniciando-se as aplicações no estádio fenológico grão 
chumbinho (Nov/2018). A avaliação da incidência e da severidade do míldio da videira 
(Plasmopora viticola), ocorreu quando as uvas atingiram o ponto de maturação de colheita, 
em 02 de fevereiro de 2019. Com os dados obtidos comparou-se a epidemia em relação a: 
Área Abaixo da Curva de Progresso da Incidência (AACPID) e da Severidade (AACPSD) 
da doença. As variáveis foram submetidas à análise de variância (ANOVA) e quando 
detectadas efeitos de tratamento, o teste de Scott Knott foi aplicado para comparação de 
médias a 5% de probabilidade de erro. A aplicação de silício resultou em redução da 
AACPID e da AACPSD na videira Bordô. Observou-se comportamento similar para as 
duas variáveis avaliadas. A dose de 150 g (i.a. silício)/100 L resultou no menor valor de 
AACPID (52,6) e de AACPSD (2,4). Os maiores valores foram observados para o 
tratamento controle, sem aplicação de silício. Conclui-se que o silício aplicado na dosagem 
150 g (i.a. silício)/100 L reduz a ocorrência de P. viticola na videira Bordô cultivada em 
Canoinhas, Planalto Norte Catarinense. 
 
Palavras-chave: Vitis labrusca L., Manejo Integrado de Doenças, Sustentabilidade. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 127	
DESFOLHA PRECOCE DA VIDEIRA ‘CHARDONNAY’ REDUZ A OCORRÊNCIA 
DE PODRIDÃO CINZENTA (Botrytis cinerea) 
 
Alcemir Nabir Kowal1, Douglas André Wurz1, Leo Rufato2, Deivid Silva de Souza2, Juliana 
Reinher2, Adrielen Tamiris Canoss 2 
 
1 Instituto Federal de Santa Catarina, Campus Canoinhas, Canoinhas, Santa Catarina, Brasil. 
alcemirkowal@gmail.com. 
2 Universidade do Estado de Santa Catarina, Centro de Ciências Agroveterinárias, Canoinhas, Santa 
 
A podridão cinzenta, causada por Botrytis cinerea, tem sido umas das doenças mais 
limitantes no cultivo da videira, no entanto, o manejo da desfolha pode ser uma estratégia 
de redução da sua intensidade. Tem-se como objetivo deste trabalho comparar diferentes 
épocas de desfolha no controle da doença na variedade Chardonnay cultivada em regiões 
de altitude de Santa Catarina. O presente trabalho foi conduzido em vinhedo comercial 
localizado no munícipio de São Joaquim – Santa Catarina durante as safras 2018 e 2019. 
Os tratamentos consistiram na realização da desfolha, em quatro diferentes estágios 
fenológicos: plena florada, grão chumbinho, grão ervilha e virada de cor. O tratamento 
controle consiste em plantas sem desfolha. A incidência da podridão cinzenta foi avaliada 
pelo número de cachos que apresentavam ao menos uma baga infectada pelo fungo e a 
severidade da doença foi avaliada através de escala diagramática. As variáveis foram 
submetidas à análise de variância (ANOVA) e quando detectadas efeitos de tratamento, 
procedeu-se o teste de Scott Knott para comparação de médias a 5% de probabilidade de 
erro. A época de realização do manejo da desfolha da videira influenciou o valor da 
severidade máxima de B. cinerea, mas não influenciou os valores de incidência máxima. 
As desfolhas realizadas precocemente, nos estádios fenológicas plena florada, baga 
chumbinho e baga ervilha resultaram nos menores valores de severidade máxima da 
doença, com valores observados de 9,2, 9,7, 8,6% e 3,8, 2,5, 4,1%, respectivamente, nas 
safras 2018 e 2019. Os resultados do presente trabalho evidenciam a importância da 
desfolha precoce da videira no manejo integrado da B. cinerea, na qual recomenda-se sua 
realização nos estádios fenológicos plena florada, baga chumbinho e baga ervilha, por 
proporcionar redução da severidade máxima da B. cinerea. 
 
