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– - Trauma multissistêmico = lesões em vários sistemas - Trauma de sistema único = lesões apenas em um sistema do corpo EPIDEMIOLOGIA - O trauma é a principal causa de morte em pessoas entre 1 a 44 anos de idade; - Mais de 70% das mortes entre as idades de 15 a 24 anos são relacionadas ao trauma; - O trauma continua ser a oitava principal causa de morte entre os idosos; - Acidentes de trânsito são um enorme problema de saúde púbica. REGRA NA VÍTIMA DE TRAUMA • Faça o atendimento mais depressa • Faça-o mais eficiente • Faça-o a caminho do hospital AVALIAÇÃO DO TRAUMA SEQUÊNCIA DO ATENDIMENTO 1. Avaliar a cena - Segurança/cena/situação 2. Avaliação primaria = XABCDE X – hemorragia externa grave A – abertura das vias aéreas com controle da coluna cervical - JAW THRUST – tração da mandíbula - CHIN LIFT – elevação do mento - GUEDEL (Cânula orofaríngea) = Mensure a cânula estimando a distância vertical entre os incisivos da vítima e o ângulo da mandíbula • Alinhar e manter a coluna cervical em posição neutra • Alinhar todo o corpo “se estiver deitado” • Realizar imobilização com colar cervical, prancha rígida e imobilizador lateral de cabeça B – respiração • Ventilação é diferente de respiração C – circulação com controle de hemorragia • Identificação e controle de hemorragia: Tipos de Hemorragia 1. Sangramento capilar (escoriações, abrasões) 2. Sangramento venoso (FCC, laceração, esmagamento) 3. Sangramento arterial (lesão/laceração de artéria) • Controle de hemorragia por pressão direta, ou torniquete (muito eficaz em hemorragias graves). • Se suspeita de hemorragia interna: expor abdome, tórax, MMSS, MMII e pelve, inspecionando e palpando. Avaliar perfusão: 1. Pulso • Presença • Qualidade • Regularidade 2. Pele • Cor • Temperatura • Umidade D – estado neurológico Determinar o nível de consciência e verificar o potencial de hipóxia. • ECG – Escala de Coma de Glasgow • Avaliação pupilar rápida (se a vítima não estiver acordada, orientada ou capaz de obedecer comandos) O RNC alerta sobre 4 possibilidades: 1. Oxigenação cerebral diminuída 2. Lesão do SNC 3. Intoxicação por droga ou álcool 4. Distúrbios metabólicos (DM, convulsão, PCR) E – exposição e controle de temperatura Remoção das roupas: • Imobilizar as fraturas e realizar curativos, se necessário. • Aquecer a vítima. • Manter privacidade 1. Avaliação secundaria a. Histórico (SAMPLE) Sintomas (queixas) Alergias Medicamentos (uso habitual) Passado médico e cirúrgico anterior Líquidos e alimentos ingeridos (última refeição) Eventos (que precederam a lesão, ex. imersão em água, exposição a materiais perigosos) b. Sinais Vitais: se alterado rever de 3-5 min c. Exame físico minucioso cefalopodálico • Cabeça: pupilas, hematomas, assimetria óssea, otorragia, otoliquorréia, rinoliquorréia, Anisocoria, crepitações, sinal de Battler ou guaxinim. • Pescoço: desvio de traquéia, rouquidão, distensão de jugular, enfisema subcutâneo, dor e sensibilidade da coluna cervical. • Tórax: contusões, crepitações, dor, enfisema subcutâneo, ferimentos abertos, abafamento das bulhas cardíacas, presença de afundamentos, sangramentos, objetos empalados, ferimentos penetrantes, hematomas, escoriações, deslocamento de traquéia, estase jugular, movimento unilateral e bilateral do tórax, uso de musculatura acessória, diminuição ou ausência de murmúrio vesicular, hipertimpanismo e macicez torácica. • Abdome: dor, abrasões, equimoses, evisceração, massas, distensão, atenção para lesados medulares. • Pelve: abrasão, laceração, sensibilidade, instabilidade óssea, equimoses em períneo. • Órgãos genitais: sangramento e líquido amniótico em gestantes), priapismo em homens. • Coluna (Dorso): mover em bloco, analisar continuidade e dor, resposta motora e sensibilidade • Extremidades: dor, crepitação, palidez, sensibilidade e movimentação, desalinhamento, pulsos. – Imobilizar! 2. Monitoramento e reavaliação 3. Tratamento definitivo: é a fase final do atendimento, podendo muitas vezes ser definitivo no cc. • Preparação para Transporte – Estabilização fraturas • Comunicação • Duração e método de transporte Remoção das roupas: • Imobilizar as fraturas e realizar curativos, se necessário. • Aquecer a vítima. • Manter privacidade MANEJO E TRATAMENTO - Manejo das vias (perviabilidade, nível de consciência, controle coluna Cervical) - Oxigenioterapia manter spo2 > 95% - Oxímetria de pulso - Ventilação mecânica s/n - Acessos calibrosos – jelco 18 em região anticubital - Coletar sangue para: hb/ht, b-hcg (vítimas mulheres), tipagem sanguínea e prova cruzada - Manejo de líquidos (administração cristalóide, colóide, concentrado de hemáceas) - Sondagem gástrica/ “orogástrica” - Sondagem vesical de demora - Farmacoterapia (analgesia, antibióticos, profilaxia tetânica) PROCEDIMENTOS DIAGNÓSTICOS E EXAMES - Cricotireoidostomia - Toracocentese (2º espaço intercostal na linha hemiclavicular) - Pericardiocentese (espaço paraesternal esquerdo ou subxifóide) - Drenagem torácica (5º espaço intercostal linha axilar média) - Toracotomia de urgência - LPD – lavagem peritoneal diagnóstica - Fast - RX - Tomografia - Cirurgia (depende do tipo e extensão das lesões) DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM • Déficit de volume de líquidos • Risco de choque • Dor aguda • Proteção ineficaz • Risco para infecção • Integridade pele/tissular prejudicada. • Hipotermia • Capacidade adaptativa intracraniana diminuída • Risco de perfusão tissular cerebral ineficaz • Padrão respiratório ineficaz • Ventilação espontânea prejudicada
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