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Luiz Ricardo dos Santos Tozin 
Marina Galleazzo Martins 
Shelly Favorito de Carvalho 
Ana Silvia Gimenes Garcia 
Elton Luiz Scudeler 
Daniela Carvalho dos Santos 
 (Organizadores) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Universidade Estadual Paulista - UNESP 
Instituto de Biocências de Botucatu 
Botucatu 
2016 
 
ANAIS DO SIMPÓSIO DO CENTRO DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DO IBB 
Resumos apresentados durante o IV Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB - IV SCME 
 
IV Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB – 23 a 25 de novembro de 2016 
 
Luiz Ricardo dos Santos Tozin 
Marina Galleazzo Martins 
Shelly Favorito de Carvalho 
Ana Silvia Gimenes Garcia 
Elton Luiz Scudeler 
Daniela Carvalho dos Santos 
 (Organizadores) 
 
 
 
Anais do Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB 
Resumos apresentados durante o IV Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB – IV SCME 
 
FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉC. AQUIS. TRATAMENTO DA INFORM. 
DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU - UNESP 
BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: ROSEMEIRE APARECIDA VICENTE 
Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB (4: 2016 : Botucatu) 
 Anais [do] IV Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB [recurso 
eletrônico], 23 a 25 de novembro de 2016 / Presidente Daniela Carvalho dos Santos 
; Organizadores Luiz Ricardo dos Santos Tozin ... [et at.]. - Botucatu : UNESP-
IBB, 2016 
 ePUB 
 
 Bianual 
 Resumos 
 Disponível em: http://www.ibb.unesp.br/#!/unidades-auxiliares/centro-de-
microscopia-eletronica---cme/anais-scme/edicoes-anteriores/ 
 ISSN: 2525-7242 (recurso eletrônico) 
 
 1. Microscopia eletrônica - Pesquisa. 2. Ciências da vida. 3. Ciência dos 
materiais. 4. Resumos. 5. Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita 
Filho", Instituto de Biociências de Botucatu. I. Título. II. Santos, Daniela 
Carvalho dos. II. Tozin, Luiz Ricardo dos Santos. III. Martins, Marina Galleazzo. 
IV. Carvalho, Shelly Favorito de. V. Garcia, Ana Silvia Gimenes. VI. Scudeler, 
Elton Luiz. 
 
 CDD 578.45 
 
 
Universidade Estadual Paulista - UNESP 
Botucatu - SP 
http://www.ibb.unesp.br/#!/unidades-auxiliares/centro-de-microscopia-eletronica---cme/anais-scme/edicoes-anteriores/
http://www.ibb.unesp.br/#!/unidades-auxiliares/centro-de-microscopia-eletronica---cme/anais-scme/edicoes-anteriores/
IV Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB – 23 a 25 de novembro de 2016 
 
COMISSÃO ORGANIZADORA DO IV SIMPÓSIO DO CENTRO DE 
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DO IBB – 2016 
Presidente: Dra. Daniela Carvalho dos Santos 
 
COMISSÃO ORGANIZADORA 
Ana Silvia Gimenes Garcia 
Bertha Irina Gastelbondo Pastrana 
Carla de Moraes Machado 
Daniela Carvalho dos Santos 
Elton Luiz Scudeler 
Luiz Ricardo dos Santos Tozin 
Marilucia Santorum 
Marina Galleazzo Martins 
Shelly Favorito de Carvalho 
Tayeme Cristina Piva 
Wanderleia de Vargas Araujo 
 
COMISSÃO CIENTÍFICA 
Daniela Carvalho dos Santos, Edy de Lello Montenegro, Elisa Aparecida Gregório, José 
de Anchieta de Castro e Horta Júnior, Luís Antônio Toledo, Maeli Dal Pai, Sandra de 
Moraes Gimenes Bosco, Selma Maria Michelin Matheus, Silvia Rodrigues Machado, 
Tatiane Maria Rodrigues. 
 
Conselho do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB 
Membros titulares Realização 
Supervisor: Dra. Daniela Carvalho dos Santos 
Vice-supervisor: Dra. Silvia Rodrigues Machado 
Dra. Margarida Juri Saeki 
Dra. Tatiane Maria Rodrigues 
Dra. Selma Maria Michelin Matheus 
Ma. Shelly Favorito de Carvalho 
Me. Luiz Ricardo dos Santos Tozin 
 
Membros suplentes Apoio 
Dra. Sandra de Moraes Gimenes Bosco 
Dra. Maeli Dal Pai 
Dr. José de Anchieta de Castro e Horta Júnior 
Claudete dos Santos Tardivo 
Ma. Marilucia Santorum 
 
IV Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB – 23 a 25 de novembro de 2016 
 
APRESENTAÇÃO 
Prezados colegas, 
 
O Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB é um evento bienal, 
organizado pela Unidade Auxiliar Centro de Microscopia Eletrônica, e tem por objetivo 
proporcionar a divulgação e discussão sobre metodologias emergentes empregadas em 
diferentes linhas de pesquisa, com ênfase ao uso de diversas técnicas de microscopia 
(luz e eletrônica). 
Durante o planejamento do IV Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do 
IBB priorizamos a definição de uma programação científica ampla, sobretudo a 
necessidade de consolidarmos em nosso evento uma maneira de valorizar o 
conhecimento gerado e divulgá-lo de forma permanente. 
O evento contou com palestras, minicursos e apresentações de trabalhos 
científicos, além de um concurso de fotografia científica. O público alvo foi alunos de 
graduação e pós-graduação, docentes, técnicos e comunidade científica em geral. 
A publicação dos “Anais do Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica 
do IBB” é um marco na história da Unidade Auxiliar Centro de Microscopia Eletrônica, 
que conta com publicações seriadas, bienais, que englobam os resumos apresentados 
durante as edições do evento. 
 
Dra. Daniela Carvalho dos Santos 
Presidente do Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB 
IV SCME - 2016 
 
 
IV Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB – 23 a 25 de novembro de 2016 
 
SUMÁRIO 
Resumos 
ANIMAL 
ALTERAÇÕES MOLECULARES, CELULARES E HISTOLÓGICAS EM Mus 
musculus EXPOSTO A AREIA CONTAMINADA COM PÓ DE CARVÃO 
09 
 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DE Leporinus obtusidens 
(VALENCIENNES, 1836; CHARACIFORMES, ANOSTOMIDAE) EM 
DIFERENTES TEMPERATURAS 
10 
 
ENVOLVIMENTO DA VIA DE SONIC HEDGEHOG (Shh) EM 
MECANISMOS DE MIGRAÇÃO DE CÉLULAS PROVENIENTES DE 
CARCINOMA ESCAMOSO BUCAL 
11 
 
AVALIAÇÃO DE EFEITOS HETERÓTIPOS DISPARADOS POR 
FIBROBLASTOS NA ADESÃO E DIFERENCIAÇÃO DE PRE-
OSTEOBLASTOS 
12 
 
ULTRAESTRUTURA DOS OVÁRIOS DE Ceraeochrysa claveri (NAVÁS, 
1911) (NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) 
13 
 
EFEITO DO BIOPESTICIDA AZAMAX™ NO DESENVOLVIMENTO PUPA-
ADULTO DO PREDADOR Ceraeochrysa claveri (NAVÁS, 1911) 
(NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) 
14 
 
NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO: ESTUDO CITOARQUITETÔNICO E 
RECONSTRUÇÃO TRIDIMENSIONAL 
15 
 
DIFERENCIANDO ESPÉCIES DE Eucyclops ATRAVÉS DOS ESPINHOS 
LATERAIS DO RAMO CAUDAL E DA SETA CAUDAL EXTERNA 
16 
 
MORFOMETRIA, HISTOPATOLOGIA E IMUNOHISTOQUÍMICA DE 
RECEPTORES DE ESTRÓGENO ALFA (ERα), BETA (ERβ) E 
PROGESTERONA (PR) EM COTILÉDONES FETAIS OVINOS ORIUNDOS 
DE TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÃO 
17 
 
CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS NO EPITÉLIO HEPATOPANCREÁTICO EM 
JUVENIS DE Macrobrachium amazonicum (HELLER, 1862) (DECAPODA, 
PALAEMONIDAE) 
18 
 
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS EM TESTÍCULOS E OVARÍOLOS DO 
PERCEVEJO BARRIGA-VERDE, Dichelops melacanthus (DALLAS) 
19 
IV Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB – 23 a 25 de novembro de 2016 
 
(HEMIPTERA: PENTATOMIDAE), APÓS TRATAMENTO COM 
BUPROFEZINA E PIRIPROXIFEM 
 
RE-DESCRIÇÃO DOS PADRÕES DE ESPÍNULOS DO TERCEIRO 
UROSSOMO E DOS RAMOS CAUDAIS DE Ectocyclops herbsti DUSSART 
1984 
20 
 
PERFIL TESTICULAR: Macrobrachium amazonicum (HELLER, 1862) X 
Macrobrachium carcinus (LINNAEUS, 1758) 
21 
 
ANÁLISE DA SOBREVIDA DE CÉLULAS DE OSTEOSSARCOMA CANINO 
APÓS IRRADIAÇÃO COM EQUIPAMENTO DE COBALTOTERAPIA 
22 
 
COMPREENDER A INTERAÇÃO NÃO ESPECÍFICA ENTRE AS CÉLULAS 
CANCEROSAS DA PRÓSTATA (PC3) COM BACTERIÓFAGO T4 E M13 IN- VITRO 
A PARTIR DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA ATRAVÉS DE 
ANÁLISE DE EXPRESSÃO GÊNICA 
23 
 
MORFOLOGIA DOS TÚBULOS DE MALPIGHI DE Bombyxmori LINNAEUS 
(LEPIDOPTERA - BOMBYCIDAE) NO FINAL DO DESENVOVILMENTO 
LARVAL 
24 
 
INFLUENCIA FISIOLOGICA DO SHEAR STRESS NO COMPORTAMENTO 
DE CÉLULAS DE MUSCULATURA LISA 
25 
 
IDENTIFICAÇÃO DE GÊNEROS DE CYCLOPOIDA (CRUSTACEA) 
USANDO IMAGENS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA 
DA QUINTA PERNA NATATÓRIA 
26 
 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS BUCAL: PARTICIPAÇÃO DA 
VIA DE SONIC HEDGEHOG (Shh) EM MECANISMOS DE ADESÃO 
CELULAR 
27 
 
O USO DE FUNGO ENTOMOPATOGENO NO CONTROLE BIOLÓGICO DE 
LARVAS E DE OPERÁRIAS DE FORMIGA CORTADEIRA 
28 
 
MIOARQUITETURA VENTRICULAR EM TELEÓSTEOS NEOTROPICAIS 29 
 
CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS DA ESPERMATOGÊNESE EM 
Macrobrachium carcinus (LINNAEUS, 1758) (DECAPODA, 
PALAEMONIDAE) 
30 
 
INFLUÊNCIA DA TERAPIA COM MELATONINA SOBRE A 
ANGIOGÊNESE NO CARCINOMA DE OVÁRIO DE RATAS UCHB 
31 
IV Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB – 23 a 25 de novembro de 2016 
 
 
MATERIAL 
INFLUÊNCIA DE DIFERENTES PORCENTAGENS DE GLICEROL NA 
MORFOLOGIA E GRAU DE CONVERSÃO DE POLÍMEROS 
DIMETACRILATOS (BIS-GMA, BIS-EMA, TEGDMA E UDMA) 
FOTOSSINTETIZADOS 
32 
 
SÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS DE OURO: COMPARAÇÃO ENTRE DOIS 
MÉTODOS PARA NÃO-AGREGAÇÃO 
33 
 
A INFLUÊNCIA DO TAMANHO DAS PARTÍCULAS NA TRANSIÇÃO 
SÓLIDO-SÓLIDO A PARTIR DE NANOPARTÍCULAS DE ZIRCÔNIA 
UTILIZANDO ANÁLISE TÉRMICA DIFERENCIAL CÍCLICA E 
MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA 
34 
 
INFLUÊNCIA DE FILLERS NA MORFOLOGIA DE POLÍMEROS 
FOTOCURADOS DE URETANO DIMETACRILATO E GLICEROL 
35 
 
VEGETAL 
MICROMORFOLOGIA DA COLUNA E DO LABELO DE Cyclopogon PRESL 
S.L. (SPIRANTHINAE, ORCHIDACEAE) 
36 
 
EXPRESSÃO DE DR5REV::MRFPER E PPIN1-PIN1::GFP EM Solanum 
lycopersicum L. (SOLANACEAE) CV. MICRO-TOM 
37 
 
ULTRAESTRUTURA DAS CAVIDADES SECRETORAS DE RESINA NO 
LIMBO FOLIAR DE Protium heptaphyllum (AUBL.) MARCH. 
(BURSERACEAE) 
38 
 
ARQUITETURA E LIGNIFICAÇÃO DE FIBRAS GELATINOSAS 39 
 
DIVERSIDADE MORFOLÓGICA DE TRICOMAS GLANDULARES EM 
FOLHAS DE Eriosema campestre BENTH. var. campestre (LEGUMINOSAE: 
PAPILIONOIDEAE: PHASEOLEAE) 
40 
 
PONTOAÇÕES GUARNECIDAS EM RAÍZES DE LEGUMINOSAE 
LENHOSAS E HERBÁCEAS EM CHACO BRASILEIRO 
41 
 
ULTRAESTRUTURA DOS TRICOMAS GLANDULARES DE Hyptis villosa 
POHL EX BENTH. (LAMIACEAE) E MARCAÇÃO DIFERENCIAL DOS 
ELEMENTOS DO CITOESQUELETO 
42 
 
 
IV Simpósio do Centro de Microscopia Eletrônica do IBB – 23 a 25 de novembro de 2016 
 
UTILIZAÇÃO DE MICROSCOPIA ÓTICA E ELETRÔNICA DE 
VARREDURA NA COMPROVAÇÃO DA EXISTÊNCIA DO TRICOMA DO 
TIPO IV EM TOMATEIRO (Solanum lycopersicum L. cv. Micro-Tom) 
43 
 
VARIAÇÃO CORTICAL EM Hypotrachyna (VAINIO) HALE S.L. 
(PARMELIACEAE, FUNGOS LIQUENIZADOS) 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Realização Apoio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os conteúdos dos resumos aqui publicados são de inteira responsabilidade de seus autores
23 A 25 de NOVEMBRO – UNESP – BOTUCATU/SP 
RESUMOS 
 
 
9 
 
ALTERAÇÕES MOLECULARES, CELULARES E HISTOLÓGICAS EM Mus 
musculus EXPOSTO A AREIA CONTAMINADA COM PÓ DE CARVÃO 
 
Karina Caballero-Gallardo1*; Jesús Olivero-Verbel1 
1Grupo de Química Ambiental e Computacional, Universidad de Cartagena, Cartagena, Colombia. 
*kcaballerog@unicartagena.edu.co 
 
O carvão é uma importante fonte de energia que gera diversos impactos ambientais 
na sua produção, principalmente pela liberação de partículas originadas do pó; mas 
existem poucos dados do seu impacto sobre os mamíferos. O objetivo deste estudo 
foi avaliar os efeitos tóxicos associados à exposição de areia contaminada com pó 
de carvão (<38 µm) obtido de uma amostra coletada na Loma (Cesar), Colômbia. 
Areia lavada e esterilizada foi contaminada com pó de carvão, com a finalidade de 
obter concentrações desde 0 (controle) até 4% de pó de carvão. Os camundongos 
foram colocados durante oito semanas dentro de gaiolas que tiveram esta mistura 
ao invés de maravalha, além de água e comida ad libitum. Após a exposição foi 
realizada a eutanásia dos animais, com objetivo de obter amostras do sangue e 
tecidos. A análise de PCR em tempo real, mostrou um aumento da Cyp1a1 para os 
camundongos que ficaram expostos a concentrações de pó de carvão superiores a 
2%. Inesperadamente, os camundongos expostos ao pó de carvão na areia, 
apresentaram genes poucos expressos como o Sod1, Scd1 e o Nqo1. Os resultados 
do ensaio cometa nas células do sangue periférico, e do teste de micronúcleos nos 
esfregaços do sangue mostraram um significativo efeito potencial, somente na 
concentração mais alta de pó de carvão. As amostras histopatológicas apresentaram 
uma relação dose-resposta pela presença de necrose hepática, esteatose, 
vacuolização e alongamento nuclear nos animais expostos. As alterações 
histológicas também foram encontradas em outros órgãos, tais como pulmão, onde 
foi apresentada uma inflamação peri-bronquial. Os dados sugerem que os 
camundongos depois de morar em um solo contaminado com pó de carvão podem 
sofrer alterações moleculares, celulares e histopatológicas. Consequentemente, o 
modelo de exposição proposto pode ser usado para a identificação de efeitos 
prejudiciais do pó de carvão depositado nos solos, o qual representa um risco para a 
saúde das populações da fauna circundante. (COLCIENCIAS (567-2012) e 
COLCIENCIAS-Universidad de Cartagena (589-2013)) 
 
Palavras-chave: partículas suspensas totais, toxicidade, mineração, fígado, 
Colômbia 
 
 
ANIMAL 
 
 
10 
 
DESENVOLVIMENTO EMBRIONÁRIO DE Leporinus obtusidens 
(VALENCIENNES, 1836; CHARACIFORMES, ANOSTOMIDAE) EM DIFERENTES 
TEMPERATURAS 
 
Renata Alari Chedid1,3; Ricardo Hideo Mori1,3; Claudemir Kuhn Faccioli4; Elis Marina 
da Silva Cabral1,3; Carlos Alberto Vicentini2; Alexandre Ninhaus Silveira1,3 
1Laboratório de Ictiologia Neotropical, Departamento de Zootecnia e Biologia, UNESP, Ilha Solteira, 
2Laboratório de Morfologia de Organismos Aquáticos, Departamento de Ciências Biológicas, UNESP, 
Bauru, 3Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Animal, UNESP, 4Instituto de Ciências 
Biomédicas, Universidade Federal de Uberlândia. *rechedid@outlook.com 
 
O desenvolvimento embrionário de peixes compreende eventos que ocorrem desde 
o ovo fertilizado à eclosão das larvas, podendo auxiliar na identificação dos ovos 
viáveis em estudos de produtividade, sobrevivência e em pesquisas para produção 
aquícola. A temperatura é um fator abiótico que influencia de diferentes maneiras a 
reprodução e desenvolvimento das espécies de peixes, sendo importante 
compreender seus efeitos e consequências. Leporinus obtusidens, a piava, é uma 
espécie onívora, reofílica e com reconhecido potencial para produção aquícola. Além 
disso, vem sendo produzida em programas para reposição de estoques naturais em 
rios modificados por barragens de usinas hidrelétricas. Diante do exposto, o objetivo 
do presente trabalho foi analisar o desenvolvimento embrionário de L. obtusidens em 
diferentes temperaturas. Para tanto, utilizou-se o método de reprodução induzida e 
fertilização a seco. Posteriormente os ovos foram incubados e mantidos em 
temperaturas de 25ºC e 28ºC. As coletas foram realizadas a cada 10 minutos até a 
eclosão das larvas. As amostras foram fixadas em solução de Karnovsky, para 
posterior processamento e análise sob estereomicroscópio (coloração com 
hematoxilina), microscópio de luz (colorações com azul de toluidina; hematoxilina e 
eosina) e microscópio de varredura. Os ovos apresentaram formato esférico, 
translúcidos e amplo espaço perivitelino, foram classificados como telolécitos devido 
a distribuição e quantidade de vitelo, a clivagem foi do tipo meroblástica, ocorrendo 
somente no polo animal. Seis estágiosde desenvolvimento embrionário foram 
definidos: zigoto, clivagem, blástula, gástrula, organogênese e eclosão, com período 
de incubação de 18 horas à 28ºC e de 22 horas à 25ºC. As taxas de eclosão não 
sofreram influência significativa da temperatura. As larvas recém-eclodidas 
apresentaram olhos bem evidentes e pigmentados, boca fechada e primórdios das 
narinas com células receptoras ciliadas evidenciadas por microscopia de varredura. 
(Financiamento: Fapesp; Capes) 
 
Palavras-chave: peixes, microscopia eletrônica, vitelo, ovos telolécitos, zigoto 
 
ANIMAL 
 
 
11 
 
ENVOLVIMENTO DA VIA DE SONIC HEDGEHOG (Shh) EM MECANISMOS DE 
MIGRAÇÃO DE CÉLULAS PROVENIENTES DE CARCINOMA ESCAMOSO 
BUCAL 
 
Geórgia da Silva Feltran, Isabel Greco Tavora, Célio Junior da Costa Fernandes, 
Rodrigo Augusto da Silva, Willian Fernando Zambuzzi 
Laboratório de Bioensaios e Dinâmica Celular - Instituto de Biociências, Departamento de Química e 
Bioquímica. Universidade Estadual Paulista – UNESP. 
*georgiafeltran@gmail.com 
 
Os carcinomas orais de células escamosas representam a neoplasia maligna mais 
prevalente das estruturas bucais, estando seu prognostico relacionado principalmente ao 
potencial invasivo. A transformação e proliferação neoplásicas normalmente envolvem a 
desregulação de vias de sinalização que participam do desenvolvimento normal, dentre 
estas vias destaca-se o papel da via Sonic Hedgehog (SHH). Neste sentido, este estudo 
investigou o envolvimento da via de sinalização SHH no potencial invasivo e metastático de 
células de carcinoma oral, SCC9, através do uso de um potente inibidor da via, a 
ciclopamina. Metodologicamente, este objetivo foi experimentado através de ensaios 
tradicionais de slit assay, onde as células foram plaqueadas em lamínulas e, na confluência, 
procedeu-se com um “risco central fazendo uso de uma ponteira. Posteriormente, o perfil de 
migração celular foi avaliado nos tempos 1, 3, 6, 12 e 24 horas corando estas células com 
sondas fluorescentes (Faloidina + DAPI) ou HE, quando a medida do fronte de invasão 
celular foi estimado. Além disso, atividade de MMPs foi avaliada por zimografia. A Faloidina 
foi excitada com laser 488 nm e sua emissão capturada no intervalo 500-550 nm, TO-PRO 
com laser 637 e o DAPI com laser 405 em Microscópio confocal Leica TCS SP5. As 
imagens são representativas de dois experimentos independentes e foram preparadas 
utilizando-se o programa Adobe Photoshop 9.2, sendo a análise da sobreposição das 
imagens realizada no mesmo plano focal. Nossos resultados referente a migração celular 
mostraram que em grupos onde as células foram tratadas com ciclopamina, houve uma 
diminuição significante nos mecanismos de invasão celular; este mesmo perfil pode ser 
acompanhado pelos zimogramas, onde mostramos haver uma maior atividade de MMPs-2 e 
-9, nestas células tratadas. Assim, concluímos que a inibição da via de Shh interfere 
negativamente na migração de células SCC-9, com um aumento significante na atividade de 
MMPs. (FAPESP - 2014/03927-0; 2014/22689-3) 
 