Palavras-chave: Vitis vinífera L., Poda Verde, Viticultura. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 128	
OCORRÊNCIA DE BWYV ASSOCIADO A SINTOMAS DE VERMELHÃO FOLIAR 
EM CULTIVO COMERCIAL DE MORANGO NO DISTRITO FEDERAL 
 
Tallyrand Moreira Jorcelino1, Giovana Curcio Guimarães2, Thainá Berbert Gelelete2, Marcio 
Martinello Sanches1, Rita de Cássia Pereira Carvalho3, Marilia Santos Silva1, Wânia dos 
Santos Neves4 
 
1 Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Recursos Genéticos e Biotecnologia, Brasília,DF, Brasil. 
tallyrand.moreira@embrapa.br 
2 Centro Universitário de Brasília, Brasília,DF, Brasil 
3 Universidade de Brasília, Brasília,DF, Brasil 
4 Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais, Sudeste, Viçosa, MG, Brasil 
 
O cultivo de morangueiro (Fragaria spp.) é presente em áreas com vocação rural em várias 
localidades brasileiras, o que requer contínuos e dinâmicos estudos voltados às doenças e 
pragas agrícolas de importância econômica para a cultura. Nesse contexto, a hipótese do 
presente estudo foi de que sintomas foliares de vermelhão, faixa das nervuras, 
mosqueado, clorose marginal foliar e encrespamento em morangueiro estão associados 
com etiologia viral. Dessa forma, o objetivo da pesquisa foi levantar a ocorrência de viroses 
em morangueiros sintomáticos em cultivos comerciais no Núcleo Rural da Região 
Administrativa (RA IV) Brazlândia, Distrito Federal, Brasil. Para o levantamento de vírus 
candidatos em amostras de folhas sintomáticas em condições de campos de cultivo 
comercial da safra 2019, adotou-se a detecção por teste sorológico (ELISA) e inoculação 
mecânica em plantas hospedeiras. Os vírus candidatos avaliados por ELISAcom 
antissoros comercialmente disponíveis e relato de ocorrência em morangueiro no mundo 
foram: Arabis mosaic nepovirus (ArMV), Beet western yellows polerovirus (BWYV), Potato 
leafroll polerovirus (PLRV), Strawberry mild yellow edge potexvirus (SMYEV), Tomato 
bushy stunt tombusvirus (TBSV), Tobacco streak ilarvirus (TSV), Tomato ringspot 
nepovirus (ToRSV). Os resultados do estudo indicam que BWYV, presente em amostra de 
morangueiro com sintomas de vermelhão, pode estar envolvido na etiologia da referida 
doença. Ademais, dados apontam para a provável transmissão mecânica de BWYV para a 
planta hospedeira alternativa Datura stramonium, a qual apresentou sintomas de manchas 
necróticas típicas da presença de BWYV. Detecção inequívoca de BWYV nas amostras 
deve ser feita por amplificação por PCR e sequenciamento gênico. 
 
Palavras-chave: Fitovírus, Luteoviridae, Polerovirus, Vírus de planta, Vírus vegetais. 
 
Apoio: Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), Fundação de Apoio à 
Pesquisa do Distrito Federal (FAP-DF), Universidade Federal de Viçosa (UFV). 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 129	
A AÇÃO DE RIZOBACTÉRIAS NA ABSORÇÃO DE NUTRIENTES 
 
Lucas Campos Ferreira1, Mariana Nunes Ferreira Cabral2, Luis Eduardo Pontes Stefanelli3, 
Tarcísio Marcos Mota Filho 4, Ramon de Marchi Garcia5 
 
1 Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR, Programa de Pós Graduação em Agroecologia e 
Desenvolvimento Rural, Araras, São Paulo, Brasil. Lucascf92@hotmail.com. 
2, 5 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Horticultura, Botucatu, São 
Paulo, Brasil. 
3, 4 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Proteção Vegetal, Botucatu, 
São Paulo, Brasil. 
 
