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aula-5-manejo-de-frangos-de-corte-2013

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Manejo da Criação de 
Frangos de Corte 
Allan Reis Troni 
allan_troni@yahoo.com.br 
Universidade Estadual Paulista 
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias 
Manejo da criação de frangos 
de corte 
 • Equipamentos: Comedouros e Bebedouros 
 
• Manejo da Cama 
 
• Temperatura e Iluminação 
 
• Criação das Aves e Retirada do Lote 
 
• Descarte das Aves Mortas e Prevenção de Doenças Metabólicas 
 
• Avaliação do Lote e Biosseguridade 
Manejo dos Comedouros 
• Ajuste da altura; 
• Dispor de espaço suficiente; 
• Ração até 1/3 da altura da borda; 
 
 EVITAR DESPERDÍCIO! 
 
• Preferência por comedouros tubulares de pratos mais 
fundos; 
• Observar o comportamento das aves; 
• Examinar a cama sob os comedouros; 
• Manter o mesmo sistema de comedouro durante a fase 
de produção? 
Manejo dos Bebedouros 
• Regular altura e pressão diariamente; 
• Lavar diariamente (equipamento utilizado) e clorar a água; 
• Sanar vazamentos assim que identificados; 
• Atentar para temperatura; 
• Fazer análise da água. 
Manejo da Cama 
• Recebe todas as excreções (absorção de umidade); 
• Evitar que se torne úmida (emplastada) 
 
• Isolante térmico; 
 
• Absorção de impacto do peso da ave; 
Materiais Utilizados 
• Maravalha: bom poder absorção; atenção com a qualidade; 
pinus/eucalipto 
• Sabugo de milho triturado: < retenção umidade; baixa 
disponibilidade; ecologicamente correto 
• Casca de arroz: disponibilidade regionalizada; não recomendada na 
pinteira 
• Casca de café: disponibilidade regionalizada 
• Areia: excelente absorção e drenagem; temperatura 2ºC < que a 
maravalha 
• Feno gramíneas/capim: dificuldade na secagem; fácil cultivo; alta 
produção/ha 
• Girassol: disponibilidade regionalizada; biodiesel 
 
Manejo da Cama 
• Reutilização da cama? 
 
• Motivos: 
 
• Custo para aquisição do material; 
 
• Mão-de-obra e redução do tempo ocioso do galpão; 
 
• Escassez de material (região avícola); 
 
• Minimizar impacto ambiental. 
 
Reutilização da Cama 
• Do ponto de vista ambiental: 
 
• Cuidados 
 
• Lotes que passaram por problemas sanitários 
 
• Cama nova para pintinhos 
Reutilização da Cama 
Manejo da Cama 
 Vida útil: 
 
 Umidade < 35%; 
 
 Densidade (espessura); 
 
 Estação do ano (5 a 8 cm verão – 8 a 10 cm no inverno) ; 
 
 Equipamentos; 
 
 Ventilação/aeração das instalações; 
 
 Tipo de dieta utilizada; 
 
 Qualidade microbiológica da cama. 
Manejo da Cama 
 Procedimentos: 
 
 Retirar os equipamentos do aviário, lavando-os e desinfetando-os; 
 Retirar as partes emplastradas; 
 Queima das penas; 
• Enleirar a cama, cobrir as leiras com lona plástica 
• Deixar a cama enleirada e coberta por oito dias 
 
• Retirar a lona plástica após o oitavo dia 
• Espalhar a cama novamente no aviário 
• Passar vassoura de fogo 
• Desinfetar o aviário usando os nebulizadores (cal – secar) 
• Revolver até U = 20 a 25%. 
• Repor cama nova na pinteira 
• Repor equipamentos infantis 
 
Manejo da Cama 
• Fonte de aquecimento nas 1as semanas; 
• 1a semana – 32oC  diminui 3oC por semana até a 5a (20oC); 
• Aquecimento artificial até 10 – 14 dias ou 21 dias; 
• Observar comportamento das aves. 
 
