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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
 
 
Filipe Pereira Giardini Bonfim 
Maria José Queiroz de Freitas Alves 
Cristiano Soleo de Funari 
Percília Cardoso Giaquinto 
(Organizadores) 
 
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu 
“ Em busca de produtos naturais bioativos” 
24 e 25 de maio de 2018 - Instituto de Biociências 
UNESP – Botucatu/SP 
 
 
 
 
 
 
2018 
 
 
 
 
 
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
 
REALIZAÇÃO: 
 
 
 
 
COMISSÃO ORGANIZADORA: 
Profa. Dra. Maria José Queiróz de Freitas Alves (IB-UNESP) 
Prof. Dr. Filipe Pereira Giardini Bonfim (FCA-UNESP) 
Prof. Dr. Cristiano Soleo de Funari (FCa-UNESP) 
Prof. Dr. Luiz Fernando Rolim de Almeida (IB-UNESP) 
Profa. Dra. Percília Cardoso Giaquinto (IB-UNESP) 
Prof. Dr. Luis Vitor Silva de Sacramanteo (UNESP –FCFAr) 
 
 
COMISSÃO EXECUTIVA 
Adriana Beatriz Barretto 
Bruno Camargo dos Santos 
Gabriela Roque Miranda 
Hilbaty Estephany Rodrigues da Silva 
Isabella Barbosa Marques 
Olívia Pak Campos 
Nina Pacheco Capelini Alves 
 
 
 
 
 
 
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
 
NATUREZA E IMPORTÂNCIA DO EVENTO 
 
 
A cada ano o Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu se consolida. Proposto desde 
1994, a décima terceira edição do evento já o credencia como encontro científico importante no 
cenário regional e nacional. Concebido com a marca da interdisciplinaridade, o Workshop visa 
oferecer as experiências dos palestrantes convidados para um número maior de pessoas 
interessadas nas diversas áreas relacionadas com o trabalho de plantas medicinais, balizando 
cientificamente as propostas. A troca de experiência também é contemplada, integrando 
conhecimentos para facilitar os avanços no desenvolvimento de pesquisa nesta área. 
Diversas instituições de pesquisa e universidades brasileiras têm dedicado esforços no 
sentido de desenvolver as mais adequadas tecnologias nas diferentes áreas de pesquisa com 
plantas medicinais, visando responder às demandas existentes, que incluem, dentre outras, a 
pesquisa de novas fontes de fármacos ou outro material bioativo, biotecnologia, manejo 
sustentável, análises fitoquímicas, todas elas em espécies vegetais exóticas ou nativas. 
Para este ano, o tema geral será “Em busca de produtos naturais”, uma vez que muito 
esforço vem sendo realizado em diversas instituições que trabalham nesta área para tornar esta 
área de estudo mais sólida. Serão convidados profissionais e pesquisadores que têm experiência 
nessa questão tão importante para a sociedade brasileira. 
Como pode ser observado na programação (Figura 1), os pesquisadores participarão do 
evento ativamente, seja como participante da mesa redonda ou de Palestras. A permanência dos 
mesmos, durante o XIII Workshop, propiciará aos participantes a troca de experiência nas mais 
variadas áreas do estudo de plantas medicinais, que com certeza extrapolará o previsto no 
programa. Verifica-se, então, um crescente aumento no interesse e na participação nessa área, 
nos eventos realizados no Brasil, sejam em nível regional quanto nacional. O grupo responsável 
pelo Workshop, motivado pelo sucesso deste evento, idealizou e editorou a revista científica 
“Revista Brasileira de Plantas Medicinais”, Qualis “A” – CAPES, periodicidade trimestral a partir de 
2006, indexada em 5 bases internacionais e na base de dados SCIELO. Além disso, o grupo 
participa da organização da Jornada Paulista de Plantas Medicinais, sempre que é convidado. 
 
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Folder de divulgação – Programação do Evento. 
 
 
 
