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EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2 PAREDE TORÁCICA CAC II TÓRAX • Corresponde a parte superior do tronco • Cone truncado, parede fina, região dinâmica • Assoalho- diafragma • Metade inferior- protege as vísceras abdominais • Local das mamas e peito Abertura superior do tórax- clavícula • Limite posterior- corpo de T1 • Limite lateral (margem interna) - 1° par de costelas e suas cartilagens costais • Limite anterior- margem superior do manúbrio do esterno Abertura inferior do tórax • Limite posterior- corpo T12 • Limite posterolateral- 11° e 12° par de costelas • Limite anterolateral- cartilagens costais das costelas 7 a 10: formando as margens costais • Limite anterior- articulação xifoesternal • Cúpula do diafragma- formado pelo músculo o Rebordo- margem subcostal Cavidade torácica • Contem os principais órgãos dos sistemas respiratório e circulatório • 3 espaços principais o Mediastino- vísceras torácicas o Cavidades pulmonares direita e esquerda • Limite superior- abertura superior até o diafragma • Limite posterior- corpos vertebrais, colo das costelas • Limite lateral- pleura mediastinal: parietal • Limite inferior- cúpula do diafragma Parede torácica • Inclui- pele, tela subcutânea, caixa torácica • Os músculos que se estendem entre as costelas • Músculos e a fáscia que revestem a face anterolateral • Possui glândulas mamárias e é parte do dorso • Abriga e protege os órgãos intratorácicos • Protege órgãos abdominais superiores, como fígado e baço • ½ do terço inferior da cápsula pleural não possui o pulmão, é apenas a cavidade • É fixação dos músculos do o Pescoço- como o m. levantador o Tórax- como o m. serrátil o Membros superiores- toracoapendiculares o Abdome- parede abdominal lateral o Dorso- posterior do tronco, mm. posturais • Vista anterior- costelas • Vista posterior- processos espinhosos, escápula o Na parede torácica- escápula apenas repousa, não tem as faces articulares ▪ Diferentemente com o esterno • Linha axilar posterior- frente da escápula • Posterior o Linha mediana- processos espinhosos vert. o Escapulares- ângulo inferior da escápula PAREDE TORÁCICA Esqueleto • Caixa osteocartilagínea • Protege vísceras torácicas e alguns órgãos abdominais • Contém o 12 pares de costelas e cartilagens costais o 12 vértebras torácicas e discos IV o Esterno Costelas • Costelas verdadeiras- vertebroesternais o Costelas I a VII o Articulação direta com as cartilagens costais • Costelas falsas- vertebrocondrais o Costelas VII, IX e geralmente X EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2 o Indiretamente ao tórax • Costelas flutuantes- vertebrais, livres o Costelas XI, XII, as vezes X o Atípicas- sem tubérculo: não se articulam com as vértebras torácicas Costelas típicas- III a IX • Cabeça da costela • Colo da costela • Tubérculo da costela • Corpo da costela- ângulo e sulco da costela • Duas são típicas e duas são falsas Costelas atípicas- I, II, X a XII Costela I • Abertura superior do tórax • Mais larga, corpo mais largo e quase horizontal • Mais curta e mais curva das 7 costelas verdadeiras • Única face articular na cabeça- articulação com T1 • 2 sulcos transversais na face superior para os vasos subclávios • Sulcos separados- tubérculo do músculo escaleno anterior o Subclávias- superior Costela II • Corpo mais fino, menos curvo • Mais longa do que a costela I • Cabeça tem duas faces- para as vértebras T1 e T2 • Característica atípica o 1 área rugosa na face superior- tuberosidade do músculo serrátil anterior Costelas atípicas- X a XII • Apenas uma face articular com duas cabeças • Articulam-se apenas com uma vértebra Costelas atípicas- XI e XII • São curtas e não tem colo, nem tubérculo Cartilagens costais • Prolongam as costelas anteriormente • Contribuem com a elasticidade da parede torácica • Aumentam em comprimento da costela I a VII- depois diminuem • 7 primeiras apresentam fixação direta e independente ao esterno • Costelas VI, IX, X- se articulam com as cartilagens imediatamente superiores o Formam a margem costal • Das costelas XI e XII- formam