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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ CURSO DE DIREITO TEORIA E PRÁTICA DA ARGUMENTAÇÃO JURÍDICA DEDUÇÃO E INDUÇÃO Dedução PM - Lei 9605, art. 40: causar dano direto ao patrimônio ambiental é crime Pm - José raspou casa de árvore em área de preservação ambiental Conclusão - José causou dano à arvore em área de preservação ambiental, portanto cometeu crime. Indução Fatos: - José raspou a casca de uma árvore - José é lavrador - A mulher de José utilizava as cascas para fazer chá para tratar-se de doença de Chagas PM - recorrer às plantas com fins medicinais é prática comum sobretudo no meio rural Conclusão: José agiu de acordo com os costumes e não danificou o meio ambiente Caso Cirurgia Plástica Parágrafo Dedutivo Conforme entendimento do tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, "A cirurgia plástica de natureza estética objetiva embelezamento. Em tal hipótese o contrato médico- paciente é de resultado, não de meios... Em sendo negativo este resultado ocorre presunção de culpa do profissional". No caso exposto, Ana Júlia submeteu-se à cirurgia plástica para se sentir mais bonita, no entanto o resultado foi uma grande sequela estética. Configura-se, assim, a culpa do cirurgião que a operou e, consequentemente, a obrigatoridade de reparação dos danos causados. Parágrafo Indutivo Ana Júlia procurou o Dr.Pedro Augusto - um cirurgião de renome - para submeter-se a uma cirurgia plástica, achando ser seguro o procedimento. O cirurgião falou à paciente somente dos benefícios e omitiu os riscos da cirurgia. Ana Júlia teve complicações no pós- operatório e, por causa da negligência por parte do profissional que a operou, ocorreu sequela estética.O profissional age com negligência quando não prevê ou ignora os riscos do tratamento. Portanto, evidencia-se a responsabilidade do profissional na cirurgia mal sucedida do paciente. Caso reconhecimento de paternidade Parágrafo Dedutivo Segundo decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, "o reconhecimento de paternidade é válido se reflete a existência duradoura do vínculo sócio-afetivo entre pais e filhos". No caso em tela, Pedro convive com o menor desde o seu nacimento, atuando como pai em todos os momentos. Logo, configura-se o estabelecimento de forte vínculo afetivo, capaz de evidenciar a paternidade e suas responsabilidades decorrentes. Parágrafo Indutivo Pedro manteve relacionamento com Márcia até o quinto mês de gravidez. Após o nascimento do bebê, Pedro conviveu com o menor, custeou suas despesas e participou de importantes momentos, como suas festas de aniversário, como se fosse seu pai. Por conseguinte, resta claro o vínculo de paternidade estabelecido com a criança, o que enseja direitos e deveres.
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