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Jornada de Nutrição da Unesp de Botucatu 2014

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Jornada de Nutrição da Unesp de Botucatu 
22 a 24 de maio de 2014 
Apoio: 
COMISSÃO ORGANIZADORA 
DOCENTES 
 Profa. Dra. Flávia Queiroga Aranha 
Prof. Adj. Reinaldo José da Silva 
Profa. Dra. Luiza Cristina Godim Domingues Dias 
(Coordenadora do Curso de Graduação em Nutrição) 
 
 
 
DISCENTES 
 Ana Flávia Delforno 
Ana Flora Silva e Gustavo 
Andréia Pereira de Souza 
Ângelo Thompson Colombo Lo 
Bianca de Freitas Damaceno 
Bianca Guerra Bueno 
Camila Pereira Sorroche 
Cecília Lume de Carvalho Marciano 
Fernanda Caroline de Oliveira Arruda 
Fernanda Panegossi Gonçalves dos Santos 
Fernanda Solis de Plato 
Fernanda Thomaz 
Gabriela Ribeiro Batista 
Henrique Mesquita Coelho 
Karina Lie Utiaque Narimatsu 
Larissa Godoy Gonzaga de Souza 
Larissa Silva Pinho Caetano 
Letícia de Godoy Redígolo 
Letícia Garcia Vasconcelos 
Letícia Patrocínio de Oliveira 
Letícia Schorr Calicchio 
Maria Beatriz Dorigan Marcellino 
Raphael Monteiro de Araújo 
Victor Mattar Neto 
 
 
 
COMISSÃO CIENTÍFICA 
Prof. Dr. Marcos Ferreira Minicucci 
Profa. M.Sc. Daniela Salate Biagioni Vulcano 
Profa. M.Sc. Marina Nogueira Berbel Bufara 
Profa. Dr. Paula Schmidt Azevedo Gaiolla 
TRABALHOS INDICADOS PARA CONCORRER AO PRÊMIO DE “MELHOR 
TRABALHO DE GRADUAÇÃO” 
 
Avaliação subjetiva global do estado nutricional pode ser utilizada para 
diagnóstico de sarcopenia em pacientes em hemodiálise. ANTONIO, K.J.; 
NOGUEIRA, S.C.A.; VOGT, B.P.; BORGES, M.C.C.; CARAMORI, J.C.T. 
(p.76). 
 
As suplementações de licopeno e de tomate atenuam a remodelação 
cardíaca após o infarto do miocárdio por diferentes vias de sinalização. 
ARRUDA, F.C.O.; PEREIRA, B.L.B.; AZEVEDO, P.S.; ZORNOFF, L.M.; 
POLEGATO, B.F.;PAIVA, S.A.R; MINICUCCI, M.F. (p.82). 
 
Indução tumoral ovariana e influência da terapia com melatonina sobre a 
apoptose em ratas UChB. ALVES, M.S.; MARTINEZ F.E.; MARTINEZ, M.; 
CHUFFA, L.G.A. (p.92). 
 
 
 
TRABALHOS INDICADOS PARA CONCORRER AO PRÊMIO DE “MELHOR 
TRABALHO DE PÓS-GRADUAÇÃO” 
 
Análise da eficácia do amido resistente, presente na banana verde, na 
melhora do escape fecal por constipação intestinal em pacientes em pós-
operatório da doença de Hirschsprung. CASSETTARI, V.M.G.; ORTOLAN, 
E.V.P., LOURENÇÃO, P.L.T.A. (p.101). 
 
Avaliação do pH urinário no estado alimentado e no jejum de pacientes 
litiásicos em uso de citrato de potássio. SILVA, I.B.L.; MANOEL, R.F.; 
CALLEGARI, M.A.; AMARO, C.R.P.R.; AMARO, J.L.; LEITÃO, V.A.S.; 
KAWANO, P.R., G. P. P. (p.110). 
 
Suplementação de Resveratrol em Ratos Diabéticos sobre Alterações 
Séricas e Hepáticas. BARBANERA,P.O.;SANTOS,K.C.; KAGA, A.K.; 
NASCIMENTO, A.S.; BRAGA,C.P.; FERNANDES, A.A.H.(p.116). 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
TRABALHOS DE GRADUAÇÃO ................................................................................................................................ 1 
 
EDUCAÇÃO NUTRICIONAL ........................................................................................................................................ 2 
 
Avaliação crítica de barras de cereais comercializadas como fontes de fibras dietéticas. 
MARCELLINO, M.B.D.; BRAGA, J.H.; LUIZA, C.D.; CINTRA, R.M.G.C. .................................................... 
 
3 
 
Aplicação e comparação da utilização de recursos para educação alimentar e nutricional 
em escola pública e privada no município de Lavras-MG. ALVES, L.D.; GONÇALVES, A.V.; 
COSTA, T.M.; RUELA, K.O.; CARVALHO, F.B.; PEREIRA, R.C.; 
DE ANGELIS-PEREIRA, M.C. ....................................................................................................................................... 
 
 
 
4 
 
HIGIENE E LEGISLAÇÃO DOS ALIMENTOS ....................................................................................................... 5 
 
Análise de boas práticas no preparo e pré-preparo de alimentos de acordo com o Curso de 
Manipuladores oferecido pelo Programa Mesa Brasil SESC – Bauru. PEREIRA, R.A.C.B.; 
URIBE, A.G.S.M.; MORAES, A.D.; DOMINONI, D.; PASQUALINI, N.B.; LOPES, L.G. .......................... 
 
 
6 
 
NUTRIÇÃO CLÍNICA ........................................................................................................................................................ 7 
 
Inadequação calórica e proteica de pacientes cirróticos com encefalopatia hepática: um 
estudo transversal com 60 pacientes. BATISTA, G.R.; AUGUSTI, L.; FRANZONI, L.C.; 
SANTOS, L.A.A.; DORNA, M.S.; CARAMORI, C.A; ROMEIRO, F.G. .......................................................... 
 
 
8 
 
Perfil nutricional de indivíduos com transtorno mental do município de Bauru-SP. 
MENDONÇA, J.S.C.; BONE, J.; CAMARGO, A.B.; PINTO, M.P.R.; SANTOS-URIBE, 
A.G.; PEREIRA, R.A.C.B. ................................................................................................................................................. 
 
 
9 
 
Avaliação subjetiva global do estado nutricional pode ser utilizada para diagnóstico 
de sarcopenia em pacientes em hemodiálise. ANTÔNIO, K.J.; NOGUEIRA, S.C.A.; 
VOGT, B.P.; BORGES, M.C.C.; CARAMORI, J.C.T. ............................................................................................ 
 
 
10 
 
Influência do Limiar de Sensibilidade Gustativa ao Sal nos fatores de risco para 
Hipertensão Arterial Sistêmica. NUNES, L.O.N.; PINTO, M.P.R.; PEREIRA, R.A.C.B.; 
SANTOS-URIBE, A.G.; MENDONÇA, J.S.C.; CHAIM, R.C. .............................................................................. 
 
 
11 
 
A força de aperto da mão não-dominante está associada à massa muscular, ao grau 
da encefalopatia hepática e à qualidade de vida em pacientes cirróticos. AUGUSTI, L.; 
BATISTA, G.R.; FRANZONI, L.C.; SANTOS, L.A.A.; DORNA, M.S.; CARAMORI, C.A; 
ROMEIRO
 
F.G. ................................................................................................................................................................. 
 
 
 
12 
 
Padronização das dietas orais hospitalares de um hospital universitário. BEATO, G.C.; 
MAGALHÃES, E.S.; DE MORAES, M.B.; MACEDO, V.C.M.; NICOLOSI, S.P.Z.; VULCANO, 
D.S.B. ..................................................................................................................................................................................... 
 
 
13 
 
Avaliação das dietas hospitalares: a visão do paciente. MAGALHÃES, E.S.; CLETO, N.N; 
MARTINS, A.A.; LEVCOVITZ, I.L.S; SOUZA, A.P.; VULCANO, D.S.B. ....................................................... 
 
14 
 
Proctocolite por alergia alimentar: dados clínicos, antropométricos e orientação alimentar 
ao diagnóstico. CASTALDELLI, T.N.; DIAS,
 
J.T.; SANTOS, N.H.; SAURETI, P.N.; SATRAPA, 
D.A.P.; CARVALHO, M.A.; MACHADO, N.C. .......................................................................................................... 
 
 
15 
 
 
 
 
 
Avaliação da composição corporal em pacientes em hemodiálise: comparação entre 
análises de bioimpedância unifrequencial e multifrequencial com absortometria de raios-X 
de dupla energia. NOGUEIRA, S.C.A.; ANTÔNIO, K.J.; VOGT, B.P.; BORGES, M.C.C.; 
MAIA, A.L.L.; CARAMORI, J.C.T. ............................................................................................................................... 
 
 
 
 
 
16 
 
NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA ............................................................................................................................ 17 
 
Estado nutricional antropométrico de crianças na idade pré-escolar e escolar da cidade 
de Piratininga – SP. ALMEIDA, M.A.O.; CHAIM, R.C. ........................................................................................ 
 
18 
 
Avaliação da efetividade na mudança de hábitos com intervenção nutricional individual 
no Centro de Estudos e Práticas em Nutrição. SANTOS, B.L.; DIAS, L.C.G.D.; CINTRA, 
R.M.G.C. ...............................................................................................................................................................................19 
 
Flavonóides e suas subclasses nos hábitos alimentares de diferentes regiões do país: 
estimativa de consumo a partir de dados demográficos. CAETANO, L.S.P.; PANEGOSSI 
DOS DANTOS, F.; CINTRA, R.M.G.C. ..................................................................................................................... 
 
 
20 
 
Perfil lipídico da dieta no primeiro trimestre gestacional em uma coorte de município 
paulista. VASCONCELOS, L.G.; BAFFA, F.O.; GOMES, C.B.; MALTA, M.B.; 
CARVALHAES, M.A.B.L. ................................................................................................................................................ 
 
 
21 
 
Avaliação do nível de conhecimento das gestantes sobre a importância da amamentação. 
PINTO, M.P.R.; LISTA, I.C.; ROSA, I.F.; SANTOS-URIBE, A.G.; MENDONÇA, J.S.C.; 
CHAIM, R.C. ......................................................................................................................................................................... 
 
 
22 
 
Avaliação dietética de cálcio e hábitos alimentares em crianças e adolescentes: há 
associação entre déficit com prática de desjejum? ALVES, M.S.; GONÇALES, M.I.; 
FREITAS, A.A.; FREITAS, M. P.; SOUZA, A.P.; DIAS, L.C.D.; CINTRA, R.M.G ......................................
 