Palavras-chave: carcinoma escamoso, Shh, ciclopamina, adesão celular 
 
 
 
 
 
 
ANIMAL 
 
 
12 
 
AVALIAÇÃO DE EFEITOS HETERÓTIPOS DISPARADOS POR FIBROBLASTOS 
NA ADESÃO E DIFERENCIAÇÃO DE PRE-OSTEOBLASTOS 
 
Célio Junior da Costa Fernandes*; Rodrigo Augusto da Silva; Willian Zambuzzi* 
¹Instituto de Biociências, Departamento de Química e Bioquímica, Botucatu, São Paulo, Brasil. LaBio 
– Laboratório de Bioensaios e Dinâmica Celular. 
*wzambuzzi@gmail.com 
 
O tecido ósseo apresenta características mecânicas importantes resultantes da 
harmonia entre as células do tecido. Dentre estas células, temos osteoblastos e 
osteoclastos, sendo estas características de origem harmônica. Além dessas, 
peculiares ao tecido, temos também os fibroblastos que, curiosamente, apresenta 
similaridade molecular com os osteoblastos. Neste sentido, nossa proposta foi 
avaliar o efeito heretótipo cruzado entre fibroblastos e células pré-osteoblasticas, 
buscando conhecer, sobretudo, seu efeito em mecanismos de adesão e 
diferenciação celular. Foram utilizados fibroblastos NIH-3t3 e pre-osteoblastos da 
linhagem MC3T3-E1. O meio condicionado por Fibroblastos foi utilizado para tratar 
pre-osteoblastos em semi-confluência, por 24 horas. Após 24 horas de tratamento, 
essas linhagens foram tripsinizadas, contados e plaqueados (50 x103 células/mL) em 
placas de 96 poços. Após 3, 6 e 24 horas as células aderidas foram estimadas pelo 
método de cristal violeta. Para análise da Citotoxicidade, após 24 horas de 
exposição ao meio condicionado, a toxicidade foi avaliada através do teste de MTT. 
Para a análise de Fosfatase e Alizarina-RedS as células foram plaqueadas (80x103 
células/ml) e o meio foi trocado a cada 3 dias, por 10 dias, respeitando os grupos 
experimentais. Nossos resultados mostram que o meio condicionado por fibroblastos 
afeta significantemente a adesão de pre-osteoblastos em 6 e 24 horas pós-
plaqueamento, enquanto houve uma diminuição do metabolismo destas células, aqui 
analisado pela redução do MTT. Do mesmo modo, verificamos que o meio 
condicionado por fibroblastos estimulou a diferenciação de células pre-
osteoblasticas aqui analisada pelo aumento de fosfatase alcalina e coloração de 
elementos cálcio por alizarina. A partir dessas análises, podemos concluir que 
fibroblastos influenciam heterotópicamente o metabolismo de células pre-
osteogênicas, favorecendo significantemente na adesão e diferenciação destas 
células. (FAPESP) 
 
Palavras-chave: tecido ósseo, crosstalk, diferenciação 
 
 
 
 
ANIMAL 
 
 
13 
 
ULTRAESTRUTURA DOS OVÁRIOS DE Ceraeochrysa claveri (NAVÁS, 1911) 
(NEUROPTERA: CHRYSOPIDAE) 
 
Ana Silvia Gimenes Garcia1*; Elton Luiz Scudeler1; Daniela Carvalho dos Santos1 
1Universidade Estadual Paulista (UNESP), Instituto de Biociências, Botucatu, SP, Brazil. 
*gimenes@ibb.unesp.br 
 
Ceraeochrysa claveri é uma espécie predadora na fase larval, uma vez que se 
alimenta de ovos e larvas de insetos pragas em diferentes culturas comerciais. O 
controle de pragas vem se intensificando devido ao aumento do consumo de 
alimentos livres de agrotóxicos e inseticidas, por isso ha necessidade do 
conhecimento da biologia reprodutiva de C. claveri. O presente estudo visa 
caracterizar, ultraestruturalmente, os ovários de C. claveri nas fases de larva, pupa e 
adulto através de análise em microscopia eletrônica de varredura. Os insetos foram 
criados em laboratório e mantidos em condições controladas de temperatura, 
umidade e fotoperíodo. As larvas foram alimentadas durante todo o período larval 
(ad libitum) com ovos de Diatraea saccharalis, enquanto os adultos receberam dieta 
à base de levedura de cerveja e mel (1:1). Para a coleta, os ovários de larvas, pupas 
e adultos foram isolados e fixados em glutaraldeído 2,5% em tampão fosfato 0,1M 
pH 7.3 por 48 horas e processados seguindo o protocolo de rotina do Centro de 
Microscopia Eletrônica do Instituto de Biociências de Botucatu. As amostras foram 
analisadas e fotografadas em microscópio eletrônico de varredura QUANTA 200 da 
FEI Company. Em larvas e pupas observa-se um par de ovários alongados contendo 
pequenas protuberâncias com superfície uniforme, presença de corpo gorduroso e 
traqueias envolvendo os mesmos. Tais protuberâncias são os ovaríolos em início de 
desenvolvimento. Em adultos, os ovaríolos aparecem como estruturas bastante 
alongadas partindo de um oviduto comum e ainda suspensos por um delgado 
filamento. Assim como em larvas e pupas, os ovários de adultos também são 
recobertos por massa de tecido gorduroso perivisceral. A ultraestrutura dos ovários 
durante o desenvolvimento do inseto revela alteração na morfologia externa destes 
órgãos durante o desenvolvimento do inseto, colaborando com as raras descrições 
de ovários, existentes na literatura para Chrysopidae. (FAPESP proc. 2014/15016-2e 2014/24264-0) 
 
Palavras-chave: crisopídeo, morfologia, ovários 
 
 
 
 
ANIMAL 
 
 
14 
 
EFEITO DO BIOPESTICIDA AZAMAX™ NO DESENVOLVIMENTO PUPA-
ADULTO DO PREDADOR Ceraeochrysa claveri (NAVÁS, 1911) (NEUROPTERA: 
CHRYSOPIDAE) 
 
Bertha Gastelbondo-Pastrana1, Daniela Carvalho dos Santos1 
1Departamento de Morfologia, Instituto de Biociências – UNESP - Botucatu, SP. 
*berthygp@gmail.com 
 
O biopesticida Azamax™ tem sido escolhido como uma alternativa, para diminuir a 
dependência aos inseticidas sintéticos comumente usados para o controle de pragas 
em determinada plantação. Porém, embora seu ingrediente ativo (azadiractina) já 
tenha sido relacionado com a indução de efeitos citotóxicos em insetos não alvo, 
não existem estudos específicos do efeito do Azamax™ sobre tais insetos. Desta 
forma, o objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do Azamax™ no desenvolvimento 
de pupa até adulto do predador natural Ceraeochrysa claveri. As larvas foram 
alimentadas ad libitum, com ovos de Diatraea saccharalis tratados com diferentes 
concentrações do Azamax™ (0,3% e 0,5%), durante todo o seu período larval. 
Foram utilizados 60 insetos por grupo (controle, 0,3%, 0,5%). Durante o período do 
tratamento os insetos tratados apresentaram malformações importantes na fase de 
pupa. No grupo controle observamos pupas viáveis com casulos íntegros e 
completos. No grupo tratado com 0,3% observamos poucas pupas com coloração 
esverdeada, porem com casulo incompleto. Já no grupo com 0,5% as alterações 
morfológicas observadas na pupa e no casulo foram mais expressivas. Notamos 
muitas pupas moveis com casulo incompleto e transparente. Os resultados parciais 
obtidos até o momento indicam que o Azamax™ pode ser considerado como um 
composto que tem efeitos tóxicos sobre o desenvolvimento do inseto não alvo 
Ceraeochrysa claveri, especificamente nas fases de pupa e do adulto. 
(Financiamento: COLCIENCIAS) 
 
Palavras-chave: azamax, insetos não alvo, toxicidade, desenvolvimento 
 
ANIMAL 
 
 
15 
 
NÚCLEO DO TRATO SOLITÁRIO: ESTUDO CITOARQUITETÔNICO E 
RECONSTRUÇÃO TRIDIMENSIONAL 
 
Isabella Zacarin Guiati; Carla de Moraes Machado; Marina Galleazzo Martins; José 
de Anchieta de Castro e Horta Júnior 
Laboratório de Neuromorfologia, Departamento de Anatomia, Instituto de Biociências de Botucatu, 
UNESP. 
*isabella_zacarin@hotmail.com 
 
O Núcleo do Trato Solitário (NTS) situa-se na parte caudal e dorsomedial do bulbo, 
lateralmente ao canal central do bulbo e a parte caudal do quarto ventrículo. O NTS 
é a principal região do sistema nervoso central que processa informação aferente 
visceral geral e especial, veiculada pelos nervos vago, glossofaríngeo e facial. 
Embora seja descrito como um núcleo, topograficamente, o NTS está organizado em 
muitos subnúcleos de difícil individualização, mas que apresentam diferentes 
atribuições funcionais, especialmente importantes para as aferências viscerais 
torácicas e abdominais. O objetivo do nosso trabalho foi realizar a descrição 
detalhada da citoarquitetura do NTS empregando a combinação de diferentes 
marcadores citoarquitetônicos, como o método de Nissl, que cora especialmente o 
retículo endoplasmático rugoso dos neurônios, a detecção da proteína ligadora de 
cálcio calbindina D-28K, a atividade enzimática da NADPH diaforase e imuno-
histoquímica para a enzima Óxido Nítrico Sintase (NOS). Para isso, foram utilizadas 
séries de cortes coronais de troncos encefálicos de 3 ratos Wistar adultos 
submetidos à perfusão transcardíaca, fixados com formaldeído a 4% e processados 
segundo o protocolo das técnicas citoarquitetônicas previamente citadas. O estudo 
do NTS foi feito por meio da análise dos cortes com intervalos de 90 micrômetros, 
confecção de esquemas bidimensionais e reconstrução tridimensional de seus 
subnúcleos e estruturas adjacentes, através da utilização do sistema Neurolucida 
(versão 10, MBF Bioscience, MicroBrightfield, Inc.) para criação e observação de um 
modelo 3D da organização do NTS. Foi possível identificar os seguintes subnúcleos: 
comissural, medial, dorsolateral, dorsomedial, lateral, ventrolateral, ventral, 
intermediário, intersticial, central, gelatinoso. Esse estudo contribui de maneira 
relevante para futuros trabalhos que necessitem identificar as diferentes regiões do 
NTS e suas funções. (CAPES, Fapesp) 
 
Palavras-chave: núcleo do trato solitário, citoarquitetura, reconstrução tridimensional, 
calbindina D-28K, óxido nítrico sintase 
 
ANIMAL 
 
 
16 
 
DIFERENCIANDO ESPÉCIES DE Eucyclops ATRAVÉS DOS ESPINHOS 
LATERAIS DO RAMO CAUDAL E DA SETA CAUDAL EXTERNA 
 
Luisa Orbitelli Longato¹*; Bharguan Pizzol Nogueira¹; Gilmar Perbiche-Neves¹ 
¹Curso de Graduação em Biologia da Conservação, Centro de Ciências da Natureza, Universidade 
Federal de São Carlos – Campus Lagoa do Sino, Rodovia Lauri Simões de Barros, km 12 – SP-189 
Bairro Aracaçú – Buri/SP. 
*luisaorbetelli@hotmail.com 
 
