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Trauma Pediátrico Marcelo de Souza Junqueira Marcos Paulo Rodrigues Barbosa Objetivos Demonstrar princípios de atendimento criança – trauma Identificar as características peculiares Padrões de lesões próprios criança Diferenças anatômicas e fisiológicas Discutir conduta inicial lesões críticas: ABCDE Controle vias aéreas, lesão coluna cervical Choque, temperatura e medicamentos Identificar padrões de lesões - criança vítima de abuso INTRODUÇÃO Principal causa morte, invalidez infância > outras doenças Problema saúde pública O mecanismo trauma varia com a idade Queda: principal causa trauma (morte rara) Acidente automobilístico: morte Tipos e padrões de lesões: Lesões multissistêmicas ← Contuso Mecanismo trauma: Tipos lesões .Col Amer Cir. ATLS, 2008Atend Pré-hosp Traum PHTLS, NAEMT, 2007 Mecanismo de trauma Padrões frequentes de lesão Atropelamento ↓veloc. ↑veloc. Fraturas em mmii. Trauma múltiplo Colisão veículo sem cinto segurança com cinto segurança ejeção/ colisão parabrisa trauma toracoabdominal TRM Queda altura Pequena Media Grande Fraturas em membros TCE TRM e fraturas Trauma múltiplo Queda de bicicleta Sem capacete Com capacete Colisão com o guidão TCE , facial Fratura em membros Lesões intra-abdominal CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS Tamanho e forma: ↓massa corpórea, ↓tecido adiposo, > energia ➝ órgãos próximos (> cabeça) ➝ TCE↑ Esqueleto: calcif. incompleta, + flexível (↓fraturas, ↑lesão órgãos) Superfície corpórea: ↑energia perdida ➝ ↑hipotermia Estado psíquico Efeitos longo prazo: Fisiológicos / Psíquicos Equipamentos: tamanho apropriado p/ idade Característica da criança Efeito após o trauma Menor massa corpórea Maior superfície corpórea em relação peso volume Maior energia transmitida ao trauma em relação a superfície corpórea e maior frequência de lesões em múltiplos órgãos. Perda mais rápida de calor Esqueleto mais flexível calcificação incompleta Fraturas envolvem estado de maior energia Estado psicológico Maior estresse menor colaboração dificuldade de comunicação Menor volume sanguíneo Exigências metabólicas aumentadas Menor tolerância a hipovolemia Resposta metabólica aumentada Propensão a aerofagia Maior risco de aspiração e disteção gastrica Sistema imunológico imaturo Fases de crescimento Maior risco de infecção Lesões traumáticas alterarem o crescimento da criança Suturas cranianas incompleta Resposta diferente aos TCE Sinais vitais normais no paciente pediátrico. idade Peso kg FC bpm PA mmhg FR irpm Debito urinário ml/kg/min 0 a 6 meses 3 a 6 180 - 160 60 a 80 60 2 lactente 12 160 80 40 1,5 Pré – escolar 16 120 90 30 1 Adolescente 35 100 100 20 0,5 EQUIPAMENTOS Tamanhos apropriados Fita - Escala de Broselow CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS Vias Aéreas, Cabeça e Pescoço CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS Vias Aéreas, Cabeça e Pescoço Vias Aéreas, Cabeça e Pescoço Desproporção craniofacial Occipital grande: flexão coluna cervical Posição neutra - Coxim sob o tronco Fontanelas abertas:↓ lesão neurológica / TCE- CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS Vias Aéreas, Cabeça e Pescoço Laringe: funil, + anterior Traqueia: curta CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS Vias Aéreas, Cabeça e Pescoço Retificação brônquio direito CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS Tórax e Abdome Parede flexível, mole Lesões mal toleradas ABDOME Parede mais frágil e mais fina Fígado e baço mais caudais Moore F A, MD. ACS Surgery: Princ Practi, 2010 CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS TORAX A parede torácica e flexível e complacente permite a transmissão de energia para o interior causando lesão do parênquima pulmonar muitas vezes sem lesão óssea . Na necessidade de drenos de tórax devem ser utilizados de menor diâmetro locados no 5 espaço intercostal anteriormente a linha média. CONSIDERAÇÕES ANATÔMICAS Termoregulação. > Superfície corpórea em relação peso Pele fina Pouco tecido subcutâneo Prevenir a hipotermia ATENDIMENTO: ABCDE As prioridades são as mesmas: A – Cânula traqueal sem balonete B – Costelas flexíveis,tamanho dreno tórax C – Quantidade líquido, uso sangue D – Glasgow, escala verbal pediátrica E – Prevenir a perda calor ESPECIFICIDADE NO ATENDIMENTO: A: VIAS AÉREAS Permeabilidade: Manobras Cabeça: posição de cheirar Aspiração, oxigenação, tração mento e mandíbula Inconsciente ➝ Cânula orofaríngea A introdução do tubo orofaríngeo com sua concavidade voltada para o palato e a rotação de 180° não é recomendada para o doente pediátrico. INDICAÇÕES DE VIA AÉREA DEFINITIVA • criança portadora de trauma craniencefálico grave e que precisa de ventilação controlada • criança que apresenta hipovolemia significativa, com rebaixamento do nível de consciência e que necessita ser submetida a uma intervenção cirúrgica • criança que apresenta sinais de insuficiência ventilatória • criança que não pode manter a via aérea permeável ATENDIMENTO: VIAS AÉREAS Intubação orotraqueal: Φ tubo Cricotireoidostomia por punção. **Intubação nasotraqueal = NÃO Orebaugh L. Atlas airway management: Tech. tools, 2007Pereira Jr GA, Trauma Paciente Pediátrico. Medicina, 1999 INTUBAÇÃO ASSISTIDA POR DROGAS EM DOENTES PEDIATRICOS PRÉ-OXIGENAR ATROPINA APENAS LACTENTES MENORES DE 1 ANO DE IDADE. 0,1- 0,5 mg SEDAR HIPOVOLÊMICA NORMOVOLÊMICA (Etomidato 0,1mg/kg ou Midazolam 0,1mg/kg) (Etomidato 0,3mg/kg ou Midazolam 0,1mg/kg) PARALISIA (Succinilcolina) <10kg= 2mg /kg 10kg= 1mg/kg INTUBAR, VERIFICAR A POSIÇÃO DO TUBO-. RESPIRAÇÃO / VENTILAÇÃO Freqüência respiratória: ↓ com a idade- Lactentes: >40 x / min ➝ Crianças: 20 x/min Volume corrente: 7-10ml/kg ➝ Barotrauma??** Hipoventilação → acidose resp. → PCR (principal causa) Drenagem tórax:-Pneumo / hemotórax Túnel Dreno → superior e posterior Moore F A, MD. ACS Surgery: Princ Practi, 2010 C – CIRCULAÇÃO DIAGNÓSTICO HIPOVOLEMIA > reserva cardiovascular = sinais vitais se mantêm por mais tempo no choque Sinais de choque aparecem apenas após perda > 25% do volume sanguíneo Primeiro sinal de choque: taquicardia Perda Volêmica < 25% 25 a 40% > 45% SCV Pulso fraco, filiforme, taquicardia Taquicardia Hipotensão, taqui ou bradicardia SNC Letárgico, irritável, confuso Rebaixamento do nível de consciência, fraca resposta à dor Comatosa Pele Fria e úmida Cianose, TEC > 3s, extremidades frias Pálida, muito fria Rins Redução mínima do débito urinário Diminuição acentuada do débito urinário Ausência de débito urinário Hipotensão: choque não compensado – perda sanguínea grave (> 45% VT) ACESSO VENOSO Punção periférica Intraóssea: ≤ 6 anos de idade (após 2 tentativas de punção periférica sem êxito) Dissecção: Safena no tornozelo Acessos especiais: femoral – alto risco de