Controle da Temperatura e 
Manejo das Cortinas 
Manejo das Cortinas 
• Perfeito funcionamento; 
• Determinado pela To, U e idade das aves; 
• Evitar: 
• Mudanças bruscas de To; 
• Sol excessivo; 
• Gases; 
• Poeira  revolvimento da cama; 
• Idade avançada  frio, vento e chuva; 
• Regiões frias  cortinas duplas. 
Programa de Luz 
• Funções: 
• Estimular o consumo de alimento; 
• Melhorar o crescimento; 
 
• Depende: 
• Linhagem; 
• Região (fotoperíodo); 
• Estação do ano (dias longos ou curtos); 
• Manejo. 
 
• MANTER AS LÂMPADAS SEMPRE LIMPAS! 
• Luz constante 
• 24 horas de iluminação 
• 23 horas de Luz e uma hora de escuro 
 
• Programas de iluminação intermitente 
• 16h L + 2hE + 1hL +2hE +1hL +2hE 
 
• Fotoperíodo Crescente 
 
 
 
Programa de Luz 
Programa de Luz 
• Fotoperíodos longos 
• Estresse fisiológico e problema de pernas; 
 
• Melatonina  Sistema Imunológico 
 
• Menor o período de Luz, maior será o contato peito-
cama; 
 
• Verão  luz a noite > consumo (To amenas); 
 
• Escuro 6-10hs antes do envio ao abatedouro. 
Retirada do Lote 
• Ganho de peso médio; 
 
• 6 a 10hs antes da saída do lote – retirar ração: 
• Contaminação no abatedouro; 
 
• Apanha e transporte cuidadosos. 
Pesagem automática 
 
“Dedo-duro granjeiro” 
Apanha dos Frangos 
• Maior estresse; 
• Contusões – últimas 24hs de vida; 
• Planejamento e supervisão; 
• Pessoal competente e treinado; 
• Minimizar arranhões, hematomas e machucados; 
• Retirada dos comedouros e bebedouros; 
• Utilização de divisórias – evita aglomeração; 
• Reduzir intensidade de luz/ luz azul. 
Apanha dos Frangos 
• Pelas pernas: 
• Pés ou canelas – coxas; 
• Pelas costas: 
• Uma a uma; 
• Pelas asas; 
• Pelo pescoço: 
• 2 a 3 aves/mão. 
Pelas pernas 
 
Ainda acontecendo em 
algumas regiões. É 
bastante prejudicial a 
carcaça, ocasionado 
graves hemorragias e 
fraturas de coxas e 
asas. É o menos 
eficiente e o de 
maiores perdas; 
Pelas Asas 
 
Não muito usual 
devido à grande 
incidência de 
contusões, lesões 
e hematomas 
Pelo pescoço 
Mais recente e vem 
crescendo. Várias empresas 
já utilizam 100% desta 
modalidade. As aves são 
pegas 2 a 3 em cada mão. 
As lesões são semelhantes 
quando pegamos pelo 
dorso. Atenção nos dias mais 
quentes, podendo aumentar 
mortalidade no transporte 
porque o modo de apanha 
não deixa de ser um 
processo de asfixia. 
Pelo dorso 
Apanha-se ave a ave 
pelo dorso, por sobre as 
asas com firmeza. É a 
maneira mais fácil de 
introduzir a ave na 
caixa, reduzindo 
significativamente as 
perdas. Índices baixos 
de fraturas e 
hemorragias; 
Forma ideal de introduzir a 
ave na caixa para 
carregamento 
Acondicionamento das Aves 
• Engradados modulares; 
• Nunca superlotar; 
• Densidade  Condições climáticas; 
• Carregamento: 
• Ventilação artificial; 
• Molhar as aves; 
• Acesso interno do veículo. 
Transporte 
• Treinamento do motorista; 
• Condições mecânicas dos caminhões; 
• Distribuição dos engradados; 
• Perda de peso: 
• Tempo de viagem; 
• Condições climáticas; 
• Tempo de espera na plataforma; 
• Horário de transporte. 
 