Os copépodes são importantes nas cadeias tróficas aquáticas, além de 
responderem às perturbações ambientais como eutrofização, mudanças climáticas, 
entre outras. O gênero Eucyclops, pertencente à ordem Cyclopoida, é um dos mais 
ricos em espécies e também um dos mais problemáticos, devido à grande 
quantidade de espécies crípticas. O tórax possui seis segmentos e o primeiro par de 
apêndices é modificado, com maxilípedes para a alimentação. O último par de 
apêndices, conhecido como quinta perna (P5), podem ser especializados para 
a cópula, assimétricos ou até mesmo unirremes. Grande parte das espécies desse 
gênero podem ser identificadas taxonomicamente através dos espínulos presentes 
das margens laterais dos ramos caudais. Os ramos caudais são estruturas que 
localizam-se no quinto seguimento abdominal. Espécimes do gênero Eucyclops 
foram obtidos em três pontos de amostragem, situados nos rios Paraná (trecho alto, 
reservatório de Ilha Solteira, Brasil; e trecho médio, próximo a Corrientes, Argentina), 
e Rio Paraguai (Corumbá, Brasil). O material foi coletado com auxílio de rede cônica 
de plâncton com malha de 68µm entre bancos de macrófitas aquáticas e fixado em 
solução de glutaraldeído a 2%. Os organismos foram desidratados, metalizados e 
posteriormente observados em microscópio eletrônico de varredura. Os resultados 
variaram entre 11 e 31 quanto ao número de espínulos. Eucyclops prionophorus 
(Kiefer, 1931) apresentou 23 espínulos laterais, contendo mais três na base da seta 
caudal externa. Eucyclops serrulatus (Fischer, 1851) apresentou 31 espínulos 
laterais e cinco na base da seta caudal externa. Eucyclops neumanii apresentou 
somente 11 espínulos laterais, situados na porção mediana – distal da margem 
lateral dos ramos caudais, e 3 na base da seta caudal lateral. Os números de 
espínulos laterais combinados com os da base da seta caudal externa são úteis na 
diferenciação de Eucyclops. (FAPESP (proc. 2008/02015-7; 2009/00014-6; 
2011/18358-3 a GPN) 
 
Palavras-chave: Copépodes, espínulos, identificação taxonômica 
 
ANIMAL 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Alimenta%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3pula_(biologia)
 
 
17 
 
MORFOMETRIA, HISTOPATOLOGIA E IMUNOHISTOQUÍMICA DE 
RECEPTORES DE ESTRÓGENO ALFA (ERα), BETA (ERβ) E PROGESTERONA 
(PR) EM COTILÉDONES FETAIS OVINOS ORIUNDOS DE TRANSFERÊNCIA DE 
EMBRIÃO 
Josiane Adelaide Camargo Lourenção1*; Nathália Genú Nakazato1; Maria Denise 
Lopes1; Noeme Sousa Rocha2; Francisco Eduardo Martinez3; Nereu Carlos Prestes1 
1FMVZ – Botucatu – Dep. Reprodução Animal, 2 FMVZ – Dep. Clínica Veterinária, 3IBB – Dep. 
Anatomia. 
*josianebiologiabtu@yahoo.com.br 
 
A placenta é um órgão transitório com múltiplas funções. No presente estudo 
relacionou-se a técnica de TE a histopatologia, morfometria e analisou receptores de 
estrógeno alfa (ERα), beta (ERβ) e progesterona (PR). Foram utilizados 20 animais, 
que foram divididos em dois grupos,10 (TE) e 10 (controle). As amostras foram 
seccionadas a 4µm e coradas em HE, PAS, tricômico de masson, von kossa e Perl. 
Os cortes foram analisados da base ao ápice da microvilosidade (10 campos). Para 
imunohistoquímica seis cortes de ambos os grupos foram analisados por três 
observadores em 10 campos. Observou-se trombo arterial e venoso, esclerose, 
necrose fibrinóide, espessamento endotelial, hialinização de vasos e infiltrados 
inflamatório que foi evidente nas árvores vilosas primárias do grupo TE. Na região 
do epitélio, encontrou-se acúmulo de hemossiderina, células trofoblásticas 
binucleadas (CTBs), micronúcleo, condensação citoplasmática e nuclear nas CTBs, 
e projeções citoplasmáticas apicais, a reação PAS foi positiva na base do epitélio 
nas CTBs. Foram identificados fosfato de cálcio na região do cório e sangue 
extravasado no espaço interviloso. Na morfometria houve diferença estatística entre 
as medidas M2 e M3 (p<0,05). O ERα mostrou-se ausente no epitélio do grupo TE, 
no grupo controle a imunorreação foi fraca nas CTBs (p<0,001). O ERβ e PR foram 
imunoexpressos em ambos os grupos. O decréscimo das CTBs no grupo TE, 
independente dos receptores estudados (p=0,013). Conclui-se que as alterações 
vasculares, bem como os infiltrados inflamatórios, são sugestivas de placentite e 
adaptações vasculares no desenvolvimento da placenta, e as alterações 
encontradas no epitélio são condizentes à maturidade e descolamento. A diferença 
entre ERα e ERβ que estão relacionados aos mecanismos fisiológicos no momento 
do parto, a ausência de ERα supostamente está associada aos receptores de PR e 
PGF2α, sugerindo a regulação hormonal negativa. 
 
Palavras-chave: placenta, vascularização, células binucleadas, receptores 
hormonais 
 
 
ANIMAL 
 
 
18 
 
CÉLULAS INTERMEDIÁRIAS NO EPITÉLIO HEPATOPANCREÁTICO EM 
JUVENIS DE Macrobrachium amazonicum (HELLER, 1862) (DECAPODA, 
PALAEMONIDAE) 
 
Janaina Muniz Picolo*1; Carlos Alberto Vicentini1,2; Tiago Henrique Rodrigues 
Siebert1; Irene Bastos Franceschini Vicentini1,2 
1CAUNESP, Centro de Aquicultura da UNESP, Jaboticabal –SP, 2Departamento de Ciências 
Biológicas, Faculdade de Ciências, UNESP – Bauru. 
*janapicolo@hotmail.com 
 
O estudo do sistema digestório de Macrobrachium amazonicum é importante para 
aprimorar técnicas de produção em cativeiro, uma vez que é este sistema que 
processa e assimila nutrientes provenientes da alimentação. O hepatopâncreas (HP) 
é um órgão com diversas funções digestivas, desempenhadas pelo epitélio 
digestivo, composto por diferentes tipos celulares. Entre eles estão as células F, que 
realizam digestão extracelular, posteriormente se diferenciando em células B, que 
fazem digestão intracelular. Neste estudo, utilizamos espécimes juvenis de M. 
amazonicum, mantidos em um grupo controle, que consistiu de animais alimentados, 
e dois grupos mantidos sem alimentação por 5 e 7 dias. Após a eutanásia dos 
animais por choque térmico, coletamos e fixamos os HP em solução de Bouin e 
Karnovsky, e prosseguimos com a rotina histológica em historesina, assim como 
com a rotina para microscopia eletrônica de transmissão. Observamos que conforme 
aumentamos o tempo de inanição, originaram-se células com características 
intermediárias entre células F e B, as células intermediárias I. Estas células são 
colunares, com núcleo oval ou redondo, eucromático, na posição centro basal. Seu 
citoplasma é acidófilo e pode apresentar em seu ápice um pequeno vacúolo. Este 
tipo celular mostra pouco retículo endoplasmático rugoso quando comparado às 
células F, assim como acontece na diferenciação F → B, no entanto, não apresenta 
vesículas pinocíticas, tampouco vacúolos digestivos, comuns nas células B. 
Também, o tempo de inanição é determinante na resposta deste tipo celular, sendo 
as células I mais frequentes nos animais que ficam submetidos a maior tempo de 
inanição. Provavelmente, estas células sejam um tipo celular quiescente, que está à 
espera de material para digestão intracelular. Desta maneira, concluímos que o HP é 
capaz de modular sua atividade a partir da oferta de alimento, modificando a 
estrutura e ultraestrutura de suas células, como pudemos observar com o 
surgimento das células I. (CAPES) 
 
Palavras-chave: hepatopâncreas, inanição, epitélio hepatopancreático, 
ultraestrutura, histologia 
 
ANIMAL 
 
 
19 
 
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS EM TESTÍCULOS E OVARÍOLOS DO 
PERCEVEJO BARRIGA-VERDE, Dichelops melacanthus (Dallas) (HEMIPTERA: 
PENTATOMIDAE), APÓS TRATAMENTO COM BUPROFEZINA E PIRIPROXIFEM 
 
Daniela de Oliveira Pinheiro1*; Paulo Sérgio Gimenez Cremonez2; Ângela Maria 
Ferreira Falleiros1; Pedro Manuel Oliveira Janeiro Neves2 
1Universidade Estadual de Londrina - UEL, Centro de Ciências Biológicas - CCB, Departamento de 
Histologia, Londrina, PR, Brasil, 2Universidade Estadual de Londrina - UEL, Centro de Ciências 
Agrárias - CCA, Departamento de Agronomia, Londrina, PR, Brasil. 
*daniela_pinheiro@uel.br 
 
A reprodução nos insetos está na dependência de ação hormonal, como de 
hormônio juvenil e ecdisônio. Sabe-se que os inseticidas reguladores de crescimento 
(IRCs) agem como agonistas ou antagonistas de determinados hormônios, afetando 
o desenvolvimento normal dos insetos, principalmente o sistema reprodutor de 
insetos-praga. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de dois IRCs, 
buprofezina e piriproxifem, na morfologia de testículos e ovaríolos do percevejo-
praga Dichelops melacanthus. Ninfas de quarto instar do percevejo barriga-verde 
foram tratadas com concentrações subletais (CL30) previamente determinadas. Os 
adultos sobreviventes, após a primeira cópula, foram anestesiados por resfriamento, 
dissecados e tiveram os testículos e ovaríolos coletados. Os órgãos foram fixados 
em Karnovsky (4h), desidratados e incluídos em resina plástica. Os cortes (5 µm) 
foram corados por hematoxilina-eosina, analisados e documentados em 
fotomicroscópio. Nos percevejos machos tratados com buprofezina, observou-se no 
testículo um maior espaçamento entre os cistos de espermatogônias e 
espermátides, além de desestruturação do tecido conjuntivo. Já no tratamento com o 
piriproxifem observou-se ainda a presença de células pequenas arredondadas, com 
núcleo bem corado (cromatina condensada) nas zonas de maturação e 
transformação, que aparentam ser de células em processo de morte celular 
programada (apoptose) e que precisaria ser melhor investigada. Nas fêmeas, a 
buprofezina aparentemente alterou a distribuição lipídicas, no oócito, enquanto que o 
piriproxifem promoveu uma desestruturação das células nutridoras do germário. 
Para melhor elucidação desses resultados, técnicas especificas citoquímicas e 
ultraestruturais deverão ser aplicadas em experimentos futuros. Pode-se concluir 
que ambos os tratamentos apresentam ação na morfologia do sistema reprodutor 
feminino e masculino de Dichelops melacanthus. (CNPq) 
 
