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Maria Eduarda Pontes Nozaki - TVII
Parede Torácica
· Tórax: é a parte do tronco situada entre o pescoço e o abdome
· Parede Torácica Verdadeira: inclui a caixa torácica, os músculos que se estendem entre as costelas, a pele, a tela subcutânea, os músculos e a fáscia que revestem a face anterolateral. 
· Esqueleto da Parede Torácica
- forma a caixa torácica osteocartilagínea protege as vísceras torácicas e alguns órgãos abdominais
- consiste em: 12 pares de costelas e cartilagens costais associadas, 12 vértebras torácicas e os discos intervertebrais (IV) interpostos entre elas, e esterno.
· Costelas, Cartilagens Costais e Espaços Intercostais
- costelas são ossos planos e curvos que formam a maior parte da caixa torácica 
· Costelas Verdadeiras (vertebroesternais - costelas I a VII): fixam-se diretamente ao esterno por meio de suas próprias cartilagens costais
· Costelas Falsas (vertebrocondrais - costelas VIII, IX e, geralmente, X): suas cartilagens unem-se à cartilagem das costelas acima delas; portanto, a conexão com o esterno é indireta.
· Costelas Flutuantes (vertebrais ou livres - costelas XI, XII e, às vezes, a X): essas costelas não têm conexão com o esterno; elas terminam na musculatura abdominal posterior.
· Costelas Típicas (III a IX): formada pela cabeça da costela + colo da costela (une a cabeça da costela ao corpo) + tubérculo da costela + corpo da costela 
· Costelas Atípicas (I, II e X a XII): são diferentes 
- cartilagens costais prolongam as costelas anteriormente e contribuem para a elasticidade da parede torácica, garantindo uma fixação flexível para suas extremidades anteriores
- espaços intercostais separam as costelas e suas cartilagens costais umas das outras denominados de acordo com a costela que forma a margem superior do espaço 
- espaços intercostais são ocupados por músculos e membranas intercostais e dois conjuntos (principal e colateral) de vasos sanguíneos e nervos intercostais, identificados pelo mesmo número atribuído ao espaço
· Vértebras Torácicas 
- formadas por: fóveas costais bilaterais (hemifóveas - para articulação com as cabeças das costelas) + fóveas costais dos processos transversos (para articulação com os tubérculos das costelas) + processos espinhosos 
- vértebras torácicas atípicas têm fóveas costais inteiras em lugar das hemifóveas
· Esterno 
- osso plano e alongado que forma a região intermediária da parte anterior da caixa torácica 
 - Manúbrio: parte mais larga e espessa com formato trapezoide
- 3 partes - Corpo: mais longo, mais estreito e mais fino do que o manúbrio, e está localizado no nível das vértebras TV a TIX
 - Processo Xifoide: menor e mais variável parte do esterno, é fino e alongado. Sua extremidade inferior situa-se no nível de TX
· Articulações
· Costovertebrais: constituem em articulações sinovais planas. Ocorre entre a cabeça da costela articula-se com a fóvea costal superior da vértebra correspondente (de mesmo número), a fóvea costal inferior da vértebra superior a ela e o disco IV adjacente que une as 2 vértebras. A união das cabeças das costelas aos corpos vertebrais é tão firme que permite apenas leves movimentos de deslizamento nas (hemi)fóveas (girando ao redor do ligamento intra-articular) das articulações das cabeças das costelas; entretanto, até mesmo um pequeno movimento promove excursão relativamente grande da extremidade distal (esternal ou anterior) de uma costela. Os ligamentos presentes nessas articulações são Ligamento Radiado (envolve a cápsula articular e une a cabeça da costela aos corpos vertebrais e ao disco intervertebral) e o Ligamento Intra-articular (situa-se no interior da articulação e a divide em duas cavidades sinoviais).