 
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
RESUMOS 
 
Índice 
 
AÇÃO INSETICIDA DE ÓLEO ESSENCIAL DE AROEIRA-SALSA SOBRE OVOS DE Anticarsia gemmatalis................ 8 
AÇÃO INSETICIDA DO ÓLEO ESSENCIAL DE CRAVEIRO-DA-ÍNDIA SOBRE OVOS DE Bemisia tabaci .................... 9 
ALTERNATIVA VERDE PARA FINGERPRINTING CROMATOGRÁFICO DAS FOLHAS DE Cynara scolymus L. 
(Asteraceae) ....................................................................................................................................................................... 10 
AMINAS BIOGÊNICAS EM CASCAS DE BANANA AO LONGO DO AMADURECIMENTO E APÓS 
PROCESSAMENTO TÉRMICO ......................................................................................................................................... 11 
ANÁLISE DE FOLHAS DA Vernonia polyanthes Less POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE ALTA EFICIÊNCIA 
ACOPLADA A ESPECTROFOTOMETRIA DE ULTRAVIOLETA/VISÍVEL (HPLC-PAD/UV/Vis) ..................................... 12 
ASSEPSIA EM SEMENTES DE Vernonia polyanthes (Spreng.) Less. PARA GERMINAÇÃO IN VITRO ....................... 13 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO: PROJETO DE EXTENSÃO PARA PROMOVER 
O AUTOCUIDADO DA GESTANTE .................................................................................................................................. 14 
ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM CASCAS DE BANANA “PACHA NADAN” AO LONGO DO AMADURECIMENTO .... 15 
ATIVIDADE BACTERICIDA DAS NANOPARTÍCULAS DE AU COM E SEM AROEIRA CONTRA BACTÉRIAS E. coli 16 
ATIVIDADE DE ÓLEOS ESSENCIAIS CONTRA Leishmania amazonensis .................................................................... 17 
AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO ORAL DE Eugenia dysenterica (Cagaita) SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL E 
FREQUÊNCIA CARDÍACA DE RATOS ............................................................................................................................ 18 
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE UM SHAMPOO ENRIQUECIDO COM O EXTRATO DE UMA 
MONOCOTILEDÔNEA DO GÊNERO Agave .................................................................................................................... 19 
AVALIAÇÃO DA CINÉTICA BACTERIANA DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO DE Croton doctoris CONTRA 
BACTÉRIAS DE INTERESSE CARIOGÊNICO ................................................................................................................. 20 
AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES ANTI-INFLAMATÓRIAS E ANALGÉSICAS DO EXTRATO DE UMA 
MONOCOTILEDÔNEA DO GÊNERO Agave .................................................................................................................... 21 
AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA TESTES DE SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE EXTRATOS VEGETAIS COM 
DIFERENTES POLARIDADES PARA Staphylococcus spp. E Enterobactérias/Pseudomonas spp. ............................... 22 
AVALIAÇÃO DO CARREGAMENTO DE ISCAS FORMICIDAS DE ORIGEM BOTÂNICA.............................................. 23 
AVALIAÇÃO DO EFEITO HIPOMETILANTE DO EXTRATO DE PRÓPOLIS E DO EGCG SOBRE O GENE RASSF1A 
EM LINHAGENS DERIVADAS DE CARCINOMAS MAMÁRIOS ...................................................................................... 24 
AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO IN VITRO DE LINHAGENS CELULARES DERIVADAS DE CÂNCER DE MAMA COM 
PEQUENAS MOLÉCULAS DERIVADAS DA PRÓPOLIS BRASILEIRA .......................................................................... 25 
BIOFERTILIZANTE ELIXIR® À BASE DE ÁCIDO HÚMICO E ÁCIDO FÚLVICO NO DESENVOLVIMENTO DE MUDAS 
DE Allium Schoenoprasum L. ............................................................................................................................................ 26 
COMERCIALIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS NOS MERCADOS TRADICIONAIS DE JUAZEIRO NO NORTE/CE27 
COMÉRCIO DE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS E PERFIL DOS FEIRANTES EM FEIRAS 
ORGÂNICAS DA CAPITAL PAULISTA ............................................................................................................................. 27 
COMÉRCIO DE PLANTAS MEDICINAISEM FEIRA AGROECOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE CRATO /CE. ................ 29 
COMPONENTES QUÍMICOS DO CAULE DE Hylocereus undatus (Haw) Britton & Rose. ............................................. 30 
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DE HORTALIÇAS NEGLIGENCIADAS NA INTERVENÇÃO DE DEFICIÊNCIAS 
NUTRICIONAIS.................................................................................................................................................................. 31 
COMPOSIÇÃO QUÍMICA E ATIVIDADE ANTI-CÁRIE DO ÓLEO ESSENCIAL DAS FOLHAS DE Nectandra 
megapotamica (Spreng) Mez. ............................................................................................................................................ 32 
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
COMPOSTOS BIOATIVOS E ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM CASCAS DE BANANA “NANWA KHOM”AO LONGO 
DO PROCESSO DE AMADURECIMENTO ....................................................................................................................... 33 
COMPOSTOS BIOATIVOS E CAPACIDADE ANTIOXIDANTE DE CASCAS E POLPAS DE BANANA AO LONGO DO 
AMADURECIMENTO E APÓS PROCESSAMENTO TÉRMICO ...................................................................................... 34 
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA E PESO DE MIL SEMENTES DE CALÊNDULA EM FUNÇÃO DO MANEJO DA 
ADUBAÇÃO ORGÂNICA ................................................................................................................................................... 35 
CONJECTURAS SOBRE O EMPREGO DA Cannabis sativa NO TRATAMENTO DA EPILEPSIA NA ATUALIDADE ... 36 
DENSIDADE DOS CANAIS SECRETORES DE RESINA EM Copaifera langsdorffii (Leguminosae) EM DIFERENTES 
ESTAÇÕES DO ANO ........................................................................................................................................................ 37 
DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE Ruta graveolens EM FUNÇÃO DE SUBSTRATOS ALTERNATIVOS ............... 38 
DESENVOLVIMENTO INICIAL DE MUDAS DE ALCACHOFRA SUBMETIDAS A DIFERENTES SUBSTRATOS ........ 39 
DETERMINAÇÃO DE ATIVIDADE ANTIOXIDANTE PELO MÉTODO DPPH DE ASSA-PEIXE, ALECRIM-DO-CAMPO, 
AROEIRA-PIMENTEIRA E CRAJIRU ................................................................................................................................ 40 
DETERMINAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS TOTAIS DAS ESPÉCIES Baccharis dracuncunfolia DC. e 
Astronium fraxinifolium Schott & Spreng. .......................................................................................................................... 41 
DETERMINAÇÃO DOS PRINCIPAIS PARÂMETROS CROMATOGRÁFICOS NA SEPARAÇÃO DOS METABÓLITOS 
DE Bauhinia forficata Link POR CLAE-DAD, APLICANDO CONCEITOS DE QUÍMICA VERDE .................................... 42 
DIVERSIDADE DE PLANTAS MEDICINAIS DE OCORRÊNCIA ESPONTÂNEAS EM UM SISTEMA 
AGROFLORESTAL DE BOTUCATU-SP ........................................................................................................................... 43 
DIVERSIDADE QUÍMICA DO ÓLEO ESSENCIAL DE FOLHAS DE Annona emarginata COLETADAS EM DUAS 
LOCALIDADES DE SÃO PAULO ...................................................................................................................................... 44 
EFEITO DA SECAGEM E FRAGMENTAÇÃO NO RENDIMENTO DO ÓLEO ESSENCIAL DE MIRRA ......................... 45 
EFEITO DA TEMPERATURA DE SECAGEM NA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE DE INFUSÕES DE MACELA - 
Achyrocline satureioides (Lam.) DC. ................................................................................................................................. 46 
EFEITO DE ÓLEOS ESSENCIAIS EM LAGARTAS DE Spodoptera frugiperda .............................................................. 47 
EFEITO DO TRATAMENTO IN VITRO DE LINHAGENS CELULARES DERIVADAS DE CARCINOMAS MAMÁRIOS 
COM SESQUITERPENOS PRESENTES NO ÓLEO ESSENCIAL DE Hymenaea courbaril ........................................... 48 
EFEITO INIBITÓRIO DO CINAMALDEÍDO EM BIOFILMES DE Staphylococcus epidermidis ........................................ 49 
EFEITO OVICIDA DE ERVA-BALEEIRA SOBRE OVOS DE Anticarsia gemmatalis (LEPIDOPTERA: EREBIDAE) ...... 50 
ESTUDO DAS RELAÇÕES SOCIAIS E JURÍDICAS DO USO DA Cannabis sativa NO TRATAMENTO DE DOENÇAS 
NO BRASIL ........................................................................................................................................................................ 51 
EXTRATOS VEGETAIS: APLICABILIDADE COMO SENSOR DE ACIDEZ PARA LEITE............................................... 52 
FITOMASSA E TEOR DE FLAVONOIDES DE Passiflora incarnata L. CULTIVADA COM DIFERENTES LÂMINAS DE 
IRRIGAÇÃO E DOSES DE FOSFATO .............................................................................................................................. 53 
FITOTOXICIDADE DE Emilia sonchifolia L. SOBRE A GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE ALFACE EM CONDIÇÕES 
LABORATORIAIS .............................................................................................................................................................. 54 
FLAVONÓIDES EM ORA-PRO-NÓBIS IN NATURA E APÓS PROCESSAMENTO TÉRMICO ...................................... 55 
FLORES ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS: UMA REVISÃO DE LITERATURA SOBRE TOXICIDADE ............. 56 
GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE CALÊNDULA EM FUNÇÃO DO MANEJO DA ADUBAÇÃO ORGÂNICA57 
GERMINAÇÃO IN VITRO DE SEMENTES DE DIFERENTES POPULAÇÕES DE Vernonia polyanthes (Spreng.) 
Less....................................................................................................................................................................................58 
INCORPORAÇÃO DE ISCAS FORMICIDAS DE ORIGEM BOTÂNICA NO JARDIM DE FUNGO..................................59 
INFLUÊNCIA DO HORÁRIO DE COLETA NO RENDIMENTO DE ÓLEO ESSENCIAL DE Schinus Terebinthifolius 
Raddi.................................................................................................................................................................................60 
JARDIM COMESTÍVEL - PLANTANDO SAÚDE COLHENDO FELICIDADE. UM RELATO DE EXPERIÊNCIAS..........61 
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
LEVANTAMENTO E CARACTERIZAÇÃO DAS PLANTAS CULTIVADAS NO JARDIM COMESTÍVEL DO BAIRRO 
JARDIM SANTA ELISA, BOTUCATU-SP.........................................................................................................................62 
LEVANTAMENTO ETNOBOTÂNICO DE PLANTAS CONDIMENTARES PRODUZIDAS PELOS AGRICULTORES DA 
REGIÃO DE AVARÉ/SP....................................................................................................................................................63 
MORTALIDADE DE Sitophilus zeamais M. EXPOSTOS AO EXTRATO DE HIDROETANÓLICO DE Annona cacans W. 
...........................................................................................................................................................................................64 
O PERIGO DAS ASSOCIAÇÕES ENTRE PLANTAS MEDICINAIS E MEDICAMENTOS ALOPÁTICOS.......................65 
OCORRÊNCIA DE ISOFLAVONAS EM RESÍDUOS DA CULTURA DE SOJA...............................................................66 
OCORRÊNCIA DE PLANTAS CONDIMENTARES EM FEIRAS ORGÂNICAS DA CAPITAL PAULISTA: COMÉRCIO E 
PERFIL DOS FEIRANTES................................................................................................................................................67 
PANORAMA QUÍMICO DE CACTOS DA MATA ATLÂNTICA: Rhipsalis Gärtner (Cactaceae).......................................68 
PERFIL QUÍMICO DO ÓLEO ESSENCIAL DE Xylopia aromatica (Lam) 
Mart....................................................................................................................................................................................69 
POPULARIZAÇÃO DE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS ATRAVÉS DA EXTENSÃOUNIVERSITÁRIA ................................................................................................................................................................ 70 
POSSIBILIDADE DE DESENVOLVIMENTO DE UM FITOCOSMÉTICO COM PROPRIEDADE ANTIOXIDANTE E 
FOTOPROTETORA, ENRIQUECIDO COM O EXTRATO DE UMA PLANTA ANGIOSPÉRMICA DO GÊNERO Caryocar71 
POTENCIAL ALELOPÁTICO DE EXTRATOS AQUOSOS DE Bidens pilosa L. E Coleus barbatus B. SOBRE 
GERMINAÇÃO E VIGOR DE SEMENTES DE Glycine max L. ......................................................................................... 72 
POTENCIAL ALELOPÁTICO DO EXTRATO AQUOSO DE Cyperus rotundus L. SOBRE GERMINAÇÃO DE Salvia 
hispanica L. ........................................................................................................................................................................ 73 
POTENCIAL ANTICARIOGÊNICO DE PLANTAS MEDICINAIS DA RELAÇÃO NACIONAL DE PLANTAS MEDICINAIS 
DE INTERESSE AO SUS (RENISUS) ............................................................................................................................... 74 
PRODUÇÃO DE MUDAS DE Ocimum basilicum L. COM O USO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS .................................. 75 
PROMOÇÃO DA SAÚDE PELA INSERÇÃO DE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS: UMA 
ABORDAGEM NO ENSINO DE FARMACOGNOSIA ....................................................................................................... 76 
QUANTIFICAÇÃO DOS TEORES DE ATROPINA E ESCOPOLOMINA EM CULTIVARES DE Brugmansia suaveolens 
UTILIZANDO PRINCÍPIOS DA QUIMICA VERDE ............................................................................................................ 77 
RENDIMENTO DO ÓLEO ESSENCIAL DE Vernonia polyanthes SOB DIFERENTES PROCESSAMENTOS ............... 78 
TEMPERATURAS DE SECAGEM DE Vernonia polyanthes NO RENDIMENTO DO ÓLEO ESSENCIAL ...................... 79 
TEOR DE PROTEÍNA BRUTA E COMPOSIÇÃO MINERAL DE FOLHAS DE ASSA-PEIXE (Vernonia polyanthes Less.)80 
USO DO GENGIBRE (Zingiber officinale) NO TRATAMENTO DA HIPERCOLESTEROLEMIA EM COELHOS ............ 81 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
AÇÃO INSETICIDA DE ÓLEO ESSENCIAL DE AROEIRA-SALSA SOBRE OVOS DE Anticarsia 
gemmatalis 
 
SILVA, C. S.1; BOMFIM, J.P. de A.1;CIRINO, T. S.;1. ; BONFIM, F.P.G.2; BUENO, R.C.O. de F.1 
1Departamento de Proteção Vegetal – e-mail:carolane.agro@yahoo.com.br; 
pedroab261@hotmail.com; tcscirino@hotmail.com; regiane@fca.unesp.br; 4Departamento de 
Horticultura – e-mail: filipegiardini@fca.unesp.br. Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA, 
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu - São Paulo 
 
Tendo em vista que a espécie Anticarsia gemmatalis (Hueb, 1818) (Lepidoptera: Noctuidae), 
lagarta-da-soja, é uma importante praga na cultura da soja e, considerando a importância da 
utilização de diferentes táticas do Manejo Integrado de Pragas (MIP), e que a principal tática de 
manejo é o controle químico, a utilização de óleos essenciais se configura como uma ferramenta 
que pode ser um aliado do MIP visando o controle alternativo desta praga. Desta forma, o estudo 
do efeito de óleos essenciais de diferentes espécies vegetais é necessário para a validação desta 
ferramenta como aliada ao agricultor. Assim, esse trabalho tem como objetivo avaliar a ação 
inseticida de óleo essencial extraído de folhas de aroeira-salsa Schinus molle L., aplicados em 
diferentes concentrações sobre ovos de A. gemmatalis, em condição de laboratório. Ovos da 
praga, provenientes de criação em laboratório, foram submergidos em solução contendo cada 
tratamento e, posteriormente foram dispostos sobre bancada até a secagem dos produtos. Após 
secagem, foram acondicionados em placas Petri e mantidas em sala climatizada (26±1ºC, 70±5% 
de umidade relativa e fotofase de 12 h) até a eclosão das lagartas. Após sete dias, foi contado o 
total de lagartas eclodidas e calculada a viabilidade e o efeito ovicida. As soluções foram 
preparadas por meio da diluição do óleo essencial em água mais Tween 20 (0,5%). Foram 
utilizadas as concentrações de 0 ppm (testemunha), 0 (água + tween 20), 156,25 ppm, 312,5 ppm, 
625 ppm, 1.250 ppm, 2.500 ppm, 5.000 ppm e 10.000 ppm, totalizando nove tratamentos com 
cinco repetições e cada repetição foi composta por uma cartela contendo 50 ovos. Os parâmetros 
avaliados foram viabilidade dos ovos e efeito ovicida. Foi realizada a análise de variância e teste 
Tukey à 5% por meio do software estatístico AgroEstat 1.1.0.712. Todos os tratamentos 
apresentaram exerceram baixa mortalidade dos ovos (inferior a 40,0%). No tratamento com a 
menor concentração, 156,25 ppm ocorreu menor eclosão de lagartas (62,0%), porém não houve 
diferença deste com a testemunha. 
Pag.8 
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
AÇÃO INSETICIDA DO ÓLEO ESSENCIAL DE CRAVEIRO-DA-ÍNDIA SOBRE OVOS DE 
Bemisia tabaci 
BOMFIM, J.P. de A.1; OLIVEIRA, L.A.1; BONFIM, F.P.G.3; BUENO, R.C.O. de F.1 
1Departamento de Proteção Vegetal – e-mail:pedroab261@hotmail.com; 
luquinhaalves1988@gmail.com; regiane@fca.unesp.br; 2Departamento de Horticultura – e-mail: 
filipegiardini@fca.unesp.br. Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA, Universidade Estadual 
Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu 
 