proteções nas extremidades anteriores o Não alcançam, nem se fixam (flutuam) a nenhum outro osso ou cartilagem • Das costelas I e X: fixam-se ao esterno o Limitam seu movimento geral- respiração • A extremidade posterior fira ao redor do eixo transversal da costela o Tubérculo e cabeça da costela giram Espaços intercostais • Separam as costelas e suas cartilagens costais umas das outras • Denominados de acordo com a costela que forma a margem superior do espaço • 11 espaços intercostais e 11 nervos intercostais o Abaixo da costela superior • Ocupados por músculos e membranas intercostais • Ocupados por 2 conjuntos- principal e colateral- de vasos sanguíneos e nervos intercostais • Espaço abaixo da costela XII- espaço subcostal EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2 o Ramo anterior do nervo espinal T12 é o nervo subcostal (flutuante) • São mais largos anterolateralmente • Alargam-se ainda mais durante a inspiração • Mais alargados na flexão lateral da coluna vertebral torácica para o lado oposto Vértebras torácicas • Maioria são típicas • Característica regional- fóveas costais o São articulações, faces articulares • Fóveas costais superior e inferior- hemifóveias o Fóvea costal superior se articula com inferior o Bilaterais, nos corpos vertebrais- articulação com a cabeça das costelas o Superfícies pares planas nas margens posterolaterais superior e inferior dos corpos de vértebras típicas (T2 a 79) o São dispostas em pares nas vertebras adjacentes, ladeando um disco intervertebral interposto ▪ Uma hemifóvea inferior na vertebra superior ▪ Uma hemifovea superior na vértebra inferior o 2 hemifoveas emparelhadas e margem posterolateral do disco IV ▪ Formam uma única cavidade para cabeça da costela ▪ Mesmo número da vértebra inferior ▪ Ex- cabeça da costela VI com a fóvea superior da vértebra T VI o T I- fóveas costais superiores completas ▪ Sem hemifóveas em C II ▪ Costela I se articula apenas com T I ▪ Tem hemifóvea costal inferior típica- para segunda costela o T X- 1 par bilateral de fóveas inteiras ▪ Parte no corpo e em parte no pedículo o T XI e T XII- 1 par de fóveas costais (inteiras): nos pedículos • Fóveas costais dos processos transversos o Articulação com os tubérculos das costelas o Exceto nas 2 ou 3 vértebras torácicas inferiores • Processos espinhosos longos o Inclinação inferior o Superpõe-se a vertebra situada abaixo o Cobrem os intervalos entre as lâminas de vertebras adjacentes o Impede a penetração de objetos cortantes no canal vertebral e a lesão da medula espinal - fóveas costais superiores e inferiores - T1/ T2: uma fóvea. T 10: uma, duas fóveas EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2 Esterno • Osso plano e alongado- forma a região intermediária da parte anterior da caixa torácica • Sobrepõe-se diretamente as vísceras do mediastino em geral e as protege • 3 partes o Manúbrio- clavícula, I costela o Corpo- 2, 7° par de costelas o Processo xifoide- mais irregular, mais baixa, e menor • Adolescentes e adultos jovens- 3 partes são unidas por articulações cartilagíneas • Sínfise manubrioesternal- forma o ângulo do esterno Manúbrio • Mais larga e superior • Incisura jugular, incisuras claviculares • Ângulo esternal ou sínfise manubrioesternal • Sincondrose da primeira costela Corpo • Mais longo, mais estreito e mais fino que o manúbrio • Incisuras costais • Cartilagens costais se inserem nas bordas laterais Processo xifóide: • Menor, fino e alongado, mais variável parte do esterno • Pontiagudo, rombo,bífido, curvo ou defletido para um lado ou anteriormente • Cartilagíneo em jovens, ± ossificado em adultos acima de 40 anos • Nas pessoas idosas, pode fundir-se ao corpo • Ponto de referência no plano mediano: o Sincondrose xifoesternal- indica o limite inferior da parte central da cavidade torácica • Local do ângulo infraesternal (ângulo subcostal) da abertura inferior do tórax • Limite superior do fígado, centro tendíneo do diafragma e margem inferior do coração Articulações da parede torácica Articulação intervertebral: • Tipo: Sínfise (cartilagínea secundária) • Faces articulares: Corpos vertebrais