Palavras-chave: insetos, Dichelops melacanthus, controle de pragas, histologia 
 
ANIMAL 
 
 
20 
 
RE-DESCRIÇÃO DOS PADRÕES DE ESPÍNULOS DO TERCEIRO UROSSOMO E 
DOS RAMOS CAUDAIS DE Ectocyclops herbsti DUSSART 1984 
 
Stefani Pires¹, Ingrid Yoshimura¹, Amanda de Mello¹; Gilmar Perbiche-Neves¹ 
¹Curso de Graduação em Biologia da Conservação, Centro de Ciências da Natureza, Universidade 
Federal de São Carlos – Campus Lagoa do Sino, Rodovia Lauri Simões de Barros, km 12 – SP-189 
Bairro Aracaçú – Buri/SP. 
*stefani_pires@hotmail.com 
 
Os copépodes compõe importante elo nas cadeias tróficas aquáticas, consumindo 
fitoplâncton, fungos, detritos e outros invertebrados, e servindo de alimento para 
peixes e demais organismos. A ordem Cyclopoida teve origem relativamente recente 
comparada às demais, e é composta por aproximadamente 680 espécies no mundo. 
Devido à grande diversidade e a dificuldade de estudarem-se esses animais, 
somado ao diminuto tamanho,trabalhos taxonômicos são a base para os mais 
variados estudos com esses organismos. O presente trabalho redescreve os 
padrões de espínulos do terceiro urossomo e dos ramos caudais de Ectocyclops 
herbsti Dussart, 1984, visando clarear o entendimento desses padrões usando 
imagens de microscopia eletrônica de varredura (MEV). Espécimes de E. herbsti 
foram coletados em bancos de macrófitas aquáticas no Rio Paraná, a montante da 
barragem de Ilha Solteira, usando rede cônica de plâncton com abertura de 68µm, e 
o material foi fixado em glutaraldeído a 2,5%. Os padrões verificados nas imagens 
foram comparados com o trabalho de descrição original. No terceiro urossomo, 
verificam-se dois grupos de espínulos maiores na margem distal dorsal (07 
espínulos em cada grupo), porção mediana, e em direção à margem externa, 
verifica-se um grupo de espínulos menores (entre 13 e 15), seguido por espínulos de 
tamanho médio (04). Na superfície dorsal dos ramos caudais, há três grupos de 
espínulos: o primeiro na porção mediana-lateral contendo 04 espínulos longos e 
finos, o segundo na porção mediana interna, contendo aproximadamente 4-5 
espínulos longos e finos, e o terceiro na porção distal, contendo oito espínulos 
menos longos que os anteriores, porém mais grossos. Os resultados reforçam que 
variações polimórficas interespecíficas devem ser consideradas, se possível, na 
descrição morfológica de novas espécies de copépodes, pois há pequenas 
divergências quando comparado à descrição original de Dussart. (FAPESP (proc. 
2008/02015-7; 2009/00014-6; 2011/18358-3 a GPN) 
 
Palavras-chave: Ectocyclops herbsti, Cyclopoida, microscópio eletrônico de 
varredura 
 
 
 
ANIMAL 
 
 
21 
 
PERFIL TESTICULAR: Macrobrachium amazonicum (HELLER, 1862) X 
Macrobrachium carcinus (LINNAEUS, 1758) 
 
Thalles Fernando Rocha Ruiz1; Renata Mayumi Yamane1; Karina Ribeiro2; Luciene 
Patrici Papa3; Carlos Alberto Vicentini1; Irene Bastos Franceschini Vicentini1 
1Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, 2Universidade Federal do Rio Grande do 
Norte 3Faculdade Sudoeste Paulista. 
*thallesruiz@hotmail.com 
 
Os camarões Macrobrachium amazonicum (MA) e Macrobrachium carcinus (MC) 
são nativos do Brasil e abundantes nas regiões Norte e Nordeste. Esses animais 
exibem grande potencial para a carcinicultura, e o estudo da biologia reprodutiva é 
importante para o aperfeiçoamento de ferramentas para o cultivo. Assim, o objetivo 
foi analisar a morfologia do testículo dessas espécies, considerando que MA exibe 
morfotipos segundo a coloração da quela (TC, CC, GC1 e GC2) e MC não apresenta 
morfotipos. Os testículos foram submetidos à rotina histológica para historesina, e as 
secções coradas com Hematoxilina/Eosina e Azul de Toluidina. Em MA foi possível 
observar cistos germinativos em duas zonas distintas, a espermatogênica (ZG) e a 
espermiogênica (ZM). O morfotipo TC apresentam as zonas testiculares em 
proporções iguais, isto é, os testículos apresentam cistos germinativos com células 
em maturação e maduras. Em CC ocorre a abundância de ZG e rara ZM, o que 
mostra predominância de cistos com células germinativas em inicio de diferenciação. 
Já em GC1 e GC2, a ZM ocupa a maior parte do parênquima testicular, enquanto 
que a ZG se restringe ao centro do órgão. Estes morfotipos contam com maioria de 
células germinativas em final de maturação. Em MC foi possível observar em todos 
os animais analisados as ZG e ZM bem definidas, com cistos de células 
germinativas em diferentes fases de desenvolvimento. Portanto, em MA os 
morfotipos TC, GC1 e GC2 apresentam condições morfológicas para promover a 
fecundação, visto que existe abundância de espermatozoides, enquanto nos CC 
existem escassos espermatozoides, o que restringe sua capacidade de fertilização. 
Já em MC, todos os indivíduos apresentam-se morfologicamente capazes para 
fertilização, pois todos os testículos exibem espermatozoides. Assim, o perfil 
morfológico do testículo das duas espécies estudadas mostra que em MA alguns 
machos adultos estão aptos para reproduzir enquanto que em MC todos os machos 
adultos são capazes de reprodução. 
 
Palavras-chave: Morfotipos, Macrobrachium, espermatozoide, reprodução 
 
ANIMAL 
 
 
22 
 
ANÁLISE DA SOBREVIDA DE CÉLULAS DE OSTEOSSARCOMA CANINO APÓS 
IRRADIAÇÃO COM EQUIPAMENTO DE COBALTOTERAPIA 
 
Paula de Sanctis¹; Brunno Felipe Ramos Caetano¹; Luis Maurício Montoya Flórez²; 
Valéria Barbosa de Souza4; Luís Fernando Barbisan¹; Marco Antônio Rodrigues 
Fernandes³; Ramon Kaneno¹; William Fernando Zambuzzi¹; Noeme Sousa Rocha² 
¹UNESP – Botucatu, Instituto de Biociências, ²UNESP – Botucatu, Faculdade de Medicina Veterinária 
e Zootecnia, ³UNESP – Botucatu, Faculdade de Medicina, 4UNICAMP – Campinas, Faculdade de 
Ciências Médicas. 
*pauladesanctis@aluno.ibb.unesp.br 
 
A importância prática do osteossarcoma (OSA) é relevante devido a dificuldades na 
sua conduta. A radioterapia é amplamente utilizada no tratamento de pacientes 
humanos e igualmente aplicável na Medicina Veterinária. Para o caso do OSA, o 
protocolo mais utilizado é a incidência, em três sessões, de cobalto-60 na 
intensidade de 8-10Gy. O objetivo foi demonstrar a eficiência do trabalho com 
cultura de células e avaliar a sobrevida destas células após o tratamento. Células de 
OSA canino foram cultivadas em frascos de cultura contendo meio de cultura DMEM 
alta glicose suplementado com 10% de soro fetal bovino, mantidas em estufa úmida 
e tratadas com diferentes intensidades de radiação ionizante (5, 10, 15, 20 e 30Gy) 
utilizando-se o equipamento de Cobaltoterapia. Na análise da sobrevida fez-se o 
teste de dupla coloração com corantes fluorescentes (laranja de acridina – AO e 
brometo de etídio – EB) e o ensaio MTT. Pelo ensaio MTT verificou-se 
aproximadamente 90% de inviabilidade com 30Gy e 20Gy e ≥20% para os demais. 
No teste com os corantes, verificou-se que: o EB corou o núcleo das células que 
perderam a integridade da membrana plasmática, células em apoptose 
apresentaram núcleo mais alaranjado e células viáveis ficaram coradas 
uniformemente em verde, verificando-se também núcleos intactos corados em 
laranja (devido ao AO). Além disso, com 30Gy a inviabilidade foi de 48% e 64% após 
24 e 72h, respectivamente. Os resultados do ensaio MTT confirmaram a resistência 
da neoplasia ao tratamento e apesar dos resultados entre este ensaio e o teste com 
os corantes não se assemelharem, pode-se afirmar que a terapia é eficiente para o 
tratamento da neoplasia. (CNPq - 445250/2014-3) 
 
Palavras–chave: osteossarcoma, in vitro, radiação ionizante, ensaio MTT, 
microscopia fluorescente 
ANIMAL 
 
 
23 
 
COMPREENDER A INTERAÇÃO NÃO ESPECÍFICA ENTRE AS CÉLULAS 
CANCEROSAS DA PRÓSTATA (PC3) COM BACTERIÓFAGO T4 E M13 IN- VITRO A 
PARTIR DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA ATRAVÉS DE ANÁLISE DE 
EXPRESSÃO GÊNICA 
 
Swapnil Ganesh Sanmukh*, Sérgio Luis Felisbino 
Laboratório de Matriz Extracelular, Departamento de Morfologia; Instituto de Biociências; 
Universidade Estadual Paulista (UNESP) - Botucatu, SP, Brasil. CEP 18618- 689 
*swapnil_sanmukh@ibb.unesp.br 
 
O uso de nanopartículas é hoje amplamente aplicado em vários campos. Sendo o 
bacteriófago uma nanopartícula natural, tentamos explorar sua interação não específica com 
células cancerosas com a ajuda de microscopia eletrônica de varredura e correspondentes 
genes mudanças de expressão atribuídos dentro de células cancerosas in-vitro. Estudamos 
a interação não específica entre bacteriófagos T4 e M13 com PC-3 células humanas e seus 
possíveis efeitos sobre a expressão de genes selecionados. PC-3 de células de tumor, com 
70% de confluência foram expostas a uma concentração equivalente a 1x108 lítica do 
bacteriófago T4 e filamentosa bacteriófago M13. Células de veículos expostos foram 
utilizados como controle. Após 24 horas de exposição, as células foram colhidase foram 
processadas para análise microscópica eletrônica de varredura, que foram, mais tarde, 
confirmadas por meio de alterações de expressão de genes por qPCR. Foi observado a 
partir da análise de microscopia eletrônica de varredura que bacteriófago T4 e M13 foram 
ligados a uma região particular da superfície da célula. As análises da expressão do gene 
mostraram que integrina α v, integrina α 5, integrina β 3 e integrina β 5 foram aumentadas 
significativamente por esta exposição de células após bacteriófagos. Nossos resultados 
sugerem uma possível interação específica entre bacteriófagos T4 e M13 com receptores de 
integrinas da superfície celular PC3. Nossa outra meta é usar essa interação célula 
bacteriófagos-câncer por integrinas e por outros alvos da superfície celular para entrega da 
droga eficaz e gene veículo para terapia de câncer. (CAPES (963-14-2); FAPESP (2013 / 
08830-2)) 
 
Palavras-chave: não específica microscopia eletrônica de varredura, in-vitro, 
integrina, terapia de câncer 
 
ANIMAL 
mailto:swapnil_sanmukh@ibb.unesp.br
 
 
24 
 
MORFOLOGIA DOS TÚBULOS DE MALPIGHI DE Bombyx mori Linnaeus 
(LEPIDOPTERA - BOMBYCIDAE) NO FINAL DO DESENVOVILMENTO LARVAL 
 