O craveiro-da-índia, Syzygium aromaticum (L.) Merr. & Perry (Myrtaceae) é uma planta aromática, 
rica em óleo essencial, cujo principal componente é o eugenol. Esse óleo tem potencial no controle 
de insetos-praga, constituindo uma ferramenta no Manejo Integrado de Pragas (MIP), incluindo o 
controle de mosca-branca, Bemisia tabaci (Genn.) (Hemiptera: Aleyrodidae) biótipo B, que é 
considerada uma das pragas que mais causam prejuízos à agricultura mundial. Assim, objetivou-se 
avaliar a ação inseticida de diferentes concentrações do óleo essencial do craveiro-da-índia sobre 
ovos de mosca-branca. Insetos provenientes de criação foram transferidos para plantas de couve e 
confinados em gaiolas tipo “clip cage” durante 48 horas, para oviposição. Após esse período, os 
adultos foram retirados e as folhas destacadas das plantas. Em microscópio estereoscópico, foi 
observado e quantificado o total de ovos depositados em cada folha. As soluções foram 
preparadas por meio da diluição do óleo essencial em água mais Tween 20 (0,5%). As 
concentrações foram de 0 ppm (testemunha), 625 ppm, 1.250 ppm, 2.500 ppm, 5.000 ppm e 
10.000 ppm, totalizando seis tratamentos. As folhas de couve contendo os ovos foram 
submergidas, durante 10 segundos e posteriormente, foram acondicionadas em placas de Petri 
com papel filtro e tiveram o pecíolo envolto por algodão umedecido com água destilada. As placas 
foram acondicionadas em sala climatizada (28±2ºC e fotofase 12 h). O delineamento experimental 
foi inteiramente casualizado com seis tratamentos e quatro repetições. Os parâmetros avaliados 
foram viabilidade dos ovos, efeito ovicida e eficiência do tratamento. Foi realizada a análise de 
variância, teste Tukey à 5% e análise de regressão por meio do software estatístico SisVar5.6. Os 
tratamentos que apresentaram maiores efeitos ovicida foram o óleo à 10.000 ppm e 5.000 ppm, 
com mortalidades de 100,0% e 72,59%, respectivamente. Os demais tratamentos causaram 
mortalidade inferior à 25,0%, sendo que as duas menores concentrações não diferiram da 
testemunha. Na análise de regressão, o modelo quadrático foi o que melhor representou o efeito da 
concentração do óleo na mortalidade dos ovos de mosca-branca, com ponto de máxima em 8.650 
ppm e R2=97,4%. 
Pag.9 
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
ALTERNATIVA VERDE PARA FINGERPRINTING CROMATOGRÁFICO DAS FOLHAS DE 
Cynara scolymus L. (Asteraceae) 
 
SOUZA, O.A.1; FUNARI,C.S.2; CARNEIRO, R.L.3; RINALDO, D. 1 
1FC, Unesp Bauru; 2FCA, Unesp Botucatu; 3DQ, UFScar São Carlos; 
E-mail: otavio.aguiar.souza@gmail.com) 
 
Os metabólitos secundários presentes nas folhas de Cynara scolymus são considerados 
responsáveis pelas suas propriedades hipocolesterolêmicas e antioxidantes. Sua presença na 
RENISUS vincula-se ao seu uso consolidado como alternativa terapêutica dentre a população. 
Porém, os estudos fitoquímicos da espécie por CLAE-DAD majoritariamente utilizam a acetonitrila 
(MeCN), poluidora do meio ambiente e tóxica aos seres vivos. Desse modo, seria viável 
desenvolver metodologias analíticas coerentes com a Química Analítica Verde, substituindo MeCN 
por solventes ambientalmente amigáveis como água e etanol (EtOH) e simultaneamente visando 
confiabilidade analítica com economia de recursos através de uma abordagem heurística no 
desenvolvimento do método. Nesse contexto, o extrato hidroetanólico das folhas C. scolymus foi 
preparado por maceração com EtOH/H2O (7:3, v/v) durante 144h. 50 mg do extrato seco foram 
solubilizados em 1 mL de EtOH/H2O (7:3, v/v) e aplicados em cartucho Sep-Pak C18 
(Phenomenex®), previamente ativado com EtOH e condicionado com EtOH/H2O (7:3, v/v). 
Realizou-se a eluição com 2 mL de EtOH/H2O 7:3 e posterior filtração em microfiltro de PTFE (0,45 
µm). 20 µL foram injetados no sistema CLAE-DAD (Jasco®) e analisados com coluna XBridge® 
(150 x 4,6 mm; 5 μm). Realizou-se um planejamento Doehlert para 4 fatores (% inicial de EtOH, 
temperatura, % de AcOH em H2O e vazão) com 24 experimentos (de tempo de gradiente e % final 
de EtOH fixados em 30 min e 50%, respectivamente) utilizando o número de picos (n) e sua 
distribuição pelo cromatograma (GCFR) como respostas a serem maximizadas. Os modelos 
estimados por Análise de Variância (a 95% de confiança) indicaram que as melhores condições 
cromatográficas seriam 5% de porcentagem inicial de EtOH, 35°C de temperatura de análise, 0,5% 
de AcOH em água e vazão de 1 mL min-1. O método desenvolvido mostrou-se até 76% mais 
sustentável em relação a métodos de referência da literatura, foi validado segundo recomendações 
internacionais e permitiu a aplicação de 8 dos 12 princípios da Química Analítica Verde. 
 
Pag.10
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
AMINAS BIOGÊNICAS EM CASCAS DE BANANA AO LONGO DO AMADURECIMENTO E 
APÓS PROCESSAMENTO TÉRMICO 
 
Belin, M. A. F.¹*; Borges, C. V.¹; Monar, G. R. S.¹; Amorim, E. P.2; Minatel, I. O.¹; Lima, G. P. P.¹ 
 
¹Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Departamento de Química e Bioquímica, 
Botucatu, São Paulo, Brasil. 2Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas/BA – Rua Embrapa s/n, 
caixa postal 007, 44380-000, Cruz das Almas, BA. E-mail: matmen.belin@gmail.com 
 
Banana (Musa spp) é o quarto alimento mais produzido no mundo. É muito consumida por suas 
propriedades organolépticas, baixo custo e fácil acessibilidade. Suas cascas, normalmente descartadas, 
possuem mais compostos bioativos que as polpas, e são fontes promissoras de aminas biogênicas (ABs) 
como dopamina e serotonina. Compostos que contribuem com a sensação de saciedade e prazer, podendo 
auxiliar no controle da obesidade e tratamento de diversas doenças como Parkinson e depressão. Contudo 
ABs como a histamina podem ser tóxicas à saúde humana em grande quantidade. Esses compostos variam 
com o genótipo, amadurecimento e processamento térmico. O objetivo do trabalho é avaliar o perfil de 
aminas biogênicas em cascas de Musa spp, ao longo do amadurecimento e após processamento térmico. 
Cascas nos estádios 2, 5 e 7 dos genótipos “Dangola” e “Pelipita” foram analisadas in natura; e o 5 foi 
submetido à cocção por imersão e micro-ondas. Dopamina, serotonina e histamina foram quantificadas por 
HPLC e expressas em massa seca. As concentrações de ABs variaram de 0,5 a 450,6 mg/100g. O quinto 
estádio apresentou os maiores teores de dopamina em Pelipita (204,7 mg/100g) e de histamina nos dois 
genótipos (Pelipita: 55,7 mg/100g; Dangola: 212,9 mg/100g). O segundo estádio apresentou maiores níveis 
de serotonina para Pelipita (12 mg/100g) e dopamina para Dangola (450,6 mg/100g). O sétimo estádio 
apresentou maiores concentrações de serotonina para Dangola (18 mg/100g). O processamento térmico 
elevou os teores de dopamina (Pelipita: 288,4 e 297,1; Dangola: 440,4 e 191,4 mg/100g) em relação às 
cascas in natura (Pelipita: 204,7; Dangola: 137,6 mg/100g). Em Dangola, a temperatura diminuiu a 
serotonina (0,9-0,8 mg/100g), e o micro-ondas a histamina (58,4 mg/100g). Em Pelipita, o micro-ondas 
gerou os maiores teores de serotonina (7,1 mg/100g) e os menores de histamina (21,3 mg/100g). As cascas 
de Musa spp são interessantes fontes de aminas biogênicas. Níveis elevados de ABs em alimentos são 
excelentes para regulação de doenças associadas à saciedade e bem-estar. Uma vez que os processos de 
cocção aumentam os teores de dopamina, estas cascas apresentam interessante potencial para aplicação 
no tratamento de doenças como obesidade, depressão e Parkinson. 
Financiamento: CNPq; FAPESP 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
ANÁLISE DE FOLHAS DA Vernonia polyanthes Less POR CROMATOGRAFIA LÍQUIDA DE 
ALTA EFICIÊNCIA ACOPLADA A ESPECTROFOTOMETRIA DE ULTRAVIOLETA/VISÍVEL 
(HPLC-PAD/UV/Vis) 
 
Callegaro, E.S.1.; Bragagnolo, F.S. 1; Gomes, J.A.O. 1; Bonfim, F. P.G. 1; Funari, C.S. 1 
1Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP. E-mail: callerick@hotmail.com 
 
 
As plantas medicinais continuam sendo fontes de matérias-primas ou fontes inspiradoras de novos 
medicamentos. A espécie Vernonia polyanthes Less é considerada por pecuaristas e agricultores 
como uma planta daninha, porém é utilizada na medicina popular brasileira e já teve atividades 
relatadas na literatura, tais como antimicrobiana, antiofídica, antiulcerogênica, leishmanicida, etc. É 
uma espécie listada na Relação Nacional de Plantas de Interesse do Sistema Único de Saúde 
(RENISUS). Há relatos da presença de cumarinas, glicosídeos flavônicos, saponinas, esteroides, 
triterpenos, alcaloides, taninos hidrolisáveis, flavonoides e óleos essenciais. Identificar as principais 
classes de metabólitos presentes em folhas de V. polyanthes Less por meio de metodologias de 
baixo impacto ambiental. 20 g da folha seca e moída foram extraídas por maceração dinâmica com 
400 mL de EtOH/H2O 7:3 (v/v), por 24h. Após filtração, o extrato foi concentrado em evaporador 
rotativo. Aproximadamente 100 mg do extrato seco obtido foi submetido à extração em fase sólida 
(FE: C18, FM: EtOH/H2O 7:3 (v/v). Uma alíquota de 20 µL do eluato, a 20 mg/mL, foi analisada por 
HPLC-PAD/UV/vis, nas seguintes condições: FE: C18, 150 x 4,6 mm, 5 µm; FM: HOAc (1%) (A) e 
CH3CN-HOAc (1%) (B), no seguinte gradiente: 0-3 min, 3% B; 3-30 min, 3-40% B; 30-35 min, 40-
100% B; 35-40 min, 100% B; 40-45 min, 100-3% B. Vazão: 1,2 ml/mim; Os espectros foram obtidos 
entre 200-600 nm [3]. A partir dos espectros de UV/vis obtidos durante a análise, foram observados 
compostos com espectros compatíveis com derivados de ácido clorogênico (0-30 min), flavonoides 
(10-25 min) e terpenos (25-45 min). 
Agradecimento: CNPq 
 