Molhar a Carga se Necessário 
Evitar acidentes durante o 
transporte adotando medidas 
de segurança 
Espera na Plataforma de Abate 
Ele está realmente preocupado 
 com o nosso conforto 
Quanto mais observamos os frangos, 
mais nós compreendemos o que 
temos que fazer para obter boas 
performances. 
Registros Diários: 
• Mortalidade 
• Eliminação 
• Temperaturas- mínima e máxima 
• Umidades – mínima e máxima 
• Volume de água de bebida 
• Qualquer anormalidade 
Descartes e Destinos das Aves 
Mortas 
• Refugos: 
• Fora do padrão médio do lote; 
• Problemas de ordem esquelética; 
• Redução das perdas com ração; 
• Uniformidade, melhor peso e CA do lote; 
• Melhor aproveitamento no abatedouro. 
Destino das Aves Mortas 
• Evitar multiplicação de microorganismos patogênicos; 
• Remoção imediata de carcaças; 
• Icineração: 
• Gás, queimadores a óleo, combustíveis sólidos; 
• Higiênicos, porém demorado; 
• Deposição em fossas sépticas: 
• Telhado sólido, tampa com encaixe perfeito; 
• Acessíveis e eficazes; 
• Lençóis freáticos. 
Biogás 
• O biogás é uma fonte energética renovável com grande 
compatibilidade ambiental, alto coeficiente energético, baixo custo, 
fácil estocagem, fácil transporte e é socialmente compatível. 
 
• O biogás pode ser utilizado para o aquecimento dos pintinhos, 
(queima do biogás e consequente produção de calor); 
 
• Pode também substituir a energia elétrica, como por exemplo, na 
iluminação (lampiões), no aquecimentoda água, ... 
 
Destino das Aves Mortas 
• Valas abertas ou parcialmente cobertas: 
• Atrai animais silvestres: 
• Fontes de contaminação; 
• Vetores de doenças; 
• Compostagem: 
• Mão-de-obra; 
• Econômico e fácil de manejar; 
• Não polui o ambiente; 
• Adubo. 
 
Destino das Aves Mortas 
• Compostagem (2 fases): 
 
• Bioestabilização: To da massa orgânica até 65oC, e 
estabiliza na To ambiente (60 dias); 
 
• Maturação: Humidificação e mineralização da matéria 
orgânica (30 dias). 
 
Destino das Aves Mortas 
• Manejo: 
• Camadas: 
• 1ª – Maravalha nova; 
• 2ª – Aves mortas; 
• 3ª – Cama (10 cm); 
• Água para umedecer e fermentar; 
• 100 dias. 
• obs: Sul – R$ 13,00/m3. 
http://pt.engormix.com/MA-avicultura/administracao/artigos/casca-arroz-
palhada-soja-t629/124-p0.htm 
Doenças Metabólicas 
• Ascite 
 
• Morte Súbta 
Ascite 
• O que é? 
• Conhecida como síndrome de hipertensão pulmonar. 
• Incidência maior no veranico (de maio a setembro, com dias 
quentes e noites frias). 
• Caracterizada pelo extravasamento de líquidos dos vasos 
sanguíneos e seu acúmulo na cavidade abdominal. 
• Principal fator: limite fisiológico do sistema cardiorrespiratório, 
desenvolvendo um quadro de hipertensão pulmonar, hipóxia 
sistêmica, desequilíbrio entre necessidade e fornecimento de 
oxigênio. 
• E porque em temperaturas mais baixas? A demanda de energia e a 
taxa de produção de calor são aumentadas e há um aumento no 
consumo de O2. 
 
