Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Of. 014/2020 – CCGCCS Araraquara, 28 de julho de 2020. Prezado Senhor, Em reunião do Conselho de Curso de Graduação em Ciências Sociais, realizada no dia 22 de julho de 2020, foram apreciados e aprovados os Planos de Curso das disciplinas do primeiro semestre letivo de 2020, oferecidas excepcionalmente e de modo emergencial através do ensino remoto. Os planos contêm as adequações e adendos, em conformidade com o exposto no documento dos critérios mínimos estabelecidos por este Conselho e devem seguir para posterior aprovação da Congregação da Faculdade de Ciências e Letras. Atenciosamente. Prof. Dr. Marcelo Santos Coordenador do Curso de Graduação em Ciências Sociais Ilmo. Sr. Prof. Dr. Cláudio Cesar de Paiva Diretor da Faculdade de Ciências e Letras UNESP – Campus de Araraquara PROGRAMA DE DISCIPLINA Unidade Universitária: Faculdade de Ciências e Letras Curso: Ciências Sociais Código: 3042 Nome da Disciplina: Teoria Política Contemporânea Objetivos O curso pretende examinar alguns dos problemas teóricos e políticos inerentes às transformações do Estado capitalista nas últimas décadas do século XX. Tomando como base o processo de configuração e crise do Estado de Bem-Estar Social, bem como os fenômenos de massificação e individualização das sociedades contemporâneas, o programa procurará considerar os efeitos mais imediatamente políticos do fenômeno da globalização e do delineamento da “sociedade da informação”. Neste sentido, serão discutidos os temas da democracia representativa, da cidadania e da participação política num contexto em que se complicam as relações entre Estado, mercado e sociedade civil, e no qual a política parece estar se despojando tanto dos sujeitos e protagonistas que a animaram até hoje, como dos elementos éticos e culturais que a ela transferiram, ao longo do tempo, paixão e força propulsora. Ementa Análise das teorias que buscam analisar as novas características do Estado e da sociedade que adentraram para uma modernidade hiper-tardia. Conteúdo Programático Introdução: para pensar a política e o Estado 1. A emergência da sociedade da informação 2. Globalização e crise do Estado-nação 3. Rumo ao Estado-rede? 4. A “era dos direitos” e os problemas da cidadania 5. As novas dinâmicas da sociedade civil 6. (In) governabilidade, governança e governo eletrônico 7. Democracia e ciberespaço 8. A política como problema e como solução Metodologia de Ensino As atividades didático-pedagógicas da disciplina serão retomadas de forma remota, com a utilização das ferramentas digitais Google Classroom e Google Meet. Os materiais didáticos e as fontes bibliográficas deverão ser acessados pela internet. Bibliografia* BLACKBURN, Robin (org.). Depois da queda. São Paulo: Paz e Terra, 1993. BOBBIO. A era dos direitos. Rio de Janeiro: Campus, 1992. -----. Ensaios sobre Gramsci e o conceito de sociedade civil. São Paulo: Paz e Terra, 2000. -----. Direita e esquerda: razões e significados de uma distinção política. 2ª edição. SP: Editora Unesp, 2001. CASTELLS. A era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo, Paz e Terra, 1999. 3 volumes. -----------. “Para o Estado-rede: globalização econômica e instituições políticas na era da informação”. In BRESSER PEREIRA, SOLA & WILHEIM (org.), Sociedade e Estado em transformação. São Paulo; Editora Unesp, 1999. CHESNAIS. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. COHEN & ARATO. Sociedad civil y teoria política. México, Fondo de Cultura Económica, 2000. ESPING-ANDERSEN. O futuro do Welfare State na nova ordem mundial. Lua Nova, nº 35, 1995. FARIA, José Eduardo. Direitos humanos e globalização econômica. Estudos de Sociologia, Unesp/Araraquara, Ano 3, nº 6, 1999, pp. 5-20. GÉNÉREUX. O horror político. O horror não é econômico. Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 1998. GIDDENS. A terceira via: reflexões sobre o impasse político atual e o futuro da social-democracia. Rio de Janeiro: Record, 1999. ------------. A terceira via e seus críticos. Rio de Janeiro, Record, 2001. GÓMEZ, José Maria. Política e democracia em tempos de globalização. Petrópolis: Vozes, 2000. HABERMAS. A Constelação Pós-Nacional. Ensaios Políticos. São Paulo, Augustus, 2002. HARDT & NEGRI. Império, Rio de Janeiro, Editora Record, 2001. HELD & MCGREW. Prós e contras da globalização. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2001. HIRST, Paul. A globalização em questão. Petrópolis, Vozes, 1998. HOBSBAWM. A era dos extremos. O breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. LÉVY, Pierre. A conexão planetária. O mercado, o ciberespaço, a consciência. SP: Editora 34, 2001. LOJKINE, Jean. A revolução informacional. São Paulo: Cortez, 1997. MORAES, Dênis. O concreto e o virtual. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. NOGUEIRA, Marco Aurélio. Em defesa da política. São Paulo: Editora Senac, 2001. -------. As possibilidades da política: idéias para a reforma democrática do Estado. São Paulo: Paz e Terra, 1998. RAMONET, Ignácio. Geopolítica do poder. 4ª edição. Petrópolis: Vozes, 2001. SARTORI. Homo videns. Televisão e pós-pensamento. Bauru: EDUSC, 2001. SEOANE & TADDEI (Org.). Resistências mundiais. De Seattle a Porto Alegre. Petrópolis: Vozes, 2001. VACCA. Pensar o mundo novo: rumo à democracia do século XXI. São Paulo: Ática, 1997. Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação A avaliação será realizada através da entrega de atividades e de trabalho final. A frequência do aluno estará condicionada à entrega das atividades propostas pelo docente. As atividades de recuperação consistirão no cumprimento de tarefas e/ou exercícios e/ou leituras orientadas. APROVAÇÃO DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO 24-06-2020 ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS PROGRAMA DE DISCIPLINA Unidade Universitária: Faculdade de Ciências e Letras Curso: Ciências Sociais Código: APF3059 Nome da Disciplina: Ciências Sociais e Educação. Diálogos com a Ciência Política Objetivos Estudar a interlocução entre a Ciência Política e a Educação como um campo de diálogos interdisciplinares capazes de oferecer estudos sobre as matrizes da realidade a partir de um olhar em torno das formas em que as relações sociais estão estabelecidas na vida pública e, em particular, na esfera da educação. A História e a Filosofia como interfaces disciplinares desses diálogos. Esta disciplina também incorpora um conjunto de atividades interdisciplinares voltadas para a Prática como Componente Curricular. Tais atividades serão articuladas entre as disciplinas de igual nome e estrutura das outras áreas-tronco do curso. A intenção é que o aluno realize uma reflexão interdisciplinar e crítica da relação existente entre sua formação e sua atuação como docente. Ementa Educação Individuação Socialização Mudanças Sociais Coesão Social Adolescência Conteúdo Programático ENCONTRO 1 – Desafios contemporâneos da Educação e da Política Provocações: Que desafios à contemporaneidade coloca para a educação? E para a política? Qual é a trajetória da relação entre Educação e Política no Brasil? ABREU, Vanessa Kern e INACIO FILHO, Geraldo. A Educação Moral e Cívica – Doutrina, Disciplina e Prática Educativa. In: Revista HISTEDBR online, Campinas, n.24 p.125-134. Dez. 2006. Martins Jr., José e Dantas, Humberto. O índice de participação e a importância da educação. In: OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol. X, nº 2, Outubro, 2004, p. 268-287 RESENDE, João Francisco. Educação escolar, hábitos e atitudes políticas: considerações sobre a experiência brasileira. In: Cadernos Adenauer XI (2010), nº3: Educação Política: reflexões e práticas democráticas. Rio de Janeiro:Fundação Konrad Adenauer, agosto 2010. ENCONTRO 2 – A Educação para a Democracia Provocações: A partir de que questões podemos pensar uma educação voltada para a democracia? O que podemos entender por uma educação democrática? Que desafios e paradoxos o individualismo institucionalizado na modernidade apresentam para a formação política em âmbito escolar? BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. Educação para a Democracia. In: Lua Nova n.38 – 1996 CAMPS, Victoria. Misérias da Democracia. In: Paradoxos do Individualismo. Lisboa. Relógio d´agua Editores. 1996 IBSEN, Henri. Um inimigo do povo. São Paulo: L&PM, 2001. ENCONTRO 3 – Letramento Político e Currículo Provocações: Quais são os conteúdos e metodologias que a literatura acadêmica tem apresentado para pensar a Educação Política em sala de aula? A formação deve prezar pelo conhecimento de estrutura e procedimentos do sistema político ou desenvolvimento de valores e práticas democráticas? COSSON, Rildo. Letramento Político: por uma pedagogia da democracia. In: Cadernos Adenauer XI (2010), nº3: Educação Política: reflexões e práticas democráticas. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, agosto 2010. Humberto; COSSON, Rildo; ESTRAMANHO, Rodrigo. Educação para a democracia: desafios na prática da formação política de adolescentes. In: Comunicação, educação e democracia no legislativo brasileiro / organizadores: Cristiane Brum Bernardes e Fabiano Peruzzo Schwartz. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2015. PONCE, Branca. A Educação em Valores no Curriculo Escolar. Revista e-curriculum, São Paulo v.5 n.1 Dez, 2009 BANKS, J. et al. Democracy and diversity. Principles and concepts for educating citizens in a global age. Seattle, Centre for Multicultural Education, University of Washington, 2005 ENCONTRO 4 – BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM E A POLÍTICA Provocações: De que forma a BNCC recentemente aprovada aborda os temas da formação política e educação para a Cidadania? Que elementos novos ela traz se comparada aos antigos Parâmetros Curriculares nacionais? Quais são suas fragilidades e limitações para o ensino da política? BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Educação é a Base. Brasília, MEC/CONSED/UNDIME, 2017. . Ministério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei 9.394 de 20-12-1996 . Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais, Ensino Médio, Ciências Humanas e suas Tecnologias, Brasília: MEC, 1999. SILVA, Monica Ribeiro. Curriculo, Ensino Médio e BNCC: Um cenário de disputas. Revista Retratos da Escola, Brasília, v. 9, n. 17, p. 367-379, jul./dez. 2015 AGUIAR, Marcia e DOURADO, Luiz. A BNCC na contramão do PNE 2014-2024: avaliação e Perspectivas. Recife: ANPAE, 2018. ENCONTRO 5 – EDUCAÇÃO, CONSERVADORISMO E TOTALITARISMO Provocações: Quais são as origens do totalitarismo? Quais são os desafios colocados à Educação no Brasil após a guinada conservadora? Como pode ser uma Educação que se oponha ao totalitarismo? ADORNO, T. W. Educação contra Aushwitz. In: –. Stichworte; kritische Modelle 2. Frankfurt, Suhrkamp, 1974. Trad. por Aldo Onesti.’ In: COHN, Gabriel (org). Coleção “Grandes Cientistas Sociais: Adorno”. São Paulo. Ática, 1986. MAGALHÃES, Teresa. A natureza do totalitarismo: O que é compreender o totalitarismo? In Origens do Totalitarismo de Hannah Arendt. Odílio Alves Aguiar, César Barreira, José Carlos Silva de Almeida e José Élcio Batista (orgs.). Rio de Janeiro: Relume-Dumará / Fortaleza, Secretaria da Cultura e do Desporto, 2001 GUTTMAN, Amy. Democratic Education. Princeton University Press. 1987 PICOLI, Bruno A e GUILHERME, Alexandre A. Escola sem Partido - elementos totalitários em uma democracia moderna: uma reflexão a partir de Arendt. Rev. Bras. Educ. vol.23 Rio de Janeiro 2018 Epub July 26, 2018 OZ, Amos. Como curar um fanático. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. ENCONTRO 6 – JUVENTUDE, EDUCAÇÃO E POLÍTICA Provocações: Qual é o índice de participação política dos jovens? O quanto compreendem essa demanda? Que fatores influenciam em seu maior engajamento? Como percebem a educação e a escola? BRENNER, Ana Karina. Tempo-espaço da escola e as possibilidades de engajamento político. In: Cadernos Adenauer XI (2010), nº3: Educação Política: reflexões e práticas democráticas. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, agosto 2010. DAYRELL, Juarez, GOMES, Nilma Lino e LEAO, Geraldo. Escola e participação juvenil: é possível este diálogo?. In: Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n.38, p.237-252, set/dez. 2010. SPOSITO, Marília Pontes; GALVÃO, Izabel. A experiência e as percepções de jovens na vida escolar na encruzilhada das aprendizagens: o conhecimento, a indisciplina, a violência. Perspectiva, Florianópolis, V.22, n.02, p.345-380, jul/dez. 2004. SPOSITO, Marília Pontes; SOUZA, Raquel. Desafios da reflexão sociológica para a análise do Ensino Médio no Brasil. In: KRAWCZYK, Nora (Org.). Sociologia do Ensino Médio: crítica ao economicismo na política educacional. São Paulo: Cortez, 2014 ENCONTRO 7 – Experiências práticas em Educação Política para os Jovens. Provocações: Como incentivar a participação política por parte dos jovens e quais as principais ferramentas e limites que encontramos nesse sentido? O que são os projetos de parlamento jovem? Que instrumentos tem o cientista social enquanto professor para contribuir com a recuperação da esfera pública? LAHUERTA, M. A recuperação da esfera pública. In: São Paulo, São Paulo em Perspectiva, os. 46 – 50; NASCIMENTO, Alessandra; SILVA, Bruno; DANTAS, Humberto. Mapeando o que os jovens pensam sobre a política: as experiências formativas de Araraquara (SP) e Suzano (SP). Cadernos da Escola do Legislativo, 2006. Texto complementar: MILLS, W. A imaginação sociológica. Capítulo 10 – Da política. KELLES, Eugênia e MARQUES, Maria Elizabeth. Parlamento Jovem – Uma experiência inovadora em Minas. In: Cadernos Adenauer XI (2010), nº3: Educação Política: reflexões e práticas democráticas. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, agosto 2010. ENCONTRO 8 – ATIVIDADE AVALIATIVA ENCONTRO 9 – METODOLOGIAS ATIVAS DE EDUCAÇÃO E APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. Provocações: Como engajar os jovens em sala de aula? A forma como conduzimos o processo de ensino-aprendizagem funciona? É possível ressignificar o processo educativo sem desconsiderar as questões objetivas e limites da escola atual? DIESEL, A. BALDEZ, A. MARTINS, S. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema v.14 n.1, 2017. CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber às práticas educativas. 2013. MOREIRA, Marco Antonio. Aprendizagem Significativa: da visão clássica à visão crítica. 2006 DAWSON, Kathryn e LEE, B. Kiger. Drama Based Pedagogy: Activating Learning Across the Curriculum. Intellect: Chicago, 2018. ENCONTRO 10 – PENSAR A EDUCAÇÃO E DIDÁTICA PARA: SISTEMAS ELEITORAIS E PROCESSO LEGISLATIVO Tema 1: Sistemas eleitorais e eleições no Brasil (Como os representantes são eleitos? Quais os princípios e procedimentos seguidos nas eleições? Como estimular o jovem a participar desse processo?) Tema 2: Processo Legislativo (Como se faz e para que servem as leis? Qual é a função de vereadores, deputados e senadores? Como se relacionam os poderes legislativo e executivo nesse processo?) ENCONTRO 11 - PENSAR A EDUCAÇÃO E DIDÁTICA PARA: POLÍTICAS PÚBLICAS, NOTÍCIAS FALSAS E PÓS-VERDADE Tema 3: Políticas públicas (O que são? Como modificam a sociedade? Como se relacionam com os cidadãos?) Tema 4: Informação, Pós-verdade e Política (O que é o pensamento crítico diante da informação? Como desenvolvê-lo? O que é pós-verdade? Como as informações se relacionam com a política na contemporaneidade? ENCONTRO 12 - PENSAR A EDUCAÇÃO E DIDÁTICA PARA: COMPETÊNCIAS DA BASE NACIONAL CURRICULAR COMUM Tema 5: Competência EMICHS602 diz respeito à compreender paternalismo,populismoe autoritarismo na sociedade e cultura brasileira e latino-americana. Tema 6: Competência EMICHS603 diz respeito à Estado, Sistemas Políticos, Regimes, Divisão do poder. ENCONTRO 13- PENSAR A EDUCAÇÃO E DIDÁTICA PARA: DIREITOS HUMANOS E DEMOCRACIA NO BRASIL Tema 7: Competência EMICHS605 diz respeito à Direitos Humanos, Justiça, Igualdade. Tema 8: Desafios para democracia no Brasil (Que desafios nossa democracia tradicionalmente enfrentou? Quais permanecem atuais? Como a compreensão desses cenários pode ser vantajosa para os estudantes de Ensino Médio?) ENCONTRO 14 – O inimigo da democracia em nós e os desafios do Cientista Social na Sala de Aula Exercício avaliativo final. Provocações: Que limitações impostas para a Educação Democrática encontram-se nos próprios mediadores desta educação? Quais foram as provocações mais relevantes trabalhadas pelas disciplinas? TODOROV, Tzvetan. Inimigos Intimos da Democracia. O inimigo em nós. 2012. RANCIERE, Jaques. O mestre Ignorante. 2017. ENCONTRO 15 – ENCERRAMENTO E REAVALIAÇÃO Encontro final de reavaliação para os estudantes que necessitarem de outros instrumentos avaliativos. Metodologia de Ensino Utilizaremos diferentes recursos didáticos para atender às diferentes necessidades dos alunos da graduação. Haverá encontros síncronos utilizando as plataformas Google Meet e Zoom. Disponibilizaremos algumas aulas gravadas e também a utilização do Google Classroom para textos e atividades. A proposta de variar os recursos também tem a intencionalidade de pensar as próprias ferramentas enquanto potenciais didáticos que poderão ser utilizados enquanto futuros docentes, considerando que se trata de uma disciplina de licenciatura. Bibliografia* ABREU, Vanessa Kern e INACIO FILHO, Geraldo. A Educação Moral e Cívica – Doutrina, Disciplina e Prática Educativa. In: Revista HISTEDBR online, Campinas, n.24 p.125-134. Dez. 2006. ADORNO, T. W. Educação contra Aushwitz. In: –. Stichworte; kritische Modelle 2. Frankfurt, Suhrkamp, 1974. Trad. por Aldo Onesti.’ In: COHN, Gabriel (org). Coleção “Grandes Cientistas Sociais: Adorno”. São Paulo. Ática, 1986. BANKS, J. et al. Democracy and diversity. Principles and concepts for educating citizens in a global age. Seattle, Centre for Multicultural Education, University of Washington, 2005 BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. Educação para a Democracia. In: Lua Nova n.38 – 1996 CAMPS, Victoria. Misérias da Democracia. In: Paradoxos do Individualismo. Lisboa. Relógio d´agua Editores. 1996 COSSON, Rildo. Letramento Político: por uma pedagogia da democracia. In: Cadernos Adenauer XI (2010), nº3: Educação Política: reflexões e práticas democráticas. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, agosto 2010. Humberto; COSSON, Rildo; ESTRAMANHO, Rodrigo. Educação para a democracia: desafios na prática da formação política de adolescentes. In: Comunicação, educação e democracia no legislativo brasileiro / organizadores: Cristiane Brum Bernardes e Fabiano Peruzzo Schwartz. – Brasília : Câmara dos Deputados, Edições Câmara, 2015. DAWSON, Kathryn e LEE, B. Kiger. Drama Based Pedagogy: Activating Learning Across the Curriculum. Intellect: Chicago, 2018. PONCE, Branca. A Educação em Valores no Curriculo Escolar. Revista e-curriculum, São Paulo v.5 n.1 Dez, 2009 IBSEN, Henri. Um inimigo do povo. São Paulo: L&PM, 2001. MARTINS Jr., José e DANTAS, Humberto. O índice de participação e a importância da educação. In: OPINIÃO PÚBLICA, Campinas, Vol. X, nº 2, Outubro, 2004, p. 268-287 RESENDE, João Francisco. Educação escolar, hábitos e atitudes políticas: considerações sobre a experiência brasileira. In: Cadernos Adenauer XI (2010), nº3: Educação Política: reflexões e práticas democráticas. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, agosto 2010. MAGALHÃES, Teresa. A natureza do totalitarismo: O que é compreender o totalitarismo? In Origens do Totalitarismo de Hannah Arendt. Odílio Alves Aguiar, César Barreira, José Carlos Silva de Almeida e José Élcio Batista (orgs.). Rio de Janeiro: Relume-Dumará / Fortaleza, Secretaria da Cultura e do Desporto, 2001 GUTTMAN, Amy. Democratic Education. Princeton University Press. 1987 PICOLI, Bruno A e GUILHERME, Alexandre A. Escola sem Partido - elementos totalitários em uma democracia moderna: uma reflexão a partir de Arendt. Rev. Bras. Educ. vol.23 Rio de Janeiro 2018 Epub July 26, 2018 OZ, Amos. Como curar um fanático. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. BRENNER, Ana Karina. Tempo-espaço da escola e as possibilidades de engajamento político. In: Cadernos Adenauer XI (2010), nº3: Educação Política: reflexões e práticas democráticas. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, agosto 2010. DAYRELL, Juarez, GOMES, Nilma Lino e LEAO, Geraldo. Escola e participação juvenil: é possível este diálogo?. In: Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n.38, p.237-252, set/dez. 2010. SPOSITO, Marília Pontes; GALVÃO, Izabel. A experiência e as percepções de jovens na vida escolar na encruzilhada das aprendizagens: o conhecimento, a indisciplina, a violência. Perspectiva, Florianópolis, V.22, n.02, p.345-380, jul/dez. 2004. SPOSITO, Marília Pontes; SOUZA, Raquel. Desafios da reflexão sociológica para a análise do Ensino Médio no Brasil. In: KRAWCZYK, Nora (Org.). Sociologia do Ensino Médio: crítica ao economicismo na política educacional. São Paulo: Cortez, 2014 LAHUERTA, M. A recuperação da esfera pública. In: São Paulo, São Paulo em Perspectiva, os. 46 – 50; NASCIMENTO, Alessandra; SILVA, Bruno; DANTAS, Humberto. Mapeando o que os jovens pensam sobre a política: as experiências formativas de Araraquara (SP) e Suzano (SP). Cadernos da Escola do Legislativo, 2006. Texto complementar: MILLS, W. A imaginação sociológica. Capítulo 10 – Da política. KELLES, Eugênia e MARQUES, Maria Elizabeth. Parlamento Jovem – Uma experiência inovadora em Minas. In: Cadernos Adenauer XI (2010), nº3: Educação Política: reflexões e práticas democráticas. Rio de Janeiro: Fundação Konrad Adenauer, agosto 2010. DIESEL, A. BALDEZ, A. MARTINS, S. Os princípios das metodologias ativas de ensino: uma abordagem teórica. Revista Thema v.14 n.1, 2017. RANCIERE, Jaques. O mestre Ignorante. 2017. CHARLOT, Bernard. Da relação com o saber às práticas educativas. 2013. MOREIRA, Marco Antonio. Aprendizagem Significativa: da visão clássica à visão crítica. 2006 TODOROV, Tzvetan. Inimigos Intimos da Democracia. O inimigo em nós. 2012. Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação A frequência do aluno está condicionada à entrega das atividades propostas pelo docente. A avaliação será realizada de modo remoto através da entrega de atividades e realização de prova. A avaliação será constituída de entrega de trabalho e seminário online. Realizaremos a experimentação de seminários online utilizando diferentes recursos didático tecnológicos. Os alunos que não tiverem possibilidade de realização dos seminários online devido à limitações materiais/tecnológicas serão avaliados através da entrega de trabalhos APROVAÇÃO DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO 24-06-2020 ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS exclusivamente. Atividades para Recuperação durante o semestre letivo: Entrega de atividades. Exame sobre a matéria toda. Trabalho final e seminário. Caso o discente não realize as atividades didático pedagógicas, implicará reprovação por frequência ou por nota às avaliações das atividades acadêmicas propostas pelos docentes. Isso significa que o discente deverá explicitar previamente ao docente possíveis dificuldades para evitar a reprovação. PROGRAMA DE DISCIPLINA Unidade Universitária: Faculdade de Ciências e Letras Curso: Ciências Sociais Código: ECO 3037 Nome da Disciplina: História do Brasil Objetivos Estudar o processo histórico brasileiro a partir da colonização européia enfatizando os seguintes níveis de análise: a) estrutura econômica:expansão colonial e sua desagregação; a emancipação política; a economia interna e a expansão cafeeira; a abolição da escravatura; a imigração e o processo de industrialização. B) processos políticos: revolução de 1930 e reestruturação do Estado brasileiro. Ementa O curso pretende avaliar a candente discussão sobre a continuidade ou ruptura na história do Brasil. Procurar-se-á, em vista desta finalidade, referir-se aos eventos políticos, sociais, econômicos e culturais tidos como índices de mudança: a desarticulação do sistema colonial, a independência, a crise de mão-de-obra escrava, a imigração, a economia cafeeira, a urbanização, a industrialização, a república, a revolução de 1930, o Estado-Novo Conteúdo Programático 01- A expansão mercantil européia e a colonização Portuguesa no Brasil. F. Novais (1978) 02- A desarticulação do sistema colonial e o processo de emancipação política. Novais & Mota (1996; cap. I); Silva Dias (1972); Mello (2004; prefácio) 03- A formação do mercado interno. Prado Jr. (1983; agricultura de subsistência); Fragoso (1992 – capítulo 1) 04 - A escravidão e a família escrava. Fernandes (1978 – cap. II); Slenes (1999 – cap.1); 05- A Construção do Estado nacional. Carvalho (1996; Introdução e cap. I) 06 - A transição e a economia brasileira no século XIX. Prado Jr. (1981, cap. 10 até 20); Furtado (1977; 4ª. Parte) 07- População e expansão cafeeira: escravos, nacionais e imigrantes. Viotti (1982, cap. I e II) 08- O núcleo agro-exportador e as origens da industrialização. Silva (1981, cap. I e IV); Dean (cap. I ao V,s/d), Suzigan (2000, cap. 1) 09- A formação da República. Viotti (1979; cap. IX) 10- A crise oligárquica e a Revolução de 1930. Fausto (1979; cap. I, II e III) Metodologia de Ensino As atividades da disciplina serão retomadas de forma remota, utilizando-se os recursos disponibilizados pela instituição via acesso pela conta institucional no domínio @unesp.br, com destaque para os recursos e ferramentas do Google Meet e Moodle. As aulas serão gravadas e o link de acesso disponibilizado pelo Moodle. Os alunos serão convidados através do e-mail institucional cadastrado no Sisgrad. No Moodle serão disponibilizados todos os materiais necessários ao desenvolvimento da disciplina, bem como as atividades a serem elaboradas pelos alunos. As aulas serão realizadas de forma assíncrona. Bibliografia* BARICKMAN, B. Um Contraponto Baiano. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. COSTA, E. V. da. Da Senzala à Colonia. São Paulo: Ciências Humanas, 1982. COSTA, E. V. da. Da Monarquia à República. São Paulo: Ciências Humanas, 1979. DEAN, W. A Industrialização de São Paulo. 2. ed. São Paulo: Difel, s/d. DINIZ, E. O Estado-Novo: Estrutura de Poder e Relações de Classes. In: FAUSTO, B. (Org.). História Geral da Civilização Brasileira. Brasil Republicano, tomo III, vol. 10, p. 79-120, 1983. FAUSTO, B. A Revolução de 1930. São Paulo: Brasiliense, 1979. FURTADO, C. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Nacional, 1977. FRAGOSO, J. L. R. Homens de Grossa Aventura: Acumulação e Hierarquia na Praça Mercantil do Rio de Janeiro (1790 – 1830). 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. MELLO, E. C. de. A Outra Independência: o Federalismo Pernambucano de 1817-1824. São Paulo: Editora 34, 2004. MELLO, J. M. C. de. O Capitalismo Tardio. São Paulo: Brasiliense, 1982. NOVAIS, F. O Brasil nos quadros do Antigo Sistema Colonial. In: MOTA, C. G. (Org.). Brasil em Perspectiva. São Paulo: Difel, 1978. NOVAIS, F.; MOTA, C. G. A Independência Política do Brasil. São Paulo: Hucitec, 1996. PRADO JR., C. A Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1983. PRADO JR., C. História Econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1981. SILVA DIAS, M. O. A interiorização da Metrópole. In: MOTA, C. G. 1822: Dimensões. São Paulo: Perspectiva, 1972. SILVA, S. Expansão Cafeeira e Origens da Indústria no Brasil. São Paulo: Alfa-ômega, 1981. SLENES, R. W. Na Senzala, uma Flor: Esperanças e Recordações na Formação da Família Escrava – Brasil, Sudeste, século XIX. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. SUZIGAN, W. A Indústria Brasileira. São Paulo: Hucitec/Unicamp, 2000. TUPY, I.; TRUZZI, S. S. Demografia Histórica e Família Escrava no Brasil: Estágio Atual da Questão. Revista População e Família. São Paulo: Cedhal/USP, n. 3, p. 227-248, 2000. WEISSENBACH, M. C. Sonhos Africanos, Vivências Ladinas. São Paulo: Hucitec, 1998. Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação As avaliações serão realizadas de forma assíncrona, por meio da entrega de resenhas e trabalhos. A presença será registrada no Sisgrad com base na entrega de resenhas e fichamentos Atividades para Recuperação durante o semestre letivo: Será realizada de forma assíncrona, por meio da entrega de trabalho. Exame sobre a matéria toda. Será realizada de forma assíncrona, por meio da entrega de trabalho. PROGRAMA DE DISCIPLINA Unidade Universitária: Faculdade de Ciências e Letras Curso: Ciências Sociais Código: ECO3014 Nome da Disciplina: História Geral Objetivos O aluno deverá compreender a dinâmica do processo de transição do feudalismo ao capitalismo e as características gerais da história do capitalismo em suas múltiplas dimensões sejam econômicas, políticas ou culturais. Ementa A desagregação do sistema feudal e a expansão mercantil. O renascimento cultural, as reformas religiosas e o Iluminismo. A emergência da burguesia e a formação dos Estados Nacionais. O liberalismo e as Revoluções Burguesas. A formação das sociedades industriais. Imperialismo. Conteúdo Programático 1- Panorama geral da sociedade feudal, crise do feudalismo e as transformações nos séculos XIV e XV. 2 - A formação dos Estados Nacionais. 3 - As rupturas culturais e religiosas: renascimento, as reformas religiosas e o Iluminismo. 