As rizobactérias promotoras de crescimento de plantas (RPCPs) vivem na rizosfera, ou 
seja, na região limítrofe entre o solo e as raízes, onde a ação dos exsudatos radiculares 
em associação com esses microrganismos e os nutrientes presentes no solo proporcionam 
o desenvolvimento e o crescimento das plantas. Essas bactérias ocupam 
aproximadamente cerca de 5 a 17% da superfície total dos sistemas radiculares. As 
interações entre as raízes das plantas com as populações microbianas do solo são 
significativamente importantes para a nutrição e o crescimento das plantas. Estudos 
apontam sobre os benefícios advindos das RPCPs na disponibilização de nutrientes para 
as plantas pode se dar através da síntese de fito-hormônios como auxinas e giberelinas, 
fixação de nitrogênio, solubilização de fosfato inorgânico e mineralização de fosfato 
orgânico, tornando o fósforo disponível para as plantas. O fósforo é um dos principais 
nutrientes limitantes para o crescimento das plantas influenciando vários processos 
metabólicos, tais como desenvolvimento e divisão celular, transporte de energia, 
biossíntese de macromoléculas, respiração e fotossíntese das plantas. Embora o solo 
apresente uma reserva de fósforo, uma grande parte não está disponível para as plantas, 
além disso, uma parte dos fertilizantes fosfatados, quando aplicado ao solo, se torna 
indisponível após a sua aplicação. Rizobactérias também assimilam as formas inorgânicas 
de N tornando-as constituintes orgânicos de suas células e tecidos. Os compostos 
sintetizados pelos micro-organismos podem então ser parcialmente mineralizados 
tornando-se disponível para as plantas. Dentre os gêneros mais estudados, destacam-se: 
Bacillus, Pseudomonas, Azospirillum e Rhizobium. Com a crescente pressão por uma 
agricultura mais sustentável em detrimento a utilização de agroquímicos, as rizobactérias 
promotoras de crescimento de plantas se apresentam como alternativa para um 
crescimento mais rápido das plantas cultiváveis e maior eficiência na absorção de 
nutrientes. 
 
Palavras-chave: Solubilização de fosfato, Fixação de nitrogênio, Rizosfera. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 130	
MICRORGANISMOS E SUA UTILIZAÇÃO NO CONTROLE BIOLÓGICO DE 
DOENÇAS DE PLANTAS 
 
Lucas Campos Ferreira1, Mariana Nunes Ferreira Cabral2, Luis Eduardo Pontes Stefanelli3, 
Tarcísio Marcos Mota Filho 3, Ramon de Marchi Garcia2 
 
1 Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR, Programa de Pós Graduação em Agroecologia e 
Desenvolvimento Rural, Araras, São Paulo, Brasil. lucascf92@hotmail.com. 
2 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Horticultura, Botucatu, São Paulo, 
Brasil. 
3 Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, Departamento de Proteção Vegetal, Botucatu, São 
Paulo, Brasil. 
 
A questão do uso dos defensivos agrícolas no Brasil tem se tornado cada vez mais 
preocupante. No período entre 1964 e 2004, o consumo de agrotóxicos no país aumentou 
700%, sendo que nos últimos anos o Brasil vem ocupando lugar entre os maiores 
consumidores de agrotóxicos no mundo. Com os problemas causados no ambiente pelos 
produtos químicos, a busca por tecnologias têm impulsionado o desenvolvimento de 
métodos alternativos de controle de doenças de plantas, considerados ambientalmente 
mais seguros. Assim, diversas pesquisas vêm avaliando produtos alternativos que 
reduzem os problemas fitossanitários. Uma das alternativas aos produtos químicos, é o 
controle biológico, que promove a redução da densidade populacional do inóculo ou das 
atividades determinantes da doença provocadas pelo patógeno no seu estado de atividade 
ou dormência. Diferente do controle químico, o biológico não apresenta efeito imediato ou 
total, algumas lacunas de conhecimento impedem um melhor entendimento entre 
patógeno e antagonista. A maior probabilidade de sucesso ocorre quando o controle 
biológico é aplicado em nichos ecológicos especiais, como o solo ou substrato recém 
desinfestados, onde a ocorrência de competitividade microbiana é baixa, baseado na 
bioprimeirização. A microbiolização de sementes também é considerada uma possível 
alternativa de controle biológico de fitopatógenos habitantes do solo. Dentre os gêneros de 
bactérias mais estudados, os Bacillus, Pseudomonas e Azospirillum tem se destacado. Os 
Bacillus spp., principalmente o B. subtilis, têm sido amplamente estudados devido ao seu 
potencial de controle de doenças. Os principais fatores que contribuem para esse controle 
são a habilidade de produzir vários compostos antimicrobianos, capacidade de competição 
por espaço e nutriente e eficiência na colonização da rizosfera por longos períodos. A 
utilização de microrganismos é considerada uma alternativa na busca da redução da 
utilização de agroquímicos que encarecem a produção e trazem danos ao meio ambiente. 
 