 
 
23 
 
Participação do nutricionista e da agricultura familiar no Programa Nacional de 
Alimentação Escolar: experiência de dois municípios de Minas Gerais. ALVES, L.D.; 
GONÇALVES, A.V.; ASSIS, W.I.O.; TOLONI, M.H.A. .......................................................................................... 
 
 
24 
 
NUTRIÇÃO NO ESPORTE ........................................................................................................................................... 25 
 
Avaliação de hábitos e conhecimento das práticas sobre hidratação em atletas de 
Jiu-Jitsu. ANJOS, J.R.C.; FERREIRA, G.S.; OLIVEIRA, J.; BERNARDO, D.N.D. ................................... 
 
26 
 
Definição do perfil de usuários de suplementos alimentares sem orientação profissional 
em uma academia da cidade de Bauru – SP. SANTOS-URIBE, A.G.M.; CAMPOS, V.R.P.; 
MENDONÇA, J.S.C.; PEREIRA, R.A.C.B.; PINTO, M.P.R.; CAMARGO, A.B. ......................................... 
 
 
27 
 
NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL ..................................................................................................................................... 28 
 
Suplementação com licopeno diminui a expressão gênica de mRNA do receptor RAGE 
cardíaco sem interferir na função cardíaca em modelo de obesidade induzida por dieta 
hipercalórica. PRESTI
,
, P.T.; IMAIZUMI, E.; LUVIZOTTO, R.A.M.; NASCIMENTO, A.F.; 
CORREA, C.R.; NOGUEIRA, C.R.; FERREIRA, A.L.A. ...................................................................................... 
 
 
 
29 
 
Alteração dos marcadores bioquímicos após a suplementação com chia (Salvia hispanica) – 
estudo experimental. SANTOS-URIBE, A.G.M.; ALVES, R.C.R.V.; PINTO, M.P.R.; 
MENDONÇA, J.S.C.; PEREIRA, R.A.C.B.; CAMARGO, A.B. ........................................................................... 
 
 
30 
 
 
Alterações ponderais, do perfil lipídico e hepáticas após a suplementação com chá mate 
(Ilex paraguariensis.) - estudo experimental. SANTOS-URIBE, A.G.M.; BEBEL, A.; FROES, 
R.C.V.; PEREIRA, R.A.C.; PINTO, M.P.R.; CAMPANATI, J.S. ........................................................................ 
 
 
31 
 
Avaliação de parâmetros bioquímicos séricos de ratos diabéticos tratados com extrato 
hidroetanólico de folhas de yacon (Smallanthus sonchifolius). BUENO,
 
B.G.; FERREIRA, 
L.P.; SANTOS, K.C.; FRANCISQUETI,
 
F.V.; MINATEL, I.O.; CORRÊA, C.R. ........................................... 
 
 
32 
 
 
 
 
O uso de isótopos estáveis do carbono (¹³C) como marcador do consumo alimentar. BEATO, 
G.C.; RAVELLI, M.N.; DUCATI, C; SILVA, E.T.; REDÍGOLO, L.G.; OLIVEIRA, M.R.M. ........................ 
 
 
 
33 
 
Efeito do Hibiscus sabdariffa L. na capacidade antioxidante plasmática de ratos e na 
neutralização de H2O2 “in vitro”. ANJOS, J.R.C.; NAVARRO, F.; PEREIRA, C.S.; SILVA, 
L.X.; TIRAPELLI, K.G.; NAKAMUNE, A.C.M.S. ..................................................................................................... 
 
 
34 
 
Aspectos nutricionais e antropométrico de ratos com diabetes induzido por estreptozotocina 
tratados com extrato de folhas de yacon (Smallanthus sonchifolius). PEREIRA, L.F.; BUENO,
 
B.G.; SANTOS, K.C.; FRANCISQUETI,
 
F.V.; MINATEL, I.O.; CORRÊA, C.R. .......................................... 
 
 
35 
 
A adiposidade corporal tem relação direta com o estresse oxidativo em camundongos db/db 
geneticamente obesos. PANELLI
,
, M.F.; PIERINE, D.T.; SOUZA, S.L.B.; SANT’ANA, P.G.; 
VILEIGAS, D.F.; CICOGNA, A.C.; CORRÊA, C.R. ................................................................................................ 
 
 
36 
 
As suplementações de licopeno e de tomate atenuam a remodelação cardíaca após o 
infarto do miocárdio por diferentes vias de sinalização. ARRUDA, F.C.O; PEREIRA, B.L.B; 
AZEVEDO, P.S.; ZORNOFF, L.M.; POLEGATO, B.F.; PAIVA, S.A.R.; MINICUCCI, M.F. .................. 
 
 
37 
 
Efeito da Curcuma longa sobre os níveis de TNF-α no tecido adiposo decorrentes do 
consumo de frutose em ratos Wistar. LO, A.C.T.; FRANCISQUETI; F.V., BETTI, I.R.; 
SANTOS, K.C.; CORREA, C.R. .................................................................................................................................. 
 
 
38 
 
Indução tumoral ovariana e influência da terapia com melatonina sobre a apoptose em 
ratas UchB. ALVES, M.S.; MARTINEZ F.E.; MARTINEZ, M.; CHUFFA, L.G.A. ........................................ 
 
39 
 
PRODUÇÃO DE REFEIÇÕES ..................................................................................................................................... 40 
 
Controle de resto ingesta e sobra limpa em uma Unidade de Alimentação e Nutrição do 
município de Botucatu-SP. DA SILVA, A.L.L.M.; ARANHA, F.Q. .................................................................... 
 
41 
 
Elaboração de Fichas de Produção dos Pratos Quentes de uma Unidade de Alimentação e 
Nutrição (UAN) na Cidade de Botucatu-SP. SANTOS, B.L.; SOUZA, P.L.; ARANHA, F.Q. .................. 
 
42 
 
Elaboração de cardápios de alimentação escolar para alunos com necessidades nutricionais 
específicas na cidade de Botucatu/SP. FELICIO, I.M.C.; GÊA, M.C.; ARANHA, F.Q. ........................... 
 
43 
 
Trabalho em equipe: motivando colaboradores de uma Unidade de Alimentação e Nutrição 
(UAN). HERRERIA-SANTOS, N.; CIVITATE, J.P.; ARANHA, F.Q. ................................................................. 
 
44 
 
Avaliação da aceitação de novas receitas incluídas no cardápio de uma UAN hospitalar 
através de questionário desenvolvido especialmente para este fim. MUGNAI, A.C.M.; 
ARANHA, F.Q. .................................................................................................................................................................... 
 
 
45 
 
TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS ................................................................................................................................ 46 
 
Diferenças metabólicas induzidas por processamento térmico de jurubeba. FERRAZ, A.P.C.R.; 
SILVA, M.B. da; ROSSI, T.C; RODRIGUES, L.F.O.S.; VIEIRA, M.C.S.; LIMA, G.P.P. ........................... 
 
47 
 
Interferência da adubação nitrogenada sobre o teor de amilose em amido de 
mandioquinha-salsa ‘Amarela de Senador Amaral’. NUNES, A.R.A.; GARCIA, E.L.; 
SANTOS, T.P.R.; LEONEL, M. ..................................................................................................................................... 
 
 
48 
 
Açúcares totais e flavonóides de extrato hidrossolúvel de soja produzido com três 
cultivares diferentes. PASCON RODELLA, C.M.;BROETTO
,
, F.; COSCOLIN
,
, R.B.; 
BARROS
,
, E.A. ..................................................................................................................................................................... 
 
 
49 
 
Verificação de fraude no leite UHT integral comercializado em supermercados de 
Bauru-SP. MENDONÇA, J.S.C; PRADO, L.M.F; PINTO, M.P.R; SANTOS-URIBE, A.G.; 
PEREIRA, R.A.C.B. ............................................................................................................................................................. 
 
 
50 
 
 
 
 
 
Avaliação sensorial de pães de queijo enriquecidos com farinha de banana verde. 
FERNANDES, D.S.; DEL BEM, M.S.; SORROCHE, C.; GARCIA, E.L.; FERNANDES, 
A.M.; LEONEL, M. .............................................................................................................................................................
 
 
 
51 
 
Efeito dos parâmetros de extrusão sobre o índice de expansão e volume específico de 
snacks extrusados de farinha de banana verde. SORROCHE, C.P.; GARCIA, E.L.; 
LEONEL, M. ........................................................................................................................................................................ 
 
 
52 
 
Elaboração de pão de queijo com adição de farinha de banana verde: efeito da formulação 
sobre as características tecnológicas e sensoriais. DEL BEM, M.S.; FERNANDES, D.S.; 
SORROCHE, C.; GARCIA, E.L.; FERNANDES, A.M.; LEONEL, M. ............................................................... 
 
 
53 
 
Aumento da viabilidade de compostos bioativos em melancia por meio de processamento 
térmico. PEREIRA
,
, N.E.F., CHAVES
,
, A.G., LIMA, G.P.P. ................................................................................ 
 
54 
 
TRABALHOS DE PÓS-GRADUAÇÃO ...................................................................................................................... 55 
 
NUTRIÇÃO CLÍNICA ........................................................................................................................................................ 56 
 
A força de aperto da mão não-dominante está associada à massa muscular, ao grau 
da encefalopatia hepática e à qualidade de vida em pacientes cirróticos. AUGUSTI, L.; 
BATISTA, G.R.; FRANZONI, L. C.; SANTOS, L.A.A.; DORNA, M.S.; CARAMORI, C.A; 
ROMEIRO
 
F.G. ................................................................................................................................................................... 
 
 
 
57 
 
Avaliação do pH urinário no estado alimentado e no jejum de pacientes litiásicos em uso 
de citrato de potássio.SILVA, I.B.L.; MANOEL, R.F.; CALLEGARI, M.A.; AMARO, C.R.P.R.; 
AMARO, J.L.; LEITÃO, V.A.S.; KAWANO, P.R. ...................................................................................................... 
 
 
58 
 
Estado nutricional de pacientes com diagnóstico de Dengue internados no Hospital das 
Clínicas – UNESP/Botucatu. MANTOVANI, M.S.; SACILOTTO, L.B.; PAPINI, S.J; P 
EREIRA, P.C.M. .................................................................................................................................................................. 
 
