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ATIVIDADE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES

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Universidade Federal do Maranhão - UFMA
Centro de Ciências Sociais, Saúde e Tecnologia - CCSST
Curso de Enfermagem
ATIVIDADE INTERPRETAÇÃO DE EXAMES
1°. Discorra sobre as enzimas TGO (transaminase glutâmica oxalacética/
AST – aspartato aminotransferase) e TGP (transaminase
glutâmico-pirúvica/ ALT- alanina aminotransferase): 
R: As transaminases, TGO e TGP, são enzimas usualmente utilizadas na
avaliação do fígado. TGO, transaminase oxalacética ou AST (aspartato
aminotransferase) é produzida em vários tecidos, como coração, músculos
e fígado. Por isso, seu aumento pode indicar tanto lesão dos hepatócitos,
células do fígado, como pode estar relacionada a alguma outra situação
patogênica que não seja hepática. Por outro lado, TGP transaminase pirúvica
ou ALT (alanina aminotransferase), é uma enzima exclusiva do fígado e seu
aumento no sangue indica lesão hepática.
2°. Discorra sobre as enzimas Fosfatase Alcalina e Gama GT e diga o que
ocorre com suas taxas quando há ingestão de bebidas alcoólicas: 
R: A Fosfatase Alcalina é uma enzima encontrada no fígado mas também em
outros órgãos do corpo, incluindo ossos, rins, intestino e placenta, por isso sua
alta concentração pode indicar lesões e algum desses tecidos. A
gamaglutamiltransferase (GGT ou Gama GT) é uma enzima encontra em
diversos órgãos do corpo, como rins, fígado, vesícula biliar, baço e
pâncreas. Entre esses, o fígado é a principal fonte de GGT no sangue. O
exame de gama GT mede as quantidades dessa enzima no sangue e avalia a
função hepática.
3°. Mediante um paciente com cirrose, descreva os exames necessários
para sua etiologia e para as complicações: 
a) Etiologia (investigação): A anamnese, exames complementares como
Aminotransferases (AST/TGO e ALT/TGP), a Fosfatase Alcalina (FA), a
Gama Glutamiltransferase (GGT), Bilirrubina, Albumina e o Tempo de
Protrombina (TP).
b) Complicações: Exames de imagem, tais como Ultrassonografia,
Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética e Biópsia hepática.
4°. Qual o diagnóstico? 
1. HbsAg +, antiHbc -, antiHbs – 
Infecção crônica da hepatite B, isto é, uma infecção que aconteceu
há mais de seis meses.
2. HbsAg +, antiHbc IgM +, antiHbs –
Infecção aguda da hepatite B, ou seja, que pode ter acontecido há
menos de seis meses.
3. HbsAg -, antiHbc IgM +, antiHbs – 
Fase aguda final da hepatite B.
4. HbsAg -, antiHbc IgM +, antiHbs +
Fase aguda final da hepatite B
5. HbsAg -, antiHbc IgG +, antiHbs +
Imunidade por contato prévio com o vírus da hepatite B.
6. HbsAg -, antiHbc IgG +, antiHbs – 
Infecção passada que caracteriza o contato prévio com o vírus da
hepatite B
7. HbsAg +, antiHbc IgG +, antiHbs -, HbeAg + 
Replicação viral. Isso significa que a pessoa infectada com
hepatite B provavelmente pode transmitir o vírus para outra
pessoa.
8. HbsAg +, antiHbc IgG +, antiHbs -, HbeAg – 
Infecção crônica da hepatite B.
9. HbsAg -, antiHbc -, antiHbs + - 
Indica que a pessoa não tem hepatite B, mas que também não
apresenta imunidade, devendo imediatamente ser vacinado com as
três doses da vacina para prevenir a hepatite B.
5°. Analise as situações abaixo e sugira o diagnóstico ou uma possível
alternativa diagnóstica: 
a) Paciente com aumento isolado de AST:
Não se pode afirmar falha na função hepática, já que se origina
também em outros órgãos. Entretanto, pode mostrar-se alterada em
lesões hepáticas crônicas ou danos na mitocôndria, e normalmente
quando há alto consumo de bebida alcoólica. Possível metástase
hepática, necroses medicamentosas ou isquêmicas.
b) Paciente com aumento isolado de ALT: 
Origina-se predominantemente no fígado e pouco no músculo
estriado, o que torna o seu aumento mais específico de lesão hepática.
d) Paciente com aumento de AST e ALT (>5-10X LSN): Lesões agudas
(hepatites virais, hepatites medicamentosas, hepatite autoimune, lesão
hepática, miosites ou miocardite.)
e) Paciente com aumento isolado de FA: 
O aumento isolado de FA não indica alteração hepática. Em
adolescentes, pode aparecer aumentada devido ao crescimento, e em
idoso s pode indicar doença óssea. Aparece alterada também no
terceiro trimestre de gestação e na menopausa. Sendo assim, o aumento
isolado de FA não é considerado doença hepática, e deve-se avaliar a
fração óssea
f) Paciente com aumento de FA e GGT: 
As doenças do fígado que se apresentam com elevação significativa
e persistente de FA e GGT são chamadas de colestáticas. Entre elas,
destacam-se a colangite biliar primária e a colangite esclerosante primária.