Palavras-chave: Rizosfera, Antagonistas, Bacillus spp. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 131	
INCIDÊNCIA DE Pratylenchus brachyurus EM SOJA E SUA RELAÇÃO COM 
ATRIBUTOS DE FERTILIDADE DO SOLO 
 
Paulo Victor Alcântara Ferreira1; Leonardo de Castro Santos1; Alaerson Maia Geraldine1, 
Gabriel Castoldi1, Gustavo Castold1, Lucas de Freitas Soares1 
 
1Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Goiano – Campus Rio Verde - GO. 
pvictoraf@gmail.com 
 
A soja é uma cultura de grande importância econômica, que está sujeita a diversos tipos 
de patógenos, entre eles os fitonematoides, como o Pratylenchus brachyurus, que pode 
reduzir a produtividade de diversas culturas. O suprimento de nutrientes em cultivares de 
soja, pode diminuir a expressão do ataque do fitonematoide, mantendo a alta 
produtividade. Objetivou-se com este trabalho avaliar a existência de correlação entre os 
nutrientes essenciais do solo e a incidência de P. brachyurus na soja. A coleta das 
amostras de solo e raiz foi realizada aos 45 dias após a emergência da soja, em reboleiras 
naturalmente infestadas no município de Montividiu-GO. Foram identificadas 5 reboleiras 
onde a partir do centro de cada, 9 pontos foram coletados, seguindo duas retas 
perpendiculares de 90º, totalizando 45 amostras de solo e raiz. Para extração dos 
nematoides foramutilizados os métodos de Jenkins (1964) e Coolen e D´Herde (1972) e 
para os nutrientes foram determinados pela metodologia de Malavolta et al. (1997). Os 
dados obtidos foram submetidos a análise do coeficiente de correlação de Pearson entre a 
população de P. brachyurus e os nutrientes, e a análise de variância para a determinação 
do valor de P, com o auxílio do software estatístico RStudio. Os resultados demonstraram 
que não houve correlação significativa entre os atributos de fertilidade e a população do 
nematoide nas amostras de solo. Em relação as amostras de raiz, houve correlação 
negativa apenas entre a população e os teores de Ca e Mg. Conclui-se que os teores de 
Ca e Mg foram os que melhor se correlacionaram com a população de P. brachyurus 
presentes nas amostras de raiz. 
 
Palavras-chave: Nematoide das lesões radiculares, Soja, Nutrição mineral, Cálcio, 
Magnésio. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 132	
SINERGISMO DE CITRAL E UNDECAN-2-ONE NO CONTROLE DE Meloidogyne 
incognita 
 
Maysa Siqueira Gonçalves da Silva1, Aline Ferreira Barros1, Letícia Lopes de Paula1, 
Denilson Ferreira de Oliveira2, Vicente Paulo Campos1 
 
1 Universidade Federal de Lavras, Fitopatologia, Lavras, Minas Gerais, Brasil. maysasiqueira@gmail.com. 
2 Universidade Federal de Lavras, Quimíca, Lavras, Minas Gerais, Brasil. 
 