 
59 
 
NUTRIÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA ............................................................................................................................ 60 
 
Qualidade da dieta e adequação alimentar dos militares bombeiros de Botucatu-SP. 
BERNARDINO, C.; FIGUEIRA, T.C.; NEVES, C.M.N.; TEIXEIRA, O.; MICHELIN, E.; 
MANDA, R.M.; BURINI, R.C. ........................................................................................................................................ 
 
 
61 
 
NUTRIÇÃO NO ESPORTE ........................................................................................................................................... 62 
 
Melhor desempenho físico não é acompanhado de melhor qualidade dietética em adultos 
da comunidade urbana de Botucatu (SP). VILCHES, G.N.; TEIXEIRA, O.; BURINI, R.C. .................... 
 
63 
 
NUTRIÇÃO EXPERIMENTAL ....................................................................................................................................... 64 
 
Influência da suplementação de açaí (Euterpe oleracea Mart.) na ração sobre remodelação 
cardíaca em ratos expostos à fumaça do cigarro. CARDOSO, A.C.; ZANATI, S.G.; 
POLEGATO, B.F.; GAIOLLA, P.S.A.; MINICUCCI, M.F.; ZORNOFF, L.A.M.; PAIVA, 
S.A.R. ..................................................................................................................................................................................... 
 
 
 
65 
 
Efeito antidiabetogênico e aspectos calorimétricos do resveratrol em ratos com Diabetes 
Mellitus tipo I. KAGA, A.K.; BRAGA, C.P.; SANTOS, K.C; BARBANERA, P.O.; FAVA, F.H.; 
FERNANDES, A.A.H. ......................................................................................................................................................... 
 
 
66 
 
Suplementação de Resveratrol em ratos diabéticos sobre alterações séricas e hepáticas. 
BARBANERA, P.O.; SANTOS, K.C.; KAGA, A.K.; NASCIMENTO, A.S.; BRAGA,C.P.; 
FERNANDES, A.A.H. ...................................................................................................................................................... 
 
 
67 
 
 
 
 
 
TECNOLOGIA DOS ALIMENTOS ............................................................................................................................... 68 
 
Análise da eficácia do amido resistente presente na Banana Verde como complemento 
alimentar em crianças com constipação intestinal. CASSETTARI, V.M.G.; LOURENÇÃO, 
P.L.T.A.; MACHADO, N.C.; CARVALHO, M.A.; ORTOLAN, E.V.P. ...............................................................
 
 
 
69 
 
Capacidade antioxidante de beterrabas pré processadas submetidas a diferentes métodos 
de cocção. RAMOS, J.A.; FURLANETO, K.A.; MENDONÇA, V.Z.; DAIUTO, E.R.; FUJITA, 
E.; VIEITES, R.L. ...............................................................................................................................................................
 
 
 
70 
 
Avaliação do teor de fitatos em feijões (Pheseolus vulgaris) in natura e processados de 
diferentes cultivares. BARRUETO-GONZÁLEZ, N.B.; SOUZA, A.S .............................................................. 
 
71 
 
Comparação da composição nutricional do feijão transgênico resistente ao vírus mosaico 
dourado: Evento Embrapa 5.1 (EMB-PVØ51-1) em relação aos diferentes tipos de feijões 
comercializado no Brasil. BARRUETO-GONZÁLEZ, N.B.; ARAGAO, F.J.L.; FARIA, J.C.; 
APARECIDO, A.A. ..............................................................................................................................................................
 
 
 
 
72 
 
Disponibilização de carotenoides em tomates pelo processamento térmico. VIEIRA
1
, M.C.S.; 
BORGUINI, M.G.; SILVA, M.B.; RODRIGUES, L.F.O.S.; FONDA, U.; LIMA, G.P.P.; 
RODRIGUES, J.D. ............................................................................................................................................................. 
 
 
73 
 
Análise da eficácia do amido resistente, presente na Banana Verde, na melhora do escape 
fecal por constipação intestinal em pacientes em pós-operatório da Doença de Hirschsprung. 
CASSETTARI, V.M.G; ORTOLAN, E.V.P.; LOURENÇÃO, P.L.T.A. ............................................................. 
 
 
74 
 
TRABALHOS INDICADOS PARA CONCORRER AO PRÊMIO DE “MELHOR TRABALHO 
DE GRADUAÇÃO” .......................................................................................................................................................... 
 
75 
 
Avaliação subjetiva global do estado nutricional pode ser utilizada para 
diagnóstico de sarcopenia em pacientesem hemodiálise. ANTONIO, K.J.; NOGUEIRA, 
S.C.A.; VOGT, B.P.; BORGES, M.C.C.; CARAMORI, J.C.T. ........................................................................... 
 
 
76 
 
As suplementações de licopeno e de tomate atenuam a remodelação cardíaca após o infarto 
do miocárdio por diferentes vias de sinalização. ARRUDA, F.C.O.; PEREIRA, B.L.B.; 
AZEVEDO, P.S.; ZORNOFF, L.M.; POLEGATO, B.F.;PAIVA, S.A.R; MINICUCCI, M.F. ...................... 
 
 
82 
 
Indução tumoral ovariana e influência da terapia com melatonina sobre a apoptose em 
ratas UChB. ALVES, M.S.; MARTINEZ F.E.; MARTINEZ, M.; CHUFFA, L.G.A. ....................................... 
 
92 
 
TRABALHOS INDICADOS PARA CONCORRER AO PRÊMIO DE “MELHOR TRABALHO 
DE PÓS-GRADUAÇÃO” ............................................................................................................................................... 
 
100 
 
Análise da eficácia do amido resistente, presente na banana verde, na melhora do escape 
fecal por constipação intestinal em pacientes em pós-operatório da doença de Hirschsprung. 
CASSETTARI, V.M.G.; ORTOLAN, E.V.P., LOURENÇÃO, P.L.T.A. .............................................................. 
 
 
101 
 
Avaliação do pH urinário no estado alimentado e no jejum de pacientes litiásicos em uso 
de citrato de potássio. SILVA, I.B.L.; MANOEL, R.F.; CALLEGARI, M.A.; AMARO, C.R.P.R.; 
AMARO, J.L.; LEITÃO, V.A.S.; KAWANO, P.R., G. P. P. ................................................................................... 
 
 
110 
 
Suplementação de Resveratrol em Ratos Diabéticos sobre Alterações Séricas e Hepáticas. 
BARBANERA,P.O.;SANTOS,K.C.; KAGA, A.K.; NASCIMENTO, A.S.; BRAGA,C.P.; 
FERNANDES, A.A.H. ....................................................................................................................................................... 
 
 
116 
 
Trabalhos de 
Graduação 
Apoio: 
Educação 
Nutricional 
Apoio: 
 
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3 
 
 
 
 
Avaliação crítica de barras de cereais comercializadas como fontes de fibras 
dietéticas. 
 
MARCELLINO1, M.B.D.; BRAGA1, J.H.; LUIZA1, C.D.; CINTRA, R.M.G.C.2 
 
1Curso de Nutrição do Instituto de Biociências, Unesp, Botucatu, SP. 
2Centro de Estudos e Práticas em Nutrição - CEPRAN - Departamento de Educação, Instituto de 
Biociências, Unesp, Botucatu, SP. 
 
Introdução: Atualmente os hábitos alimentares da população em geral mostram-se muito pobres em fibra. 
Na busca de consumidores preocupados com a alimentação saudável, e a indústria de alimentos lançou 
há mais uma década produto considerado fonte de fibra: as barras preparadas com cereais. As fibras 
dietéticas apresentam ações fisiológicas importantes no peristaltismo, especialmente no intestino grosso e 
absorção de nutrientes; aumentam a sensação de saciedade e podem reduzir a velocidade de absorção 
de glicose e a quantidade de lipídios absorvidos, inclusive colesterol. Assim, a avaliação da real 
contribuição desse produto para o consumo de fibras deve ser descrita fornecendo subsídios para 
orientações à população de seus benefícios. Objetivo: Analisar barras de cereais que são 
comercializadas, quantificando o teor de fibra dietética de lipídios e energia presente nas mesmas. 
Metodologia: O estudo foi realizado através de um levantamento das marcas e sabores mais consumidos, 
sendo 40 pessoas consultadas de forma aleatória. Após obtenção das marcas e sabores mais consumidos 
de barras de cereais, foi realizada a análise do teor de fibras, sódio, lipídios, carboidratos, proteína e valor 
calórico tendo como base os rótulos das barras de cereais. Os valores foram avaliados nutricionalmente 
de acordo com DRI e dado da ANVISA que determina alimento-fonte de fibra. Resultados: Foram 
avaliadas 17 amostras de 15 sabores de barras de cereais, de 7 marcas diferentes, de acordo com 
levantamento de consumo. A quantidade média de fibra foi 1,62g em uma porção, com grande variação (0 
a 4,4g/porção) contribuindo assim com no máximo 17% da quantidade recomendada (25-35g de acordo 
com DRIs). O valor energético foi 83,17± 12,99 kcal (63-104 kcal), sendo inversamente associado ao teor 
de fibra nas barras de cereais avaliadas. Conforme esperado, barras a base de castanhas seguida de a 
base de chocolate apresentaram maior teor de lipídios (2 a 5g) e assim de energia (89 a 102 kcal) e menor 
teor de fibra (0-2,8g). Foi observado que das 7 marcas mais consumidas, a marca especificada pela letra 
G, apresentou-se para os seus três sabores distintos teores (acima de 3 g) considerados adequados para 
um produto que se diz como fonte de fibra, segundo a ANVISA. Conclusão: é viável afirmar que nem 
todas as barras de cereais analisadas são fontes de fibras, com exceção das barras de cereais da marca 
G que destaca – se por apresentar os melhores teores de fibras. Há necessidade de observar a rotulagem 
de alimentos para os nutrientes inclusive fibra por parte de profissionais de Nutrição e da população em 
geral na busca de alimentação adequada. 
 
Apoio: IBB. 
 
 
 
 
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21 a 23 de maio de 2015 
 
4 
 
 
 
 
Aplicação e comparação da utilização de recursos para educação alimentar e 
nutricional em escola pública e privada no município de Lavras-MG. 
 
ALVES1, L.D.; GONÇALVES1, A.V.; COSTA1, T.M.; RUELA1, K.O.; CARVALHO1, F.B.; PEREIRA2, R.C.; 
DE ANGELIS-PEREIRA3, M.C. 
 
