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© 2002 - Unesp - Faculdade de Ciências Agronômicas – Campus de Botucatu - Serviço Técnico de Informática - INFLUÊNCIA DO FUNGO MICORRÍZICO Pisolithus tinctorius, NO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE EUCALIPTO, APLICADOS NO SUBSTRATO. Doria, K. M. A. B. V. S.1, Pinto, M.R.1, Furtado, E. L.2, Dias, D. C.3 As micorrizas são associações de fungos com raízes de plantas superiores. Estas associações aumentam a capacidade de uma muda transplantada sobreviver em campo, proporcionam maior velocidade de crescimento, aumento na adsorção de água e nutrientes pela planta e da resistência a patógenos que infectam o sistema radicular, entre outros. O presente trabalho teve por objetivo avaliar o efeito de diferentes concentrações de esporos do fungo (Pisolithus tinctorius), no desenvolvimento e qualidade do sistema radicular de mudas produzida por mini-estaquia do híbrido E. grandis x E. urophylla. O teste consiste de 6 diferentes tratamentos com 5 repetições para cada um dos cinco clones (C 219-H, C 041-H, P 4295-H, TC 30-H E VR 3709-H) utilizados pela Votorantim Celulose & Papel. As doses de esporos utilizados foram 0,25g de esporos/kg de substrato no primeiro tratamento, 0,50g de esporos/kg de substrato no 2º tratamento, 1,00g de esporos/kg de substrato no 3º tratamento, 2,00g de esporos/kg de substrato no 4º tratamento e 4,00g de esporos/kg de substrato no 5º tratamento, sendo o tratamento seis a testemunha. Os parâmetros avaliados com 30 e 60 dias foram: porcentagem de enraizamento, micorrização, altura da muda, peso seco da raiz e sanidade da muda. O clone C 041-H foi perdido e eliminado posteriormente do experimento devido ao alto índice de contaminação das mudas por doenças usuais do viveiro da própria empresa. O clone TC 30-H respondeu aos tratamentos 2 e 3 na fase de enraizamento. Enquanto o clone P 4295-H respondeu somente durante a fase de crescimento. Os demais clones não apresentaram diferenças significativas entre si. O problema de doenças enfrentado durante o experimento demonstrou que o Pisolithus tinctorius é sensível e pouco eficiente na competição com outros fungos. Em algumas mudas o fungo nem chegou a se desenvolver devido a presença de outro microorganismo no solo ou na muda. Os resultados obtidos demonstraram que o uso de esporos é pouco eficiente se comparado aos dados de outros experimentos que utilizaram o próprio micélio do fungo no substrato, devido a grande perda de esporos durante a homogeneização com o substrato. As mudas que receberam as doses do esporo do fungo variaram pouco ou não demonstraram incremento significativo quando comparadas às testemunhas. 1 Aluno de Graduação - Engenharia Florestal, FCA/UNESP/Botucatu 2 Professor Doutor, Departamento de Produção Vegetal, FCA/UNESP/Botucatu, ORIENTADOR 3 Técnico Responsável pelo Viveiro da VCP/Jacareí
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