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Sexta-Feira Sangrenta

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Sexta-Feira Sangrenta
Uma manifestação de repúdio à violência que resultou em um novo confronto entre estudantes e policiais. Esse episódio ficou conhecido como Sexta-Feira Sangrenta por causa da morte de um soldado e do saldo de quase cem feridos. A Sexta-Feira Sangrenta repercutiu negativamente na sociedade brasileira, que passou a criticar a violência policial empregada contra os estudantes.
Foi decretado o AI-5, considerado o ato institucional mais autoritário da ditadura. Teve início, então, uma fase marcada pelo aumento da repressão e da violência no Brasil. A morte de Edson Luís tornou-se a bandeira de luta do movimento estudantil, que passou a realizar, nos meses seguintes, inúmeras manifestações a favor da reforma universitária e a denunciar a violência policial contra os estudantes, prática recorrente durante a ditadura militar.
Ato Institucional N° 5
Esse Ato Institucional concedia amplos poderes ao Executivo para decretar Estado de Sítio e suspender os direitos políticos dos cidadãos por até dez anos. Também permitia ao presidente cassar mandatos políticos, suspender garantias constitucionais, demitir, dispensar, reformar ou transferir os servidores públicos.
“O AI-5 era uma ferramenta de intimidação pelo medo, não tinha prazo de vigência e seria empregado pela ditadura contra a oposição e a discordância”.

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