 
 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
ASSEPSIA EM SEMENTES DE Vernonia polyanthes (Spreng.) Less. PARA GERMINAÇÃO IN 
VITRO 
Alves, L. F.(1); Gavilan, N. H. (1); Pereira, A. M. S. (1,2); Bonfim, F. P. G. (1) 
(1)Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista – FCA/UNESP. 
(2)Departamento de Biotecnologia da Universidade de Ribeirão Preto – UNAERP. 
E-mail: lucas.agroecologia@gmail.com 
 
Um dos maiores empecilhos para a propagação de sementes in vitro está na contaminação 
endógena que ocorre ao meio de cultura.O uso de sementes de plantas nativas aumenta essa 
taxa de contaminação, uma vez que o material de trabalho vem diretamente do campo, como é o 
caso de sementes de Assa-peixe (Vernonia polyanthes), planta medicinal e alimentícia, nativa de 
regiões de Cerrado. A fim de amenizar a contaminação durante os processos de cultivo in vitro, o 
objetivo deste trabalho foi de estudar o efeito da assepsia em sementes de V. polyanthes para 
utilização em procedimento de germinação in vitro. O experimento foi conduzido em delineamento 
inteiramente casualizado, composto de 2 tratamentos (ausência e presença de assepsia) e 10 
repetições com 5 unidades experimentais, onde cada tubo de ensaio correspondeu a uma unidade 
experimental. A assepsia das sementes submetidas ao tratamento de presença de assepsia foi 
realizada com imersão das sementes em solução de 1% de Cercobin por 3 horas + imersão em 
solução de 0,5% hipoclorito de sódio por 30 minutos, com posterior lavagem em água destilada por 
3 vezes. As sementes foram inoculadas em tubos de ensaio de 10 mL contendo meio de cultura 
MS sem suplementação. Após 15 dias de inoculação, foi avaliada a porcentagem de germinação, 
através de contagem de plântulas normais e a porcentagem de contaminação observada ao meio 
de cultivo. A porcentagem de germinação de sementes tratadas foi superior à de sementes não 
tratadas, correspondendo a 60% e 8% de germinação, respectivamente. Quanto à assepsia, não 
houve diferença significativa para os tratamentos utilizados. Dessa forma, recomenda-se que novos 
estudos sejam realizados para estabelecer um protocolo adequado de assepsia para sementes de 
Assa-peixe, mesmo que a germinação tenha ocorrido em ambiente contaminado, para que a 
prática seja eficaz é necessário que sejam obtidas plântulas normais e sadias, livres de qualquer 
patógeno para que mudas vigorosas e sadias possam ser transplantadas em campo. 
Agradecimento: CNPq – 405953/2016-0 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA GRAVIDEZ E AMAMENTAÇÃO: PROJETO DE 
EXTENSÃO PARA PROMOVER O AUTOCUIDADO DA GESTANTE 
 
ROSA, G. S. R 1; STRACI, M. 1; PIERRI, M.E.S. 1; MOREIRA, R.R.M. 1 
1Departamento de Princípios Ativos Naturais e Toxicologia, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Campus 
de Araraquara, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” 
e-mail: gardenharosa@hotmail.com 
 
A atenção em saúde da mulher no período gestacional é um desafio no que diz respeito à qualidade e no 
rompimento do “modelo medicalocêntrico e hospitalocêntrico”. As rodas de conversas viabilizam encontros 
dialógicos para produção e ressignificação de saberes, que aproxima o público-alvo (gestantes) dos 
dirigentes, oferecendo-as a oportunidade de participar ativamente e de se compreender como agentes no 
cuidado com sua saúde. Relatar a experiência de Rodas de Conversa como metodologia de educação em 
saúde materno-infantil a fim de estimular o autocuidado e visando a Assistência Farmacêutica na gravidez e 
lactação. Relato de experiência de rodas de conversas com 12 grávidas entre 16 e 36 anos participantes da 
ONG Bebê a Bordo, Araraquara, São Paulo. Os encontros têm duração de uma (01) hora, duas (02) vezes 
ao mês, com atividades educativas e lúdicas nos temas: cuidados no uso de plantas medicinais na 
gestação, interações medicamentosas, cuidados no uso de fitoterápicos na gestação e lactação, 
complicações na gravidez, alimentação funcional, plantas alimentícias não-convencionais (PANCs), plantas 
medicinais na lactação, doulagem, plantas de uso tópico para o bebê, yoga, oficinas de preparo de chás e 
escalda-pés, reiki e shantala. Pode-se observar que a desinformação sobre o uso de plantas medicinais, 
interações medicamentos fármaco-planta, fármaco-fármaco e fármaco medicamento é uma realidade entre 
as gestantes. Vinte por cento (20%) usa plantas medicinais, sob a forma de chá. Mais de 33% relatou que o 
único medicamento que toma são os suplementos de sulfato ferroso e ácido fólico indicados pelo médico 
durante a gravidez. Uma (01) grávida tem hipertensão e hipotireodismo e faz uso de metildopa e 
levotiroxina. Notou-se avanços na participação das gestantes a partir do segundo encontro. Na roda de 
conversa sobre interações medicamentosas, as participantes levantaram questionamentos e contaram 
casos que conheciam de interações medicamentosas. Na mesma ocasião, participaram de uma oficina de 
chá com plantas de uso permitido na gravidez. As rodas de conversa foi uma metodologia que trouxe 
melhorias da relação comunicativa entre farmacêutico/paciente. Verificou-se a necessidade de 
acompanhamento farmacoterapêutico contundente e pretende-se desenvolver acompanhamento 
farmacoterapêutico das participantes utilizando o método Dáder. 
 
 
 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
ATIVIDADE ANTIOXIDANTE EM CASCAS DE BANANA “PACHA NADAN” AO LONGO DO 
AMADURECIMENTO 
 
Monar, G. R. S ¹*; Borges, C. V.¹; Belin, M. A. F.¹; Amorim, E. P. 2 ; Lima, G. P. P.¹ 
¹Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Departamento de Química e Bioquímica, 
Botucatu, São Paulo, Brasil. 2 Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas/BA- Rua 
Embrapa, s/n, caixa postal 007, 44380-000, Cruz das Almas,BA. 
 E-mail: giovanastelzer23@gmail.com 
 
As frutas apresentam valor nutritivo e efeitos terapêuticos, fatores que estimulam seu alto 
consumo. Um exemplo é a banana, com grande importância econômica e social, sendo o quarto 
alimento mais produzido no mundo. Muitas vezes, suas cascas são deixadas de lado na 
alimentação humana apesar de estudos demonstrarem maiores concentrações de compostos 
bioativos que as polpas. Esses compostos podem apresentar atividade antioxidante e 
farmacológica, as quais podem variar de acordo com o estádio de maturação dos alimentos. Assim, 
o objetivo desse trabalho é avaliar a atividade antioxidante na casca da banana ao longo do 
amadurecimento. Para realização das análises foram selecionadas cascas de bananas do genótipo 
“Pacha Nadan” (banana do tipo para cozinhar) nos estádios de amadurecimento 2 (verde), 5 
(amarelo) e 7 (amarelo com pontos pretos). A atividade antioxidante foi avaliada por 
espectrofotometria, via FRAP e ABTS, e expressa em massa seca. A maior atividade antioxidante 
foi encontrada no quinto estádio de amadurecimento (ABTS = estádio 5: 6722,8 mmol/100g TEAC; 
estádios: 2 e 7: 4216,9 - 5808,0 mmol/100g TEAC; FRAP = estádio 5: 426,8 mmol Fe/Kg; 
estádios: 2 e 7: 321,1 - 76,8mmol Fe/Kg). As cascas de Musa spp possuem quantidade apreciável 
de atividade antioxidante, essa característica varia conforme o amadurecimento e pode contribuir 
no retardo do envelhecimento e prevenção de algumas doenças. 
 
Financiamento: CNPq (Processo: 43058 / 2017-0), FAPESP (Processos: 2016 / 17241-9; 
2017/23488-0; 2017/22537-7). 
 
 
 
 
 
 
 
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mailto:giovanastelzer23@gmail.com
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
ATIVIDADE BACTERICIDA DAS NANOPARTÍCULAS DE AU COM E SEM AROEIRA CONTRA 
BACTÉRIAS E. coli 
 
MACHADO A.C 1, DURANGO L.G.C.1, COELHO S.C.2, COELHO M.2, LOPES M.M.R.3, SALES-
PERES S.H.C.3, ANDREOTTI C.D.3, FORIM M.R.4 
 
1UFSCAR-Universidade Federal de São Carlos/Química de Produtos Naturais; 2Faculdade de 
Engenharia, Universidade do Porto/Engenharia Química; 3FOB/USP: Faculdade de Odontologia de 
Bauru, Universidade de São Paulo/CIP:Centro Integrado de Pesquisa; 4UFSCAR: Universidade 
Federal de São Carlos. E-mail: alessacury@yahoo.com.br 
 
M. urundeuva é uma árvore cujas folhas apresentam propriedades biológicas importantes, incluindo 
flavonoides, óleos essenciais e taninos condensados e hidrolisáveis. Na medicina, o maior 
interesse no uso de nanopartículas para aumentar a liberação domedicamento. A combinação da 
medicina herbal com a nanotecnologia é capaz de potencializar a ação do extrato de plantas 
reduzindo as doses altas e o efeito colateral e melhorando sua atividade. O objetivo desse estudo 
foi avaliar as nanopartículas de Au com e sem o extrato de aroeira e apenas o extrato de aroeira 
em diferentes concentrações contra a atividade bacteriana. O extrato de aroeira e as 
nanopartículas foram preparados e em seguida a suspensão bacteriana foi padronizada do CMH 
(Caldo Mueller Hinton) em cultura por 24 horas para a bactéria E. coli. Para o teste bacteriano foi 
realizado nanopartículas de Au sem o extrato de aroeira (0.5nm, 3nm, 5nm) e nanopartículas de Au 
com o extrato de aroeira (0.185 µg/mL, 0.073 µg/mL, 0.0363 µg/mL, 0.00363 µg/mL) e apenas o 
extrato de aroeira (1 µg/mL, 1:1000 e 0.363 µg/mL,1:1000). As placas de 96 poços em estufa após 
24 horas foram realizadas da diluição das amostras até 106 sendo transferida para placas de 96 
poços. A diluição das placas nos poços foi colocada 25µL nos 4 quadrantes de cada placa petri em 
triplicata para cada diluição (3 placas de petri/por diluição). Na solução A houve atividade 
bactericida apenas na concentração de 5nm (73,5%). Na solução B houve atividade bactericida 
apenas na concentração 0,185 µg/mL (25%). No extrato de aroeira houve melhor atividade 
bactericida apenas na concentração 1 µg/mL (52,42%). 
 