Ascite 
• Controle na temperatura nas primeiras semanas 
• Controle da taxa de crescimento das aves 
• Utilização de rações fareladas. 
• Utilização de rações menos energéticas. 
• Restrição alimentar 
 TEMPERATURA MÍNIMA MÉDIA x MORTALIDADE DE FRANGOS MACHOS - JAN/95 a ABR/97
3,5
4
4,5
5
5,5
6
6,5
7
7,5
1/95 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1/96 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1/97 2 3 4MÊS
M
O
R
T
A
L
ID
A
D
E
 (
%
)
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
T
E
M
P
E
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A
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U
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A
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ÍN
IM
A
 M
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D
IA
 
o
C
MORT (%) TEMP MÍNIMA MÉDIA
O seguinte esquema de restrição pode ser adotado para 
os machos nos meses frios: 
 
 
IDADE PROGRAMA DE LUZ FORNCECIMENTO DE RAÇÃO 
0 a 3 dias 23 horas a vontade 
3 a 15 dias luz natural a vontade 
15 a 40 dias luz natural 9 horas (das 7 às 16 hs) 
40 a 45 dias (abate) 23 horas a vontade 
 
 
A incidência de ascite em fêmeas é mais baixa por isso 
geralmente não são necessárias medidas preventivas. 
 
Síndrome da Morte Súbta 
• O que é? 
• Conhecida como morte aguda, ataque cardíaco, edema pulmonar 
possui ocorrência cosmopolita com maior incidência entre a 2ª e 4ª 
semana. 
• Síndrome de origem desconhecida, porém não infecciosa. 
• Morte devido a uma anormalidade metabólica que dispara a 
fibrilação atrial ou ventricular. 
• Possivelmente resultado de uma hipoxemia causado pelo menor 
crescimento dos sistemas respiratório e cardíaco, em uma época de 
rápido crescimento das aves. 
• Frequentemente encontrado na posição dorsal. 
• Maior incidência nos machos. 
 
CONTROLE 
• As práticas são baseadas no controle de ascite 
• Reduzir ao menos temporariamente a taxa de ganho de peso 
• Dietas com baixa densidade 
• Reduzir o número de horas de luz 
• Dificultar o acesso aos comedouros 
• Utilizar um programa de restrição alimentar 
 
Síndrome da Morte Súbta 
Vacinação 
• Nebulização (doenças respiratórias): 
• Cortinas fechadas e sem ventilação por 30 min.; 
• Ocular (confiável): 
• 1 pessoa 500 – 600 aves/hora; 
• Injetável (hematomas ); 
• Picada ou Stick Method (perfura pele da asa com 2 agulhas 
embebida com vacina); 
Vacinação 
• Água: 
• Vantagens: 
• Econômico, prático, rápido; 
• Pouco estressante para aves; 
• Boa disseminação lateral do vírus vacinal; 
• Desvantagens: 
• Má qualidade da água; 
• Jejum hídrico; 
• Leite em pó desnatado para proteção do vírus vacinal; 
• Vacinação incompleta do lote; 
• Doses não uniformes. 
Programa de Vacinação 
Idade (dias) Doença Via de aplicação 
1 Marek (obrigatória) Subcutânea 
1 Bronquite infecciosa Spray 
1 DIB Subcutânea ou Spray 
1 Bouba (suave – critérios epidemiológicos) Subcutânea 
7 DIB (intermediária) Água 
10 Newcastle (critérios epidemiológicos) Água 
14 DIB (intermediária) Água 
20 Newcastle (critérios epidemiológicos) Água 
21 ou 25 DIB (forte) Água 
DIB – Doença infecciosa da Bursa de Fabrícius. 
Principais Patógenos de Frangos de Corte 
• Vírus: 
• Anemia infecciosa das galinhas; 
• Bronquite infecciosa das galinhas; 
• Doença de Marek; 
• Doença de Newcastle; 
• DIB; 
• Encefalomielite aviária; 
• Influenza aviária; 
• Laringotraqueíte infecciosa aviária; 
• Reoviroses aviária; 
• Reticuloendoteliose. 
Principais Patógenos de Frangos de Corte 
• Bactérias: 
• Campylobacter jejuni; 
• Clostridioses; 
• Escherichia coli; 
• Mycoplasma gallisepticum; 
• Mycoplasma synoviae; 
• Ornithobacterium rhinotracheale; 
• Salmonella spp.; 
• Staphylococcus aureus. 
 
Principais Patógenos de Frangos de Corte 
• Fungos: 
• Aspergillus spp.; 
 
• Protozoários: 
• Coccidiose; 
• Cryptosporidium baileyi. 
 