Obter moléculas para controlar fitonematoides é um grande desafio para a indústria 
agroquímica. Objetivou-se avaliar o sinergismo do L-carvone, citral, menthone transanetol, 
Acetato de 2-metilbutila e undecan-2-one e citral com outras substâncias. Soluções mais 
suspensão contendo 200 J2 de Meloidogyne incognita (MI) foram adicionados em 
microtubos obtendo concentração final de 250 µg mL-1. A concentração final do trans-
anethole, acetato de 2-metilbutyl e undecan-2-one foi de 125 µg mL-1 e a do citral foi de 
250 µg mL-1. Tween 80® (0,01 g mL-1) foi utilizado como testemunha. Após 48 horas de 
incubação a 25 °C a mortalidade (%) dos nematoides foi avaliada. As atividades 
nematicidas foram comparadas pelo modelo E(d1,d2) = E(d1) + E(d2), onde E(d1,d2) é o 
efeito em (d1,d2), e E(di) é o efeito do composto sozinho na dose di (i = 1, 2). Para efeitos 
de maior, menor ou igual mortalidade à prevista pelo modelo de aditividade (adição de 
efeito), o efeito das doses combinadas foi classificado em sinérgico, antagônico ou aditivo, 
respectivamente,. Constatou-se efeito sinérgico apenas para citral (a 250 µg mL-1) com 
undecan-2-ona (a 125 µg mL-1). As mortalidades de J2 exposto a esta combinação foram 
87,9% e 5,0%, respectivamente. Interações sinérgicas ativas contra fitonematoides já 
foram descritas para alguns produtos. A sinergia tem sido observada para as combinações: 
trans-anethole/geraniol, trans-anethole/eugenol, carvacrol/eugenol e geraniol/ carvacrol. A 
combinação de undecan-2-one com outras moléculas já foi testada anteriormente contra 
MI e M. javanica, mas o efeito sinérgico entre citral e undecan-2-one contra MI foi 
demonstrado pela primeira vez neste trabalho. O citral (600 µg ml-1) e undecan-2-one (300 
µg ml-1) utilizados separadamente, não reduzem no número de galhas e ovos. No entanto 
sua combinação causou um aumento na mortalidade, confirmando o sinergismo. Existe 
sinergismo apenas na combinação citral (a 250 µg mL-1) com undecan-2-one (a 125 µg mL-
1) para o controle de MI. 
 
Palavras-chave: Prospecção de moléculas, Nematoide das galhas, fitonematoide. 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 133	
RIZOBACTERIA ASOCIADAS A Solanum melongena L. Y SU EFECTO SOBRE 
EL CRECIMIENTO Y LA FISIOLOGÍA DEL CULTIVO DE BERENJENA 
 
Lily Lorena Luna Castellanos1, Juan de Dios Jaraba Navas2 
 
1Corporación Colombiana de Investigación Agropecuaria AGROSAVIA,Cerete, Córdoba, Colombia. E-mail. 
agrolily@gmail.com. 
2 Universidad de Córdoba, Montería, Córdoba, Colombia. 
 