Marilucia Santorum1*; Célia Cristina Leme Beu2; Lucinéia de Fátima Chasko Ribeiro2; 
Juliana Souza dos Santos3; Daniela Carvalho dos Santos1; Rose Meire Costa 
Brancalhão2 
1Departamento de Morfologia, Instituto de Biociências – UNESP - Botucatu, SP, 2Universidade 
Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Programa de Pós-Graduação em Biociências e Saúde - 
PPGBS, Cascavel, PR, 3Graduanda de Ciências Biológicas, Universidade Estadual do Oeste do 
Paraná, Cascavel, PR. 
*mari_santorum@hotmail.com 
 
Os tubúlos de Malpighi (TM) constituem o principal órgão excretor em Bombyx mori, 
responsável pela homeostase hidroeletrolítica e eliminação de substâncias tóxicas, 
sendo comum a presença de 6 TM. Porém poucas são as informações morfológicas 
em B. mori. Assim, objetivou-se caracterizar a morfologia dos TM de lagartas de 5° 
instar. Estas foram anestesiadas e de acordo com o posicionamento dos TM foi 
possível coletá-los nas regiões da ampola, proximal (RP), média (RM) e distal (RD) 
seguindo processamento para microscopia de luz e MET. Os TM se apresentaram 
como longas estruturas tubulares, sendo a ampola inserida uma de cada lado na 
válvula pilórica e de onde partem 3 TM que seguem até o intestino médio compondo 
a RP, já a RM é formada pelo retorno dos TM do intestino médio à válvula pilórica e 
a RD pelas porções distais dos TM no sistema criptonefridial. Morfologicamente são 
constituídos de epitélio simples apoiado sobre lâmina basal, sendo comum para 
todas as regiões dos TM, células de núcleo único e volumoso, invaginações basais, 
bem como microvilosidades e inúmeras mitocôndrias, porém verificou-se uma 
grande variação na morfologia celular ao decorrer das regiões. A ampola apresentou 
células pavimentosas baixas e uma área de transição ao seu término e início da RP, 
com variação abrupta na morfologia celular, onde as células pavimentosas típicas da 
ampola se tornaram colunares na área de transição. Verificou-se a presença de 
microvilosidades pequenas nesta região recobertas por íntima, e a qual não estava 
mais presente nas demais regiões. Já na RP as células retornaram a pavimentosas, 
porém altas e no citoplasma era comum a presença de cristais e brotamento de 
vesículas, também livres no lúmen. Quanto as RM e RD, o epitélio variou de 
pavimentoso a cilíndrico, com brotamento de vesículas e presença de cristais e 
secreções que por vezes obstruíam o lúmen. Porém verificou-se que os TM da RD 
se associavam ao epitélio retal, originando assim, o sistema criptonefridial. (CAPES) 
 
Palavras-chave: sistema excretor, lepidoptera, bicho-da-seda, ampola, sistema 
criptonefridial 
 
ANIMAL 
 
 
25 
 
INFLUENCIA FISIOLOGICA DO SHEAR STRESS NO COMPORTAMENTO DE 
CÉLULAS DE MUSCULATURA LISA 
 
Rodrigo Augusto da Silva1; Célio Junior Fernandes1; Geórgia Feltran1; Willian Fernando 
Zambuzzi1* 
1Laboratório de Bioensaios e Dinâmica Celular – LaBIO do Departamento de Química e 
Bioquímica do Instituto de Biociências-IBB da Universidade Estadual Paulista, Botucatu, SP. 
*wzambuzzi@gmail.com 
 
O shear-stress ou força de tensão de cisalhamento promovida pelo atrito lateral gerado pelo 
fluxo sanguíneo sobre a membrana apical das células endoteliais e em células de 
musculatura lisa tem sido amplamente associado como evento chave na regulação da 
homeostase vascular. Em células de musculatura lisa, sabe-se que esta força 
hemodinâmica é importante para a migração e proliferação após uma lesão endotelial. 
Entretanto, os efeitos diretos da tensão de cisalhamento em células de musculatura lisa em 
condições fisiológicas ainda não foram totalmente elucidados. Desta forma, este estudo teve 
como objetivo investigar o efeito do shear stress sobre a adaptação morfológica e 
localização sub-celular de proteínas relacionadas à adesão (células/substrato) e interação 
(célula/células). Para isso, células primárias de musculatura lisa humana foram submetidas 
ao shear stress em agitador orbital por 72h com frequencia de agitação dentro de valores 
fisiologicos (6-40 ~ dynes / cm). A avaliação de alterações na arquitetura celular, localização 
subcelular e expressão proteica foram realizadas por microscopia confocal e western 
blotting. As análises de microscopia confocal revelaram aumento da intensidade de 
fluorescência para Integrina α4 e do número de pontos de adesão focal (células/substrato) e 
entre célula/célula, evidenciados pela marcação para a proteína Fak e Conexina, 
respectivamente. Ainda, o padrão de distribuição dos filamentos de actina, analisado pela 
fluorescência de faloidina, não mostrou alterações no citoesqueleto celular. Entretanto foi 
observada redução significativa da razão entre o estado de fosforilação e conteúdo proteico 
da proteína cofilina, proteína responsável pela organização do citoesqueleto. Assim, nossos 
resultamos mostraram que células de musculatura lisa, submetidas ao efeito do shear-
stress, sofreram alterações bioquímicas importantes, levando a intensificação da interação 
célula/substrato. (Processo FAPESP: 2014/22689-3; 2016/01139-0). 
 
Palavras-chave: shear stress; tensão de cisalhamento; célula muscular lisa 
 
ANIMAL 
 
 
26 
 
IDENTIFICAÇÃO DE GÊNEROS DE CYCLOPOIDA (CRUSTACEA) USANDO 
IMAGENS DE MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE VARREDURA DA QUINTA 
PERNA NATATÓRIA 
 
Marina Tauche-Ferreira1*; Larissa Provasi-Santos1; Gilmar Perbiche-Neves1 
1Curso de Graduação em Biologia da Conservação, Centro de Ciências da Natureza, Universidade 
Federal de São Carlos – Campus Lagoa do Sino, Rodovia Lauri Simões de Barros, km 12 – SP-189 
Bairro Aracaçú – Buri-SP. 
*marina_tauche@hotmail.com 
 
Copepoda (Crustacea) é um dos principais táxons dentro do zooplâncton. Com uma 
estimativa de 13.000 morfoespécies conhecidas, a maior diversidade desses 
organismos ocorre no ambiente marinho, mas aproximadamente 2.841 espécies 
habitam água doce. Cyclopoida é uma das principais ordens de água doce, 
contendo 974 espécies distribuídas no mundo. A região Neotropical tem a segunda 
maior riqueza, atrás somente da Paleártica, com 210 espécies endêmicas relatadas. 
Embora haja vários estudos publicados que enfocam o uso da quinta perna natatória 
para a identificação de gêneros, não há tal detalhamento usando imagens de 
microscopia eletrônica de varredura (MEV). Os organismos foram coletados em 
diferentes locais da bacia do Rio da Prata, a segunda maior da América do Sul. O 
material foi fixado em solução de glutaraldeído a 2,5%. Os organismos foram 
desidratados e metalizados para observação em MEV. As imagens produzidas 
foram analisadas para os seguintes gêneros: Acanthocyclops, Ectocyclops, 
Eucyclops, Macrocyclops, Mesocyclops, Microcyclops e Thermocyclops. Eucyclops, 
Ectocyclopse Macrocyclops possuem três setas no segmento terminal da quinta 
perna, e diferenciam-se entre si pelas linhas de espínulos presentes na superfície 
anterior e posterior e pelos comprimentos das setas. Eucyclops possui espinho 
mediano bem desenvolvido quando comparado aos demais gêneros. 
Acanthocyclops e Microcyclops possuem espinho terminal curto, e no primeiro 
gênero é maior do que o segundo, além do comprimento do segmento em que está 
inserido. Mesocyclops e Thermocyclops possuem duas setas terminais, e no 
primeiro elas estão inseridas em alturas diferentes comparado ao segundo, em 
alturas iguais. As imagens obtidas permitem melhor visualização da quinta perna 
natatória dos copépodes ciclopóides, confirmando que essa estrutura é útil para a 
identificação dos mesmos. (FAPESP. proc. 2008/02015-7; 2009/00014-6; 
2011/18358-3 a GPN) 
 
Palavras-chave: Copépodes, Cyclopoida, espínulos 
 
ORAL 
ANIMAL 
 
 
27 
 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS BUCAL: PARTICIPAÇÃO DA VIA DE SONIC 
HEDGEHOG (Shh) EM MECANISMOS DE ADESÃO CELULAR 
 
Isabel Greco Tavora; Rodrigo Augusto da Silva; Willian Fernando Zambuzzi 
1Instituto de Biociências de Botucatu – IBB, Departamento de Química e Bioquímica. 
*isatavora@gmail.com 
 
A adesão celular tem sido alvo de intensa pesquisa nos processos biológicos e em 
condições patológicas envolvendo interações célula-célula e célula-matriz, já que os 
mecanismos envolvidos com a adesão celular são de extrema importância para a definição 
do momento de migração e metástase, e consequentemente o prognóstico dos pacientes. 
Desta maneira, nosso objetivo foi avaliar a participação da via de Sonic Hedgehog (Shh) em 
mecanismos de adesão de células SCC9. Inicialmente, as células SCC9 foram previamente 
tratadas com ciclopamina (5 µM, inibidor da via de Shh) por 2 horas antes de serem 
tripsinizadas, contadas e re-plaqueadas sobre lamínulas em placas de 25 mm de diâmetro 
em meio DMEN contendo antibióticos e 20%SFB. Após 1, 3 e 6 horas de adesão, as células 
foram fixadas e marcadas com 10 µg/mL de Faloidina conjugada com Alexa Fluor 488. 
Paralelamente, amostras de extratos proteicos foram igualmente coletados para os testes de 
western blotting. Nossos resultados mostraram que células SCC9 quando tratadas com 
ciclopamina apresentam um aumento significativo na adesão, mediada pela up-regulação da 
expressão de subunidades de integrinas específicas, e aumento da fosforilação de FAK, em 
vários resíduos de tirosina; resultando em uma distribuição de filamentos de actina 
diferencial. Nossos resultados mostram pela primeira vez que ciclopamina interfere na via de 
integrina-FAK, modulando, incialmente a expressão de subunidades 1, culminando no 
recrutamento/fosforilação de FAK. (FAPESP - 2014/03927-0) 
 
Palavras-chave: carcinoma escamoso, Shh, ciclopamina, adesão celular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANIMAL 
 
 
28 
 
O USO DE FUNGO ENTOMOPATOGENO NO CONTROLE BIOLÓGICO DE 
LARVAS E DE OPERÁRIAS DE FORMIGA CORTADEIRA 
 
Raphael Vacchi Travaglini1*; Andre Arnosti2; Luiz Carlos Forti1; Maria Izabel 
Camargo-Mathias2 
1FCA/UNESP-Botucatu, Dep. Proteção de Plantas, 2IB/UNESP-Rio Claro, Dep. Biologia. 
*raphaelvacchitravaglini@gmail.com 
 