Plano de Contigência 
• Conjunto de ações e decisões emergenciais que 
devem ser tomadas em situações de doenças ou 
suspeita. 
 
• Prejuízos econômicos; 
• Saúde pública – zoonoses. 
 
Avaliação de 
Desempenho do Lote 
Allan Reis Troni 
allan_troni@yahoo.com.br 
Universidade Estadual Paulista 
Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias 
Avaliação de Desempenho do Lote 
• Quantificar a eficiência das técnicas – independente do 
sistema de criação: 
 
• Consumo de ração – CR; 
 
• Conversão alimentar – CA; 
 
• Peso médio vivo – PM; 
CR = Consumo de ração do lote 
 No aves retiradas 
CA = Consumo de ração 
 Peso vivo do lote 
PM = Peso vivo do lote na retirada 
 No aves retiradas 
Avaliação de Desempenho do Lote 
• Viabilidade – VB; 
 
• Idade de abate – IA; 
 
• Índice de eficiência produtiva – IEP. 
 
VB = No frangos retirados x 100 
 No frangos recebidos 
IEP = PM (kg) x VB x 100 
 IA (dias) x CA 
Ano No aves 
entrada 
No aves 
saída 
1991 55.602.890 51.677.326 
1992 61.986.557 57.473.936 
1993 152.427.122 142.885.184 
1994 314.441.375 295.795.001 
1995 197.506.329 186.603.980 
1996 198.658.466 188.387.823 
1997 106.813.127 101.013.174 
1998 105.253.867 99.538.582 
1999 205.402.554 195.954.037 
2000 164.546.924 157.175.222 
Avaliação de Desempenho do Lote 
Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil 
Fonte: Inaldo Consultoria Avícola. 
Ano No aves 
entrada 
No aves 
saída 
Mortal. 
1991 55.602.890 51.677.326 7,06 
1992 61.986.557 57.473.936 7,28 
1993 152.427.122 142.885.184 6,26 
1994 314.441.375 295.795.001 5,93 
1995 197.506.329 186.603.980 5,52 
1996 198.658.466 188.387.823 5,17 
1997 106.813.127 101.013.174 5,43 
1998 105.253.867 99.538.582 5,43 
1999 205.402.554 195.954.037 4,60 
2000 164.546.924 157.175.222 4,48 
Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil 
Fonte: Inaldo Consultoria Avícola. 
Avaliação de Desempenho do Lote 
Ano No aves 
entrada 
No aves 
saída 
Mortal. CR 
médio 
PM 
1991 55.602.890 51.677.326 7,06 4290,77 2.053,00 
1992 61.986.557 57.473.936 7,28 4519,86 2.122,00 
1993 152.427.122 142.885.184 6,26 4437,24 2.154,00 
1994 314.441.375 295.795.001 5,93 4354,45 2.145,05 
1995 197.506.329 186.603.980 5,52 4455,46 2.194,81 
1996 198.658.466 188.387.823 5,17 4676,71 2.303,80 
1997 106.813.127 101.013.174 5,43 4581,40 2.290,70 
1998 105.253.867 99.538.582 5,43 4499,93 2.261,27 
