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Fisiologia e fatores que interferem na reproducao

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Fisiologia e fatores interferentes na
reprodução de égua
Introdução
Os equinos estão inseridos em diversas atividades, as quais envolvem desde
práticas esportivas até o transporte e trabalho a campo, destacando-se no
agronegócio, contribuindo na geração de empregos e economia brasileira. 
Além disso, o tempo de gestação na espécie é longo, de aproximadamente
onze meses, assim considera-se viável a possibilidade de cobertura e
concepção no primeiro cio pós-parto, o cio do potro, pois representa
estratégia atrativa para os criadores.A fim de reduzir o intervalo entre parto e
conferir nascimento de um potro ao ano. 
Diante do exposto, objetivou-se com esta revisão compilar aspectos
relacionados à fisiologia do ciclo estral, gestação e parto, assim como, explanar
alguns dos principais fatores interferentes no contexto da involução uterina 
 ciclicidade pós-parto em éguas. 
Fisiologia
as éguas entram em periodo reprodutivo de 14 a 18 meses, dando início ao primeiro estro clínico
O manejo nutricional tem impacto direto sobre o desempenho reprodutivo de modo que potras mal
alimentadas tendem a ser mais tardias quando comparadas àquelas que recebem alimentação de
qualidade, as quais tendem a iniciar a puberdade mais precocemente com até 12 meses de idade. 
O ciclo estral da égua inicia-se por induçio da luminosidade, captada por receptores na retina que estimula
o eixo pineal-hipotalámico-hipofisário-gonadal e inibe a produção de melatonina com consequente
aumento da produção e secreção do hormônio liberador de gonadotrofinas (GnRH) no hipotálamo. 
Fêmeas com estacionalidade reprodutiva marcada apresentam foliculos aptos ao recrutamento ao final do
periodo de anestro os quais entram em processo de crescimento até o estabelecimento da dominância
pelo foliculo pré-ovulatória, o qual determina a regresso dos demais . 
Se houver falhas na concepção, no reconhecimento materno da gestação ou morte embrionária, resultará
na lise do corpo lúteo por ação da prostaglandina produzida no endométrio, havendo retomada do ciclo
estral. 
Ciclo
estral
Gestação e desenvolvimento fetal em égua 
A gestação corresponde ao período desde a fecundação até a parição, ao qual ocorre o desenvolvimento fetal, que dura em torno de
330 a 340 dias nas éguas. Hormônios reprodutivos como progesterona, estrógenos e gonadotrofinas, junto ao embrião,
desempenham importante função no reconhecimento materno. A progesterona é responsável pela manutenção da gestação até a
formação dos cálices endometriais, consequentemente, secretando eCG (Gonadotrofina Coriônica equina) nos 33 a 120 dias de
gestação. Após a ação do eCG, a placenta assume integralmente a função de manter o feto sadio e bem desenvolvido. Ela é
classificada como epitéliocorial, difusa, microcotiledonária e adeciduada.
O desenvolvimento embrionário ocorre após a fecundação e envolve a clivagem, dando origem à mórula e mais tarde ao blastocisto,
o qual alcança o útero 6 dias após a ovulação. Logo após a entrada no útero o blastocisto se expande rapidamente e ocorre
diminuição na espessura da zona pelúcida. A zona pelúcida se desprende da cápsula em 8 dias e a cápsula permanece no exterior,
revestindo completamente o embrião. A cápsula funciona como uma proteção física para o feto e caso ela não se desenvolva
corretamente há grandes chances de ocorrer abortos.
 A perda gestacional pode trazer consequências às éguas, como a subfertilidade. Pode estar
relacionada com outros diversos fatores, como idade das éguas, condição nutricional e falhas no
diagnóstico de gestação. Neste contexto, a ultrassonografia consiste numa ferramenta de exame
complementar de grande valia, principalmente na fase final, pois o feto muda de posição
aproximadamente 4 horas antes do parto.
Pode ocorrer perdas da prenhez tradias e precoces, esta é considerada mais incidentes
considerando a tardia. A perda da prenhez tardia está relacionada a desordens infecciosas
relacionadas à interações feto-placentárias, como placentites de origem ascendentes, além de
doenças como Herpesvírus equino tipo I e Leptospirose. Já a precoce a fatores embrionários,
maternais, genéticos, patológicos ou ambientais, estando relacionadas ao mau manejo,
principalmente, no momento da cobertura.
Parto e involução uterina em éguas
O parto pode acontecer de forma natural ou induzida, por conta de algumas complicações. Tendo três fazes: dilatação, expulsão fetal e
expulsão dos anexos fetais. E ainda vai sofrer influência do fotoperíodo. 
O parto acontece em decorrência de uma contração extremamente rápida (em menos de uma hora) da musculatura uterina, abdominal e
diafragmática. Reduzindo o ambiente uterino, vai promover a liberação de Adrenocorticotrófica (ACTH) que vai estimular a produção de
cortisol, que depois estimula a conversão de progestágenos em estradial, que vai estimular os receptores miometricos á ocitocina que sinaliza
o início do parto.
Quando começa a fase de expulsão do feto, ele sofre uma rotação, a extensão da cabeça e os posicionamento dos membros torácicos. Se
encaixando na via fetal mole e dura para a expulsão definitiva. A pressão na cérvix e porção anterior da vagina desencadeiam a liberação de
ocitocina, que estimula a contração miometrica. 
Um fator que interfere no parto, são os números de partos e a sua idade que podem complicar o momento do parto e a ovulação. Égua
multiperas apresentam, geralmente, um parto mais tardio, e já as éguas primíperas é mais adiantado. Outro fator importante é a
mesatipélvicas. 
 Um fator muito importante que, geralmente, são as dietas desbalanceadas, que afetam a
ovulação, produção de leite, a recuperação pós-parto, e ainda pode interferir no
desenvolvimento do potro. A suplementação e o fornecimento de água abundantemente, é
de muita importância. 
A realização do parto em ambientes isolados, tranquilos, limpos e ao ar livre e sem a
manipulação do potro são extremamente importante para o reconhecimento materno-fetal. 
Puerpério é o período pós-parto, vai ser a expulsão da placenta e a involução uterina, que
ocorre em, aproximadamente, 30 minuto pós-parto, o lóquio demora mais, em torno de até
quatro dias.
A fase de involução uterina é a regressão do útero em termos de volume, consistência,
posição e tamanho, tudo para a fêmea estar pronta para a próxima estação. A completa
involução ocorre 40 dias após o parto. 
 