 
 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
ATIVIDADE DE ÓLEOS ESSENCIAIS CONTRA Leishmania amazonensis 
 
MOREIRA R.R. D.1, PEREGO C. H. 1, SANTOS A. G. 1, CARVALHO F. A. 1, CAVALEIRO C. 2, 
SALGUEIRO L.2, SOUSA M. C. 2, CARDOSO M. L. C. 3, COGO J. 3, NAKAMURA C. V. 3 
1UNESP-Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Araraquara, 
Araraquara, São Paulo, Brasil. 2Universidade de Coimbra, Faculdade de Farmácia, Portugal 
3Universidade Estadual de Maringá, Maringá, Paraná, Brasil. *e-mail: moreirar@fcfar.unesp.br 
Leishmania amazonensis é uma espécie causadora de leishmaniose cutânea, que varia desde 
pequenos nódulos cutâneos até a destruição macroscópica do tecido mucoso. As drogas 
atualmente recomendadas para tratamento incluem antimoniais pentavalentes, anfotericina B e 
miltefosina, porém apresentam toxicidade, falta de eficácia, exigência de hospitalização, ou alto 
custo. Medicamentos mais eficazes são urgentemente necessários para tratar pacientes com 
doença da leishmaniose. É urgente a busca por novas drogas contra Leishmania spp. Óleos 
essenciais (OEs) são uma fonte potencial de novas drogas antiprotozoárias, e podem contribuir 
para superar a resistência a drogas de parasitas protozoários. O presente trabalho tem como 
objetivo avaliar a ação dos OEs do Melampodium divaricatum (partes aéreas), Polygonum acre 
(partes aéreas), Hedychium coronarium (folhas e rizomas), Tagetes patula (partes aéreas) e 
Casearia sylvestris (folhas) contra Leishmania. amazonensis (formas promastigotas). E aos óleos 
mais ativos contra formas promatigotas testaram-se contra formas de amasitgote. Os OEs foram 
obtidos por hidrodestilação. Formas promastigotas de L. amazonensis foram inoculadas em meio 
de Warren suplementado com 10% de soro bovino fetal inativado contendo diferentes OEs, as 
quais foram adicionadas apenas uma vez às culturas. As células foram cultivadas numa placa de 
24 poços com cada poço contendo 1 ml do meio. Após o crescimento celular foi estimado pela 
contagem em um hemocitômetro. Os exrimentos foram realizados em duplicado e os resultados 
expressos µg/ml e percentagem de inibição do crescimento. OEs testados foram dissolvidos em 
DMSO, dos quais a concentração final não excedeu 1%. Culturas amastigotas axênicas, obtidas 
por transformação in vitro de promastigotas infectantes, foram mantidas em meio Schneider, pH 
4,5, com 20% de soro fetal bovino a 32oC. OEs de M. divaricatum, P. acre, folhas de H. 
coronarium, rizomas de H. coronarium, T. patula e C. sylvestris apresentaram valores de IC50 iguais 
a 24,2, 27,5, 91,4,> 100 e 29,8 µg / ml, respectivamente, para promastigotas formas. M. 
divaricatum, P. acre e C. sylvestris (os óleos mais ativos contra formas promatigotas) apresentaram 
valores de IC50 iguais a 10,7, 6,8 e 14,0 µg / ml contra formas amastigotas. Novos estudos 
precisam ser realizados, a fim de compreender os mecanismos de ação e avaliar a toxicidade 
desses óleos essenciais e dos principais compostos. 
Agradecimento: PADC- FCF- UNESP- Araraquara, São Paulo, Brasil. 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
AVALIAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO ORAL DE Eugenia dysenterica (Cagaita) SOBRE A 
PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA CARDÍACA DE RATOS 
 
ONARY A.S.S.1, BAPTISTA-SILVA B.1, BISPO-DA-SILVA L.B.2; FIDELIS-DE-OLIVEIRA, P.3. 
1Curso de graduação em enfermagem, Faculdade de Medicina de Botucatu, UNESP;2 Departamento 
de Farmacologia e Toxicologia, Universidade Federal de Uberlândia – UFU; 3Departamento de 
Fisiologia, Instituto de Biociências, UNESP/BOTUCATU. 
 
A Eugenia dysenterica (ED), conhecida como "cagaiteira", é uma árvore do cerrado cujo chá das 
folhas é descrito popularmente por ter efeito sobre o sistema cardiovascular. Um estudo prévio do 
nosso laboratório demonstrou que a administração intravenosa de ED promove redução dose-
dependente de pressão arterial média (PAM) via bloqueio de canais de cálcio. Portanto, o presente 
estudo propõe verificar se o efeito hipotensor também se manifesta quando da administração do 
extrato aquoso das folhas de ED por via oral. Para tanto, foram utilizados ratos Wistar machos 
normotensos (360-400g) os quais foram submetidos à cirurgia (Ketamina, 70 mg/kg; Xilasina 7 
mg/kg) de cateterização de arterial e veia femoral, para medida de pressão arterial pulsátil (PAP) e 
administração de supradosagem de anestésico para eutanásia, respectivamente. Após 24 horas da 
cateterização, foi realizado o registro basal de PA nos animais por meio de transdutor 
mecanoelétrico acoplado a sistema de aquisição analógico/digital. Em seguida, os animais foram 
desconectados do sistema de registro e submetidos à admnistração vo por gavagem de 1 mL/kg de 
NaCl 0,9% (grupo controle) ou extrato aquoso liofilizado de folhas de ED (100 mg/kg). 
Imediatamente após a administração vo, os animais foram reconectados ao sistema para 
continuidade do registro de PAP. Foram analisadas as variações percentuais de PAM e frequência 
cardíaca (FC) nos tempos de 10, 30 e 60 min após gavagem. Os resultados mostram que a 
administração aguda vo de ED não promoveu alteração percentual significativa de PAM (10 
min:3±8%; 30 min: 4±7%; 60 min: 8±7%) quando comparada à administração de NaCl 0,9% (10 
min:12±0,3%; 30 min: 4±5%; 60 min: 4±1%). A FC também não se mostrou diferentes nos animais 
que receberam ED (10 min:2±4%; 30 min: 8±8%; 60 min: -8±2%) quando comparados aos 
controles (10 min:15±6%; 30 min: 10±1%; 60 min: 12±10%). Conclui-se que a dose de 100 mg/kg 
via oral não foi capaz de promover hipotensão em ratos normotensos, fato que motiva um estudo 
dose-dependente. 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIFÚNGICA DE UM SHAMPOO ENRIQUECIDO COM O 
EXTRATO DE UMA MONOCOTILEDÔNEA DO GÊNERO Agave 
 
Fuzaro, C.C.1; Santos, L.1 
1Departamento de Biotecnologia, Faculdade de Ciências e Letras, UNESP-Assis. 
E-mail: carolfuzaro1@gmail.com 
 
As folhas das monocotiledôneas do gênero Agave apresentam altas concentrações de saponinas, 
glicosídeos de esteroides que possuem grande importância farmacológica e econômica, por 
apresentarem importantes propriedades farmacológicas, entre elas a antifúngica. Sabe-se que as 
dermatofitoses estão entre as principais infecções causadas por fungos, e que os medicamentos 
disponíveis atualmentepara combater essas infecções além de apresentarem vários efeitos 
colaterais, estão levando a resistência de algumas espécies de fungos. Nesta direção, diante da 
possibilidade do desenvolvimento de uma novo fitoproduto para o tratamento das dermatofitoses, o 
objetivo desse estudo foi o de desenvolver um shampoo antifúngico enriquecido com o extrato de 
uma planta monocotiledônea do gênero Agave. Para isso, inicialmente, por meio da prensagem de 
suas folhas e centrifugação do suco resultante foi preparado o extrato vegetal. Posteriormente, foi 
determinada a concentração mínima inibitória (CMI) desse extrato contra o fungo Trichopyton 
rubrum. Numa próxima etapa, o shampoo enriquecido com o extrato vegetal foi desenvolvido. A 
atividade antifúngica do shampoo foi realizada por meio da introdução da cultura líquida de 
Trichophyton rubrum ao shampoo, seguida de sucessivas diluições em água peptonada a 0,1%, 
até a obtenção de 3,7x102 células/mL. Na etapa seguinte, foi realizada a inoculação da solução 
peptonada em meio de cultura sólido, e este foi incubado em estufa bacteriológica a 35ºC durante 
24 horas, para posterior contagem do número de colônias formadas. Nesta análise o shampoo com 
cetoconazol (SC) foi usado como controle positivo. Por último, a fim de comprovar a segurança do 
shampoo a toxicidade aguda do extrato foi avaliada em ratos fêmeas Wistar (n=5), processo CEUA 
– 004/2014. Os resultados mostraram que o extrato apresentou uma CMI de 0,75 mg/mL. Na 
análise antifúngica do shampoo enriquecido com o extrato vegetal o número médio de colônias de 
Trichopyton rubrum foi semelhante ao do shampoo enriquecido com o cetoconazol. A determinação 
da toxidade aguda mostrou que o extrato analisado se apresenta inócuo quanto à incidência de 
óbitos e com efeitos colaterais pouco expressivos e de curta duração. Em suma, os resultados 
sugerem que a partir desse extrato é possível o desenvolvimento de um shampoo com atividade 
antifúngica. 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
AVALIAÇÃO DA CINÉTICA BACTERIANA DO EXTRATO HIDROALCOÓLICO DE Croton 
doctoris CONTRA BACTÉRIAS DE INTERESSE CARIOGÊNICO 
 
