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INTRODUÇÃO À MECÂNICA DE LOCOMOÇÃO DO AVIÃO Aeroportos, portos e vias navegáveis Tópicos 1. A Aeronave 2. O avião 3. Constituição do avião 4. Aerofólios 5. Estol A Aeronave Designação geral dos aparelhos, artefatos ou máquinas que usam a atmosfera como meio de navegação Autogiro Asas “sólidas” Torque por arrasto Helicóptero Asas “sólidas” Torque direto Asas giratórias Ultraleve Rogallo Delta (asas sem ventre) Avião (asas com ventre) Asas com estrutura rígida Paraglider com motor Asas sem estrutura rígida Com motor Rogallo, Asa delta (asas sem ventre) Planador (asas com ventre) Asas com estrutura rígida Parapente, paraglider Asas sem estrutura rígida Sem motor Asas Fixas (Aeroplano) Aeródino (mais pesado que o ar; sustentação dinâmica) Rígido (Balão) Dirigível Flexível Dirigível (com motor) Gás leve Rígido Ar quente Balão Gás leve Flexível Balão (sem motor) Aeróstato (mais leve que o ar; sustentação estática por empuxo) Aeronave (máquina, capaz de realizar vôo na atmosfera) Denominação comum Classificação segundo características físicas Balão BALÃO DIRIGÍVEL PARAPENTE, PARAGLIDER PLANADOR ROGALLO, ASA DELTA ULTRALEVE É um aeródino de baixas velocidade, capacidade de carregamento, potência e de baixos peso e custo. HELICÓPTERO AUTOGIRO AVIÃO AVIÃO VEÍCULO QUE VOA PELA AÇÃO DE FORÇAS DE SUSTENTAÇÃO GERADAS A PARTIR DA AÇÃO MÚTUA VERIFICADA ENTRE O AR E O AVIÃO Asas Geram as forças de sustentação Fuselagem Corpo que liga estruturalmente todas as outras partes Sistema Propulsor Fornece a tração ou empuxo necessários ao deslocamento Superfícies Móveis Controlam atitude da aeronave CONSTITUIÇÃO DO AVIÃO Constituição do Avião Constituição do Avião Aerofólios FORMA ACHATADA, ALONGADA E PERFIL TÍPICO AEROFÓLIOS PARTES DOS AVIÕES DESTINADAS A PRODUZIR SUSTENTAÇÃO ASAS, ESTABILIZADORES, HÉLICES, etc. Aerofólios Aerofólios FORÇAS ATUANTES NO AEROFÓLIO FORÇAS DE PRESSÃO FORÇAS DE ATRITO Devidas às diferenças de velocidade no dorso e ventre do aerofólio Devidas à resistência do ar ao movimento No Dorso, Velocidade de escoamento > velocidade de escoamento livre No Ventre, Velocidade de escoamento < velocidade de escoamento livre Aerofólios Aerofólios FORÇAS ATUANTES NO AEROFÓLIO FORÇAS NORMAIS À SUPERFÍCIE FORÇAS TANGENCIAIS À SUPERFÍCIE FORÇAS DE PRESSÃO FORÇAS DE PRESSÃO + FORÇAS DE ATRITO SUSTENTAÇÃO !!! ARRASTO !!! Elementos do aerofólio Aerofólios SV 2 1 CD 2 D QUANTIFICAÇÃO DAS FORÇAS ATUANTES NO AEROFÓLIO SUSTENTAÇÃO ARRASTO SVCL L 2 2 1 CL = coeficiente de sustentação CD = coeficiente de arrasto S = superfície alar (m2) = massa específica do ar (kg/m3) V = velocidade aerodinâmica (m/s) 00 -0,08 0,08 0,16 0,24 0,32 0,40 0,48 24 16 8 -0,4 0 0,4 0,8 1,2 1,6 2 2,4 -8 -4 0 4 8 12 16 20 24 28 32 ÂNGULO DE ATAQUE (graus) E F IC IÊ N C IA : E = L / D . CL CD CDCL E PERFIL NACA 23012 Re = 8.370.000 C O E F IC IÊ N C IE N T E D E S U S T E N T A Ç Ã O C O E F IC IÊ N C IE N T E D E A R R A S T O Aerofólios C O E F IC IE N T E D E S U S T E N T A Ç Ã O C O E F IC IE N T E D E A R R A S T O Exemplo: Características do perfil NACA 23012, obtidas empiricamente Resto do Avião FORÇAS ATUANTES NO AVIÃO AEROFÓLIO RESTO DO AVIÃO ARRASTO SUSTENTAÇÃO + ARRASTO EFICIÊNCIA AERODINÂMICA D L C C D L Arrasto oSustentaçã E DESEMPENHO DO AVIÃO DEPENDE Depende de: Número de Reynolds Número de Match Ângulo de Ataque Vôo Retilíneo em Nível FORÇAS ATUANTES Vôo Retilíneo em Nível Notas: Força de sustentação é da ordem de 10 a 20 vezes a de arrasto Centro de gravidade sempre à frente do ponto de aplicação da sustentação Para que a aeronave possa ser controlada Vôo Retilíneo em Nível Notas: Força estabilizadora pequena Necessária para balancear o momento que ocorre pelo fato descrito na nota anterior Arrasto distribuído em toda a superfície do avião Representado num ponto por simplicidade wDw SVCD 2 2 1 ARRASTO Resto do Avião QUANTIFICAÇÃO DAS FORÇAS ATUANTES NAS FUSELAGENS SUPERFÍCIE DE REFERÊNCIA Duas condições limites de vôo retilíneo em nível Velocidade grande Ângulo de ataque pequeno Velocidade pequena Ângulo de ataque grande Potência necessária ao vôo P=Dtotal x V Estol Avião com CLmax tem um aumento do ângulo de ataque Proposital ou acidental Ângulo de ataque maior que CLmax Perda de sustentação Avião começa a cair Forças de arrasto atrás do centro de massa Aponta o nariz para baixo na queda Ângulo de ataque menor que de CLmax Volta ao vôo em nível Calcular as forças de sustentação e arrasto de uma asa de perfil N.A.C.A. 23012, com área de 30 m2 deslocando- se a 250 km/h com um ângulo de ataque de 4º e massa específica do ar na situação (pressão e temperatura) do vôo de 1,00 kg/m3 Calcular a eficiência aerodinâmica desse avião e verificar no gráfico 35
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