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"A Escrava Isaura" é um romance escrito por Bernardo Guimarães e publicado pela primeira vez em 1875. O livro é amplamente considerado como uma das obras mais importantes da literatura brasileira do século XIX e é conhecido por sua abordagem do tema da escravidão. A história gira em torno de Isaura, uma escrava branca e bela, que é submetida a uma vida de opressão e miséria por seu senhor, Leôncio. No entanto, Isaura mantém sua dignidade e virtude, mesmo diante das adversidades, e acaba encontrando amor e liberdade com o jovem nobre, Miguel. O livro é escrito em uma linguagem poética e floreada, e faz uso de recursos narrativos como descrições detalhadas, diálogos intensos e personagens complexos para criar um ambiente dramático e emocionante. A trama é bem construída, com vários reviravoltas e tensões, que mantêm o leitor preso à história até o final. Além da narrativa envolvente, o livro também é importante por sua abordagem do tema da escravidão. Bernardo Guimarães usa a história de Isaura como uma metáfora para o sofrimento e opressão dos escravos na época, e retrata as atrocidades da escravidão de uma maneira realista e impactante. A mensagem de liberdade e igualdade é evidente em todo o livro, e serve como uma crítica à sociedade escravocrata da época. Em resumo, "A Escrava Isaura" é uma obra fundamental da literatura brasileira, que combina uma trama emocionante com uma abordagem séria e relevante do tema da escravidão. É uma leitura obrigatória para aqueles interessados na história e literatura brasileira, e continua a ser uma obra atual e significativa mais de 140 anos após sua publicação inicial. RESENHA CRÍTICA: “A Escrava Isaura” Bernardo Guimarães
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