OLIVEIRA A.B.1, DELBEM A.C.B.2, SALVADOR M.J.3, DELBEM A.C.B.2, FREITAS L.S.F.4, 
OLIVEIRA M.A.C.4, KOGA-ITO C.Y.4, BRIGHENTI F.L.1 
1Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Odontologia, campus Araraquara; 
2Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Odontologia, campus Araçatuba; 
3Universidade de Campinas, IB – Unicamp; 4Universidade Estadual Paulista (UNESP), ICT- São 
José dos Campos. E-mail: analuboliveira2@gmail.com 
 
Estudos demonstram que extratos obtidos a partir das folhas de Croton doctoris possuem atividade 
antimicrobiana. O objetivo deste estudo foi avaliar a cinética bactericida dessa planta contra 
bactérias envolvidas na patogenia da cárie dentária. Folhas secas foram maceradas com 70% de 
etanol (1:20 w/v; 72 h a 25 ºC). O etanol foi evaporado sob pressão reduzida e o extrato resultante 
foi liofilizado. As seguintes cepas de referência foram utilizadas: Actinomyces naeslundii ATCC 
19039, Lactobacillus acidophilus ATCC 4356, Streptococcus mutans ATCC 35688, e S. sobrinus 
ATCC 33478. Inóculos foram preparados em caldo de BHI a partir de uma suspensão bacteriana 
de 106 UFC/mL. As suspensões foram incubadas (37 ºC, 5% CO2) até que os microrganismos 
atingissem a metade de sua fase exponencial. O extrato foi adicionado a concentrações de 1, 2 ou 
4 vezes o valor da concentração inibitória mínima (CIM) e as suspensões foram tratadas durante 5, 
15, 30, 60 e 120 min. Caldo BHI e clorexidina foram usadas como controles. As suspensões foram 
diluídas e plaqueadas em ágar de BHI. Após incubação por 48 h a 5% CO2, o número de colônias 
formadoras (UFC/mL) foi obtido. Após 2 h de tratamento, a % de morte foi de 55% para S. mutans, 
54% para L. acidophilus, 100% para S. sobrinus e 29,7% para A. naeslundii. Em conclusão, o 
extrato hidroalcoólico de C. doctoris demonstrou atividade antimicrobiana contra bactérias 
cariogênicas. 
Apoio financeiro: FAPESP (20008/04114-2 e 2008/53299-5) 
 
 
 
 
 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES ANTI-INFLAMATÓRIAS E ANALGÉSICAS DO EXTRATO 
DE UMA MONOCOTILEDÔNEA DO GÊNERO Agave 
 
Kuae, L. Y.1; Soares, B. A.1; Santos, L.1 
1Departamento de Biotecnologia, Faculdade de Ciências e Letras, UNESP-Assis 
E-mail: leticiakuae@gmail.com 
 
Sabe-se que as monocotiledôneas do gênero Agave apresentam altas concentrações de 
sapogeninas esteroidais, moléculas precursoras dos anti-inflamatórios glicocorticóides. Nesta 
direção, diante da possibilidade do desenvolvimento de uma novo fitoterápico, o objetivo desse 
estudo foi o de avaliar in vivo, em ratos Wistar, os perfis toxicológico, anti-inflamatório e analgésico 
da fração alcoólica do extrato da hidrólise ácida (FAEHA) de uma planta monocotiledônea 
(Processo CEUA - 003/2014). A FAEHA foi administrada oralmente em ratos machos (n=6/grupo) 
nas doses de 25, 50 e 100 mg/kg nos modelos de inflamação, edema de pata induzido por 
carragenina, e de dor, teste da formalina. Na avaliação da toxicidade aguda, foram utilizados ratos 
fêmeas (n=5) e a FAEHA foi administrada em dose única de 2000 mg/kg. Além da ocorrência de 
morte, por 14 dias foi avaliada a manifestação de evidências de toxicidade, referentes ao controle 
motor e da consciência. Por fim, com o objetivo de constatar se as atividades farmacológicas 
avaliadas estavam relacionadas com a presença de sapogeninas, a existência destes metabólitos 
foi analisada através de espectrometria de massas com alta resolução (HRESI-MS). A 
determinação da toxidade aguda mostrou que a FAEHA se apresenta inócua quanto à incidência 
de óbitos e com efeitos colaterais pouco expressivos e de curta duração. No teste analgésico, a 
dose de 25 mg/kg foi capaz de inibir significativamente (p<0.05) a manifestação dos sinais álgicos. 
No teste de edema de pata, as doses de 25 e 50 mg/kg apresentaram potente efeito 
antiedematogênico (p<0.05). O estudo fitoquímico revelou presença de sapogeninas, sendo que 
destas foram identificados dois tipos: hecogenina e tigogenina. Os resultados obtidos durante o 
estudo permitem inferir que a FAEHA é capaz de atenuar os mecanismos que resultam nos 
processos álgicos e inflamatórios, de modo eficaz e com baixo número de efeitos adversos. Sendo 
que, as atividades constatadas devem estar relacionadas com a presença de sapogeninas, como 
evidenciou o estudo fitoquímico. Em suma, os resultados sugerem que a partir da FAEHA é 
possível o desenvolvimento de um fitoterápico com efeitos anti-inflamatório e analgésico. 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
AVALIAÇÃO DE MÉTODOS PARA TESTES DE SUSCETIBILIDADE IN VITRO DE EXTRATOS 
VEGETAIS COM DIFERENTES POLARIDADES PARA Staphylococcus spp. E 
Enterobactérias/Pseudomonas spp. 
 
MARQUES R.S.1; OLIVEIRA A.B. 1; GIRO E.M.A. 1; BRIGHENTI F.L. 1 
1Faculdade de Odontologia de Araraquara (Unesp). 
E-mail: raquel1995.marques@hotmail.com 
 
 
A busca de novos compostos úteis no tratamento das doenças infecciosas deve-se tanto ao 
surgimento de novos patógenos quanto a resistência que muitos micro-organismos apresentam 
aos agentes terapêuticos atuais, isso levou ao avanço de técnicas microbiológicas e ao surgimento 
de diversos testes de suscetibilidade microbiana in vitro. O objetivo desse trabalho foi avaliar dois 
métodos de triagem de atividade antimicrobiana utilizando diferentes polaridades: o teste de 
difusão em ágar e o teste de microdiluição em caldo. Sessenta extratos foram preparados a partir 
de dez plantas coletadas no Pantanal Brasileiro, utilizando seis diferentes métodos de extração. 
Para os testes microbiológicos foramutilizadas as cepas de referência: Staphylococcus aureus 
ATCC 6538, Staphylococcus epidermidis ATCC 12228, Escherichia coli ATCC 25922, 
Pseudomonas aeruginosa ATCC 9027. Um inóculo em caldo BHI foi preparado contendo 1% de 
uma suspensão a 106 UFC/mL. O teste de difusão foi realizado utilizando a técnica de dupla 
camada em ágar. O teste de microdiluição em caldo foi realizado para análise da concentração 
inibitória mínima (CIM) e concentração bactericida mínima (CBM). Os resultados foram analisados 
através do cálculo de sensibilidade do método de difusão em ágar e a correlação entre o diâmetro 
do halo de inibição e os valores de CIM e CBM. Tanto a sensibilidade quanto a especificidade 
foram maiores que 0,9 considerando os dois grupos. Devido à ausência de falsos negativos no 
grupo Enterobactérias / Pseudomonas spp., a sensibilidade foi 1,00 enquanto a sensibilidade para 
o grupo Staphylococcus spp. foi 0,89. Por outro lado, o grupo Staphylococcus spp. apresentou 
maior especificidade do que o grupo Enterobactérias / Pseudomonas spp. Não foi observada uma 
correlação entre o diâmetro do halo de inibição e o valor da CIM. Pode-se concluir que o teste de 
difusão em ágar é adequado para a realização de triagem de atividade antimicrobiana. 
 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
AVALIAÇÃO DO CARREGAMENTO DE ISCAS FORMICIDAS DE ORIGEM BOTÂNICA 
 
STEFANELLI, L.E.P.1; FORTI, L.C.1; TRAVAGLINI R.V. 1; FERREIRA L.C.; GALLO C.C.2 
1 Departamento de Proteção Vegetal FCA/UNESP. 2 FMVZ – UNESP Botucatu. E-mail 
agronomiastefanelli@hotmail.com 
 
As formigas cortadeiras são um grande problema na agricultura e nas plantações florestais, 
atualmente as iscas granuladas funcionam muito bem no controle de formigas pois são de fácil aplicação, 
no entanto a busca por novos ativos para o controle das pragas na agricultura é fundamental para evitar a 
seleção de populações resistentes. Diante deste cenário os inseticidas botânicos podem representar uma 
alternativa ao controle químico, em vista de que alguns extratos botânicos apresentam grande potencial de 
utilização. O presente trabalho aferiu o carreamento de diferentes iscas granuladas utilizadas no controle de 
formigas cortadeiras e a possibilidade da utilização de óleo de Neem (Azadirachta indica) na formulação das 
iscas. Foram utilizados 3 tratamentos com diferentes ativos, sendo eles: sulfuramida (T1), (T2) Azadirachta 
indica (4 %) e Tephrosia candida (T3). O experimento foi conduzido em laboratório (T= 25±2° C; UR= 
70±10%). A testemunha foi a isca à base de polpa cítrica. Para avaliar o carregamento foram selecionados 
15 pellets por tratamento ( com peso médio total de 0,3 g). A avaliação contou com 5 repetições, em 
delineamento experimental inteiramente casualizado onde cada ninho representou uma repetição. O período 
de avaliação seguiu o cronograma de observações a cada 2 h. Sendo que após o período de 8 horas, as 
iscas não carregadas foram retiradas. Além do carregamento foi observada a devolução dos pellets. 
Constatou-se o tratamento com sulfuramida e Tephrosia candida tiveram 100% de carregamento com o 
período de 6 horas. O tratamento com óleo neem apresentou menor taxa de carregamento e maior taxa de 
devolução, o que indicou alguma característica repelente ou deterrrente ao inseto, prejudicando assim seu 
carregamento pelas formigas. Este indicativo sugere o potencial inseticida desta substância. O 
carregamento é um fator interessante para a formulação adequada de iscas formicidas, mais pesquisas com 
outras substâncias devem ser realizadas com compostos de maior atratividade e menor repelência ao 
inseto. 
 