Ciclicidade pós-parto em éguas
Entre 5 a 12 dias após o parto às éguas manifestam cio conhecido por “cio do potro”. A produção de um potro é anual. Existem
alguns fatores que podem influenciar na taxa de prenhez, são eles: idade da égua, escore corporal, evolução do parto e
integridade do trato reprodutivo no pós-parto, fator de alta interferência.
 A égua apresenta no seu primeiro estro pós-parto uma redução entre 10 a 20%, porém, sua eficácia reprodutiva melhora
conforme a idade da égua avança (de dois a sete anos), tornando estável entre oito aos trezes anos, com declínio a partir dos
vintes anos. Éguas consideradas velhas, com mais de 15 Anos, possuem menor probabilidade de produzir um potro a cada
ciclo. 
 Já em relação as patologias podem apresentarem abaixa fertilidade no cio pós-parto com surgimento das seguintes
doenças: urovagina, pneumovagina, piometria ou traumas, sendo essencial a avaliação do trato reprodutivo como prevenção.
Essas doenças quando não são tratadas podem ocasionar problemas temporários ou deixar a fêmea infértil.
 Em relação ao escore corporal está associado ao manejo nutricional da fêmea, a suplementação durante o terço final da
gestação é indispensável para manutenção do bom aporte nutricional e corporal. Assim, garante a ciclicidade pós-parto e
maior fertilidade do cio do potro. A condição corporal da égua tem efeito sobre a atividade cíclica, a dinâmica folicular e a
fertilidade da égua.
Considerando a estacionalidade de cada raça e é o tempo de gestação, o aproveitamento do cio
pós-parto consiste numa estratégia viável para a redução do intervalo entre oparto e
consequentemente maior possibilidade de prenhez anual. Requisitando mais cuidado, pois pode
coincidir com o período de involução uterina.
É essencial observar as condições físicas e reprodutivas da fêmea no período pós parto. E
manejar corretamente, em pontos como a nutrição, atividade física, higiene, sanidade e
acompanhamento com profissionais qualificados.
Considerações finais 
 Na conclusão do tema relata que contribui
sobre a busca por alternativas de manejo e
estratégias biotecnológicas a fim de
incrementar o desempenho reprodutivo das
éguas com impactos significativos sobre a
eficiência econômica da atividade.
 
FIM

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