La agricultura es una actividad humana que contribuye a la contaminación, dado que su 
eficiencia y productividad esta relacionada al uso sistemático de fertilizante y pesticidas. 
Por su parte los cultivos deben tolerar condiciones adversas sin disminuir los rendimientos 
o aportes nutricionales. De esta forma la agricultura se encuentra en evolución constante, 
para suplir la demanda creciente de alimentos sin deteriorar del medio. Las rizobacterias 
nativas pueden promover el crecimiento vegetal y facilitar la transición a una agricultura 
más eficiente y sostenible. Por lo cual el objetivo de este trabajo fue caracterizar y 
determinar el efecto de cepas nativas de rizobacterias (PGRV) sobre el crecimiento y 
fisiología de plántulas de berenjena bajo condiciones semicontroladas. Microorganismos 
nativos fueron aislados a partir de muestras de suelo tomadas de 10 fincas al azar 
ubicadas en el Sinú medio, a través de dilución seriada en NaCl al 0,85%, cultivadas en 
medios Nfb, Cetrimide, Ashby y LB. El efecto de los aislados sobre plántulas de berenjena 
se analizó bajo condiciones semicontroladas con plántulas de la variedad C015 
sumergidas en cultivo de rizobacterias (24 horas, 1x108 UFC.ml-1) durante 40 minutos, 
secadas y cultivadas en sustrato arena- tierra negra 3:1, durante 35 días, a las cuales 
seles midió parámetros de crecimiento a los días 7, 14, 22, 28 y 35 DDE y reinoculacion a 
los 15 DDE. De las muestras de suelo se identificaron 28 aislados de los géneros 
Azotobacter, Brevibacillus, Bacillus, Pseudomonas, Stenotrophomonas, Ochrobactrum y 
Camamonas previamente reportadas como antagónicos de fitopatógenos y PGRV, el 78% 
de los aislados mostro capacidad fijadora de Nitrógeno in-vitro y 21 de los 28 aislados 
presento actividad fosfatosolubilizadora. Efectos positivos sobre la fotosíntesis, 
conductancia, acumulación de materia seca en hoja y longitud de raíz, lo que sugiere 
actividad PGRV de los aislados sin adición de nutrientes. 
 
Palabras claves: Microorganismos PGRV, solubilizadoras de fosforo, AIA, Condiciones 
edafológicas. 
 
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	 134	
EFEITO FUNGITÓXICO in vitro DE DIFERENTES ÓLEOS ESSENCIAIS SOBRE O 
FUNGO Colletotrichum gloeosporioides DO MAMOEIRO 
 
Andreza Veronica de Souza Silva1, Alessandro Antônio Fortunato2, Rayra de Souza 
Ribeiro³ 
 
1 Universidade Federal Rural de Pernambuco, Mestranda do Programa de Pós- Graduação em Fitopatologia, 
Recife, Pernambuco, Brasil. andrezaeagro2014@gmail.com 
2 Universidade Federal de Roraima, Professor Adjunto do Departamento de Fitotecnia, Boa Vista, Roraima, 
Brasil. 
³Universidade Federal de Roraima, Graduanda em Agronomia, Boa Vista, Roraima, Brasil. 
 
Dentre as doenças associadas à pós-colheita do mamoeiro, a antracnose é considerada a 
mais importante pelos danos causados. A principal forma de controle é o emprego de 
fungicidas, no entanto, estudos envolvendo compostos naturais de plantas vendo sendo 
realizados. Baseados nessas informações, objetivou-se estudar o efeito de diferentes óleos 
essenciais (capim-limão, citronela, menta-hortelã e cravo-da-Índia) nas concentrações (1,0; 
1,5; 3,0; 5,0; 7,0; 10,0 µL mL-1 BDA) sobre o crescimento micelial do agente causal da 
antracnose (Colletotrichum gloeosporioides). As testemunhas negativas consistiram, em 
meio BDA e meio BDA com Tween 20 e, como testemunha positiva, o fungicida comercial 
(Trifloxistrobina + Tebuconazol) na dose recomendada. Para avaliar o efeito dos 
tratamentos sobre o fungo foram determinadas a Porcentagem de Inibição do Crescimento 
Micelial (%ICM) e o Índice de Velocidade do Crescimento Micelial (IVCM) às 120 h após 
repicagem e o Efeito Residual (ER) durante 5 dias após término da avaliação da %ICM. Os 
resultados obtidos demonstraram que os óleos essenciais apresentaram diferenças quanto 
à eficiência na %ICM em condições in vitro e apresentaram correlação negativa com o 
IVCM. O óleo essencial de cravo-da-Índia apresentou melhor resultado, apresentando 
%ICM semelhante ao do controle positivo em todas as doses avaliadas. O desempenhodo 
óleo essencial de menta-hortelã foi promissor em doses acima de 3,0 µL mL-1 BDA. Os 
demais tratamentos não surtiram o efeito esperado na redução do crescimento micelial do 
fungo. De acordo com a análise de EC50, os tratamentos que atingiram maior 
fungitoxicidade foram o cravo-da-Índia, seguido de hortelã-pimenta e citronela. O mesmo 
não foi observado para o capim-limão. O óleo essencial de cravo-da-Índia foi o único que 
apresentou efeito residual, promovendo a inibição total do crescimento fúngico, sendo 
superior ao fungicida comercial. O uso de substâncias naturais como os óleos essenciais 
mostram-se promissores no manejo da antracnose do mamoeiro. 
 
