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Título Diplomática Contemporânea como fundamento para construção de metodologia em arquivística: a identificação como função Pesquisador(a) Ana Célia Rodrigues Vigência 2004-Atual Curso Arquivologia Departamento Ciência da Informação Área Ciências Sociais Aplicadas / Ciência da Informação Linha de pesquisa Palavras-chave Resumo Em 1951, o italiano Giorgio Cencetti, em conferência realizada no III Congresso Nacional Arquivístico Italiano, classificou a diplomática como o prelúdio necessário a arquivística, enquanto ciência. Se, nessa dimensão podemos entender a palavra prelúdio, como o referencial para o desenvolvimento científico no campo da arquivística, resta-nos saber de que maneira os parâmetros conceituais propostos pela diplomática foram e vêm sendo utilizados para a construção de metodologias em arquivística. Na década de 80, assistimos a uma revisão da diplomática, cujas bases teórico-metodológicas passaram a ser utilizadas para a identificação dos documentos contemporâneos, aplicadas aos programas de gestão de documentos e ao tratamento de fundos acumulados. No âmbito das experiências desenvolvidas em arquivos de países ibero-americanos, contexto em que se insere Espanha e Brasil, nosso objeto de estudo, surge o termo Identificação e inicia-se a construção de uma tradição arquivística para identificar tipologias documentais, contextos de produção e arquivos. Nos anos 90, o conceito da identificação é formulado e incorporado como uma nova função, passando a designar a primeira fase da metodologia arquivística, de tipo intelectual, que precede e sustenta as demais, ou seja, a produção, avaliação, classificação e descrição. Para efeito desta abordagem, interessa-nos refletir sobre a trajetória de utilização da diplomática aplicada à identificação de tipologias documentais, uma das etapas da função de identificação. A inserção desta nova perspectiva da diplomática no campo da arquivística, denominada tipologia documental, possibilitou a implementação de um processo de normalização de parâmetros metodológicos para compreender e tratar o documento de arquivo, tema que ocupa hoje um considerável espaço de reflexão na literatura internacional. Entretanto, no Brasil, a questão permanece inédita no campo do debate teórico e metodológico. Alunos envolvidos: Graduação (5). Integrantes: Ana Célia Rodrigues – Coordenador.
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