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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA

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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA - SÍNDROME SISTEMÁTICA PODOLÓGICA 
 
 
Jussara Verusca da Silva 
Matrícula: 01398288 
Curso Superior de Tecnologia em Podologia 
 
Proposta da Atividade 
 
Construa um texto dissertativo (um para o pé diabético e o outro para o pé 
reumático) para a população idosa da cidade, com informações importantes sobre 
lesões podológicas, incluindo causas, diagnóstico, prevenção e cuidados. 
 
. 
PÉ DIABÉTICO 
O Pé Diabético está entre as complicações mais frequentes do Diabetes 
Mellitus (DM) caracterizada por uma ferida (úlcera) nos membros inferiores agravada 
por uma infecção, mas também pode englobar qualquer alteração de origem 
neurológica, ortopédica ou vascular que afete essa região do corpo. Esse quadro 
costuma acontecer porque, com o passar do tempo, a diabetes leva a um problema 
chamado “Neuropatia”. Essa situação causa prejuízo aos nervos, resultando em 
deformações nos ossos e nos músculos dos pés e na redução da sensibilidade da 
pele. Com isso, ao mesmo tempo em que os pés se tornam mais propensos a sofrer 
um machucado (bolhas, calos, traumas, etc.), o paciente perde parte de sua 
capacidade de sentir dor, o que faz com que ele não perceba que tem uma ferida e, 
assim, não procure tratamento. 
Além disso, as pessoas com diabetes tendem a apresentar problemas de 
circulação, o que dificulta a chegada do sangue até os membros mais distantes do 
coração, especialmente os pés. Em consequência, essa região recebe menos 
oxigênio, o que prejudica a cicatrização e pode levar à morte do tecido, conhecido 
como necrose ou gangrena. Como esse quadro evolui de forma silenciosa, o 
paciente passa semanas ou meses com uma úlcera aberta, ou seja, uma porta de 
entrada para microrganismos causadores de infecção, principalmente as bactérias. 
Dessa forma, geralmente a lesão já está muito avançada quando a pessoa procura o 
médico, levando a um alto risco de amputação. 
O exame periódico dos pés propicia a identificação precoce e o tratamento 
oportuno das alterações encontradas, possibilitando assim a prevenção de um 
número expressivo de complicações do pé diabético. Antes de calçar um sapato, é 
importante procurar internamente algo que possa machucar os pés, como pedras, 
pedaços de unha ou deformidades no calçado. Usar meias brancas ajuda a 
identificar resquícios de sangue ou secreções, um hábito interessante é virá-las do 
avesso após observar qualquer anormalidade. Alguns pontos são mais comuns para 
ferimentos nos pés e desenvolvimento de úlceras, como calcanhar, planta do pé e 
os dedos, fissuras entre os dedos também devem ser observadas e tratadas. 
 
 
Algumas dicas especiais de cuidados diários com os pés que podem auxiliar na 
prevenção e tratamento do Pé Diabético: 
 Manter os pés limpos, secos e livres de infecções; 
 Usar hidratantes no pés, mas não entre os dedos; 
 Usar sapatos confortáveis, nunca chinelos de dedo ou sandálias; 
 Nunca andar descalço, especialmente no jardim ou praia; 
 Evitar sentar com as pernas cruzadas, para não obstruir o fluxo sanguíneo; 
 Cortar as unhas regularmente de maneira reta e evitar remover cutículas; 
 Tratar calos e pele ressecada com um serviço de podologia de confiança; 
 Procurar atendimento médico caso ferimentos demorem para curar; 
 Fazer a avaliação dos pés com um profissional da saúde pelo menos uma vez 
ao ano; 
Um acompanhamento com o PODOLOGO faz-se necessário nestes casos, 
pois através deste é possível reduzir a incidência de problemas graves, minimizar os 
riscos e auxiliar para que o paciente tenha uma melhor qualidade de vida. A 
finalidade do podólogo no tratamento do pé diabético é reduzir a incidência de 
problemas graves de infecções, ulceração, gangrena e perda dos membros 
inferiores, alertando sobre alterações que podem ser tratadas de início. Vale 
salientar que a busca de atendimento médico precoce é a melhor forma de evitar 
que um machucado simples se alastre e leve à amputação de pacientes com pé 
diabéticos. 
 
