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MARIANA MARQUES – T29 INTRODUÇÃO • A bacia obstétrica consiste na região pélvica com grande importância clínica na evolução do parto, assim, sua conformidade pode dificultar ou facilitar a passagem do feto pela bacia durante o parto. • é constituída por 8 ossos: 2 ílios, 2 ísquios, 2 pubes, o sacro e o cóccix, sendo que ossos ílio, ísquio e pube são fundidos, formando o osso ilíaco. • Entre os ossos formadores do osso ilíaco, há três articulações: sínfise púbica, sacroilíacas e sacrococcígeas, as quais tornam-se mais frouxas durante a gestação devido à ação da progesterona. DIVISÃO DA BACIA GRANDE BACIA OU PELVE MAIOR OU ANATÔMICA: • Localiza-se acima do estreito superior da bacia. PEQUENA BACIA, PELVE MENOR OU OBSTÉTRICA: • Localiza-se abaixo do estreito superior da bacia (estende-se do estreito superior até o estreito inferior, entre ambos se localiza o estreito médio). • Possui importância obstétrica. • Os estreitos são as regiões mais afuniladas da bacia, podendo dificultar o parto. • O formato do estreito superior varia com o tipo de bacia, podendo ser: ginecoide (elipse transversa - quase um círculo), antropóide (ginecoide rodada em 90º), andróide (assemelha-se a um triangulo – parto complicado) e platipelóide (achatada, difícil do bebe insinuar). DIÂMETROS ESTREITO SUPERIOR: • Anteroposterior ou conjugado verdadeiro: 11cm. • Oblíquos (da eminência ileopectínea até a sinostose sacroilíaca): 12cm. • Transverso máximo (maior diâmetro): 13cm. • Transverso médio: 12cm. ESTREITO MÉDIO: • Sacro médio púbico: 12cm. • Bi isquiático (ponto de maior estreitamento do canal de parto): 10,5cm. ESTREITO INFERIOR: • Transverso ou bi-tuberoso: 11cm. • Antetoposterior: 9,5cm (11cm após retropulsão do cóccix). Observação: não é necessário decorar os diâmetros dos estreitos, apenas ter uma noção. PLANOS OBSTÉTRICOS • Consistem em planos imaginários, traçados na entrada, na saída e em variadas alturas da escavação pélvica com o objetivo de facilitar a avaliação da descida do feto no canal de parto. PLANOS DE LEE: • É uma ferramenta importante na construção de partogramas na obstetrícia, sendo analisados juntamente com a dilatação do canal cervical e a variedade de posição. • Os planos relacionam o posicionamento do ponto mais baixo do polo cefálico fetal em relação às espinhas isquiáticas maternas, configurando a altura da apresentação do feto. • O ponto zero consiste na linha que liga as espinhas isquiáticas maternas, com os pontos máximos variando geralmente entre -3 cm e +3 cm. • Acima das espinhas, utilizamos as numerações negativas com a distância em centímetros e abaixo das espinhas, ou seja, quanto mais próximo da vagina, utiliza-se numerações positivas. Bacia Obstétrica
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