adjacentes unidos pelo disco IV • Ligamentos que ligam os ossos: • O ligamento longitudinal anterior • O ligamento longitudinal posterior • Discos IV Articulações costovertebrais Articulações da cabeça da costela: • Tipo: Sinovial plana • Faces articulares o Cabeça da costela se articula com a fóvea costal superior da vértebra correspondente o Fóvea costal inf. da vértebra superior a ela o Disco IV adjacente que une as 2 vértebras • Ligamentos que ligam os ossos: o Cápsula articular o Ligamento radiado da cabeça da costela o Ligamento intra-articular da cabeça da costela Articulação costotransversária • Tipo: Sinovial plana • Faces articulares- Tubérculo da costela com o processo transverso da vértebra de mesmo número • Ligamentos que ligam os ossos o Cápsula articular o Ligamento costotransversário superior o Ligamento costotransversário lateral o Ligamento costotransversário Articulações esternocostais Articulação costocondral • Tipo: Articulação cartilagínea primária (hialina) • Cartilagem costal propicia flexibilidade • Faces articulares- extremidade lateral da cartilagem costal com a extremidade esternal da costela • Ligamentos que ligam os ossos o Cartilagem e osso unidos por periósteo o Normalmente não há movimento nessa articulação Articulação Intercondral • Tipo: Sinovial plana • Faces articulares- entre as cartilagens costais das costelas VI e VII, VII e VIII, e VIII e IX • Ligamentos que ligam os ossos o Ligamentos intercondrais o A articulação entre as cartilagens costais das costelas IX e X é fibrosa EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2 Articulações esternocostais • 1ª articulação o Tipo: Cartilagínea primária (sincondrose) o Faces articulares- Articulação das 1as cartilagens costais com o manúbrio do esterno • 2ª–7ª articulações o Tipo: Sinovial plana o Faces articulares- Articulação do 2º–7º pares de cartilagens costais com o esterno o Ligamentos que ligam os ossos ▪ Esternocostal radiado ▪ Esternocostais anterior e posterior ▪ Intra-articular Articulação Manubrioesternal • Tipo: Cartilagínea secundária (sínfise) • Faces articulares- Articulação entre o manúbrio e o corpo do esterno Articulação Xifoesternal • Tipo: Cartilagínea secundária (sínfise) • Faces articulares: Articulação entre o processo xifóide e o corpo do esterno • Articulações manubrioesternal e xifoesternal frequentemente fundem-se • Tornam-se sinostoses em indivíduos idosos MÚSCULOS DA PAREDE TORÁCICA Fixação- pescoço, tórax, MMSS- apendiculares, abdome- parede anterolateral, dorso Músculos • Peitorais maior e menor- acessórios da respiração • Serrátil anterior- fibras oblíquas anterolateralmente • Escalenos anterior, médio e posterior- mais cervicais • Acessórios da respiração • Elevação das costelas para expandir a cavidade torácica na inspiração profunda e forçada m. peitoral maior MM. intrínsecos da parede torácica • Camada superficial o Músculos intercostais externos o Levantadores das costelas • Camada média o Músculo intercostais internos • Camada profunda o Músculos intercostais íntimos o Músculos transverso do tórax- esternocostal o Músculos subcostais EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2 CAMADA SUPERFICIAL Mm. Intercostais externos • 11 pares- ocupam os espaços intercostais • Estendem-se do tubérculo das costelas (posterior) até as junções costocondrais (anterior) • Anterior- fibras são substituídas pelas membranas intercostais externas • Suas fibras correm para baixo e para frente • Os mm mais inferiores estão intimamente relacionados ao m. oblíquo externo • Músculos da inspiração Mm. Levantadores das costelas • 12 músculos em forma de leque que elevam as costelas • Eventual função na inspiração normal CAMADA MÉDIA Mm. Intercostais internos • 11 pares- ocupam os espaços intercostais • Entendem-se desde o esterno (cartilagens costais) e corpo das costelas (anteriormente) até os ângulos das costelas (posteriormente) • Posterior- são substituídos pelas membranas intercostais internas • Suas fibras correm para baixo e para trás • Os mm. mais inferiores estão intimamente relacionados ao m. oblíquo externo • Músculos da