Consideradas de hábito desfolhador, as formigas cortadeiras, atacam diversas 
culturas para a manutenção do fungo simbionte da colônia, visto este ser o seu 
principal recurso alimentar. Com o objetivo de se realizar o controle biológico desta, 
com o uso do fungo entomopatogenico Beauveria bassiana, larvas e operárias 
adultas de Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 foram expostas a uma suspensão 
do fungo na concentração de 106/conídio. Os indivíduos adultos foram imersos 
nessa suspensão por 3 segundos e os imaturos (larvas) foram expostos topicamente 
com auxilio de micropipeta. Os indivíduos foram acomodados em potes de acrílico 
contendo algodão umedecido para avaliação da mortalidade nos tempos de 24, 48 e 
72 horas após exposição. A técnica de microscopia eletrônica de varredura foi 
aplicada para documentar como o fungo se comportou nos diferentes tempos na 
superfície do tegumento dos insetos. Para o melhor entendimento da dinâmica de 
infecção do fungo no interior do inseto foi aplicada nos indivíduos amostrados a 
técnica histológica com coloração pela HE, para tanto o material foi fixado, 
desidratado, emblocado em resina Leica e na sequencia foi seccionado com 3 µm 
de espessura para observação e documentação em fotomicroscópio. Os resultados 
obtidos demonstraram que nos indivíduos imaturos a penetração do fungo B. 
bassiana no integumentos do inseto ocorre no tempo de 48h, sendo que nos adultos 
esse tempo passa a ser a partir de 72 horas, fato que pode ser explicado pela 
organização e esclerotização da cutícula, além do fato de que no indivíduo adulto há 
a liberação para superfície do corpo, de secreções que são produzidas por 
diferentes glândulas exócrinas, inclusive pelas glândulas metapleurais, estas com 
função de sintetizar substancias antimicrobianas. (CAPES, Cnpq e FAPESP) 
 
Palavras-chave: formiga cortadeira, imaturo, controle biológico, fungos 
entomopatogenicos 
 
 
 
 
 
 
 
ANIMAL 
 
 
29 
 
MIOARQUITETURA VENTRICULAR EM TELEÓSTEOS NEOTROPICAIS 
 
Carlos Alberto Vicentini1; Mario Vitor Buzete Gardinal1*; Renata Alari Chedid1; 
Ricardo Hideo Mori1; Irene Bastos Franceschini Vicentini1; Ricardo Vinicius Nunes 
Arantes2; Claudemir Kuhn Faccioli3 
1Laboratório de Morfologia de Organismos Aquáticos, Departamento de Ciências Biológicas, 
Faculdade de Ciências de Bauru/UNESP, 2Departamento de Morfologia, Faculdade de Odontologia 
de Bauru/USP, 3Instituto de Ciências Biomédicas, Universidade Federal de Uberlândia. 
*mario_buzete@hotmail.com 
 
Estudos da mioarquitetura ventricular em teleósteos demonstraram diferentes 
características de organização do músculo cardíaco indicando que algumas 
espécies podem apresentar miocárdio constituído apenas por uma camada 
esponjosa, ou miocárdio misto com a presença de uma camada esponjosa interna e 
camada compacta externa associada à vascularização coronariana. A camada 
compacta apresenta-se mais espessa e complexa quando presente em espécies 
com hábito natatório intenso e do ponto de vista funcional, pode ser associada a 
ventrículos piramidais. Entretanto, de acordo com a literatura, em 80% dos 
teleósteos estudados tanto a camada compacta quanto a vascularização 
coronariana no miocárdio não foram observadas. Diante do exposto, o objetivo do 
presente estudo foi descrever a mioarquitetura ventricular em 11 espécies de 
teleósteos Neotropicais pertencentes a 8 famílias. Os animais foram eutanasiados 
com solução saturada de cloridrato de benzocaína. A seguir, 5 corações de cada 
espécie foram fixados em solução de Bouin e ou Karnovsky e posteriormente 
incluídos em paraplast ou historesina. Colorações de Tricrômico de Masson, 
Picrosirius e Metanil Yellow foram realizadas para análise em microscopia óptica. 
Para estudos de microscopia eletrônica de varredura o material foi fixado em 
glutaraldeído. A camada compacta apresentou espessura e constituição variável, 
apresentando feixes de fibras musculares orientados circularmente e 
longitudinalmente com posicionamento variável ao longo do ventrículo. Já a camada 
esponjosa apresentou feixes de fibras sem um padrão de organização definido. Em 
Arapaima gigas foi possível observar espaços lacunares de tamanho semelhante, 
demonstrando maior organização da camada esponjosa. Diferente dos dados 
apresentados em literatura, todas as espécies estudadas apresentaram miocárdio 
misto com circulação coronariana restrita ao epicárdio e camada compacta, 
independente do hábito natatório ou formato do ventrículo. (Agencia financiadora: 
Fapesp) 
 
Palavras-chave: mioarquitetura ventricular, circulação coronariana, teleósteos 
Neotropicais 
ANIMAL 
 
 
30 
 
CARACTERÍSTICASESTRUTURAIS DA ESPERMATOGÊNESE EM Macrobrachium 
carcinus (LINNAEUS, 1758) (DECAPODA, PALAEMONIDAE) 
 
Renata Mayumi Yamane¹; Thalles Fernando Rocha Ruiz¹; Karina Ribeiro²; Carlos Alberto 
Vicentini1; Irene Bastos Franceschini Vicentini¹ 
¹Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho, Faculdade de Ciências, Campus Bauru, 
²Universidade Federal do Rio Grande do Norte. 
*renatayamane@hotmail.com 
 
O camarão Macrobrachium carcinus é uma espécie nativa de grande importância para a 
carcinicultura brasileira. Apesar de sua relevância, foram observados poucos estudos sobre 
sua biologia e reprodução. Com relação a biologia reprodutiva estes animais apresentam 
testículos contendo cistos responsáveis por abrigar as células germinativas. Segundo a 
literatura alguns decápodas podem apresentar indivíduos machos com diferentes 
morfotipos, porém nem todos apresentam testículos com os mesmos estágios de 
diferenciação celular. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi analisar morfologicamente os 
cistos de machos adultos de diferentes tamanhos. Assim, foram utilizados 15 animais 
machos com tamanhos variando de 7,9 cm a 17,0 cm de comprimento. As gônadas foram 
fixadas em paraformaldeído e processadas para rotina histológica. Os testículos 
apresentam-se envoltos por tecido conjuntivo que subdivide o órgão envolvendo os cistos 
germinativos (CG). Os cistos são subdivididos em zonas espermatogênica (ZE) e 
espermiogênica (ZI). As ZE abrigam células de sustentação, espermatogônias e 
espermatócitos, enquanto que as ZI abrigam células de sustentação, espermátides e 
espermatozóides. As células de sustentação na ZE apresentam-se dispersas e envolvem as 
células germinativas, enquanto que aquelas presentes na ZI encontram-se apenas 
envolvendo as células germinativas. Quando a espermatogônia inicia sua diferenciação, a 
ZE ocupa maior volume no cisto e, a medida que a diferenciação avança, a ZI passa a 
ocupar maior espaço dentro do CG. A correlação de volume entre as zonas, e o tamanho 
dos animais não foi observado, assim independente do tamanho, os animais apresentaram 
o mesmo perfil celular. Estes resultados contribuem para o estudo da determinação 
morfotípica, considerando que animais que apresentam morfotipos observa-se diferenças na 
espermatogênese, o que não é encontrado em M. carcinus. 
 
Palavras-chave: testículo, morfotipo, zona espermatogênica, zona espermiogênica, 
Macrobrachium 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANIMAL 
 
 
31 
 
INFLUÊNCIA DA TERAPIA COM MELATONINA SOBRE A ANGIOGÊNESE NO 
CARCINOMA DE OVÁRIO DE RATAS UCHB 
 
Yohan Ricci Zonta1; Luiz Antônio Lupi Junior; Luiz Gustavo de Almeida Chuffa; 
Marcelo Martinez; Francisco Eduardo Martinez 
1Unesp/IBB, Botucatu, Curso: Ciências Biomédicas. 
*yohanzonta@hotmail.com 
 
O câncer de ovário (OC) é a mais letal das malignidades ginecológicas, sendo muito 
comum em mulheres pós-menopáusicas. Mesmo com tratamentos eficazes, 
algumas mulheres desenvolvem quimioresistência, sendo necessários tratamentos 
alternativos. Além disso, é indiscutível a influência do álcool como fator co-
carcinogênico e da melatonina como fator oncostático e anti-angiogênico. Assim, o 
objetivo deste trabalho foi investigar a influência da terapia com melatonina (Mel) a 
longo prazo sobre a via da angiogênese em ratas consumidoras voluntárias de 
etanol (EtOH) a 10%. Para isso, os animais foram divididos em 4 grupos 
experimentais (n=15): OC, que recebeu apenas DMBA; OC+Mel, que recebeu 
DMBA e tratamento com melatonina; OC+ETOH, que recebeu DMBA e etanol; e 
OC+Mel+ETOH, que recebeu DMBA, etanol e foi tratado com melatonina. Para a 
indução tumoral foi realizada incisão dorsal e exteriorização do ovário esquerdo, que 
recebeu DMBA (100µg) na bursa ovariana. Após 260 dias, os animais destinados à 
terapia receberam 200 µg/100g peso corpóreo/dia, via i.p., durante 60 dias. Aos 320 
dias, as ratas foram eutanasiadas, e os ovários removidos e preparados para 
técnicas de imunohistoquímica, fluorescência e western blot. A terapia com Mel 
aumentou os receptores MTR1 no OC. Os níveis de VEGF foram reduzidos com Mel 
independente do consumo de ETOH. Em contrapartida, os níveis de VEGFR1 foram 
reduzidos nos grupos OC+EtOH e OC+EtOH+Mel, mostrando que o consumo de 
EtOH foi responsável por sua baixa regulação. O HIF1a, um fator tumoral induzido 
por hipoxia, aumentou com o consumo de EtOH e a terapia com Mel foi eficiente na 
sua redução. Concluímos que a melatonina é importante como tratamento 
complementar à quimioterapia do OC, devido as suas propriedades anti-
angiogênicas. Assim, podemos sugerir a terapia com Mel a longo prazo, atuando via 
receptores MTR1, como uma forma de tratamento eficaz contra a angiogênese no 
OC. (Financiamento FAPESP: Proc. n. 2015/16315-6) 
 
Palavras-chave: câncer de ovário, melatonina, angiogênese, VEGF, HIF1a 
 
 
 
ORAL 
ANIMAL 
 
 
32 
 
INFLUÊNCIA DE DIFERENTES PORCENTAGENS DE GLICEROL NA 
MORFOLOGIA E GRAU DE CONVERSÃO DE POLÍMEROS DIMETACRILATOS 
(BIS-GMA, BIS-EMA, TEGDMA E UDMA) FOTOSSINTETIZADOS 
 
Rafael Turra Alarcon1; Marcos Vinícius de Almeida1; Caroline Gaglieri1; Arthur Rossi 
de Oliveira1; Gilbert Bannach1* 
1Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências – Campus Bauru. 
*gilbert@fc.unesp.br 
 