Palavras-chave: Antracnose, Controle Alternativo, Crescimento Micelial 
 
II Workshop Internacional de Defesa Sanitária Vegetal 
	 135	
GROWTH OF EUCALYPTUS SEEDLINGS SUBMITTED TO HERBICIDES 
 
José Carlos Barbosa dos Santos, Gabriela Madureira Barroso, Juliano Miari Corrêa, 
Sabrina Rodrigues Ferreira, José Barbosa dos Santos, Ricardo Siqueira Silva 
 
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, MG, 
Brasil. agronojc@gmail.com 
 
The application of herbicides to control weeds in forest plantations are standard techniques. 
However, because they are not selective, some herbicides can negatively affect the growth 
of eucalyptus seedlings. Thus, the objective of the work was to evaluate the growth of 
eucalyptus seedlings submitted to treatments with herbicides. The experiment was carried 
out in a greenhouse in random blocks, with six replications. The seedlings (Eucalyptus 
urophylla) clone I144), with three months old, were transplanted into 10-liter pots filled with 
substrate, where they were kept under irrigation. The herbicides sulfentrazone, diuron + 
sulfentrazone, and clomazone at doses of 1.2 L ha-¹; 2.2 L ha-¹, and 2.5 L ha-¹, 
respectively, were applied in pre and post-emergence for sulfentrazone and diuron + 
sulfentrazone and in pre-emergence for clomazone. The height was evaluated at 30, 60, 
90, and 120 days after the application of the herbicides and the diameter of the stem and 
total dry mass at the end of the experiment. Analysis of variance at 5% significance was 
performed using software R. The means of the variables height, diameter, and total dry 
mass were not significant. Thus, the herbicides analyzed, did not interfere with the growth 
of eucalyptus seedlings in the evaluated period. 
 
Keyword: weeds, efficiency, growth, control. 
 
Acknowledgements: UFVJM: Universidade Federal dos Vales dos Jequitinhonha e Mucuri; 
AgriMe: Grupo de estudo em Agricultura e Modelagem Ecológica; CAPES; CNPQ e 
FAPEMIG. 
 
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SPATIAL DISTRIBUTION OF SIRPHIDS (DIPTERA: SYRPHIDAE) IN MAIZE 
CROP 
 
José Carlos Barbosa dos Santos, Patrícia de Cássia Lopes, Sabrina Rodrigues Ferreira, 
Laize Cristina Rossini, Fausto Henrique Vieira Araújo, Claudia Eduarda Borges, Ricardo 
Siqueira da Silva 
 
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Departamento de Agronomia, Diamantina, MG, 
Brasil. agronojc@gmail.com 
 
The Syrphidae family is a group of insects of the order Diptera, in which some species are 
essential agents of population reduction of phytophagous insects recurring in grasses, and 
with that, they become essential in the biological control of pests. The larvae of flies of the 
Syrphidae family are predators of aphids commonly found in corn. Thus, studies on the 
spatial distribution of these species in integrated pest management become relevant. The 
objective of this work was to evaluate the spatial distribution of syrphids (Diptera: 
Syrphidae) in the corn cultivar SX8555 VIP3 in the city of Datas - MG. The research was 
carried out in an experimental field with an area of 2.7 hectares. A total of 132 points were 
installed, spaced 15 x 15 m apart, all aerial parts of the plant closest to the stake, and the 
adjacent ones (north, south, east, west) were evaluated, adding five plants per point. The 
evaluations were carried out weekly for three months in the summer. In the present work, 
all the analyzes performed suggest an aggregated distribution of syrphids in the corn crop. 
The syrphids in the culture presented an aggregated distribution model, predominant in the 
borders. 
 