1999 205.402.554 195.954.037 4,60 4849,79 2.449,39 
2000 164.546.924 157.175.222 4,48 4906,48 2.490,60 
Resultados de desempenho de frangosde corte no Brasil 
Fonte: Inaldo Consultoria Avícola. 
Ano No aves 
entrada 
No aves 
saída 
Mortal. CR 
médio 
PM CA IA 
1991 55.602.890 51.677.326 7,06 4290,77 2.053,00 2,09 44,20 
1992 61.986.557 57.473.936 7,28 4519,86 2.122,00 2,13 45,10 
1993 152.427.122 142.885.184 6,26 4437,24 2.154,00 2,06 45,51 
1994 314.441.375 295.795.001 5,93 4354,45 2.145,05 2,03 44,89 
1995 197.506.329 186.603.980 5,52 4455,46 2.194,81 2,03 45,12 
1996 198.658.466 188.387.823 5,17 4676,71 2.303,80 2,03 46,67 
1997 106.813.127 101.013.174 5,43 4581,40 2.290,70 2,00 46,09 
1998 105.253.867 99.538.582 5,43 4499,93 2.261,27 1,99 45,60 
1999 205.402.554 195.954.037 4,60 4849,79 2.449,39 1,98 47,01 
2000 164.546.924 157.175.222 4,48 4906,48 2.490,60 1,97 46,36 
Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil 
Fonte: Inaldo Consultoria Avícola. 
Ano 
No aves 
entrada 
No aves 
saída 
Mortal. 
CR 
médio 
PM CA IA IEP 
1991 55.602.890 51.677.326 7,06 4290,77 2.053,00 2,09 44,20 206,55 
1992 61.986.557 57.473.936 7,28 4519,86 2.122,00 2,13 45,10 204,82 
1993 152.427.122 142.885.184 6,26 4437,24 2.154,00 2,06 45,51 215,38 
1994 314.441.375 295.795.001 5,93 4354,45 2.145,05 2,03 44,89 221,43 
1995 197.506.329 186.603.980 5,52 4455,46 2.194,81 2,03 45,12 226,40 
1996 198.658.466 188.387.823 5,17 4676,71 2.303,80 2,03 46,67 230,60 
1997 106.813.127 101.013.174 5,43 4581,40 2.290,70 2,00 46,09 235,01 
1998 105.253.867 99.538.582 5,43 4499,93 2.261,27 1,99 45,60 235,66 
1999 205.402.554 195.954.037 4,60 4849,79 2.449,39 1,98 47,01 251,04 
2000 164.546.924 157.175.222 4,48 4906,48 2.490,60 1,97 46,36 260,49 
Resultados de desempenho de frangos de corte no Brasil 
Fonte: Inaldo Consultoria Avícola. 
Avaliação de Desempenho do Lote 
Biosseguridade 
Planejamento e a implementação de um conjunto 
de diretrizes e normas operacionais, cujo objetivo 
principal é a proteção dos lotes contra a entrada 
de qualquer microorganismo patogênico, seja ele 
vírus, bactéria, fungo, protozoário, ou mesmo 
endo e ectoparasitas. 
Biosseguridade 
• Fontes de contaminação: 
• Pessoas; 
• Veículos; 
• Equipamentos; 
• Pintos de um dia; 
• Roedores, aves silvestres e insetos; 
• Ração; 
• Água; 
• Cama. 
 