· Costocondrais: são as articulações entre as costelas e suas cartilagens costais. Mais precisamente entre a extremidade lateral de cada cartilagem costal e a depressão na extremidade esternal do osso costal, as duas são mantidas unidas pelo periósteo, caracterizando uma anfiartrose do tipo sincondrose (cartilaginosa)
· Costotransversárias: é a articulação entre o tubérculo da costela e a fóvea costal do processo transverso de sua própria vértebra torácica. Está articulação está ausente nas costelas flutuantes. Os ligamentos são:
- Ligamento costotranversário superior: faixa que une a crista do colo da costela ao processo transverso superior a ela.
- Ligamento costotransversário posterior: insere-se no colo da costela e na base do processo transverso e no processo articular inferior da vértebra acima.
- Ligamento do colo da costela: une o colo da costela ao processo transverso da vértebra torácica com que se articula.
- Ligamento do tubérculo da costela: é curto e muito resistente. Estende-se do ápice do processo transverso de sua vértebra até o seu tubérculo.
· Esternocostais: 1° par de cartilagens costais articula-se com o manúbrio do esterno por meio da sincondrose da 1° costela. Já a 2° – 7° pares de cartilagens costais articulam-se com o esterno nas articulações sinoviais planas (diartroses- permitem o movimento durante a respiração). As cápsulas articulares fracas dessas articulações apresentam espessamento nas partes anterior e posterior para formar ligamentos
- Ligamentos esternocostais radiados: se irradiam das faces anteriores e posteriores da extremidade esternal das cartilagens costais para o esterno.
- Ligamento esternocostal intra-articular: está presente apenas entre a segunda cartilagem costal e o esterno, unindo-a a fibrocartilagem presente na articulação manúbrioesternal.
- Ligamento costoxifoideo: une a face anterior e posterior da sétima cartilagem costal, ocasionalmente a sexta também, às respectivas faces do processo xifoide.
*Obs: 1) Extremidade esternal da costela se liga a cartilagem costal
2) Movimento de alça de balde: permite que o gradil costal expandir em 3 dimensões (latero-lateral, supero-inferior e anterio-posterior), criando a expansibilidade torácica e pulmonar, auxiliando na inspiração e expiração. Ocorre entre as articulações costovertebrais e esternocostal
3) Sulco da costela protege a VAN
· Músculos da Inspiração e da Expiração
· Vascularização
· Arterial
1. Artérias Intercostais Posteriores
· Arco da Aorta tronco braquicefalico (lado direito) artéria subclávia tronco costocervical artérias intercostais posteriores do 1° e do 2° espaços intercostais anastomose com as artérias intercostais anteriores
· Parte torácica da aorta artérias intercostais posteriores dos 3° – 11° espaços intercostais anastomose com os ramos intercostais anteriores
- artérias intercostais atravessam a parede torácica entre as costelas com a EXCEÇÃO do 10° e do 11° espaços intercostais, cada um deles é irrigado por 3 artérias: uma grande artéria intercostal posterior (e seu ramo colateral) e um pequeno par de artérias intercostais anteriores.