4 - As revoluções burguesas. 5 - As sociedades ocidentais e o processo de industrialização. 6 - Imperialismo, colonialismo, a crise liberal e as grandes guerras. 7- A Guerra Fria. 8 - A ordem mundial na transição do século XX-XXI. Metodologia de Ensino As atividades da disciplina serão retomadas de forma remota, utilizando-se os recursos disponibilizados pela instituição via acesso pela conta institucional no domínio @unesp.br, com destaque para os recursos e ferramentas do Google: Agenda; Classroom; Drive; Meet; Youtube. Com o intuito de otimizar as atividades remotas, será criado uma sala para a disciplina no ambiente do Google Classroom. Os alunos serão convidados através do e-mail institucional cadastrado no Sisgrad. No ambiente virtual serão disponibilizados todos os materiais necessários ao desenvolvimento da disciplina, bem como as atividades a serem elaboradas pelos alunos. As aulas serão realizadas de forma síncronas e assíncronas. Serão disponibilizados vídeos com os tópicos previstos no Programa e, respeitando o horário da disciplina, haverá reuniões para a discussão sobre os temas, debate sobre dúvidas e resolução de exercícios. Serão incluídos também exercícios nos moldes do ENADE. Todos os eventos serão marcados pela Agenda do Google com antecedência. Os vídeos estarão disponíveis durante todo o período de desenvolvimento da disciplina. Bibliografia* ANDERSON, P. Linhagens do Estado Absolutista. Porto: Afrontamento, 1984. ASHTON, T. S. La revolucion Industrial. Mexico: Fondo de Cultura Económica, 1989. AYERBE, L. F. O Ocidente e o “Resto”. Buenos Aires: Clacso, 2003. BEAUD, M. História do Capitalismo: de 1500 aos nossos dias. São Paulo: Brasiliense, 2005. ELIAS, N. O Processo Civilizador: uma História de Costumes. Rio de Janeiro: Zahar, 1990. FALCON, F. J. C. Iluminismo. São Paulo: Ática, 1989. FURET, F. Pensando a Revolução Francesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. GOODY, J. Renascimentos: Um ou muitos? São Paulo: Ed. Unesp, 2011.HILL, C. A revolução inglesa de 1640. Lisboa: Presença, 1985. KENNEDY, P. Ascensão e Queda das Grandes Potências. Rio de Janeiro: Campus, 1989. LANDES, D. A Riqueza e a Pobreza das Nações. Rio de Janeiro: Campus, 1998. LE GOFF, J. Para um novo conceito de Idade Média. Lisboa: Estampa, 1993. MACFARLANE, A. A cultura do capitalismo. Rio de Janeiro: Zahar, 1989. PIRENNE, H. História econômica e social da idade média. São Paulo: Mestre Jou, 1973. REIS FILHO, D. A.; FERREIRA, J.; ZENHA, C. (Org.). O século XX. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. v. 1,2,3. SOBOUL, A. A Revolução Francesa. São Paulo: Difel, 1976. STONE, L. Causas da Revolução Inglesa. Bauru: EDUSC, 2000. THOMPSON, E. P. Tempo, disciplina de trabalho e o capitalismo industrial. In:______. Costumes em comum. São Paulo: Cia. Das Letras, 1998. TREVOR-ROPPER, H. Religião, Reforma e Transformação Social. Lisboa: Presença/Martins Fontes, 1972. WEBER, M. A ética protestante e o espírito capitalista. São Paulo: Pioneira, 1996. Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação A frequência do aluno está condicionada à entrega das atividades propostas pelo docente. A avaliação será realizada de modo remoto através da entrega de atividades, trabalho escrito final e pequenas apresentações em forma de seminários, de acordo, com os materiais e recursos do aluno. Atividades para Recuperação durante o semestre letivo: Trabalho escrito Exame sobre a matéria toda. Objetivos: Introduzir o aluno de 1° ano no contexto de formação da Sociologia como ciência através da explicitação de seus antecedentes – sócio-históricos e intelectuais, da apresentação de problemas que os clássicos identificaram e desenvolveram como seus. Capacitar o estudante de Ciências Sociais na leitura e interpretação de diferentes gêneros de textos indispensáveis ao trabalho em sala de aula, com atenção especial ao texto com intencionalidade técnico-científica na área da Sociologia. 1. Contexto sócio-histórico da emergência da Sociologia 2. O Nascimento do Mundo Moderno 3. O Estado Moderno 3. O Liberalismo Clássico 4. O Iluminismo 5. A Revolução Francesa e a Revolução industrial 6. A emergência da sociologia 7. A gênese da sociedade capitalista 8. A consolidação da sociedade capitalista 6. As teorias sociológicas frente aos desafios da sociedade moderna Conteúdo Programático PROGRAMA DE DISCIPLINA Unidade Universitária: Faculdade de Ciências e Letras Curso: Ciências Sociais Código: SOC3012 Nome da Disciplina: Introdução à Sociologia Ementa Os antecedentes da Sociologia. O contexto histórico do aparecimento da Sociologia. A formação da Sociologia como ciência. A Sociologia e as outras Ciências Sociais. Os problemas centrais da Sociologia: ordem e mudança social, instituições sociais, processos sociais. Leitura e Interpretação de Textos. Metodologia de Ensino As atividades didático-pedagógicas da disciplina se darão de forma remota. Serão usadas as ferramentas Google Meet para as atividades síncronas, que serão realizadas todas as semanas, nos horários previamente aprovados para realização da disciplina (diurno e noturno). Todo o material didático necessário para a disciplinas - os textos de leitura obrigatória que estão contemplados no conteúdo programático -, estarão anexados no e-mail do Sisgrad, que podem ser acessados a qualquer momento pelos discentes após a postagem. As atividades assíncronas serão devidamente combinadas com os discentes e contarão com entregas de fichamentos e/ou trabalhos escritos, enviados pelo e-mail institucional. Os conteúdos e as frequências dos discentes nas atividades didático-pedagógicas síncronas e/ou assíncronas serão devidamente registrados no Sisgrad, especificando cada uma delas. Bibliografia* ADORNO, Sérgio. “O social em uma era de incertezas. In: Dinâmicas multiculturais, novas faces, outros olhares. Actas das sessões plenárias do III Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais. Lisboa: Instituto de Ciências Sociais, Universidade de Lisboa, 1996, pp.107-118. GOERGEN, Pedro. “Dacrítica da razão à negação da razão moderna” In GOERGEN, Pedro.Pós- Modernidade, Ética e Educação. Campinas: Editora Autores Associados, 2001. (Coleção Polêmica do Nosso Tempo) VON MARTIN, Alfred. Sociologia Del Renascimiento. México: Fundo de Cultura Econômica, 1946 (Coleção Popular) MAQUIAVEL, N. O Príncipe. In Maquiavel. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção Os Pensadores) LOCKE, John. “Segundo Tratado sobre o Governo”. In Locke. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção Os Pensadores) CARVALHO FRANCO, Maria Sylvia. “All The World WasAmerica”, in: Revista USP – Dossiê Liberalismo /Neoliberalismo, nº17, março/abril/maio 93. PIOZZI, P. “Da necessidade à liberdade: uma nota sobre as propostas de Diderot e Condorcet para o ensino superior” In :Educação e Sociedade, Campinas, vol.25, nº88, p.655-676, Especial – Out. 2004. ROUSSEAU, J.J. In Rousseau. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Coleção Os Pensadores) TOCQUEVILLE, A. O Antigo Regime e a Revolução. Brasília: Editora da UnB, 1997 , A. Lembranças de 1848 – As Jornadas de 1848 em Paris. São Paulo: Companhia das Letras, 1991. BURKE, Edmund. Reflexões sobre a Revolução em França. Brasília: Editora UnB, 1982. MARX, K. “A guerra civil na França”, in ENGELS, Friedrich e MARX, Karl. Obras Escolhidas. Vol.1.São Paulo: Alfa-Omega, s/d. . “As lutas de classes na França de 1848 a1850”, in ENGELS, Friedrich e MARX, Karl. Obras Escolhidas. Vol.1.São Paulo: Alfa-Omega, s/d. MARX, K. “Da manufatura à fábrica automática”. In: GORZ, André. Crítica da Divisão do Trabalho. São Paulo: Martins Fontes, 1999. HORKHEIMER, Max & ADORNO, Theodor W. (1956) Temas Básicos da Sociologia. São Paulo: Cultrix. Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação A frequência discente está condicionada à presença nas atividades síncronas e/ou à entrega das atividades assíncronas propostas pelo docente. A avaliação da disciplina compreenderá as atividades escritas enviadas pelo e-mail institucional e mais um trabalho final elaborado individualmente, com questões, critérios e data de entrega previamente acertados. As atividades de Recuperação serão realizadas de forma remota, com atividades síncronas e assíncronas, a serem combinadas com o discente. Caso o discente tenha qualquer dificuldade para acompanhar as atividades síncronas, deverá entrar em contato com o docente pelo e-mail institucional. O discente que não comparecer às atividades síncronas e/ou assíncronas, e não justificar ausência, será automaticamente reprovado. APROVAÇÃO DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO 24-06-2020 ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS PROGRAMA DE DISCIPLINA Unidade Universitária: Faculdade de Ciências e Letras Curso: Ciências Sociais Código: SOC3022 Nome da Disciplina: Sociologias empíricas e funcionalistas Objetivos Introduzir o aluno aos principais conceitos e articulações teóricas de Émile Durkheim (1858-1917), para que saiba formular as diretrizes da análise sociológica durkheimiana; avaliar a posteridade da obra durkheimiana para que o aluno saiba detectar continuidades e rupturas nas tendências teóricas contemporâneas das Ciências Sociais. Ementa O pensamento social que interpela e serve de fonte à reflexão durkheimniana. A metáfora do corpo e sua importância na obra de Durkheim. A centralidade da idéia de fato social como coisa e sua importância para a teoria e para o método do autor. Conteúdo Programático I. Contexto histórico e intelectual da formação de Émile Durkheim a) a IIIª República na França b) os professores de Durkheim c) a estada alemã de Émile Durkheim d) a influição de Auguste Comte e) a influição de Herbert Spencer f) a Sociologia como disciplina universitária II. Estudo dos principais trabalhos de Émile Durkheim: conceitose articulação interna das obras a) A Divisão do Trabalho Social (1893) b) As Regras do Método Sociológico (1895) c) O Suicídio (1897) d) As Formas Elementares da Vida Religiosa (1912) III. Relação entre indivíduo e sociedade a) a questão do individualismo b) o caso Dreyfus c) direitos humanos e democracia d) intelectuais e política IV. Posteridade da obra a) Sociologias de Durkheim b) Abordagem simbólica da sociedade c) Sociologia e dados empíricos (estatísticos) d) Funcionalismo e Estruturalismo Metodologia de Ensino As atividades didático-pedagógicas da disciplina serão retomadas de forma remota, da seguinte forma: 1. Aula gravada no google meet de até 40 minutos explicando o texto base da aula; 2. Aula online no google meett para dúvidas e aprofundamento do conteúdo abordado na aula gravada. 