A fotopolimerização de dimetacrilatos tem sido largamente empregada na 
odontologia como material para restauração, selamento de fissuras, cimentação, e 
como adesivos dentários, além de serem utilizados na indústria para produção de 
uma grande variedade de outros produtos como revestimentos para fibras ópticas, 
lentes de contato, filtros e materiais para impressão. Atualmente, a produção e 
aprimoramento dos polímeros com a biomassa vêm ganhando destaque na área 
tecnológica, visando principalmente questões ambientais e sustentáveis. Dentre os 
recursos que devem ser estudados encontra-se o glicerol, proveniente da produção 
de biodiesel. O mesmo é considerado econômica e tecnologicamente estratégico 
devido ao baixo custo de produção e ao fato de ser uma alternativa de 
aproveitamento do glicerol que já é considerado um problema ambiental. Os 
polímeros foram sintetizados com diferentes porcentagens de dimetacrilatos/glicerol 
1:1; 1:3; 1:5 (mol/mol), utilizando o sistema fotoiniciador canforquinona/amina 
terciária (30% mol) e um equipamento com que emite luz na faixa do Azul. As 
imagens da microscopia eletrônica de varredura foram obtidas pelo equipamento 
Zeiss, modelo EVO LS15. As medições de todos os polímeros foram feitas com 
ampliação de 300X em alto vácuo, para visualização foi aplicado um revestimento de 
ouro. Os espectros de FTIR foram obtidos em um espectrômetro Bruker modelo 
VERTEX 70. Desta forma foi possível calcular o grau de conversão dos monômeros 
para os polímeros A partir dos cálculos de conversão por FTIR pode-se evidenciar 
que quando adicionado glicerol, polimerização tende a ter menor velocidade e menor 
conversão quando comparada aos monômeros dimetacrilatos sozinhos. É 
evidenciado que houve um aumento na quantidade de poros (Bis-EMA, UDMA) 
conforme adicionado glicerol, devido ao excesso do mesmo, tais polímeros podem 
ser testados como filtros. Nos polímeros de TEGDMA 1:3 e 1:5 houve a formação de 
esferas, isto, devido a imiscibilidade dos dois reagentes. (CAPES (proc. 024/2012 
Pró-equipamentos); FAPESP (2012/21450-1 e 2013/09022-7) pelo suporte 
financeiro e equipamentos; CNPq pela bolsa número 116241/2016-0) 
 
Palavras-chave: dimetacrilatos, fotossintetizados, morfologia, glicerol, grau de 
conversão 
MATERIAL 
 
 
33 
 
SÍNTESE DE NANOPARTÍCULAS DE OURO: COMPARAÇÃO ENTRE DOIS 
MÉTODOS PARA NÃO-AGREGAÇÃO 
 
Caroline Rodrigues Basso1*; Claudia de Camargo Tozato2; Valber de Albuquerque 
Pedrosa1 
1Instituto de Biociências- Unesp- Botucatu, 2Instituto de Biotecnologia- Unesp- Botucatu. 
*cbasso@ibb.unesp.br 
 
Nos últimos anos, a utilizaçãode nanomateriais tem atraído atenção devido ao seu 
tamanho, formato e propriedades ópticas em comparação com outros tipos de 
materiais. As nanopartículas de ouro apresentam inúmeras propriedades, como boa 
biocompatibilidade e baixa citotoxicidade, funcionalizando facilmente com aplicações 
de proteína bioconjugadas com vários ligantes tais como ácidos nucléicos, 
aptâmeros e anticorpos para o desenvolvimento de biossensores. O desafio em se 
trabalhar com nanopartículas de ouro (AuNPs) é manter sua estabilidade e 
dispersividade, sem a ocorrência da formação de agregados em solução. O objetivo 
deste trabalho foi comparar dois métodos descritos na literatura para prevenir a 
formação de agregados: AuNPs com a modificação do pH e AuNPs com a adição do 
surfactante Tween 20. Para o experimento, soluções de AuNPs foram preparadas e 
separadas em alíquotas. Em uma parte das alíquotas, o pH da amostra de AuNPS 
foram ajustados para 5,9; 6,2; 6,8 e 7,2 respectivamente e na outra parte das 
alíquotas foram adicionadas diferentes concentrações do surfactante (19,0; 21,0; 
23,0; 25,0 e 27,0 mg/ml). Essas amostras foram armazenadas em duas condições 
diferentes, geladeira e temperatura ambiente durante um ano. A caracterização das 
nanopartículas foi realizada utilizando UV-Vis, Microscopia Eletrônica de 
Transmissão, DLS e análise do resultado através do programa ImageJ. Os 
resultados obtidos no final do experimento mostraram através da microscopia de 
transmissão que as AuNPs com surfactante armazenadas na geladeira mantiveram 
a dispersividade ao longo de um ano, apresentando diâmetro médio variando de 13 
nm a 23 nm. Já as AuNPs com diferentes pHs não mantiveram a dispersão, vindo a 
formar agrupados. (Apoio Financeiro: Capes) 
 
Palavras-chave: nanopartículas de ouro, microscopia eletrônica de transmissão 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL 
 
 
34 
 
A INFLUÊNCIA DO TAMANHO DAS PARTÍCULAS NA TRANSIÇÃO SÓLIDO-
SÓLIDO A PARTIR DE NANOPARTÍCULAS DE ZIRCÔNIA UTILIZANDO 
ANÁLISE TÉRMICA DIFERENCIAL CÍCLICA E MICROSCOPIA ELETRÔNICA DE 
VARREDURA 
 
Caroline Gaglieri1*; Rafael Turra Alarcon1; Rafael Godoi1; David Santos Souza 
Padovini1; Fenelon Martinho Lima Pontes1; Flávio Junior Caires1 
1Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Faculdade de Ciências- Campus Bauru 
*carolinegaglieri@fc.unesp.br 
 
A zircônia (ZrO2) é um material cerâmico, refratário e considerado um importante 
material funcional. Apresenta três principais fases: monoclínica, tetragonal e cúbica, 
sendo a primeira a fase mais estável, e a mudança destas fases, para a zircônia 
pura, ocorre em 1170 ºC (monoclínica→ tetragonal), 2370 ºC (tetragonal → cúbica). 
Trabalhos na literatura mostram alguns efeitos sobre as transições sólido-sólido da 
zircônia, mas não foi encontrado a influência do tamanho da partícula quando uma 
nanopartícula de ZrO2 está sujeita a ciclos de aquecimento e resfriamento. O 
presente trabalho tem por objetivo estudar a influência da variação do tamanho das 
partículas de zircônia, a partir de nanopartículas, sob as temperaruras de transição 
sólido-sólido (tetragonal→ monoclínica) quando a mesma é submetida a ciclos de 
aquecimento e resfriamento. A zircônia foi sintetizada pelo método hidrotermal. O 
material foi caracterizado por Termogravimetria e Análise Térmica Diferencial 
Simultâneas (TG-DTA) (Netzsch, modelo STA Jupiter 449 F3), massa amostral: 11 
mg; atmosfera de ar com vazão de 50 ml min-1; razão de aquecimento: 10 ºC min-1; 
q: (30-1250-650-1250-650-1250-650) ºC, e por Microscopia Eletrônica de Varredura 
de Alta Resolução (FEG-MEV) (JEOL, modelo 7500F) utilizando-se um subtrato de 
Si. As curvas TG-DTA mostram duas perdas de massa (∆mTotal=11,23%) entre 30,0- 
610,3 ºC associados a desidratação e evaporação do precursor residual. Além disso 
observa-se que a cada ciclo o pico da transição → (exotérmico) na curva DTA é 
deslocado para temperaturas maiores (859→ 890→ 901 ºC). Pelas imagens de 
microscopia acompanha-se o crescimento da partícula a cada ciclo. A transição 
→não foi detectada no primeiro aquecimento, visto que a fase obtida pela rota 
hidrotermal foi a tetragonal (), enquanto que nos demais aquecimentos observa-se 
a transição Tp= 1158ºC (endotérmico). Tais dados sugerem que quanto maior a 
partícula, maior a temperatura Tp da transição →. (Os autores agradecem o LMA-
IQ pela disponibilidade de utilização do microscópio eletrônico de varredura) 
 
Palavras-chave: zircônia, transição sólido-sólido, tamanho da partícula, DTA cíclico 
 
 
MATERIAL 
mailto:*carolinegaglieri@fc.unesp.br
 
 
35 
 
INFLUÊNCIA DE FILLERS NA MORFOLOGIA DE POLÍMEROS FOTOCURADOS 
DE URETANO DIMETACRILATO E GLICEROL 
 
Arthur Rossi de Oliveira1*; Rafael Turra Alarcon1; Gilbert Bannach1 
1Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – Campus Bauru. 
*aroliveira@fc.unesp.br 
 
Atualmente polímeros fotocurados vêm ganhando espaço em pesquisas, devido sua 
vasta aplicação, como em resinas dentárias para fissuras, selamentos, entre outras 
utilidades. Uma síntese fácil para obtenção de materiais poliméricos é a 
fotopolimerização, que consiste no emprego da luz para excitar uma molécula, 
criando um radical, que irá atacar a ligação C=C do grupo metacrilato. Tendo em 
vista as diferentes necessidades, não só em resinas dentárias, mas como outras 
aplicações dos mesmos, surge à dopagem de polímeros com fillers, ou cargas 
inorgânicas, com o propósito de modificar propriedades térmicas, mecânicas, 
elétricas, ópticas, grau de conversão e morfológicas. No presente trabalho analisou-
se o efeito de cargas inorgânicas, sendo Al2O3, TiO2 e Nb2O5, na morfologia do 
polímero. Utilizou-se o monômero Uretano Dimetacrilato (UDMA) e glicerol na 
proporção 1:5 (mol/mol), com a finalidade de utilizar a maior quantidade do 
poliálcool, devido o mesmo ser um resíduo industrial e 5% (m/m) de filler em relação 
a massa final. Para a visualização da alteração, foi sintetizado um polímero não 
contendo carga. Para a caracterização morfológica foi utilizado a Microscopia 
Eletrônica de Varredura (MEV) com aumento de 300x. Pode-se observar que o 
polímero não contendo carga é poroso, já o polímero com o Al2O3 formou-se esferas 
lisas com diâmetro de 114µm na forma de clusters, já contendo o TiO2 obteve-se 
esferas com diâmetro de 220µm com uma crosta ligando-as entre si, e por fim, 
contendo o Nb2O5 formaram-se esferas lisas com 108µm de diâmetro contendo 
pequenas partículas em algumas regiões. Através do trabalho descrito acima foi 
concluido que a adição de diferentes fillers em polímeros alteram sua morfologia 
significativamente podendo ser aplicado a diferentes materiais, e com acréscimo do 
glicerol o custo é reduzido. (CAPES (proc. 024/2012 Pró-equipamentos); FAPESP 
(processos: 2012/21450-1 e 2013/09022-7) pelo suporte financeiro e equipamentos; 
CNPq pela bolsa número 116241/2016-0) 
 
Palavras-chave: fillers, glicerol, polímeros fotocurados 
 
 
 
 
 
 
MATERIAL 
 
 
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MICROMORFOLOGIA DA COLUNA E DO LABELO DE Cyclopogon PRESL S.L. 
(SPIRANTHINAE, ORCHIDACEAE) 
 
Sérgio Akira Adachi1*; Fábio De Barros2; Maria Das Graças Sajo3; Gerardo Adolfo 
Salazar4 
1Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista – UNESP, 
Botucatu-SP, Brasil, 2Seção do Orquidário, Instituto de Botânica, São Paulo-SP, Brasil, 
3Departamento de Botânica, Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista – UNESP, Rio 
Claro-SP, Brasil, 4Departamento de Botánica, Intituto de Biologia, Universidad Nacional Autónoma de 
México, Distrito Federal, México. *sergioakad@yahoo.com.br 
 
O gênero Cyclopogon compreende aproximadamente 75 espécies de hábito 
terrícola, cujo principal centro de diversidade encontra-se no Brasil, Equador e Peru. 
Atualmente o gênero encontra-se segregado em Cyclopogon, Cocleorchis, 
Warscaea, Stigmatosema e Beadlea, baseado em características

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