trombose (evitar) PUNÇÃO INTRA-ÓSSEA - Terço proximal da tibia, abaixo da tuberosidade - Sempre medialmente à fratura - Interromper assim que se estabelecer acesso venoso apropriado - Complicações: celulites, osteomielites (raras) REANIMAÇÃO Volemia = 80 ml/Kg Infusão rápida: 20 ml/Kg de cristalóides (até 3x) Ringer Lactato Temperatura: 39C Hemotransfusão – concentrado de hemáceas 10 mL/Kg Controle da temperatura corporal REPOSIÇÃO SANGUÍNEA Conceitos usados em adultos de restrição de cristaloide e maior liberalidade de hemoderivados estão sendo estudados em crianças: Concentrado de hemácias 10 a 20 ml/Kg PFC 10 a 20 ml/Kg Plaquetas RESPOSTA AO TRATAMENTO Retorno a estabilidade hemodinâmica: FC PAS > 80 mmHg Coloração Nível de consciência Reaquecimento das extremidades Débito urinário – melhor parâmetro: 1 ml/Kg/h em > 1 ano e 2 ml/Kg/h em < 1 ano SANTA CASA SP - Uma criança de 4 dá entrada no PS infantil com lesão cortocontusa no membro inferior esquerdo sem sinais de fratura. Apresenta-sechorosa, com estado geral preservado. Corada e hidratada, boa perfusão periférica, auscultas cardíaca e pulmonar normais, abdome flácido e ruídos hidroaéreos presentes. Escala de Glasgow = 15, FR = 30 irpm, FC = 140 bpm e PA = 140/90 mmHg. A conduta correta diante dos valores de PA e FC encontrados é: a) Solicitar ultrassonografia renal com Doppler de artérias reanis b) administrar captopril oral e medir a PA a cada 15 minutos c) administrar nifedipino sublingual e solicitar avaliação de nefrologista d) após atendimento e estabilização do quadro, repetir a PA e) solicitar ECG, radiografia de tórax e ecocardiograma na urgência DOR – MEDO - ESTRESSE O primeiro sinal de choque é a taquicardia Entretanto, isso acontece nas crianças também por: DOR MEDO ESTRESSE CONTROLE DA DOR NA CRIANÇA Como os adultos, as crianças experienciam dor aguda, persistente, recorrente e crônica Mas crianças não são pequenos adultos. A dor na criança é comumente mais subtratada, não reconhecida e inadequadamente aliviada A dor deveria ser avaliada com instrumentos válidos, confiáveis e desenvolvidos adequadamente. É necessário um alto grau de suspeita de dor por dano tecidual atual ou potencial AVALIAÇÃO DA DOR NA CRIANÇA CONTROLE MEDICAMENTOSO DA DOR NA CRIANÇA A dor em crianças é tratada com muitos dos mesmos medicamentos e terapias usados para tratar a dor em adultos, mas esses tratamentos são raramente aprovados para uso em crianças porque eles não têm sido sistematicamente testados para este objetivo CONTROLE MEDICAMENTOSO DA DOR NA CRIANÇA Analgésicos AINEs Corticoides Opioides ACP (> 6 anos) Anestesia infiltrativa Bloqueios anestésicos regionais Paciente Medicamento Via de administração Dose Quando Modo de analgesia ANALGESIA Cirurgia previsivelmente resultará em dor, e a dor pós-operatória não tratada influencia negativamente o desfecho cirúrgico. O manejo multimodal da dor pós-operatória utiliza adjuvantes, anestesia regional, além de opioides, com benefícios otimizados e diminuição dos efeitos colaterais. A analgesia perioperatória inicia-se antes do estímulo nociceptivos, sendo mantido no PO imediato. Seu benefício dura mais tempo do que o da analgesia preemptiva e preventiva. Não apenas a natureza da cirurgia influencia a dor pós-operatória, mas também a idade do paciente, o gênero, a história médica, psicológica e social. TRAUMA ABDOMINAL Método de avaliação