 
 
 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
AVALIAÇÃO DO EFEITO HIPOMETILANTE DO EXTRATO DE PRÓPOLIS E DO EGCG SOBRE 
O GENE RASSF1A EM LINHAGENS DERIVADAS DE CARCINOMAS MAMÁRIOS 
 
ASSUMPÇÃO, J.H.M.1; TAKEDA, A.A.S.1; SFORCIN2, J.M.1; RAINHO, C.A.1 
1Departamento de Genética, 2Departamento de Mibrobiologia e Imunologia, Instituto de Biociências de 
Botucatu (IBB) – UNESP. E-mail: joao.maia@unesp.br 
 
A inativação do gene RASSF1 (Ras association domain family member 1) pela hipermetilação da região 
promotora A é um evento frequente em muitos cânceres humanos. Evidências recentes indicam que 
compostos de origem natural como a epigalocatequina-3-galato (EGCG), principal catequina do chá verde 
(Camellia sinensis), podem inibir a atividade de DNA metiltransferases (DNMTs) e, consequentemente, 
reativar a expressão de genes supressores de tumor silenciados no câncer. A própolis é uma substância de 
origem natural, produzida pelas abelhas a partir de diferentes plantas, que resulta em uma composição 
complexa e em diversidade de efeitos biológicos e farmacológicos. Portanto, o objetivo do presente estudo 
foi investigar o potencial efeito hipometilante do extrato etanólico de própolis (EEP) e do EGCG. 
Primeiramente, utilizou-se a abordagem in silico baseada em docking molecular para verificar se moléculas 
derivadas da própolis podem interagir com o domínio metiltransferase (MTase) da DNMT1 (DNA 
metiltransferase 1) humana. Foram selecionados os seguintes componentes da propolis: benzil benzoato, 
ácido cafeico, CAPE (éster de ácido cafeico), ácido dihidrocinâmico, (2E,6Z)-farnesol, ácido ferúlico, 
kaempferide, ácido p-cumárico, ácido hidrocinâmico e espatulenol. O modelo cristalográfico da DNMT1 
humana e o seu inibidor intrínseco (SAH) foram utilizados como referências. Em paralelo, foram 
selecionadas três linhagens celulares derivadas de carcinomas mamários humanos (MDA-MB-231, MDA-
MB436 e BT549) que apresentam 100% de metilação neste locus. As células (1x105) foram expostas ao 
EEP (10µg/mL) ou ao EGCG (10µM) durante 96 horas. Em seguida, o DNA genômico foi extraído e 
modificado pelo bissulfito de sódio. A análise de metilação do DNA foi baseada na técnica de MS-PCR 
(Methylation Specific – Polimerase Chain Reaction. As simulações de docking indicaram que os compostos 
CAPE, (2E,6Z)-farnesol e o ácido p-cumárico podem inibir a DNMT1 segundo os parâmetros: energias de 
ligação negativa, melhor ocupação do sítio de ligação e interações químicas comuns com o complexo SAH-
DNMT1. No entanto, apenas o efeito hipometilante do EGCG foi confirmando nas linhagens MDA-MB-231 e 
BT-459. Em conjunto, os dados obtidos indicam que embora alguns compostos derivados da própolis 
potencialmente possam inibir a ação de DNMTs, a presença dos mesmos no EPP não é suficiente para 
inibir in vitro a metilação do gene RASSF1. 
Auxílio financeiro: CAPES 
 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
AVALIAÇÃO DO TRATAMENTO IN VITRO DE LINHAGENS CELULARES DERIVADAS DE 
CÂNCER DE MAMA COM PEQUENAS MOLÉCULAS DERIVADAS DA PRÓPOLIS BRASILEIRA 
 
Assumpção, J.H.M.1; Sforcin2 J.M.; Rainho, C.A.1 
1Departamento de Genética, 2Departamento de Mibrobiologia e Imunologia, Instituto de Biociências 
de Botucatu (IBB) – UNESP. E-mail: joao.maia@unesp.br 
 
A própolis é um produto natural produzido pelas abelhas a partir de exsudatos de origem botânica. 
O seu extrato é amplamente utilizado para fins medicinais devido às suas diversas propriedades 
biológicas. Porém, estudar o extrato da própolis sob um ponto de vista farmacológico sempre foi 
um desafio, já que a sua composição química é dependente da localização geográfica, bem como 
da origem botânica das substâncias coletadas pelas abelhas. Devido a essa questão, nos últimos 
anos alguns estudos foram conduzidos com o de objetivo descrever a composição química da 
própolis brasileira, que inclui flavonóides, terpenos e ácidos fenólicos. O presente estudo teve 
como objetivo avaliar o efeito do extrato etanólico de própolis (EPP) e alguns dos seus ácidos 
fenólicos sobre a viabilidadede linhagens celulares derivadas de carcinomas mamários humanos. 
O efeito do EPP (6.25, 12.5, 25, 50 e 100µg/mL) e do ácidos ácido cafeico, hidrocinâmico e p-
cumárico (6.25, 12.5, 25, 50 e 100µM) foi avaliado pelo teste de MTT [(3-(4,5-dimetiltiazol-2-il) -2,5-
difeniltetrazólio] após exposição in vitro durante 24, 48, 72 e 96 horas. Utilizou-se a análise de 
variância (ANOVA) e o teste de Dunnet para comparações entre cada tratamento e seu respectivo 
controle. Foi calculado a IC50 relativa pela regressão não linear e o modelo de slope variável (four-
parameter logistic curve). O EEP reduziu a viabilidade celular das linhagens BT-20 e BT-549 
(p<0,0002 e p<0,02), com IC50 igual a 18,06 e 25,45µgml, respectivamente; o ácido p-cumárico 
reduziu a viabilidade de todas as linhas celulares estudadas com valores de p<0,00001 (BT-20 e 
BT-549) e p<0,0002 (MDA-MB-231 e MDA-MB-436) e valores de IC50 iguais a 17.02, 13.94, 22.85 
e 23.55µM nas linhagens BT-20, BT-549, MDA-MB-231 e MDA-MB-436, respectivamente. Esses 
resultados indicam o efeito antiproliferativo do EEP e do ácido p-cumárico nas linhagens celulares 
analisadas. Futuro estudos deverão ser conduzidos para se investigar os mecanismos moleculares 
que explicam tais efeitos. 
Apoio financeiro: CAPES 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
BIOFERTILIZANTE ELIXIR® À BASE DE ÁCIDO HÚMICO E ÁCIDO FÚLVICO NO 
DESENVOLVIMENTO DE MUDAS DE Allium Schoenoprasum L. 
SANTOS, A. G.1; MARQUES, I. B.1; SILVA, H. E. R1; BOMFIM, F. P. G.1 
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Campus de Botucatu. 
 Email: alana_galbiatti@Live.com 
 
A cebolinha (Allium schoenoprasum L.) é uma espécie condimentar, com grande potencial para 
desenvolvimento da agricultura familiar, comumente adotada como cultura secundária por 
produtores de hortaliças, possui valor agregado e de mercado bastante expressivo. A cebolinha 
possui ainda propriedades medicinais, logo se sugere que seu cultivo seja feito dentro de normas e 
preceitos orgânicos. A adubação orgânica ainda aparece em vários estudos sendo um dos 
principais entraves para o avanço desse sistema de produção, sendo inexistentes estudos sobre o 
uso de biofertilizantes comerciais sobre o desempenho agronômico de culturas de interesse 
econômico. O ELIXIR® é um biofertilizante ainda não comercializado no Brasil, devido à falta de 
estudos e pesquisas quanto à eficácia nos parâmetros fitotécnicos das espécies vegetais. Este 
produto é comumente extraído de lagoas de sedimentos, ricos em ácidos húmicos e ácidos 
fúlvicos, que são ácidos orgânicos responsivos na produtividade de culturas agrícolas. Sendo 
assim, objetivou-se com esse estudo avaliar doses crescentes de ácidos húmicos e ácidos fulvicos 
nos desenvolvimento de mudas. O experimento foi conduzido no Departamento de Horticultura da 
Faculdade de Ciências Agronômicas da UNESP/Botucatu, em casa de sobra. O delineamento 
estatístico utilizado foi inteiramente casualizado com cinco tratamentos e quatro repetições, cada 
parcela constituída por 10 unidades experimentais. Os tratamentos foram constituídos por doses do 
biofertilizante, que foram obtidas através de 0, 24, 48, 60, 96 ml de Elixir® por 20 ml de água, 
aplicadas a cada 15 dias sobre as mudas, totalizando 3 aplicações. Ao final foram avaliadas as 
seguintes características: número de folhas, comprimento e diâmetro das mudas, peso fresco e 
peso seco da parte aérea. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e regressão 
no software Sisvar 5.6. Pelo intermédio da análise de variância observou-se que não houve 
diferença estatística entre os tratamentos, contudo observa-se superioridade nas médias de peso 
seco na dose de 60 ml 20L-1. 
 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
COMERCIALIZAÇÃO DE PLANTAS MEDICINAIS NOS MERCADOS TRADICIONAIS DE 
JUAZEIRO NO NORTE/CE 
Bispo, G. L.1, Marques, I. B.1, Araújo, E. O.1, Chaves, P. P. N.1, Marco, C. A.2. 
(1) Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista – FCA/UNESP. 
E-mail: geane_lb@yahoo.com.br, bellabm10@hotmail.com, 
emanuelleoliveira_araujo@hotmail.com, prinscilla_@hotmail.com (2) Universidade Federal do Cariri 
– UFCA/CE. Clmarco@yahoo.com.br. 
 
A etnobotânica se ocupa com o estudo das plantas, sendo uma ciência que emprega metodologias de 
outras ciências, mas, sobretudo das ciências sociais e da botânica para estudar as interações entre o 
homem, o mundo vegetal, o ecossistema e o meio ambiente atingindo assim sua cultura, seus costumes e 
suas crenças. A relação entre o homem e as plantas medicinais, é algo muito relevante e digno de estudos 
mais aprofundados. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi realizar um estudo etnobotânico acerca da 
comercialização de plantas medicinais nos mercados tradicionais de Juazeiro no Norte. O estudo deu-se 
através de pesquisa classificada como exploratória, descritiva, de abordagem quali-quantitativa, constituída 
por entrevista estruturada e observação “in loco”. O universo da investigação foi representado por 14 
comerciantes de ervanarias do Mercado Central e Mercado do Pirajá. Todos os ervanários responderam a 
um questionário composto de perguntas objetivas e de múltipla escolha. Entre a diversidade de plantas 
medicinais conhecidas, algumas com propriedades comprovadas cientificamente e outras apenas 
empiricamente, podem ser encontradas nos mercados tradicionais de Juazeiro do Norte mais de 100 
espécies. De acordo com a pesquisa, 57% dos ervanários comercializam entre 50 e 80 espécies, 14,2% 
dispõem de mais de 100 espécies, e o restante (28,4%) dos entrevistados vendem menos que 50 espécies. 
As mais procuradas são: boldo do chile (Peumus boldus Molina), camomila (Matricaria recutita L.), erva doce 
(Pimpinela anisum L.), macela (Achyroclines atureioides (Lam.) DC.) e quixaba (Sideroxylon obtusifolium TD 
Penn.). De acordo com as respostas dos comerciantes, nenhum deles cultiva nenhuma planta, as mesmas 
são adquiridas de distribuidores. Do total de feirantes, 35,7% afirmou desconhecer a procedência da 
mercadoria. Já 64,3% reportaram que grande parte do material vem das regiões Sudeste, Norte e Nordeste, 
algumas do Sul e do Centro-Oeste e ainda há espécies importadas de países como Chile e Indonésia. Nos 
estabelecimentos podem ser encontradas plantas medicinais em diversas formas, tais como: desidratadas, 
in natura, processadas, embaladas e até mesmo em forma de xaropes. Conclui-se que são comercializadas 
diversas espécies, adquiridas de várias partes do Brasil e do mundo e que os comerciantes não cultivam as 
mesmas 
 