3. Uso de filme como material complementar: 1. A docente passará aos alunos uma lista de 4 filmes (A vila, O demolidor, Sociedade dos Poetas Mortos e Pagador de promessa) com um roteiro de perguntas. 2. Os alunos devem ler o texto, assistir dois filmes da lista e responder as questões e devolver por e- mail em data definida pela docente. . Bibliografia* ARON, R. As Etapas do Pensamento Sociológico. São Paulo: Martins Fontes, 1990. Cap. Augusto Comte, três primeiras seções, pp. 69 a 95. DURKHEIM, É. 5. Solidariedade Mecânica; 6. Solidariedade Orgânica; 9. Suicídio: definição do problema; 10. Suicídio Egoísta; Suicídio Altruísta; 12. Suicídio Anômico; 13. Relações entre o Suicídio e Outros Fenômenos Sociais In. DURKHEIM, É. Coleção Grandes Cientistas Sociais. São Paulo: Editora Ática, 1993. DURKHEIM, E. A Divisão do Trabalho Social, O Suicídio, As Regras do Método Sociológico, As Formas Elementares da Vida Religiosa. In. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural. DURKHEIM, E. O Individualismo e os Intelectuais. In: DURKHEIM, E. A Ciência Social e a Ação. São Paulo: DIFEL, 1975. DURKHEIM, E. Prefácios à 1ª e 2ª edições de As Regras do Método Sociológico. GIDDENS, Anthony. Durkheim e a questão do individualismo. In. GIDDENS, A Política, Sociologia e Teoria Social. São Paulo: Editora da UNESP, 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ADORNO, T. Lacunas. Minima Moralia. São Paulo: Azougue Editorial, 2008. ADORNO, T. Introdução à Sociologia. São Paulo: Editora da UNESP, 2008. BEGLEY, L. O caso Dreyfus. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. DUCLERT, V. L’Affaire Dreyfus. Paris: Éditions La Découverte, 1994. LUKES, S. Émile Durkheim. His Life and Work: a historical and critical study. Londres: Penguin Books, 1973. FOURNIER, M. Émile Durkheim (1858-1917) Paris: Fayard, 2007. MARX, K. Sobre o suicídio. São Paulo: Editorial Boitempo, 2006. Textos didáticos: BRUNI, J. C.; ANDRADE, J. A. R. de. Introdução às Técnicas do Trabalho Intelectual. O Caso Dreyfus (verbete explicativo do Petit Robert para uso em sala de aula) Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação A avaliação está prevista da seguinte forma: 1. Os discentes devem enviar questões por e-mail, em cada aula, sobre o texto trabalhado; 2. Os discentes devem enviar por e-mail um relatório sobre filmes indicados pela docente e respondendo as questões que relacionam o tema abordado no filme e a teoria sociológica ensinada; 3. Os discentes devem selecionar um dos livros de Durkheim, a seguir, Da divisão do trabalho social, As regras do método Sociológico, Suicídio e Formas elementares da vida religiosa e enviar, por e-mail, uma resenha sobre o livro selecionado. 4. Trabalho final a ser enviado por e-mail (a partir de questão selecionada pela docente, englobando todo o conteúdo). A frequência do aluno está condicionada à entrega das atividades propostas pela docente. Atividades para Recuperação durante o semestre letivo: Entrega de trabalho escrito a partir de questões propostas pela docente. APROVAÇÃO DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO 24/06/2020 ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS Universidade Estadual Paulista Faculdade de Ciências e Letras - UNESP/FCLAr CURSO: CIÊNCIAS SOCIAIS MODALIDADE: Bacharelado e Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Ciências Sociais Código: SOC3028 Disciplina: TEORIA SOBRE OS MÉTODOS EM CIÊNCIAS SOCIAIS Obrigatória. 04 créditos Carga Horária: 60 horas OBJETIVOS: (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) Oferecer instrumentos conceituais em torno da pesquisa em Ciências Sociais do conhecimento, por meio das experiências dos clássicos. Estabelecer fundamentos das relações existentes entre as dimensões da epistemológica, do método e das técnicas. Mostrar a importância do programa de pesquisa e as especificidades da imaginação sociológica, política e antropológica. Consolidar esses conhecimentos através do exercício concreto de investigação. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e descriminação das Unidades) Aula 1: Dia 23/07 Apresentação da disciplina (Programa, dinâmica, avaliação) Aulas 2 e 3: Dias 30/07 e 06/08 A construção do conhecimento em Ciências Sociais: questões epistemológicas fundantes; Aulas 4, 5 e 6: Dias 13, 20, 27/08 Teorias Sociais em Marx, Durkheim e Weber; Aulas 7 e 8: Dias 03 e 17 de setembro Ciências Sociais: teoria, método e “programas de pesquisa”; Aulas 9,10 e 11: Dias 24/09; 01/10 e 08/10 As imaginações sociológica, política e antropológica e o método; Aulas 12, 13 e 14: dias 15, 22 e 29/10 O planejamento da pesquisa. Aula 15: Dia 05 de novembro Avaliação METODOLOGIA DO ENSINO Aulas teóricas, seminários expositivos, discussões em grupos. As atividades didático-pedagógicas da disciplina serão retomadas de forma remota. A utilização de uma plataforma, que poderia ser o moodle da Unesp, para repositório dos textos, além da conexão semanal. Alternativamente, poderia também ser utilizado o google meet, que tem mostrado melhor qualidade técnica nas conexões para os dias que seriam presenciais, mas que terão debates e aulas virtuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ADORNO, Th. W. “Experiencias científicas en los Estados Unidos”. IN: Consignas. Buenos Aires: Amorrortu, 1973, p.107-140. CARIA, T. “A reflexividade e a objetivação do olhar sociológico”. Coimbra. Revista Crítica de Ciências Sociais. Centro de Estudos Sociais, n. 55, 1999. DURKHEIM, E. “O que é um fato social?”, “Regras relativas à observação dos fatos sociais”, “Regras relativas à distinção entre o normal e o patológico”, “Regras relativas à constituição dos tipos sociais”, “Regras relativas à explicação dos fatos sociais”. “Regras relativas ao estabelecimento das provas”. IN: As Regras do método sociológico. São Paulo: Abril Cultural, 1973, p.389-463; “Introdução”, “Método para os determinar”. IN: O suicídio, São Paulo: Abril Cultural, 1973, p.467-484. GEERTZ, Cl. “Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura”. IN: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, Guanabara/Koogan, 1989, p.13-41. GEERTZ, R. E. “Max Weber & Karl Marx”, 2a ed. São Paulo, HUCITEC, 1997. GIDDENS, A. “O que é ciência social”. IN: Em defesa da Sociologia. São Paulo: Editora UNESP, 2001, p.97-113. HORKHEIMER, M. “Teoría tradicional y teoría crítica”. IN Teoría Crítica, Buenos Aires: Amorrortu, 1974, p.223-271. KOCKA, JÜRGEN “Objeto, conceito e interesse”. In: GEERTZ, R. E. “Max Weber & Karl Marx”, 2a ed. São Paulo, HUCITEC, 1997, p. 32-69. LUHMANN, N. “Funcionalismo estrutural / Parsons”, “Sistemas abertos”, “Sentido”. IN: Introdução à teoria dos sistemas. Vozes, 2009, p.35-58, 59-79, 228-249. MANNHEIM, K. “Ideologia e utopia”, “A sociologia do conhecimento”. IN: Ideologia e Utopia, Rio de Janeiro: Guanabara, 4ª. ed., 1986, p.81-134, 286-300. MARTINS, J.S. “Fronteira: a degradação do Outro nos confins do humano.São Paulo, HUCITEC, 1997. MARX, K. “Introdução”, “Prefácio”. IN: Para a crítica da economia política. São Paulo: NovaCultural, 1986, p.3-27; “A fórmula trinitária”. IN: O capital. Para a crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultural, 1986, p.269-280. MERTON, R. “As conseqüências não antecipadas da ação social”. IN: A ambivalência sociológica e outros ensaios.. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979, p.194-208, PARSONS, T. “Los valores, los motivos y los sistemas de acción”. IN: Hacia una teoría general de la acción. Buenos Aires: Kapelusz, 1968, p.67-135, 227-272. PIZZORNO, A. “Uma leitura atual de Durkheim”. In:COHN, G.(ORG). Sociologia: para ler os clásicos. Rio de Janeiro, Azougue Editorial, 2005, p. 55-104. POPPER, K. “La lógica de las ciencias sociales”. IN: ADORNO, Th. W. et alli, La disputa del positivismo en la sociología alemana. Barcelona: Ediciones Grijalbo, 1973, 101-119. RIBEIRO, A. S. “A retórica dos limites. Notas sobre o conceito de fronteira. In: SANTOS, B.S. (ORG) A globalização e as Ciências Sociais, 2ª ed. São Paulo, Cortez Editora, p. 475-501. SARTORI, G. “A política como ciência”. IN: A política: lógica e método nas Ciências Sociais. Brasília: Editora UNB, 1979. SIMMEL, G. “Las dos formas del individualismo”, “Individualismo”. In: La ley individual y otros escritos. Barcelona: Paidós, 2003, p.113-136. SIMMEL, G. Questões fundamentais da Sociologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2006. WALLERSTEIN, I. “Las ciencias sociales en el siglo XXI”. IN: Las incertidumbres del saber. Barcelona: Gedisa, 2005, p.23-35. WEBER, M. A ciência como vocação. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979; “A “objetividade” do conhecimento da ciência social e da política social”. IN: Ensayos sobre metodologia sociológica. Buenos Aires: Amorrortu, 1973, p.39-101. WEBER, M. A política como vocação. Ensaios de Sociologia. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1979. Bibliografia auxiliar: ALEXANDER, J. “A importância dos clássicos”. IN: GIDDENS, A., TURNER, J. (orgs.) Teoria social hoje, São Paulo: Editora Unesp, 1999, p.23-89. ARENDT, H. “Verdade e Política”. IN: Entre o passado e o futuro. São Paulo: Editora Perspectiva, 3ª. ed., 1992, p. 282-325. BERLIN, I. O sentido da realidade. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 1999. BOUDON, R. Os métodos em Sociologia. São Paulo: Editora Ática, 1989. BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. BURGIO, A. “Marx. Teoria ed esperienza”. IN: Strutture e catastrofi. Kant, Hegel, Marx. Roma: Editori Riuniti, 2000, p.145-235. CERRONI, U. “La “missione del dotto” oggi”. IN: CAZZANIGA, G. M., LOSURDO, D., SICHIROLLO, L. Prassi. Come orientarsi nel mondo. Urbino/Napoli: Edizioni QuattroVenti/Istituto Italiano per gli Studi Filosofici, 1991. GIDDENS, A. Novas regras do método sociológico. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. GIDDENS, A “Estruturalismo, pós-estruturalismo e a produção da cultura”. IN: GIDDENS, A., TURNER, J. (orgs.) Teoria social hoje. São Paulo: Editora Unesp, 1999, p.281-319. GIDDENS, A., TURNER, J. (orgs.) Teoria social hoje. São Paulo: Editora Unesp, 1999. GOOFMAN, E. “Estigma e identidade social”. IN: Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: Zahar, 1982, p.11-50. GOLDMANN, L. “Consciência real e consciência possível. Consciência adequada e falsa consciência”. IN: Dialéctica e Ciências Humanas. Lisboa: Editorial Presença, 1972, p.99-110. HONETH, A. “Teoria Crítica”. IN: GIDDENS, A., TURNER, J. (orgs.) Teoria social hoje. São Paulo: Editora Unesp, 1999, p.503-552. IANNI, O. “A crise dos paradigmas na Sociologia. Problemas de explicação”. IN: Cadernos IFCH- UNICAMP, Campinas, 1990. IANNI, O. “A polêmica sobre ciências e humanidades”. IN: Seminários UNICAMP, 2003. NISBET, R. “Las ideas elementos de la Sociología”. IN: La formación del pensamiento sociológico. Buenos ires: Amorrortu, 1977, p.15-67. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Uma prova no semestre e uma apresentação de trabalho em grupo. Ao longo do semestre letivo, as atividades de recuperação consistirão no cumprimento de tarefas e/ou exercícios e/ou colóquios e/ou leituras orientadas pelo docente responsável, com vistas a conduzir o aluno a uma nova oportunidade de retomar os conteúdos ministrados. EMENTA (tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino) Questões teóricas metodológicas relativas à construção do conhecimento em Ciências Sociais. APROVAÇÃO DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO 24-06-2020 Aprovado em reunião ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS PROGRAMA DE DISCIPLINA Unidade Universitária: Faculdade de Ciências e Letras Curso: Ciências Sociais Código: SOC3043 Nome da Disciplina: Temas e Problemas da Sociologia Contemporânea I Objetivos Contribuir para a compreensão dos avanços e das contradições da modernidade e do entendimento dos conflitos contidos nos processos de modernização econômica e política que geraram o sentido da ordem social nos séculos XX e nas primeiras décadas do século XXI. Ementa Temas, problemas e objetos presentes no pensamento sociológico contemporâneo voltado para a compreensão de problemas sociais a partir da ótica da ordem e do conflito. Conteúdo Programático I - Apresentação do programa II - A crise da modernidade, a crise dos valores, o processo civilizatório: a sociologia de Karl Mannheim e Norbert Elias MANNHEIM, K. (1986) Ideologia e Utopia. Rio de Janeiro: Zahar Editores (“Ideologia e utopia”). ELIAS, N. (2006) Escritos & ensaios 1 – Estado, processo, opinião pública. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor (“Conceitos sociológicos fundamentais”). Bibliografia auxiliar Mannheim, K. (1967) Diagnóstico de nosso tempo. Rio de Janeiro: Zahar Editores (“A crise dos valores”). Kettler, D. (2008) Karl Mannheim and the legacy of Max Weber: retrieving a research programme. Burlington: Ashgate. Zweig, S. (1942) El mundo de ayer. Recordaciones de un europeo. Buenos Aires: Editorial Claridad. Goudsblom, J. (1998) The Norbert Elias reader. Oxford: Blackwell Publishers. Waizbort, L. (1999) Dossiê Norbert Elias. São Paulo: EdUsp. Início das atividades através do Google Meet III - As contradições da sociedade capitalista no século XX e as novas formas de autoridade, dominação e poder: a teoria crítica frankfurtiana de Max Horkheimer e Theodor W. Adorno HORKHEIMER, M. (2002) Para la critica de la razón instrumental. De conferencias y notas desde el final de la guerra. Madrid: Trotta (“Medios y fines”). file:///C:/Users/User/Downloads/Horkheimer%20critica-de-la-razon-instrumental.pdf HORKHEIMER, M. e ADORNO, Th. W. (1986) Dialética do esclarecimento. Fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Zahar (“A indústria cultural”). https://arteymedios.files.wordpress.com/2008/02/adorno-1967-la-industria-cultural.pdf http://blogs.fad.unam.mx/asignatura/lorena_pena/wp-content/uploads/2016/01/Horkheimer-Adorno- la-industria-cultural2.pdf Bibliografia auxiliar Benhabib, S. (1993) On Max Horkheimer. New Perspectives. Boston: MIT. Kracauer, S. (1982) La masa come ormamento. Napoli: Prismi. Traverso, E. (2009) A sangre y fuego. De la Guerra civil europeia 1914-1945. Buenos Aires, Prometeo Libros. Traverso, E. (2001) La historia desgarrada. Ensayo sobre Auschwitz y los intelectuales. Barcelona: Herder IV - Os nexos entre o progresso e a violência extrema, o fenômeno do totalitarismo e as novas formas de controle e poder na sociedade capitalista: Walter Benjamin e Herbert Marcuse BENJAMIN, W. (1985) Obras escolhidas. Magia e técnica, arte e política São Paulo: Brasiliense (“Experiência e Pobreza” e “Teorias do fascismo alemão”). https://semioticaenlamla.files.wordpress.com/2011/09/experienciabenj.pdf https://contrun.noblogs.org/post/2008/04/14/teorias-do-fascismo-alem-o-sobre-a-colet-nea-guerra-e- guerreiros-editada-por-ernst-j-nger-1930-walter-benjamin/ MARCUSE, H. (1982) A ideologia da sociedade industrial. O homem unidimensional.Rio de Janeiro: Zahar (“Introdução: A paralisia da crítica. Sociedade sem oposição”; “A Sociedade unidimensional”). https://cesarmangolin.files.wordpress.com/2011/08/marcuse-a_ideologia-da-sociedade-industrial-o- homem-unidimensional.pdf Bibliografia auxiliar Todorov, Tz. (1995) Em face do extremo. Campinas: Papirus. Traverso, E. (2001) El totalitarismo. Buenos Aires: Eudeba. V - A construção social do estigma, do poder e das instituições totais: o interacionalismo simbólico de Erving Goffman GOFFMAN, E. (2012) Estigma. Notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC (“Estigma e identidade social; Controle de informação e identidade pessoal”). https://sociologiaycultura.files.wordpress.com/2014/02/goffman-estigma.pdf GOFFMAN, E. (2015) Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, (“As características das instituições totais”). http://www.inisa.gub.uy/images/llam-psic/goffman-erving-internados.pdf Bibliografia auxiliar Burns, T. (1992) Erwing Goffman. New York: Routledge. VI - Reforço das questões, conceitos e teorias sociológicas: Mannheim, Elias, Horkheimer, Adorno, Benjamin, Marcuse e Goffman. VII - O sentido e o significado do poder e da política na era global: a modernidade líquida segundo Zygmunt Bauman BAUMAN, Z. (2008) Archipíelago de excepciones. Buenos Aires: Katz, 2008. https://books.google.es/books?hl=es&lr=&id=XKeZI- jcGVIC&oi=fnd&pg=PA9&dq=%22zygmunt+bauman%22+y+pdf&ots=BqAUpOWSWB&sig=f _3J3MG-5elGPMnlLOkLZX3aXDU#v=onepage&q&f=false BAUMAN, Z. (2014) La riqueza de unos pocos nos beneficia a todos? Barcelona: Paidós, (“Por qué toleramos la desiguladad?”, “Algunas grandes mentiras sobre las que se asienta una mentira todavía mayor”). file:///C:/Users/User/Downloads/11077-26448-1-PB.pdf Bibliografia auxiliar Bauman, Z. e Bordoni, C. (2014) State of Crisis. Cambridge, Polity Press. Hobsbawm, E. (2007) Globalização, Democracia e Terrorismo. São Paulo: Companhia das Letras. Marramao, G. (1995) Poder e secularização. As categorias do tempo. São Paulo: Ed. Unesp. VIII - O sentido e o significado do poder e da política na era global, a sociedade de risco e o cosmopolitismo: a modernidade reflexiva de Ulrich Beck BECK, U. (2005) La mirada cosmopolita o la guerra es la paz. Barcelona: Paidós (“Sentido del mundo y sentido de ausência de fronteras: para una diferenciación entre cosmopolitismo filosófico y sociológico”). http://www.derechopenalenlared.com/libros/beck_ulrich_que_es_la_globalizacion.pdf http://fogm.es/admin/descargas/contenidos/(296)Carlos_Alfieri.pdf BECK, U. (2008) La sociedade del riesgo mundial. En busca de la seguridad perdida. Barcelona: Paidós (“Las relaciones de definición como relaciones de domínio: quién decide qué (no) es un riesgo?”). http://www.postgradoune.edu.pe/pdf/documentos-academicos/ciencias-de-la- educacion/36.pdf Bibliografia auxiliar Beck, U. e Willms. J. (2004) Conversations with Ulrich Beck. Polity Press: Blackwell Publishing. Sorensen, M. P. (2014) Ulrich Beck: An Introduction to the Theory of Second Modernity and the Risk Society. New York: Routledge, 2014 IX - O projeto político do capitalismo financeiro e a luta de classes na era global: o pensamento sociológico de Luciano Gallino GALLINO, L. (2011) Finanzcapitalismo. La civiltà del denero in crisi. Torino: Einaudi (“Che cos’è Il finanzcapitalismo”; “Una civiltà asservita alla finanza dalla politica”). - Tradução do docente. GALLINO, L. (2014), Vite rinviate. Lo scandalo del lavoro precario. Roma: Laterza (“Dalla flessibilità del lavoro alla precarietà della vita”). file:///C:/Users/User/Downloads/2192-4819-1-PB.pdf Bibliografia auxiliar Galli, C. (2002) Espacios políticos. La edad moderna y la edad global. Buenos Aires: Nueva Visión. Jervis, G. (1995) Sopravvivere al milenio. Roma: Garzanti. Traverso, E. (2011) L’historie comme champ de bataille. Intepréter les violences Du XXe siècle. X - As lutas sociais por reconhecimento e a conquista da liberdade: o pensamento sociológico de Axel Honneth HONNETH. A. (2010) Reconocimiento y menosprecio. Sobre la fundamentación normativa de una teoría social. Buenos Aires: Katz (“Reconocimiento y menosprecio”). http://e-spacio.uned.es/fez/eserv/bibliuned:filopoli-1996-8-6443431F-2BE8-F544-3A97- 47F0DA074DF8/reconocimiento_obligaciones.pdf HONNETH. A. (2014) Freedom’s Right. The Social Foundations of Democratic Life. New York: Columbia University Press (“Introduction”, “Part I – Historical Background: to Right to Freedom”). file:///C:/Users/User/Downloads/33-33-1-PB.pdf Bibliografia auxiliar: Brink, B. van den (2007) Recognition and power: Axel Honneth and the tradition of critical social theory. Cambridge: Cambridge University. Carré, L. (2013) Axel Honneth: le droit de la reconnaissance. Paris: Michalon. XI - O sentido e o significado dos conflitos sociais, da geometria do poder na era global e das lógicas de expulsões: o pensamento sociológico de Saskia Sassen SASSEN, S. (2014) Expulsions. Brutality and Complexity in the Global Economy. Harvard Press (“Shrimkimg Economies, Growing Expulsions”, “Finance and Its Capabilities). Crisis as Systemic Logic”). Há versão em espanhol e português. Bibliografia auxiliar https://scielo.conicyt.cl/scielo.php?pid=S0717- 69962018000100014&script=sci_arttext&tlng=n Dal Lago, A. (2004) A. Non-persone. L’esclusione dei migranti in una società globale, Milano: Feltrinelli. Dal Lago, A. (2016) Graffiti. Arte e ordine pubblico. Bologna: Il Mulino. Sassen, S. (2013) Inmigrantes y ciudadanos. De las migraciones massivas a la Europa fortaleza. Madrid: Siglo XXI. https://www.researchgate.net/profile/Saskia_Sassen/publication/265671696_Inmigrante s_en_la_Ciudad_Global_1/links/54ff33390cf2672e2243f4d6.pdf Secchi, B. (2013) La città dei ricchi e la città dei poveri”. Roma: Laterza. - Tradução do docente que será envidada pelo SisGrad. XII - A construção social do Estado penal, dos novos guetos e a penalização da pobreza: o pensamento sociológico de Löic Wacquant WACQUANT, L. (2010) Las dos caras de un gueto. Ensayos sobre marginalización y penalización. Buenos Aires: Siglo XXI (“Prefácio: creación y contención de los marginados urbanos;” “La penalización de la pobreza y el surgimiento del neoliberalismo”). https://rei.iteso.mx/bitstream/handle/11117/320/56_11_dos_caras.pdf?sequence=2&isA llowed=y http://apuntescecyp.com.ar/index.php/apuntes/article/view/350/308 Bibliografia auxiliar L. Wacquant (2013) The Globalization of supermax prisons. London: Rutgers. L. Wacquant (2016) Invisible in Austin: Life and Labor in an American City. University of Texas Press. XIII - A aceleração social, a alienação e as crises sociais na sociedade capitalista: o pensamento sociológico de Hartmut Rosa e de Wolfgang Streeck ROSA, H. (2015) Social acceleration: a new theory of modernity. New York: Columbia University Press (“Introduction”, “What is Social Acceleration?”). https://personaysociedad.uahurtado.cl/index.php/ps/article/view/204/199 STREECK, W. (2011) “The Crisis in context democratic capitalism and its contradictions”. In Econstor: MPIfG, n.11. https://pure.mpg.de/rest/items/item_1231852/component/file_1827359/content https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-33002012000100004&script=sci_arttext Bibliografia auxiliar Streeck, W. (2012) Los ciudadanos como clientes. Consideraciones sobre la nueva política de consumo. In New Left Review, n. 76 (2012): p. 23-41. Judt, T. (2010) Algo va mal. Madrid: Taurus. Todorov, Tz. (2011) Muros caídos, muros erigidos. Buenos Aires: Katz. XIV – Reforço das questões, conceitos e teorias de Bauman, Beck, Gallino, Honneth, Sassen, Rosa e Streeck. XV – Encerramento da disciplina Utilização do Google Meet para exposição e explicação do conteúdo conceitual e teórico de cada itemdo conteúdo programático. As aulas terão a duração de duas horas, gravadas e reservadas para uso das alunas e os alunos que não possam estar on-line no horário regular das 08:00 às 10:00 horas e das 19:00 às 21:00 horas. Envio semanal de material didático complementar e solicitação de reposta das questões (estimativa de duas horas para leitura, reflexão e composição das respostas). As aulas e os alunos poderão solicitar reunião individual ou coletiva para solucionar dúvidas nas quartas-feiras das 14:00 às 18:00 horas, mediante prévio agendamento. Os conteúdos e as frequências das atividades didático-pedagógicas remotas deverão ser devidamente registrados no Sisgrad, especificando as atividades síncronas e assíncronas realizadas. Tanto os critérios para atribuição de presença como para a avaliação da disciplina estarão detalhados no Plano de Ensino, reformulado por cada docente. Bibliografia* Exposta no conteúdo programático Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação Trabalho de aproveitamento digitalizado ou avaliação oral (peso 8), respostas às perguntas contidas no material didático (peso 2). As atividades de recuperação serão realizadas através do Google Meet ou do Moodle: - reuniões didáticas agendadas no Google Meet para mitigar incompreensões conceituais e teóricos observadas no processo de avaliação. - apresentação de um novo trabalho de aproveitamento. - respostas às questões inseridas no Moodle. APROVAÇÃO DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO 24-06-2020 ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS PROGRAMA DE DISCIPLINA Unidade Universitária: Faculdade de Ciências e Letras Curso: Ciências Sociais Código: SOC3097 Nome da Disciplina: SOCIOLOGIA HISTÓRICA Objetivos O curso visará apresentar aos discentes o debate teórico sobre a Sociologia Histórica, visando seu diálogo interdisciplinar e a abordagem de temas contemporâneos através de uma linha metodológica da história do tempo presente. Posteriormente, o curso abordará o sentido cultural e histórico das transformações sociais, de modo a abrir um debate mais amplo sobre as atuais pesquisas da Sociologia e da História, enfatizando os novos caminhos teóricos. Finalmente, a disciplina visa abrir um caminho de novas perspectivas teóricas e matrizes epistemológicas não-eurocêntricas. Objetiva-se uma análise ampla da formação campo científico e suas problemáticas contemporâneas, bem como, elucidar linhas de análise mais recentes, através dos Estudos Culturais e Estudos Pós-Coloniais. Ementa Os debates sobre a Sociologia Histórica ainda são incipientes no Brasil, embora já encontrem um fértil campo de debate na sociologia internacional. Como uma área de campo interdisciplinar, entre a História Contemporânea e a Teoria Sociológica Contemporânea, o curso objetiva uma análise ampla da formação campo científico e suas problemáticas contemporâneas, bem como, elucidar linhas de análise mais recentes, através dos Estudos Culturais e Estudos Pós-Coloniais. A disciplina está dividida entre os seguintes tópicos: 1) Os fundamentos da Sociologia Histórica, com enfoque na abordagem epistemológica; 2) A História do Tempo Presente, como possibilidade metodológica e de definição de seu objeto de estudos; 3) Continuidade e Rupturas na 2ª metade do Século XX, enfatizando os desafios gerados pelas transformações sociais recentes, tendo como central as reflexões das mudanças e os conflitos sociais e culturais dos anos 1960 (Sixties, Maio de 1968, Contracultura, Oriente e Ocidente); 4) Os Estudos Culturais e o Pós-Colonialismo em abordagem comparada. Conteúdo Programático 1. Fundamentos da Sociologia Histórica 2. História do Tempo Presente 3. Continuidade e Rupturas na 2ª metade do Século XX 4. Os Estudos Culturais e o Pós-Colonialismo em abordagem comparada Metodologia de Ensino A metodologia do curso se baseará em aulas expositivas da bibliografia básica da aula (Google Meet e Videos no Youtube) e debates em sala de aula (Google Meet), devendo o discente elaborar leitura prévia da bibliografia. Será utilizado o Google Meet para as aulas (Terça, 19:00-20:30). O endereço da sala será disponibilizado posteriormente. A presença das aulas é obrigatória, e será controlada mediante a verificação do nome d@ estudante no chat. A gravação das aulas serão disponibilizadas posteriormente no Youtube (acesso mediante link). Todos os textos das aulas terão vídeos de comentários do professor (cerca de 20 minutos), os quais serão disponibilizados no Youtube, toda sexta-feira (vídeos públicos). Todos os textos da disciplina estarão disponíveis no Google Drive (na mesma pasta anterior). Bibliografia* BURKE, Peter. História e Teoria Social. São Paulo: Editora Unesp, 2002. (Capítulo 3: conceitos centrais, pp. 67- 144). EAGLETON, Terry. Depois da Teoria: Um olhar sobre os Estudos Culturais e o pós-modernismo. Rio de Janeiro, 2011. (Cap. 1, A política da amnésia, pp. 11-40; Cap. 2, A ascensão e queda da teoria, pp. 41-66; Cap. 3, O caminho para o pós-modernismo, pp. 67-108). ELEY, Geoff. Forjando a Democracia: A história da esquerda na Europa, 1850-2000. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2005. (Capítulo IV: Futuro Imperfeito, pp. 389- 557). JAMESON, Fredric. Periodizando os anos 1960. In: HOLLANDA, Heloisa Buarque (Org). Pós- Modernismo e Política. Rio de Janeiro: Rocco, 1992. pp. 81-126. MONSMA, Karl. SALLA, Fernando Afonso. TEIXEIRA, Alessandra. A Sociologia Histórica: Rumos e diálogos atuais. Revista Brasileira de Sociologia, Vol. 06, No 12, Jan- Abr 2018. POLLAK, Michael. Memória e identidade social. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 5, n. 10, 200- 212, 1992. SAID, Edward W. Orientalismo: O oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007 (Introdução, pp. 27-60; Capítulo 3: O Orientalismo Hoje, pp. 273-437). SAID, Edward W. Cultura e Imperialismo. São Paulo: Companhia das Letras, 1993 (Capítulo 3: Resistência e Oposição, Capítulo 4: Livre da dominação no futuro. SAID, Edward W. Humanismo e Crítica Democrática. São Paulo: Companhia das Letras, 2007 (1. A esfera do humanismo, pp. 19-51; 2. As novas bases do estudo e da prática humanistas, pp. 52-79). SKOCPOL, Theda; MISKOLCI, Richard. A imaginação histórica da Sociologia. Estudos de Sociologia, Araraquara, No 16, 2014. Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação Quanto a avaliação, o discente deverá apresentar um trabalho final para a disciplina, com apresentação de 2 previas (textos preliminares, com uso de 2 ou mais autores debatidos no curso). As prévias dos trabalhos deverão ser compartilhadas pelo GoogleDocs, no período solicitado, o mesmo deverá acontecer com o trabalho final. Cada prévia valerá até 40% pontos e o trabalho final valerá (60%) A entrega das prévias do trabalho condiciona a nota do trabalho final, sendo que, se não for entregue nenhuma prévia e apenas o trabalho final, @ estudante terá nota mínima, não lhe sendo permitida recuperação. O mesmo valerá caso apenas as prévias forem entregues. Normas Trabalho Final: modelo de um artigo científico, como o proposto pela Revista Sem Aspas, https://periodicos.fclar.unesp.br/semaspas/about/submissions#authorGuidelines Atividades para Recuperação durante o semestre letivo: melhorias das prévias dos trabalhos Exame: entrega de novo trabalho ou melhoramentos solicitados pelo professor. APROVAÇÃO DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO 24-06-2020 ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS PROGRAMA DE DISCIPLINA Unidade Universitária: Faculdade de Ciências e Letras Curso: Ciências Sociais Código: SOC3100 Nome da Disciplina: Sociedades Rurais e Ruralidades – Rural societies and ruralities Objetivos 1) Competências: compreender a realidade social do meio rural com base nas reflexões teóricas sociológicas, buscando refletir as possibilidades de superaçãoe soluções dos problemas relacionados às desigualdades sociais presentes no espaço rural brasileiro; refletir sobre as diferentes formas de organização da sociedade rural, relacionando às questões econômicas, culturais e sociais impostas pelo mundo moderno. 2) Habilidades: construir definições das categorias organizativas do meio rural; elaborar textos argumentativos sobre a realidade do meio rural e suas relações com os contextos sociais, políticos, culturais e econômicos atuais. Ementa A disciplina visa dar ênfase ao espaço rural brasileiro, na qual será estudado a organização social e os processos entre pessoas e atores do campo rural brasileiro, os aspectos sócio-histórico do desenvolvimento agrícola brasileiro, o Estado e a questão fundiária e os movimentos sociais rurais, e os interesses econômicos e sociais e a emergência de uma nova ruralidade. Conteúdo Programático 1) Introdução a) Repensando comunidade e sociedade b) Conceito de sociologia rural 2) Desenvolvimento agrícola: uma perspectiva histórica a) Agricultura e Feudalismo b) A transição do feudalismo para o capitalismo c) Agricultura sob o modo de produção capitalista 3) A Questão Agrária e o Capitalismo: concepções teóricas; Desenvolvimento do capitalismo no campo; 3) A sociedade rural brasileira: formação e desenvolvimento a) a sociologia rural no Brasil b) Novas ruralidades no Brasil agrário contemporâneo c) Reestruturação produtiva e a economia regional: desafios para a gestão do território brasileiro. 4) As Transformações Recentes no Campo e na Agricultura Brasileira a) A modernização conservadora nos anos de 1970; b) Agricultura e globalização; c) Novas ruralidades no Brasil agrário contemporâneo d) Reestruturação produtiva e a economia regional: desafios para a gestão do território brasileiro. e) Agricultura familiar e reforma a agrária 7) Agronegócio e Desenvolvimento Sustentável Metodologia de Ensino As aulas remotas da disciplina Sociedades Rurais e Ruralidades serão ministradas via Google Classroom e Google Meet. As aulas serão ao vivo. Serão anexados ao Google Classroom material de artigos, livros e vídeos. Disponibilizar-se-á aos alunos formulários Quiz (atividade com teste e correção automática online) e powepoint. As aulas serão no modelo de debates, nas quais os alunos deverão usar o material disponibilizado previamente. A presença do aluno será atribuída pela participação nas aulas e nas atividades online. Bibliografia* Básica ABRAMOVAY, R. O capital social dos territórios: repensando o desenvolvimento rural. Economia Aplicada. São Paulo, n. 5, abr./jun. 2000. BUAINAIN, Antônio M. Mundo rural no Brasil do século XXI: a formação de um novo padrão agrário e agrícola. Brasília, Embrapa, 2014. CARNEIRO, M. J.; MALUF, R. S. (Org.). Para além da produção: multifuncionalidade e agricultura familiar. Rio de Janeiro: NEAD, 2003. 230 p. FELICIANO, C.A. Movimento camponês rebelde: a reforma agrária no Brasil. São Paulo: Contexto, 2006. (disponível na biblioteca virtual). MARTINS, J. de S. O cativeiro da terra. São Paulo: Contexto, 2010. (disponível na biblioteca virtual). MARTINS, José de Souza (org.).Introdução Crítica à Sociologia Rural. SP. Editora Hucitec. 1986. MENDRAS, H. Sociedades camponesas. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978. OLIVEIRA, A.U. Modo capitalista de produção e agricultura. 3. ed. São Paulo: Ática, 1990 SABOURIN, E.; TEIXEIRA, O. Planejamento e desenvolvimento dos territórios rurais: conceitos, controvérsias e experiências. Petrolina: EMBRAPA, 2002. 402 p. SILVA, José Graziano da; STOLCKE, Verena (org.). A Questão Agrária - Weber, Engels, Lenin, Kautsky, Chayanov, Stalin. São Paulo: Brasiliense, 1981. WANDERLEY, Maria Nazareth Baudel. A emergência de uma nova ruralidade nas sociedades modernas avançadas: o rural como espaço singular e ator coletivo. Recife: UFPE, 2000. WANDERLEY, Maria Nazareth Baudel. O mundo rural como um espaço de vida. 2009. UFRGS. WANDERLEY, Maria Nazareth Baudel. Raízes históricas do campesinato brasileiro”. In: TEDESCO, João Carlos (org), Agricultura familiar: realidade e perspectivas. Passo Fundo, UPF, 1998. Complementar MARTINS, José de Souza. Os camponeses e a política no Brasil. Petrópolis: Ed. Vozes, 1981. MARTINS, José de Souza. Reforma Agrária: o impossível diálogo. São Paulo: EDUSP, 2000. SILVA, J. Graziano. O novo rural brasileiro. Campinas, UNICAMP-IE, 1999. SPOSITO, M. E. BELTRÃO. Cidade e campo: relações e contradições entre urbano e rural. 1 ed. São Paulo: Expressão popular, 2006. SZMRECSÁNYI, T. Pequena História da Agricultura no Brasil, São Paulo: Contexto, 1990. STEINBECK, J. As vinhas da Ira, São Paulo: Círculo do livro, 1976. WEBER, M. Ensaios de Sociologia, Rio de Janeiro: Zahar, 1979. (Cap. XVI, Parte IV: Capitalismo e Sociedade Rural na Alemanha, p. 413 – 437; Cap. XV, Parte IV: O Caráter Nacional e os “Junkers”, p. 438 – 448. Critérios da avaliação de aprendizagem e atividades de recuperação A avaliação da aprendizagem dar-se-á por meio de participação individual e em grupo nos fóruns , na sala de aula virtual, respondendo corretamente aos quizzes e as atividades propostas, na elaboração de desafios a serem criados pelos próprios discentes e pelos grupos e por Ao final do semestre, realizar-se-á uma avaliação geral (prova escrita) de modo remoto, com perguntas sobre os principais pontos abordados durante todo o semestre. Atividades para Recuperação durante o semestre letivo: Os alunos deverão elaborar um trabalho com o tema escolhido pelo docente. O exame será realizado por meio de uma prova escrita de modo remoto, com questões que abordará todo o conteúdo programático. APROVAÇÃO DEPARTAMENTO CONSELHO DE CURSO CONGREGAÇÃO 24-06-2020 ASSINATURAS DOS RESPONSÁVEIS 1 ADENDO: desenvolvimento da disciplina ESTATÍSTICA, na excepcionalidade emergencial causada pela pandemia do Coronavírus (SARS-Cov-2) 2020. UNIDADE UNIVERSITÁRIA: Faculdade de Ciências e Letras CURSO: Ciências Sociais HABILITAÇÃO: Bacharelado/ Licenciatura Plena DEPARTAMENTO RESPONSÁVEL: Educação. IDENTIFICAÇÃO: Estatística CÓDIGO DISCIPLINA OU ESTÁGIO SERIAÇÃO IDEAL CED 3024 Disciplina 2° ano/1° semestre OBRIGAT/OPT/EST. PRÉ/CO/REQUISITOS ANUAL/SEM Obrigatória Não há Semestral CRÉDITO CARGA HORÁRIA TOTAL DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA 4 60 TEÓRICA PRÁTICA TEO/PRAT OUTRAS 60 --- --- --- OBJETIVOS: (ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de:) Conhecer e aplicar as técnicas de descrição e interpretação de dados estatísticos mais utilizadas em pesquisa na área de Ciências Humanas. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (Título e descriminação das Unidades) 1. Conceitos estatísticos básicos. 2. Obtenção de dados - Técnicas de amostragem. 3. Descrição e exploração de dados categorizados. 4. Descrição e exploração de dados quantitativos. 5. Medidas descritivas de posição e de variabilidade. 6. Correlação e regressão. 7. Noções de inferência estatística. METODOLOGIA DO ENSINO As aulas serão ministradas em conformidade com o expresso na Portaria/Unesp nº 128, de 23 de abril de 2020, utilizando-se do Google Sala de Aula, nos recursos e ferramentas 2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. 2ª ed. Florianópolis: Ed. da UFSC, 1998. LARSON, R.; FARBER, B. Estatística Aplicada. 4ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010. LEVIN, J.; FOX, J. A.; FORDE, D. R. Estatística para Ciências Humanas. 11ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. VIEIRA, S. Estatística Básica. São Paulo: Cengage Learning, 2014. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM Atividades e duas provas. O aluno que não alcançar média mínima para aprovação, terá direito à um Exame Final. EMENTA (Tópicos que caracterizam as unidades do programa de ensino) Estatística básica: amostragem;
Compartilhar