1Curso de Nutrição da Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, MG. 
ludmilladalves@yahoo.com.br 
2Pós-graduanda do programa de pós-graduação em Ciência dos Alimentos, UFLA, Lavras, MG. 
3Docente do Departamento de Nutrição – Universidade Federal de Lavras, UFLA, Lavras, MG. 
 
Introdução: A realização da educação alimentar e nutricional do pré-escolar e escolar usando métodos 
intuitivos é uma forma diferenciada para construção do conhecimento, o qual se complementa com a 
avaliação do consumo alimentar e do estado nutricional, buscando assim a promoção da saúde no âmbito 
escolar, respeitando contudo, a cultura alimentar de cada indivíduo. As intervenções realizadas por meio 
de recursos que trabalham com a imaginação e motivação são formas de estimular os educandos a 
conhecer melhor os alimentos saudáveis, saber seus benefícios, e adquirir novos hábitos alimentares, 
tornando-os cada vez mais autônomos do processo. Objetivo: Verificar a efetividade de intervenções 
educativas por meio de recursos pedagógicos no conhecimento sobre alimentação saudável e não 
saudável entre escolares, do quinto ano de uma escola privada e uma escola pública do município de 
Lavras/MG. Métodos: Estudo de intervenção, do tipo não randomizado, sendo realizada a partir de quatro 
atividades educativas e por questionário avaliativo antes e após as intervenções durante os meses de 
setembro a dezembro de 2014. Participaram do estudo e das atividades 67 escolares de ambos os sexos, 
entre 10 e 14 anos de idade matriculados no 5° ano de uma escola pública e de uma escola privada. Após 
o diagnóstico, foram realizadas 3 etapas de intervenção alimentar e nutricional de forma lúdica, visando 
maior estimulo e participação dos escolares, utilizando abordagem cognitiva:Vídeo e debate, Oficina de 
alimentos, Gincana, Questionário alimentação saudável e não saudável. Os dados foram tabulados em 
planilhas do excel, e analisados no SPSS®. Resultados: Após apresentar dos resultados da intervenção, 
80% dos alunos acertaram acima de 90% das perguntas do questionário. A escola privada demonstrou 
maior nível de conhecimento. Por outro lado, a maior valorização do trabalho partiu dos alunos da escola 
pública. As intervenções nutricionais, ainda que a curto período de tempo, foram efetivas na incorporação 
de conhecimentos sobre alguns alimentos e grupos alimentares em ambas as escolas. O resultado indica 
anecessidade de realização de intervenções com frequência a fim de promover modificações positivas no 
conhecimento e nos hábitos alimentares dessa população. Destaca-se, no entanto, que atividades 
contínuas sobre alimentação saudável deveriam fazer parte das atividades diárias da escola, inseridas na 
grade curricular das crianças, tendo em vista o fato de que, os conceitos adequados sobre nutrição são as 
bases para o desenvolvimento de atitudes saudáveis de forma autônoma. Conclusão: Os recursos lúdico-
pedagógicos utilizados na educação alimentar e nutricional voltados para a problematização de alimentos 
saudáveis e não saudáveis de forma intuitiva foram eficientes para servir de modelo no processo ensino-
aprendizagem. Embora tanto os alunos da escola pública como da escola privada apresentaram alto 
índice de aprendizado, os alunos da escola pública apresentaram maior interesse e receptividade para a 
aplicação dos métodos. 
 
Produção de 
Refeições 
Apoio: 
 
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Análise de boas práticas no preparo e pré-preparo de alimentos de acordo com o 
Curso de Manipuladores oferecido pelo Programa Mesa Brasil SESC – Bauru. 
 
PEREIRA¹, R.A.C.B.; URIBE¹, A.G.S.M.; MORAES², A.D.; DOMINONI², D.; 
PASQUALINI², N.B.; LOPES³, L.G. 
 
¹Docentes do Curso de Nutrição da Universidade do Sagrado Coração - USC; 
rpereira@usc.br; 
²Estudantes do Curso de Nutrição da Universidade do Sagrado Coração – USC; 
³Coordenadora do Programa Mesa Brasil – SESC Bauru. 
 
Introdução: O Programa Mesa Brasil SESC Bauru-USC-Sincomércio tem por intuito o fornecimento de 
alimentos que ajudam na complementação de refeições, assim como na redução do desperdício de 
produtos que não são mais destinados a venda devido a aspectos visuais, mas que nutricionalmente e 
sensorialmente estão apropriados para o consumo. O Programa coordenado pelo SESC Bauru atualmente 
atende 82 instituições situadas na região nas quais recebem como doações frutas, legumes, verduras e 
pães. Atualmente é oferecido processo educativo para os manipuladores de alimentos oriundos das 
instituições que recebem as doações, com o objetivo de proporcionar informações sobre boas práticas e 
aproveitamento integral dos alimentos, reduzindo a produção de lixo orgânico. De acordo com estudos da 
Food and Agriculture Organization (FAO, 2013), 54% do desperdício de alimentos no mundo ocorrem na 
fase inicial da produção, manipulação pós-colheita e armazenagem e 46% nas etapas de processamento, 
distribuição e consumo. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo avaliar o processo de 
manipulação dos alimentos fornecidos pelo Programa Mesa Brasil, assim como a aplicação das Boas 
Práticas orientadas durante o curso oferecido para os manipuladores. Metodologia: A avaliação e coleta 
de dados foram realizadas em 22 instituições de Bauru e região que passaram pelo processo de 
recadastramento no programa durante o primeiro trimestre de 2015, sendo avaliadas através de um 
check-list os processos de cloração, descongelamento de carnes e processo de degustação das 
preparações, segundo a CVS n°5 de 2013). Resultados: O descongelamento lento de carnes é uma etapa 
de pré-preparo que deve ser realizada evitando o risco de contaminação, sendo que o método ideal é sob 
refrigeração em temperatura inferior a 5°C, onde é controlada a multiplicação de microorganismos. 
Durante a coleta foram observados que 54,55% dos locais visitados realizavam descongelamento sob 
refrigeração. A cloração de hortifrutícolas é outro processo que requer atenção devido ao grande risco de 
contaminação, principalmente os alimentos que serão servidos crus. Observou-se que 50% das 
instituições avaliadas realizam o processo de cloração corretamente e 50% realizavam a higienização 
apenas em água corrente. Em relação ao processo de degustação das preparações constatou-se que 
54,55% realizam o procedimento de forma incorreta (com o auxílio das mãos), 36,36% e 9,09% realizam o 
procedimento com auxilio de um talher ou copo, respectivamente. Conclusão: Os resultados demonstram 
que várias instituições colocam em prática as orientações adquiridas durante o curso de manipuladores de 
alimentos. Constatou-se que em algumas instituições a aplicação das boas práticas não é alterada, 
tornando necessário novos tipos de abordagem dos pontos avaliados para assegurar a qualidade higiênico 
sanitária dos alimentos. 
 
 
 
 
Clínica 
Nutrição 
Apoio: 
 
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8 
 
 
 
 
Inadequação calórica e proteica de pacientes cirróticos com encefalopatia 
hepática: um estudo transversal com 60 pacientes. 
 
BATISTA1, G.R.; AUGUSTI2, L.; FRANZONI2, L.C.; SANTOS2, L.A.A.; DORNA2, M.S.; 
CARAMORI3, C.A; ROMEIRO3, F.G. 
 
1Curso de Nutrição do Instituto de Biociências, Unesp, Botucatu, SP. 
gabriela_ribeeiro@hotmail.com 
2Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica, Faculdade de Medicina de 
Botucatu, UNESP, Botucatu, SP. 
3Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, Botucatu, SP. 
 
Introdução: A encefalopatia hepática (EH) pode ser definida como um distúrbio nas funções do sistema 
nervoso central como consequência de complicações agudas ou crônicas da insuficiência hepática. Em 
pacientes com EH, aproximadamente 75% sofrem de desnutrição moderada a grave, com perda de massa 
muscular e de depósitos energéticos. A etiologia da desnutrição em pacientes cirróticos é multifatorial, 
sendo alguns dos principais fatores o consumo alimentar insuficiente, o comprometimento da absorção de 
nutrientes, bem como o hipercatabolismo proteico e outros fatores iatrogênicos. Em indivíduos cirróticos 
com EH, esses fatores estão ainda associados às habilidades cognitivas restritas, que diminuem a 
capacidade do indivíduo se preocupar com a alimentação e seguir as recomendações nutricionais 
indicadas. Por conta desses fatores, atualmente a recomendação é de uma dieta hipercalórica e 
hiperproteica com 35-40 kcal/kg/dia e 1,2 a 1,5g de proteínas/kg/dia ou 20-30% do valor energético total 
da dieta (VET). Objetivo: Avaliar o consumo alimentar com ênfase na ingestão calórica e proteica de 
indivíduos cirróticos com EH acompanhados nos ambulatórios de Hepatologia da Faculdade de Medicina 
de Botucatu – UNESP. Métodos: 60 pacientes cirróticos com diagnóstico de EH foram submetidos a 
avaliação do consumo alimentar através da aplicação de um recordatório de 24 horas (posteriormente 
calculado pelo software Nutrition Data System for Research), coleta de exames laboratoriais para cálculo 
da classificação Child-Pugh e avaliação clínica para estadiamento da EH. Para a análise estatística 
utilizou-se média±desvio padrão para os dados paramétricos e mediana e intervalos interquartílicos para 
não paramétricos. Para comparação entre grupos foi utilizado o teste t e o valor de p<0,05 foi adotado 
como significante. Resultados: A amostra foi composta por 31 homens e 29 mulheres, com média de 
idade de 56,1±12,9 anos. Com relação ao prognóstico da doença, apenas 12 indivíduos apresentaram 
classificação Child-Pugh A (cirrose compensada) e 48 indivíduos Child-Pugh B ou C (cirrose 
descompensada). Além disso, 61,7% apresentaram EH clinicamente manifesta (os demais a forma 
subclínica). Através da análise do consumo alimentar, houve ingestão calórica inadequada, tendo sido a 
média da amostra de 20,5 ± 8,6 kcal/kg/dia. A ingestão de proteínas da amostra também esteve 
inadequada sendo que 48,3% da amostra apresentou dieta hipoproteica. A média do consumo diário de 
proteínas foi de 0,88 ±0,41 g/kg e 17,1(14,1-19,7) % do VET. Ao dividirmos a amostra de acordo com a 
classificação Child-Pugh, observamos que a ingestão proteica em kg/kcal/dia e em % VET foram 
significativamente menores entre os indivíduos com cirrose descompensada(p=0,023 e p=0,003). No 
entanto, a ingestão calórica não obteve diferença significativa entre os grupos (p=0,725). Conclusão: Em 
nossa amostra o consumo calórico e proteico de indivíduos cirróticos com EH esteve abaixo das 
recomendações, sendo que a ingestão de proteínas correlacionou-se com o pior prognóstico da cirrose. 
Sabendo-se da importância do estado nutricional para o prognóstico de saúde desses pacientes, ressalta-
se a necessidade do acompanhamento nutricional e da orientação dietética para que as inadequações 
alimentares observadas na amostra possam ser evitadas. 
 