*Obs: 1) artéria intercostal suprema (superior): possui variações anatômicas (alguns indivíduos tem e outros não)
2) Do lado esquerdo a artéria subclávia se origina diretamente do arco da aorta
3) Vascularização do 1° e 2° EIC é atípica é NÃO PRECISA SABER PARA A PROVA 
2. Artéria Intercostais Anteriores
· Arco da Aorta tronco braquicefalico (lado direito) artéria subclávia artéria torácica interna descem até o tórax posteriormente à clavícula e à 1ª cartilagem costal artéria intercostal suprema e artérias intercostais anteriores (irrigação do 3° – 6° espaços intercostais) anastomose com as artérias intercostais posteriores
- terminam no 6° espaço intercostal dividindo-se nas artérias epigástrica superior e musculofrênica 
- irrigam os músculos intercostais e enviam ramos através deles para suprir os músculos peitorais, as mamas e a pele 
- estão ausentes nos 2 espaços intercostais inferiores (irrigados apenas pelas artérias intercostais posteriores e seus ramos colaterais)
 
· Venosa
· VeiasIntercostais Posteriores sistema ázigo VCS
 hemiázigo
· Veias Intercostais Anteriores veias torácicas internas veia braquiocefálica VCS
- veias intercostais posteriores anastomosam-se com as veias intercostais anteriores 
- lado direito drena para a veia ázigo
- lado esquerdo drena para a hemiazigo acessória e/ou azigo
- veias intercostais posteriores do 1° espaço intercostal costumam entrar diretamente nas veias braquiocefálicas direita e esquerda
- veias intercostais posteriores do 2° e 3° (e às vezes 4°) espaços intercostais unem-se para formar um tronco, a veia intercostal superior. A veia intercostal superior direita é tipicamente a última tributária da veia ázigo, antes de sua entrada na VCS. Entretanto, a veia intercostal superior esquerda geralmente drena para a veia braquiocefálica esquerda
*Obs: 1) Síndrome da Veia Cava Superior: surge quando há diminuição ou obstrução do fluxo venoso da cabeça, pescoço e extremidades superiores através da veia cava superior (VCS), por trombose ou compressão extrínseca desta. As neoplasias pulmonares e os tumores mediastínicos primários tornaram-se as causas mais frequente. Isso leva a um refluxo do sangue que causa dilatação das veias tributaria da VCS (Vv. Jugulares externa e interna, v. torácica lateral e toracoepigástrica), manifestando-se pelo aparecimento da rede venosa na parede do tórax 
2) Na parede torácica a ordem dos componentes é veia, artéria e nervo (VAN) e se localizam entre o musculo intercostal interno e intimo. 
3) Artérias e veia intercostal anterior emite ramos cutâneos medial e lateral na parede anterior do tórax
4) Artérias e veias intercostais posteriores emitem ramos laterais anteriores e posteriores na parede lateral do tórax 
· Linfática: linfonodos intercostais linfonodos pré vertebrais tronco broncomediastinal ducto torácico AV
*Obs: devido a drenagem comum do tronco brancomediastinal, é comum ocorrer metástase entre mediastino e tumores ósseos nas costelas
· Inervação 
· Motricidade (visceral simpática e somática): Corno lateral T1 – T11 raiz anterior nervo espinal RCB TS RCC nervo espinal nervo intercostal segue o espaço intercostal até a parede lateral perfura a parede lateral ramo cutâneo lateral ramo cutâneo lateral anterior e posterior
 		 			 perfura a parede anterior ramo cutâneo anterior ramo cutâneo medial e lateral do 
ramo cutâneo anterior
· Sensibilidade Somática: fibras retrogradas do nervo espinal gânglio sensitivo raiz posterior corno posterior 
- trauma em nervo intercostal: perde a sensibilidade cutânea da parede torácica (devido ao componente de sensibilidade somática – ramos cutâneos anterior e posterior), a capacidade de expansão torácica durante a inspiração (devido ao componente de motricidade somática, responsável pela elevação das costelas por inervar o musculo intercostal externo) e reduz a sudorese (devido ao componente de motricidade visceral que inerva vasos sanguíneos e glândulas sudoríparas)
· Planos Teciduais: importância clínica na colocação de dreno torácico, toracocentese, acessos cirúrgicos como nas toracotomias etc
- Local de Inserção: linha axilar média, 5° EIC, borda superior da costela inferiorPele Tecido Subcutâneo fáscia Torácica musculo serrátil anterior M. intercostal externo M. Intercostal interno VAN M. intercostal íntimo Fáscia endotorácica Pleura parietal Cavidade pleural pleura visceral pulmão
*Obs: 1) Trígono de Segurança: local seguro para drenagem torácica, pois há menor risco de lesão da artéria torácica lateral e nervo torácico longo
Limites: borda inferior do musculo latíssimo do dorso, borda lateral do musculo peitoral maior com a linha horizontal do mamilo, 5° e 6° EIC, linha axilar
2) Não há necessidade de planos teciduais na parede anterior, pois as cirurgias nesta região são realizadas com abertura do esterno, sem afetar a musculatura

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