expiração CAMADA PROFUNDA Mm. intercostais íntimos • São considerados como partes dos intercostais internos • São separados destes pelos vasos e nn. intercostais o VAN- superior o NAV- inferior • Nos espaços inferiores se confundem com o diafragma • Ação desconhecida Músculo transverso do tórax- esternocostal • Origina-se por cintas aponeuróticas da face posterior do processo xifoide ou do corpo do esterno • Insere-se na face interna da 2 a 6 cartilagem costal • Em números de 4 ou 5 fascículos musculares • Função expiratória insignificante Mm. subcostais • Variáveis em formato e tamanho • São bem desenvolvidos apenas na parte inferior da parede posterior do tórax • Originam-se na face interna das costelas inferiores perto de seus ângulos • Inserem-se na borda superior da 2 ou 3 costela abaixo • Provavelmente abaixa as costelas Latero- inf.: intercostais internos Antero- inf.: intercostais externos De fora para dentro EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2 DIAFRAGMA • Principal m. da respiração • Separa as cavidades torácica e abdominal • Contração o Menor pressão intratorácica o Maior volume do tórax o Maior pressão abdominal o Menor volume abdominal • Cada metade possui 3 partes- costal, esternal, lombar (vertebral), inseridas em um centro tendíneo Parte esternal • Origem no processo xifoide • Trígonos esternocostais o Vasos epigástricos superiores o Ramos do nervo frênico o Linfáticos o Local frequentemente de acometimento de hérnias diafragmáticas Parte costal • Origina-se na superfície interna das 6 cartilagens costais e 4 costelas mais inferiores • Insere-se na porção anterolateral do centro tendíneo Parte lombar ou vertebral- posterior • Origem nos ligamentos arqueados e pilares • Lig. Arqueado lateral- espessamento da fáscia sobre o m. quadrado lombar • Lig. Arqueado medial- espessamento da fáscia sobre o m. psoas maior • Pilar direito- forma o hiato esofágico e é continuo com o ligamento de Treitz o Sustentar a flexura duodenal- jejunal • Pilar esquerdo o Trígono vertebrocostal- ocupado por uma tela conjuntiva frouxa ▪ Separa a pleura da glândula suprarrenal e da extremidade superior do rim esquerdo Orifícios • Hiato aórtico- entre os pilares o Posteriormente ao ligamento arqueado mediano o Aorta, ducto torácico o Nervos esplâncnicos torácicos maiores • Hiato esofágico- no pilar direito diafragmático o Esôfago, nn. vagos • Forame da veia cava inferior- na metade direita do centro tendíneo o Veia cava inferior o Nervo frênico direito o Vasos linfáticos do fígado Irrigação Face superior diafragmática- diafragma torácico • Artéria torácica interna o Aa. Pericardicofrênicas o Aa. Musculofrênicas • Da aorta torácica o Aa. Frênicas superiores Face inferior diafragmática- diafragma abdominal • Aa. Frênicas inferiores- podem ser ramos da aorta abdominal ou do tronco celíaco EMANUELLY ABRANTESMEDICINA 2021.2 Drenagem venosa Face superior • Vv. Pericardicofrênicas e musculofrênicas o Veia torácica interna • Lado direito o Uma veia frênica superior- VCI o Vv. da curvatura posterior do diafragma ▪ Vv. ázigo e hemiázigo Face inferior • V. frênica inferior direita- VCI • V. frênica inferior esquerda- ramo duplo o VCI e v. suprarrenal esquerda Drenagem linfática Face torácica • Linfonodos diafragmáticos anteriores e posteriores o Frênicos, paraesternais, pré-vertebrais Face abdominal • Diafragmáticos anteriores, frênicos e lombares superiores *os plexos linfáticos nas faces superior e inferior comunicam-se livremente Inervação • Nervo frênico- anterior ao escaleno anterior o Origina no pescoço (C3-C5) o Passa entre os pulmões e o coração para alcançar o diafragma Fáscia da parede torácica • Fáscia peitoral- sobre os mm. peitorais maiores o Constitui uma porção importante do leito da mama • Fáscia clavipeitoral- abaixo do m. peitoral maior e sua fáscia o Ficada a clavícula e reveste o m. peitoral menor • Fáscia endotorácica- reveste internamente a caixa torácica o Fixa a pleura parietal costal a parede torácica • Membrana suprapleural- é mais fibrosa sobre os ápices dos pulmões o É a cúpula pleural NERVOS DA PAREDE TORÁCICA • 12 pares de