Apoio financeiro: PROPe (bolsa de iniciação científica) e FAPESP (auxílio projeto 2013/11761-2 e bolsa 
de mestrado 2013/15121-8). 
 
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9 
 
 
 
 
 
Perfil nutricional de indivíduos com transtorno mental do município de Bauru-SP. 
 
MENDONÇA1, J.S.C.; BONE1, J.; CAMARGO1, A.B.; PINTO1, M.P.R.; SANTOS-URIBE1, A.G.; 
PEREIRA1, R.A.C.B. 
 
1Curso de Nutrição da Universidade do Sagrado Coração, USC, Bauru, SP. 
julianacampanati@yahoo.com.br. 
 
Introdução: Os transtornos mentais e comportamentais apresentam um quadro diversificado. Ao passo 
que alguns distúrbios podem ser leves e moderados, outros chegam a ser graves. Alguns duram semanas, 
outros podem durar a vida inteira. Alguns não chegam a ser sequer discerníveis. O tratamento é 
multidisciplinar e visa controlar os sintomas e a reintegração do paciente na sociedade, mas a melhor 
escolha é o uso de psicofármacos, mas podem contribuir para o ganho de peso, assim como o estilo de 
vida sedentário e a alimentação inadequada, características comuns nesses tipos de patologias. Sabe-se 
que a obesidade está relacionada a outras comorbidades, dentre elas, o diabetes mellitus, hipertensão 
arterial, dislipidemia e o infarto agudo do miocárdio. Objetivo: Verificar o perfil nutricional de 108 
indivíduos com transtorno mental, moradores do Serviço Residencial Terapêutico e usuários do 
Ambulatório Municipal de Saúde Mental da cidade de Bauru. Métodos: Foram coletados peso, estatura, 
circunferência da cintura e calculado IMC, além de informações a respeito da medicação utilizada pelos 
pacientes. Resultados: Sobre estado nutricional dos pacientes, verificou-se que 78,7% dos pacientes 
apresentavam excesso de peso; 85,71% das mulheres e 47,37% dos homens apresentavam risco muito 
aumentado para o desenvolvimento de morbidades; observou-se também que 45,37% eram hipertensos, 
28,7% diabéticos, 20,37% apresentavam dislipidemia. Em relação ao uso de medicamentos antipsicóticos, 
verificou-se que 62% faziam uso de medicamentos típicos, 21,3% atípicos e 16,7% a associação dos dois. 
Conclusão: A maioria dos pacientes apresentou excesso de peso e risco muito aumentado para 
alterações metabólicas. Entretanto, não se pode atribuir essa associação ao uso dos antipsicóticos, pois 
não se conhece a história dos pacientes antes do início do tratamento, assim como seus hábitos 
alimentares devido algumas limitações características da patologia. 
 
 
 
 
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10 
 
 
 
 
Avaliação subjetiva global do estado nutricional pode ser utilizada para 
diagnóstico de sarcopenia em pacientes em hemodiálise. 
 
ANTÔNIO1, K.J.; NOGUEIRA1, S.C.A.; VOGT2, B.P.; BORGES2, M.C.C.; CARAMORI3, J.C.T. 
 
1Curso de Nutrição do Instituto de Biociências, Unesp, Botucatu, SP. 
karina.deantonio@gmail.com.br 
2Pós-graduanda do programa de pós-graduação em Fisiopatologia em clinica medica, UNESP, 
Botucatu, SP. 
3Departamento de Clínica médica, Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp, Botucatu, SP 
 
Introdução: Pacientes em hemodiálise estão em risco aumentado de desnutrição energético proteica, 
caracterizada principalmente pela perda de massa muscular associada com inflamação, e que pode ser 
diagnosticada pela avaliação subjetiva global (ASG). A sarcopenia é caracterizada pela limitação de 
função muscular e diagnosticada por redução não somente de massa muscular, mas também de força 
muscular. Para isso, a massa muscular deve ser preferencialmente avaliada pelo índice de massa magra 
apendicular (IMA) obtido por absortometria de raios-X de dupla energia (DEXA). No entanto, DEXA não é 
um exame viável para a rotina, por apresentar um alto custo e expor o paciente à radiação. Métodos mais 
simples e de baixo custo, como a ASG, e que possam diagnosticar a sarcopenia ainda não foram 
validados. Objetivo: Validar o uso da ASG para o diagnóstico de sarcopenia em pacientes em 
hemodiálise crônica e encontrar um ponto de corte capaz de predizer a sarcopenia. Métodos: trata-se de 
um estudo transversal que incluiu pacientes prevalentes em hemodiálise crônica. Todos pacientes 
passaram por avaliação do estado nutricional e avaliação da composição corporal. Sarcopenia foi 
diagnosticada de acordo com as diretrizes do Grupo Europeu de Estudos em Sarcopenia em Idosos 
(European Working Group on Sarcopenia in Older People). A medida de força de preensão manual foi 
obtida utilizando dinamômetro Jamar®, no lado contrário da fístula ou mão dominante. Cada medida foi 
repetida três vezes, e o maior valor obtido foi considerado. Massa muscular foi avaliada por absortometria 
de raios-X de dupla energia, e usando os valores de massa muscular dos membros superiores e 
inferiores, foi calculado o IMA. Estado nutricional foi avaliado pela ASG de 7 pontos adaptada para doença 
renal crônica. Dados foram expressos em média ± desvio padrão ou mediana e primeiro e terceiro quartis, 
de acordo com a distribuição das variáveis. Frequências foram expressas em porcentagem. Foi utilizada 
curva ROC para verificar a sensibilidade e especificidade do diagnóstico de sarcopenia feito pela ASG. Foi 
considerada significância estatística quando p<0,05. Resultados: quarenta e oito pacientes com idade 
média de 58,4 ± 16 anos, 54,2% do sexo masculino e índice de massa corporal de 25,4 ± 4,5 kg/m2 foram 
incluídos no estudo. Esses pacientes estavam em diálise crônica por 28 (13-53) meses, 35,4% eram 
diabéticos e 17 (35,4%) apresentaram diagnóstico de sarcopenia. Vinte e dois (45,8%) pacientes 
apresentaram ASG que caracterizava o estado nutricional como bem nutrido, 21 (43,8%) desnutrição leve 
e 5 (10,4%) desnutrição moderada. Os grupos com e sem sarcopenia não apresentaram diferenças em 
relação a características demográficas e clínicas (idade, tempo em diálise, albumina, ureia e creatinina 
séricas). Apenas IMC e pontuação da AGS diferiram entre os grupos. Curva ROC mostrou que a 
sarcopenia pode ser diagnosticada pela ASG (AUC 0.711; CI 95% 0.554-0.867; p=0.02). O ponto de corte 
de 5,5 pontos na ASG foi capaz de diagnosticar sarcopenia com 96,8% de sensibilidade e 76,5% de 
especificidade. Conclusão: a ASG pode ser uma ferramenta útil para diagnosticar sarcopenia em 
pacientes em hemodiálise, pois se trata de um método simples e de baixo custo, que pode ser utilizado 
frequentemente na rotina clínica. O ponto de corte de 5,5 pontos na ASG foi capaz de diagnosticar 
sarcopenia com boa sensibilidade e especificidade. 
 
 
 
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Influência do limiar de sensibilidade gustativa ao sal nos fatores de risco para 
Hipertensão Arterial Sistêmica. 
 
NUNES2, L.O.N.; PINTO1, M.P.R.; PEREIRA1, R.A.C.B.; SANTOS-URIBE1, A.G.; 
MENDONÇA1, J.S.C.; CHAIM1, R.C. 
 
1Docente do Curso de Nutrição da Universidade Sagrado Coração, USC, Bauru, SP. 
mileneperon@yahoo.com.br. 
2Graduanda em Nutrição da Universidade Sagrado Coração, USC, Bauru, SP. 
 
Introdução: A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é cada vez mais prevalente na população brasileira e 
mundial, sendo um grave problema de saúde pública. O diagnóstico de HAS é feito geralmente quandoa 
pressão arterial sistólica atingi 140 mmHg e diastólica 90 mmHg. A elevada ingestão de sódio é 
indubitavelmente um fator precursor da elevação do nível pressórico e das alterações metabólicas que 
causam sobrecarga em variados órgãos. A sensibilidade gustativa ao sal possui relação com o sódio 
ingerido, sendo, portanto, um método útil para detecção do consumo habitual. Objetivo: Verificar a 
influência do limiar de sensibilidade gustativa ao sal e associá-lo aos fatores de risco para o 
desenvolvimento ou piora da HAS. Métodos: Tratou-se de um estudo prospectivo transversal realizado 
em uma rede de supermercados de Bauru-SP com coleta de dados realizada nos meses de agosto e 
setembro de 2014. Logo após a abordagem aleatória do cliente e o aceite em participar da pesquisa, foi 
aplicado um questionário de fatores de risco para hipertensão e a seguir foi realizado o teste de 
sensibilidade gustativa ao sal conforme proposto por Nilson, utilizando-se 9 frascos com diluições de 
0,228g NaCl/L até 58,44g NaCl/L. Os dados obtidos foram digitados em planilha eletrônica e sua análise 
foi realizada com auxílio do programa estatístico SAS versão 9.2. Inicialmente foi realizada uma análise 
descritiva da população estudada, com cálculos de medidas de tendência central e dispersão para as 
variáveis contínuas e de frequência para as variáveis categóricas. Após, os participantes foram 
dicotomizados segundo a mediana do limiar máximo de sensibilidade gustativa ao sal, em dois grupos: 
com menor sensibilidade (Grupo 01) e com maior sensibilidade gustativa ao sal (Grupo 02). A significância 
estatística da associação entre as variáveis categóricas e a sensibilidade gustativa ao sal foi avaliada 
através do Teste Qui-Quadrado, enquanto entre as variáveis contínuas e o mesmo desfecho foi utilizado o 
Teste t (variáveis com distribuição normal) ou teste de Mann-Withney (variáveis com distribuição não 
normal). Em todos os casos foi considerada diferença estatística quando p <0,05. Resultados: Foram 
entrevistados 312 clientes com predomínio do sexo feminino, adultos, caucasianos e sobrepeso. De 
acordo com as comorbidades avaliadas, 8% dos clientes eram diabéticos, 19% hipertensos e 6% tinham 
doença renal. Os três alimentos ricos em sódio mais citados pelos participantes do estudo foram 
refrigerante, salgadinho e embutidos respectivamente. Foi estabelecido como variável dependente a 
mediana do limiar máximo de sensibilidade gustativa ao sal cujo resultado obtido foi no frasco 5 (3,652g 
NaCL/L) sendo que 55,8% (n = 174) dos participantes apresentaram o gosto máximo tolerável de sal 
detectado entre os frascos 1 a 5 e foram inseridos no grupo 1, já 44,2% (n = 138) obtiveram limiar máximo 
entre os frascos 6 e 9 e foram inseridos no grupo 2. Na análise univariada, sexo masculino, menor faixa 
etária, ausência do costume em verificar a quantidade de sódio presente nos rótulos de produtos 
alimentícios, o consumo de temperos prontos industrializados, de bebidas alcoólicas e de sódio acrescido 
na dieta foram fatores de risco independentes para um maior limiar de sensibilidade gustativa ao sal, o 
qual pode levar ao desenvolvimento ou piora do quadro de hipertensão arterial sistêmica. Conclusão: É 
fundamental a realização de educação alimentar e nutricional em supermercados promovendo a 
informação ao consumidor sobre as fontes de sódio e os prejuízos para a saúde, minimizando o consumo 
do mesmo e consequentemente reduzindo a sensibilidade gustativa ao sal e os fatores de risco para o 
desenvolvimento ou piora do quadro de HAS. 
 