Fontes de Contaminação 
 Novas aves 
 Pessoas e 
Veículos 
Equipamento
s 
 Ração 
 Água 
 
 Entre 
aves 
 
Roedores 
 Insetos 
 Aves 
silvestres 
 Outros 
animais 
Biosseguridade 
• Isolamento da granja: 
 
• Distância entre granjas – min. 1km; 
• Afastadas de vias por onde passem produtos avícolas; 
• Barreiras naturais/artificiais; 
• Direção do vento; 
• Política da boa vizinhança – aves caipiras; 
• Tráfego: 
• Lotes mais jovens  mais velhos; 
• Área limpa  área suja. 
Biosseguridade 
• Medidas: 
1. Adquirir aves livres de doenças transmissíveis 
verticalmente; 
2. Atenção especial às matérias-primas das rações; 
3. Uso de roupas e botas para o pessoal de serviço; 
4. Desinfecção de galpões, equipamentos e veículos; 
5. Controle de roedores e aves silvestres; 
6. Eliminação de aves mortas; 
7. Sistema de criação “all in/all out”; 
8. Evitar vizinhos criadores de aves domésticas; 
 
Biosseguridade 
• Medidas: 
9. Restrição total à entrada de veículos e visitantes; 
10. Banho e troca de roupas; 
11. Veículos exclusivos para distribuir ração, cama e 
retirar aves; 
12. Cercas ao redor da granja; 
13. Delimitação de áreas “sujas” e “limpas” na granja; 
14. Não permitir visitas entre núcleos ou entre granjas; 
15. Vazio sanitário entre lotes; 
16. Segurança e conscientização de toda a equipe; 
Biosseguridade 
• Medidas: 
17. Isolamento entre núcleos e granjas; 
18. Higienização do incubatório e fábrica de ração; 
19. Programa de vacinação específico para a região; 
20. Água de bebida potável e/ou tratada; 
21. Monitoria dos elementos de produção: 
• Ração, água e cama; 
• Vacinas e medicamentos. 
Custos na Produção de 
Frangos de Corte 
 CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE Jan_08 
MINAS GERAIS 
30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 
Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual 
Itens de Custo R$ / Lote 
R$ / 
Frango 
 % CT R$ / Lote 
R$ / 
Frango 
% CT R$ / Lote 
R$ / 
Frango 
% CT 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PR
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T
O
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 I
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A
D
O
 
1. CUSTOS VARIÁVEIS (A) 
 1.1 - Cama 1.638,00 0,055 1,29 1.638,00 0,066 1,54 1.638,00 0,066 1,55 
 1.2 - Calefação 968,00 0,032 0,77 812,00 0,032 0,76 812,00 0,032 0,77 
 1.3 - Energia Elétrica 498,00 0,017 0,39 465,00 0,019 0,44 429,00 0,017 0,41 
 1.4 - Água 15,25 0,001 0,01 12,70 0,001 0,01 12,70 0,001 0,01 
 1.5 - Mão de Obra do Integrado 2.306,20 0,077 1,82 2.306,20 0,092 2,17 2.306,20 0,092 2,18 
 1.6 - Mão de Obra de Carregamento 900,00 0,030 0,71 720,00 0,029 0,68 720,00 0,029 0,68 
 1.7 - Custo de Manutenção das Instalações 425,00 0,014 0,34 347,23 0,014 0,33 236,72 0,009 0,22 
 1.8 - Seguro 51,00 0,002 0,04 41,67 0,002 0,04 28,41 0,001 0,03 
 1.9 - Eventuais 340,07 0,011 0,27 317,14 0,013 0,30 309,15 0,012 0,29 
 Total dos Custos Variáveis do Integrado 7.141,52 0,239 5,65 6.659,94 0,268 6,25 6.492,18 0,259 6,15 
2. CUSTOS FIXOS (B) 
 2.1 - Depreciação das Instalações 833,33 0,028 0,66 657,42 0,026 0,62 397,39 0,016 0,38 
 2.2 - Depreciação dos Equipamentos 1.166,67 0,039 0,92 1.000,00 0,040 0,94 783,33 0,031 0,74 
 2.3 - Remun. s/ Capital Médio p/ Inst. e 
Equip. 
850,00 0,028 0,67 694,45 0,028 0,65 473,44 0,031 0,45 
 2.4 - Remuneração s/ Capital de Giro 50,48 0,002 0,04 47,08 0,002 0,04 45,89 0,002 0,04 
 Total dos Custos Fixos do Integrado 2.900,48 0,097 2,29 2.398,95 0,096 2,25 1.700,05 0,080 1,61 
 
Custo Operacional do Integrado (1 + 2.1 + 
2.2) 
9.141,52 0,306 7,23 8.317,36 0,334 7,81 7.672,90 0,306 7,26 
Total Custos do Integrado ( A + B) 10.042,00 0,336 7,94 9.058,89 0,364 8,51 8.192,23 0,339 7,75 
 CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE Jan_08 
MINAS GERAIS 
30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 
Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual 
Itens de Custo R$ / Lote 
R$ / 
Frango 
 % CT R$ / Lote 
R$ / 
Frango 
% CT R$ / Lote 
R$ / 
Frango 
% CT 
 
 
 
 
 
 
 
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S
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R
I
A
 
