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Saúde Coletiva - Internato Epidemiologia Analítica ESTUDO DESCRITIVO: - Apenas avalia uma população e descreve em x momento em x lugar. - Epidemia, endemia, surto epidêmico. Endemia – quantidade esperada para um determinado local em um momento x. Epidemia – quantidade ultrapassa o espero para o local no momento x. O estudo feito a partir da análise de gráficos e tabelas. MEDIDAS DE OCORRÊNCIA – PREVALÊNCIA: - Frequência de casos novos e antigos de uma doença. - Qual a magnitude da doença hoje. - Principalmente para doenças crônicas e gestão. Quantas pessoas estão doentes agora para avaliar uma tomada de decisão. No estudo de prevalência não usa RISCO. - Prevalência pontual – agora. - Prevalência no período – 11 mês, 1 ano, 3 anos. Razão de prevalências. Associação, vezes maior que x grupo. MEDIDAS DE OCORRÊNCIA – INCIDÊNCIA: - Frequência de casos novos. Mede risco. Óbito é incidência. Na escolha do denominador (n) deve ser escolhido um valor x que deixe um número depois da virgula. Risco relativo. ESTUDO ANALÍTICO: - Compara associação entre variáveis entre um fator de exposição (variável preditora) e uma doença ou problema de saúde (desfecho), na população. Avalia o desfecho a partir de 2 grupos – expostos e não expostos. - Razão de prevalência: 1 – não tem associação. > 1 – associação positiva, aumenta risco. < 1 – associação negativa, diminui risco ou é um fator de proteção. FATORES DE CONFUSÃO - Fatores associados tanto a exposição quanto ao desfecho. - Pode gerar confusão e alterar a relação entre variável preditora e desfecho. - Causa tanto a exposição quanto o desfecho. - Se ele é necessário entre exposição e desfecho, ele é uma etapa. ESTUDOS OBSERVACIONAIS Somente observa, sem interferir no desfecho. ESTUDO TRANSVERSAL - Conhecido como prevalência. - Observação única de uma população ou amostra. - Exposição e desfecho são avaliados ao mesmo tempo. - Sabe que existe uma associação porém não sabe o que levou ao que, por isso não pode falar de risco. - Rápido e barato. Não precisa acompanhar a população estudada. - Não é possível estabelecer relações causais. ESTUDO DE COORTEE - No coorte você coloca uma amostra de expostos e não expostos, sem desfecho, e analisa por um período de tempo, e depois você avalia quem adquiriu o desfecho ao longo do tempo. - Como tem somente casos novos, avalia a incidência. - Estudo caro, para alguns desfechos a observação pode durar anos. - Tem uma garantia que o desfecho ocorreu após a separação da amostra. - Qual o risco dela ter o desfecho visto que ela teve a exposição. Se você faz segmentos você retira a população que já teve o desfecho no 1 segmento para seguir até o segundo. ESTUDO CASO CONTROLE - Só pode ser usado para doença rara. - Coleta dados igual o estudo transversal, porém você não coleta expostos x não expostos porque a doença é rara. - Você separa quem tem e quem não tem o desfecho e ai avalia se tem algum fator de exposição em comum. - Mede exposição entre com desfecho e sem desfecho. - Qual a chance da pessoa ter tido a exposição no passado agora que ela tem a doença. ESTUDO ECOLÓGICO - A unidade de análise não é um indivíduo, e sim um agregado (uma turma, um bairro, uma UBS). - Não trabalha com números, trabalha com taxas. Cobertura vacinal x incidência da doença. - Não tem informação de um indivíduo único, e sim de uma taxa. “Quanto maior a cobertura vacinal, menor a incidência da doença, porém não se pode afirmar que a vacina impede de desenvolver a doença”. - Falácia ecológica – quando se faz uma inferência individual em um estudo cuja análise foi feita em um agregado. - Correlação 1: a quando aumenta um da exposição, aumenta um do desfecho. São diretamente proporcionais. - Correlação -1: quanto aumenta um da exposição, diminui 1 do desfecho. Inversamente proporcionais. - Correlação zero: são independentes. ESTUDOS EXPERIMENTAIS - Interfere na amostra. ENSAIO CLÍNICO - Participantes sem desfecho e sem exposição e decide quem terá a exposição e qual será o desfecho. - Quase experimental: sem randomizar. - Randomizado: randomiza a população. - Comunitário: tipo um ecológico, usa um grupo e não um indivíduo (agregados). Faz uma intervenção na UBS A e não faz na UBS B e vê qual a diferença. - Igual o cálculo do Coorte. - Redução relativa de risco: o quanto a intervenção diminuiu o desfecho. Redução do risco relativo. - Redução absoluta do risco: diferença do risco de um para o outro. Parecido com risco atribuível. - Número necessário para tratar: usa-se a redução absoluta de risco, 100 dividido por ela para avaliar ele. Quanto menor o número, melhor a droga. GRÁFICO DE FLORESTA - Se o estudo abrange o intervalo de confiança < 1 significa que ele não deve ser usado, porque o risco não está dentre dos 95% que deve ser confiado. - A resposta da meta-análise se encontra no diamante (ele é a síntese de todos os estudos). - Se não abrange o 1 ele é confiável. - O diamante é a síntese de todos os estudos no gráfico de floresta.
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