Distensão gástrica Sondagem gástrica e vesical Lavado peritoneal diagnóstico ou aspirado abdominal FAST TC de abdome com contraste Tratamento conservador, se estabilidade hemodinâmica e sem peritonite TRAUMA ABDOMINAL Baço Lesão mais comum no Trauma Abdominal Fechado Dor local / ombro esquerdo Tratamento conservador, se estabilidade hemodinâmica Hemorragia em 2 tempos pode ocorrer Internação / Repouso TRAUMA ABDOMINAL Fígado Segunda lesão mais comum no Trauma Abdominal Fechado Tratamento conservador, se estabilidade hemodinâmica Hemobilia Internação / Repouso TRAUMA ABDOMINAL Pancreato-duodenal Mecanismo: Trauma direto andar superior do abdome (Tanque, Guidão, Abuso) Amilasemia elevada Hematoma duodenal Tratamento conservador com sonda nasogástrica e dieta parenteral TRAUMA ABDOMINAL Jejuno – Íleo – Duodeno Mecanismo de trauma: perfuração intestinal Pneumoperitôneo Manifestação mais tardia Irritação peritoneal Febre / taquicardia TRAUMA ABDOMINAL Tratamento Não cirúrgico Cirúrgico Decisão do cirurgião OBS: Lesões pélvicas podem causar grandes hemorragias, proporcionalmente maiores nas crianças que nos adultos D - ESTADO NEUROLÓGICO ECG MODIFICADA PARA MENORES DE 4 ANOS D - ESTADO NEUROLÓGICO Restauração rápida do volume circulante, evitando a hipóxia Vômito e ânsia por TCE são mais comuns: sonda gástrica Monitoração da PIC, caso ECG < 8 TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO Pode resultar de acidentes de carro, bicicleta e quedas de altura Convulsões geralmente autolimitadas Fontanelas, linhas de sutura abertas em lactentes – possível hipovolemia por sangramento subgaleal ou epidural Pequeno espaço subaracnóideo causa < proteção ao cérebro Tratamento igual ao do adulto! LESÃO MEDULAR Rara nas crianças Ligamentos interespinhosos mais flexíveis Pseudo-luxação é mais comum 40% das crianças com pseudoluxações, abaixo de 7 anos, apresentam deslocamento anterior de C2 sobre C3 Lesão medular sem alter. Rx em mais de 2/3 dos casos (na dúvida, agir como lesão instável) E – EXPOSIÇÃO E PREVENÇÃO DA HIPOTERMIA Exame físico – lesões em membros Fraturas “em galho verde” são comuns Diagnóstico de fraturas é mais difícil por < mineralização ao redor da epífise e núcleos de crescimento (lesão pode retardar ou alterar desenvolvimento) Avulsão de partes moles – se o tecido for viável , reimplantar TERMORREGULAÇÃO > relação superfície massa corpórea e pele fina: > risco de hipotermia Aquecer a criança, a sala e os líquidos infundidos Hipotermia causa refratariedade ao tratamento, > tempo de coagulação e compromete o SNC ABUSO FÍSICO Agressões intencionais causadas pelos pais, tutores ou conhecidos Morte por trauma no primeiro ano de vida, geralmente por abuso ABUSO FÍSICO Bater Espancar Chutar Sacudir Morder Estrangular Escaldar Queimar Envenenar Sufocar ABUSO FÍSICO Mascarenhas MDM e col. Violence against children: revealing the characteristics of emergency treatment, Brasil, 2006 and 2007. Cad Saúde Pública. 2010;26(2):347-57. 