A primeira, uma doença de natureza imunológica que prevalece em
mulheres de meia idade e a segunda, uma doença de causa incerta,
mais comum no sexo masculino e frequentemente associada às doen
ças inflamatórias int estinais. A obstrução dos canais biliares por
cálculos, tumores e estreitamentos (estenoses) também se apresenta
com elevação de FA/GGT.
6°. O que analisa os exames de transferrina e ferritina? 
A Transferrina é uma glicoproteína sintetizada principalmente no fígado e é a
principal proteína plasmática transportadora de ferro. A ferritina é uma proteína
produzida pelo fígado, responsável pelo armazenamento do ferro no
organismo. Assim, o exame de ferritina sérica é feito com o objetivo de
verificar a falta ou excesso de ferro no organismo. A dosagem de transferrina
normalmente é solicitada pelo médico para fazer o diagnóstico diferencial das
anemias microcíticas, que são aquelas caracterizadas pela presença de
hemácias menores do que o normal..
7°. Discorra sobre os Sistema Bethesda, Papanicolau e NIC.
O sistema de Bethesda foi criado em 1988 com o objetivo de ser um sistema
representativo, com informações clinicamente relevantes, uniformes e
reprodutíveis entre diferentes patologistas, assim como com significado
relevante para o clínico, de forma a refletir uma melhor compreensão da
neoplasia. É a nomenclatura mais utilizada para classificar as anomalias
do epitélio pavimentoso assim como do epitélio glandular. As anomalias do
epitélio pavimentoso cervico -vaginal pela classificação d e neoplasia
intraepitelial cervical (NIC) podem ser categorizadas em: anomalias
celulares de significado indeterminado (ASC-US), lesão intraepitelial de baixo
grau (low grade intraepithelial lesion – LSIL), lesão intraepitelial de alto grau
(high grade intraepithelial lesion – HSIL) e carcinoma invasivo. As anomalias
do epitélio glandular podem ser categorizadas em: células glandulares atípicas
de significado indeterminado (AGC), adenocarcinoma endocervical in-situ
(AIS), adenocarcinoma endocervical, adenocarcinoma endometrial e
adenocarcinoma. O Papanicolau, também conhecido por preventivo, é um
exame ginecológico que serve para detectar alterações e doenças no colo
do útero, como inflamações, HPV e câncer. Para fazer o exame do
Papanicolau, o ginecologista passa uma escova especial no colo do útero da
mulher, retirando uma pequena amostra de células que será avaliada no
laboratório. Este exame não dói, mas a mulher pode sentir um pequeno
desconforto ou pressão no interior da vagina enquanto o médico faz a
raspagem das células do útero.
8°. Compare os três sistemas quanto ao início do carcinoma.
A American Joint Committee on Cancer (AJ CC) e a União Internacional
de Controle do Câncer (UICC) utilizam o sistema de classificação TNM
como uma ferramenta para os médicos estradiarem diferentes tipos de
câncer com base em determinadas normas. Ele é atualizado a cada 6 a
8 anos para incluir os avanços na compreensão de uma doença como o
câncer. No sistema TNM, a cada tipo de câncer é atribuída uma letra ou
número para descrever o tumor, linfonodos e metástases.
• T para o tumor primário.
• N para linfonodos. O câncer que se disseminou para os linfonodos próximos.
•M para metástase. O câncer que s e disseminou para partes distantes do
organismo.
9°. Diferencie displasia, anaplasia, metaplasia, carcinoma in situ,
carcinoma invasivo.
A displasia é caracterizada por um crescimento anormal de células do corpo.
Vistas em um microscópio, essas células chegam a apresentaruma
alteração em sua forma. Além disso, em muitas situações, a displasia pode
ser uma lesão pré-cancerígena.
A anaplasia é um processo no qual as células perdem suas
características de especialização, assumindo características semelhantes
às das células embrionárias. Muitas células tumorais podem apresentar
essa perda de diferenciação, organização e função específica das células
normais.
O carcinoma in situ ou câncer não invasivo, é o primeiro estágio em que
o câncer não originário das células do sangue pode ser classificado.
Nesse estágio, as células cancerosas estão somente na camada da qual
elas se desenvolveram e ainda não se espalharam para outras camadas do
órgão de origem.
O carcinoma invasivo é caracterizado quando a doença já ultrapassou a
membrana basal e dessa forma tornou-se invasivo ou infiltrativo. Nesse
estágio, o câncer pode causar metástase a distância, atingindo outros órgãos
que inicialmente não seriam afetados.

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