nervos espinais torácicos mistos • Saem dos forames intervertebrais • Ramos anteriores o De T1- T11 o Formam os nervos intercostais que seguem ao longo dos espaços intercostais o Seguem anteriormente a membrana • Ramo anterior do nervo T12 o Nervo subcostal o Segue inferiormente a costela XII • Ramos posteriores o Seguem em sentido posterior o Lateralmente aos processos articulares das vértebras - suprem as articulações, músculos profundos e a pele do dorso na região torácica Nervos intercostais típicos- 3° a 6° • Entram nos EIC posteriores • Seguem na fáscia endotorácica entre a pleura parietal e a membrana intercostal interna • Próximo aos ângulos das costelas o Seguem entre os mm intercostais internos e íntimos o Vão até os sulcos das costelas e continuam anteriormente, abaixo das aa. Intercostais- VAN • Ramos colaterais- NAV o Originam-se perto dos ângulos das costelas e seguem ao longo da margem superior da costela abaixo o Os nn continuam anteriormente entre os mm intercostais internos e íntimos Ramos de um nervo intercostal típico • Ramos colaterais EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2 o Se originam perto dos ângulos das costelas o Descem e seguem ao longo da margem superior da costela inferior o Ajuda a suprir os mm. intercostais e a pleura parietal • Ramos cutâneos laterais o Se originam perto da linha axial media o Perfuram os mm intercostais internos e externos o Dividem-se em ramos anteriores e posteriores o Inervam a pele da parede lateral do tórax e abdome ▪ Nervos toracoabdominais- a partir de T7 • Ramos cutâneos anteriores o Perfuram os mm e as membranas do espaço intercostal na linha paraesternal o Dividem-se em ramos mediais- sobre o esterno o E ramos laterais- até a linha axilar anterior o Inervam a pele na face anterior do tórax e abdome • Ramos musculares o Suprem os mm. intercostal, subcostal, transverso do tórax, levantadores das costelas e serrátil posterior • Ramos comunicantes o Unem cada nervo intercostal ao tronco simpático ipsilateral o Ramo comunicante branco ▪ As fibras pré-ganglionares deixam as partes iniciais do ramo anterior de cada nervo torácico e lombar superior ▪ Seguem até o tronco simpático ▪ Até o gânglio pré sinápticos o Ramos cinzentos ▪ As fibras pós-ganglionares distribuídas para a parede do corpo e os membros seguem dos gânglios do tronco simpático pelos cinzentos ▪ Se unem ao ramo anterior do nervo espinal mais próximo ▪ Do gânglio até a raiz- pós sináptico o As fibras nervosas simpáticas são distribuidas por meio de todos os ramos de todos os nervos espinais- ramos ant. e post. o Chegam aos vasos sanguíneos, glândulas sudoríparas e m. liso da parede do corpo e dos membros Nervos intercostais atípicos • 1 NIC- T1 o Divide-se em ramo superior: se une ao plexo braquial- inerva os MMSS o Ramo inferior- torna-se o 1 NIC o Não tem ramo cutâneo anterior e nem ramo cutâneo lateral ▪ Quando há lateral- inerva a pele da axila e pode comunicar-se com o n. intercostobraquial ou com o n. cutâneo medial do braço • 1 e 2 NIC o Seguem na face interna das costelas I e II o 2- dá origem a um ramo cutâneo lateral ▪ N. intercostobraquial ▪ Emerge do 2 espaço intercostal na linha axilar media e segue para axila e braço ▪ supre o assoalho da axila e se comunica com n. cutâneo medial do braço- para suprir as faces medial e posterior do braço • 7- 11 NIC o Dão origem aos ramos cutâneos laterais o Cruzam a margem costal (LAMédia) posteriormente e continuam entre os mm. transverso do abdome e oblíquo interno o Depois entre o reto abdominal e sua bainha posterior o Suprem a pele e os mm abdominais- nervos toracoabdominais da parede anterior do abdome • 12 NIC- subcostal o Penetra no abdome atrás do ligamento arqueado lateral (diafragma) o Desce posterior ao rim ▪ Ramos cutâneo anterior- entre umbigo e sínfise púbica ▪ Ramos cutâneo lateral- acima da crista ilíaca EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2 Inervação segmentar da parede torácica Dermátomo • Território cutâneo representado por um segmento da medula espinal • Area da pele que é inervada por um único nervo espinal • A maioria dos