 
 
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mailto:geane_lb@yahoo.com.br
mailto:bellabm10@hotmail.com
mailto:emanuelleoliveira_araujo@hotmail.com,%20prinscilla_@hotmail.com%20(2)%20Universidade%20Federal%20do%20Cariri%20–%20UFCA/CE.%20%20Clmarco@yahoo.com.br
mailto:emanuelleoliveira_araujo@hotmail.com,%20prinscilla_@hotmail.com%20(2)%20Universidade%20Federal%20do%20Cariri%20–%20UFCA/CE.%20%20Clmarco@yahoo.com.br
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
COMÉRCIO DE PLANTAS ALIMENTÍCIAS NÃO CONVENCIONAIS E PERFIL DOS FEIRANTES 
EM FEIRAS ORGÂNICAS DA CAPITAL PAULISTA 
SANTOS, V.T.1; BONFIM, F.P.G.1; CAMPOS, O.P.2; PAGASSINI, J.A.V.1 
1FCA/UNESP; 2UENP – CLM.E-mail: vatebinka@hotmail.com 
 
O trabalho teve por objetivo diagnosticar a disponibilidade atual de Plantas Alimentícias Não 
Convencionais (PANC), bem como o perfil de seus comerciantes em feiras orgânicas no município 
de São Paulo. Foram selecionadas como amostras não aleatórias as maiores feiras orgânicas (em 
número de feirantes) de São Paulo: Feira Orgânica do Parque da Água Branca e Feira Orgânica do 
Ibirapuera, localizadas nas Zonas Oeste e Sul, respectivamente. Através de questionário 
semiestruturado,entrevistaram-se cada feirante com o objetivo de constatar: o conhecimento da 
definição de PANC, informações censitárias (gênero, faixa etária, escolaridade, atividade familiar e 
conhecimento da origem dos produtos), PANC comercializadas e a porcentagem de representação 
delas na receita de vendas de cada um. Dos 52 comerciantes integrantes das duas feiras, 28 
trabalham com PANC, sendo esses os entrevistados. Como resultado do perfil dos comerciantes, 
observa-se que: 71% são do gênero masculino, 50% têm o ensino médio completo, 21% possuem 
formação superior completa e as faixas etárias mais expressivas são: idade superior a 40 anos 
(32%) e idade entre 20 a 30 anos (36%). Seguem, quase que em sua totalidade a atividade 
familiar, sendo que 78% são produtores rurais, o que reflete na origem dos produtos que 
comercializam, visto que a produção própria é o que predomina (89%) e vem seguida de produção 
de vizinhos (18%) e vendas via vínculo trabalhista (7%), sendo que nada deste segmento de 
plantas vem do CEAGESP. Foram encontradas 48 Plantas Alimentícias não Convencionais nas 
feiras do município de São Paulo, sendo que as plantas mais ocorrentes foram: ora-pro-nóbis 
(Pereskia aculeata Mill.), taioba (Xanthosoma taioba E.G.Gonç.) e serralha (Sonchus oleraceus L.), 
presentes em 71%, 68% e 61% das bancas, respectivamente. Seguidas por mostarda-folha 
(Brassica juncea L.) Czern.), capuchinha (Tropaeolum majus L.), caruru (Amaranthus deflexus L.), 
peixinho (Stachys byzantina K. Koch) e beldroega (Portulaca oleracea L.), presentes em 57%, 43%, 
43%, 39% e 39% das bancas, respectivamente. Pela pesquisa, é possível observar que 71% 
conhece o significado do termo PANC. Essa categoria representa até 25% da receita de vendas de 
82% dos feirantes e até 50% da mesma receita de 14% dos feirantes, demonstrando a importância 
das PANC na geração de renda para estas famílias. 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
COMÉRCIO DE PLANTAS MEDICINAIS EM FEIRA AGROECOLÓGICA NO MUNICÍPIO DE 
CRATO /CE. 
 
Bispo, G. L.1, Marques, I. B.1, Araújo, E. O.1, Marco, C. A.2, Chaves, J. T. L.3. 
(1) Faculdade de Ciências Agronômicas da Universidade Estadual Paulista – FCA/UNESP. E-mail: 
geane_lb@yahoo.com.br, bellabm10@hotmail.com, emanuelleoliveira_araujo@hotmail.com, (2) 
Universidade Federal do Cariri – UFCA/CE. Clmarco@yahoo.com.br, (3) Universidade Federal de Lavras - 
UFV/MG, josyelem_josy@hotmail.com. 
 
A etnobotânica é uma ciência que estuda as plantas medicinais e suas interações com o ambiente, as 
crenças bem como sua produção e comércio. O sucesso do processo produtivo depende organização e 
sistematização da legislação relativa à produção, coleta e comercialização tornando-se imprescindível o 
conhecimento por parte dos comerciantes destes processos. Objetivou-se identificar as espécies de plantas 
medicinais comercializadas em feiras agroecológicas, assim como o nível de informação dos comerciantes, 
acerca da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O estudo foi realizado na Feira 
Agroecológica da Associação Cristã de Base (ACB) localizada na cidade de Crato, no Ceará. A pesquisa 
classifica-se como exploratória, descritiva e bibliográfica de abordagem quali-quantitativa por meio de 
realização de entrevistas estruturadas com aplicação de questionário composto de perguntas objetivas e de 
múltipla escolha com participação de 12 comerciantes de ervanários escolhidos de forma aleatória, cujo 
propósito era avaliar o nível de satisfação do comerciante no mercado das plantas medicinais e seu 
conhecimento das espécies como local de produção, princípio ativo, espécies mais vendidas e em relação à 
Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF). De acordo com os dados coletados 
observou-se que do total de entrevistados apenas 4 (33%) comercializavam algum tipo de erva. Deste total, 
foram citadas 10 espécies entre elas capim santo (Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf.), camomila (Matricaria 
recutita L), alecrim (Rosmarinus officinalis L.) e hortelã (Mentha suaveolens Ehrh.) que são produzidas pelos 
próprios feirantes e algumas coletadas através do extrativismo. Todos os comerciantes possuem 
conhecimento em relação à finalidade e uso das plantas medicinais comercializadas, pois verifica-se que 
não houve divergência entre o que foi afirmado pelos comerciantes e os dados científicos sobre as plantas 
medicinais. Em relação à legislação e a PNPMF até então os feirantes não tinham atentado a este ponto 
apresentando como dificuldade a falta de apoio e políticas públicas que favoreça a produção e comércio 
desse tipo de produto. Em suma, os comerciantes conhecem as espécies no que diz respeito ao seu uso, 
entretanto dispõem de pouca informação acerca da legislação e a PNPMF sendo necessário incentivo e 
programas de capacitação no segmento em estudo. 
 
 
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mailto:geane_lb@yahoo.com.br
mailto:bellabm10@hotmail.com
mailto:emanuelleoliveira_araujo@hotmail.com,%20(2)%20Clmarco@yahoo.com.br
mailto:emanuelleoliveira_araujo@hotmail.com,%20(2)%20Clmarco@yahoo.com.br
mailto:josyelem_josy@hotmail.com
 
Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
COMPONENTES QUÍMICOS DO CAULE DE Hylocereus undatus (Haw) Britton & Rose. 
 
CARRARA V.1, KAMIKAWACHI . R.C.1, ALMEIDA O.J. G.1, VILEGAS, W.1 
Instituto de Biociências, Campus do Litoral Paulista, Unesp, São Vicente/SP. E-mail: 
vicarrara8@gmail.com 
 
O gênero Hylocereus (Haw) Britton & Rose (Cactaceae) é originário das regiões tropicais da 
América, como América Central e América do Sul4. As características morfológicas que definem 
este gênero são: flores alongadas e frutos de formato globuloso com sementes escuras2,6. Nesse 
gênero encontram-se 15 espécies6, dentre elas o cacto Hylocereus undatus, conhecido como 
Pitaya Vermelha de Poupa Branca, que atualmente vem sendo foco na pesquisa científica devido 
ao seu grande potencial nutricional e alto valor de mercado. A família Cactaceae apresenta vários 
relatos de uso medicinal por populações tradicionais, apresentando assim, grande potencial 
fitoterápico1. Apesar da grande quantidade de estudos com o fruto de H.undatus, avaliando a 
atividade biológica e, superficialmente, a composição química3,5, pouco se conhece a respeito da 
parte vegetativa deste organismo, a qual, ao contrário do fruto, faz-se presente em todos os 
períodos do ano, sendo de fácil acesso. O presente trabalho tem como objetivo elucidar a 
composição química dos caules de Hylocereus undatus. Por meio de percolação foi obtido o 
extrato hidroalcóolico, o qual foi analisado por infusão direta em modo negativo usando ionização 
por Electrospray e analisador de Íon Trap (FIA-ESI-IT-MSn) no modo negativo e por cromatografia 
líquida de ultra eficiência acoplada a espectrômetro de massas (UPLC-MS) no modo negativo. 
Através análise por UPLC-MS foram observadas oito substâncias: seis flavonoides, uma saponina 
e um alcaloide. Através desses resultados, conclui-se que o caule de Hylocereus undatus possui 
uma grande diversidade química, sendo uma promissora fonte de substâncias. A próxima etapa 
será a de isolar e elucidar a estrutura dessas substâncias. 
Agradecimento: CNPq 
 
 
 
 
 
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Anais do XIII Workshop de Plantas Medicinais de Botucatu: Em busca de produtos naturais bioativos. 
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL DE HORTALIÇAS NEGLIGENCIADAS NA INTERVENÇÃO DE 
DEFICIÊNCIAS NUTRICIONAIS 
 
Santos, R.C.¹; Bonfim, F.P.G.² 
1Graduanda em Nutrição, UNESP - rayanne_santos@outlook.com; 2 Doutor em Fitotecnia, Docente 
UNESP/FCA - filipegiardini@fca.unesp.br. 
 
O consumo errado dos alimentos ou até mesmo sua ausência são algumas das causas principais 
das deficiências nutricionais. Com isso, estudos mostram que, hortaliças negligenciadas, 
conhecidas atualmente por plantas alimentícias não

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