3. CUSTOS VARIÁVEIS (C) 
 3.1 - Pintos 22.800,00 0,760 18,02 19.000,00 0,760 17,84 19.000,00 0,760 17,99 
 3.2 - Ração 78.603,00 2,660 62,14 65.336,25 2,660 61,34 65.336,25 2,660 61,85 
 3.3 - Produtos Veterinários 684,40 0,023 0,54 584,40 0,023 0,55 584,40 0,023 0,55 
 3.4 - Transportes 2.208,00 0,074 1,75 1.824,00 0,073 1,71 1.824,00 0,073 1,73 
 3.5 - Funrural 2.532,30 0,087 2,00 2.099,38 0,087 1,97 2.099,38 0,087 1,99 
 3.6 - Assistência Técnica 3.360,00 0,112 2,66 3.360,00 0,134 3,15 3.360,00 0,134 3,18 
 3.7 - Eventuais 5.509,39 0,184 4,36 4.610,20 0,184 4,33 4.610,20 0,184 4,36 
 Total dos Custos Variáveis da 
Agroindustria 
115.697,09 3,900 91,46 96.814,23 3,921 90,90 96.814,23 3,921 91,64 
4. CUSTOS FIXOS (D) 
 4.1 - Remuneração s/ Capital de Giro 760,96 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 
 Total dos Custos Fixos da Agroindustria 760,96 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 636,90 0,025 0,60 
Custo Operacional da Agroindústria (igual ao 
item 3) 
115.697,09 3,900 91,46 96.814,23 3,921 90,90 96.814,23 3,921 91,64 
Total Custos da Agroindústria (C + D) 116.458,05 3,925 92,06 97.451,13 3,946 91,49 97.451,13 3,946 92,25 
 CUSTO DE PRODUÇÃO DE FRANGO DE CORTE Jan_08 
MINAS GERAIS 
30.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 25.000 Aves p/lote 
Tipo de Aviário Climatizado Automático Manual 
Itens de Custo R$ / Lote 
R$ / 
Frango 
 % CT R$ / Lote 
R$ / 
Frango 
% CT R$ / Lote 
R$ / 
Frango 
% CT 
Custo Variável Total (A + C) 122.838,61 4,139 97,11 103.474,17 4,189 97,15 103.306,41 4,180 97,79 
Custo Fixo Total (B+ D) 3.661,440,122 2,89 3.035,85 0,121 2,85 2.336,95 0,105 2,21 
Custo Operacional Total 124.838,61 4,206 98,69 105.131,59 4,255 98,71 104.487,13 4,227 98,91 
Custo Total ( A + B + C + D) 126.500,05 4,261 100,00 106.510,02 4,310 100,00 105.643,36 4,285 100,00 
Custo por quilo de Frango (R$) 1,813 1,834 1,823 
Preço do Frango Vivo (R$/kg) 1,610 1,610 1,610 
Saldo / Custo Operacional (R$/kg) -0,180 -0,201 -0,189 
 
Saldo / Custo Total (R$/kg) -0,203 -0,224 -0,213 
• Variações entre 
empresas 
Ingredientes para ração mar 
Milho em grãos no atacado R$/kg 0,480 
Farelo de soja no atacado R$/kg 0,825 
Óleo bruto de soja no atacado R$/L 2,445 
Preço médio rações R$/kg 0,664 
Produtos veterinários mar 
Desinfetante R$/L 17,500 
Inseticida cascudinho R$/L 23,000 
Raticida R$/kg 16,000 
Pastilhas de cloro R$/kg 9,000 
 
Outros insumos mar 
Energia elétrica R$/Kwh 0,200 
Lenha R$/m³ 56,000 
Maravalha (casca de café) R$/m³ 39,000 
Pintos de um dia R$/cabeça 0,740 
• Variações entre 
empresas 
Serviços mar 
Licença ambiental R$/ano 4200,000 
Serviço de apanha R$/ m² 0,400 
Transporte de Frangos R$ / cabeça 0,033 
Transporte de pintos R$ / cabeça 0,034 
Transporte de ração R$ / kg 0,018 
 
Receitas mar 
Custo total médio frango R$/kg 1,900 
Remuneração do integrado R$/cabeça 0,420 
• Frango Vivo Soja Milho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Avicultura Industrial / 2013 
 
 
Perguntas? 
allan_troni@yahoo.com.br 
 
 
 
mailto:allan_troni@yahoo.com.br

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