nervos espinais torácicos- T2 a T12 o Supre um dermatomo do tronco em faixa- se estende da linha mediana posterior até a linha mediana anterior Miótomo • Grupo de mm suprimos pelo ramo posterior e pelo nervo intercostal de cada par dos nervos torácicos • Miótomos da maioria dos nervos torácicos- T2 a T11 o Incluem músculos intercostal, subcostal, transverso do tórax, levantador da costela e serrátil posterior ARTÉRIAS DA PAREDE TORÁCICA • Parte torácica da aorta- através das aa. Intercostais posteriores e subcostais • Artéria subclávia- através das aa. Torácica interna e intercostal suprema • Artéria axilar- através da a. torácica superior e a torácica lateral • Artérias intercostais- atravessam a parede torácica entre as costelas, exceto 10° e do 11° EIC o Cada EIC é irrigado por 3 artérias ▪ 1 grande artéria intercostal posterior e seu ramo colateral ▪ 1 pequeno par de artérias intercostais anteriores Artérias intercostais posteriores • 1 e 2- originam-se da a. intercostal suprema, ramo do tronco costocervical da a. subclávia • 3- 11 e subcostais o Originam-se posteriormente da parte torácica da aorta o Emitem um ramo posterior que acompanha o ramo posterior do n. espinal para suprir a medula espinal, coluna vertebral, mm. do dorso e a pele o Dão um pequeno ramo colateral que cruza o EIC e segue ao longo da margem superior da costela o As artérias seguem na fáscia endotorácica entre a pleura parietal e a membrana intercostal interna o Depois elas seguem entre os mm intercostais íntimos e internos o Tem ramos terminais e colaterais que se anastomosam anteriormente com as aa. Intercostais anteriores Artérias torácicas internas • Artérias mamarias internas • Originam-se na base do pescoço, na face anterior da primeira parte da a. subclávia • Descem na face interna do tórax, lateralmente ao esterno entre as 6 cartilagens costais superiores e o m. transverso do tórax • Entre as faixas do m. transverso do tórax, a artéria toca a pleura parietal posteriormente • Terminam no 6 EIC- dividem-se nas aa. epigástrica superior e musculfrênica • Dao origem diretamente as aa. intercostais anteriores- suprem os 6 EIC superiores Artérias intercostais anteriores • 1 par para cada EIC • Irrigam aspartes anteriores dos 9 EIC superiores • Seguem lateralmente no EIC o uma próxima da margem inferior da costela superior o a outra próxima a margem superior da costela inferior • Nos 2 primeiros EIC situam-se na fáscia endotorácica entre a pleura parietal e os mm. intercostais internos • Do 3- 6 EIC: separados da pleura pelo m. transverso do tórax • Nos 7-9 EIC: derivam das aa. musculofrênicas, ramos terminais da torácica interna • Irrigam os mm. intercostais e enviam ramos através deles para os mm. peitorais, mamas e pele • Estão ausentes nos 2 EIC inferiores o São irrigados pelas artérias intercostais posteriores e seus ramos colaterais VEIAS DA PAREDE TORÁCICA Veias intercostais anteriores • Tributárias das veias torácicas internas EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2 • Anastomosam-se com as veias intercostais posteriores Veias intercostais posteriores • São 11 pares e 1 par de veia subcostal • Acompanham as aa e nervos intercostais e estão em posição superior nos sulcos das costelas- VAN • Anastomosam-se com as veias intercostais anteriores • Próximo a coluna vertebral, recebem aflutentes o 1 veia que acompanha o ramo posterior do nervo espinal em cada nível da ME o 1 veia intervertebral que drena os plexos venosos vertebrais associados a coluna vertebral Drenagem das veias intercostais posteriores • Maioria 4-11: termina no sistema venoso ázigo/ hemiázigo- conduz o sangue venoso até a VCS • Veias intercostais posteriores do 1 EIC costumam entrar diretamente nas veias braquiocefálicas direita e esquerda • Veia intercostais posteriores do 2 e 3, as vezes 4, EIC o Unem-se para formar um tronco- veia intercostal superior ▪ A esquerda geralmente frena para a veia braquiocefálica esquerda ▪ Direita- é a ultima tributária da veia ázigo, antes de sua entrada na VCS DRENAGEM LINFÁTICA DA PAREDE TORÁCICA • Linfonodos viscerais- paratraqueais, traqueobrônquicos, outros • Linfonodos parietais • Linfonodos paraesternais/ torácicos internos o Nos 5 primeiros EIC- drenam parte medial da mama, diafragma, EIC e pleura costal o Podem disseminar CA de mama para pulmão, mediastino e fígado • Linfonodos frênicos/ diafragmáticos o Drenagem dos últimos EIC, pericárdio, diafragma e fígado para linfonodos paraesternais ou mediastinis posteriores- porção posterior da superfície torácica do diafragma • Linfonodos intercostais o Extremidade vertebral do EIC o Superiores- drenam para o ducto torácico o Inferiores- drenam para a cisterna do quilo MAMAS • Presente em homens e mulheres • Superfícies proeminentes na parede anterior do tórax nas mulheres • Formados por tecido glandular e tecido fibroso de sustentação integrados a uma matriz adiposa, junto com vasos sanguíneos, vasos linfáticos e nervos • Nos homens o Rudimentares, não funcionais, formadas por pequenos ductos o Gordura presente não é diferente da tela subcutânea de outras partes corporais Mamas femininas • Papila mamária- parte mais proeminente anteriormente • Aréola- área cutânea pigmentada circular em volta da papila • Localizadas entre as camadas superficial e profunda da tela subcutânea, sobre os mm. peitorais maior e serrátil anterior • Leito da mama- se estendem lateralmente da margem lateral do esterno ate a LAM o Verticalmente da costela II a VI o 2/3 do leito- formados pela fáscia peitoral sobre o m. peitoral maior o 1/3 do leito- fáscia que cobre o m. serrátil anterior • Espaço retromamário o Entre a mama e a fáscia peitoral, com tecido conectivo frouxo, pouca gordura o Permite que a mama tenha algum movimento sobe a fáscia peitoral EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2 • Dividida em 4 quadrantes o Superior medial o Inferior medial o Inferior lateral o Superior lateral • Uma parte da glândula pode se estender ao longo da margem inferolateral do m peitoral maior em direção a fossa axilar- forma o processo axilar • Glândulas mamárias o Relacionadas com a reprodução nas mulheres o Ligamentos suspensores da mama (de Cooper)- fixa a glândula mamária à derme da pele sobrejacente o 15 a 20 lóbulos- formam o parênquima da glândula mamária o Cada lóbulo é drenado por um ducto lactífero que convergem e têm aberturas independentes ▪ Ducto lactífero- tem uma parte dilatada, situada profundamente à aréola ▪ Seio lactífero- uma pequena gotícula de leite se acumula na lactante ▪ Quando o neonato começa a sugar, a compressão da aréola expele as gotículas acumuladas e estimula o neonato a continuar mamando enquanto ocorre o reflexo de ejeção do leite, mediado por hormônios Irrigação das mamas • Ramos mamários mediais de ramos perfurantes e ramos intercostais anteriores da artéria torácica interna, originados da artéria subclávia • Ramos mamários laterais, da artéria torácica lateral o Ramo da artéria axilar • Artérias intercostais posteriores, ramos da parte torácica da aorta no 2º, 3º e 4º EIC Drenagem venosa das mamas • Superficial: vv. torácicas internas por meio das vv. perfurantes • Profunda: para a veia axilar, através das vv. mamárias laterais, ramo da v. torácica lateral • Vv. torácicas internas • Vv. intercostais Drenagem linfática • Linfa da pele- drena para os linfonodos axilares, cervicais profundos inferiores, paraesternais, infraclaviculares, de ambos os lados • Linfa da papila, da aréola e tecido glandular- drena para o plexo linfático perilobular → plexo subareolar → Troncos coletores o Tronco coletor medial: linfonodos paraesternais drena nos troncos linfáticos broncomediastinais o Tronco coletor lateral: linfonodos axilares drena para os linfonodos claviculares → para o tronco linfático subclávio • Maior parte da linfa- principalmente dos quadrantes laterais da mama, drena para os linfonodos axilares Irrigação • Derivam dos ramos cutâneos anteriores e laterais dos 4º – 6º nervos intercostais o Conduzindo fibras sensitivas e simpáticas eferentes • A papila mamária tem suprimento nervoso dado pelo ramo anterior do ramo cutâneo lateral de T4 EMANUELLY ABRANTES MEDICINA 2021.2
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