Keyword: Natural enemies, Integrated Pest Management, pest. 
 
Acknowledgements: UFVJM: Universidade Federal dos Vales dos Jequitinhonha e Mucuri; 
AgriMe: Grupo de estudo em Agricultura e Modelagem Ecológica; CAPES; CNPQ e 
FAPEMIG. 
 
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	 137	
TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO FITOSSANITÁRIA 
 
Matheus Correa de Mello1, Layanara Oliveira Faria2. 
 
1Engenheiro Agrônomo, Fazenda Fênix, Figueirópolis Tocantins, Brasil. matheuscorrea_mello@hotmail.com. 
2 Centro Universitário Leonardo da Vinci, Departamento de ensino do curso de Agronomia, Uberlândia, Minas 
Gerais, Brasil. 
 
Os avanços da tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários tem promovido grandes 
transformações no campo, proporcionando controle eficiente, economia de insumos, 
contribuindo positivamente com a sanidade e qualidade vegetal e ainda minimizando a 
contaminação do meio ambiente. O presente trabalho objetivou destacar fatores 
importantes da pulverização de defensivos na sanidade dos cultivos. A aplicação eficiente 
de defensivos agrícolas é de extrema importância, sendo necessário serem aplicados de 
maneira a atingir corretamente o alvo, para isso devem ser levados em consideração 
fatores climáticos, biológicos, defensivos aplicados e em particular as condições do 
equipamento de pulverização, tais como: regulagem, calibração e desgaste de seus 
componentes. A ponta de pulverização é um componente essencial e tem como função 
produzir gotas para atingir o alvo em quantidade (volume) e qualidade (tamanho), a 
regulagem e escolha deste influencia diretamente na vazão e no tamanho de gotas. As 
pontas são adequadas de acordo com o objetivo da aplicação, de maneira geral jatos tipo 
leque são utilizados em aplicações de herbicidas durante a dessecação e pós-emergência 
da cultura, já bicos cônicos dentre suas variações, são utilizados em aplicações de 
fungicidas e inseticidas, favorecendo a penetração das gotas no dossel da cultura. 
Atualmente se destaca a aplicação por modulação de pulsos, a qual proporciona o controle 
total da pressão de pulverização e logo permite extrair a máxima padronização da 
aplicação, inclusive em curvas, garantindo maior controle e economia. Ainda, a tecnologia 
proporciona maior gerenciamento do tamanho de gotas, impactando diretamente no 
volume e qualidade em que são depositadas no alvo. As tecnologias de aplicação de 
defensivos agrícolas de forma eficiente visam o controle correto de pragas, doenças e 
plantas invasoras, sendo que para efetiva aplicação é necessário conhecimento das 
tecnologias a fim de considerar os fatores influentes na aplicação fitossanitária. 
 
Palavras-chave: pulverização, sanidade vegetal, pragas, doenças. 
 
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INTRODUÇÃO E DISPERSÃO DO CARAMUJO GIGANTE AFRICANO Achatina 
fulica NO BRASIL 
 
Caique D. Batista1, Valeria F. A. Dorileo2, Melissa Rosler3, Felipe F. Marincek4, Lucas P. 
Arcanjo5, Marcelo C. Picanço6 
 
1Universidade Federal de Viçosa, Departamento de Entomologia, Viçosa, Minas Gerais, Brasil. 
duartecaiq@gmail.com 
 
O caramujo gigante africano Achatina fulica é uma das 100 espécies de pragas invasoras 
mais importantes no mundo. Ele possui alta capacidade reprodutiva e pode causar 
prejuízos em diversas culturas agrícolas e transmitir doenças como meningite e 
esquistossomose. A faixa ótima de temperatura para ele é entre 16 e 24.4°C. Esse 
caramujo é favorecido por ambientes úmidos e com baixa insolação. Seu período de 
atividade é noturno. Sua dispersão se dá principalmente pela ação do homem já que ele 
possui baixa capacidade de locomoção.

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