 PÉ REUMÁTICO 
O nosso pé é um membro muito requisitado, utilizamos ele para todas as 
nossas atividades diárias, e à primeira vista, não damos lá tanta importância. O 
nosso pé é uma estrutura muito complexa, eles são compostos por 26 ossos e mais 
30 articulações, toda essa estrutura, conforme vamos envelhecendo, sofre 
mudanças. As principais causas de dor nos pés incluem lesões nos nervos, dor nos 
tecidos, calçados inadequados, problemas de circulação e inflamações nas 
articulações. 
O Pé Reumático ou Pé Reumatóide é uma doença inflamatória crônica, 
decorrente da artrite reumatóide. A artrite reumatoide (AR) é uma doença autoimune 
de origem multifatorial e sistêmica, tendo como principal característica a artrite 
inflamatória de pequenas articulações das mãos, cotovelos, ombro, coluna e dos 
pés. A artrite reumatoide não possui causa definida e afeta, primordialmente, mais 
mulheres do que homens, em idades entre 50 a 70 anos. Contudo, fatores como 
predisposição genética, agentes infecciosos e tabaco podem ajudar a desencadear 
a doença com maior facilidade. Entre os principais sintomas, podemos incluir: 
 Inchaço e aumento da temperatura dos pés; 
 Calor na região e sensação de formigamento; 
 Dor nas articulações dos pés; 
 Rigidez no local; 
 Calos nas regiões afetadas. 
 
 
 
As características mais comuns da doença, incluem presença de nódulos, 
deformações na estrutura como dedo de garra, dedo martelo, hálux valgo, hálux 
rígido, além de deslocamento dos dedos. 
Em doenças reumáticas, como artrite reumatoide, o pé é a primeira parte do 
corpo a ser sistematicamente afetada e pode inclusive ser um dos norteadores para 
o fechamento do diagnóstico da doença reumática. O diagnóstico é feito através de 
exames de sangue para confirmar a presença ou não da artrite reumatóide. 
A consulta com um ortopedista ou reumatologista é essencial, na qual ele vai 
conversar sobre os seus sintomas e examinar cuidadosamente os seus 
pés. Simultaneamente, se inicia uma história detalhada do início dos sintomas e a 
severidade com quem eles se encontram. Antecedentes familiares também são 
investigados. O passo seguinte inclui o exame físico, nesse processo, avalia-se o 
grau da inflamação, inchaço, presença de dor e a formação de deformidades na 
região afetada. Com esses dados em mãos, é possível encontrar o melhor 
tratamento para o paciente. Para o diagnóstico do pé reumatóide são necessários 
exames complementares de imagem, como por exemplo, a radiografia e, em alguns 
casos selecionados, a ressonância magnética. 
Os tratamentos são individualizados e leva em conta a intensidade dos 
problemas de saúde como pressão alta, diabetes e as atividades diárias de cada 
pessoa. Os alvos do tratamento são duplos e incluem o alívio dos sintomas, bem 
como impedir a progressão da doença e os danos causados. Os tratamentos mais 
usados, incluem adequação do padrão dos calçados, medicamentos anti-
inflamatórios, medicamentos biológicos, fisioterapia, entre outros tratamentos. A 
artrite reumatoide deve ser avaliada e tratada por uma equipe multidisciplinar, com 
reumatologista, ortopedista e fisioterapeuta. Vale salientar que o pé reumático é 
caracterizado pé de risco e a atuação de um profissional podólogo é fundamental na 
prevenção e tratamento dessa podopatia. 
A melhor forma de prevenção é manter um estilo de vida saudável com 
alimentação equilibrada, rica em legumes, frutas e vegetais. Evitar o consumo 
exagerado de bebidas alcoólicas e não fumar. O cigarro é um fator de risco e 
também dificulta o controle adequado de algumas doenças reumáticas como a artrite 
reumatoide. A pratica de exercícios físicos regularmente, dentro das limitações de 
cada indivíduo e manter o peso adequado também contribui na correção e 
prevenção da perda ou limitação do movimento articular,fraqueza muscular e na 
instabilidade das articulações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referências 
 
CAIAFA, Jackson Silveira et al. Atenção integral ao portador de pé diabético. Jornal 
vascular brasileiro, v. 10, p. 1-32, 2011. 
CUBAS, Marcia Regina et al. Pé diabético: orientações e conhecimento sobre 
cuidados preventivos. Fisioterapia em movimento, v. 26, p. 647-655, 2013. 
FERRARI, Sabrina Canhada. Título: Alterações Plantares em Pacientes com Artrite 
Reumatóide. CEP, v. 86050, p. 460. 
https://institutosalutesp.com.br/blog/pe-e-tornozelo/pe-reumatoide-sintomas-causas-
e-tratamentos/ 
 
https://institutosalutesp.com.br/blog/pe-e-tornozelo/pe-reumatoide-sintomas-causas-e-tratamentos/
https://institutosalutesp.com.br/blog/pe-e-tornozelo/pe-reumatoide-sintomas-causas-e-tratamentos/

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