 
 
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Jornada de Nutrição da UNESP de Botucatu 
21 a 23 de maio de 2015 
 
12 
 
 
 
 
A força de aperto da mão não-dominante está associada à massa muscular, ao 
grau da encefalopatia hepática e à qualidade de vida em pacientes cirróticos. 
 
AUGUSTI1, L.; BATISTA2, G.R.; FRANZONI2, L.C.; SANTOS2, L.A.A.; DORNA2, M.S.; 
CARAMORI3, C.A; ROMEIRO3 F.G. 
 
1Programa de Pós-graduação em Fisiopatologia em Clínica Médica, Faculdade de Medicina de 
Botucatu, UNESP, Botucatu, SP. lais_augusti@hotmail.com. 
2Curso de Nutrição do Instituto de Biociências, Unesp, Botucatu, SP. 
3Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP, Botucatu, SP. 
 
Introdução: Entre as complicações da cirrose, a encefalopatia hepática (EH) tem alta prevalência e 
interfere diretamente na qualidade de vida dos pacientes. O estado nutricional possui extrema importância 
para o prognóstico da doença, estando independentemente ligado a morbi-mortalidade. A fisiopatologia da 
EH é complexa e multifatorial, mas a amônia parece ser o composto cujo acúmulo no sangue melhor 
explica as alterações clínicas e neuropatológicas. O músculo pode remover a amônia da circulação e 
converte-la à glutamina e por isso possui grande importância para sua fisiopatologia. Pela influência da 
desnutrição no prognóstico de portadores de cirrose, torna-se fundamental avaliar adequadamente o 
estado nutricional desses pacientes para instituir o suporte nutricional de forma precoce. Entretanto, as 
mudanças nos compartimentos corporais causadas pela cirrose tornam essa tarefa bastante complexa, 
tanto pelo aumento no catabolismo proteico e perda de massa muscular, como pelas mudanças no estado 
de hidratação (ascite, edema). Objetivo: Avaliar o estado nutricional com foco na massa muscular e na 
sua relação com a gravidade da EH e qualidade de vida de indivíduos cirróticos. Métodos: Foi realizada a 
avaliação do estado nutricional de 60 indivíduos cirróticos com EH através da avaliação antropométrica, 
exame de absorciometria por raios X de dupla energia (DEXA) e teste de força do aperto de mão não-
dominante (FAM). A qualidade de vida foi avaliada pelo questionário SF-36 validado para a população 
brasileira e o estadiamento da EH foi realizado através da classificação de West Haven. Para a análise 
estatística utilizou-se média±desvio padrão e correlação de Pearson para os dados paramétricos. Para os 
não paramétricos foram utilizados mediana, intervalos interquartílicos e correlação de Spearman. O valor 
de p<0,05 foi adotado como significante. Resultados: A amostra foi composta por 31 homens e 29 
mulheres, com média de idade de 56,1±12,9 anos e a maioria dos indivíduos (56,7%) foi diagnosticada 
com EH grau I. Entre os métodos utilizados, a FAM foi o que identificou maior porcentagem de desnutrição 
na amostra (81,7%). Além disso, quando comparamos os métodos ao padrão ouro DEXA, a FAM foi o 
único método que se correlacionou diretamente com a porcentagem de massa magra e também com o 
índice de massa magra apendicular calculado através da massa dos membros obtidos pela DEXA 
(r=0,3312, p=0,0148 e r=0,3312, p=0,0148, respectivamente). A FAM foi também um dos poucos métodos 
que se correlacionou inversamente com o grau da EH (r=-0,362, p=0,00465). Ao correlacionarmos os 
resultados obtidos pelos métodos de avaliação nutricional com as escalas de qualidade de vida do 
questionário SF-36, A FAM foi ainda a única medida que teve correlação com mais de uma escala (Dor, 
Estado Geral da Saúde e Componente Físico). Conclusão: Sabendo-se da importância do estado 
nutricional e, principalmente, da massa magra para a fisiopatologia da EH, a FAM mostrou-se um método 
interessante de avaliação nutricional dessa população, pois teve correlação significativa com o grau da 
EH, com as escalas de qualidade de vida, e com a massa muscular avaliada pelos parâmetros da DEXA. 
Ressalta-se que uma avaliação completa deve ser composta ainda por outros parâmetros de avaliação da 
composição corporal, bem como pela anamnese alimentar detalhada. 
 
Apoio financeiro: FAPESP (auxílio projeto 2013/11761-2 e bolsa de mestrado 2013/15121-8) e PROPe 
(bolsa de iniciação científica). 
 
 
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Padronização das dietas orais hospitalaresde um hospital universitário. 
 
BEATO1, G.C.; MAGALHÃES1, E.S.; DE MORAES1, M.B.; MACEDO1, V.C.M.; NICOLOSI2, S.P.Z.; 
VULCANO2, D.S.B. 
 
1Curso de Nutrição, Instituto de Biociências, Unesp, Botucatu, SP. gabrielcbeato@gmail.com. 
2Nutricionista do Núcleo de Nutrição e Dietética, HC – FMB, Unesp, Botucatu, SP. 
 
Introdução: Para que a atenção dietética se dê de forma completa é necessário que haja planejamento e 
controle das etapas executadas pela unidade, a fim de se estabelecer meios para a padronização e a 
qualidade dos processos na produção de refeições. A padronização do processo de produção de refeições 
beneficia o trabalho do nutricionista, facilitando o treinamento dos funcionários, o planejamento do trabalho 
diário e garante a qualidade da refeição oferecida aos pacientes. Objetivo: Padronizar o per capita dos 
ingredientes e o modo de preparo das sopas leves e pastosas de um hospital universitário e avaliar as 
características organolépticas e o rendimento das mesmas. Metodologia: Os testes das sopas foram 
realizados em um laboratório de Nutrição e Dietética por alunos de graduação em nutrição e 
supervisionados pelas nutricionistas da cozinha dietética. Para cada sopa testada foram elaboradas fichas 
técnicas para o preparo de dez porções com base em receitas já utilizadas. Nas fichas técnicas 
constavam: os ingredientes e suas gramagens e o método de preparo. Após o preparo, os alunos 
anotavam as características organolépticas (aparência e sabor) e o rendimento total em porções, 
considerando uma porção equivalente a uma concha grande (média 450g). Após os testes as receitas 
aprovadas foram adequadas quanto aos ingredientes e ao método de preparo de acordo com a percepção 
e com o rendimento. Com o auxílio do programa Excell® foram elaboradas planilhas para a padronização 
de todas as receitas aprovadas prevendo um rendimento total de 100 porções para a dieta leve e 50 
porções para a dieta pastosa. Resultados: Foram testadas 33 receitas, sendo 16 pastosas e 17 leves. 
Das receitas testadas 3 foram reprovadas quanto a palatabilidade e/ou aparência. Apenas duas das 
receitas pastosas testadas apresentaram rendimento equivalente ao previsto (10 porções). O rendimento 
variou de 4-10 porções, com rendimento médio de 6,5 porções. Para todas as receitas adequou-se a 
quantidade de sal (inicialmente 10g e aumento progressivo de 5g) e de tempero utilizada. Das dietas leves 
testadas 53%(9) foram classificadas como boas na aparência e no sabor e nas dietas pastosas 75%(12) 
classificadas com boa aparência e 81,2% (13) boa na palatabilidade. O Hospital em estudo serve 
aproximadamente 100 refeições leves e 50 refeições pastosas, desta forma, o per capita dos ingredientes 
e o modo de preparo das receitas foram recalculados baseados no rendimento e palatabilidade e um 
cardápio quinzenal foi elaborado gerando uma planilha para o fornecimento de minimamente processados 
e dispensação dos insumos do depósito. O sistema informatizado utilizado na Unidade de Alimentação do 
hospital foi atualizado e as receitas executas na cozinha dietética do hospital foram distribuídas aos 
pacientes internados. Conclusão: Com este trabalho pode-se padronizar as receitas leves e pastosas 
quanto a carne, legumes e verduras, temperos e quantidade de sal além de adequar o rendimento das 
sopas. Sugere-se a execução deste trabalho periodicamente em todas as dietas hospitalares a fim de 
otimizar o preparo das refeições dos pacientes melhorando a qualidade e minimizando desperdício. 
 
 
 
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Avaliação das dietas hospitalares: a visão do paciente. 
 
MAGALHÃES1, E.S.; CLETO2, N.N; MARTINS1, A.A.; LEVCOVITZ1, I.L.S; SOUZA1, A.P.; 
VULCANO2, D.S.B. 
 
1Curso de Nutrição do Instituto de Biociências, Unesp, Botucatu, SP. eloa.sm6@gmail.com. 
2Nutricionista do Núcleo de Nutrição e Dietética, HC – FMB, Unesp, Botucatu, SP. 
 