61% vítimas do sexo masculino Idade entre 5 e 9 anos Brancas Agressores conhecidos, do sexo masculino CRIANÇA VÍTIMA DE ABUSO Discrepância – história/gravidade da lesão Demora para levar ao médico Negligência com a saúde da criança História de lesões repetitivas, tratados em diferentes serviços emergência Hemorragias de retina Queimaduras por contato ou líquido quente, não usuais Várias cicatrizes e fraturas consolidadas CRIANÇA VÍTIMA DE ABUSO Trauma genital ou perianal Mordedura, marcas de corda Hematomas subdurais múltiplos Rupturas viscerais, sem história de trauma grave Lesões periorais Fratura(s) de ossos longos em menores de 3 anos Seqüelas: deformidade, disfunção ou alteração psíquica o silêncio dos inocentes Síndrome de Caffey (Síndrome da criança espancada) Síndrome do bebê sacudido (TCNA) Síndrome de Munchausen por procuração TRAUMA MÚSCULO-ESQUELÉTICO Princípios de tratamento = Adulto Importância da história Trauma nos núcleos de crescimento Perda volêmica proporcionalmente ↓ Fraturas pediculares e incompletas Pereira Jr GA, Trauma Paciente Pediatrico. Medicina, 1999 TRAUMA TORÁCICO Trauma contuso: veículos, lesões associadas (>2/3) Fratura costela: grande energia Flexibilidade da parede torácica Contusão pulmonar sem fratura Mobilidade mediastino:↑Pneumotórax hipertensivo, ↑afundamento torácico Toracotomia: raro Tratamento lesões específicas = adulto QUEIMADURAS Atendimento segue padronização ATLS Indicação precoce de via aérea definitiva na suspeita de lesão térmica VAS Escarotomias Reposição volêmica agressiva Confusão, inconsciência e TCE Necessidade de tratamento em centro especializado QUEIMADURAS Vias Aéreas e coluna CO + Hb = carbo-hemoglobina Cefaleia, nausea, vômito, acidose, sonolência, coma Administrar O2 100% para reduzir HbCO < 20% Indicação precoce de via aérea definitiva na suspeita de lesão térmica VAS (edema de face, estridor, roncos,vibrissas nasais queimadas) Observação 24 a 36 horas (edema VAS) Resolução: abertura ocular, visualizar cart. tireóide e borda ant. m ECM e ventilação com balão desinsuflado QUEIMADURAS Vias Aéreas e coluna Traqueostomia – necessidade > 2 semanas de intubação, impossibildade de IOT Cricotireoidostomia contra-indicada QUEIMADURAS Vias Aéreas e coluna Lesões VAB Inflamação, fechamento brônquios e atelectasia Broncoscopia – faz diagnóstico precoce IOT, ventilação mecânica e aspiração frequente das vias aéreas Investigar trauma de coluna cervical em extensas queimaduras elétricas e explosões QUEIMADURAS Vias Aéreas e coluna Escarotomia Queimaduras torax / abdomen => carapaçadificulta ventilação Queimaduras Circulação Reposição volêmica agressiva 2 acessos calibrosos periféricos – Salinas isotônicas Regra dos 9 QUEIMADURAS Confusão, inconsciência e TCE QUEIMADURAS TRATAMENTOS ESPECÍFICOS A- Antibióticos B – Tratamento cirúrgico: excisão e enxertia de pele C – Nutrição D – Complicações tardias QUEIMADURAS TIPOS ESPECÍFICOS A – Queimaduras elétricas B – Queimaduras químicas TRANSFERÊNCIA PARA CENTRO ESPECIALIZADO 2 e 3 graus com > 10% SCQ 2 e 3 graus com lesões funcionais ou na face, mãos, pés, genitália, períneo e articulações maiores 3 grau em qualquer idade Queimadura elétrica, circunferencial, associada a trauma Lesão inalatória Queimadura em pacientes com doenças associadas Hospital sem condições ou pessoal especializado PREVENÇÃO PERSPECTIVAS Campanhas – educação continuada Treinamento pessoal: Faculdade medicina, enfermagem Corpo Bombeiro SAMU Hospitais de Emergências Ensino, Pesquisa e Extensão RESUMO Princípios atendimento são os mesmos Diferenças anatômicas e fisiológicas específicas modificam a aplicação dos princípios atendimento Envolver precocemente o cirurgião Alto índice de suspeita para identificar a criança vítima abuso
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