Introdução: Um grande número de pacientes hospitalizados apresenta estado nutricional inadequado 
decorrente do diagnóstico clínico e/ou da desnutrição pré-hospitalar, que pode se agravar no período de 
internação e levar ao aumento da taxa de morbimortalidade. Concomitantemente a isso, a aceitação da 
dieta hospitalar é fundamental para suprir as necessidades nutricionais do paciente e contribuir para a 
recuperação e/ou manutenção de seu estado nutricional. Objetivo: Avaliar o grau de satisfação dos 
pacientes quanto as dietas orais hospitalares e ao serviço de copeiragem de um hospital universitário. 
Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo. Um questionário de avaliação da satisfação dos clientes 
foi elaborado com itens sobre atendimento do copeiro (cordialidade e apresentação), características da 
dieta como variedade, quantidade, sabor, apresentação, temperatura e horário de distribuição. O tipo da 
dieta e suas restrições também foram anotados. O questionário foi aplicado aleatoriamente nas 
enfermarias com pacientes ou acompanhantes. Para cada item anotava-se o nível de satisfação 
(insatisfeito, pouco satisfeito, indiferente, satisfeito e muito satisfeito). Os dados foram compilados em 
planilha do Excell. Resultados: Foram aplicados 32 questionários nas enfermarias de ginecologia, clínica 
médica, pediatria e gastrocirurgia. Dentre as dietas avaliadas 59,3%(n=19) eram dietas gerais. No item 
atendimento 81,3% (n=26) apresentaram-se muito satisfeitos. Na avaliação dos lanches (café da manhã, 
lanche da tarde e ceia) a temperatura foi o item com maior grau de satisfação (78,2% muito satisfeito) e a 
variedade com pior grau de satisfação (apenas 47% muito satisfeitos). Na avaliação das refeições (almoço 
e jantar) a apresentação e a temperatura foram melhores avaliados (71,9% muito satisfeitos) e o horário 
da distribuição obteve o menor número de paciente muito satisfeitos (apenas 50%). O item que apresentou 
maior índice de insatisfação foi a variedade da refeição (6,2%). Algumas observações feitas pelos 
pacientes chamaram a atenção: “muita quantidade de refeição”; “pouca quantidade na marmita”, 
“padronizar a quantidade da refeição”, “A marmita vem fria/morna”, “jantar vem muito cedo”, “ padronizar o 
horário do jantar, tem dia que vem as 17h e dia que vem as 19h”. Conclusão: O atendimento dos copeiros 
foi classificado como muito satisfatório e a dieta oferecida pelo hospital teve boa aceitação, considerando 
que, de maneira geral, os atributos foram classificados entre satisfatório e muito satisfatório. O 
conhecimento desta realidade pode contribuir com inovações na área da gastronomia hospitalar e 
distribuição das refeições, voltadas às reais necessidades nutricionais dos usuários e assistência 
humanizada ao paciente hospitalizado, otimizando e padronizando os serviços prestados. 
 
 
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Proctocolite por alergia alimentar: dados clínicos, antropométricos e orientação 
alimentar ao diagnóstico. 
 
CASTALDELLI1, T.N.; DIAS1, J.T.; SANTOS1, N.H.; SAURETI1, P.N.; SATRAPA1, D.A.P.; 
CARVALHO1, M.A.; MACHADO1, N.C. 
 
1Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica. Departamento de Pediatria, FMB, UNESP, 
Botucatu, SP. 
 
Introdução. Considerando a possibilidade de apresentação clínica da Proctocolite por Alergia Alimentar 
(PCAA) durante o aleitamento materno. Objetivo. Avaliar dados clínicos, antropométricos e a orientação 
alimentar preconizada para lactentes com PCAA ao diagnóstico. Métodos. Estudo observacional de 137 
crianças atendidas em ambulatório de gastroenterologia pediátrica entre janeiro/2004 a dezembro/2012. 
Divididas em dois grupos segundo o tipo de aleitamento ao diagnóstico: Aleitamento Materno (LM=31) e 
Aleitamento Artificial (AA=106 crianças). Diagnóstico baseado em: dados clínicos obtidos em questionário 
desenhado para o estudo; laboratoriaise teste de punctura na pele. Critérios de inclusão: idade menor que 
36 meses. Critérios de exclusão: doenças genéticas, neurológicas e crônicas. Índices antropométricos: 
escore z do Peso/Idade (zP/I), Estatura/Idade (zE/I) e do Índice de Massa Corporal para Idade (zIMC/I) 
calculados segundo o software ANTHRO. Análise estatística: teste de Mann-Whitney e Exato de Fisher, 
sendo p<0,05 estatisticamente significativo e dados apresentados como: mediana, percentil 25-75 e 
proporção (%). Resultados. Crianças com PCAA em vigência de LM (23%) e AA (77%). Idade (dias): Inicio 
dos sintomas LM (45; 30-90) e AA (60; 30-123) sendo menor para LM (p=0.0104); Idade na primeira 
consulta LM (90; 60-150) e AA (180; 112-360) sendo menor para LM (p=0.0002). Tempo de sintomas 
(dias) LM (30; 15-75) e AA (90; 30-210) sendo menor para LM (p=0.0009). Não houve diferença para 
gênero, tipo de parto, número de cômodos, número de pessoas e crianças na casa. Tipo de orientação 
alimentar preconizada: somente exclusão de proteína do leite de vaca e da soja da dieta materna 
(20/15%); exclusão da dieta materna mais formula de hidrolisado extenso/aminoácidos (07/5%); somente 
formula de hidrolisado extenso/aminoácidos (42/31%); formula de soja (56/41%); outros leites/fórmulas 
(12/8%). Avaliação antropométrica: as medianas ao nascimento foram: LM zP/I (-0,53), zE/I (-0,47) e 
zIMC/I (-0,22) e para AA: zP/I (-0,10), zE/I (-0,47), e zIMC/I (0,31). Na primeira consulta: LM zP/I (-0,23), 
zE/I (-0,88) e zIMC/I (-0,02) e para AA: zP/I (-0,47), zE/I (-0,07), e zIMC/I (-0,45). Comparando os escores 
z do peso, estatura e IMC entre LM e AA não se observou diferença estatisticamente significativa tanto ao 
nascimento quanto na primeira consulta. Conclusão. A proporção de crianças com PCAA em vigência de 
LM é menor do que a relatada na literatura e a apresentação clinica deste grupo ocorre mais 
precocemente. A não repercussão no estado nutricional pode estar relacionada à área intestinal 
comprometida consequentemente sem grande repercussão na digestão/absorção. Observamos: 1) maior 
proporção de uso da soja para tratamento. Entretanto estes casos correspondem ao período inicial do 
estudo, quando as fórmulas hidrolisadas e de aminoácidos não estavam disponíveis; 2) pequena 
proporção de exclusão de proteína do leite de vaca e da soja da dieta materna; e 3) somente formula de 
hidrolisado extenso/aminoácidos em 1/3 dos casos. 
 
 
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Avaliação da composição corporal em pacientes em hemodiálise: comparação 
entre análises de bioimpedância unifrequencial e multifrequencial com 
absortometria de raios-X de dupla energia. 
 
NOGUEIRA1, S.C.A.; ANTÔNIO1, K.J.; VOGT2, B.P.; BORGES2, M.C.C.; MAIA3, A.L.L.; 
 CARAMORI4, J.C.T. 
 
1Curso de Nutrição do Instituto de Biociências, Unesp, Botucatu, SP. suenogueiraa@gmail.com.br. 
2Pós-graduanda do programa de pós-graduação em Fisiopatologia em clinica medica, UNESP, 
Botucatu, SP. 
3Profissional do setor de raio X – Hospital das Clínicas de Botucatu, Botucatu, SP 
4Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu, Unesp, Botucatu, SP 
 
Introdução: A avaliação da composição corporal em pacientes em hemodiálise é extremamente 
importante desde que estudos demonstraram a associação da depleção de massa muscular com risco 
aumentado de morbidade e mortalidade nessa população. É importante identificar qual técnica para 
avaliação da composição corporal que seja simples, não invasiva, custo efetiva, para que possa ser 
aplicada rotineiramente na prática clínica. A absortometria de raios-X de dupla energia (DEXA) é 
recomendada como método de referência para avaliação da composição corporal, mas não pode ser 
largamente utilizado na pratica clínica, por apresentar alto custo e expor o paciente à radiação. A 
bioimpedância (BIA), por sua vez, é um método não invasivo e relativamente barato de avaliação da 
composição corporal; sua aplicação não requer pessoal altamente treinado e seus resultados apresentam 
boa reprodutibilidade. Existem dois tipos de aparelhos de análise de BIA disponíveis no mercado: a 
unifrequencial e a multifrequencial, que é considerada mais precisa. Objetivo: comparar as análises por 
BIA unifrequencial e multifrequencial com o método de referência DEXA, para a avaliação de gordura 
corporal e massa magra em pacientes em hemodiálise. Métodos: trata-se de um estudo transversal em 
que foram incluídos pacientes prevalentes em hemodiálise. Gordura corporal (GC) e massa magra (MM) 
foram avaliadas por DEXA. BIA unifrequencial e multifrequencial foram usadas para avaliar GC e massa 
livre de gordura, em avaliação realizada após a sessão de hemodiálise. Os dados foram expressos em 
média ± desvio padrão ou mediana e primeiro e terceiro quartis, de acordo com a distribuição das 
variáveis. Frequências foram expressas em porcentagem. Método de concordância de Bland & Altman foi 
usado para estabelecer os intervalos de concordância entre BIA unifrequencial e multifrequencial e DEXA. 
Resultados: quarenta e sete pacientes foram incluídos, com idade média de 59.1 ± 15.9 anos, 53,2% do 
sexo masculino e índice de massa corporal de 25.7 ± 4.8 kg/m2. Os pacientes estavam em diálise por 28.7 
(14; 51) meses, 34% eram diabéticos, média da albumina sérica 4,0 ± 0,4 g/dl. As médias de GC e MM 
avaliadas por DEXA foram 19,5 kg e 41,1 kg, respectivamente. Usando BIA unifrequencial, o intervalo de 
concordância para GC variou de -7,5 a 15 kg, e MM variou de -5,4 a 10,8 kg. Usando a BIA 
multifrequencial, o intervalo de concordância para GC variou de -7,6 a 19 kg e para MM, de -21,6 a 6,3 kg. 
Esses resultados sugerem um baixo nível de concordância entre os métodos devido ao grande intervalo 
de concordância encontrado. Conclusão: BIA unifrequencial e multifrequencial mostraram um baixo nível 
de concordância com o método de referencia (DEXA). Portanto, eles não foram considerados bons 
métodos para avaliação da composição corporal em pacientes em hemodiálise. 
 
 
 
Saúde 
Pública 
Nutrição em 
Apoio: 
 
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Estado nutricional antropométrico de crianças na idade pré-escolar e escolar da 
cidade de Piratininga – SP. 
 
ALMEIDA1, M.A.O.; CHAIM1, R.C. 
 
1Graduanda do curso de Nutrição do Centro de Ciências da Saúde USC, Bauru, SP. 
mariajuisa@hotmail.com 
 
Introdução: Desequilíbrios alimentares favorecem a ocorrência de desvios nutricionais, além de uma 
ingestão insuficiente de micronutrientes. As práticas alimentares inadequadas e o aumento do 
sedentarismo estão relacionados ao aumento da prevalência de obesidade, que acompanha o processo 
de transição nutricional. No Brasil além dos quadros de obesidade ainda são encontrados desvios 
indicativos de desnutrição, principalmente na infância. Tanto a desnutrição quanto a obesidade 
especialmente na infância podem trazer sérios danos à saúde global e o conhecimento e 
acompanhamento do estado nutricional, permite identificar precocemente alterações no crescimento 
normal, bem como prevenir problemas futuros. Este estudo objetivou diagnosticar o estado antropométrico 
de crianças de faixa etária compreendida entre 3 a 10 anos, matriculadas em uma EMEI e uma EMEF da 
cidade de Piratininga, para verificar possíveis prevalências de déficits de crescimento e excesso de peso. 
Foi um estudo transversal com duas escolas municipais da cidade de Piratininga (SP) que tinham 
matriculadas 829 crianças. A avaliação foi feita com 737 crianças (88,9% da população das escolas). 
Foram aferidas as medidas do peso e estatura, calculado o IMC para idade das crianças com idade 
inferior a 5 anos e com a faixa etária compreendida entre 5 e 10 anos, conforme recomendação da OMS. 
Para o diagnóstico foi utilizado os programas WHO Anthro. Os resultadosmostraram que para toda a 
população estudada, independente do sexo e da faixa etária prevaleceu o estado de eutrofia. As crianças 
com idade inferior a 5 anos apresentaram valores indicativos de eutrofia em 68,82% (32,46% para as 
crianças do sexo feminino e 36,36% para as do masculino). Para as crianças com faixa etária 
compreendida entre 5 e 10 anos o estado de eutrofia mostrou-se presente em 67,06% (33,62% para 
crianças do sexo feminino e 33,44% para o masculino). Nas crianças com idade inferior a 5 anos, não 
foram encontrados casos de magreza e para as da faixa etária maior foram encontrados apenas 0,34%. 
Foram encontrados casos de excesso de peso/obesidade para as crianças estudadas com valores 
próximos de 30%. Para a faixa etária com idade inferior a 5 anos foi encontrado 31,18% de peso 
excessivo (17,53% com risco de sobrepeso, 6,50% com sobrepeso e 7,15% com obesidade). Já para as 
crianças com idade entre 5 e 10 anos foi encontrado 32,60% de casos de peso excessivo (15,27% de 
sobrepeso, 12,18% de obesidade e 5,15% de obesidade grave) o que concorda com o perfil da população 
brasileira que nos estudos sobre transição nutricional aponta casos preocupantes de excesso de peso na 
população infantil. Os achados sugerem que seja feita intervenção nutricional na população para a 
prevenção de agravos à saúde principalmente nas fases posteriores do ciclo vital. 
 
Programa de Iniciação Científica e de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da USC – PIVIC 
 
 
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Avaliação da efetividade na mudança de hábitos com intervenção nutricional 
individual no Centro de Estudos e Práticas em Nutrição. 
 
SANTOS1, B.L.; DIAS2, L.C.G.D.; CINTRA2, R.M.G.C. 
 
1Curso de Nutrição do Instituto de Biociências, Unesp, Botucatu, SP. beatrizlisantos@gmail.com.br 
2Centro de Estudos e Práticas em Nutrição – CEPRAN, Departamento de Educação, Instituto de 
Biociências, Unesp, Botucatu, SP. 
 
Introdução: A problemática das doenças crônicas e estilo de vida, incluindo alimentação, está bem 
estabelecida, contudo há vácuo na assistência primária e orientação nutricional à população. Sendo 
assim, a Universidade tem realizado ações de atenção à saúde para colaborar nesta lacuna, realizando 
atividades de atendimento nutricional ambulatorial concomitante à formação de profissionais na área de 
Nutrição. Objetivo: Avaliar as mudanças de massa corporal e comportamentais de pacientes adultos após 
aconselhamento nutricional individual realizado em ambulatório de Nutrição vinculado ao curso de 
graduação da Unesp; e verificar associação entre as mudanças de massa corporal e comportamentais 
com características dos pacientes. Métodos: Pesquisa descritiva em população de pacientes adultos 
atendidos no Centro de Estudos e Práticas em Nutrição (CEPRAN) de março a dezembro de 2014. As 
informações dietéticas obtidas por registro de consumo de alimentos de 24 horas (R24hs) e as medidas de 
peso e estatura foram descritas em todos os atendimentos que aconteceram a cada 15 ou 21 dias. Para 
determinar mudanças de massa corporal foi analisado o percentual de perda de peso corpóreo (%PP) 
após a intervenção nutricional e para avaliar as mudanças comportamentais foram verificados os R24hs 
de cada consulta, classificando a adesão às condutas como: sem adesão, adesão parcial ou adesão total. 
O %PP e mudanças comportamentais foram relacionados ao estado nutricional; idade e nível de 
escolaridade. Resultados: No período do estudo foram acompanhados 86 pacientes, a maioria do sexo 
feminino (88,4%), com idade média de 38±12,7 anos e nível médio de escolaridade (51,6%). 
Apresentaram média de IMC de 31,80±7,88kg/m²; 53,5% classificado com obesidade nos diferentes graus, 
29,1% sobrepeso, 16,3% eutrofia e 1,1% desnutrição. Houve média de 3,2 (2 a 10) consultas por paciente. 
A média do %PP foi de 0,96% (-4 a 7,7%); e foi observado que na eutrofia a média do %PP foi de 
0,51±1,59%, já na obesidade grau III 2,77±3,62%, e observou-se que, conforme aumenta o IMC maior é a 
perda de peso. Em relação à adesão às mudanças comportamentais, somente 3 pacientes não as 
aderiram, mas a maioria apresentou adesão, seja total (47%) ou parcial (47%), sendo observado que os 
obesos apresentaram maior adesão e efetividade às condutas. Idade e nível de escolaridade não 
apresentaram significância na comparação entre as categorias do estado nutricional, média do %PP ou 
nas mudanças comportamentais após a intervenção nutricional. Conclusão: A intervenção nutricional 
individual mostrou-se ser efetiva na maioria dos pacientes avaliados de acordo com mudanças de massa 
corporal e de comportamento alimentar; porém não foi possível comprovar a associação entre a 
efetividade das orientações nutricionais e as características dos mesmos (idade, escolaridade ou estado 
nutricional). Possivelmente, devido ao número e perfil homogêneo dos pacientes. Embora possam ser 
considerados efetivos, os atendimentos devem ser aprimorados frente aos conhecimentos científicos 
crescentes e técnicas empregadas na educação nutricional e alimentar. 
 
Apoio financeiro: PROEX. 
 
 
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20 
 
 
 
 
Flavonóides e suas subclasses nos hábitos alimentares de diferentes regiões do 
país: estimativa de consumo a partir de dados demográficos. 
 
CAETANO1, L.S.P.; PANEGOSSI DOS DANTOS2, F.; CINTRA3, R.M.G.C. 
 
1Curso de Nutrição do Instituto de Biociências, Unesp, Botucatu, SP. 
larissascaetano@gmail.com.br. 
2Curso de Nutrição do Instituto de Biociências, Unesp, Botucatu, SP. 
3Centro de Estudos e Práticas em Nutrição - CEPRAN - Departamento de Educação, Instituto de 
Biociências, Unesp, Botucatu, SP. 
 
Introdução: o papel na alimentação como fator de maior ou menor risco de enfermidades tem sido cada 
vez mais explorado. Evidências epidemiológicas, experimentais e resultados de estudos de intervenção 
destacam flavonóides e seus efeitos à saúde humana. Esses fitoquímicos, largamente difundidos entre os 
vegetais apresentam potencial benéfico, incluindo a redução de risco de doenças cardiovasculares, 
cânceres, hipertensão, alterações tireoidianas, diabetes Mellitus tipo 2. Estimativas de consumo na 
população no Brasil requerem uma avaliação que considere a larga variedade cultural e biodiversidade e 
assim constatar das fontes e teores em diferentes regiões geográficas. Poucos levantamentos têm sido 
realizados sobre estes compostos na dieta do brasileiro. Teores e fontes alimentares destes funcionais 
permitirão reconhecer e comparar teores de flavonóides e subclasses entre os hábitos de diferentes 
regiões do país. E ainda permitirão associar esse consumo à prevalência de enfermidades em futuros 
estudos ecológicos. Objetivo: conhecer o teor de flavonóides, das subclasses e os alimentos-fonte na 
dieta brasileira, por meio de dados de consumo obtidos em estudos demográficos brasileiros em diferentes 
regiões. Métodos: Foram avaliados os dados descritos em levantamento de IBGE (POF-IBGE 2009), os 
quais indicam quantidade de alimentos adquiridos pela população brasileira. Empregou-se dados de 
regiões norte, nordeste, centro-este, sudeste e sul do Brasil. A quantificação de flavonóides totais e 
subclasses foi realizada empregando-se a tabela de flavonóides disponibilizada pelo Departamento de 
Agricultura Americano –USDA de 2014. Os dados de flavonóides e tipos de alimentos disponibilizados 
pelo USDA foram ajustados para os alimentos relatados nos dados demográficos do IBGE. Resultados: O 
teor de flavonóides estimado alcançou 29,74 mg de acordo com dados demográficos, sendo laranja 
(5,64mg flavonóides/dia) a principal fonte seguida de açaí (4,6mg), feijões (3,3mg/d) e cebola (2,3mg/d). A 
grande variedade de alimentos descrita contribui para os resultados diferentes em determinadas regiões.

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